l IFE: nº 2.182 - 09
de janeiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Agência estuda alterar a análise de fusões A Aneel
quer alterar sua metodologia para analisar fusões e aquisições no setor
elétrico. A intenção da agência é eliminar os limites de participação
no mercado para geradores, transmissores e distribuidores que existem
desde o ano 2000, para fazer uma análise, caso a caso, das operações,
levando em conta os ganhos de eficiência das transações. A proposta da
Aneel, que ficará em audiência pública por 60 dias a partir de amanhã,
estabelece um "limite indicativo" de 35% para participação de geradores,
transmissores e distribuidores, no mercado. A proposta da agência foi
discutida com os órgãos de defesa da concorrência, como SDE e Cade. (DCI
- 09.01.2008) O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, passa a integrar o CNPE. O decreto da Presidência
da República que autoriza a inclusão de Tolmasquim foi publicado no Diário
Oficial da União de 27 de dezembro. O decreto também define que os planos
Decenais de Expansão do Setor Energético e os Planos Nacionais de Energia
de Longo Prazo deverão ser apreciados pelo CNPE, assim como outros estudos
que sejam de interesse do Conselho. (Brasil Energia - 09.01.2008) 3 Brasil e Honduras voltam a discutir cooperação no setor energético O ministro
das Relações Exteriores de Honduras, Milton Jiménez Puerto, inicia hoje
(9) visita de trabalho ao Brasil. Entre outros temas, ele vai discutir
a cooperação no setor energético, principalmente na área de biocombustíveis,
a ampliação do intercâmbio bilateral, a intensificação das negociações
comerciais, o fortalecimento do sistema da ONU e a reforma do Conselho
de Segurança da ONU. (Agência Brasil - 09.01.2007) 4
Proposta proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2010 A CEEE assinou
nesta terça-feira (8/1) convênio com prefeituras, hospitais, unidades
de saúde, escolas e órgãos públicos para implantação de programas de eficiência
energética nas unidades. Serão investidos nos projetos R$ 3,9 milhões,
que fazem parte do programa de pesquisa e desenvolvimento da distribuidora,
para modernização dos prédios. A estimativa é que a economia mensal seja
de 25% a 30%. (Brasil Energia - 09.01.2008)
6 Térmicas por critério econômico O despacho
das termelétricas na base para fornecer eletricidade para as Regiões Nordeste
e Sudeste ocorreu não apenas para prevenir racionamentos de energia, mas
por fatores econômicos, afirmou nesta terça-feira (8/1) o diretor-geral
do ONS, Hermes Chipp. Segundo Chipp, o uso de boa parte das usinas termelétricas
visa assegurar a geração mais barata de energia. Isso porque o custo das
usinas térmicas movidas a gás natural é inferior aos R$ 473 por MW pagos
atualmente para a geração de energia por hidrelétricas. (Agência Brasil.
- 09.01.2008) 7 Uso de térmicas revela falta de investimento em produção de energia, critica professor O acionamento de usinas termelétricas em pleno período chuvoso para prevenir o risco de racionamento de energia no Nordeste e no Sudeste revela a falta de investimentos em usinas hidrelétricas e agrava a dependência do Brasil em relação ao gás natural. A avaliação é do professor Roberto Schaeffer, do Programa de Planejamento Energético da Coppe da UFRJ. (DCI - 08.01.2008) 8
Governo deve investir R$ 190 mi para levar energia elétrica no Paraná
9 Artigo sobre elementos analíticos do leilão da Usina de Santo Antonio O artigo
"Principais Elementos Analíticos do Leilão da Usina de Santo Antonio do
Rio Madeira", escrito em parceria por Paulo Cesar Fernandez (Diretor do
Ilumina), Nivalde J. de Casto (coordenador do GESEL) e Zieli Dutra (Ex-presidente
Eletronuclear), analisa o leilão da concessão da usina de Santo Antonio,
mostrando as razoes pelas quais ele deve ser considerado um "marco para
o Setor Elétrico Brasileiro". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 09.01.2008)
Empresas 1 Chesf terá RAP de R$ 988,4 mil por reforços em subestações A Aneel
aprovou nesta terça-feira, dia 8 de janeiro, a receita anual permitida
para reforços da Chesf e estabeleceu uma RAP de R$ 988,4 mil pelas obras
nas subestações Picos, no Piauí, e Tauá II, no Ceará. De acordo com a
agência, as obras fazem parte do Plano de Ampliações e Reforços na Rede
Básica, do ONS, e do Programa de Expansão da Transmissão, da EPE, para
