l IFE: nº 2.180 - 07
de janeiro de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL abre nova área de pesquisas Diante da necessidade
de uma abordagem multidisciplinar para a compreensão adequada das diversas
e complexas questões relativas ao setor elétrico, o Grupo de Estudos do
Setor Elétrico - GESEL- da UFRJ estruturou uma nova linha de pesquisa
dedicada ao estudo dos problemas jurídicos setoriais. Segundo Nivalde
de Castro, coordenador do GESEL, a idéia é analisar questões estruturais
como o regime jurídico das estatais e das concessões, e questões conjunturais
que se expressão nos contratos. Esta linha será conduzida por Prof. Gustavo
Kaercher Loureiro, Doutor em Direito pela UFRGS. Em paralelo, o GESEL
pretende com essa iniciativa criar um fórum permanente de discussão de
temas jurídicos, integrado com a perspectiva econômica e institucional.
Em novembro de 2007 foi realizada a primeira atividade desta linha, com
um curso de extensão sobre a evolução normativa do setor elétrico, ministrado
pelo Prof. Gustavo Kaercher. Para fevereiro de 2008 está programada uma
nova atividade, na qual serão debatidos os aspectos constitucionais do
regime jurídico da indústria elétrica. (GESEL-IE-UFRJ - 07.01.2008) 2 Lula decide até dia 10 sucessor para o MME, afirma Hubner O ministro interino
de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse na última sexta-feira que o presidente
Lula afirmou a ele que tratará da sucessão no ministério somente após
o dia 10 de janeiro. Os rumores mais fortes que circulam em Brasília dão
conta de que Lula deverá escolher para o cargo, por indicação do senador
José Sarney (PMDB-AP), o também senador Edison Lobão (PMDB-MA). (DCI -
07.01.2008) 3 Setor de energia ganha mais fôlego em 2008 Os desembolsos
para os projetos do setor este ano devem superar os R$ 6 bilhões registrados
no ano passado, com a previsão de maior investimento nos projetos incluídos
no PAC. Além da usina de Santo Antônio, deverão ser aprovados novos desembolsos
para os projetos de usinas hidrelétricas previstas no PAC como a Usina
Hidrelétrica de Mauá (PR) e a Usina Hidrelétrica Foz do Rio Claro (GO).
O chefe do departamento de energia do BNDES Nélson Siffert afirmou que
as aprovações para o setor de biomassa também está crescendo e só este
ano o banco aprovou mais de 50 projetos. (InvestNews - 07.01.2008) 4 FIPs aprovam investimentos de R$ 1 bi para segmento
de infra-estrutura 5 FIP investirá R$ 180 mi em PCHs O InfraBrasil,
o maior entre os FIPs constituídos para projetos de infra-estrutura, já
tinha aprovado um investimento de R$ 40 milhões destinados a duas PCHs
no Sul do país e agora essa aposta foi elevada. Segundo Geoffrey Cleaver,
superintendente-executivo de private equity do ABN, esse valor aumentou,
e o investimento aprovado para projetos em PCHs deve ficar em torno de
R$ 180 milhões. "São projetos em Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul", diz Cleaver. Há sete usinas em construção, diz ele.
Estão sendo analisados negócios na área de saneamento e portos, além de
energia. (Valor Econômico - 03.01.2008) 6 Brasil Energia marca estréia de FIPs no segmento de energia eólica Entre os investimentos
fechados no segundo semestre de 2007 está o Parque Eólico Bons Ventos,
no Ceará, com um aporte de R$ 120 milhões feito pelo Brasil Energia, que
marcou a estréia dos FIPs no segmento de energia eólica. O fundo, gerido
pelo UBS Pactual, está em fase de implementação do investimento em uma
termelétrica, com capacidade de geração de 165 MW. Ela tem conclusão prevista
para 2010 e vai receber aporte de R$ 80 milhões do FIP. Outro investimento
de R$ 45 milhões já foi aprovado pelo FIP do UBS Pactual para PCHs. A
soma dos novos investimentos com outros já aprovados anteriormente - geradora
em Manaus e LT em Tocantins - alcança um total de R$ 375 milhões. (Valor
Econômico - 03.01.2008) 7 Anace avalia que mercado livre tem cenário tranquilizador para 2008 Com o preço da energia estabelecido para a usina de Santo Antônio (RO, 3.150 MW) em R$ 78,87 por MWh para os consumidores cativos e com a possibilidade de crescimento da energia incentivada, a Anace traça um cenário tranquilizador para o mercado livre em 2008. De acordo com a entidade, o valor sugerido pelo consórcio Madeira Energia é um balizador para os mercados livre e cativo, o que não significa dizer que esse preço será praticado por todas as geradoras a partir de 2012. Segundo a Anace, o valor médio da energia em 2013 será de aproximadamente R$ 115 por MWh para o consumidor cativo, considerando um crescimento do PIB em torno de 4,5% e 5% ao ano. (APMPE - 04.01.2008) 8 Mercado livre paga 30% menos por energia
9 Mais clientes e preço em alta vão afetar mercado livre O mercado livre
de energia, em 2008, tem pela frente, ao mesmo tempo, uma oportunidade
promissora e fortes incertezas entre os grandes consumidores industriais.
A boa notícia é a vigência, desde o dia 1º, da nova regra definida pela
Aneel que facilita a adesão ao mercado de livre de empresas com demanda
entre 0,5 e 3 MW. Estimativas da Comerc indicam que isso pode aumentar
o mercado livre em cerca de 4 mil MW médios. O dado preocupante é que,
em 2008, começam a vencer contratos de grandes indústrias que aderiram
ao mercado livre no início da década, podendo escolher livremente seus
fornecedores. Na época, após a derrubada do PIB e a expansão da oferta
que se seguiu ao racionamento de 2001, havia sobra de energia e os contratos
foram negociados por valores relativamente baixos. Os preços foram subindo
e hoje a indústria paga a segunda maior tarifa do mundo para a energia
que consome, segundo a Abrace, associação que reúne os grandes consumidores
livres. "Estamos passando o Japão", queixa-se Marcos Vinícius Gusmão,
vice-presidente da Abrace, citando o país que tem as tarifas mais altas.
De acordo com levantamento da entidade, contratos que somam 1.192 MW médios
vão expirar ao longo de 2008. Tanto indústrias quanto comercializadoras
de energia prevêem dificuldade na renovação. (Valor Econômico - 03.01.2008)
10 Comerc: ajustes regulatórios são necessários 11 Conta de luz: diferença na cobrança de tarifa residencial chega a 76,23% Pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostrou que, no Brasil, a diferença no valor da tarifa de energia elétrica residencial chega a 76,23%. Enquanto a menor cobrança, efetuada pela Eletropaulo, chega a R$ 0,24606 KW/h, na Enersul, o valor atinge R$ 0,43364 KW/h. De acordo com o estudo "As tarifas de energia elétrica no Brasil: sistemática de correção e evolução dos valores", o exemplo deixa claro como a definição tarifária está completamente dissociada da realidade econômica e social das regiões. "As vantagens observadas na área de concessão da Eletropaulo (mercado amplo e concentrado) não são divididas com os consumidores da área de concessão da Enersul, onde o mercado é menor e mais disperso, dentre outras diferenças". Nos últimos dez anos, a tarifa média total de energia elétrica, no Brasil, aumentou 205,29%. O valor médio do MW/h passou de R$ 82,16, em 1997, para R$ 250,83, em 2006. Na classe industrial, o avanço foi de 280,30%, para R$ 207,68 em 2006. Já na residencial, a alta correspondeu a 146,17%, para R$ 294,91. (Infomoney 03.01.2008) 12 Gesel: Rio Madeira é renda fixa Diversos investidores querem participar -e aumentar a fatia que já têm- na empresa que será criada a partir do consórcio Madeira Energia, vencedor do leilão da usina de Santo Antônio, no rio Madeira. "O BNDESPar, a Cemig e a Funcef já têm participação e querem mais", diz Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel. "Eu mesmo vou comprar ações da empresa, quando ela for ao Novo Mercado [da Bolsa]", brinca. O motivo para a demanda, segundo o professor, é que a SPE (Sociedade de Propósito Específico) a ser constituída para a operação já nasce com a produção vendida e é segurada em diversos aspectos. "O empreendimento será como uma espécie de título de renda fixa, com rentabilidade garantida", afirma. "Com a redução do retorno dos títulos do Tesouro, será uma alternativa para empreendimentos que precisam aplicar recursos a longo prazo, com taxas de retorno definidas." (Folha de São Paulo - 30.12.2007) 13 Gesel: Leilão de Santo Antônio "destrava" lei ambiental O economista Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), avalia que o leilão usina hidrelétrica de Santo Antônio confirma o sucesso do novo modelo do setor elétrico: "Estamos construindo a primeira usina depois de 23 anos. E na região Amazônica, provocando um "destravamento ambiental". Ou seja, aprendemos a legislar com essa usina", afirmou. Castro lembra que a Amazônia tem potencial para geração de 100 mil MW, número que supera a capacidade instalada das hidrelétricas brasileiras, hoje de 80mil MW: "Tudo isso, com preço abaixo de todas as estimativas. Poderemos ampliar a capacidade com custo marginal decrescente e não o contrário, como todos estavam esperando", contabiliza o economista da UFRJ, acrescentando que, ainda assim, o preço da energia leiloada (R$ 78,87 por megawatt-hora, valor bem inferior aos R$ 122 estipulados para o teto) é competitivo. "O preço de R$ 78 é a custo de fatores (sem impostos e encargos). A distribuidora colocará seus