l

IFE: nº 2.184 - 11 de janeiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel: tarifa fica mais cara em 2009
2 Tarifa não aumentará, garante Hubner
3 Perillo quer acabar com imposto sobre óleo diesel
4 PMDB indica senador Edison Lobão para Ministério de Minas e Energia
5 Projeto aumenta compensação para estados e municípios
6 Transmissoras pagarão R$ 34,97 mi em encargos
7 Aneel aprova modelo de contrato para cooperativas de eletrificação rural
8 Aneel não prorroga prazo para entrega da sazonalização da energia assegurada
9 Projeto de lei proíbe uso de lâmpadas incandescentes a partir de 2010
10 CCEE lança canal de comunicação entre agentes e conselho administrativo

Empresas
1 Chesp inicia segunda revisão tarifária
2 Econergy terá financiamento de R$ 55,6 mi do BNDES
3 CPFL Energia vai pedir financiamento de R$ 585 mi ao BNDES
4 RGE pede R$ 252,6 mi do BNDES
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Governo adia leilão de energia por biomassa

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Governo anuncia medidas para evitar racionamento de energia
2 Lula cobra soluções urgentes de ministros
3 Tolmasquim: sistema elétrico atual é bem mais seguro que o de 2001

4 São Paulo tem pior cenário hidrológico desde 2001

5 Recorde de consumo no RS

6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5%

7 Sul: nível dos reservatórios está em 73,2%

8 NE apresenta 27,1% de capacidade armazenada

9 Norte tem 29,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Gesel: ativação de térmicas poderá afetar abastecimento de gás natural
2 Falta gás para as térmicas já acionadas
3 Petrobras informa que não há falta de gás no Nordeste
4 CMSE determina acionamento de 800 MW médios de térmicas a óleo no Sudeste
5 Aruquipa anuncia envio diário à usina
6 US$ 1 bi para três termelétricas

Grandes Consumidores
1 Indústrias prevêem desaceleração com nova tarifa de energia
2 Lucro da Alcoa gera alta recorde em 4 anos
3 Vale torna-se a maior não-estatal da AL
4 Aracruz tem lucro de R$1,04 bi em 2007
5 Usiminas fecha acordo para comprar a J. Mendes
6 Produção de alumínio subiu 3,1% em 2007

Economia Brasileira
1 Investimento deve crescer mais de 10% ao ano em 2008-2011
2 Fiesp garante que governo ganha R$ 22 bi sem fazer corte

3 Medidas do governo federal encarecem crédito, diz Febraban
4 Grau de investimento pode demorar, diz Fitch
5 Organizações pedem reforma tributária e apóiam aumento de impostos
6 Em 11 meses, Minas e Paraná puxam alta da produção
7 Desembolsos da Finame crescem 59% em 2007
8 Economista prevê ligeira alta da inflação em janeiro na capital paulista
9 IGP-M sobe 0,67% na 1ª prévia do mês
10 IPCA fica abaixo do centro da meta em 2007
11 INPC de dezembro atinge 0,97%, maior alta desde maio de 2003
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Cristina Kirchner admite crise energética
2 Argentina teve 50 mil cortes simultâneos
3 Areva quer construir reatores na Inglaterra

Biblioteca Virtual do SEE
1 PUGA, Fernando Pimentel; Torres Filho, Ernani Teixeira; Nascimento, Marcelo Machado. Investimento deve crescer mais de 10% ao ano em 2008-2011. BNDES - Visão do desenvolvimento no 43. Rio de janeiro, 20 de dezembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel: tarifa fica mais cara em 2009

