l IFE: nº 2.185 - 14
de janeiro de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Agência quer aperfeiçoar regras A Aneel colocou
em discussão as novas regras que alteram as disposições sobre transferências
societárias de geradoras e distribuidoras. O regulamento propõe a revogação
dos limites de participação das concessionárias no mercado de distribuição,
além da exigência da apresentação da previsão dos ganhos de eficiência
resultantes do impacto na redução de custos e perdas, melhoria da qualidade
de serviços e repasse aos consumidores. O documento será enviado ao Cade
para legitimar a posição da reguladora sobre processos administrativos
de concorrência. (Brasil Energia - 14.01.2008) 2 Aneel desapropria áreas no RS e ES A Aneel homologou
para fins de utilidade pública áreas rurais no Espírito Santo e Rio Grande
do Sul para instalação de linhas de transmissão que unirá unidades geradoras
a subestações. A decisão favorece a Ceran, Eletrosul e São Joaquina Energia,
responsáveis pela torres de alta tensão (230 kV). (Brasil Energia - 14.01.2008)
3 Cooperativas de eletrificação rural podem se tornar permissionárias Até março, cerca
de 20 cooperativas de eletrificação rural devem firmar contrato que as
permitirá atuar como permissionárias de energia, ou seja, como concessionárias.
A estimativa é do presidente da Infracoop, Jânio Stefanello. A Aneel aprovou,
na terça-feira (8), o modelo de contrato. Em sua origem, essas cooperativas
eram classificadas como consumidores rurais e atuavam na distribuição
sob certas condições. (Agencia Brasil 14.01.2008) 4 CCEE liquida R$ 307 mi 5 Rio poderá ter programa de eficiência energética O Comitê Especial
de Gestão Energética do Estado do Rio de Janeiro se reuniu sexta-feira,
11 de janeiro, para discutir a criação de um programa de eficiência energética
para o estado. Além dos secretários estaduais de Desenvolvimento Econômico,
Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno; de Ambiente, Carlos Minc;
e de Planejamento e Gestão Sérgio Ruy Barbosa, fazem parte do comitê alguns
executivos do setor. (CanalEnergia - 11.01.2008)
Empresas O TCU determinou
que a Eletronorte reveja o reajuste de preços previsto em contratos para
expansão do sistema de transmissão no Pará. Auditoria do órgão verificou
desequilíbrio nos valores, o que desfavoreceria a estatal. O Tribunal
determinou o cálculo de repercussões e compensações financeiras, e a retenção
de R$ 988,3 mil, até que a situação seja regularizada. Os contratos que
deverão ser revisados prevêem a aquisição de sistema de proteção, controle
e supervisão das subestações do Pará e de Tucuruí. (Brasil Energia 14.01.2008)
A Aneel autorizou que a Chesf amplie a transmissão de energia nas subestações de Picos e Tauá, no Piauí e Ceará, respectivamente. Para remunerar o investimento, a companhia terá direito a parcelas adicionais da Receita Anual Permitida (RAP) no valor total de R$ 988,4 mil. (Brasil Energia - 14.01.2008) 3 CEEE assina contrato para obras de reforços no RS A CEEE assina
nesta sexta-feira, 11 de janeiro, contrato com o governo do Rio Grande
do Sul e com a prefeitura de Lajeado para obras de reforços na região
do Vale do Taquari. Com previsão de conclusão para o segundo semestre
de 2008 e investimentos da ordem de R$ 10,8 milhões, as obras fazem parte
do plano de investimentos da companhia. O projeto prevê obras de adequação
da subestação Lajeado 2 e a construção da linha de transmissão, em 230
kV. A LT Passo Real-Cidade Industrial será seccionada junto à derivação
do ramal Lajeado 2-Cidade Industrial, criando duas novas linhas, a Passo
Real-Lajeado 2 e a Lajeado 2-Cidade Industrial, ambas em 230 kV. (CanalEnergia
- 11.01.2008) 4 Energia de inadimplentes deve ser restabelecida
pela Rede Cemat 5 CPFL reforça os investimentos em Hortolândia Com investimentos
de R$ 4 milhões a CPFL Paulista está realizando obras de ampliação na
subestação Morro Azul, da cidade de Hortolândia. A capacidade de fornecimento
de eletricidade da subestação está sendo ampliada, com a instalação de
mais um transformador de 26 MVA. Essa medida permitirá que a cidade se
desenvolva com oferta de energia elétrica. As obras começaram em outubro
do ano passado e devem estar concluídas em fevereiro deste ano. Ao todo
