l
IFE: nº 2.181 - 08
de janeiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Gesel:
Seminário Perspectivas 2008
2 PLD mínimo fica em R$ 15,48 por MWh em 2008
3 Aneel divulga lista de pós-habilitados no leilão de
Santo Antônio
4 Simpósio discute pequenas e médias hidrelétricas
Empresas
1
Light: Cedae parcela dívida de R$ 118 mi
2 Light: pesquisa mostra que 73% dos grandes consumidores
estão satisfeitos com serviços
3 P&D: aprovado ciclo 2006/2007 da AES Sul
4 Curtas
5 Cotações da Eletrobrás
Oferta
e Demanda de Energia Elétrica
1
Gesel: momento de estresse dos mercados de energia
2 Com pouca chuva, energia no mercado atacadista sobe
92%
3 Estiagem faz governo acionar usinas térmicas
4 Chuvas fracas mantêm reservatórios baixos
5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,8%
6 Sul: nível dos reservatórios está em 74,3%
7 NE apresenta 26,9% de capacidade armazenada
8 Norte tem 30% da capacidade de armazenamento
Gás
e Termelétricas
1
ONS aciona térmicas por escassez de chuva
2 Fornecimento de gás provoca disputa judicial
3 Em São Paulo, conflito entre Gás Local e agência reguladora
acabou no STF
4 Ausência de regras claras para o uso de gasodutos é
causa de impasse na BA e SE
5 BNDES vira acionista da Santelisa Vale
6 Comissão prepara medidas para exploração nacional do
urânio
Grandes
Consumidores
1
Vale e BNDES criam empresa de pesquisa de energia
2 Presidente do STJ derruba liminar da Vale contra julgamento
do Cade
3 Vale suspende embarques em Itaguaí e compromete exportação
de minério
Economia
Brasileira
1
Balança começa o ano com saldo de US$ 70 mi
2 Mercado revê saldo comercial para baixo
3 Mercado mantém
previsões do PIB este ano
4 Mercado aponta juros de 10,75% no fim do ano
5 Mercado financeiro eleva previsão para IPCA de 2007
6 Empresas brasileiras têm melhor resultado da década,
diz Serasa
7 Indústria cresce 6%, maior taxa desde 2004
8 Brasil sobe em ranking mundial de
otimismo
9 Tesouro recebe autorização para
emprestar R$ 12,5 bi ao BNDES
10 Aumento de impostos não desestimula
transações financeiras, diz Acrefi
11 Inflação medida pelo IGP-DI em
dezembro é a maior desde março de 2003
12 Inflação medida pelo IPC-S acelera
com maior alta em mais de dois anos
13 Dólar ontem e hoje
Internacional
1
Alemanha vai explorar força dos ventos no Mar do Norte
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Gesel: Seminário Perspectivas 2008
O Gesel-UFRJ
realiza no dia 17 de janeiro, de 9 às 12.30h, o seminário Perspectivas
2008. O evento tem como o objetivo analisar as perspectivas da economia
brasileira e seus reflexos e impactos sobre a demanda e oferta de energia
elétrica e terá a participação de três especialistas. O Prof Francisco
Eduardo Pires, do Grupo de Conjuntura Econômica - Instituto de Economia
- UFRJ irá analisar as principais características e resultados da economia
brasileira em 2007. Com base neste comportamento, que superou todas as
previsões, formulará alguns parâmetros para os Cenários Macroeconômicos
de 2008. Dr Amílcar Guerreiro, Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos
da EPE fará apresentação centrada na análise da evolução da demanda de
energia elétrica durante 2007 e apresentará possíveis parâmetros de comportamento
para 2008. Já o Prof. Nivalde J. de Castro, Coordenador do Gesel - UFRJ
terá o foco analítico da exposição nas condições de oferta para 2008,
examinando o panorama em torno das perspectivas de insuficiência de oferta
de curto prazo - baixo volume de chuvas, falta de GN, etc- e de longo
prazo - leilões de energia nova. O seminário será realizado na Casa da
Ciência da UFRJ. Para maiores informações e inscrições: - tel 21-3873-5249
e 21- 2542-2490 ou e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ -
08.01.2008)
2 PLD mínimo fica em R$ 15,48 por MWh em 2008