custos, remuneração de capital, encargos e impostos, o que elevará o preço para quase R$ 200. Só de ICMS são35%", lembrou, reconhecendo a importância da participação das estatais do setor elétrico para a viabilização do financiamento do BNDES. (Monitor Mercantil - 27.12.2007) 14 Aneel homologa tarifas básicas de cinco cooperativas de eltetrificação rural A Aneel homolgou as tarifas básicas de cinco cooperativas de eletrificação rural em Santa Catarina, São Paulo e Paraná. A Cooperativa de Eletrificação de Paulo Lopes; a Cooperativa de Energização e Desenvolvimento Rural do Vale do Itariri; a Cooperativa de Eletrificação Rural de Gravatal; a Cooperativa Mista Cocal do Sul e a Cooperativa de Eletrificação Rural de Arapoti se juntam às 30 cooperativas que tiveram suas tarifas definidas pela Aneel este ano. Em 2008, outras seis entidades devem ter as tarifas homologadas. Ao todo, a Aneel identificou 54 cooperativas em todo o Brasil passíveis de enquadramento como permissionárias no processo de regularização. As tarifas de outras 13 entidades serão definidas de acordo com metodologia de revisão tarifária da Aneel. As tarifas básicas são referenciadas a 31 de dezembro de 2003 e ainda serão atualizadas pelo IGP-M. O modelo dos contratos de permissão está disponível para consulta no site da Aneel e, segundo a agência, deverá ser aprovado em janeiro do ano que vem. (Agência Canal Energia - 28.12.2007) 15 Projeto de lei visa baratear a captação de energia solar Com o objetivo de fortalecer a geração de energia limpa, projeto de lei (PLS nº 305/07) de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) reduz a zero, até 2012, as alíquotas das contribuições para o PIS/Pasep e para a Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado brasileiro, das chamadas células solares fotovoltaicas, usadas para a captação de energia solar. A matéria estabelece a isenção tributária para células solares, sejam em módulos ou painéis. Na justificativa do projeto, a senadora explica que a captação de energia solar serve para a geração de energia elétrica "limpa e barata", sem a emissão de gás carbônico na atmosfera. (DCI - 02.01.2008) 16 Consumidor vai pagar por uso de energia mais cara O governo modificou a fórmula de despacho de energia elétrica emergencial e a do cálculo do preço dessa energia como forma de assegurar o abastecimento em momentos críticos. O custo de acionamento de usinas mais caras fora de hora será rateado entre os consumidores. As decisões estão contidas na resolução nº 8 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), publicada dia 24/12 no "Diário Oficial da União". A resolução dá respaldo legal à decisão tomada no início do mês pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que determinou o acionamento de termelétricas a óleo diesel no Nordeste para enfrentar a redução do nível de água da barragem de Sobradinho. (Valor Econômico - 27.12.2007) 17 BNDES amplia financiamento para UHE O BNDES aprovou financiamento de R$ 2,6 bilhões para a construção da UHE de Estreito (Norte), a maior incluída no PAC. O investimento vai gerar 1.087 MW já a partir de 2010. O BNDES já aprovou 13 projetos de geração hidrelétrica incluídos no PAC, equivalentes a investimentos totais de R$ 11,8 bilhões e capacidade de 3.600 MW. O BNDES também tem em carteira outros seis projetos em análise, com valor de R$ 1,3 bilhão e geração de 854 MW. (Folha de São Paulo - 21.12.2007) 18 BNDES estima forte demanda no Setor Elétrico De acordo com o presidente do BNDES, o Brasil deverá investir R$ 1,2 trilhão entre 2008 e 2011, considerando 16 setores da economia, de infra-estrutura (R$ 231,7 bilhões), indústria (R$ 447 bilhões) e construção residencial (R$ 535 bilhões), segundo mapeamento de projetos divulgado em 20-12-2007. O resultado é 11,8% superior ao período de 2003 a 2006. A energia elétrica lidera os aportes previstos para infra-estrutura nos próximos quatro anos: R$ 101 bilhões do total de R$ 231,7 bilhões. Esta previsão se deve ao destravamento dos projetos, derivado da consolidação do marco regulatório, êxito completo nos leilões de novas usinas e LT e ao crescimento da demanda, que refletiram também no volume de contratações feito pelo setor em 2007 no BNDES: R$ 8 bilhões. (GESEL-IE-UFRJ e Folha de São Paulo - 21.12.2007) 19 PAC cria demanda para produtores de equipamento As inúmeras obras para a construção das novas usinas hidroelétricas vinculadas ao PAC, estimadas em cerca de R$ 27 bi, estão criando demanda consistente e segura para as empresas que atuam na industria de bens capital - geradores e turbinas - devendo representar 20% deste total. Este é um setor industrial altamente concentrado em poucos grupos multinacionais que formam uma estrutura oligopolista. Os grupos são: Alstom, e Voith-Siemens (as maiores), Areva, ABB e VA Tech. Elas atuam de forma isolada em repartindo grandes empreendimentos como o caso do Rio Madeira. Como característica de atuação comum destaca-se a terceirização da instalação dos equipamentos e a importação de componentes com maior valor agregado. (GESEL-IE-UFRJ e Valor Econômico - 18.12.2007) A análise da evolução da energia elétrica, em 2007, foca em dois pontos: resultado do leilão de madeira e decisão da Aneel sobre nível de risco dos reservatórios. Há uma fragilidade na argumentação apresentada, em especial sobre o significado da determinação governamental em priorizar a vocação de hidroeletricidade. O editorial critica o governo,acusando-o de estar "viciado como está nos bilionários megaprojetos hidrelétricos". Para ler o editorial na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 02.01.2008) 21 Entrevista - Caio Prates avalia o crescimento do PIB deste ano e projeta o de 2008 Em entrevista para o jornal Valor Econômico, o economista do Instituto de Economia da UFRJ, Caio Prates avalia que o crescimento do PIB para 2007 foi de 5,4% e que em 2008 não deverá ser diferente. Para que haja este nível de crescimento para 2008, Prates ressalta a necessidade do crescimento dos investimentos acima do crescimento do PIB e o cuidado para com a área de infra-estrutura, principalmente para com o setor de energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ- 04.01.2008) 22 Entrevista com Armínio Fraga Em entrevista ao Valor Fraga, ex-presidente do BC assinalou que "A situação da economia mundial em 2008 é "preocupante", com risco de recessão superior a 50% nos Estados Unidos. O Brasil, mesmo beneficiado por uma demanda interna aquecida, sofrerá as conseqüências da desaceleração mundial. As exportações devem recuar, o real desvalorizar e a inflação subir um pouco. A taxa de crescimento do PIB, por sua vez, deve cair de 5% para 3% no ano que vem" A partir desta previsão pessimista Fraga assinala que os investimentos em infra-estrutura, incluindo no setor elétrico, "carecem de um ambiente legal regulatório mais favorável ao investimento". Na opinião do Gesel, esta avaliação carece de fundamentação, pois as evidências empíricas indicam justamente o contrário, bastando tomar como exemplo o resultado, surpreendente, do leilão do Rio Madeira. Leia a integra da entrevista clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ e Valor Econômico - 18.12.2007) As concessionárias estaduais de serviço público, como as distribuidoras de energia, só poderão cortar o fornecimento dos serviços públicos de luz, gás e telefone de consumidores inadimplentes de segunda-feira até às 18h de quinta-feira, de acordo com projeto de lei 3.035/05, de autoria da deputada Graça Pereira (DEM), aprovado na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em dezembro de 2007. (Canal Energia - 03.01.2008) O consórcio vencedor do leilão da usina hidroelétrica do Rio Madeira, liderado pela construtora Odebrecht e pela estatal Furnas, cumpriu ontem mais uma etapa do edital, ao apresentar a documentação relativa à habilitação para a homologação do resultado final do leilão. Os documentos entregues à Aneel são de qualificação jurídica, técnica, econômico-financeira e de regularidade fiscal. (DCI - 03.01.2008) A secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo promoveu em dezembro a primeira reunião dos cinco grupos de trabalho de empresas do setor elétrico. Segundo a secretaria, os grupos apresentaram propostas de trabalho que serão consolidadas em um plano de ação. Os grupos serão coordenados pela secretaria de saneamento e energia e farão reuniões ordinárias trimestrais, podendo promover encontros extraordinários. (APMPE - 03.01.2008) Até o final do ano, geladeiras, fogões e aparelhos de ar-condicionado que consomem muita energia devem desaparecer das prateleiras de lojas e supermercados. A medida que estipula o prazo entrou em vigor por meio de três portarias interministeriais publicadas no Diário Oficial da União do dia 26 de dezembro de 2007. O objetivo é banir do mercado os equipamentos menos eficientes energeticamente. (Agencia Brasil 07.01.2008)
Empresas 1 Campos Novos e Foz do Chapecó apresentam balanços de 2007 A Campos Novos
Energia e a Foz do Chapecó Energia apresentaram os balanços de seus empreendimentos
em 2007. O desempenho operacional das instalações da hidrelétrica Campos
Novos (SC, 880 MW) apresentou disponibilidade média acima de 92% em 2007.