o período 2007/2009. (Canal Energia - 08.01.2008) A Energipe fará sua primeira emissão de debêntures, de R$ 73 milhões, informou ontem a empresa. Os papéis terão prazo de oito anos e vencem em 2015. (Valor Econômico - 09.01.2008) 3 Ecom Energia realiza leilão de compra nesta quarta-feira, dia 9 de janeiro A Ecom Energia
vai realizar nesta quarta-feira, 9 de janeiro, um leilão de compra de
energia para que os clientes da comercializadora possam fechar seus balanços
referentes ao mês de dezembro de 2007. De acordo com o diretor da empresa,
Paulo Toledo, não foi estipulada uma quantidade a ser comprada nem um
preço máximo. "O volume esperado de compra gira em torno de 50 MW médios",
contou Toledo. (Canal Energia - 07.01.2008) 4
Cotações da Eletrobrás
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Kelman defende campanha para a redução no consumo de energia O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, defendeu ontem a deflagração de uma campanha
para a redução no consumo de energia elétrica e a elaboração de um plano
de contingência para um eventual racionamento. Kelman considera muito
pouco provável, mas não impossível, a imposição de um racionamento neste
ano. Amanhã, as principais autoridades do governo na área se reúnem no
CMSE para analisar a situação nos reservatórios das hidrelétricas e as
medidas que estão sendo adotadas para evitar risco de falta de energia.
O presidente da Anace, Paulo Mayon, defende o uso racional de energia
elétrica e o pagamento de bônus a consumidores que reduzirem o consumo
como formas de evitar a escassez. (Folha de São Paulo - 09.01.2008) 2 Sul vai ter que mandar energia para o Sudeste O ONS determinou que, a partir de hoje, a região Sul transfira 1.000 MW de energia para o Sudeste, a que mais consome no país. O objetivo é evitar que o Sudeste pare de transferir energia para o Nordeste, que vem sofrendo com a forte estiagem e que se encontra com o nível de capacidade de água mais baixo nos reservatórios, pouco acima de 20%. (Folha de São Paulo - 09.01.2008) 3 Fiesp: empresários estão apreensivos com dificuldades no fornecimento de energia O diretor
do Departamento de Infra-Estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva,
afirmou que os empresários estão apreensivos com a perspectiva de dificuldades
no fornecimento de energia elétrica no longo prazo, diante da escassez
de chuvas. As empresas estão adotando programas de economia de energia
com a implementação de sistemas mais modernos, especialmente a troca de
caldeiras movidas a biomassa, que são até três vezes mais eficientes na
geração de eletricidade. Silva afirmou que a produção de energia por biomassa
tem o potencial de gerar seis GW. (Jornal do Commercio - 09.01.2008) 4 Abrace fará reuniões com órgãos do governo para discutir abastecimento A Abrace
fará nas próximas semanas reuniões com Aneel, ONS e MME para discutir
a situação do abastecimento de energia no país este ano. Segundo Patrícia
Arce, diretora-executiva da Abrace, a entidade está finalizando estudos
e cenários para cobrar desses órgãos as medidas em andamento para evitar
racionamentos. A maior preocupação é mesmo com o fornecimento de energia
já que, os associados têm contratos de longo prazo e estão protegidos
contra possíveis oscilações dos preços. Patrícia Arce, diretora executiva
da Abrace, diz que grandes empresas já estão preocupadas com a crise e
prevê: "Se não houver chuvas, os problemas de abastecimento de energia
que o País registraria em 2009 agora podem ocorrer já neste ano", argumenta.
(Canal Energia - 07.01.2008 e Gazeta Mercantil - 09.01.2008) 5 Abrage: vazões abaixo da média histórica estão pressionando o PLD A Abrage
vê nas vazões um dos pilares para disparada do PLD, que esta semana passou
dos R$ 470/MWh, o maior desde o racionamento. As vazões dos rios do país
estão em 46% da média histórica. A elevação tão forte do PLD é mais pela
baixa vazão do que pelo armazenamento. Isso é fruto da incorporação da
Curva de Aversão ao Risco ao modelo de cálculo de preço. (Canal Energia
- 07.01.2008) 6 Para Pinguelli, especulação deixa mercado vulnerável Crítico
contumaz do mercado livre de energia, o ex-presidente da Eletrobrás, Luiz
Pinguelli Rosa, atribui justamente aos excessos dos consumidores livres
a responsabilidade pela insegurança vivida no setor energético brasileiro.