O PLD mínimo
ficou estabelecido em R$ 15,48 por MWh para este ano, segundo despacho
da Aneel publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 7 de
janeiro. O valor leva em conta a média geométrica da taxa de câmbio do
dólar do ano passado igual a R$ 1,9451 por US$1. A CCEE tem até três dias,
após a publicação do despacho, para divulgar o novo valor. (Canal Energia
- 07.01.2008)
3 Aneel divulga lista de pós-habilitados no leilão de Santo Antônio
A Comissão
Especial de Licitação da Aneel publicou na edição do Diário Oficial da
União desta segunda-feira, 7 de janeiro, a lista das empresas pós-habilitadas
no leilão de Santo Antônio (RO-3.150,4 MW). Além do vencedor do leilão,
o consórcio Madeira Energia, foram habilitadas 32 distribuidoras que adquiriram
energia do empreendimento. O próximo passo será a homologação dessa habilitação
pela diretoria da Aneel e a ratificação do resultado do leilão, previsto
para ocorrer no dia 19 de fevereiro. O contrato de concessão da usina
e os contratos de compra de energia elétrica deverão ser assinados entre
maio e junho deste ano. (APMPE - 07.01.2008)
4
Simpósio discute pequenas e médias hidrelétricas
O Comitê Brasileiro
de Barragens realiza de 21 a 25 de abril, em Belo Horizonte, o VI Simpósio
Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas. O evento vai
reunir empresas ligadas a estudos ambientais, planejamento, projeto, construção
e operação de usinas, fabricantes e montadoras de equipamentos eletromecânicos,
além de profissionais do setor de energia, consultores, centros de pesquisa
e universidades. O objetivo do evento é permitir o intercâmbio de informações
e a prospecção de novos negócios visando o desenvolvimento da engenharia
nacional. (Canal Energia - 08.01.2008)
Empresas
1 Light: Cedae parcela dívida de R$ 118 mi
A Companhia
de Águas e Esgotos (Cedae) assinou nesta segunda-feira, 7 de janeiro,
acordo para equacionar a dívida que tem com a Light. Segundo a Cedae,
a dívida totaliza cerca de R$ 118 milhões e será paga em 59 parcelas de
R$ 2 milhões, junto com o pagamento integral das contas mensais. O acordo
prevê ainda que as duas empresas vão elaborar projetos de redução do consumo
de energia para enquadramento no programa de financiamento Procel/Sanear
da Eletrobrás. Ainda segundo o acordo, a Light vai auxiliar nos investimentos
para melhorar a eficiência dos equipamentos das unidades da Cedae. A estatal
prevê economia da ordem de R$ 10 milhões anuais nos custos com energia
elétrica. (Canal Energia - 08.01.2008)
2 Light: pesquisa mostra que 73% dos grandes consumidores estão satisfeitos com serviços
Os grandes consumidores da Light estão mais satisfeitos com a qualidade dos serviços prestados, de acordo com pesquisa realizada pela própria empresa. Na última edição da pesquisa, realizada em outubro de 2007, o Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida subiu de 62,7% para 73%. A pesquisa foi baseada na metodologia Vox Populi, mesma utilizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, e realizou 497 entrevistas, contemplando questões sobre o fornecimento de energia, orientação e informação para o cliente, fatura, atendimento técnico e comercial, imagem e preço. Segundo a empresa, entre os principais destaques que determinaram a boa performance da Light estão o atendimento personalizado com visitas periódicas aos clientes e o estreitamento dos relacionamentos comerciais. (Canal Energia - 07.01.2008)
3 P&D: aprovado ciclo 2006/2007 da AES Sul
A Aneel
aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da AES Sul para o ciclo
2006/2007. Segundo despacho publicado no Diário Oficial da União na última
semana, a distribuidora deve aplicar R$ 4,137 milhões no ciclo, o que
corresponde a 0,3108% da receita operacional líqüida de R$ ,331 bilhão.