Já a UHE Foz do Chapecó (SC, 855 MW) terminou 2007 com o cronograma dentro
do prazo e cerca de 20% da obra concluída. (Canal Energia - 04.01.2008)
2 Energisa conclui venda de ativos para a Brascan? A Energisa concluiu no final de dezembro de 2007 alienações de ativos de geração de energia elétrica para a Brascan Energética. O valor das transações totalizou R$301 milhões, que produz um resultado contábil extraordinário, antes dos impostos, de R$ 229 milhões, dos quais R$184 milhões já contabilizados no terceiro trimestre e R$45 milhões a contabilizar no quarto trimestre de 2007. (Energisa - 04.01.2008) 3 Celesc promove leilão de energia A Celesc Geração
S.A. promoverá no dia 07 de janeiro e, em caso de disponibilidade de energia,
no dia 11 de janeiro de 2008, Leilão de Energia Elétrica para fins de
venda de energia elétrica proveniente de suas PCH's, objeto de concessão
de serviço público de geração. A quantidade de energia ofertada para as
duas rodadas será divulgada aos proponentes habilitados até as 12:00 horas
do dia dos certames. Será ofertado um produto com modulação Flat e com
a energia disponibilizada no período compreendido entre às 00:00hora do
dia 01 de dezembro de 2007 até às 24:00 horas do dia 31 de dezembro de
2007. Os interessados devem habilitar-se até às 18 horas do dia 04 de
janeiro de 2008. O LEILÃO e seus procedimentos obedecerão às disposições
do EDITAL e seus anexos, o qual está publicado no endereço eletrônico:
http://portal.celesc.com.br/portal/page/portal/institucional/leilaodeenergia
(Celesc - 03.01.2008) 4 Setor elétrico teve perda de R$ 2 bi 5 STJ revê posição sobre debêntures da Eletrobrás O STJ criou
uma grande confusão ao tentar definir validade das antigas debêntures
da Eletrobrás, emitidas nos anos 60 e 70. As debêntures transformaram-se
em febre no mercado paralelo de títulos a partir de junho de 2007, quando
a primeira seção do STJ proferiu uma decisão inédita que considerou que
os títulos tinham valor e, assim, poderiam ser usados como garantia em
execuções fiscais. Quatro meses depois, os ministros da primeira turma,
onde teve origem o entendimento adotado na seção, voltaram atrás e declararam
que as debêntures, de fato, nada valem. Neste meio tempo, advogados e
empresas gastaram milhões de reais comprando debêntures antigas que circulavam
no mercado e alguns contribuintes chegaram a parar de pagar seus tributos
para serem executados - e assim entregarem os títulos ao fisco. A nova
posição do STJ que nega valor aos títulos foi publicada na semana passada
e a decisão se deu em um caso que envolvia o supermercado Asun. Até as
primeiras decisões reconhecendo a validade das debêntures da Eletrobrás
no STJ, não havia registros de decisões neste sentido. (Valor Econômico
- 26.12.2007) No início de
2008, a Celesc vai lançar uma chamada pública para selecionar parceiros
em projetos de PCHs em Santa Catarina. A empresa quer definir os sócios
ainda no primeiro trimestre do próximo ano. O objetivo da estatal é adquirir
cerca de 250 MW desse total, assumindo parcela entre 30% e 40% de participação
em algumas das usinas. A empresa será minoritária em todos os projetos
para obter financiamento do BNDES. (Brasil Energia - 27.12.2007) 7 Cosern inicia distribuição de R$ 163,6 mi em debêntures A Cosern anunciou
nesta sexta-feira, 26 de dezembro, o anúncio do início da distribuição
de R$ 163,6 milhões em debêntures simples, da quarta emissão, não conversíveis
em ações da espécie subordinada. Segundo a Cosern, os títulos serão remunerados
pela média da taxa CDI mais spread de 0,60% ao ano. A distribuidora pretende
resgatar, da terceira emissão, montante igual ao desta operação. (Agência
Canal Energia - 28.12.2007) 8 Cemig investe R$ 19 mi em projetos de P&D A Cemig está investindo cerca de R$ 19 milhões em 73 projetos de P&D, que integram o ciclo 2005/2006 da concessionária, aprovados em novembro de 2007 pela Aneel. Dos projetos aprovados pela Aneel estão o desenvolvimento de um protótipo de pilha a combustível de óxido sólido de 50 W e o processamento de silício para a fabricação de células solares de baixo custo. (Agência Canal Energia - 28.12.2007) 9 Cemig Distribuição encerra distribuição de R$ 400 mi em debêntures A Cemig Distribuição (MG) e o BB Investimentos anunciaram na última quinta-feira, 26 de dezembro, o encerramento da distribuição de R$ 400 milhões em debêntures da segunda emissão. Segundo o comunicado, a maior parte das debêntures (18.360 unidades) foi adquirida pelo próprio coordenador líder - o BB Investimentos. (Agência Canal Energia - 27.12.2008) O governo paulista
realiza no próximo dia 15, na sede da Bovespa, uma audiência pública sobre
a privatização da Cesp. Anunciada na semana passada, a operação deve acontecer
ainda no primeiro trimestre de 2008. (Gazeta Mercantil - 02.01.2008) 11 Mercado espera leilão da Cesp até março Estão acelerados os trabalhos de avaliação e modelagem da Cesp para a venda do bloco de ações que pertence ao governo de São Paulo. Segundo o Valor apurou, os relatórios finais de avaliação da empresa e de estruturação do modelo de venda devem ser entregues até o fim do ano. Trabalhos preliminares já foram recebidos pelo governo. A expectativa no mercado financeiro é que a venda do controle da empresa possa acontecer ainda no primeiro trimestre de 2008. Para tanto, a operação tem que ser aprovada em reunião do Programa Estadual de Desestatização (PED). O governo detém, direta e indiretamente, 43,31% do capital total e quase a totalidade do votante (95,31%). Só a Secretaria da Fazenda é dona de 93,68% das ONS. (Valor Econômico - 18.12.2007) 12 Receita da Cesp saltará em 2013 A Cesp, com
privatização prevista para o primeiro trimestre de 2008, está longe de
ser um ativo qualquer do setor elétrico. Um verdadeiro mico alguns anos
atrás, quando estava afundada em dívidas, a empresa foi saneada e tem
capacidade para gerar sozinha mais energia do que as duas hidrelétricas
projetadas para o rio Madeira. As seis usinas da Cesp têm capacidade instalada
de 7,46 mil MW. As hidrelétricas de Santo Antônio, recém licitada, e Jirau,
terão 6,45 mil MW. Além da sua enorme capacidade de, um ponto em especial
passou a chamar a atenção do mercado financeiro. A empresa já contratou
a venda de toda a energia que produzirá até 2012. A empresa fechou contratos
no leilão de energia velha de 2004 e estima-se que o preço médio seja
de R$ 70 o MWh. No leilão de energia velha mais recente, no entanto, o
MWh saiu a R$ 109, enquanto no mercado livre o preço está na faixa de
R$ 130 a R$ 140. Ou seja, a Cesp deve ter um salto expressivo de receita
a partir de 2013, com novos contratos. (Valor Econômico - 27.12.2007)
13 RGE emite R$ 380 mi em debêntures A RGE, controlada
pelo grupo CPFL, anunciou ontem o início da distribuição de R$ 380 milhões
em debêntures não conversíveis em ações, com vencimento em dezembro de
2013. Segundo a empresa, os recursos servirão para financiar investimentos
em ativo imobilizado e também para liquidar dívidas que vencem até 2009.
Serão cinco títulos em cinco séries, com valores de R$ 40 milhões a R$
140 milhões e emissão de 1º de dezembro deste ano a 1º de abril de 2008.
O coordenador líder da operação é o Bradesco BBI. De acordo com o anúncio
de início da distribuição, as debêntures da 1ª , 2ª e 3ª séries, que totalizam
R$ 280 milhões, serão colocadas na modalidade de garantia firme de subscrição
e as demais sob o regime de "melhores esforços". (Valor Econômico - 27.12.2007)
14 Cemig assegura taxa de retorno de 12% no Madeira O presidente
da Cemig, Djalma de Morais, afirmou que a decisão do conselho de administração
em aprovar a manutenção da participação de 10% no Consórcio Madeira Energia
segue a visão estratégica determinada pelo plano diretor e que a taxa
de retorno de 12% está assegurada. "A participação foi analisada pelo
conselho e aprovada por unanimidade e a taxa de retorno está assegurada",
garantiu. De acordo com ele, a empresa continua pensando em ampliar esta
fatia. "Estamos firmes no consórcio e até pensando em ampliar", completou.