serão 3.459 mil lâmpadas a vapor de mercúrio substituídas por unidades
a vapor de sódio. O investimento de R$ 740 mil utilizará recursos do programa
Reluz, autorizado pela STN. As obras começam ainda em janeiro e devem
terminar no mês que vem. (DCI - 14.01.2008) No pregão do
dia 11-01-2008, o IBOVESPA fechou a 61.942,36 pontos, representando uma
baixa de 2,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,49
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
2,45% fechando a 16.940,24 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,83 ON e R$ 22,80 PNB, baixa de
2,02% e 1,47%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-01-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 23,19 as ações ON, alta de 1,58% em relação ao dia
anterior e R$ 22,88 as ações PNB, alta de 0,35% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 14.01.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Lula garante que país não corre risco de novo apagão elétrico O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que o Brasil não corre o risco de sofrer
um apagão elétrico como o que enfrentou em 2001. "A questão energética
vive de boatos", afirmou Lula em seu programa de rádio Café com o Presidente.
"Todo dia tem boatos de que vai acontecer isso, vai acontecer aquilo.
O dado concreto é que o Brasil está seguro de que não haverá apagão e
de que não faltará energia para dar sustentabilidade ao crescimento que
nós queremos ter", acrescentou. (Valor Econômico - 14.01.2008) 2 ONS não vê mudanças significativas para reservatórios O ONS divulgou sexta-feira, 11 de janeiro, a segunda revisão do relatório semanal de previsões de vazões do Programa Mensal de Operação. Segundo documento, a semana de 12 a 18 de janeiro não deve ser de alívio para os reservatórios já que as chuvas nas bacias hidrográficas das regiões Sul e Sudeste serão fracas. Com isso, a energia natural afluente dos rios do país ficarão abaixo das expectativas anteriores do Operador. (CanalEnergia - 11.01.2008) 3 Operador transfere mil MW ao Sudeste A região
Sudeste recebeu 1.050 MW das usinas sulistas, mas o armazenamento continuou
a cair na taxa de 0,1%. Com isso, o nível estava apenas a 3% da curva
de aversão ao risco. A medida pretende poupar os reservatórios do subsistema
SE/CO. (DCI - 14.01.2008) 4 Volume de reservatórios teve queda acentuada, mas continua acima dos níveis de 2001 A escassez
de chuvas no último trimestre de 2007 provocou queda acentuada no volume
útil dos reservatórios do Nordeste e do Sudeste/Centro-Oeste, mas os índices
são menos críticos do que os registrados no mesmo período de 2001, ano
do "apagão" que provocou o racionamento do consumo de energia. Os dados
comparativos são disponibilizados pelo ONS. (Agencia Brasil - 14.01.2008)
5 Previsão de chuvas até março supera a do último trimestre, diz Inmet Dados do
Inmet indicam que o volume de chuvas no país, de janeiro a março, será
superior ao registrado nos últimos três meses do ano passado, como esperado
pelas autoridades do setor elétrico. As previsões do Inmet sinalizam que,
em regiões pontuais, o quadro de seca pode se agravar. É o caso do norte
de Minas Gerais, do norte do Espírito Santo e da Bahia, onde a projeção
aponta para 50 milímetros cúbicos de chuva por mês até março - o índice
médio esperado para o período deveria ser de 150 milímetros cúbicos. (Agencia
Brasil 14.01.2008) 6 Preço da energia atinge valor máximo no mercado livre Uma combinação
entre crescimento econômico e falta de chuvas atingiu em cheio o preço
do MWh no mercado livre de energia no Brasil. O PLD, alcançou o seu valor
máximo permitido de R$ 569,59 para todo o país. Esta cotação é o teto
fixado pela entidade, segundo a resolução número 597 de 18 de dezembro
de 2007. Além de significar um acréscimo de quase 20% em relação aos R$
475,53 registrados na semana anterior, o histórico PLD deve provocar um
acionamento maior de usinas termelétricas no Brasil. (Valor Econômico
- 14.01.2008) 7 UFRJ: medidas de racionalização não bastam Para Adílson
de Oliveira, da UFRJ e do Conselho Empresarial de Energia da Firjan, só
medidas de racionalização do uso da energia não bastam. É necessário um
plano de contingenciamento do gás, que deve ser priorizado para as térmicas.