A Aneel estabeleceu ainda que o programa comece até março deste ano e
seja concluído até março de 2009. (Canal Energia - 07.01.2008)
4
Curtas
A CEEE-D assina parceria com o governo do Rio Grande do Sul nesta terça-feira,
8 de janeiro, para eficientizar 13 hospitais e 54 escolas no estado. Com
investimentos da ordem de R$ 3,9 milhões, provenientes do programa de
eficiência da empresa ciclo 2006/2007, os trabalhos consistem na substituição
de reatores, lâmpadas e luminárias. (Canal Energia - 07.01.2008)
No pregão
do dia 07-01-2008, o IBOVESPA fechou a 60.772,15 pontos, representando
uma baixa de 0,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,36 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,24% fechando a 16.934,50 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,15 ON e R$ 23,05 PNB, alta de 1,27%
e 1,77%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 08-1-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 23,57 as ações ON, alta de 1,81% em relação ao dia anterior e R$
23,11 as ações PNB, baixa de 0,22% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 08.01.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Gesel: momento de estresse dos mercados de energia
A excessiva
dependência das hidrelétricas é apontada por relatório da consultoria
internacional Frost & Sullivan como principal fator de risco ao setor
energético brasileiro. O documento, assinado pelo consultor Jorge de Rosa
e divulgado no fim de 2007, alerta para o risco de racionamento antes
de 2010, caso a estiagem prossiga. Como não há tempo hábil para novas
obras nem gás para gerar todas as térmicas, dizem especialistas, no curto
prazo o País terá de contar com "a ajuda de São Pedro". Mesmo as alternativas
atuais não têm se mostrado eficazes, pois não há gás natural suficiente
para gerar todas as térmicas. A expectativa é de disputa cada vez maior
entre os diversos consumidores do combustível. "É um momento de estresse
dos mercados de energia e, principalmente, de gás, que será disputado
pelos setores industrial e energético nos próximos meses", aponta o professor
Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos em Energia Elétrica da UFRJ (Gesel).
"Os estudos probabilísticos já indicam que, devido ao fenômeno La Niña,
as chuvas ficarão abaixo da média este ano", diz Castro, que concorda
com a tese da diversificação energética. "O modelo brasileiro é econômico
e racional, mas é imprevisível." (O Estado de São Paulo - 08.01.2008)
2 Com pouca chuva, energia no mercado atacadista sobe 92%
Com poucas chuvas na primeira semana de janeiro, explodiram os preços do mercado atacadista de energia elétrica. Até o dia 11, foi fixado o valor de R$ 475,53 para o MWh - aumento de quase 92% em relação aos R$ 247,01 válidos até sexta-feira. Para analistas, a alta dos preços reflete a escassez de chuvas e o aumento das preocupações com o abastecimento ao longo de 2008. No Sudeste e Centro-Oeste, as precipitações chegaram a apenas 46% da média histórica das últimas sete décadas, na primeira semana do mês. (Valor Econômico - 08.01.08)
3 Estiagem faz governo acionar usinas térmicas
A falta
de chuvas nas últimas semanas está reduzindo a quantidade de água para
geração de energia nas hidrelétricas. O ONS está usando todas as usinas
térmicas disponíveis para gerar energia, mas não tem sido suficiente para
evitar o esvaziamento. A água armazenada nos reservatórios do Sudeste
caiu para 44,9%, com folga de apenas 5,6 pontos em relação ao mínimo fixado
pelo governo. A administração do sistema, porém, exige mais esforços do
governo. O acionamento das térmicas no Nordeste, por exemplo, impõe à
Petrobras um grande aumento no fluxo de caminhões para entrega de óleo
diesel e óleo combustível na região. (Zero Hora - 08.01.2008)
4 Chuvas fracas mantêm reservatórios baixos
O fenômeno
climático "La Niña" baixou a intensidade das chuvas no último trimestre
do ano passado e esvaziou os reservatórios das hidrelétricas, que começaram
o mês de janeiro no nível mais baixo para o período, desde 2004, à exceção
das represas situadas na região Sul. Além da estiagem prolongada, que
se estendeu por outubro e novembro, o regime hidrológico voltou a decepcionar
em dezembro - choveu só 73% da média histórica no Centro-Oeste/Sudeste,
49% no Norte e 45% no Nordeste. Para o primeiro trimestre de 2008, segundo
previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as precipitações
devem ficar novamente abaixo da média em boa parte de Minas e na Bahia.