O executivo disse que, para a Cemig, a entrada no consórcio abre caminho
para que a empresa venha participar no longo prazo de outros mega projetos
como a Usina de Jirau, também no Rio Madeira, Belo Monte e possivelmente
da disputa para a concessão de linhas de transmissão nessa região. (Estado
de São Paulo - 21.12.2007) 15 Brascan planeja construir novas PCHs no país A aquisição
por US$ 288 milhões da Itiquira Energética pelo grupo Brascan, através
da Brookfield Power, demonstra o apetite do conglomerado canadense pela
área de geração no Brasil. O presidente da Brascan Energética, Luiz Ricardo
Renha, disse que o plano é construir entre cinco e seis PCHs no Brasil
a cada ano. "O foco são PCHs, mesmo porque o potencial hídrico do país
tem muito a ser desenvolvido". Antes da aquisição de Itiquira, que tem
capacidade instalada de 156 MW e foi adquirida da NRG Energy, os ativos
de geração da empresa no Brasil totalizavam R$ 1 bilhão. Com ela, a Brascan
Energética passa a contar com um parque gerador formado por uma hidrelétrica
e 27 PCHs. (Valor Econômico - 28.12.2007) 16 Eletronorte compra seis torres de alumínio A Eletronorte
comprou seis torres de alumínio para serem utilizadas em situações de
emergências causadas pela queda ou dano grave nas torres de aço galvanizado
que sustentam as linhas de transmissão da empresa. A intenção é a de reduzir
de seis para quatro horas o tempo de interrupção na transmissão de energia
elétrica à população, diante da ocorrência desses acidentes. (Gazeta Digital
- 02.01.2008) 17 Tradener recebe autorização para exportar energia para Uruguai A Aneel autorizou
a Tradener a exportar energia elétrica em caráter excepcional temporário
e interruptível, do Brasil para o Uruguai, pela estação conversora de
frequência de Rivera. Segundo resolução publicada no Diário Oficial da
União da última quarta-feira, 26 de dezembro, o acordo prevê fornecimento
de janeiro a dezembro de 2008, podendo ser prorrogado mediante manifestação
de interesse com três meses antes do término do contrato. Em outubro,
a secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia solicitou
a adoção, pela Aneel, das medidas de identificação do comercializador
que vai suprir até 72 MW de potência. A Tradener venceu o concurso público
realizado em novembro promovido pela Adiministración Nacinal de Usinas
y Tranmissiones Eléctricas para fornecimento de energia elétrica. Os memorandos
de entendimento entre os dois países foram assinados em maio de 1997 e
dezembro de 1998. (Agência Canal Energia - 28.12.2007) Furnas abriu 435 vagas na usina de Simplício, investimento de R$ 1,2 bilhão na divisa de Rio e Minas Gerais. A estatal vai oferecer, em parceria com Sesi/Senai e as prefeituras de Além-Paraíba e Chiador (MG) e Sapucaia e Três Rios (RJ), cursos para formar carpinteiros, pedreiros, mecânicos de caminhão e eletricistas, entre outros profissionais. (Eletrosul - 07.01.2008) O grupo CEEE empossou o advogado e engenheiro agrônomo, Carlos Ernesto Betiollo como novo diretor administrativo da estatal. Betiollo já foi prefeito municipal de Pinheiro Machado (RS) e presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul. (Agência Canal Energia - 28.12.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Estrutura energética do país não agüenta expansão da economia a partir de 2010, afirma estudo A consultoria
Frost & Sullivan divulgou nesta quinta-feira, 3 de janeiro, a conclusão
de um estudo sobre a capacidade de a atual estrutura energética suportar
o crescimento econômico do país a partir de 2010. O documento avisa que
o Brasil precisa de investimentos imediatos na expansão e diversificação
da oferta para sustentar a expansão da economia no período. Para a consultoria,
a participação da iniciativa privada é vital para aumentar os investimentos
no setor. A previsão de investimento para o período posterior é de mais
R$ 20,7 bilhões. Mas o estudo da Frost & Sullivan argumenta também que
são necessários melhorias nos trâmites burocráticos-legais e no licenciamento
ambiental. A consultoria trabalha com a possibilidade de a demanda de
energia no país crescer entre 4,5% a 5% este ano com um crescimento da
economia de 4,2% projetado pelo FMI. (Canal Energia - 04.01.2008) 2 ONS: chuvas de dezembro no Sudeste/Centro-Oeste ficaram 24% abaixo da média Pelos dados do ONS, as chuvas de dezembro na região Sudeste/Centro-Oeste ficaram 24% abaixo da média observada nos últimos 76 anos, repetindo o que já vem sendo registrado desde meados do ano passado. Com isso, o atual período "molhado" (de chuvas) está se caracterizando como um dos mais secos nos últimos anos. No Nordeste a situação é ainda mais delicada, com as chuvas de dezembro ficando 55% abaixo da média histórica dos últimos 76 anos, quando o governo passou a fazer coleta sistemática do volume de chuvas no Brasil. Na região Norte, as chuvas estão também atrasadas e no mês de dezembro ficaram 51% abaixo da média histórica. A única região com volume satisfatório de chuvas este ano é o Sul, em que as chuvas de dezembro ficaram praticamente no mesmo patamar da média das últimas décadas. Os reservatórios do Sul estão em 73,3% da capacidade máxima de armazenamento, o que indica uma sobra de 51,4 pontos percentuais em relação à curva de risco. (Jornal do Commercio - 03.01.2008) 3 Consumo de energia muda ritmo e reduz risco de racionamento O consumo
de energia em 2007 e as previsões para 2008 mostram que a possibilidade
de um apagão é remota, pelo menos no médio prazo. O consumo de energia
subiu 4,7% em 2007, segundo balanço preliminar divulgado pelo ONS. O valor
é menor do que os 5,4% projetados pela EPE e pode sinalizar uma mudança
de patamar no mercado brasileiro de energia, avaliaram técnicos do ONS
com base nessa pesquisa. Pela primeira vez, o crescimento do consumo ficará
abaixo do PIB, o que pode indicar uma maior participação de segmentos
não intensivos em energia na economia brasileira. O balanço do ONS apontou
que a carga de energia no País - dado que inclui consumo e perda de eletricidade
no sistema - atingiu 49.706 MW médios em 2007, contra 47.473 MW médios
em 2006. (DCI - 02.01.2008) 4 Consumo de energia no país já aumentou 5,4% O consumo
de energia elétrica subiu 6,7%, em novembro, atingindo 32,6 mil GWh, informou
a EPE. No ano, a alta acumulada sobre 2006 é de 5,4%. O setor comercial
apresentou o maior crescimento em novembro: 7,8%. Em novembro, o consumo
de energia pelos setores industrial e residencial subiram 5,8% e 5,6%,
respectivamente. "O aumento da renda e do emprego, a queda das taxas de
juros, inclusive para o crédito pessoal, a expansão nos prazos dos financiamentos,
entre outros fatores, têm gerado um efeito cascata na economia que se
reflete no consumo de eletricidade", analisa a EPE. Para ler o relatório
da EPE na íntegr, clique aqui.
(EPE - 28.12.2007) 5 ONS divulga novas médias da ENA para submercados Sul e SE/CO O ONS obteve
novas médias de longo termo das Energias Naturais Afluentes para os subsistemas
Sudeste/Centro-Oeste e Sul - entre 1931 e 2005. O motivo, segundo o ONS,
é o início da operação comercial das hidrelétricas Capim Branco 2, na
bacia do rio Paranaíba, e Campos Novos, na bacia do rio Uruguai. De acordo
com o operador, a obtenção das ENAs foi feita considerando a configuração
atual de aproveitamentos atual, já incluindo as novas usinas. Os novos
valores foram incorporados aos processos relativos ao Programa Mensal
da Operação Eletroenergética de abril de 2007. (APMPE - 28.12.2007) 6 Aneel aprova Curvas de Aversão a Risco para 2008/2009 A versão
atualizada das Curvas de Aversão a Risco (CAR) dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste,
Sul, Nordeste e Norte para o biênio 2008/2009 foi publicada no dia 21/12
pela diretoria da Aneel. As novas curvas entraram em vigência a partir
de 1º de janeiro de 2008, quando passaram a ser consideradas no planejamento
de operação do SIN. Veja como ficarão os novos limites da CAR a partir
de janeiro: Sudeste/Centro-Oeste - No início de janeiro de 2008, o nível
mínimo de armazenamento dos reservatórios será de 36%. O pico da curva
(68%) ocorrerá nos meses de abril e maio, e o menor volume (39%) em 31
dezembro de 2008. Para 2009, a CAR dessas regiões chegará a 39% em 1º
de janeiro, com pico de 52% em 31 de março e baixa para 10% em dezembro
daquele ano. Sul - A curva projetada para 2008 vai oscilar entre 13% e
22%. Já em 2009, o pico será de 19% e o ponto mais baixo de 13%. Nordeste
- O armazenamento requerido irá variar de 10% a 53% em 2008 e de 45% a
10% em 2009. Norte - As curvas referentes aos anos 2008 (de 75% a 15%)
e 2009 (72% e 15%) serão utilizadas pelo ONS apenas nos meses de julho
a dezembro, durante o período seco, uma vez que o reservatório da usina
hidrelétrica de Tucuruí (PA), principal reservatório da região, sempre
atinge a capacidade máxima de armazenamento durante o período chuvoso.
(ANEEL - 27/12/2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/01/2008 a 11/01/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Licenças ambientais cresceram 14% em 2007 Em 2007,o
Ibama concedeu 317 licenças ambientais, entre autorizações prévias de
instalação e de operação. Os números apontam um aumento de 14% em relação
ao ano anterior. A autorização prévia para as obras da usina de Santo
Antônio e a licença de instalação para a transposição de águas do Rio
São Francisco foram algumas das mais importantes e polêmicas. (Agencia
Brasil - 07.01.2008) 2 Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba discute questões ambientais O Comitê de Bacia é uma entidade prevista na Lei das Águas e tem como participantes usuários, sociedade civil organizada e poder público. O Comitê vai arbitrar em primeira instância os conflitos relacionados aos recursos hídricos no âmbito da sua área de abrangência; aprovar o Plano da Bacia e acompanhar sua execução; aprovar o regimento interno; estabelecer critérios e decidir sobre a cobrança pelo uso dos recursos hídricos na bacia e apoiar iniciativas em educação ambiental. (MS Notícias 07.01.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Tolmasquim reconhece que pode haver cortes pontuais no fornecimento de gás O governo brasileiro reconhece que pode haver cortes pontuais no fornecimento de gás natural se as chuvas não caírem na quantidade esperada, mas descarta o racionamento de energia. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, é possível que falte de gás, mas ele garante que haverá energia para os próximos anos. Para o médio e longo prazos, o governo federal aposta no potencial das usinas hidrelétricas do Amazonas, onde estão 65% das reservas hidrelétricas disponíveis no Brasil. A falta de gás poderá ocorrer por falta de chuvas para encher os reservatórios das hidrelétricas. Com isso, vai faltar gás para abastecer parte da indústria, a frota movida a gás natural e parte do consumo residencial do RJ e SP. (Gazeta Mercantil - 07.01.2008) 2 Brasil, Bolívia e Argentina discutem gás O MME informou