Diretor da Coppe-UFRJ, Rosa afirma que, se esse ambiente de comercialização
fosse regido por contratos de longo prazo, mais transparentes, teria sido
possível ao governo não só identificar o atual desequilíbrio entre oferta
e demanda de energia, como também licitar novos projetos termelétricos
que assegurassem a oferta necessária de energia em casos de estiagens.
(Gazeta Mercantil - 09.01.2008) 7 CNI prevê 'apagão virtual', com alta de preço da energia O vice-presidente
da CNI, José de Freitas Mascarenhas, disse ontem que as condições apertadas
de geração de energia do Brasil, que superam em 5 mil MW os 52 mil MW
de consumo, podem elevar os preços da eletricidade para empresas entre
o fim deste ano e o começo de 2009. Ele não acredita que o Brasil terá
racionamento de energia neste ano, mas sim uma "restrição" da oferta.
(O Estado de São Paulo - 09.01.2008) 8 Andrade & Canellas: distorção no valor do PLD A disparada
do PLD, tem o sinal certo, mas o preço errado. Essa é a avaliação de João
Mello, presidente da consultoria Andrade & Canellas. Para ele, a metodologia
de formação de preço deveria ser adequada para melhor refletir a realidade
do setor. Segundo Mello, as chances de o governo decretar algum racionamento
no país são remotas, pois existem outros tipos de medidas anteriores.
Uma das mais polêmicas é o desvio de gás natural da indústria e outros
consumidores para as termelétricas. (Canal Energia - 08.01.2008) 9 Preço pode atingir teto na próxima semana Mantidas
as atuais previsões de chuva é uma questão de tempo para que o preço do
MWh, medido pela CCEE, alcance o patamar máximo de R$ 570. Com a ausência
de chuvas nas regiões dos reservatórios das grandes hidrelétricas do Brasil,
o indicador, que também é conhecido como PLD e que baliza os contratos
dos grandes consumidores de energia, tem se valorizado semana após semana.
(Valor Econômico - 09.01.2008) 10 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,7%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 6 de janeiro.
A usina de Furnas atinge 56,7% de volume de capacidade. (ONS - 09.01.2008)
11 Sul: nível dos reservatórios está em 74,2% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no
nível de armazenamento em relação à medição do dia 6 de janeiro, com 74,2%
de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 49,4% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 09.01.2008) 12 NE apresenta 27% de capacidade armazenada Não apresentando
variação significativa em relação à medição do dia 6 de janeiro, o Nordeste
está com 27% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 18,7% de volume de capacidade. (ONS - 09.01.2008) 13 Norte tem 29,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 29,9% não apresentando variação
significativa em relação à medição do dia 6 de janeiro. A usina de Tucuruí
opera com 23,5% do volume de armazenamento. (ONS - 09.01.2008)
Meio Ambiente A Fundação
Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), do Rio Grande do sul, recebeu
nesta semana a solicitação de licenciamento ambiental do projeto de destilaria
de álcool e cogeração de energia da Noroesthe Bioenergética (Norobios).
O empreendimento está orçado em R$ 195,6 milhões e será instalado na rodovia
RS-165, próximo ao município de São Luiz Gonzaga. O projeto, no âmbito
do Programa RS Energia, pretende atrair investimentos no segmento de energias
limpas e renováveis. (Brasil Energia - 09.01.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia vai negociar corte nas exportações O governo boliviano inicia no dia 18 as negociações para a redução da exportação de gás natural para Brasil e Argentina. Segundo informou ontem à imprensa local o ministro de Energia boliviano, Carlos Villegas, está marcada para aquele dia uma primeira reunião para negociação com o governo argentino. Segundo Villegas, após visitar a Argentina, está prevista visita ao Brasil com o mesmo propósito. (Jornal do Commercio - 09.01.2008) 2 Gás boliviano tem destino certo Villegas
disse que a Bolívia continuará produzindo 42 milhões de metros cúbicos
diários de gás destinados ao mercado brasileiro e para o consumo interno,
e "o que sobrar será enviado para a Argentina". O problema é que a Argentina
também passa por um cenário de escassez de energia, que limita investimentos
e chegou a provocar racionamento de gás natural durante o inverno do ano
passado. (O Estado de São Paulo - 09.01.2008) 3 Consumo de gás cresce no país O consumo
nacional de gás natural aumentou em 2006, de acordo com números divulgados
pela Abegás, que consideram o período janeiro-novembro. A entrada em operação
das usinas térmicas foi a responsável pelo aumento do consumo nacional
de gás natural que atingiu no país, em novembro do ano passado, a marca
de 46,2 milhões de metros cúbicos/dia. O fornecimento de gás natural é
o principal gargalo para a segurança no abastecimento de energia nos próximos
dois anos. Hoje, não há gás suficiente para atender a todos os consumidores
(termelétricas, indústria, automóveis e residências) simultaneamente.