O custo da energia gerada em usinas termelétricas, que está sendo usada para preservar os reservatórios das hidrelétricas, vai pesar no bolso dos consumidores já a partir do próximo ano. O professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da UFRJ, destacou que os preços médios da energia gerada nas térmicas a gás natural está variando atualmente no mercado entre R$ 230 e R$ 450 o MWh, contra cerca de R$ 130 o MWh da energia hidrelétrica. Estão sendo gerados cerca de 4.500 MW médios de energia térmica, dos quais cerca de 2.600 MW são com gás natural e o restante, a óleo. O coordenador do Gesel alertou que a decisão tomada ontem pelo governo de acionar mais térmicas a óleo vai ter impacto ainda maior nas tarifas cobradas dos consumidores: o custo da energia dessas térmicas é ainda superior ao das térmicas a gás. "As térmicas a óleo são bem mais caras", destacou Nivalde de Castro. (O Globo - 11.01.2008)

<topo>

2 Tarifa não aumentará, garante Hubner

O ministro interino de Minas e Energia, Nélson Hubner, garantiu nesta quinta-feira (10/1) que o número de usinas térmicas a gás em funcionamento não representa custos adicionais a serem incorporados à tarifa de energia elétrica. Segundo o ministro, apenas algumas usinas movidas a óleo diesel não estão computadas nas tarifas, mas a entrada delas em funcionamento não traria impacto "praticamente nenhum" ao que é cobrado do consumidor. (Brasil Energia 11.01.2008)

<topo>

3 Perillo quer acabar com imposto sobre óleo diesel

Para reduzir o custo da energia produzida por termoelétricas e da produção agrícola, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) apresentou projeto de lei (PLS 597/07) que isenta o óleo diesel para termoelétricas e para máquinas agrícolas do "imposto sobre combustíveis", como é conhecida a Cide. (DCI - 11.01.2008)

<topo>

4 PMDB indica senador Edison Lobão para Ministério de Minas e Energia

O PMDB oficializou hoje (10), em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, a indicação do senador Edison Lobão (MA) para o cargo de ministro de Minas e Energia. A informação é do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que participou da reunião juntamente com o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (RN) e o senador Valter Pereira (MS). (Agencia Brasil 11.01.2008)

<topo>

5 Projeto aumenta compensação para estados e municípios

A Câmara dos Deputados analisa projeto de lei que aumenta de 6% para 8,75% o percentual da compensação financeira devida a estados e municípios pela utilização de seus recursos hídricos para geração de eletricidade. A proposta mantém ainda a distribuição atual dessa compensação, sendo 45% para os estados, 45% para os municípios, 3% para o Ministério do Meio Ambiente, 3% para o MME, e os 4% restantes para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Canal Energia - 10.01.2008)

<topo>

6 Transmissoras pagarão R$ 34,97 mi em encargos

A Aneel fixou as quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis e da Conta de Desenvolvimento Energético de oito transmissoras referentes a novembro de 2007. Segundo despacho publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 9 de janeiro, as quotas totalizam R$ 34,977 milhões e devem ser recolhidas até o próximo dia 30 de janeiro. As empresas que irão pagar os encargos são a CEEE-T; Cemig-T; Chesf-T; Copel-T; Cteep-T; Eletronorte-T; Furnas-T e Celg-T. (Canal Energia - 10.01.2008)

<topo>

7 Aneel aprova modelo de contrato para cooperativas de eletrificação rural

A Aneel aprovou na última terça-feira, 8 de janeiro, o modelo de contrato de permissão para as cooperativas de eletrificação rural atuarem como distribuidoras de energia. A permissão será concedida por 20 anos, a partir da assinatura do contrato, sem direito à prorrogação. Entre as imposições às cooperativas, está o veto ao desempenho de outras atividades. Os contratos deverão considerar também a mudança de relação com os associados, que passam à condição de consumidores detentores de direitos e obrigações; o ingresso das cooperativas como agentes no ambiente regulado; e o estabelecimento de obrigações do serviço a ser prestado. (APMPE - 09.01.2008)

<topo>

8 Aneel não prorroga prazo para entrega da sazonalização da energia assegurada

Os agentes do setor tentaram adiar o prazo de entrega da sazonalização da energia assegurada prevista para terminar nesta quinta-feira, 10 de janeiro, para meados de fevereiro. A superintendência de Estudos de Mercado da Agência Nacional de Energia Elétrica, no entanto, negou o pedido de quatro associações: Abraceel, Abrage, Abiape e Apine. (Canal Energia - 10.01.2008)