que, em fevereiro, haverá uma reunião entre representantes dos governos
brasileiro, boliviano e argentino. Nessa reunião deverá ser discutido
um mecanismo que permita que o gás não enviado para um determinado país
possa ser usado no outro. Ou seja, se houver sobra nos contratos entre
Bolívia e Argentina, o gás poderia ser enviado para a termelétrica de
Cuiabá e para a Comgás. O ministério informou ainda que o problema de
fornecimento de gás não afeta o principal contrato com o Brasil, que é
o da Petrobras. (Folha de São Paulo - 05.01.2008) 3 Bolivianos confiam em aportes da Petrobras A Petrobras
vai investir US$ 232 milhões na Bolívia este ano, segundo o ministro de
Hidrocarbonetos do país, Carlos Villegas. A unidade argentina da companhia,
a Petrobras Energia, investirá outros US$ 31 milhões. O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil investirá mais de US$ 1 bilhão
na Bolívia nos próximos anos para evitar os problemas de fornecimento
de gás para o Brasil. No entanto, Villegas afirmou que a Bolívia não será
capaz de cumprir todos os compromissos de fornecimento de gás com Brasil
e Argentina neste ano. (DCI - 07.01.2008) 4 Bolívia diz que não cumprirá acordo de gás com o Brasil O ministro de
Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas, afirmou ontem que o país andino
não poderá atender integralmente os contratos de fornecimento de gás para
o Brasil e a Argentina neste ano. Segundo ele, no caso brasileiro, não
serão enviadas as quantidades negociadas com a Comgás e para a termelétrica
de Cuiabá (MT).De acordo com o ministro boliviano, o não cumprimento dos
acordos com Comgás e Cuiabá foi acertado na visita do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.Villegas disse ainda que está assegurado o cumprimento
do principal contrato de fornecimento de gás natural da Bolívia para o
Brasil, de cerca de 30 milhões de m³. (Folha de São Paulo - 04.01.2008)
5 Petrobras fecha primeiro acordo para importar GNL "O gás vai chegar quando precisarmos. O que posso dizer é que vai atender toda a demanda térmica da Petrobras em 2008. Temos uma necessidade teórica de complementar alguns volumes e isto já foi providenciado", diz Graça Foster, diretora de gás e energia da Petrobrás.A demanda a que ela se refere é a do polêmico Termo de Compromisso assinado entre a Aneel e a Petrobras, em maio do ano passado. Segundo ela, as térmicas vão usar gás nacional e importado, seja da Bolívia ou GNL. (Valor econômico - 04.01.08) 6 Termelétricas produzem perto do limite As chuvas fracas podem levar os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste a níveis de risco neste final de mês. Em tese, quando isso acontece, as termelétricas são acionadas para poupar água.Como as usinas termelétricas já estão gerando praticamente toda a energia que conseguem produzir, caso o nível de risco seja de fato atingido, haverá poucas medidas de ordem prática a adotar. Apesar da situação, o ONS avalia que não há risco de falta de energia para este ano. Estimativas sobre 2009 serão feitas quando acabar o período de chuvas, no final de abril. As usinas termelétricas poderiam gerar mais do que o dobro de energia do que tem produzido, mas falta combustível, principalmente gás natural. (Folha de São Paulo - 04.01.2008) 7 Petrobras conclui aquisição da térmica Juiz de Fora A Petrobras concluiu na semana passada a compra de 100% das ações da Usina Termelétrica de Juiz de Fora, detidas pela empresa Energisa, através da subsidiária Petrobras Comercializadora de Energia. Além da aquisição do controle acionário, foram transferidos para a estatal os contratos com os direitos de comercialização de energia firmados pela termelétrica com as subsidiárias da vendedora localizadas na região Nordeste. O valor da operação totalizou R$ 211 milhões, sendo R$ 52 milhões referentes a dívidas que a Energisa tinha com o BNDES, e que foram quitadas pela Petrobras Comercializadora de Energia, no ato da compra. Como ocorre normalmente nesse tipo de compra de controle acionário, remanescem para acertos finais os ajustes de preços a serem apurados e pagos nas próximas semanas, após a elaboração do Balanço de Fechamento da aquisição. (Canal Energia - 03.01.2008) 8 Petrobras: Aneel autoriza transferência de controle societário da Termobahia Estatal irá elevar sua participação societária para 94,42% do capital social do empreendimento. A Aneel autorizou a transferência de controle societário da Termobahia, para a Petrobras, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União do dia 27 de dezembro. A Blade Securities Limited ficará com 3,96% e a Fundação Petrobras de Seguridade Social deterá 1,62% da participação societária. (Canal Energia - 04.01.2008) 9 Falta de chuva faz ONS ligar térmicas O ONS iniciou janeiro economizando água nos reservatórios das grandes hidrelétricas por causa do baixo volume de chuva observado em dezembro. O operador despachou de seis usinas movidas a gás natural "fora da ordem de mérito de preço", no total de 1.559 MW médios. Além disso, outras sete térmicas movidas a óleo diesel e/ou óleo combustível instaladas no Nordeste também operam, injetando outros 487 MW médios, o que totaliza 2.046 MW médios a custos mais elevados. (Jornal do Commercio - 03.01.2008) 10 Preço do gás liquefeito tem reajuste de 15% O preço do gás para uso industrial foi reajustado em 15% desde ontem, dia 1º, segundo comunicado da Petrobras às distribuidoras. O produto (GLP, ou gás liquefeito de petróleo) se manteve estável desde 2003. A nova cotação foi informada pela Petrobras às distribuidoras. A estatal não se pronunciou sobre o assunto. As indústrias prevêem que o reajuste será repassado na íntegra pelas distribuidoras aos clientes, entre os quais se destaca o setor industrial. A repercussão do novo preço do gás vai variar de acordo com cada setor industrial. Em cerâmica, por exemplo, o peso do gás chega a ser de até 40% no custo total do setor. (DCI - 02.01.2008) A Petrobras anunciou ontem que iniciará, no primeiro trimestre de 2008, a construção do terceiro trecho do Gasene, gasoduto que ligará Cacimbas (ES) a Catu (BA). O anúncio foi feito após a assinatura, junto a BNDES, de um financiamento no valor de R$ 4,51 bilhões. "A obra vai garantir a integração da malha de gasodutos das regiões Sudeste e Nordeste e é um meio fundamental para permitir a colocação no mercado brasileiro da produção de gás natural da Bacia do Espírito Santo", afirmou a estatal em nota divulgada ao mercado. A previsão é de que o trecho entre Cacimbas e Catu, com 946 km de extensão, seja concluído em dezembro de 2009. Para a execução da obra, a Petrobras contratou a empresa estatal chinesa Sinopec Group, a sexta maior companhia petrolífera do mundo. (Gazeta Mercantil - 28.12.2007) 12 Petrobras recebe autorização para aumentar capacidade instalada da UTE Revap A Petrobras foi autorizada a ampliar a capacidade instalada da central geradora termelétrica da Refinaria Henrique Lage para 76 MW. A Revap passará a ser constituída por três unidades turbogeradoras existentes de 10 MW, que utilizam o gás natural como combustível; de uma turbina a gás natural de 23 MW com início de operação previsto para 21 de junho de 2008; e de uma turboexpansora de 23 MW, com entrada em operação prevista para 24 de dezembro de 2008. A autorização foi concedida pela Aneel. (Agência Canal Energia - 28.12.2007) 13 Comgás planeja ter mais gás da Petrobras no próximo ano A Comgás está disposta a comprar mais gás natural da Petrobras. Segundo Sérgio Luiz da Silva, diretor da distribuidora para grandes consumidores, a idéia é aumentar a contratação do atual volume já em 2009. "Conversamos com a Petrobras sempre sobre o assunto. E o nosso interesse é aumentar nossa oferta de gás, se possível, ainda em 2008", afirma Silva ao Valor. (Valor Econômico -07.01.2008) 14 Comgás diz que não vai faltar gás na Grande SP A Comgás garantiu ontem o abastecimento do produto, independente de um possível descumprimento de contrato de fornecimento do combustível pela Bolívia. Na quinta-feira, o ministro dos hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, admitiu que não poderá atender integralmente os contratos de fornecimento de gás para o Brasil e a Argentina neste ano. (Folha de São Paulo - 05.01.2008) 15 BNDES libera R$ 4,5 bi para concluir Gasene A Petrobras e o BNDES assinaram ontem contratos para a liberação de R$ 4,5 bilhões para a conclusão do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). A Petrobras comprometeu-se a iniciar, ainda no primeiro semestre de 2008, as obras do terceiro trecho da tubulação que ligará as duas principais malhas de gasodutos do país. Com 946 quilômetros de extensão, o terceiro trecho ligará Cacimbas, no Espírito Santo, a Catu, na Bahia. O trecho Cacimbas-Catu permitirá o transporte de até 20 milhões de metros cúbicos por dia para o Nordeste, que serão produzidos na Bacia do Espírito Santo, informou a companhia, em nota distribuída ao mercado. (Monitor Mercantil - 27.12.2007) 16 Estado deve receber usina a carvão de US$ 1,4 bi Depois de emplacar duas térmicas a carvão importado no mais recente leilão de energia elétrica, a MPX do empresário Eike Batista deve dar ao minério gaúcho o impulso que faltava. A empresa apresenta a implantação da usina Seival II, no Rio Grande do Sul, um investimento de US$ 1,39 bilhão apenas na termelétrica, como um de seus projetos mais importantes até 2015. Incluído no prospecto de apresentação para o lançamento de R$ 1,9 bilhão em ações, o projeto de Seival II é considerado "em desenvolvimento" pela MPX. (Eletrosul - 27.12.2007) 17 Fiesp-Ciesp analisam impacto do GN na indústria A Fiesp-Ciesp realizou estudo sobre a matriz energética da industria de SP que permite avaliar e orientar uma possível ação do governo para o remanejamento do GN do consumo industrial para o uso nas termoelétricas. A pesquisa foi feita a partir de amostra de 551 empresas. Os resultados indicaram que apenas 1% das empresas não utiliza a energia elétrica em sua matriz energética, 23% utilizam gás liquefeito de petróleo (GLP), 15%, óleo combustível, e 12% GN. Uma eventual falta de GN interromperia totalmente a produção de 19% das indústrias paulistas. Em 20%, a ausência do gás natural afetaria parcialmente a produção, e em 61% seria possível a substituição por outra fonte de energia. A conclusão central da pesquisa alho é que a falta de energia elétrica tende a ser bem mais prejudicial do que a falta de gás natural. Os custos de produção da indústria no caso da ausência do gás se elevariam apenas em 10% em média. (Folha de São Paulo - 22.12.2007) 18 Biomassa só com presença estatal Para o economista Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), a tese de risco de desabastecimento de energia interessa aos defensores da opção pelas termelétricas, que produzem energia a preço mais alto: "O risco de desabastecimento reside no crescimento da demanda e na falta de chuva. Poderá ser problema entre 2009 e 2011, mas será evitado se o governo criar mecanismos de co-gestão, com participação das estatais e até das distribuidoras, para compensar a falta de investimentos na geração a partir de biomassa", disse, lembrando que o álcool tem taxa de retorno de 25%. "Dificilmente, os usineiros irão investir em biomassa", previu, chamando a atenção para o próximo leilão de energia gerada a partir dessa matriz. "Se o leilão obtiver êxito, cairá significativamente o risco, que será mitigado também com a geração a partir de gás natural liquefeito". (Monitor Mercantil - 27.12.2007)