Previsões de outros institutos são mais otimistas e projetam um volume
melhor de chuvas. A situação ainda não é dramática, mas para analistas
do setor elétrico se o regime de chuvas não se normalizar, os reservatórios
podem diminuir a níveis perigosamente baixos durante o próximo período
seco e exigir um uso mais intenso das usinas térmicas, a partir de abril.
E aí surgem mais uma vez os temores de que não haja gás natural para todos
- termelétricas, indústrias, residências e frota de veículos. "Estamos
na ante-sala da crise", diz Adriano Pires, consultor do Centro Brasileiro
de Infra-Estrutura e professor da UFRJ. (Valor Econômico - 03.01.2008)
5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,8%
O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,8%, não
apresentando alteração significativa em relação à medição do dia 5 de
janeiro. A usina de Furnas atinge 56,6% de volume de capacidade. (ONS
- 6.01.2008)
6 Sul: nível dos reservatórios está em 74,3%
O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 5 de janeiro, com 74,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 49,9% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 6.01.2008)
7 NE apresenta 26,9% de capacidade armazenada
Não apresentando
alteração significativa em relação à medição do dia 5 de janeiro, o Nordeste
está com 26,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 18,4% de volume de capacidade. (ONS - 6.01.2008)
8 Norte tem 30% da capacidade de armazenamento
O nível
de armazenamento da região Norte está em 30% não apresentando variação
significativa em relação à medição do dia 5 de janeiro. A usina de Tucuruí
opera com 23,5% do volume de armazenamento. (ONS - 6.01.2008)
Gás e Termoelétricas
1 ONS aciona térmicas por escassez de chuva
Todas as térmicas que estão em condições de gerar energia foram colocadas em funcionamento pelo ONS para compensar a escassez de chuvas nas regiões Nordeste e Sudeste. As usinas entraram em operação no dia 12 de dezembro, dentro de um procedimento previsto, sem caráter emergencial. (Jornal do Commercio - 08.01.2008)
2 Fornecimento de gás provoca disputa judicial
Um conflito
regulatório envolvendo o transporte e a distribuição de gás natural canalizado
está colocando Estados contra a Petrobras, sócios privados da estatal
e a União. São Paulo, Bahia e Sergipe questionam na Justiça o fornecimento
de gás natural feito pela Petrobras para térmicas e unidades industriais
controladas pela empresa sem passar pelas distribuidoras estaduais. (Valor
Econômico - 08.01.2008)
3 Em São Paulo, conflito entre Gás Local e agência reguladora acabou no STF
Uma das
maiores controvérsias regulatórias na distribuição de gás natural envolve
a empresa Gás Local para comercialização de GNL que é distribuído em caminhões
em regiões não servidas por gasodutos. A discussão foi parar no STF, onde
aguarda julgamento. Segundo a Arcesp, a Gás Local não poderia exercer
atividade privativa de distribuição, o que, segundo a Constituição do
Estado, é prerrogativa das distribuidoras locais. (Valor Econômico - 08.01.2008)
4 Ausência de regras claras para o uso de gasodutos é causa de impasse na BA e SE
Bahia e
Sergipe são exemplos de como a falta de definição legal clara sobre as
atividades de transporte e de distribuição de gás natural no país podem
terminar em brigas judiciais. Na Bahia, a Agerba mantém ação na Justiça
contra a TermoBahia, pelo fornecimento direto de gás natural à usina sem
passar pela distribuidora estadual, a Bahiagás. (Valor Econômico - 08.01.2008)
5 BNDES vira acionista da Santelisa Vale