(Folha de São Paulo - 09.01.2008 e Agencia Brasil - 08.01.2008) 4 MG planeja centro de bioenergia de US$ 100 mi O governo
de Minas Gerais pretende criar um centro de bioenergia, um projeto orçado
em US$ 100 milhões que já está em análise pelo BID. A idéia é construir
quatro plataformas de produção de bioenergia: uma de etanol, no Triângulo
Mineiro; uma de biodiesel, no norte do Estado; uma de carvão vegetal,
no Vale do Aço, onde estão concentradas as siderúrgicas mineiras; e outra
de biogás a partir de biomassa, em local ainda não definido. (DCI - 09.01.2008)
Grandes Consumidores 1 BNDES aprova R$ 650 mi para Alcoa O BNDES
aprovou financiamento de R$ 650 milhões para a Alcoa Alumínio. Os recursos
serão usados para ampliar a refinaria Alumar, em São Luís (MA), com a
construção de uma segunda unidade. Com a expansão, a produção de alumina
deve aumentar em 2,1 milhões de toneladas/ano. O financiamento corresponde
a 13% do valor total do investimento, que soma R$ 4,9 bilhões. (Folha
de São Paulo - 09.01.2008) 2 CSN quer investir US$ 2,8 bi em mineração Em disputa
com o Cade, a Vale sofreu mais uma derrota na Justiça. O presidente do
STJ derrubou liminar que a desobrigava de cumprir decisão do órgão até
que a companhia recebesse indenização da CSN pelo fim do contrato de direito
de preferência sobre a produção excedente de minério de ferro da mina
de Casa de Pedra, de propriedade da siderúrgica. (Folha de São Paulo -
09.01.2008) O conselho
de administração da siderúrgica Gerdau aprovou um plano de recompra de
até 1 milhão de ações preferenciais, o que representa cerca de 0,34% das
ações em circulação no mercado. As ações serão compradas para atender
ao programa de incentivo de longo prazo da companhia, segundo o comunicado
enviado a CVM. (Valor Econômico - 09.01.2008)
Economia Brasileira 1 Dobra investimento externo no país Apesar da instabilidade criada pela crise no mercado imobiliário dos EUA, o volume global de IED atingiu em 2007 a marca recorde de US$ 1,5 trilhão, com destaque para o Brasil, com alta de quase 100%, segundo balanço divulgado ontem pela Unctad.Para 2008, a organização prevê mais investimentos nos setores de mineração e energia, devido à contínua demanda por recursos naturais. Segundo o BC, entre janeiro e novembro o ingresso de recursos foi de US$ 33,7 bilhões, o dobro do ocorrido no mesmo período de 2006. (Folha de São Paulo - 09.01.2008) 2 Governo segura dividendo de estatais para fazer superávit Três fatores podem ajudar o governo a cumprir a meta de superávit primário deste ano, apesar da perda da CPMF: uma inflação ligeiramente maior do que a esperada anteriormente, o crescimento ainda robusto da economia e alguns bilhões de dividendos das empresas estatais que deveriam ter sido pagos à União em 2007, mas o governo determinou às suas companhias que deixassem parte dessa receita para este ano. Em 2007 havia arrecadação demais e as remessas de dividendos, estimadas originalmente em R$ 11 bilhões para o ano, estariam sobrando. (Valor Econômico - 09.01.2008) 3
Banco Mundial prevê alta de 4,5% no PIB do Brasil 4 Iedi: pacote prejudica PAC e reforma Para o Iedi,
que reúne empresários representantes de grandes empresas nacionais, o
novo pacote proposto pelo governo para compensar a perda com a arrecadação
da CPMF atrasa a reforma tributária, inviabiliza o PAC e compromete os
investimentos do País. O Iedi divulgou uma análise do pacote fiscal do
Governo Federal.De acordo com o estudo "Análise e Sugestões de Aperfeiçoamento
do Pacote Tributário" divulgado ontem, nada garante que o governo não
aumente outros impostos em 2008.Na questão orçamentária, falta o governo
definir os cortes de gastos previstos. Segundo o estudo, o ideal seria
que os cortes se concentrassem em gastos correntes. (DCI - 09.01.2008)
5 Tarifa de importação de R$ 10 por quilo poderá ser anulada O Ministério