Grandes Consumidores 1 Usiminas começa a divulgar oferta de títulos de dívida A Usiminas deve
iniciar esta semana visitas a investidores internacionais para divulgar
uma oferta de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões em títulos de dívida,
que serão emitidos pela Usiminas Commercial. (DCI - 07.01.2008) 2 Brasil ganha maior projeção internacional A nova safra
de projetos de níquel no Brasil e seu potencial de grande reservas elevam
a categoria do país no cenário internacional desse metal. A projeção,
segundo dados exibidos por Paulo Castellari, diretor da Anglo American
Brasil, é que a produção passe dos atuais 3% para 11% em dez anos, superando
o Canadá e se aproximando de Rússia e Austrália. Dois projetos de grande
porte são tocados pela Vale, ambos no Pará. Onça-Puma, de ferro-níquel,
e Vermelho, de níquel metálico, estão previstos para ficar prontos em
cinco anos. Juntos, vão adicionar quase 100 mil toneladas à produção atual
da mineradora. O grupo Votorantim, que já produz 27 mil toneladas em Minas
e Goiás, iniciou investimento de R$ 558 milhões em uma unidade de ferro-níquel
em Niquelândia, ao lado das atuais instalações. (Valor Econômico - 04.01.08)
3 Tata Steel pretende ter minas no Brasil O diretor Administrativo
da siderúrgica indiana Tata Steel, B. Muthuraman, afirmou nesta quinta
feira que o grupo tem interesse em minas de minério de ferro no Brasil,
na Austrália, na Libéria e em outros países do oeste africano. "No momento
aguardamos pela permissão do governo da Libéria para realizar avaliação
geológica. Além disso, seguimos em busca constante por ativos de minério
de ferro globalmente", disse ele. (Jornal do Commercio - 04.01.2008) 4 Siderúrgicas podem ter margens menores As margens de
lucratividade dos grupos siderúrgicos ao redor do mundo devem ser reduzidas
em 2008, já que a apertada oferta de matéria-prima pressionará os preços
para cima, movimento que deve ser contido pela redução do ritmo de consumo
de aço por parte dos países desenvolvidos, particularmente dos Estados
Unidos. A avaliação é da agência de risco Fitch Rating, que também destacou
que o setor deve continuar no movimento de consolidação em 2008, com os
produtores mundiais de aço buscando diversificar seu posicionamento geográfico,
racionalizar produção e ganhar acesso adicional a matérias-primas. (Gazeta
Mercantil - 03.01.2008) 5 Cobre alcançou terceiro maior volume histórico em 2007, aponta comissão chilena O cobre encerrou
2007 com um preço médio anual de US$3,23 por libra, superando em 5,88%
a cotização de 2006 e constituindo-se no maior valor nominal da história
e o terceiro em termos reais, após 1996 (US$3,61) e 1969 (US$3,25), segundo
um relatório da Comissão Chilena do Cobre. Na segunda-feira, último dia
de 2007, o cobre chegou na Bolsa de Londres a US$3,028. (DCI - 02.01.2008)
A Votorantim
Metais adquiriu participação de 27% na AcerBrag, segunda maior produtora
de aços longos daquele país com 25% do mercado. A empresa produz anualmente
250 mil toneladas de vergalhões, barras, arames, telas e fio-máquina.
Sua unidade fabril fica no município de Bragado (210 Km de Buenos Aires).
A AcerBrag tem um faturamento anual de cerca de US$ 130 milhões. Em nota,
a companhia afirmou que a Votorantim atuará como sócia estratégica junto
aos atuais controladores, "buscando oportunidades de desenvolvimento e
crescimento", diz anota. (Gazeta Mercantil - 28.12.2007) Economia Brasileira 1 Brasileiros estocaram mais de US$ 152 bi no exterior em 2006 Em 2006, as empresas brasileiras e pessoas físicas residentes no País estocaram mais de US$ 152,214 bilhões no exterior, um aumento de 36,2% sobre 2005, quando o saldo era de US$ 111,741 bilhões, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pelo Banco Central. Do total de 2006, US$ 114,175 bilhões, ou 95,8%, foram provenientes de investimento direto brasileiro no exterior, com alta de 44,05% sobre 2005. Pessoas jurídicas representaram US$ 122,8 bilhões do estoque total, enquanto pessoas físicas detiveram US$ 29,4 bilhões. (DCI - 07.01.2008) 2 Crise internacional pode levar Brasil a obter só em 2009 grau de investimento O Brasil poderá ver retardada a obtenção do grau de investimento, dependendo do impacto das turbulências financeiras internacionais na economia real. A expectativa era de o país alcançar essa classificação nos próximos seis meses, barateando crédito para as companhias brasileiras e atraindo mais investidores especialmente prudentes. No entanto, a chefe de mercados emergentes do Deutsche Bank, um dos maiores bancos do planeta, Maria Laura Lanzeni, estima que isso só ocorrerá no prazo de 18 meses. Além do cenário global incerto, ela nota que se o país não aprovar reformas microeconômicas. Mas esse especialista admite que, se houver crise muito forte nos Estados Unidos e desaceleração na economia mundial, ficará difícil para as agências de classificação de risco alterarem o grau do Brasil este ano. (Valor Econômico - 07.01.2008) 3 Investimento público deve dobrar este ano, diz Ipea 4 BNDES aprova R$ 35 bi para infra-estrutura A lista de projetos
de investimentos no BNDES demonstra que o Brasil é um país que atualmente
não está dependendo de demanda externa para crescer. Para este ano, ele
prevê uma explosão das inversões em infra-estrutura no BNDES, tomando
o lugar da indústria. O banco aprovou em 2007 projetos de infra-estrutura
no valor de R$ 35 bilhões, que vão ser desembolsados a partir deste ano,
com destaque para os setores de energia elétrica, logística, transporte,
petróleo e gás e telecomunicações. Os principais projetos em infra-estrutura
aprovados e com desembolsos previstos para este ano são o da construção
do Gasene, com investimento total de R$ 5,6 bilhões e financiamento já
aprovado pelo BNDES de R$ 4,5 bilhões e da transportadora Urucu-Manaus,
que vai levar o gás de Urucu, na Amazônia, até Manaus, no valor de R$
3,4 bilhões, dos quais R$ 2,4 bilhões emprestados pelo banco. Na área
de energia, o projeto da hidrelétrica Foz de Chapecó representa investimento
total de R$ 2,2 bilhões, com apoio do banco de R$ 1,6 bilhão. A usina
de Estreito, em construção, vai investir R$ 3,6 bilhões, com financiamento
de R$ 1 bilhão. (Valor Econômico - 07.01.2008) 5 Foco é ampliação da capacidade, afirma presidente do BNDES Os recursos
para bancar um aumento de 23% no orçamento do BNDES em 2008 ainda não
estão totalmente assegurados, mas o presidente da instituição, Luciano
Coutinho, garante que o setor privado terá "pelo menos" R$ 80 bilhões
à disposição este ano para manter o atual ciclo de investimentos. Dos
R$ 30 bilhões que faltavam, Coutinho assegurou metade com o Tesouro, dos
quais R$ 12 bilhões virão de um empréstimo cambial que terá como garantia
a carteira do banco em moeda estrangeira. Ele acrescenta que existe uma
gama de setores nascentes, como etanol, petróleo e gás, e toda a cadeia
da construção civil, impulsionada pelo ciclo imobiliário. Oferta, diz
ele, não será um entrave ao crescimento, pois o BNDES e todo o governo,
por meio da nova política industrial, estão atentos para "gaps" entre
oferta e demanda. "O foco, agora, "é formação de capacidade industrial,
PAC e inovação", explica. Essa é uma das razões para que o banco tenha
concordado em adiar, para depois do segundo leilão de usinas do rio Madeira,
a venda de sua participação na Brasiliana. (Valor Econômico - 07.01.2008)
6 Analistas prevêem recuo de 2% na atividade industrial em novembro Após crescer acima das expectativas de mercado no mês de outubro, a produção industrial do país deve registrar queda de aproximadamente 2% em novembro em comparação com o mês anterior já dessazonalizado, voltando a se expandir em dezembro de 2007. A previsão para a pesquisa de atividade industrial que o IBGE divulga hoje é consenso entre economistas e leva em consideração indicadores relacionados à atividade das indústrias. (Valor Econômico - 07.01.2008) 7 Governo quer flexibilizar imposto de importação para proteger indústria
nacional 8 Captações privadas atingem R$ 166,9 bi em 2007 As captações
privadas atingiram em 2007 o nível histórico de R$ 166,9 bilhões, superando
em 33,6% o recorde apurado no ano anterior. Do total de ofertas registradas
pela CVM no período, cerca de 40% são decorrentes de lançamentos de ações.
Sobre a atuação de investidores estrangeiros em ações no Brasil, em 27
de dezembro, a Bovespa registrou saída de R$ 18,372 milhões em capital
externo. Com isso, o saldo positivo acumulado no mês caiu para R$ 667,365
milhões. No ano, o fluxo mostra saída de R$ 4,7 bi. (DCI - 04.01.2008)
9 Crescimento e inflação são os destaques de análise econômica A análise dos
resultados que compõem o índice PMI Banco Real sobre a atividade industrial
brasileira no mês passado (dezembro de 2007), divulgado ontem, constata
que o País continua apresentando crescimento econômico, mas alerta para
a ocorrência de pressões inflacionárias. Conforme o relatório apresentado,
as indústrias aumentaram a produção em decorrência do crescimento da demanda
interna. O alerta mais importante da análise está relacionado à ocorrência
de pressões inflacionárias. As indústrias indicaram aumento nos preços
dos insumos (principalmente petróleo, metais e outros produtos importados).