Ele defende um aumento imediato do preço do gás a fim de desestimular
o seu consumo, deslocando o suprimento para as térmicas. (Folha de São
Paulo - 13.01.2008) 8 Unicamp: além de gerar, País precisa poupar energia O governo
deveria se preocupar mais em poupar energia e lançar já uma campanha para
alertar a população sobre os riscos de racionamento. A afirmação é do
professor Secundino Soares Filho, da Faculdade de Engenharia Elétrica
e da Computação da Unicamp. O professor acredita que ter ações de redução
de consumo é muito mais importante do que aumentar a geração de energia.
(DCI - 11.01.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 12/01/2008 a 18/01/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 ONS escolhe usinas a óleo para acionar O ONS vai decidir amanhã quais usinas termelétricas a óleo combustível dispõem de condições técnicas para serem acionadas nos próximos dias. O Operador terá que encontrar seis que estejam em boas condições, de modo a atender uma das medidas emergenciais definidas na última quinta-feira pelo CMSE. Tais movimentos não afastam, porém, o risco de racionamento no País, caso não comece a chover em grandes quantidades nos reservatórios das regiões Sudeste e Centro Oeste, os principais centros de carga do território brasileiro. (Gazeta Mercantil - 14.01.2008) 2 Petrobras deve fornecer gás a empresas do Rio A Justiça do
Rio de Janeiro manteve decisão que obriga a Petrobras a fornecer o mesmo
volume de gás praticado pelas empresas CEG e CEG Rio nos últimos 12 meses
(cerca de 7,5 milhões de m³ ao dia). A medida judicial ocorreu após a
estatal ter anunciado, no final de outubro passado, intenção de reduzir
fornecimento de gás às duas companhias - o que afetou indústrias e postos
de combustível do Rio. Segundo comunicado da Secretaria Estadual de Desenvolvimento
Econômico, Energia, Indústria e Serviços, a juíza Luciana Losada Albuquerque
Lopes, da 13ª Vara da Fazenda Pública, manteve a medida cautelar que vigora
a favor do governo do Rio de Janeiro desde o ano passado. Ainda de acordo
com o informe, a decisão é válida até o julgamento do mérito da questão,
sem necessidade de nova avaliação. (DCI - 14.01.2008) 3 Moema prevê processar 50% mais cana nesta safra com nova usina O Grupo Moema,
um dos maiores do setor sucroalcooleiro, pretende processar este ano cerca
de 50% mais do que na última safra de cana, passando de aproximadamente
9 milhões de toneladas para 14 milhões de toneladas de cana moídas na
safra 2008/09, resultado da produção das seis usinas do grupo. A informação
é do presidente da Moema Maurílio Biagi Filho. Além das ampliações das
unidades existentes, o grupo contará nesta safra com a produção da Usina
Ouroeste, que está sendo construída em Pirassununga (SP) e entra em operação
no próximo mês de abril. A usina terá capacidade para produzir 130 milhões
de litros de álcool e mais 200 mil toneladas de açúcar por ano. "Inicialmente,
em sua primeira safra a unidade vai processar cerca de 1,3 milhão de toneladas
de cana", afirma Biagi. Segundo Biagi, a nova usina produzirá álcool,
açúcar e energia. Mas assim como as novas unidades construídas no País,
o foco da produção será o etanol. (DCI - 14.01.2008)
Grandes Consumidores 1 Aracruz prevê crescimento de 7% e prepara expansão O forte crescimento
do mercado internacional está estimulando a Aracruz Celulose, maior fabricante
mundial de celulose de eucalipto, a intensificar os investimentos em aumento
da capacidade, o que implicará gastos de US$ 3,5 bilhões em cinco anos.