A BNDESPar, informou ontem que vai subscrever R$ 150 milhões em ações da Santelisa Vale. O objetivo é viabilizar a expansão e modernização da empresa e contribuir para sua abertura de capital. O projeto prevê a construção de seis usinas de açúcar e álcool em Minas Gerais e Goiás. Os investimentos da companhia também prevêem expansão da geração de energia elétrica. Nos próximos cinco anos, as usinas do grupo deverão aumentar a potência da energia do bagaço dos atuais 417 mil para 870 mil MW. (Gazeta Mercantil - 08.01.2008)
6 Comissão prepara medidas para exploração nacional do urânio
Com um possível aumento do uso da energia nuclear no País, a Comissão de Minas e Energia da Câmara de Deputados prepara medidas para a flexibilização da exploração de urânio em território nacional. As mudanças em estudo prevêem que a atividade seja desenvolvida pela iniciativa privada. As empresas seriam escolhidas nos moldes das licitações feitas pela ANP. (Jornal do Commercio - 08.01.2008)
Grandes Consumidores
1 Vale e BNDES criam empresa de pesquisa de energia
A Vale (51%)
e o BNDES (44%) estão abrindo a empresa Vale Soluções em Energia, a VSE,
que vai trabalhar no desenvolvimento de processos de geração que não agridam
o meio ambiente. (DCI - 08.01.2008)
2 Presidente do STJ derruba liminar da Vale contra julgamento do Cade
O presidente
do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro, derrubou liminar favorável
à Vale e, com isso, a empresa perdeu o direito ao excedente de minério
produzido pela CSN, na mina Casa de Pedra. (Valor Econômico - 08.01.08)
3 Vale suspende embarques em Itaguaí e compromete exportação de minério
A Vale anunciou
na noite da última segunda-feira (7) que o terminal marítimo de Itaguaí
ficará inoperante durante os próximos dias, para a conclusão de reparos
em sua estrutura de atracação, devido ao acidente ocorrido no último mês
de 2007.Esta paralisação, segundo a mineradora, representa uma perda média
de embarques de cerca de 60 mil toneladas diárias de minério de ferro.(Info
Money - 08.01.2008)
Economia Brasileira
1 Balança começa o ano com saldo de US$ 70 mi
A balança comercial registrou um saldo positivo de apenas US$ 70 mi na primeira semana do ano, que contou com apenas três dias úteis (dias 1 a 6 de janeiro). Esse resultado é a diferença das exportações de US$ 1,493 bilhão e das importações de US$ 1,423 bilhão. A meta do Ministério do Desenvolvimento é que as vendas de produtos brasileiros ao exterior cheguem a US$ 172 bi (Folha de São Paulo - 08.01.2008)
2 Mercado revê saldo comercial para baixo
O mercado financeiro começa 2008 lançando um olhar pessimista sobre a balança comercial do País, reduzindo a projeção do saldo da diferença entre exportações e importações de US$ 34,10 bi, no mês passado, para US$ 31,90 bilhões. A balança comercial, que fechou 2007 em US$ 40 bi, é o principal destaque da primeira edição do Boletim Focus deste ano, divulgada ontem pelo BC. O contínuo aumento das importações devido à valorização do real frente ao dólar é a principal justificativa dos 100 especialistas ouvidos pelo BC. (DCI - 08.01.2008)
3
Mercado mantém previsões do PIB este ano
Na primeira divulgação do ano da pesquisa Focus, apresentada ontem pelo
Banco Central, nos números referentes ao crescimento da economia brasileira,
o mercado financeiro manteve a projeção estável em 4,5% para a expansão
do PIB deste ano, mas promoveu uma pequena elevação na previsão do PIB
de 2007, que passou de 5,19% para 5,2%. (Gazeta Digital - 08.01.2008)
4 Mercado aponta juros de 10,75% no fim do ano
Analistas
do mercado financeiro fizeram ajustes nas previsões dos principais indicadores
da economia brasileira, segundo o boletim Focus, do Banco Central, divulgado
ontem. Para os juros, foi mantida a projeção de que a taxa Selic terminará
2008 em 10,75% ao ano. Está em 11,25% desde setembro. Os analistas esperam
expansão de 5,2% para o PIB de 2007, maior que os 5,19% esperados antes.