<topo>

9 Projeto de lei proíbe uso de lâmpadas incandescentes a partir de 2010

A Câmara dos Deputados analisa projeto de lei que proíbe a utilização de lâmpadas incandescentes no país a partir de janeiro de 2010. O PL 1161/07, do deputado Arnon Bezerra (PTB-CE), prevê ainda que a indústria e os importadores terão que adaptar a produção e comercialização de lâmpadas fluorescentes compactas, consideradas mais econômicas. O processo terá análise em caráter conclusivo das comissões de Minas e Energia; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Pela proposta, a Aneel deverá estabelecer as normas e fiscalizar a aplicação da lei. Além disso, o poder executivo deverá reunir fundos para a distribuição gratuita de lâmpadas fluorescentes compactas para a população carente. (Canal Energia - 11.01.2008)

<topo>

10 CCEE lança canal de comunicação entre agentes e conselho administrativo

A CCEE lançou esta semana um serviço de comunicação entre os agentes filiados à entidade e o conselho de administração da CCEE. Com o serviço, a ouvidoria da câmara receberá comentários, reclamações e sugestões de caráter institucional. O objetivo é estreitar o relacionamento entre a organização, os agentes associados, o mercado e o público em geral. (Canal Energia - 10.01.2008)

<topo>

 

Empresas

1 Chesp inicia segunda revisão tarifária

Segundo despacho publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 9, o processo de revisão tarifária da Chesp, iniciado nesta quinta-feira, 10 de janeiro, resultará no reposicionamento de tarifas, a partir de 12 de setembro, e na determinação do fator X que será aplicado nos reajustes anuais até a próxima revisão. A Aneel estabeleceu ainda o cronograma do processo de revisão. (Canal Energia - 10.01.2008)

<topo>

2 Econergy terá financiamento de R$ 55,6 mi do BNDES

A Econergy International anunciou na última quarta-feira, 9 de janeiro, que receberá um finaciamento de R$ 55,6 milhões para a construção da pequena central hidrelétrica Areia Branca. O empréstimo será de 14 anos, com período de carência de seis meses após o início da operação comercial e pagará juros de 8,75% ao ano, equivalente a TJLP mais 2,5%, segundo a empresa. (CanalEnergia - 10/01/2008)

<topo>

3 CPFL Energia vai pedir financiamento de R$ 585 mi ao BNDES

Os recursos serão utilizados nos planos de investimentos para 2008 e 2009 de três distribuidoras do grupo. A RGE (RS) pleiteia o maior valor de R$ 252,663 milhões, que também servirá para completar os investimentos do ano passado. (Canal Energia - 10/01/2008)

<topo>

4 RGE pede R$ 252,6 mi do BNDES

A captação dos recursos foi aprovada pelo Conselho de Administração da concessionária no dia 19 de dezembro e informada ao mercado por meio de comunicado à Bovespa. Os recursos serão aplicados na conclusão dos projetos do Plano de Expansão e Modernização do Sistema, que será executado no 2008/2009. (Brasil Energia 11.01.2008)

<topo>

5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-01-2008, o IBOVESPA fechou a 63.515,48 pontos, representando uma alta de 1,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,77 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,88% fechando a 17.365,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,30 ON e R$ 23,14 PNB, baixa de 2,10% e 3,50%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-01-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,30 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 23,10 as ações PNB, baixa de 0,17% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.01.2008)

<topo>

 

Leilões

1 Governo adia leilão de energia por biomassa

O governo adiou do dia 15 para 30 de abril a realização do leilão de energia produzida a partir da biomassa, segundo portaria publicada ontem pelo Ministério de Minas e Energia no "Diário Oficial". A portaria também adia de 10 para 30 de janeiro a data para que os interessados em participar entreguem a documentação à EPE. Pela primeira vez, será feita uma licitação específica para termelétricas à base de biomassa - principalmente de cana-de-açúcar. (Folha de São Paulo - 11.01.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Governo anuncia medidas para evitar racionamento de energia