(DCI - 03.01.2008) 10 Balança fechou 2007 com superávit de US$ 40 bi A balança comercial
de 2007 fechou com um superávit de US$ 40,039 bilhões, 13,8% inferior
ao resultado de 2006, quando o superávit foi de US$ 46,456 bilhões. As
exportações no ano atingiram US$ 160,649 bilhões (média de US$ 642,6 milhões
por dia) e as importações - alimentadas pelo dólar barato - somaram US$
120,610 bilhões (média de US$ 482,4 milhões). O mês de dezembro fechou
com superávit (de US$ 3,636 bilhões, com exportações de US$ 14,231 bilhões
(média de US$ 711,6 milhões por dia) e importações de US$ 10,595 bilhões
(média de US$ 529,8 milhões). (Diário do Grande ABC - 03.01.2008) 11 Reservas somam US$ 181,4 bi As reservas
internacionais do Brasil alcançaram na última quarta-feira o recorde de
US$ 181,378 bilhões e quase dobraram em um ano, segundo o BC . Trata-se
de um aumento de US$ 94,939 bilhões em relação ao valor informado pelo
BC em 3 de janeiro de 2007. Em relação aos dados divulgados em 3 de dezembro
(US$ 177,859 bilhões), as reservas subiram US$ 3,519 bilhões em apenas
um mês.(Gazeta Mercantil - 04.01.2008) 12 Governo autoriza ajuste de 28% nas receitas de exportação para evitar IR O governo autorizou
pelo terceiro ano consecutivo um ajuste das receitas de exportações entre
empresas coligadas ou vinculadas que vai reduzir ou até mesmo evitar o
pagamento do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social Sobre o Lucro
Líquido (CSLL) dentro das regras do preço de transferência. Para o ano-base
de 2007, este ajuste será de 28%. Em 2006 e 2005, foram de 29% e 35%,
respectivamente. Esta medida é necessária para evitar que as empresas
tenham de pagar imposto de renda sobre bases comparativas de receitas
desajustadas em função da valorização cambial. (Valor Econômico - 03.01.2008)
13 Governo eleva investimentos em 19% e desembolso é o maior desde 2001 Os investimentos
do governo federal alcançaram R$ 19,17 bilhões em 2007, maior valor registrado
desde 2001, pelo menos, mesmo se considerada a inflação do período. Em
relação a 2006, a alta foi de 19,6%. Ainda preliminar, a cifra foi anunciada
ontem pela Associação Contas Abertas, entidade não governamental, e refere-se
ao que foi efetivamente desembolsado com gastos dessa natureza, no âmbito
do orçamento fiscal e da seguridade social (exclui empresas estatais),
incluindo restos a pagar de anos anteriores. Sob o ponto de vista dos
empenhos, que refletem com razoável aproximação os investimentos contratados
em 2007, o montante foi bem mais alto: R$ 34,04 bilhões, um recorde, superando
nominalmente em 77% o de 2006, por coincidência, também de R$ 19,17 bilhões.
(Valor Econômico - 03.01.2008) 14 Lula espera que IOF maior derrube os juros O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva está convencido de que o Copom do BC voltará
a reduzir a Selic nas reuniões de junho ou de julho próximos. Foi com
essa perspectiva que ele apoiou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF), dentro do pacote para cobrir o rombo de R$ 40 bilhões deixado pelo
fim da cobrança da CPMF. O presidente acredita que seis meses é um prazo
mais do que suficiente para que o IOF maior reduza o ritmo de crescimento
do crédito - dos atuais 27% para menos de 20% ao ano -, esfrie um pouco
o consumo das famílias e, por tabela, derrube a inflação. "Se a Selic
- que está em 11,25% ao ano - cair 0,25 ponto em junho ou julho já será
uma boa coisa e será possível fecharmos o ano com taxa de 10,5%", tem
ressaltado Lula a assessores mais próximos.Para o presidente, na atual
conjuntura, com os índices de preços rondando 1% ao mês, o que projeta
inflação de dois dígitos quando anualizada, não há como o governo ficar
impassível. (Jornal do Commercio - 07.01.2008) 15 Queda da CPMF e mudança no IR devem injetar R$ 41,37 bi na economia A festa do consumo
deve continuar em 2008. A extinção da CPMF e a correção de 4,5% na tabela
do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) devem injetar R$ 41,37 bilhões
na economia brasileira, montante que deverá ser direcionado para o consumo.
A estimativa, aproximada, é da Associação Nacional dos Executivos de Finanças,
Administração e Contabilidade (Anefac). O cálculo leva em consideração
os cerca de R$ 40 bilhões que deixam de ser arrecadados pelo Estado com
o fim da CPMF. Leva em consideração também o R$ 1,375 bilhão que a Receita
Federal considera renúncia fiscal, a partir da correção de 4,5% na tabela
do IR para pessoas físicas. A extinção da CPMF pode permitir um aumento
na renda do brasileiro de até R$ 190 por ano. (Zero Hora -03.01.2008)
16 FGV: câmbio será decisivo para conter inflação A inflação no
País em 2008 deverá seguir em linha com a meta central estabelecida pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN) para o IPCA, de 4,50%. A avaliação é
do coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti. Em entrevista à imprensa, ele
afirmou que a perspectiva tanto para o IPCA quanto para o IPC-S é de taxas
próximas da meta perseguida pelo Banco Central. Ressaltou, porém, que
o câmbio, mais uma vez, deverá ter papel decisivo para que o cenário inflacionário
continue nos níveis atuais. Segundo o coordenador, o cenário estimado
para a inflação considera que o dólar norte-americano se mantenha em níveis
próximos de R$ 1,80 e R$ 1,85. "Quando digo sobre o efeito câmbio, estamos
falando na variável mais importante para a manutenção do cenário. Toda
a questão da estabilidade da inflação está ligada a ele", ponderou. (Estado
de Minas - 02.01.2008) 17 Infra-estrutura terá R$ 5 bi do FGTS O FI-FGTS, fundo
de investimentos que destina parte dos recursos do FGTS para o PAC, aplicará
R$ 5 bilhões em projetos de infra-estrutura no próximo ano. A meta foi
definida pelo Conselho Curador do FGTS. Esses investimentos serão destinados
principalmente a projetos de saneamento básico e habitação popular. O
conselho também definiu que o orçamento total do FGTS para investimentos
será ampliado para R$ 17 bilhões em 2008. Isso representa 50% de aumento
em relação a 2007. Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o Fundo
de Investimentos do FGTS poderá destinar ainda mais recursos, caso a arrecadação
aumente. (Valor Econômico - 25.12.2008) 18 Aceleração fecha o ano com 80% de empenho O PAC chegou
ao fim de 2007 com cerca de 80% dos recursos empenhados. Foram empregados
em obras do PAC R$ 13,3 bilhões do total de R$ 16,5 bilhões previstos.
O maior volume de recursos foi empenhado nos últimos meses do ano: aproximadamente
R$ 2,3 bilhões em novembro e R$ 3,3 bilhões em dezembro, o maior valor
de 2007. O Ministério dos Transportes teve a maior dotação orçamentária
para o PAC em 2007, R$ 8 bilhões - cerca de 50% foram executados. (DCI
- 02.01.2007) 19 Lula: obras do PAC vão gerar emprego entre fevereiro e abril O Brasil investirá
fortemente em infra-estrutura no próximo ano, ajudando a economia a crescer
e a criar novos empregos, disse o presidente Lula nesta segunda-feira.
Segundo analistas, o governo terá que cortar os investimentos pela metade
em 2008, após o Senado votar contra a prorrogação da CPMF. Mas Lula disse
que está otimista e que os projetos de infra-estrutura sairão do papel
nas próximas semanas. "Nós achamos que muitos investimentos estão para
acontecer agora, sobretudo as obras do PAC [Programa de Aceleração do
Crescimento], ou seja, que elas agora, entre fevereiro, março e abril,
quase todas as obras vão começar a gerar emprego", disse Lula em seu programa
de rádio semanal "Café com o Presidente". (Reuters - 31.12.2007) 20 Crédito industrial tem recorde e mira R$ 250 bi A indústria
terminou 2007 com o acumulado de crédito ao setor pela primeira vez acima
de R$ 200 bilhões. Pelas estimativas do setor, o total em dezembro deve
oscilar entre R$ 215 bilhões e R$ 220 bilhões, um crescimento superior
a 25% em relação ao ano anterior. Para 2008, a expectativa é de que o
volume alcance pelo menos R$ 250 bilhões. (DCI - 02.01.2008) 21 Crédito cresce 3,6 pontos no ano e vai a 34,3% do PIB O volume de
crédito na economia cresceu 0,7 ponto percentual do PIB apenas em novembro,
passando de 33,6% para 34,3% do PIB, mostram dados divulgados ontem pelo
BC. No ano, o crescimento acumulado do crédito equivale a 3,6 pontos percentuais
do PIB. É o maior avanço na série estatística do BC, ao lado de 2005,
quando também cresceu 3,6 pontos percentuais. A perspectiva para o ano
é de continuidade da expansão dos empréstimos bancários, apesar da interrupção
no ciclo de afrouxamento na política monetária. O chefe do Departamento
Econômico do BC, Altamir Lopes, projeta uma alta de pelo menos 20% no
crédito em 2008. (Valor Econômico - 27.12.2007) 22 Setor público acumula superávit primário de R$ 113,38 bi O setor público
registrou em novembro de 2007 superávit primário de R$ 6,817 bilhões.
