l IFE: nº 2.184 - 11
de janeiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel: tarifa fica mais cara em 2009 O custo
da energia gerada em usinas termelétricas, que está sendo usada para preservar
os reservatórios das hidrelétricas, vai pesar no bolso dos consumidores
já a partir do próximo ano. O professor Nivalde de Castro, coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia
da UFRJ, destacou que os preços médios da energia gerada nas térmicas
a gás natural está variando atualmente no mercado entre R$ 230 e R$ 450
o MWh, contra cerca de R$ 130 o MWh da energia hidrelétrica. Estão sendo
gerados cerca de 4.500 MW médios de energia térmica, dos quais cerca de
2.600 MW são com gás natural e o restante, a óleo. O coordenador do Gesel
alertou que a decisão tomada ontem pelo governo de acionar mais térmicas
a óleo vai ter impacto ainda maior nas tarifas cobradas dos consumidores:
o custo da energia dessas térmicas é ainda superior ao das térmicas a
gás. "As térmicas a óleo são bem mais caras", destacou Nivalde de Castro.
(O Globo - 11.01.2008) 2 Tarifa não aumentará, garante Hubner O ministro
interino de Minas e Energia, Nélson Hubner, garantiu nesta quinta-feira
(10/1) que o número de usinas térmicas a gás em funcionamento não representa
custos adicionais a serem incorporados à tarifa de energia elétrica. Segundo
o ministro, apenas algumas usinas movidas a óleo diesel não estão computadas
nas tarifas, mas a entrada delas em funcionamento não traria impacto "praticamente
nenhum" ao que é cobrado do consumidor. (Brasil Energia 11.01.2008) 3 Perillo quer acabar com imposto sobre óleo diesel Para reduzir
o custo da energia produzida por termoelétricas e da produção agrícola,
o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) apresentou projeto de lei (PLS 597/07)
que isenta o óleo diesel para termoelétricas e para máquinas agrícolas
do "imposto sobre combustíveis", como é conhecida a Cide. (DCI - 11.01.2008)
4
PMDB indica senador Edison Lobão para Ministério de Minas e Energia 5 Projeto aumenta compensação para estados e municípios A Câmara
dos Deputados analisa projeto de lei que aumenta de 6% para 8,75% o percentual
da compensação financeira devida a estados e municípios pela utilização
de seus recursos hídricos para geração de eletricidade. A proposta mantém
ainda a distribuição atual dessa compensação, sendo 45% para os estados,
45% para os municípios, 3% para o Ministério do Meio Ambiente, 3% para
o MME, e os 4% restantes para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico. (Canal Energia - 10.01.2008) 6 Transmissoras pagarão R$ 34,97 mi em encargos A Aneel
fixou as quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis e da Conta
de Desenvolvimento Energético de oito transmissoras referentes a novembro
de 2007. Segundo despacho publicado no Diário Oficial da União da última
quarta-feira, 9 de janeiro, as quotas totalizam R$ 34,977 milhões e devem
ser recolhidas até o próximo dia 30 de janeiro. As empresas que irão pagar
os encargos são a CEEE-T; Cemig-T; Chesf-T; Copel-T; Cteep-T; Eletronorte-T;
Furnas-T e Celg-T. (Canal Energia - 10.01.2008) 7 Aneel aprova modelo de contrato para cooperativas de eletrificação rural A Aneel aprovou na última terça-feira, 8 de janeiro, o modelo de contrato de permissão para as cooperativas de eletrificação rural atuarem como distribuidoras de energia. A permissão será concedida por 20 anos, a partir da assinatura do contrato, sem direito à prorrogação. Entre as imposições às cooperativas, está o veto ao desempenho de outras atividades. Os contratos deverão considerar também a mudança de relação com os associados, que passam à condição de consumidores detentores de direitos e obrigações; o ingresso das cooperativas como agentes no ambiente regulado; e o estabelecimento de obrigações do serviço a ser prestado. (APMPE - 09.01.2008) 8
Aneel não prorroga prazo para entrega da sazonalização da energia assegurada
9 Projeto de lei proíbe uso de lâmpadas incandescentes a partir de 2010 A Câmara
dos Deputados analisa projeto de lei que proíbe a utilização de lâmpadas
incandescentes no país a partir de janeiro de 2010. O PL 1161/07, do deputado
Arnon Bezerra (PTB-CE), prevê ainda que a indústria e os importadores
terão que adaptar a produção e comercialização de lâmpadas fluorescentes
compactas, consideradas mais econômicas. O processo terá análise em caráter
conclusivo das comissões de Minas e Energia; de Desenvolvimento Econômico,
Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Pela
proposta, a Aneel deverá estabelecer as normas e fiscalizar a aplicação
da lei. Além disso, o poder executivo deverá reunir fundos para a distribuição
gratuita de lâmpadas fluorescentes compactas para a população carente.