"Vamos vender cerca de 3,3 milhões de toneladas de celulose, entre 6%
e 7% mais que o registrado em 2007", disse o diretor financeiro da companhia,
Isac Zagury, referindo-se a 2008. No ano passado, a empresa bateu recorde
de vendas de celulose, com de 3,1 milhões de toneladas, 3% acima do registrado
no ano anterior. "O mercado está muito aquecido e vamos vender o que conseguirmos
produzir, por isso precisamos implementar os novos projetos o mais rápido
possível." A Aracruz tem como meta fornecer 25% da demanda mundial de
celulose de fibra curta até 2015. (Gazeta Mercantil - 14.01.2008) 2 Lucro da Aracruz recua 8,9% em 2007, com dólar em queda A Aracruz Celulose
abriu a temporada de balanços e anunciou lucro de R$ 1,044 bilhão em 2007,
queda de 8,92% sobre 2006. No quarto trimestre, a companhia teve lucro
de R$ 187,3 milhões, 36% a menos que em 2006. As vendas de papel subiram
7,27%, para 59 mil toneladas, e as de celulose, 2,75%, alcançando 3,1
milhões de toneladas. A receita líquida caiu 0,22%, para R$ 3,7 bilhões,
na comparação com 2006. Já ajustado com a aquisição da Veracel, o Ebitda
(lucro antes juros, impostos, amortizações e depreciações) atingiu R$
1,668 bilhão, redução de 4,56% em relação a 2006. Segundo Isac Zagury,
diretor financeiro da Aracruz, a receita líquida ficou estável em 2007,
devido principalmente à valorização do real, que anulou o aumento no preço
líquido de vendas medido em dólares. (Folha de São Paulo - 12.01.2008)
3 Usiminas mira siderúrgica e duas mineradoras A Usiminas está
em processo de negociação para adquirir o controle de duas mineradoras
e uma siderúrgica localizadas no quadrilátero ferrífero de Minas Gerais.
De acordo com comunicado divulgado ao mercado na última sexta-feira, a
siderúrgica mineira negocia a compra da Mineração J. Mendes, da Somisa
Siderúrgica Oeste e da Global Mineração. As três empresas são dedicadas
à exploração de minério de ferro. A companhia afirmou no comunicado que
a negociação está sendo balizada em parâmetros de mercado e transações
similares. A compra das mineradoras faz parte da estratégia de expansão
anunciada pela empresa. Com isso, a Usiminas terá acesso à principal matéria-prima
para fabricar o aço. (DCI - 14.01.2008) Economia Brasileira 1 BC: país está em período de 'grande moderação' O diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, arrisca afirmar que o Brasil entrou em um período que os economistas chamam de "a grande moderação", depois crescer por 23 trimestres consecutivos, no mais longo ciclo de expansão desde o início da década de 1990. "A economia não apenas cresce a altas taxas", afirmou. "A variação do crescimento também se tornou menor, o que indica que o Brasil pode ter iniciado a grande moderação." Os economistas ainda discutem se a moderação veio para ficar no Brasil ou se, até agora, apenas tivemos a sorte de não ter tido uma grande crise para testar a robustez da economia. "O teste já aconteceu em setembro de 2007 e passamos com tranqüilidade", afirma Bogdanski, referindo-se ao período de maior turbulência registrado até agora na crise das hipotecas. (Valor Econômico - 14.01.2008) 2 Exportação de pequenas bate as médias global e brasileira As exportações de pequenas e médias empresas estão crescendo em ritmo mais acentuado que o das grandes companhias. De janeiro a outubro de 2007, as vendas externas cresceram 24,8%, quase o dobro do crescimento mundial no período (de 12,9%) e acima do aumento total das exportações brasileiras (16,4%), para empresas que são apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Nessas exportações, prevalecem os manufaturados e um dos grandes destaques são máquinas e equipamentos, que têm maior valor agregado. (DCI - 14.01.2008) 3 Brasil terá crescimento 'estável', diz organização 4 Setores mantêm previsão de crescimento O pacote do