Em outubro, o superávit foi de R$ 15,347 bilhões e em novembro de 2006,
de R$ 5,605 bilhões. No resultado de novembro, o governo central contribuiu
com superávit de R$ 4,784 bilhões e os governos regionais, com saldo de
R$ 2,007 bilhões, sendo R$ 1,889 bilhão dos estaduais. As estatais tiveram
superávit de R$ 26 milhões. As estatais federais deram uma contribuição
positiva de R$ 167 milhões, enquanto as companhias estaduais tiveram déficit
de R$ 169 milhões. As empresas municipais tiveram superávit de R$ 28 milhões.
De janeiro a novembro do ano passado, o setor público acumula superávit
de R$ 113,387 bilhões, ou 4,87% do PIB. (DCI - 02.01.2008) 23 Economistas esperam crescimento econômico e recuperação de emprego e renda em 2008 Em 2008, para
impulsionar o crescimento do país, será necessário investir em infra-estrutura
e o emprego e a renda devem passar por recuperação, avaliaram economistas
em entrevista à Rádio Nacional. Para o coordenador do grupo de análise
e previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo
Nonnemberg, a falta de investimentos em transportes, geração e transmissão
de energia podem ser entrave para o crescimento neste ano. "Se esses investimentos
forem realizados e se os investimentos privados resultarem rapidamente
em aumento da capacidade produtiva, será possível a economia brasileira
continuar crescendo algo parecido com 5% durante mais alguns anos". (DCI
- 01.01.2008) 24 Confiança cai 4,2%, diz FGV O Índice de
Confiança da Indústria (ICI) da FGV caiu 4,2% entre novembro e dezembro
de 2007, ao passar de 121,2 para 116,1 pontos. Segundo a FGV, a retração
deve-se, em grande parte, a fatores sazonais. (Gazeta Mercantil - 2.01.2008)
25 BC eleva para 5,2% estimativa de crescimento do PIB em 2007 De olho no crescimento
da economia, dos investimentos, da demanda interna e do acesso ao crédito,
o BC aumentou ontem as estimativas de alta do PIB e da inflação. A instituição
elevou para 5,2% a expectativa em relação ao crescimento do PIB deste
ano, 0,5 ponto percentual acima da projeção de setembro. Para o ano que
vem, a estimativa é de alta de 4,5%. A estimativa para a variação do Índice
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano foi revista para 4,3%,
0,3 ponto percentual a mais do que o previsto há três meses. A projeção
da inflação para 2008 é de 4,3%, 0,1 ponto percentual superior ao estimado
em setembro. Já a expectativa para 2009 é de uma alta de 4,2% do IPCA.
(Gazeta Mercantil - 28.12.2007) 26 Endividamento é o menor em nove anos A economia feita
pelo setor público brasileiro para o pagamento de juros em novembro ficou
abaixo do estimado por analistas, mas o resultado acumulado no ano é recorde
e já supera a meta do governo para o ano em mais de R$ 17 bilhões, informou
o BC na sexta-feira. O superávit primário elevado, aliado ao crescimento
da economia e à inflação contribuíram para reduzir o endividamento a 42,6%
do PIB naquele mês. (Gazeta Mercantil - 2.01.2008) Com alta de
quase 13% em 2007, a maior dos últimos cinco anos, os preços dos alimentos
foram os responsáveis pela aceleração da inflação em São Paulo. O índice
desse item ficou bem acima da variação positiva de 0,06% vista no ano
anterior. A elevação correspondeu a 64% do IPC do ano. Por outro lado,
os custos da energia elétrica tiveram a queda mais forte do Real, o que
impediu uma taxa geral maior. No geral, o IPC de São Paulo subiu 0,82%
em dezembro e encerrou 2007 com alta de 4,38%, superando as variações
dos períodos anteriores. Em novembro a inflação foi de 0,47% e em 2006,
de 2,55% (Gazeta Mercantil - 07.01.2008) 28 Índice de preços acumula alta de 4,6% em 2007 O IPC-S, inflação
medida pela FGV, acumulou alta de 4,6% em 2007. Já o índice da semana
terminada em 31 de dezembro apresentou breve alta em relação à anterior,
partindo de 0,69% para 0,70%. Quatro classes de despesas contribuíram
para a alta: Habitação, que passou de -0,04% para 0,02%; Educação, Leitura
e Recreação (de 0,18% para 0,27%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,22%
para 0,28%) e Transportes (de 0,92% para 0,97%). (DCI - 03.01.2008) 29 IGP-M fecha o ano com alta de 7,75% O IGP-M subiu
1,76% em dezembro, contra 0,69% em novembro. O resultado é o maior desde
fevereiro de 2005, quando a alta foi de 2,28%. Em 2007, o índice subiu
7,75%, acima dos 3,83% de 2006 e a maior alta desde 2004, quando atingiu
12,42%, de acordo com a FGV. (Gazeta Mercantil - 28.12.2007) 30 Ingresso de dólares é o maior em 25 anos O Brasil nunca
recebeu tantos dólares como em 2007. Dados divulgados hoje pelo BC mostram
que o ingresso de recursos atingiu US$ 87,454 bilhões no ano passado,
mais do dobro do montante registrado em 2006, que ficou em US$ 37,2 bilhões.
O resultado é o maior da série histórica iniciada em 1982. O saldo da
balança comercial e a aplicação recorde de investidores estrangeiros na
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) explicam o número. Analistas afirmam,
porém, que a entrada de dólares deve ser menor em 2008. (Jornal do Commercio
- 04.01.2008) 31 Real valoriza quase 100% no Governo Lula O dólar registrou,
em 2007, o quinto ano consecutivo de desvalorização, segundo levantamento
da consultoria Economática. O estudo também mostra que, no período de
cinco anos do Governo do presidente Lula, a moeda norte-americana apresentou
desvalorização de 49,87% no Brasil, o que representa uma valorização do
real de 99,5%. (Hoje em dia - 03.01.2008) O dólar comercial
verifica valorização no início dos negócios. Há pouco, a moeda estava
a R$ 1,754 na compra e a R$ 1,756 na venda, com alta de 0,05%. Na abertura,
marcou R$ 1,756. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados
na BMF declinavam 0,05%, a R$ 1,759. Na sexta-feira passada, o dólar comercial
fechou com ganho de 0,11%, a R$ 1,753 na compra e R$ 1,755 na venda. (Valor
Online - 07.01.2008)
Internacional 1 Morales anuncia recorde nos investimentos em hidrocarbonetos O presidente
boliviano, Evo Morales, anunciou nesta quinta-feira (03/01) que os investimentos
no setor de hidrocarbonetos na Bolívia superarão este ano US$ 1, 5 bilhão,
um recorde que permitirá honrar os compromissos de exportação de gás natural
ao Brasil e à Argentina e suprir a demanda interna. (DCI 04.01.2008) 2 Argentina descobre gás natural na Bolívia A empresa argentina
Pluspetrol descobriu um campo de gás natural na região oriental da Bolívia
que poderá produzir 2,4 milhões de metros cúbicos por dia a partir do
fim do ano.Isso representaria mais que a metade do total de gás natural
que a Bolívia exporta atualmente para a Argentina, o que é estimado em
torno de 4 milhões de metros cúbicos por dia. (Reuters - 04.01.2008) 3 Buenos Aires começa 2008 sem energia Buenos Aires começou 2008 sem água e sem luz. Pelo menos 22 bairros da capital federal e da área metropolitana foram afetados pelos cortes de energia e pela falta de água corrente. Com o calor de 38 graus dos últimos dias, a demanda de eletricidade atingiu altos níveis, embora não tenha chegado ao recorde do último inverno -quase 18 mil megawatts. (DCI - 03.01.2008) 4 EDP vende participação de parques eólicos nos EUA 5 Électricité de France vende seus ativos no México à Gas Natural A empresa pública
francesa de eletricidade, a Électricité de France (EDF), vendeu na última
sexta-feira seus ativos industriais no México à empresa espanhola Gas
Natural por US$ 1,4 bilhões, segundo comunicou na última sexta-feira a
Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV). São cinco centrais de
ciclo combinado -Saltillo, Altamira 2 e Río Bravo 2, 3 e 4-, com uma capacidade
total de geração de 2.233 MW, assim como a sociedade em Comego que as
gerencia e o Gasoduto do Río, de 53 quilômetros, precisou a EDF no comunicado.
(DCI - 02.01.2008) 6 Autoridades da Faixa de Gaza cortam luz por 8 horas diárias As autoridades
do movimento islâmico Hamas na Faixa de Gaza começaram ontem a realizar
cortes de luz de oito horas diárias por causa da falta de combustível
para abastecer de Israel as usinas geradoras na região. As fontes disseram
que as suspensões da energia elétrica chegam a 30% da capacidade de gerar
eletricidade das centrais que operam no território palestino. (DCI - 07.01.2008)
7 Irã interrompe exportação de gás à Turquia, após corte turcomano O Irã reduziu
sua exportação de gás natural para a Turquia após o Turcomenistão interromper
o fornecimento ao país, afirmou nesta terça-feira uma autoridade de Energia
iraniana. O ministro das Relações Exteriores do Turcomenistão disse que
o corte das exportações é um medida temporária enquanto serviços de manutenção
são feitos em um gasoduto. A autoridade iraniana disse esperar que o fornecimento
do Turcomenistão seja restabelecido até o fim da semana. (Reuters - 01.01.2008)
8 Energia limpa recebe investimentos de US$ 117,2 bi A energia limpa
recebeu investimento de US$ 117,2 bilhões em 2007, 35% a mais que em 2006,
segundo analistas da firma de consultoria New Energy Finance. A energia
eólica foi a que mais atraiu recursos. (Valor Econômico - 03.01.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Editorial. Energia em 2007. São Paulo, Folha de São Paulo, 23 de dezembro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 SAFATLE, Claudia; Romero, Cristiano. Para Armínio, PIB deverá crescer apenas 3% em 2008. Valor Econômico. São Paulo, 18 de dezembro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 EPE. Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica. Brasília, dezembro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 4 PRATES, Caio. "Brasil pode repetir crescimento acima de 5% neste ano, avalia Caio Prates". Valor Econômico. São Paulo. 4 dezembro 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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