(Canal Energia - 11.01.2008) 10
CCEE lança canal de comunicação entre agentes e conselho administrativo
Empresas 1 Chesp inicia segunda revisão tarifária Segundo
despacho publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira,
9, o processo de revisão tarifária da Chesp, iniciado nesta quinta-feira,
10 de janeiro, resultará no reposicionamento de tarifas, a partir de 12
de setembro, e na determinação do fator X que será aplicado nos reajustes
anuais até a próxima revisão. A Aneel estabeleceu ainda o cronograma do
processo de revisão. (Canal Energia - 10.01.2008) 2 Econergy terá financiamento de R$ 55,6 mi do BNDES A Econergy International anunciou na última quarta-feira, 9 de janeiro, que receberá um finaciamento de R$ 55,6 milhões para a construção da pequena central hidrelétrica Areia Branca. O empréstimo será de 14 anos, com período de carência de seis meses após o início da operação comercial e pagará juros de 8,75% ao ano, equivalente a TJLP mais 2,5%, segundo a empresa. (CanalEnergia - 10/01/2008) 3 CPFL Energia vai pedir financiamento de R$ 585 mi ao BNDES Os recursos
serão utilizados nos planos de investimentos para 2008 e 2009 de três
distribuidoras do grupo. A RGE (RS) pleiteia o maior valor de R$ 252,663
milhões, que também servirá para completar os investimentos do ano passado.
(Canal Energia - 10/01/2008) 4
RGE pede R$ 252,6 mi do BNDES No pregão
do dia 10-01-2008, o IBOVESPA fechou a 63.515,48 pontos, representando
uma alta de 1,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,77
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,88%
fechando a 17.365,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,30 ON e R$ 23,14 PNB, baixa de
2,10% e 3,50%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-01-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 23,30 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 23,10 as ações PNB, baixa de 0,17% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 11.01.2008)
Leilões 1 Governo adia leilão de energia por biomassa O governo
adiou do dia 15 para 30 de abril a realização do leilão de energia produzida
a partir da biomassa, segundo portaria publicada ontem pelo Ministério
de Minas e Energia no "Diário Oficial". A portaria também adia de 10 para
30 de janeiro a data para que os interessados em participar entreguem
a documentação à EPE. Pela primeira vez, será feita uma licitação específica
para termelétricas à base de biomassa - principalmente de cana-de-açúcar.
(Folha de São Paulo - 11.01.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Governo anuncia medidas para evitar racionamento de energia O governo
decidiu tomar medidas para evitar um eventual risco de racionamento de
energia elétrica no Brasil, colocando imediatamente em operação no Sudeste
usinas térmicas movidas a óleo e avaliando a possibilidade de a Petrobras
reduzir o consumo próprio de gás. De acordo com o ministro interino de
Minas e Energia, Nelson Hubner, entrará imediatamente em operação seis
usinas a óleo na região Sudeste, gerando um total de 800 MW, com o objetivo
de não comprometer os reservatórios da região. Ainda há estudos para resolver
problemas de logística visando colocar em funcionamento outras usinas
a óleo no Sudeste. (Reuters - 11.01.2008) 2 Lula cobra soluções urgentes de ministros O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem a um grupo de ministros que não quer saber de racionamento e muito menos de corte de energia elétrica em seu governo. Ao chegar para a reunião de coordenação política, no Palácio do Planalto, Lula foi taxativo: quer ver todos os problemas resolvidos num curto espaço de tempo e estranhou as avaliações discrepantes na equipe sobre a possibilidade de apagão. Convocada por Lula para fazer uma exposição sobre o assunto, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu que o sistema energético do Brasil não só é seguro como conservador. (O Estado 11.01.2008) 3 Tolmasquim: sistema elétrico atual é bem mais seguro que o de 2001 O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, admitiu hoje (10) ser "complicada" a situação
atual dos reservatórios de água no país, mas ressaltou que a atual estrutura
do setor elétrico brasileiro é "extremamente" distinta da de 2001, quando
ocorreu o "apagão" energético. Naquele ano, de acordo com Tolmasquim,
a energia que sobrava no Sul do Brasil não tinha como ser transportada
para o Sudeste por falta de linhas de transmissão. Uma situação que, segundo
ele, já foi superada. Outro aspecto apontado como diferencial pelo presidente
da EPE é a existência de um parque de termelétricas consolidado, com cerca
de 4 mil MW, ainda não utilizados, e prontos para entrar em operação.