O governo decidiu tomar medidas para evitar um eventual risco de racionamento de energia elétrica no Brasil, colocando imediatamente em operação no Sudeste usinas térmicas movidas a óleo e avaliando a possibilidade de a Petrobras reduzir o consumo próprio de gás. De acordo com o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, entrará imediatamente em operação seis usinas a óleo na região Sudeste, gerando um total de 800 MW, com o objetivo de não comprometer os reservatórios da região. Ainda há estudos para resolver problemas de logística visando colocar em funcionamento outras usinas a óleo no Sudeste. (Reuters - 11.01.2008)

<topo>

2 Lula cobra soluções urgentes de ministros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem a um grupo de ministros que não quer saber de racionamento e muito menos de corte de energia elétrica em seu governo. Ao chegar para a reunião de coordenação política, no Palácio do Planalto, Lula foi taxativo: quer ver todos os problemas resolvidos num curto espaço de tempo e estranhou as avaliações discrepantes na equipe sobre a possibilidade de apagão. Convocada por Lula para fazer uma exposição sobre o assunto, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu que o sistema energético do Brasil não só é seguro como conservador. (O Estado 11.01.2008)

<topo>

3 Tolmasquim: sistema elétrico atual é bem mais seguro que o de 2001

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, admitiu hoje (10) ser "complicada" a situação atual dos reservatórios de água no país, mas ressaltou que a atual estrutura do setor elétrico brasileiro é "extremamente" distinta da de 2001, quando ocorreu o "apagão" energético. Naquele ano, de acordo com Tolmasquim, a energia que sobrava no Sul do Brasil não tinha como ser transportada para o Sudeste por falta de linhas de transmissão. Uma situação que, segundo ele, já foi superada. Outro aspecto apontado como diferencial pelo presidente da EPE é a existência de um parque de termelétricas consolidado, com cerca de 4 mil MW, ainda não utilizados, e prontos para entrar em operação. (Agencia Brasil 11.01.2008)

<topo>

4 São Paulo tem pior cenário hidrológico desde 2001

Estudo da Ecom Energia, comercializadora de energia de São Paulo, posiciona o mês de janeiro de 2008 como o pior período do cenário hidrológico desde o final do racionamento, em 2001. A previsão se baseia nos valores de previsão de vazões divulgados pelo ONS na primeira revisão semanal do PMO de janeiro. Pelos resultados obtidos pelo ONS na revisão do PMO para a semana em curso, o nível de armazenamento previsto ao Sudeste no final do mês é de 50%, 3% abaixo do valor da Curva de Aversão ao Risco 2008/2009 aprovada pela Aneel em dezembro. (DCI - 11.01.2008)

<topo>

5 Recorde de consumo no RS

A CEEE registrou um novo recorde de demanda instantânea de eletricidade nesta quinta-feira (10/1). A nova marca, de 4.823 MW, é 126 MW superior ao pico de demanda registrado há um mês. Mesmo com aumento da demanda, os índices pluviométricos estão se comportando de acordo com o modelo e não há risco de racionamento, garantiu o presidente da distribuidora, Delson Luiz Martini. (Brasil energia 11.01.2008)

<topo>

6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,5%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 8 de janeiro. A usina de Furnas atinge 56,7% de volume de capacidade. (ONS - 11.01.2008)

<topo>

7 Sul: nível dos reservatórios está em 73,2%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de janeiro, com 73,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 47,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.01.2008)

<topo>

8 NE apresenta 27,1% de capacidade armazenada

Não apresentando variação em relação à medição do dia 8 de janeiro, o Nordeste está com 27,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 19,2% de volume de capacidade. (ONS - 11.01.2008)