Para 2008, a projeção foi mantida em 4,50%. Em relação à inflação, os
analistas esperam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) de 2007
fique em 4,39%. Há um mês, a previsão era de 4,1%. Para este ano, a expectativa
é de 4,3%. (Folha de São Paulo - 08.01.2008)
5 Mercado financeiro eleva previsão para IPCA de 2007
As novas
previsões do mercado financeiro são otimistas, mas cautelosas. A projeção
para o índice oficial de inflação de 2007 subiu de 4,36% para 4,39%, mas
o número para 2008 foi mantido em 4,3%, dentro da meta para os dois anos,
de 4,5%, de acordo com o Boletim Focus, relatório semanal divulgado ontem
pelo BC. Os números consolidados de 2007 do IPCA, índice oficial medido
pelo IBGE, devem ser divulgados na sexta-feira. Sobre dezembro do ano
passado, a perspectiva é de elevação de 0,68% no IPCA, maior do que 0,66%
projetado antes. Para janeiro de 2008, a estimativa do IPCA saiu de 0,48%
para 0,49%. (Valor Econômico - 08.01.08)
6 Empresas brasileiras têm melhor resultado da década, diz Serasa
As empresas brasileiras registraram, em 2007, a maior rentabilidade da década, segundo estudo que será divulgado hoje pela Serasa. O indicador de rentabilidade das companhias atingiu 6,6% no ano passado, o maior desde 2000. De 2003 a 2006, os índices tinham sido os seguintes: 4,6%, 5,1%, 5,3% e 5%. Segundo Marcos Abreu, gerente de análise setorial da Serasa, esse resultado bastante positivo das empresas no ano passado se explica pelo crescimento da massa salarial, pela ampliação do crédito e pela recomposição de estoques em segmentos importantes da indústria., além da redução do endividamento das companhias em geral, reflexo principalmente da forte desvalorização do dólar.(Folha de São Paulo - 08.01.2008)
7
Indústria cresce 6%, maior taxa desde 2004
Impulsionada pelo mercado interno, a produção da indústria cresceu 6%
no acumulado de janeiro a novembro de 2007. Foi o melhor desempenho para
tal período desde 2004 (8,3%) e correspondeu a quase o dobro das taxas
registradas em 2005 e 2006 -ambas de 3,1%.Já em novembro, a indústria
pisou no freio e caiu 1,8% na comparação livre de influências sazonais
com outubro -naquele mês, a expansão havia sido de 3,3%. Para o IBGE,
o resultado se traduz numa acomodação após o forte crescimento de outubro,
explicado pela antecipação da produção destinada ao Natal. (Folha de São
Paulo - 08.01.2008)
8 Brasil sobe em ranking mundial de otimismo
Apesar das
preocupações existentes com a economia global neste ano, especialmente
pelo temor de recessão nos EUA, os empresários brasileiros estão muito
mais otimistas com o cenário econômico para os próximos 12 meses do que
estavam no ano passado. O Brasil ficou em 11º lugar em uma lista de 34
países, com 70% dos empresários dizendo estar otimistas com os rumos da
economia neste ano, segundo levantamento da consultoria Grant Thornton.
Na pesquisa divulgada em janeiro do ano passado, o país estava na 18ª
posição, entre 32 países, com 47% de otimismo para os 12 meses seguintes.