governo que elevou o IOF e a CSLL dos bancos foi mal recebido pelos agentes
econômicos, mas seu efeito sobre a economia não deverá ser forte a ponto
de inibir o crescimento. Setores como comércio, automotivo, construção
civil e têxtil mantiveram suas projeções de expansão em 2008. "O efeito
financeiro é neutro, mas o psicológico é negativo", resumiu o vice-presidente
da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro,
referindo-se a seu setor. Mas o comentário parece se aplicar a diversos
outros setores. As projeções se mantiveram porque, ao lado da elevação
dos dois tributos, a economia foi liberada da CPMF. (O Estado de São Paulo
- 14.01.2008) 5 Fiesp teme mudança tributária em SP A mudança na
forma de tributação de ICMS que a Secretaria da Fazenda paulista prepara
para alguns setores, na qual o imposto é recolhido na primeira etapa de
fabricação do produto -isto é, pela indústria-, deve ser feita sem pressa,
com prudência e muita responsabilidade, na opinião de Paulo Skaf, presidente
da Fiesp e do Ciesp. A partir de fevereiro, a Fazenda paulista decidiu
alterar a forma de tributação de ICMS de quatro setores (bebidas alcoólicas,
medicamentos, perfumaria e higiene pessoal). A cobrança do imposto será
feita pelo sistema de substituição tributária, na qual o ICMS é cobrado
no início da cadeia produtiva. A partir de março, outros nove setores
passarão a ser tributados dessa forma. (Folha de São Paulo - 14.01.2008)
6 Emprego cresce no ritmo do PIB e dá respaldo à expansão do País, diz Iedi O PIB e o emprego formal, aquele com carteira de trabalho assinada, cresceram praticamente no mesmo ritmo em 2007, aponta um estudo do Iedi."Em todos os anos desta década até 2006, o emprego formal crescia mais do que o PIB", afirma o consultor do Iedi e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida. Isso mostra, segundo o economista, que a criação de postos de trabalho agora começa a aparecer também no desempenho do PIB. Na avaliação de Gomes de Almeida, o fato de o PIB e o emprego formal estarem no mesmo ritmo reflete que o crescimento é sustentável. "O que está acontecendo hoje na economia brasileira não é uma bolha, tem respaldo no emprego formal e na renda", diz. (O Estado de São Paulo 14.01.2008) 7 Sem o cenário favorável, BC reforça atuação conservadora 8 Preços administrados podem pressionar inflação em 2008 A inflação registrou
um pequeno arrefecimento no atacado nos primeiros dez dias de janeiro,
mas as projeções para o ano ainda preocupam economistas. Os preços de
alimentos, que em 2007 foram responsáveis por metade da alta da inflação
medida pelo IPCA, tendem a subir menos. Por outro lado, os preços administrados
(combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, educação), ajustados
pelo IGP, terão valorizações maiores que no ano passado. Isso porque o
índice em 2007 variou 7,89%, ante 3,79% em 2006. (Valor Econômico - 14.01.2008)
9 Alimento faz inflação ter 1ª alta anual desde 2002 Grandes vilões
da inflação em 2007, os alimentos subiram 10,79% e levaram o IPCA a fechar
o ano com alta de 4,46%. O índice por pouco não estourou o centro da meta
do governo -de 4,5%, com intervalo de dois pontos percentuais para cima
ou para baixo. Em 2006, o índice, usado para balizar a política monetária,