<topo>

9 Norte tem 29,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 29,8% não apresentando variação em relação à medição do dia 8 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 23,6% do volume de armazenamento. (ONS - 11.01.2008)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Gesel: ativação de térmicas poderá afetar abastecimento de gás natural

O acionamento de termelétricas para reduzir o risco de racionamento de energia poderá comprometer o abastecimento de gás natural no país. A avaliação é do professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel da UFRJ, ele acrescenta também que "Se todas as termelétricas forem colocadas para funcionar, não haverá gás para o consumo industrial porque hoje a capacidade instalada no Brasil é muito maior do que a capacidade de produção e de importação de gás natural" (Agencia Brasil - 11.01.2008)

<topo>

2 Falta gás para as térmicas já acionadas

Tem faltado gás para abastecer as térmicas que estão produzindo energia para poupar os reservatórios das hidrelétricas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Por falta de combustível, na quarta-feira cinco usinas movidas a gás geraram quase 700 MW abaixo do previsto pelo ONS. (Valor Econômico - 11.01.2008)

<topo>

3 Petrobras informa que não há falta de gás no Nordeste

Não há perspectiva de falta de gás natural no Nordeste, assegurou ontem a Petrobras. A estatal disse que em período de seca as termoelétricas têm de entrar em operação e o fornecimento de gás diminui. (DCI - 11.01.2008)

<topo>

4 CMSE determina acionamento de 800 MW médios de térmicas a óleo no Sudeste

O CMSE determinou nesta quinta-feira (10/01), um novo conjunto de medidas para garantir o abastecimento de energia no país. Uma das principais medidas é o acionamento imediato de mais 800 MW médios de seis térmicas a óleo diesel na região Sudeste para poupar os reservatórios que estão a 44,6% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 10.01.2008)

<topo>

5 Aruquipa anuncia envio diário à usina

O fornecimento de gás natural da Bolívia à Termelétrica de Cuiabá recai sob a responsabilidade da Petrobrás que terá de abrir mão de um pequeno volume diário de gás para tornar possível o atendimento à unidade mato-grossense. A afirmação foi feita ontem pelo presidente interino da YPFB Guillermo Aruquipa, uma semana depois de o ministro de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas, anunciar que não enviaria gás à usina este ano. (Gazeta Digital - 11.01.2008)

<topo>

6 US$ 1 bi para três termelétricas

Após vender 30% do capital à Trading de Hong Kong Noble Group, a brasileira Mhag Mineração prepara-se para atuar no setor de geração de energia elétrica e, nos planos da empresa, que detém reservas de 3,77 bilhões de toneladas de minério de ferro no Nordeste, está a construção de três termelétricas nas localidades onde atua, em projeto de US$ 1 bilhão. (Jornal do Commercio - 11.01.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Indústrias prevêem desaceleração com nova tarifa de energia

As indústrias de Sertãozinho estão prevendo a desaceleração do processo produtivo devido à nova medida da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), que extingue os contratos de fornecimento de energia elétrica a preços especiais em horários fora de pico de consumo, das 18h às 21h. Hoje, essas indústrias pagam R$ 0,35 por kw/hora através deste plano. A partir de segunda-feira, irão pagar mais que o dobro (R$ 0,80). Na avaliação do presidente do Centro das Indústrias de Sertãozinho (Ceise), Mário Garrefa, a medida deve inibir a geração de empregos em 2008, uma vez que fará encarecer o custo de produção. (DCI - 11.01.2008)

<topo>

2 Lucro da Alcoa gera alta recorde em 4 anos

As ações da Alcoa Inc., a terceira maior empresa mundial de alumínio, registraram seu maior avanço do último período de mais de quatro anos no pregão da Alemanha depois de os lucros do quarto trimestre da companhia terem ultrapassado as estimativas dos analistas. (Jornal do Commercio - 11.01.2008)