(Agencia Brasil 11.01.2008) 4 São Paulo tem pior cenário hidrológico desde 2001 Estudo da
Ecom Energia, comercializadora de energia de São Paulo, posiciona o mês
de janeiro de 2008 como o pior período do cenário hidrológico desde o
final do racionamento, em 2001. A previsão se baseia nos valores de previsão
de vazões divulgados pelo ONS na primeira revisão semanal do PMO de janeiro.
Pelos resultados obtidos pelo ONS na revisão do PMO para a semana em curso,
o nível de armazenamento previsto ao Sudeste no final do mês é de 50%,
3% abaixo do valor da Curva de Aversão ao Risco 2008/2009 aprovada pela
Aneel em dezembro. (DCI - 11.01.2008) A CEEE registrou
um novo recorde de demanda instantânea de eletricidade nesta quinta-feira
(10/1). A nova marca, de 4.823 MW, é 126 MW superior ao pico de demanda
registrado há um mês. Mesmo com aumento da demanda, os índices pluviométricos
estão se comportando de acordo com o modelo e não há risco de racionamento,
garantiu o presidente da distribuidora, Delson Luiz Martini. (Brasil energia
11.01.2008) 6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,5%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 8 de janeiro.
A usina de Furnas atinge 56,7% de volume de capacidade. (ONS - 11.01.2008)
7 Sul: nível dos reservatórios está em 73,2% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no
nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de janeiro, com 73,2%
de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 47,4% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 11.01.2008) 8 NE apresenta 27,1% de capacidade armazenada Não apresentando
variação em relação à medição do dia 8 de janeiro, o Nordeste está com
27,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 19,2% de volume de capacidade. (ONS - 11.01.2008) 9 Norte tem 29,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 29,8% não apresentando variação
em relação à medição do dia 8 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com
23,6% do volume de armazenamento. (ONS - 11.01.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Gesel: ativação de térmicas poderá afetar abastecimento de gás natural O acionamento de termelétricas para reduzir o risco de racionamento de energia poderá comprometer o abastecimento de gás natural no país. A avaliação é do professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel da UFRJ, ele acrescenta também que "Se todas as termelétricas forem colocadas para funcionar, não haverá gás para o consumo industrial porque hoje a capacidade instalada no Brasil é muito maior do que a capacidade de produção e de importação de gás natural" (Agencia Brasil - 11.01.2008) 2 Falta gás para as térmicas já acionadas Tem faltado
gás para abastecer as térmicas que estão produzindo energia para poupar
os reservatórios das hidrelétricas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste
do país. Por falta de combustível, na quarta-feira cinco usinas movidas
a gás geraram quase 700 MW abaixo do previsto pelo ONS. (Valor Econômico
- 11.01.2008) 3 Petrobras informa que não há falta de gás no Nordeste Não há perspectiva
de falta de gás natural no Nordeste, assegurou ontem a Petrobras. A estatal
disse que em período de seca as termoelétricas têm de entrar em operação
e o fornecimento de gás diminui. (DCI - 11.01.2008) 4 CMSE determina acionamento de 800 MW médios de térmicas a óleo no Sudeste O CMSE determinou
nesta quinta-feira (10/01), um novo conjunto de medidas para garantir
o abastecimento de energia no país. Uma das principais medidas é o acionamento