havia fechado em 3,14%. A alta em 2007 interrompe trajetória de queda
iniciada em 2002. Pressionados por aumento de preço de commodities e leite,
clima desfavorável e expansão da renda e do poder de compra que aumentam
a demanda, os alimentos tiveram a maior alta desde 2002 (19,47%). Por
trás da alta dos alimentos, disse ela, está o maior consumo mundial especialmente
de países emergentes e o crescente uso das lavouras para a produção de
álcool. (Folha de São Paulo - 12.01.2008) 10 Inflação de 2007 foi de 4,46%, informa IBGE O IPCA fechou
2007 em 4,46%, valor 1,32 ponto percentual acima do índice de 2006, que
ficou em 3,14%. O número também mostra uma inversão da tendência de queda
observada nos quatro anos anteriores. Em dezembro, a inflação teve alta
de 0,74%.Os preços dos produtos não-alimentícios, que pesam 78,56% no
IPCA aumentaram 2,83% em 2007. Esse foi o menor aumento desde 1998 e ficou
bem abaixo do de 2006 (4,23%).Segundo o IBGE, a queda ocorreu porque itens
importantes do consumo das famílias apresentaram quedas significativas.
Foi o que aconteceu, por exemplo com energia elétrica, que ficou 6,16%
mais barata em 2007. (Agencia Brasil 14.01.2008) 11 Mercado eleva previsão de juros em 2008 O mercado financeiro
elevou seu prognóstico para a taxa básica de juros no final de 2008, de
10,75 por cento na semana passada para 11,3 por cento, segundo relatório
Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira. A previsão para
a inflação pelo IPCA teve ligeira queda, passando de 4,30 para 4,29 por
cento. O prognóstico para o câmbio no final de 2008 manteve-se em 1,80
real e para o crescimento econômico permaneceu em 4,50 por cento. (Reuters
- 14.01.2008) O dólar comercial
verifica valorização no começo dos negócios. A moeda estava instantes
atrás a R$ 1,746 na compra e a R$ 1,748 na venda, com ganho de 0,05%.
Na abertura, marcou R$ 1,744. No mercado futuro, os contratos de fevereiro
negociados na BMF registravam perda de 0,14%, a R$ 1,748. Na sexta-feira
passada, o dólar comercial fechou com baixa de 0,56%, a R$ 1,745 na compra
e R$ 1,747 na venda. (Valor Online - 14.01.2008)
Internacional 1 Tarifa provoca crise energética argentina A crise energética
Argentina tem outros vilões que não o clima: a escassez de recursos naturais
e a falta de investimentos no setor, ambas intimamente vinculadas à política
de tarifas baixas.Segundo cálculos de analistas do setor, a Argentina
tem hoje um déficit em sua capacidade instalada de ao menos 4.000 MW de
geração elétrica. Para o ano que vem, está prevista a entrada em funcionamento
de centrais que somariam 1.600 MW ao sistema. A demanda, porém, não pára
de crescer: desde 2002, o consumo elétrico vem crescendo pelo menos 7%
ao ano.O governo se nega a reconhecer que haja uma crise energética. (Folha
de São Paulo - 13.01.2008) 2 Sarkozy confirma plano nuclear com Emirados Árabes, diz jornal O presidente
da França, Nicolas Sarkozy, confirmou planos para assinar um acordo de
cooperação nuclear com os Emirados Árabes Unidos, em meio a notícias de
que empresas francesas poderiam construir até dois reatores nucleares
na região. Sarkozy disse em entrevista ao jornal do mundo árabe Al-Hayat:
"Minha visita aos Emirados Árabes Unidos será a ocasião para assinar um
acordo sobre uso pacífico de energia nuclear". As empresas francesas Areva,
Total e Suez poderiam construir duas usinas nucleares de terceira geração
nos Emirados Árabes Unidos, disse a TV Al-Jazira neste domingo. (Reuters
- 14.01.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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