<topo>

3 Vale torna-se a maior não-estatal da AL

A Vale passou a ser a maior empresa não-estatal de capital aberto da América Latina em 2007, desbancando a America Movil, que ocupou a posição em 2006. A maior empresa em valor de mercado da América Latina é a estatal Petrobras, informou estudo da Economática, com US$ 242,7 bilhões, contra os US$ 107,7 bilhões em 2006, crescimento de 125,3%. (Jornal do Commercio - 11.01.2008)

<topo>

4 Aracruz tem lucro de R$1,04 bi em 2007

A Aracruz, maior fabricante mundial de celulose braqueada de eucalipto, divulgou nesta sexta-feira que teve lucro líquido de 1,04 bilhão de reais em 2007, resultado que se compara ao ganho de 1,15 bilhão de reais em 2006. (Reuters - 11.01.2008)

<topo>

5 Usiminas fecha acordo para comprar a J. Mendes

A Usiminas está prestes a adquirir o controle da mineradora de ferro J. Mendes, situada na região de Serra Azul (quadrilátero ferrífero), em Minas Gerais. Segundo apurou o Valor com fontes do setor e analistas de bancos, a siderúrgica mineira fechou no final do ano um acordo de exclusividade de compra. (Valor Econômico - 11.01.2008)

<topo>

6 Produção de alumínio subiu 3,1% em 2007

A produção brasileira de alumínio primário teve alta de 3,1%, para 1,65 milhão de toneladas, conforme dados da Abal. Somente em dezembro, foram produzidas 141,6 mil toneladas, 3% acima do verificado em dezembro do ano anterior. (Gazeta Mercantil - 11.01.2008)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Investimento deve crescer mais de 10% ao ano em 2008-2011

Em estudo realizado pela equipe de Pesquisa Econômica do BNDES, foram definidas as expectativas para os próximos anos em relação ao crescimento do nível de investimentos para os próximos anos. Com projeções bastante otimistas, a publicação Visão do Desenvolvimento n 43 mostra que na área de infra-estrutura, o setor de energia elétrica (R$101 bi) será o principal foco de investimentos previstos para 2008-2011. Investimentos importantes previstos, são os relativos a indústria (R$ 447 bi) e para a Construção Residencial (R$ 535 bi). Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.01.2008)

<topo>

2 Fiesp garante que governo ganha R$ 22 bi sem fazer corte

Em face às dificuldades enfrentadas pelo governo federal para definir os cortes orçamentários que compensarão o rombo de R$ 40 bi aberto com o fim da CPMF, a Fiesp conta com um estudo que garante, além da cobertura desse rombo, uma economia de R$ 22,2 bi. A entidade vislumbra uma diferença de R$ 61,2 bi entre o que foi lançado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2008, já cortada a receita de R$ 39 bi da CPMF, e a previsão de execução final desses recursos, tendo em vista que, verificou-se que as despesas orçadas são jogadas para cima. (DCI - 11.01.2008)

<topo>

3 Medidas do governo federal encarecem crédito, diz Febraban

A Febraban divulgou ontem uma nota à imprensa em que destaca que o aumento da carga tributária deverá afetar de modo negativo a economia brasileira, tendo em vista que grande parte do crescimento recente decorre do desempenho do mercado de crédito. "Ainda que o objetivo do governo - manter o superávit primário em níveis apropriados para continuar a reduzir o endividamento público - seja louvável, os meios para atingi-lo não o são", diz a entidade. "É de se lamentar que, precisamente no momento em que o crédito tem colaborado de forma notável para o crescimento do nosso país, o governo tome decisões que implicam redução no ritmo de expansão do consumo e do investimento.", comenta a Febraban no comunicado. (DCI - 11.01.2008)

<topo>

4 Grau de investimento pode demorar, diz Fitch

O Brasil é um dos países que podem receber o grau de investimento (investment grade) no médio prazo, de acordo com análise da agência de classificação de risco Fitch Ratings divulgado ontem. Para receber essa elevação em sua "nota", porém, o País terá de mostrar mais evidentemente a sua capacidade de resistência a choques externos e estabilidade macroeconômica sustentável. A agência de classificação de risco indica ainda que o ideal seria que o Brasil promovesse reformas estruturais, desse autonomia ao Banco Central e tomasse mais cuidado em relação ao déficit previdenciário. A confiança no cumprimento das metas fiscais por parte do governo poderá crescer caso o Brasil atinja a meta de superávit este ano. (DCI - 11.01.2008)