(Folha de São Paulo - 08.01.2008)
9 Tesouro recebe autorização para emprestar R$ 12,5 bi ao BNDES
A Secretaria
do Tesouro Nacional recebeu autorização da Presidência da República para
emprestar R$ 12,5 bi ao BNDES, do qual é o único acionista. A notícia
foi publicada ontem no "Diário Oficial da União" e confirmou informação
dada ao Valor pelo presidente do banco, Luciano Coutinho. Em dezembro,
o Tesouro já havia emprestado R$ 2,5 bi de recursos de sua tesouraria
ao banco, que, somados ao novo empréstimo, alcançam R$ 15 bilhões, informou
Maurício Borges Lemos, diretor-financeiro do BNDES. Com esse dinheiro,
o banco cobre metade dos R$ 30 bi que precisa captar para garantir o orçamento
de 2008, de R$ 80 bi, o maior de sua história, aprovado na última reunião
do conselho da instituição. (Valor Econômico - 08.01.08)
10 Aumento de impostos não desestimula transações financeiras, diz Acrefi
O vice-presidente
da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento
(Acrefi), José Arthur Assunção divulgou nota comentando o impacto da extinção
da CPMF, do aumento do IOF e da CSLL na economia brasileira. Sobre a extinção
da CPMF: "Os R$ 40 bilhões que serão despejados na economia em 2008 por
conta do fim da CPMF terão um efeito multiplicador soberbo. Além de os
brasileiros terem mais dinheiro em conta para gastar com bens e serviços,
muitos produtos baixarão de preço, beneficiando enormemente os consumidores".
Sobre o aumento do IOF "Em relação à elevação do IOF, de 1,5% para 3%,
apesar de representar um custo a mais, não vai desestimular as transações
financeiras. Existe uma tendência de elevação do consumo em função do
crescimento nos níveis de emprego e de renda na sociedade brasileira aliada
a um volume de crédito crescente". Sobre o aumento da CSLL: "O aumento
da CSLL para os bancos, de 9% para 15%, daqui a noventa dias, será sentida
unicamente pelo setor bancário. Mas o setor espera mais um ano de forte
crescimento, devido ao excelente momento vivido pela economia brasileira".
(DCI - 07.01.2008)
11 Inflação medida pelo IGP-DI em dezembro é a maior desde março de 2003
O IGP-DI
referente ao mês de dezembro apontou inflação de 1,47%, 0,42 ponto percentual
acima da alta nos preços apurada no mês anterior (+1,05%). O resultado
mensurado pelo indicador é o maior desde março de 2003, quando foi constatada
uma alta nos preços de 1,66%. (Info Money - 08.01.2008)
12 Inflação medida pelo IPC-S acelera com maior alta em mais de dois anos
O IPC-S
(Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) de 7 de janeiro de 2008 apontou
variação positiva de 0,89% nos preços, taxa 0,19 ponto percentual acima
da apurada na última medição do indicador, em 31 de dezembro (+0,70%).
Na passagem semanal, dentre os sete grupos de despesas que fazem parte
da composição do indicador, quatro avançaram, com destaque para os grupos
de Educação e Alimentação. O índice registrou a maior taxa de variação
desde a terceira semana de maio de 2005.(Info Money - 08.01.2008)
O dólar
comercial apura desvalorização no começo dos negócios. Instantes atrás,
a moeda estava a R$ 1,755 na compra e a R$ 1,757 na venda, com queda de
0,45%. Na abertura, marcou R$ 1,759. No mercado futuro, os contratos de
fevereiro negociados na BMF perdiam 0,50%, a R$ 1,761. Ontem, o dólar
comercial fechou com ganho de 0,56%, a R$ 1,763 na compra e R$ 1,765 na
venda. (Valor Online - 08.01.2008)
Internacional
1 Alemanha vai explorar força dos ventos no Mar do Norte
A gigante
alemã E ON Energie está investindo 300 milhões de euros num cabo de transmissão
submarino de 125 quilômetros no Mar do Norte para trazer ao continente
energia produzida em um parque eólico off-shore. Serão mais 75 quilômetros
em terra e uma subestação. Será instalado em 2009 e a energia deve entrar
na rede em fins de 2011. (Valor Econômico - 08.01.08)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares,
Gabriel
Naumann e Paula Goldenberg.
As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente
os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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