imediato de mais 800 MW médios de seis térmicas a óleo diesel na região
Sudeste para poupar os reservatórios que estão a 44,6% da capacidade de
armazenamento. (Canal Energia - 10.01.2008) 5 Aruquipa anuncia envio diário à usina O fornecimento de gás natural da Bolívia à Termelétrica de Cuiabá recai sob a responsabilidade da Petrobrás que terá de abrir mão de um pequeno volume diário de gás para tornar possível o atendimento à unidade mato-grossense. A afirmação foi feita ontem pelo presidente interino da YPFB Guillermo Aruquipa, uma semana depois de o ministro de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas, anunciar que não enviaria gás à usina este ano. (Gazeta Digital - 11.01.2008) 6 US$ 1 bi para três termelétricas Após vender 30% do capital à Trading de Hong Kong Noble Group, a brasileira Mhag Mineração prepara-se para atuar no setor de geração de energia elétrica e, nos planos da empresa, que detém reservas de 3,77 bilhões de toneladas de minério de ferro no Nordeste, está a construção de três termelétricas nas localidades onde atua, em projeto de US$ 1 bilhão. (Jornal do Commercio - 11.01.2008)
Grandes Consumidores 1 Indústrias prevêem desaceleração com nova tarifa de energia As indústrias
de Sertãozinho estão prevendo a desaceleração do processo produtivo devido
à nova medida da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), que extingue
os contratos de fornecimento de energia elétrica a preços especiais em
horários fora de pico de consumo, das 18h às 21h. Hoje, essas indústrias
pagam R$ 0,35 por kw/hora através deste plano. A partir de segunda-feira,
irão pagar mais que o dobro (R$ 0,80). Na avaliação do presidente do Centro
das Indústrias de Sertãozinho (Ceise), Mário Garrefa, a medida deve inibir
a geração de empregos em 2008, uma vez que fará encarecer o custo de produção.
(DCI - 11.01.2008) 2 Lucro da Alcoa gera alta recorde em 4 anos As ações
da Alcoa Inc., a terceira maior empresa mundial de alumínio, registraram
seu maior avanço do último período de mais de quatro anos no pregão da
Alemanha depois de os lucros do quarto trimestre da companhia terem ultrapassado
as estimativas dos analistas. (Jornal do Commercio - 11.01.2008) 3 Vale torna-se a maior não-estatal da AL A Vale passou
a ser a maior empresa não-estatal de capital aberto da América Latina
em 2007, desbancando a America Movil, que ocupou a posição em 2006. A
maior empresa em valor de mercado da América Latina é a estatal Petrobras,
informou estudo da Economática, com US$ 242,7 bilhões, contra os US$ 107,7
bilhões em 2006, crescimento de 125,3%. (Jornal do Commercio - 11.01.2008)
4 Aracruz tem lucro de R$1,04 bi em 2007 A Aracruz,
maior fabricante mundial de celulose braqueada de eucalipto, divulgou
nesta sexta-feira que teve lucro líquido de 1,04 bilhão de reais em 2007,
resultado que se compara ao ganho de 1,15 bilhão de reais em 2006. (Reuters
- 11.01.2008) 5 Usiminas fecha acordo para comprar a J. Mendes A Usiminas
está prestes a adquirir o controle da mineradora de ferro J. Mendes, situada
na região de Serra Azul (quadrilátero ferrífero), em Minas Gerais. Segundo
apurou o Valor com fontes do setor e analistas de bancos, a siderúrgica
mineira fechou no final do ano um acordo de exclusividade de compra. (Valor
Econômico - 11.01.2008) 6 Produção de alumínio subiu 3,1% em 2007 A produção
brasileira de alumínio primário teve alta de 3,1%, para 1,65 milhão de
toneladas, conforme dados da Abal. Somente em dezembro, foram produzidas
141,6 mil toneladas, 3% acima do verificado em dezembro do ano anterior.