da Fazenda foi pressionado ontem pelo Itamaraty e pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (Mdic) a eliminar a aplicação de tarifa
específica de até R$ 10 por quilo sobre as importações de 11 categorias
de produtos industriais. Incluída no pacote de compensação fiscal do fim
da cobrança da CPMF, anunciado no último dia 2, a medida significaria
uma ruptura no compromisso do Brasil com a OMC de apenas aplicar tarifas
ad-valorem e com o conjunto de regras comerciais do Mercosul. "A inclusão
dessa iniciativa na MP 413 foi apressada. Foi uma grosseria, uma barbeiragem
da Fazenda", afirmou uma fonte do governo. (DCI - 09.01.2008) 6 Mercado brasileiro de fundos de investimento ganhou 600 mil cotistas em 2007 O mercado doméstico de fundos de investimento chegou ao final de 2007 com 10,9 milhões de cotistas. São 600 mil a mais do que o registrado no ano anterior. A quantidade de fundos geridos no país - levando em conta os fundos de cotas - também teve um forte incremento. Em dezembro de 2006, eram 6.261. No último mês, o número era 24% maior, 7.765. (Info Money - 09.01.2008) 7
Inflação sobe e pressiona a taxa básica de juros do ano 8 Inflação no atacado é maior que no varejo O descasamento
entre a variação de preços no atacado e as oscilações no varejo voltou
a se acentuar em 2007. No ano, o IPA, que compõe o IGP-DI, registrou alta
de 9,44%, enquanto o IPC variou 4,6%. "O descolamento entre os índices
aumentou. Parte das variações no atacado terão efeito direto no varejo,
mas nem tudo será repassado ao consumidor", diz André Braz, economista
da FGV. Conforme Braz, o repasse parcial de preços do atacado para o varejo
ocorre nos produtos agropecuários. Já a alta de outros custos acaba sendo
absorvido pela cadeia e não chega ao consumidor final. (Valor Econômico
- 09.01.2008) O dólar
comercial avança nos primeiros negócios desta quarta-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 1,762 na compra e a R$ 1,764 na venda, com elevação
de 0,11%. Na abertura, marcou R$ 1,764. No mercado futuro, os contratos
de fevereiro negociados na BMF registravam estabilidade, a R$ 1,765. Ontem,
o dólar comercial apresentou perda de 0,16%, a R$ 1,760 na compra e R$
1,762 na venda. (Valor Online - 09.01.2008)
Internacional 1 Argentinos sofrem com falta de energia Como no
último inverno, o mais frio em 45 anos, as altas temperaturas do verão
também têm feito a crise energética rondar a Argentina. Com as eleições
distantes, os grandes afetados desta vez têm sido os usuários residenciais,
poupados em 2007. A situação não é pior porque, nessa época do ano, muitos
dos habitantes de Buenos Aires deixam a cidade rumo a balneários. No fim
de 2007, o governo acelerou a implantação de um horário de verão. Também
tomou medidas como a promoção da substituição de lâmpadas de alto consumo
por outras mais econômicas. (Folha de São Paulo - 09.01.2008) 2 Areva compra a Nokian Capacitor A Areva,
por meio de sua divisão de Transmissão e Distribuição, comprou a finlandesa
Nokian Capacitor, empresa fabricante de equipamentos para redes elétricas.
Com o negócio, a Areva pretende reforçar sua posição na área de extra-alta
tensão. O valor da negociação não foi divulgado. Os compensadores estáticos,
um dos principais produtos da Nokian, são utilizados nas instalações de
corrente contínua de alta tensão e nos sistemas flexíveis de transmissão
de energia em corrente alternativa. As modalidades reduzem as perdas de
energia e equilibram a eficiência das redes. (Brasil Energia - 09.01.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 FERNANDEZ , Paulo César; Casto, Nivalde J. de; Dutra, Zieli. Principais Elementos Analíticos do Leilão da Usina de Santo Antonio do Rio Madeira.IFE, n.º 2.182. Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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