<topo>

5 Organizações pedem reforma tributária e apóiam aumento de impostos

Organizações da sociedade civil lançaram hoje (10) documento no qual cobram uma reforma tributária mais justa e apóiam o aumento de impostos promovido pelo governo no início do ano. De acordo com o economista do Inesc, Evilásio Salvador, o documento tem o objetivo de "sensibilizar a sociedade e o governo para a necessidade de uma reforma tributária que tenha como primazia a justiça tributária". Evilásio Salvador afirma que o sistema tributário brasileiro se concentra em tributos sobre faturamento e sobre consumo, o que faz com que a população de menor renda pague mais percentualmente do que a parcela mais rica da população; e sugere também com mais impostos sobre a renda e o patrimônio, como o imposto sobre grandes fortunas, previsto na Constituição, mas não regulamentado. (DCI - 10.01.2008)

<topo>

6 Em 11 meses, Minas e Paraná puxam alta da produção

A produção industrial acumulou entre janeiro e novembro do ano passado um crescimento generalizado em todas as regiões do País pesquisadas pelo IBGE. O destaque ficou para Minas Gerais (8,8%), seguida pelo Rio Grande do Sul (8%); Paraná (7,1%); Espírito Santo (6,7%) e São Paulo (6,1%). Todas ficaram acima da média nacional, de 6%, informou ontem o instituto. Para a economista Denise Cordovil, o recuo observado em novembro não indica desaceleração na indústria. "Outubro foi um mês com uma base alta de comparação, já que as indústrias estavam muito aquecidas para atender as encomendas de fim de ano", diz economista, (Gazeta Mercantil - 11.01.2008)

<topo>

7 Desembolsos da Finame crescem 59% em 2007

A Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame), subsidiária do BNDES, financiadora de bens de capital às empresas, registrou desembolso recorde em 2007, de R$ 20,6 bi, com crescimento de 59,6% ante os R$ 12,9 bi de 2006. "O resultado reflete o forte crescimento da economia e o aumento da capacidade produtiva das fábricas", diz Cláudio Bernardo Moraes, superintendente da área de operações indiretas do BNDES. Para 2008, ele acredita que a procura pelos recursos da Finame deve continuar forte. A estimativa dele é fechar janeiro com valores próximos a R$ 2 bi, acima dos R$ 1,2 bi do mesmo período do ano passado. O etanol e a construção civil puxaram as operações da Finame em 2007 (Valor Econômico - 11.01.2008)


<topo>

8 Economista prevê ligeira alta da inflação em janeiro na capital paulista

O coordenador da pesquisa sobre o IPC, Márcio Nakane, projetou ontem uma ligeira elevação inflacionária na cidade de São Paulo para o mês de janeiro, em torno de 0, 85% ante 0,82% em dezembro último. Para este ano, Nakane prevê um índice em torno de 4%, um pouco abaixo do de 2007 (4,38%). Segundo ele, os grupos Educação e Alimentação devem empurrar o índice um pouco para cima. Entre os grupos em que foi constatada queda, o destaque é Habitação, que passou de 0,18% para 0,11%. O efeito disso ainda é a manutenção em baixa nas tarifas de energia elétrica. Na cidade de São Paulo, o preço médio recuou em 0,94%. Em Despesas Pessoais, a taxa permaneceu alta (1,14%), apesar de ligeiramente inferior de dezembro (1,18%). (DCI - 11.01.2008)

<topo>

9 IGP-M sobe 0,67% na 1ª prévia do mês

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou, no primeiro decêndio de janeiro, alta de 0,67%. A variação, entretanto, ficou abaixo da registrada no mesmo período de apuração de dezembro, quando o resultado foi 1,09%. Segundo dados divulgados pela FGV, os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de dezembro para o primeiro decêndio de janeiro: IPA, de 1,49% para 0,76%; PC, de 0,41% para 0,47% (.InvestNews - 11.01.2008)