(Gazeta Mercantil - 11.01.2008)
Economia Brasileira 1 Investimento deve crescer mais de 10% ao ano em 2008-2011 Em estudo realizado pela equipe de Pesquisa Econômica do BNDES, foram definidas as expectativas para os próximos anos em relação ao crescimento do nível de investimentos para os próximos anos. Com projeções bastante otimistas, a publicação Visão do Desenvolvimento n 43 mostra que na área de infra-estrutura, o setor de energia elétrica (R$101 bi) será o principal foco de investimentos previstos para 2008-2011. Investimentos importantes previstos, são os relativos a indústria (R$ 447 bi) e para a Construção Residencial (R$ 535 bi). Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.01.2008) 2 Fiesp garante que governo ganha R$ 22 bi sem fazer corte Em face às dificuldades enfrentadas pelo governo federal para definir os cortes orçamentários que compensarão o rombo de R$ 40 bi aberto com o fim da CPMF, a Fiesp conta com um estudo que garante, além da cobertura desse rombo, uma economia de R$ 22,2 bi. A entidade vislumbra uma diferença de R$ 61,2 bi entre o que foi lançado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2008, já cortada a receita de R$ 39 bi da CPMF, e a previsão de execução final desses recursos, tendo em vista que, verificou-se que as despesas orçadas são jogadas para cima. (DCI - 11.01.2008) 3
Medidas do governo federal encarecem crédito, diz Febraban 4 Grau de investimento pode demorar, diz Fitch O Brasil
é um dos países que podem receber o grau de investimento (investment grade)
no médio prazo, de acordo com análise da agência de classificação de risco
Fitch Ratings divulgado ontem. Para receber essa elevação em sua "nota",
porém, o País terá de mostrar mais evidentemente a sua capacidade de resistência
a choques externos e estabilidade macroeconômica sustentável. A agência
de classificação de risco indica ainda que o ideal seria que o Brasil
promovesse reformas estruturais, desse autonomia ao Banco Central e tomasse
mais cuidado em relação ao déficit previdenciário. A confiança no cumprimento
das metas fiscais por parte do governo poderá crescer caso o Brasil atinja
a meta de superávit este ano. (DCI - 11.01.2008) 5 Organizações pedem reforma tributária e apóiam aumento de impostos Organizações
da sociedade civil lançaram hoje (10) documento no qual cobram uma reforma
tributária mais justa e apóiam o aumento de impostos promovido pelo governo
no início do ano. De acordo com o economista do Inesc, Evilásio Salvador,
o documento tem o objetivo de "sensibilizar a sociedade e o governo para
a necessidade de uma reforma tributária que tenha como primazia a justiça
tributária". Evilásio Salvador afirma que o sistema tributário brasileiro
se concentra em tributos sobre faturamento e sobre consumo, o que faz
com que a população de menor renda pague mais percentualmente do que a
parcela mais rica da população; e sugere também com mais impostos sobre
a renda e o patrimônio, como o imposto sobre grandes fortunas, previsto
na Constituição, mas não regulamentado. (DCI - 10.01.2008) 6 Em 11 meses, Minas e Paraná puxam alta da produção A produção industrial acumulou entre janeiro e novembro do ano passado um crescimento generalizado em todas as regiões do País pesquisadas pelo IBGE. O destaque ficou para Minas Gerais (8,8%), seguida pelo Rio Grande do Sul (8%); Paraná (7,1%); Espírito Santo (6,7%) e São Paulo (6,1%). Todas ficaram acima da média nacional, de 6%, informou ontem o instituto. Para a economista Denise Cordovil, o recuo observado em novembro não indica desaceleração na indústria. "Outubro foi um mês com uma base alta de comparação, já que as indústrias estavam muito aquecidas para atender as encomendas de fim de ano", diz economista, (Gazeta Mercantil - 11.01.2008) 7
Desembolsos da Finame crescem 59% em 2007 8 Economista prevê ligeira alta da inflação em janeiro na capital paulista O coordenador
da pesquisa sobre o IPC, Márcio Nakane, projetou ontem uma ligeira elevação
inflacionária na cidade de São Paulo para o mês de janeiro, em torno de
0, 85% ante 0,82% em dezembro último. Para este ano, Nakane prevê um índice
em torno de 4%, um pouco abaixo do de 2007 (4,38%). Segundo ele, os grupos
Educação e Alimentação devem empurrar o índice um pouco para cima. Entre
os grupos em que foi constatada queda, o destaque é Habitação, que passou
de 0,18% para 0,11%. O efeito disso ainda é a manutenção em baixa nas
tarifas de energia elétrica. Na cidade de São Paulo, o preço médio recuou
em 0,94%. Em Despesas Pessoais, a taxa permaneceu alta (1,14%), apesar
de ligeiramente inferior de dezembro (1,18%). (DCI - 11.01.2008) 9 IGP-M sobe 0,67% na 1ª prévia do mês O Índice
Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou, no primeiro decêndio de
janeiro, alta de 0,67%. A variação, entretanto, ficou abaixo da registrada
no mesmo período de apuração de dezembro, quando o resultado foi 1,09%.
Segundo dados divulgados pela FGV, os três componentes do IGP-M apresentaram
as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de dezembro
para o primeiro decêndio de janeiro: IPA, de 1,49% para 0,76%; PC, de
0,41% para 0,47% (.InvestNews - 11.01.2008) 10 IPCA fica abaixo do centro da meta em 2007 A inflação
pelo IPCA em dezembro foi a maior de 2007, que fechou com taxa próxima
ao centro da meta, segundo informações do IBGE divulgadas nesta sexta-feira.
O IPCA subiu 0,74 por cento em dezembro e 4,46 por cento em 2007. A taxa
do ano ficou ligeiramente abaixo do centro da meta de inflação do ano,
de 4,5 por cento. A meta tem tolerância de 2 pontos percentuais para cima
ou para baixo. Isso deve-se em parte devido à queda de 6,16 por cento
da tarifa de energia elétrica, item que teve a principal contribuição
de baixa para o IPCA de 2007. (Reuters - 11.01.2008) 11 INPC de dezembro atinge 0,97%, maior alta desde maio de 2003 O INPC registrou
variação positiva de 0,97% nos preços em dezembro, superior àquela apurada
em novembro, de 0,43%. Foi a maior variação desde maio de 2003, quando
o índice apresentou alta de 0,99%.O acumulado no ano passado situou-se
em 5,16%, bem acima da taxa apurada em 2006 (+2,81%). (Infomoney - 11.012008)
O dólar
comercial verifica valorização no começo dos negócios. Há pouco, a moeda
estava a R$ 1,758 na compra e a R$ 1,760 na venda, com ganho de 0,17%.
Na abertura, marcou R$ 1,760. No mercado futuro, os contratos de fevereiro
negociados na BMF subiam 0,08%, a R$ 1,761. Ontem, o dólar comercial caiu
0,73%, a R$ 1,755 na compra e R$ 1,757 na venda. (Valor Online - 11.01.2008)
Internacional 1 Cristina Kirchner admite crise energética A presidente
da Argentina Cristina Kirchner admitiu a existência da crise energética
que assola o país. Durante um discurso no palácio presidencial a presidente
assumiu ocorreram 50 mil cortes simultâneos de eletricidade na região
metropolitana de Buenos Aires.Mas Cristina descartou que a crise seja
culpa do governo, já que segundo ela, os problemas foram provocados pelo
aquecimento global, que na Argentina geraram uma semana de intenso calor
em todo o país. A presidente afirmou que as empresas de energia não se
adaptaram "às mudanças [climáticas] que ainda continuarão acontecendo".
(DCI - 11.01.2008) 2 Argentina teve 50 mil cortes simultâneos Embora o
governo continue se negando a aceitar o uso da palavra "crise", a presidente
da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, reconheceu que na terça
o sistema energético argentino não resistiu à alta demanda e por isso
chegou a haver 50 mil residências simultaneamente sem eletricidade.Foi
o dia de maiores efeitos da crise energética, quando as temperaturas chegaram
a 42 graus na Grande Buenos Aires e o governo argentino precisou recorrer
à importação de energia do Brasil . Segundo Cristina, "Embora produção
máxima nesse momento superasse a demanda, problemas na distribuição provocaram
picos de corte em toda a região metropolitana. Chegamos ao máximo de 50
mil cortes simultâneos." (Folha de São Paulo - 11.01.2008) 3 Areva quer construir reatores na Inglaterra O governo britânico tomou a iniciativa de retomar a construção de usinas nucleares, o que agradou a direção do grupo francês Areva, que, logo após tomar conhecimento da decisão, anunciou que pretende construir até seis reatores no Reino Unido. Ontem, o ministro de Negócios, Empreendimentos e Reforma Regulatória, John Hutton, disse, na Câmara dos Comuns, que serão as companhias de energia as encarregadas de financiar as novas usinas nucleares. (Gazeta Mercantil- 110.01.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PUGA, Fernando Pimentel; Torres Filho, Ernani Teixeira; Nascimento, Marcelo Machado. Investimento deve crescer mais de 10% ao ano em 2008-2011. BNDES - Visão do desenvolvimento no 43. Rio de janeiro, 20 de dezembro de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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