<topo>

10 IPCA fica abaixo do centro da meta em 2007

A inflação pelo IPCA em dezembro foi a maior de 2007, que fechou com taxa próxima ao centro da meta, segundo informações do IBGE divulgadas nesta sexta-feira. O IPCA subiu 0,74 por cento em dezembro e 4,46 por cento em 2007. A taxa do ano ficou ligeiramente abaixo do centro da meta de inflação do ano, de 4,5 por cento. A meta tem tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Isso deve-se em parte devido à queda de 6,16 por cento da tarifa de energia elétrica, item que teve a principal contribuição de baixa para o IPCA de 2007. (Reuters - 11.01.2008)

<topo>

11 INPC de dezembro atinge 0,97%, maior alta desde maio de 2003

O INPC registrou variação positiva de 0,97% nos preços em dezembro, superior àquela apurada em novembro, de 0,43%. Foi a maior variação desde maio de 2003, quando o índice apresentou alta de 0,99%.O acumulado no ano passado situou-se em 5,16%, bem acima da taxa apurada em 2006 (+2,81%). (Infomoney - 11.012008)

<topo>

12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica valorização no começo dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,758 na compra e a R$ 1,760 na venda, com ganho de 0,17%. Na abertura, marcou R$ 1,760. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BMF subiam 0,08%, a R$ 1,761. Ontem, o dólar comercial caiu 0,73%, a R$ 1,755 na compra e R$ 1,757 na venda. (Valor Online - 11.01.2008)

<topo>

 

Internacional

1 Cristina Kirchner admite crise energética

A presidente da Argentina Cristina Kirchner admitiu a existência da crise energética que assola o país. Durante um discurso no palácio presidencial a presidente assumiu ocorreram 50 mil cortes simultâneos de eletricidade na região metropolitana de Buenos Aires.Mas Cristina descartou que a crise seja culpa do governo, já que segundo ela, os problemas foram provocados pelo aquecimento global, que na Argentina geraram uma semana de intenso calor em todo o país. A presidente afirmou que as empresas de energia não se adaptaram "às mudanças [climáticas] que ainda continuarão acontecendo". (DCI - 11.01.2008)

<topo>

2 Argentina teve 50 mil cortes simultâneos

Embora o governo continue se negando a aceitar o uso da palavra "crise", a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, reconheceu que na terça o sistema energético argentino não resistiu à alta demanda e por isso chegou a haver 50 mil residências simultaneamente sem eletricidade.Foi o dia de maiores efeitos da crise energética, quando as temperaturas chegaram a 42 graus na Grande Buenos Aires e o governo argentino precisou recorrer à importação de energia do Brasil . Segundo Cristina, "Embora produção máxima nesse momento superasse a demanda, problemas na distribuição provocaram picos de corte em toda a região metropolitana. Chegamos ao máximo de 50 mil cortes simultâneos." (Folha de São Paulo - 11.01.2008)

<topo>

3 Areva quer construir reatores na Inglaterra

O governo britânico tomou a iniciativa de retomar a construção de usinas nucleares, o que agradou a direção do grupo francês Areva, que, logo após tomar conhecimento da decisão, anunciou que pretende construir até seis reatores no Reino Unido. Ontem, o ministro de Negócios, Empreendimentos e Reforma Regulatória, John Hutton, disse, na Câmara dos Comuns, que serão as companhias de energia as encarregadas de financiar as novas usinas nucleares. (Gazeta Mercantil- 110.01.2008)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 PUGA, Fernando Pimentel; Torres Filho, Ernani Teixeira; Nascimento, Marcelo Machado. Investimento deve crescer mais de 10% ao ano em 2008-2011. BNDES - Visão do desenvolvimento no 43. Rio de janeiro, 20 de dezembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás