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IFE: nº 2.180 - 07 de janeiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL abre nova área de pesquisas
2 Lula decide até dia 10 sucessor para o MME, afirma Hubner
3 Setor de energia ganha mais fôlego em 2008
4 FIPs aprovam investimentos de R$ 1 bi para segmento de infra-estrutura
5 FIP investirá R$ 180 mi em PCHs
6 Brasil Energia marca estréia de FIPs no segmento de energia eólica
7 Anace avalia que mercado livre tem cenário tranquilizador para 2008
8 Mercado livre paga 30% menos por energia
9 Mais clientes e preço em alta vão afetar mercado livre
10 Comerc: ajustes regulatórios são necessários
11 Conta de luz: diferença na cobrança de tarifa residencial chega a 76,23%
12 Gesel: Rio Madeira é renda fixa
13 Gesel: Leilão de Santo Antônio "destrava" lei ambiental
14 Aneel homologa tarifas básicas de cinco cooperativas de eltetrificação rural
15 Projeto de lei visa baratear a captação de energia solar
16 Consumidor vai pagar por uso de energia mais cara
17 BNDES amplia financiamento para UHE
18 BNDES estima forte demanda no Setor Elétrico
19 PAC cria demanda para produtores de equipamento
20 Editorial da FSP
21 Entrevista - Caio Prates avalia o crescimento do PIB deste ano e projeta o de 2008
22 Entrevista com Armínio Fraga
23 Curtas

Empresas
1 Campos Novos e Foz do Chapecó apresentam balanços de 2007
2 Energisa conclui venda de ativos para a Brascan?
3 Celesc promove leilão de energia
4 Setor elétrico teve perda de R$ 2 bi
5 STJ revê posição sobre debêntures da Eletrobrás
6 Celesc quer mais PCHs
7 Cosern inicia distribuição de R$ 163,6 mi em debêntures
8 Cemig investe R$ 19 mi em projetos de P&D

9 Cemig Distribuição encerra distribuição de R$ 400 mi em debêntures

10 Venda da Cesp em debate

11 Mercado espera leilão da Cesp até março

12 Receita da Cesp saltará em 2013

13
RGE emite R$ 380 mi em debêntures
14
Cemig assegura taxa de retorno de 12% no Madeira
15 Brascan planeja construir novas PCHs no país

16
Eletronorte compra seis torres de alumínio
17
Tradener recebe autorização para exportar energia para Uruguai
18 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Estrutura energética do país não agüenta expansão da economia a partir de 2010
2 ONS: chuvas de dezembro no Sudeste/Centro-Oeste ficaram 24% abaixo da média
3 Consumo de energia muda ritmo e reduz risco de racionamento

4
Consumo de energia no país já aumentou 5,4%
5 ONS divulga novas médias da ENA para submercados Sul e SE/CO

6 Aneel aprova Curvas de Aversão a Risco para 2008/2009

7 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Licenças ambientais cresceram 14% em 2007
2 Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba discute questões ambientais

Gás e Termelétricas
1 Tolmasquim reconhece que pode haver cortes pontuais no fornecimento de gás
2 Brasil, Bolívia e Argentina discutem gás
3 Bolivianos confiam em aportes da Petrobras
4 Bolívia diz que não cumprirá acordo de gás com o Brasil
5 Petrobras fecha primeiro acordo para importar GNL
6 Termelétricas produzem perto do limite
7 Petrobras conclui aquisição da térmica Juiz de Fora
8 Petrobras: Aneel autoriza transferência de controle societário da Termobahia
9 Falta de chuva faz ONS ligar térmicas
10 Preço do gás liquefeito tem reajuste de 15%
11 Gasoduto da Petrobras
12 Petrobras recebe autorização para aumentar capacidade instalada da UTE Revap
13 Comgás planeja ter mais gás da Petrobras no próximo ano
14 Comgás diz que não vai faltar gás na Grande SP
15 BNDES libera R$ 4,5 bi para concluir Gasene
16 Estado deve receber usina a carvão de US$ 1,4 bi
17 Fiesp-Ciesp analisam impacto do GN na indústria
18 Biomassa só com presença estatal

Grandes Consumidores
1 Usiminas começa a divulgar oferta de títulos de dívida
2 Brasil ganha maior projeção internacional
3 Tata Steel pretende ter minas no Brasil
4 Siderúrgicas podem ter margens menores
5 Cobre alcançou terceiro maior volume histórico em 2007, aponta comissão chilena
6 Votorantim na Argentina

Economia Brasileira
1 Brasileiros estocaram mais de US$ 152 bi no exterior em 2006
2 Crise internacional pode levar Brasil a obter só em 2009 grau de investimento

3 Investimento público deve dobrar este ano, diz Ipea
4 BNDES aprova R$ 35 bi para infra-estrutura
5 Foco é ampliação da capacidade, afirma presidente do BNDES
6 Analistas prevêem recuo de 2% na atividade industrial em novembro
7 Governo quer flexibilizar imposto de importação para proteger indústria nacional
8 Captações privadas atingem R$ 166,9 bi em 2007
9
Crescimento e inflação são os destaques de análise econômica
10 Balança fechou 2007 com superávit de US$ 40 bi

11 Reservas somam US$ 181,4 bi
12 Governo autoriza ajuste de 28% nas receitas de exportação para evitar IR
13 Governo eleva investimentos em 19% e desembolso é o maior desde 2001
14 Lula espera que IOF maior derrube os juros
15 Queda da CPMF e mudança no IR devem injetar R$ 41,37 bi na economia
16 FGV: câmbio será decisivo para conter inflação
17 Infra-estrutura terá R$ 5 bi do FGTS
18
Aceleração fecha o ano com 80% de empenho
19 Lula: obras do PAC vão gerar emprego entre fevereiro e abril

20 Crédito industrial tem recorde e mira R$ 250 bi
21 Crédito cresce 3,6 pontos no ano e vai a 34,3% do PIB
22 Setor público acumula superávit primário de R$ 113,38 bi
23 Economistas esperam crescimento econômico e recuperação de emprego e renda em 2008
24 Confiança cai 4,2%, diz FGV
25 BC eleva para 5,2% estimativa de crescimento do PIB em 2007
26 Endividamento é o menor em nove anos
27 IPC-Fipe tem alta de 4,38%
28 Índice de preços acumula alta de 4,6% em 2007
29 IGP-M fecha o ano com alta de 7,75%
30 Ingresso de dólares é o maior em 25 anos
31 Real valoriza quase 100% no Governo Lula
32 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Morales anuncia recorde nos investimentos em hidrocarbonetos
2 Argentina descobre gás natural na Bolívia
3 Buenos Aires começa 2008 sem energia
4 EDP vende participação de parques eólicos nos EUA
5
Électricité de France vende seus ativos no México à Gas Natural
6
Autoridades da Faixa de Gaza cortam luz por 8 horas diárias
7
Irã interrompe exportação de gás à Turquia, após corte turcomano
8 Energia limpa recebe investimentos de US$ 117,2 bi

Biblioteca Virtual do SEE
1 Editorial. Energia em 2007. São Paulo, Folha de São Paulo, 23 de dezembro de 2007.
2 SAFATLE, Claudia; Romero, Cristiano. Para Armínio, PIB deverá crescer apenas 3% em 2008. Valor Econômico. São Paulo, 18 de dezembro de 2007.

3 EPE. Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica. Brasília, dezembro de 2007.

4 PRATES, Caio. "Brasil pode repetir crescimento acima de 5% neste ano, avalia Caio Prates". Valor Econômico. São Paulo. 4 dezembro 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL abre nova área de pesquisas

Diante da necessidade de uma abordagem multidisciplinar para a compreensão adequada das diversas e complexas questões relativas ao setor elétrico, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico - GESEL- da UFRJ estruturou uma nova linha de pesquisa dedicada ao estudo dos problemas jurídicos setoriais. Segundo Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, a idéia é analisar questões estruturais como o regime jurídico das estatais e das concessões, e questões conjunturais que se expressão nos contratos. Esta linha será conduzida por Prof. Gustavo Kaercher Loureiro, Doutor em Direito pela UFRGS. Em paralelo, o GESEL pretende com essa iniciativa criar um fórum permanente de discussão de temas jurídicos, integrado com a perspectiva econômica e institucional. Em novembro de 2007 foi realizada a primeira atividade desta linha, com um curso de extensão sobre a evolução normativa do setor elétrico, ministrado pelo Prof. Gustavo Kaercher. Para fevereiro de 2008 está programada uma nova atividade, na qual serão debatidos os aspectos constitucionais do regime jurídico da indústria elétrica. (GESEL-IE-UFRJ - 07.01.2008)

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2 Lula decide até dia 10 sucessor para o MME, afirma Hubner

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse na última sexta-feira que o presidente Lula afirmou a ele que tratará da sucessão no ministério somente após o dia 10 de janeiro. Os rumores mais fortes que circulam em Brasília dão conta de que Lula deverá escolher para o cargo, por indicação do senador José Sarney (PMDB-AP), o também senador Edison Lobão (PMDB-MA). (DCI - 07.01.2008)

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3 Setor de energia ganha mais fôlego em 2008

Os desembolsos para os projetos do setor este ano devem superar os R$ 6 bilhões registrados no ano passado, com a previsão de maior investimento nos projetos incluídos no PAC. Além da usina de Santo Antônio, deverão ser aprovados novos desembolsos para os projetos de usinas hidrelétricas previstas no PAC como a Usina Hidrelétrica de Mauá (PR) e a Usina Hidrelétrica Foz do Rio Claro (GO). O chefe do departamento de energia do BNDES Nélson Siffert afirmou que as aprovações para o setor de biomassa também está crescendo e só este ano o banco aprovou mais de 50 projetos. (InvestNews - 07.01.2008)

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4 FIPs aprovam investimentos de R$ 1 bi para segmento de infra-estrutura

Os investimentos dos fundos de investimento em participações (FIPs), constituídos para investir em projetos de infra-estrutura, começaram a sair do papel de forma mais acelerada. No segundo semestre de 2007, os aportes e as escolhas de novos projetos que receberão recursos se intensificaram. Fundos como o Brasil Energia, Logística, InfraBrasil e AG Angra aprovaram investimentos que totalizam cerca de R$ 1 bilhão para negócios nos segmentos de energia alternativa, portos, geração ou transmissão de energia. Os FIPs de infra-estrutura costumam injetar recursos em negócios nos quais há outros co-investidores ou financiadores, ou seja, a parcela investida por eles geralmente representa apenas uma parte do total de investimentos alocados nos projetos escolhidos. Na avaliação dos responsáveis pelas carteiras, a longa maturação dos investimentos nos setores que são alvo desses fundos é o principal motivo para que a escolha dos projetos leve um tempo maior. A aprovação pelo fundo define o projeto que receberá os investimentos e o volume que será destinado. Os desembolsos, porém, são feitos muitas vezes de forma paulatina, de acordo com as etapas e o cronograma do negócio. (Valor Econômico - 03.01.2008)

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5 FIP investirá R$ 180 mi em PCHs

O InfraBrasil, o maior entre os FIPs constituídos para projetos de infra-estrutura, já tinha aprovado um investimento de R$ 40 milhões destinados a duas PCHs no Sul do país e agora essa aposta foi elevada. Segundo Geoffrey Cleaver, superintendente-executivo de private equity do ABN, esse valor aumentou, e o investimento aprovado para projetos em PCHs deve ficar em torno de R$ 180 milhões. "São projetos em Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul", diz Cleaver. Há sete usinas em construção, diz ele. Estão sendo analisados negócios na área de saneamento e portos, além de energia. (Valor Econômico - 03.01.2008)

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6 Brasil Energia marca estréia de FIPs no segmento de energia eólica

Entre os investimentos fechados no segundo semestre de 2007 está o Parque Eólico Bons Ventos, no Ceará, com um aporte de R$ 120 milhões feito pelo Brasil Energia, que marcou a estréia dos FIPs no segmento de energia eólica. O fundo, gerido pelo UBS Pactual, está em fase de implementação do investimento em uma termelétrica, com capacidade de geração de 165 MW. Ela tem conclusão prevista para 2010 e vai receber aporte de R$ 80 milhões do FIP. Outro investimento de R$ 45 milhões já foi aprovado pelo FIP do UBS Pactual para PCHs. A soma dos novos investimentos com outros já aprovados anteriormente - geradora em Manaus e LT em Tocantins - alcança um total de R$ 375 milhões. (Valor Econômico - 03.01.2008)

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7 Anace avalia que mercado livre tem cenário tranquilizador para 2008

Com o preço da energia estabelecido para a usina de Santo Antônio (RO, 3.150 MW) em R$ 78,87 por MWh para os consumidores cativos e com a possibilidade de crescimento da energia incentivada, a Anace traça um cenário tranquilizador para o mercado livre em 2008. De acordo com a entidade, o valor sugerido pelo consórcio Madeira Energia é um balizador para os mercados livre e cativo, o que não significa dizer que esse preço será praticado por todas as geradoras a partir de 2012. Segundo a Anace, o valor médio da energia em 2013 será de aproximadamente R$ 115 por MWh para o consumidor cativo, considerando um crescimento do PIB em torno de 4,5% e 5% ao ano. (APMPE - 04.01.2008)

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8 Mercado livre paga 30% menos por energia

O preço médio da energia elétrica no mercado livre manteve-se abaixo do cobrado no cativo. A informação foi dada pela Comerc Comercializadora, maior empresa especializada desse segmento. O preço médio para o mercado livre se manteve 30% mais barato que para o cativo durante setembro e a diferença continuou a prevalecer nos meses seguintes. Para o ambiente livre o custo médio foi R$148,18 por MWh em setembro e o mercado cativo pagou R$ 210,65 o MWh. (DCI - 03.01.2008)


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9 Mais clientes e preço em alta vão afetar mercado livre

O mercado livre de energia, em 2008, tem pela frente, ao mesmo tempo, uma oportunidade promissora e fortes incertezas entre os grandes consumidores industriais. A boa notícia é a vigência, desde o dia 1º, da nova regra definida pela Aneel que facilita a adesão ao mercado de livre de empresas com demanda entre 0,5 e 3 MW. Estimativas da Comerc indicam que isso pode aumentar o mercado livre em cerca de 4 mil MW médios. O dado preocupante é que, em 2008, começam a vencer contratos de grandes indústrias que aderiram ao mercado livre no início da década, podendo escolher livremente seus fornecedores. Na época, após a derrubada do PIB e a expansão da oferta que se seguiu ao racionamento de 2001, havia sobra de energia e os contratos foram negociados por valores relativamente baixos. Os preços foram subindo e hoje a indústria paga a segunda maior tarifa do mundo para a energia que consome, segundo a Abrace, associação que reúne os grandes consumidores livres. "Estamos passando o Japão", queixa-se Marcos Vinícius Gusmão, vice-presidente da Abrace, citando o país que tem as tarifas mais altas. De acordo com levantamento da entidade, contratos que somam 1.192 MW médios vão expirar ao longo de 2008. Tanto indústrias quanto comercializadoras de energia prevêem dificuldade na renovação. (Valor Econômico - 03.01.2008)

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10 Comerc: ajustes regulatórios são necessários

A Comerc avalia que são necessários ajustes regulatórios para dar mais liqüidez ao mercado livre. Um dos pleitos das comercializadoras é permitir que as indústrias possam vender, a outras empresas, as "sobras" da energia contratada que elas não utilizaram. Hoje, caso comprem 10 MW médios no mercado livre e usem apenas 9 MW em um determinado mês, as empresas são obrigadas a liqüidar a diferença na CCEE. Quando os preços no mercado "spot" estão muito altos, isso acaba se tornando um incentivo para produzir menos, a fim de gastar menos energia, e vender as sobras, o que pode ser mais rentável do que a produção em si. Em tempos de preços muito baixos, as indústrias arcam com grandes prejuízos por terem comprado uma energia que não usam. "Isso desestimula contratos de longo prazo", diz Marcelo Parodi, co-presidente da Comerc, referindo-se a contratos com 15 ou mais anos de duração, "que podem inclusive ajudar no financiamento de usi- nas geradoras". (Valor Econômico - 03.01.2008)

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11 Conta de luz: diferença na cobrança de tarifa residencial chega a 76,23%

Pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostrou que, no Brasil, a diferença no valor da tarifa de energia elétrica residencial chega a 76,23%. Enquanto a menor cobrança, efetuada pela Eletropaulo, chega a R$ 0,24606 KW/h, na Enersul, o valor atinge R$ 0,43364 KW/h. De acordo com o estudo "As tarifas de energia elétrica no Brasil: sistemática de correção e evolução dos valores", o exemplo deixa claro como a definição tarifária está completamente dissociada da realidade econômica e social das regiões. "As vantagens observadas na área de concessão da Eletropaulo (mercado amplo e concentrado) não são divididas com os consumidores da área de concessão da Enersul, onde o mercado é menor e mais disperso, dentre outras diferenças". Nos últimos dez anos, a tarifa média total de energia elétrica, no Brasil, aumentou 205,29%. O valor médio do MW/h passou de R$ 82,16, em 1997, para R$ 250,83, em 2006. Na classe industrial, o avanço foi de 280,30%, para R$ 207,68 em 2006. Já na residencial, a alta correspondeu a 146,17%, para R$ 294,91. (Infomoney 03.01.2008)

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12 Gesel: Rio Madeira é renda fixa

Diversos investidores querem participar -e aumentar a fatia que já têm- na empresa que será criada a partir do consórcio Madeira Energia, vencedor do leilão da usina de Santo Antônio, no rio Madeira. "O BNDESPar, a Cemig e a Funcef já têm participação e querem mais", diz Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel. "Eu mesmo vou comprar ações da empresa, quando ela for ao Novo Mercado [da Bolsa]", brinca. O motivo para a demanda, segundo o professor, é que a SPE (Sociedade de Propósito Específico) a ser constituída para a operação já nasce com a produção vendida e é segurada em diversos aspectos. "O empreendimento será como uma espécie de título de renda fixa, com rentabilidade garantida", afirma. "Com a redução do retorno dos títulos do Tesouro, será uma alternativa para empreendimentos que precisam aplicar recursos a longo prazo, com taxas de retorno definidas." (Folha de São Paulo - 30.12.2007)

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13 Gesel: Leilão de Santo Antônio "destrava" lei ambiental

O economista Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), avalia que o leilão usina hidrelétrica de Santo Antônio confirma o sucesso do novo modelo do setor elétrico: "Estamos construindo a primeira usina depois de 23 anos. E na região Amazônica, provocando um "destravamento ambiental". Ou seja, aprendemos a legislar com essa usina", afirmou. Castro lembra que a Amazônia tem potencial para geração de 100 mil MW, número que supera a capacidade instalada das hidrelétricas brasileiras, hoje de 80mil MW: "Tudo isso, com preço abaixo de todas as estimativas. Poderemos ampliar a capacidade com custo marginal decrescente e não o contrário, como todos estavam esperando", contabiliza o economista da UFRJ, acrescentando que, ainda assim, o preço da energia leiloada (R$ 78,87 por megawatt-hora, valor bem inferior aos R$ 122 estipulados para o teto) é competitivo. "O preço de R$ 78 é a custo de fatores (sem impostos e encargos). A distribuidora colocará seus custos, remuneração de capital, encargos e impostos, o que elevará o preço para quase R$ 200. Só de ICMS são35%", lembrou, reconhecendo a importância da participação das estatais do setor elétrico para a viabilização do financiamento do BNDES. (Monitor Mercantil - 27.12.2007)

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14 Aneel homologa tarifas básicas de cinco cooperativas de eltetrificação rural

A Aneel homolgou as tarifas básicas de cinco cooperativas de eletrificação rural em Santa Catarina, São Paulo e Paraná. A Cooperativa de Eletrificação de Paulo Lopes; a Cooperativa de Energização e Desenvolvimento Rural do Vale do Itariri; a Cooperativa de Eletrificação Rural de Gravatal; a Cooperativa Mista Cocal do Sul e a Cooperativa de Eletrificação Rural de Arapoti se juntam às 30 cooperativas que tiveram suas tarifas definidas pela Aneel este ano. Em 2008, outras seis entidades devem ter as tarifas homologadas. Ao todo, a Aneel identificou 54 cooperativas em todo o Brasil passíveis de enquadramento como permissionárias no processo de regularização. As tarifas de outras 13 entidades serão definidas de acordo com metodologia de revisão tarifária da Aneel. As tarifas básicas são referenciadas a 31 de dezembro de 2003 e ainda serão atualizadas pelo IGP-M. O modelo dos contratos de permissão está disponível para consulta no site da Aneel e, segundo a agência, deverá ser aprovado em janeiro do ano que vem. (Agência Canal Energia - 28.12.2007)

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15 Projeto de lei visa baratear a captação de energia solar

Com o objetivo de fortalecer a geração de energia limpa, projeto de lei (PLS nº 305/07) de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) reduz a zero, até 2012, as alíquotas das contribuições para o PIS/Pasep e para a Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado brasileiro, das chamadas células solares fotovoltaicas, usadas para a captação de energia solar. A matéria estabelece a isenção tributária para células solares, sejam em módulos ou painéis. Na justificativa do projeto, a senadora explica que a captação de energia solar serve para a geração de energia elétrica "limpa e barata", sem a emissão de gás carbônico na atmosfera. (DCI - 02.01.2008)

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16 Consumidor vai pagar por uso de energia mais cara

O governo modificou a fórmula de despacho de energia elétrica emergencial e a do cálculo do preço dessa energia como forma de assegurar o abastecimento em momentos críticos. O custo de acionamento de usinas mais caras fora de hora será rateado entre os consumidores. As decisões estão contidas na resolução nº 8 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), publicada dia 24/12 no "Diário Oficial da União". A resolução dá respaldo legal à decisão tomada no início do mês pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que determinou o acionamento de termelétricas a óleo diesel no Nordeste para enfrentar a redução do nível de água da barragem de Sobradinho. (Valor Econômico - 27.12.2007)

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17 BNDES amplia financiamento para UHE

O BNDES aprovou financiamento de R$ 2,6 bilhões para a construção da UHE de Estreito (Norte), a maior incluída no PAC. O investimento vai gerar 1.087 MW já a partir de 2010. O BNDES já aprovou 13 projetos de geração hidrelétrica incluídos no PAC, equivalentes a investimentos totais de R$ 11,8 bilhões e capacidade de 3.600 MW. O BNDES também tem em carteira outros seis projetos em análise, com valor de R$ 1,3 bilhão e geração de 854 MW. (Folha de São Paulo - 21.12.2007)

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18 BNDES estima forte demanda no Setor Elétrico

De acordo com o presidente do BNDES, o Brasil deverá investir R$ 1,2 trilhão entre 2008 e 2011, considerando 16 setores da economia, de infra-estrutura (R$ 231,7 bilhões), indústria (R$ 447 bilhões) e construção residencial (R$ 535 bilhões), segundo mapeamento de projetos divulgado em 20-12-2007. O resultado é 11,8% superior ao período de 2003 a 2006. A energia elétrica lidera os aportes previstos para infra-estrutura nos próximos quatro anos: R$ 101 bilhões do total de R$ 231,7 bilhões. Esta previsão se deve ao destravamento dos projetos, derivado da consolidação do marco regulatório, êxito completo nos leilões de novas usinas e LT e ao crescimento da demanda, que refletiram também no volume de contratações feito pelo setor em 2007 no BNDES: R$ 8 bilhões. (GESEL-IE-UFRJ e Folha de São Paulo - 21.12.2007)

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19 PAC cria demanda para produtores de equipamento

As inúmeras obras para a construção das novas usinas hidroelétricas vinculadas ao PAC, estimadas em cerca de R$ 27 bi, estão criando demanda consistente e segura para as empresas que atuam na industria de bens capital - geradores e turbinas - devendo representar 20% deste total. Este é um setor industrial altamente concentrado em poucos grupos multinacionais que formam uma estrutura oligopolista. Os grupos são: Alstom, e Voith-Siemens (as maiores), Areva, ABB e VA Tech. Elas atuam de forma isolada em repartindo grandes empreendimentos como o caso do Rio Madeira. Como característica de atuação comum destaca-se a terceirização da instalação dos equipamentos e a importação de componentes com maior valor agregado. (GESEL-IE-UFRJ e Valor Econômico - 18.12.2007)

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20 Editorial da FSP

A análise da evolução da energia elétrica, em 2007, foca em dois pontos: resultado do leilão de madeira e decisão da Aneel sobre nível de risco dos reservatórios. Há uma fragilidade na argumentação apresentada, em especial sobre o significado da determinação governamental em priorizar a vocação de hidroeletricidade. O editorial critica o governo,acusando-o de estar "viciado como está nos bilionários megaprojetos hidrelétricos". Para ler o editorial na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 02.01.2008)

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21 Entrevista - Caio Prates avalia o crescimento do PIB deste ano e projeta o de 2008

Em entrevista para o jornal Valor Econômico, o economista do Instituto de Economia da UFRJ, Caio Prates avalia que o crescimento do PIB para 2007 foi de 5,4% e que em 2008 não deverá ser diferente. Para que haja este nível de crescimento para 2008, Prates ressalta a necessidade do crescimento dos investimentos acima do crescimento do PIB e o cuidado para com a área de infra-estrutura, principalmente para com o setor de energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ- 04.01.2008)

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22 Entrevista com Armínio Fraga

Em entrevista ao Valor Fraga, ex-presidente do BC assinalou que "A situação da economia mundial em 2008 é "preocupante", com risco de recessão superior a 50% nos Estados Unidos. O Brasil, mesmo beneficiado por uma demanda interna aquecida, sofrerá as conseqüências da desaceleração mundial. As exportações devem recuar, o real desvalorizar e a inflação subir um pouco. A taxa de crescimento do PIB, por sua vez, deve cair de 5% para 3% no ano que vem" A partir desta previsão pessimista Fraga assinala que os investimentos em infra-estrutura, incluindo no setor elétrico, "carecem de um ambiente legal regulatório mais favorável ao investimento". Na opinião do Gesel, esta avaliação carece de fundamentação, pois as evidências empíricas indicam justamente o contrário, bastando tomar como exemplo o resultado, surpreendente, do leilão do Rio Madeira. Leia a integra da entrevista clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ e Valor Econômico - 18.12.2007)

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23 Curtas

As concessionárias estaduais de serviço público, como as distribuidoras de energia, só poderão cortar o fornecimento dos serviços públicos de luz, gás e telefone de consumidores inadimplentes de segunda-feira até às 18h de quinta-feira, de acordo com projeto de lei 3.035/05, de autoria da deputada Graça Pereira (DEM), aprovado na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em dezembro de 2007. (Canal Energia - 03.01.2008)

O consórcio vencedor do leilão da usina hidroelétrica do Rio Madeira, liderado pela construtora Odebrecht e pela estatal Furnas, cumpriu ontem mais uma etapa do edital, ao apresentar a documentação relativa à habilitação para a homologação do resultado final do leilão. Os documentos entregues à Aneel são de qualificação jurídica, técnica, econômico-financeira e de regularidade fiscal. (DCI - 03.01.2008)

A secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo promoveu em dezembro a primeira reunião dos cinco grupos de trabalho de empresas do setor elétrico. Segundo a secretaria, os grupos apresentaram propostas de trabalho que serão consolidadas em um plano de ação. Os grupos serão coordenados pela secretaria de saneamento e energia e farão reuniões ordinárias trimestrais, podendo promover encontros extraordinários. (APMPE - 03.01.2008)

Até o final do ano, geladeiras, fogões e aparelhos de ar-condicionado que consomem muita energia devem desaparecer das prateleiras de lojas e supermercados. A medida que estipula o prazo entrou em vigor por meio de três portarias interministeriais publicadas no Diário Oficial da União do dia 26 de dezembro de 2007. O objetivo é banir do mercado os equipamentos menos eficientes energeticamente. (Agencia Brasil 07.01.2008)

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Empresas

1 Campos Novos e Foz do Chapecó apresentam balanços de 2007

A Campos Novos Energia e a Foz do Chapecó Energia apresentaram os balanços de seus empreendimentos em 2007. O desempenho operacional das instalações da hidrelétrica Campos Novos (SC, 880 MW) apresentou disponibilidade média acima de 92% em 2007. Já a UHE Foz do Chapecó (SC, 855 MW) terminou 2007 com o cronograma dentro do prazo e cerca de 20% da obra concluída. (Canal Energia - 04.01.2008)

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2 Energisa conclui venda de ativos para a Brascan?

A Energisa concluiu no final de dezembro de 2007 alienações de ativos de geração de energia elétrica para a Brascan Energética. O valor das transações totalizou R$301 milhões, que produz um resultado contábil extraordinário, antes dos impostos, de R$ 229 milhões, dos quais R$184 milhões já contabilizados no terceiro trimestre e R$45 milhões a contabilizar no quarto trimestre de 2007. (Energisa - 04.01.2008)

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3 Celesc promove leilão de energia

A Celesc Geração S.A. promoverá no dia 07 de janeiro e, em caso de disponibilidade de energia, no dia 11 de janeiro de 2008, Leilão de Energia Elétrica para fins de venda de energia elétrica proveniente de suas PCH's, objeto de concessão de serviço público de geração. A quantidade de energia ofertada para as duas rodadas será divulgada aos proponentes habilitados até as 12:00 horas do dia dos certames. Será ofertado um produto com modulação Flat e com a energia disponibilizada no período compreendido entre às 00:00hora do dia 01 de dezembro de 2007 até às 24:00 horas do dia 31 de dezembro de 2007. Os interessados devem habilitar-se até às 18 horas do dia 04 de janeiro de 2008. O LEILÃO e seus procedimentos obedecerão às disposições do EDITAL e seus anexos, o qual está publicado no endereço eletrônico: http://portal.celesc.com.br/portal/page/portal/institucional/leilaodeenergia (Celesc - 03.01.2008)

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4 Setor elétrico teve perda de R$ 2 bi

As empresas privadas do setor elétrico continuaram a ter perdas em 2006, segundo estudo do Instituto Acende Brasil, elaborado em parceria com a consultoria Stern Stewart & Co. O Valor Econômico Adicionado (EVA, na sigla em inglês) das empresas ficou negativo em R$ 2 bilhões, confirmando a tendência de melhora iniciada em 2003, quando chegou a R$ 13 bilhões negativos. No acumulado da série histórica, desde 1998, o EVA indica uma perda total de R$ 62 bilhões. O índice EVA, criado pela consultoria, é uma estimativa de lucro depois de subtrair todas as despesas operacionais, inclusive o custo do capital empregado na operação. A consultoria usou dados das 35 empresas, integrantes do Instituto, que representam 28% da capacidade de geração, 8% da receita de transmissão e 66% da energia vendida pelas distribuidoras. (DCI - 03.01.2008)

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5 STJ revê posição sobre debêntures da Eletrobrás

O STJ criou uma grande confusão ao tentar definir validade das antigas debêntures da Eletrobrás, emitidas nos anos 60 e 70. As debêntures transformaram-se em febre no mercado paralelo de títulos a partir de junho de 2007, quando a primeira seção do STJ proferiu uma decisão inédita que considerou que os títulos tinham valor e, assim, poderiam ser usados como garantia em execuções fiscais. Quatro meses depois, os ministros da primeira turma, onde teve origem o entendimento adotado na seção, voltaram atrás e declararam que as debêntures, de fato, nada valem. Neste meio tempo, advogados e empresas gastaram milhões de reais comprando debêntures antigas que circulavam no mercado e alguns contribuintes chegaram a parar de pagar seus tributos para serem executados - e assim entregarem os títulos ao fisco. A nova posição do STJ que nega valor aos títulos foi publicada na semana passada e a decisão se deu em um caso que envolvia o supermercado Asun. Até as primeiras decisões reconhecendo a validade das debêntures da Eletrobrás no STJ, não havia registros de decisões neste sentido. (Valor Econômico - 26.12.2007)

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6 Celesc quer mais PCHs

No início de 2008, a Celesc vai lançar uma chamada pública para selecionar parceiros em projetos de PCHs em Santa Catarina. A empresa quer definir os sócios ainda no primeiro trimestre do próximo ano. O objetivo da estatal é adquirir cerca de 250 MW desse total, assumindo parcela entre 30% e 40% de participação em algumas das usinas. A empresa será minoritária em todos os projetos para obter financiamento do BNDES. (Brasil Energia - 27.12.2007)

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7 Cosern inicia distribuição de R$ 163,6 mi em debêntures

A Cosern anunciou nesta sexta-feira, 26 de dezembro, o anúncio do início da distribuição de R$ 163,6 milhões em debêntures simples, da quarta emissão, não conversíveis em ações da espécie subordinada. Segundo a Cosern, os títulos serão remunerados pela média da taxa CDI mais spread de 0,60% ao ano. A distribuidora pretende resgatar, da terceira emissão, montante igual ao desta operação. (Agência Canal Energia - 28.12.2007)

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8 Cemig investe R$ 19 mi em projetos de P&D

A Cemig está investindo cerca de R$ 19 milhões em 73 projetos de P&D, que integram o ciclo 2005/2006 da concessionária, aprovados em novembro de 2007 pela Aneel. Dos projetos aprovados pela Aneel estão o desenvolvimento de um protótipo de pilha a combustível de óxido sólido de 50 W e o processamento de silício para a fabricação de células solares de baixo custo. (Agência Canal Energia - 28.12.2007)

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9 Cemig Distribuição encerra distribuição de R$ 400 mi em debêntures

A Cemig Distribuição (MG) e o BB Investimentos anunciaram na última quinta-feira, 26 de dezembro, o encerramento da distribuição de R$ 400 milhões em debêntures da segunda emissão. Segundo o comunicado, a maior parte das debêntures (18.360 unidades) foi adquirida pelo próprio coordenador líder - o BB Investimentos. (Agência Canal Energia - 27.12.2008)

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10 Venda da Cesp em debate

O governo paulista realiza no próximo dia 15, na sede da Bovespa, uma audiência pública sobre a privatização da Cesp. Anunciada na semana passada, a operação deve acontecer ainda no primeiro trimestre de 2008. (Gazeta Mercantil - 02.01.2008)

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11 Mercado espera leilão da Cesp até março

Estão acelerados os trabalhos de avaliação e modelagem da Cesp para a venda do bloco de ações que pertence ao governo de São Paulo. Segundo o Valor apurou, os relatórios finais de avaliação da empresa e de estruturação do modelo de venda devem ser entregues até o fim do ano. Trabalhos preliminares já foram recebidos pelo governo. A expectativa no mercado financeiro é que a venda do controle da empresa possa acontecer ainda no primeiro trimestre de 2008. Para tanto, a operação tem que ser aprovada em reunião do Programa Estadual de Desestatização (PED). O governo detém, direta e indiretamente, 43,31% do capital total e quase a totalidade do votante (95,31%). Só a Secretaria da Fazenda é dona de 93,68% das ONS. (Valor Econômico - 18.12.2007)

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12 Receita da Cesp saltará em 2013

A Cesp, com privatização prevista para o primeiro trimestre de 2008, está longe de ser um ativo qualquer do setor elétrico. Um verdadeiro mico alguns anos atrás, quando estava afundada em dívidas, a empresa foi saneada e tem capacidade para gerar sozinha mais energia do que as duas hidrelétricas projetadas para o rio Madeira. As seis usinas da Cesp têm capacidade instalada de 7,46 mil MW. As hidrelétricas de Santo Antônio, recém licitada, e Jirau, terão 6,45 mil MW. Além da sua enorme capacidade de, um ponto em especial passou a chamar a atenção do mercado financeiro. A empresa já contratou a venda de toda a energia que produzirá até 2012. A empresa fechou contratos no leilão de energia velha de 2004 e estima-se que o preço médio seja de R$ 70 o MWh. No leilão de energia velha mais recente, no entanto, o MWh saiu a R$ 109, enquanto no mercado livre o preço está na faixa de R$ 130 a R$ 140. Ou seja, a Cesp deve ter um salto expressivo de receita a partir de 2013, com novos contratos. (Valor Econômico - 27.12.2007)

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13 RGE emite R$ 380 mi em debêntures

A RGE, controlada pelo grupo CPFL, anunciou ontem o início da distribuição de R$ 380 milhões em debêntures não conversíveis em ações, com vencimento em dezembro de 2013. Segundo a empresa, os recursos servirão para financiar investimentos em ativo imobilizado e também para liquidar dívidas que vencem até 2009. Serão cinco títulos em cinco séries, com valores de R$ 40 milhões a R$ 140 milhões e emissão de 1º de dezembro deste ano a 1º de abril de 2008. O coordenador líder da operação é o Bradesco BBI. De acordo com o anúncio de início da distribuição, as debêntures da 1ª , 2ª e 3ª séries, que totalizam R$ 280 milhões, serão colocadas na modalidade de garantia firme de subscrição e as demais sob o regime de "melhores esforços". (Valor Econômico - 27.12.2007)

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14 Cemig assegura taxa de retorno de 12% no Madeira

O presidente da Cemig, Djalma de Morais, afirmou que a decisão do conselho de administração em aprovar a manutenção da participação de 10% no Consórcio Madeira Energia segue a visão estratégica determinada pelo plano diretor e que a taxa de retorno de 12% está assegurada. "A participação foi analisada pelo conselho e aprovada por unanimidade e a taxa de retorno está assegurada", garantiu. De acordo com ele, a empresa continua pensando em ampliar esta fatia. "Estamos firmes no consórcio e até pensando em ampliar", completou. O executivo disse que, para a Cemig, a entrada no consórcio abre caminho para que a empresa venha participar no longo prazo de outros mega projetos como a Usina de Jirau, também no Rio Madeira, Belo Monte e possivelmente da disputa para a concessão de linhas de transmissão nessa região. (Estado de São Paulo - 21.12.2007)

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15 Brascan planeja construir novas PCHs no país

A aquisição por US$ 288 milhões da Itiquira Energética pelo grupo Brascan, através da Brookfield Power, demonstra o apetite do conglomerado canadense pela área de geração no Brasil. O presidente da Brascan Energética, Luiz Ricardo Renha, disse que o plano é construir entre cinco e seis PCHs no Brasil a cada ano. "O foco são PCHs, mesmo porque o potencial hídrico do país tem muito a ser desenvolvido". Antes da aquisição de Itiquira, que tem capacidade instalada de 156 MW e foi adquirida da NRG Energy, os ativos de geração da empresa no Brasil totalizavam R$ 1 bilhão. Com ela, a Brascan Energética passa a contar com um parque gerador formado por uma hidrelétrica e 27 PCHs. (Valor Econômico - 28.12.2007)

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16 Eletronorte compra seis torres de alumínio

A Eletronorte comprou seis torres de alumínio para serem utilizadas em situações de emergências causadas pela queda ou dano grave nas torres de aço galvanizado que sustentam as linhas de transmissão da empresa. A intenção é a de reduzir de seis para quatro horas o tempo de interrupção na transmissão de energia elétrica à população, diante da ocorrência desses acidentes. (Gazeta Digital - 02.01.2008)

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17 Tradener recebe autorização para exportar energia para Uruguai

A Aneel autorizou a Tradener a exportar energia elétrica em caráter excepcional temporário e interruptível, do Brasil para o Uruguai, pela estação conversora de frequência de Rivera. Segundo resolução publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 26 de dezembro, o acordo prevê fornecimento de janeiro a dezembro de 2008, podendo ser prorrogado mediante manifestação de interesse com três meses antes do término do contrato. Em outubro, a secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia solicitou a adoção, pela Aneel, das medidas de identificação do comercializador que vai suprir até 72 MW de potência. A Tradener venceu o concurso público realizado em novembro promovido pela Adiministración Nacinal de Usinas y Tranmissiones Eléctricas para fornecimento de energia elétrica. Os memorandos de entendimento entre os dois países foram assinados em maio de 1997 e dezembro de 1998. (Agência Canal Energia - 28.12.2007)

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18 Curtas

Furnas abriu 435 vagas na usina de Simplício, investimento de R$ 1,2 bilhão na divisa de Rio e Minas Gerais. A estatal vai oferecer, em parceria com Sesi/Senai e as prefeituras de Além-Paraíba e Chiador (MG) e Sapucaia e Três Rios (RJ), cursos para formar carpinteiros, pedreiros, mecânicos de caminhão e eletricistas, entre outros profissionais. (Eletrosul - 07.01.2008)

O grupo CEEE empossou o advogado e engenheiro agrônomo, Carlos Ernesto Betiollo como novo diretor administrativo da estatal. Betiollo já foi prefeito municipal de Pinheiro Machado (RS) e presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul. (Agência Canal Energia - 28.12.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Estrutura energética do país não agüenta expansão da economia a partir de 2010, afirma estudo

A consultoria Frost & Sullivan divulgou nesta quinta-feira, 3 de janeiro, a conclusão de um estudo sobre a capacidade de a atual estrutura energética suportar o crescimento econômico do país a partir de 2010. O documento avisa que o Brasil precisa de investimentos imediatos na expansão e diversificação da oferta para sustentar a expansão da economia no período. Para a consultoria, a participação da iniciativa privada é vital para aumentar os investimentos no setor. A previsão de investimento para o período posterior é de mais R$ 20,7 bilhões. Mas o estudo da Frost & Sullivan argumenta também que são necessários melhorias nos trâmites burocráticos-legais e no licenciamento ambiental. A consultoria trabalha com a possibilidade de a demanda de energia no país crescer entre 4,5% a 5% este ano com um crescimento da economia de 4,2% projetado pelo FMI. (Canal Energia - 04.01.2008)

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2 ONS: chuvas de dezembro no Sudeste/Centro-Oeste ficaram 24% abaixo da média

Pelos dados do ONS, as chuvas de dezembro na região Sudeste/Centro-Oeste ficaram 24% abaixo da média observada nos últimos 76 anos, repetindo o que já vem sendo registrado desde meados do ano passado. Com isso, o atual período "molhado" (de chuvas) está se caracterizando como um dos mais secos nos últimos anos. No Nordeste a situação é ainda mais delicada, com as chuvas de dezembro ficando 55% abaixo da média histórica dos últimos 76 anos, quando o governo passou a fazer coleta sistemática do volume de chuvas no Brasil. Na região Norte, as chuvas estão também atrasadas e no mês de dezembro ficaram 51% abaixo da média histórica. A única região com volume satisfatório de chuvas este ano é o Sul, em que as chuvas de dezembro ficaram praticamente no mesmo patamar da média das últimas décadas. Os reservatórios do Sul estão em 73,3% da capacidade máxima de armazenamento, o que indica uma sobra de 51,4 pontos percentuais em relação à curva de risco. (Jornal do Commercio - 03.01.2008)

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3 Consumo de energia muda ritmo e reduz risco de racionamento

O consumo de energia em 2007 e as previsões para 2008 mostram que a possibilidade de um apagão é remota, pelo menos no médio prazo. O consumo de energia subiu 4,7% em 2007, segundo balanço preliminar divulgado pelo ONS. O valor é menor do que os 5,4% projetados pela EPE e pode sinalizar uma mudança de patamar no mercado brasileiro de energia, avaliaram técnicos do ONS com base nessa pesquisa. Pela primeira vez, o crescimento do consumo ficará abaixo do PIB, o que pode indicar uma maior participação de segmentos não intensivos em energia na economia brasileira. O balanço do ONS apontou que a carga de energia no País - dado que inclui consumo e perda de eletricidade no sistema - atingiu 49.706 MW médios em 2007, contra 47.473 MW médios em 2006. (DCI - 02.01.2008)

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4 Consumo de energia no país já aumentou 5,4%

O consumo de energia elétrica subiu 6,7%, em novembro, atingindo 32,6 mil GWh, informou a EPE. No ano, a alta acumulada sobre 2006 é de 5,4%. O setor comercial apresentou o maior crescimento em novembro: 7,8%. Em novembro, o consumo de energia pelos setores industrial e residencial subiram 5,8% e 5,6%, respectivamente. "O aumento da renda e do emprego, a queda das taxas de juros, inclusive para o crédito pessoal, a expansão nos prazos dos financiamentos, entre outros fatores, têm gerado um efeito cascata na economia que se reflete no consumo de eletricidade", analisa a EPE. Para ler o relatório da EPE na íntegr, clique aqui. (EPE - 28.12.2007)

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5 ONS divulga novas médias da ENA para submercados Sul e SE/CO

O ONS obteve novas médias de longo termo das Energias Naturais Afluentes para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul - entre 1931 e 2005. O motivo, segundo o ONS, é o início da operação comercial das hidrelétricas Capim Branco 2, na bacia do rio Paranaíba, e Campos Novos, na bacia do rio Uruguai. De acordo com o operador, a obtenção das ENAs foi feita considerando a configuração atual de aproveitamentos atual, já incluindo as novas usinas. Os novos valores foram incorporados aos processos relativos ao Programa Mensal da Operação Eletroenergética de abril de 2007. (APMPE - 28.12.2007)

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6 Aneel aprova Curvas de Aversão a Risco para 2008/2009

A versão atualizada das Curvas de Aversão a Risco (CAR) dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte para o biênio 2008/2009 foi publicada no dia 21/12 pela diretoria da Aneel. As novas curvas entraram em vigência a partir de 1º de janeiro de 2008, quando passaram a ser consideradas no planejamento de operação do SIN. Veja como ficarão os novos limites da CAR a partir de janeiro: Sudeste/Centro-Oeste - No início de janeiro de 2008, o nível mínimo de armazenamento dos reservatórios será de 36%. O pico da curva (68%) ocorrerá nos meses de abril e maio, e o menor volume (39%) em 31 dezembro de 2008. Para 2009, a CAR dessas regiões chegará a 39% em 1º de janeiro, com pico de 52% em 31 de março e baixa para 10% em dezembro daquele ano. Sul - A curva projetada para 2008 vai oscilar entre 13% e 22%. Já em 2009, o pico será de 19% e o ponto mais baixo de 13%. Nordeste - O armazenamento requerido irá variar de 10% a 53% em 2008 e de 45% a 10% em 2009. Norte - As curvas referentes aos anos 2008 (de 75% a 15%) e 2009 (72% e 15%) serão utilizadas pelo ONS apenas nos meses de julho a dezembro, durante o período seco, uma vez que o reservatório da usina hidrelétrica de Tucuruí (PA), principal reservatório da região, sempre atinge a capacidade máxima de armazenamento durante o período chuvoso. (ANEEL - 27/12/2007)

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7 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/01/2008 a 11/01/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             475,53  pesada                      475,53  pesada                     475,53  pesada                    475,53
 média                               473,30  média                        473,30  média                       473,30  média                      473,30
 leve                                  472,21  leve                           472,21  leve                          472,21  leve                         472,21
  
    Fonte: www.ccee.org.br

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Meio Ambiente

1 Licenças ambientais cresceram 14% em 2007

Em 2007,o Ibama concedeu 317 licenças ambientais, entre autorizações prévias de instalação e de operação. Os números apontam um aumento de 14% em relação ao ano anterior. A autorização prévia para as obras da usina de Santo Antônio e a licença de instalação para a transposição de águas do Rio São Francisco foram algumas das mais importantes e polêmicas. (Agencia Brasil - 07.01.2008)

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2 Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba discute questões ambientais

O Comitê de Bacia é uma entidade prevista na Lei das Águas e tem como participantes usuários, sociedade civil organizada e poder público. O Comitê vai arbitrar em primeira instância os conflitos relacionados aos recursos hídricos no âmbito da sua área de abrangência; aprovar o Plano da Bacia e acompanhar sua execução; aprovar o regimento interno; estabelecer critérios e decidir sobre a cobrança pelo uso dos recursos hídricos na bacia e apoiar iniciativas em educação ambiental. (MS Notícias 07.01.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Tolmasquim reconhece que pode haver cortes pontuais no fornecimento de gás

O governo brasileiro reconhece que pode haver cortes pontuais no fornecimento de gás natural se as chuvas não caírem na quantidade esperada, mas descarta o racionamento de energia. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, é possível que falte de gás, mas ele garante que haverá energia para os próximos anos. Para o médio e longo prazos, o governo federal aposta no potencial das usinas hidrelétricas do Amazonas, onde estão 65% das reservas hidrelétricas disponíveis no Brasil. A falta de gás poderá ocorrer por falta de chuvas para encher os reservatórios das hidrelétricas. Com isso, vai faltar gás para abastecer parte da indústria, a frota movida a gás natural e parte do consumo residencial do RJ e SP. (Gazeta Mercantil - 07.01.2008)

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2 Brasil, Bolívia e Argentina discutem gás

O MME informou que, em fevereiro, haverá uma reunião entre representantes dos governos brasileiro, boliviano e argentino. Nessa reunião deverá ser discutido um mecanismo que permita que o gás não enviado para um determinado país possa ser usado no outro. Ou seja, se houver sobra nos contratos entre Bolívia e Argentina, o gás poderia ser enviado para a termelétrica de Cuiabá e para a Comgás. O ministério informou ainda que o problema de fornecimento de gás não afeta o principal contrato com o Brasil, que é o da Petrobras. (Folha de São Paulo - 05.01.2008)

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3 Bolivianos confiam em aportes da Petrobras

A Petrobras vai investir US$ 232 milhões na Bolívia este ano, segundo o ministro de Hidrocarbonetos do país, Carlos Villegas. A unidade argentina da companhia, a Petrobras Energia, investirá outros US$ 31 milhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil investirá mais de US$ 1 bilhão na Bolívia nos próximos anos para evitar os problemas de fornecimento de gás para o Brasil. No entanto, Villegas afirmou que a Bolívia não será capaz de cumprir todos os compromissos de fornecimento de gás com Brasil e Argentina neste ano. (DCI - 07.01.2008)

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4 Bolívia diz que não cumprirá acordo de gás com o Brasil

O ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas, afirmou ontem que o país andino não poderá atender integralmente os contratos de fornecimento de gás para o Brasil e a Argentina neste ano. Segundo ele, no caso brasileiro, não serão enviadas as quantidades negociadas com a Comgás e para a termelétrica de Cuiabá (MT).De acordo com o ministro boliviano, o não cumprimento dos acordos com Comgás e Cuiabá foi acertado na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Villegas disse ainda que está assegurado o cumprimento do principal contrato de fornecimento de gás natural da Bolívia para o Brasil, de cerca de 30 milhões de m³. (Folha de São Paulo - 04.01.2008)

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5 Petrobras fecha primeiro acordo para importar GNL

"O gás vai chegar quando precisarmos. O que posso dizer é que vai atender toda a demanda térmica da Petrobras em 2008. Temos uma necessidade teórica de complementar alguns volumes e isto já foi providenciado", diz Graça Foster, diretora de gás e energia da Petrobrás.A demanda a que ela se refere é a do polêmico Termo de Compromisso assinado entre a Aneel e a Petrobras, em maio do ano passado. Segundo ela, as térmicas vão usar gás nacional e importado, seja da Bolívia ou GNL. (Valor econômico - 04.01.08)

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6 Termelétricas produzem perto do limite

As chuvas fracas podem levar os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste a níveis de risco neste final de mês. Em tese, quando isso acontece, as termelétricas são acionadas para poupar água.Como as usinas termelétricas já estão gerando praticamente toda a energia que conseguem produzir, caso o nível de risco seja de fato atingido, haverá poucas medidas de ordem prática a adotar. Apesar da situação, o ONS avalia que não há risco de falta de energia para este ano. Estimativas sobre 2009 serão feitas quando acabar o período de chuvas, no final de abril. As usinas termelétricas poderiam gerar mais do que o dobro de energia do que tem produzido, mas falta combustível, principalmente gás natural. (Folha de São Paulo - 04.01.2008)

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7 Petrobras conclui aquisição da térmica Juiz de Fora

A Petrobras concluiu na semana passada a compra de 100% das ações da Usina Termelétrica de Juiz de Fora, detidas pela empresa Energisa, através da subsidiária Petrobras Comercializadora de Energia. Além da aquisição do controle acionário, foram transferidos para a estatal os contratos com os direitos de comercialização de energia firmados pela termelétrica com as subsidiárias da vendedora localizadas na região Nordeste. O valor da operação totalizou R$ 211 milhões, sendo R$ 52 milhões referentes a dívidas que a Energisa tinha com o BNDES, e que foram quitadas pela Petrobras Comercializadora de Energia, no ato da compra. Como ocorre normalmente nesse tipo de compra de controle acionário, remanescem para acertos finais os ajustes de preços a serem apurados e pagos nas próximas semanas, após a elaboração do Balanço de Fechamento da aquisição. (Canal Energia - 03.01.2008)

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8 Petrobras: Aneel autoriza transferência de controle societário da Termobahia

Estatal irá elevar sua participação societária para 94,42% do capital social do empreendimento. A Aneel autorizou a transferência de controle societário da Termobahia, para a Petrobras, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União do dia 27 de dezembro. A Blade Securities Limited ficará com 3,96% e a Fundação Petrobras de Seguridade Social deterá 1,62% da participação societária. (Canal Energia - 04.01.2008)

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9 Falta de chuva faz ONS ligar térmicas

O ONS iniciou janeiro economizando água nos reservatórios das grandes hidrelétricas por causa do baixo volume de chuva observado em dezembro. O operador despachou de seis usinas movidas a gás natural "fora da ordem de mérito de preço", no total de 1.559 MW médios. Além disso, outras sete térmicas movidas a óleo diesel e/ou óleo combustível instaladas no Nordeste também operam, injetando outros 487 MW médios, o que totaliza 2.046 MW médios a custos mais elevados. (Jornal do Commercio - 03.01.2008)

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10 Preço do gás liquefeito tem reajuste de 15%

O preço do gás para uso industrial foi reajustado em 15% desde ontem, dia 1º, segundo comunicado da Petrobras às distribuidoras. O produto (GLP, ou gás liquefeito de petróleo) se manteve estável desde 2003. A nova cotação foi informada pela Petrobras às distribuidoras. A estatal não se pronunciou sobre o assunto. As indústrias prevêem que o reajuste será repassado na íntegra pelas distribuidoras aos clientes, entre os quais se destaca o setor industrial. A repercussão do novo preço do gás vai variar de acordo com cada setor industrial. Em cerâmica, por exemplo, o peso do gás chega a ser de até 40% no custo total do setor. (DCI - 02.01.2008)

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11 Gasoduto da Petrobras

A Petrobras anunciou ontem que iniciará, no primeiro trimestre de 2008, a construção do terceiro trecho do Gasene, gasoduto que ligará Cacimbas (ES) a Catu (BA). O anúncio foi feito após a assinatura, junto a BNDES, de um financiamento no valor de R$ 4,51 bilhões. "A obra vai garantir a integração da malha de gasodutos das regiões Sudeste e Nordeste e é um meio fundamental para permitir a colocação no mercado brasileiro da produção de gás natural da Bacia do Espírito Santo", afirmou a estatal em nota divulgada ao mercado. A previsão é de que o trecho entre Cacimbas e Catu, com 946 km de extensão, seja concluído em dezembro de 2009. Para a execução da obra, a Petrobras contratou a empresa estatal chinesa Sinopec Group, a sexta maior companhia petrolífera do mundo. (Gazeta Mercantil - 28.12.2007)

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12 Petrobras recebe autorização para aumentar capacidade instalada da UTE Revap

A Petrobras foi autorizada a ampliar a capacidade instalada da central geradora termelétrica da Refinaria Henrique Lage para 76 MW. A Revap passará a ser constituída por três unidades turbogeradoras existentes de 10 MW, que utilizam o gás natural como combustível; de uma turbina a gás natural de 23 MW com início de operação previsto para 21 de junho de 2008; e de uma turboexpansora de 23 MW, com entrada em operação prevista para 24 de dezembro de 2008. A autorização foi concedida pela Aneel. (Agência Canal Energia - 28.12.2007)

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13 Comgás planeja ter mais gás da Petrobras no próximo ano

A Comgás está disposta a comprar mais gás natural da Petrobras. Segundo Sérgio Luiz da Silva, diretor da distribuidora para grandes consumidores, a idéia é aumentar a contratação do atual volume já em 2009. "Conversamos com a Petrobras sempre sobre o assunto. E o nosso interesse é aumentar nossa oferta de gás, se possível, ainda em 2008", afirma Silva ao Valor. (Valor Econômico -07.01.2008)

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14 Comgás diz que não vai faltar gás na Grande SP

A Comgás garantiu ontem o abastecimento do produto, independente de um possível descumprimento de contrato de fornecimento do combustível pela Bolívia. Na quinta-feira, o ministro dos hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, admitiu que não poderá atender integralmente os contratos de fornecimento de gás para o Brasil e a Argentina neste ano. (Folha de São Paulo - 05.01.2008)

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15 BNDES libera R$ 4,5 bi para concluir Gasene

A Petrobras e o BNDES assinaram ontem contratos para a liberação de R$ 4,5 bilhões para a conclusão do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). A Petrobras comprometeu-se a iniciar, ainda no primeiro semestre de 2008, as obras do terceiro trecho da tubulação que ligará as duas principais malhas de gasodutos do país. Com 946 quilômetros de extensão, o terceiro trecho ligará Cacimbas, no Espírito Santo, a Catu, na Bahia. O trecho Cacimbas-Catu permitirá o transporte de até 20 milhões de metros cúbicos por dia para o Nordeste, que serão produzidos na Bacia do Espírito Santo, informou a companhia, em nota distribuída ao mercado. (Monitor Mercantil - 27.12.2007)

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16 Estado deve receber usina a carvão de US$ 1,4 bi

Depois de emplacar duas térmicas a carvão importado no mais recente leilão de energia elétrica, a MPX do empresário Eike Batista deve dar ao minério gaúcho o impulso que faltava. A empresa apresenta a implantação da usina Seival II, no Rio Grande do Sul, um investimento de US$ 1,39 bilhão apenas na termelétrica, como um de seus projetos mais importantes até 2015. Incluído no prospecto de apresentação para o lançamento de R$ 1,9 bilhão em ações, o projeto de Seival II é considerado "em desenvolvimento" pela MPX. (Eletrosul - 27.12.2007)

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17 Fiesp-Ciesp analisam impacto do GN na indústria

A Fiesp-Ciesp realizou estudo sobre a matriz energética da industria de SP que permite avaliar e orientar uma possível ação do governo para o remanejamento do GN do consumo industrial para o uso nas termoelétricas. A pesquisa foi feita a partir de amostra de 551 empresas. Os resultados indicaram que apenas 1% das empresas não utiliza a energia elétrica em sua matriz energética, 23% utilizam gás liquefeito de petróleo (GLP), 15%, óleo combustível, e 12% GN. Uma eventual falta de GN interromperia totalmente a produção de 19% das indústrias paulistas. Em 20%, a ausência do gás natural afetaria parcialmente a produção, e em 61% seria possível a substituição por outra fonte de energia. A conclusão central da pesquisa alho é que a falta de energia elétrica tende a ser bem mais prejudicial do que a falta de gás natural. Os custos de produção da indústria no caso da ausência do gás se elevariam apenas em 10% em média. (Folha de São Paulo - 22.12.2007)

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18 Biomassa só com presença estatal

Para o economista Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), a tese de risco de desabastecimento de energia interessa aos defensores da opção pelas termelétricas, que produzem energia a preço mais alto: "O risco de desabastecimento reside no crescimento da demanda e na falta de chuva. Poderá ser problema entre 2009 e 2011, mas será evitado se o governo criar mecanismos de co-gestão, com participação das estatais e até das distribuidoras, para compensar a falta de investimentos na geração a partir de biomassa", disse, lembrando que o álcool tem taxa de retorno de 25%. "Dificilmente, os usineiros irão investir em biomassa", previu, chamando a atenção para o próximo leilão de energia gerada a partir dessa matriz. "Se o leilão obtiver êxito, cairá significativamente o risco, que será mitigado também com a geração a partir de gás natural liquefeito". (Monitor Mercantil - 27.12.2007)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas começa a divulgar oferta de títulos de dívida

A Usiminas deve iniciar esta semana visitas a investidores internacionais para divulgar uma oferta de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões em títulos de dívida, que serão emitidos pela Usiminas Commercial. (DCI - 07.01.2008)

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2 Brasil ganha maior projeção internacional

A nova safra de projetos de níquel no Brasil e seu potencial de grande reservas elevam a categoria do país no cenário internacional desse metal. A projeção, segundo dados exibidos por Paulo Castellari, diretor da Anglo American Brasil, é que a produção passe dos atuais 3% para 11% em dez anos, superando o Canadá e se aproximando de Rússia e Austrália. Dois projetos de grande porte são tocados pela Vale, ambos no Pará. Onça-Puma, de ferro-níquel, e Vermelho, de níquel metálico, estão previstos para ficar prontos em cinco anos. Juntos, vão adicionar quase 100 mil toneladas à produção atual da mineradora. O grupo Votorantim, que já produz 27 mil toneladas em Minas e Goiás, iniciou investimento de R$ 558 milhões em uma unidade de ferro-níquel em Niquelândia, ao lado das atuais instalações. (Valor Econômico - 04.01.08)

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3 Tata Steel pretende ter minas no Brasil

O diretor Administrativo da siderúrgica indiana Tata Steel, B. Muthuraman, afirmou nesta quinta feira que o grupo tem interesse em minas de minério de ferro no Brasil, na Austrália, na Libéria e em outros países do oeste africano. "No momento aguardamos pela permissão do governo da Libéria para realizar avaliação geológica. Além disso, seguimos em busca constante por ativos de minério de ferro globalmente", disse ele. (Jornal do Commercio - 04.01.2008)

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4 Siderúrgicas podem ter margens menores

As margens de lucratividade dos grupos siderúrgicos ao redor do mundo devem ser reduzidas em 2008, já que a apertada oferta de matéria-prima pressionará os preços para cima, movimento que deve ser contido pela redução do ritmo de consumo de aço por parte dos países desenvolvidos, particularmente dos Estados Unidos. A avaliação é da agência de risco Fitch Rating, que também destacou que o setor deve continuar no movimento de consolidação em 2008, com os produtores mundiais de aço buscando diversificar seu posicionamento geográfico, racionalizar produção e ganhar acesso adicional a matérias-primas. (Gazeta Mercantil - 03.01.2008)

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5 Cobre alcançou terceiro maior volume histórico em 2007, aponta comissão chilena

O cobre encerrou 2007 com um preço médio anual de US$3,23 por libra, superando em 5,88% a cotização de 2006 e constituindo-se no maior valor nominal da história e o terceiro em termos reais, após 1996 (US$3,61) e 1969 (US$3,25), segundo um relatório da Comissão Chilena do Cobre. Na segunda-feira, último dia de 2007, o cobre chegou na Bolsa de Londres a US$3,028. (DCI - 02.01.2008)

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6 Votorantim na Argentina

A Votorantim Metais adquiriu participação de 27% na AcerBrag, segunda maior produtora de aços longos daquele país com 25% do mercado. A empresa produz anualmente 250 mil toneladas de vergalhões, barras, arames, telas e fio-máquina. Sua unidade fabril fica no município de Bragado (210 Km de Buenos Aires). A AcerBrag tem um faturamento anual de cerca de US$ 130 milhões. Em nota, a companhia afirmou que a Votorantim atuará como sócia estratégica junto aos atuais controladores, "buscando oportunidades de desenvolvimento e crescimento", diz anota. (Gazeta Mercantil - 28.12.2007)

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Economia Brasileira

1 Brasileiros estocaram mais de US$ 152 bi no exterior em 2006

Em 2006, as empresas brasileiras e pessoas físicas residentes no País estocaram mais de US$ 152,214 bilhões no exterior, um aumento de 36,2% sobre 2005, quando o saldo era de US$ 111,741 bilhões, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pelo Banco Central. Do total de 2006, US$ 114,175 bilhões, ou 95,8%, foram provenientes de investimento direto brasileiro no exterior, com alta de 44,05% sobre 2005. Pessoas jurídicas representaram US$ 122,8 bilhões do estoque total, enquanto pessoas físicas detiveram US$ 29,4 bilhões. (DCI - 07.01.2008)

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2 Crise internacional pode levar Brasil a obter só em 2009 grau de investimento

O Brasil poderá ver retardada a obtenção do grau de investimento, dependendo do impacto das turbulências financeiras internacionais na economia real. A expectativa era de o país alcançar essa classificação nos próximos seis meses, barateando crédito para as companhias brasileiras e atraindo mais investidores especialmente prudentes. No entanto, a chefe de mercados emergentes do Deutsche Bank, um dos maiores bancos do planeta, Maria Laura Lanzeni, estima que isso só ocorrerá no prazo de 18 meses. Além do cenário global incerto, ela nota que se o país não aprovar reformas microeconômicas. Mas esse especialista admite que, se houver crise muito forte nos Estados Unidos e desaceleração na economia mundial, ficará difícil para as agências de classificação de risco alterarem o grau do Brasil este ano. (Valor Econômico - 07.01.2008)

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3 Investimento público deve dobrar este ano, diz Ipea

O investimento continuará sendo o principal motor do crescimento da economia brasileira neste ano. Na visão de economistas, a formação bruta de capital fixo tende a manter o forte ritmo de expansão verificado no ano passado, quando cresceu entre 12,3% a 12,5%. Já a taxa de investimento ficou próxima de 18%, conforme projeções de institutos de pesquisa e consultorias ouvidos pelo Valor. O economista Marcos Felipe Casarin, do Grupo de Conjuntura do Departamento de Economia da UFRJ, prevê um crescimento de 11% para a FBCF este ano. O Ipea trabalha com 12%. Se qualquer um desses resultados for confirmado, será consolidada uma trajetória ascendente do investimento, nos últimos quatro anos, a taxas superiores a 10%, bem acima do PIB. O presidente do Ipea, Márcio Pochman, avalia que os investimentos do governo poderão dobrar sua fatia no PIB, de 0,5% para 1%, devido às obras do PAC, que foram preservadas dos cortes no Orçamento após a derrota do governo na renovação da CPMF. Dessa forma, Pochman aposta em uma taxa de investimento recorde para este ano, na casa dos 19,2%, inédita desde os anos 70. (Valor Econômico - 07.01.2008)

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4 BNDES aprova R$ 35 bi para infra-estrutura

A lista de projetos de investimentos no BNDES demonstra que o Brasil é um país que atualmente não está dependendo de demanda externa para crescer. Para este ano, ele prevê uma explosão das inversões em infra-estrutura no BNDES, tomando o lugar da indústria. O banco aprovou em 2007 projetos de infra-estrutura no valor de R$ 35 bilhões, que vão ser desembolsados a partir deste ano, com destaque para os setores de energia elétrica, logística, transporte, petróleo e gás e telecomunicações. Os principais projetos em infra-estrutura aprovados e com desembolsos previstos para este ano são o da construção do Gasene, com investimento total de R$ 5,6 bilhões e financiamento já aprovado pelo BNDES de R$ 4,5 bilhões e da transportadora Urucu-Manaus, que vai levar o gás de Urucu, na Amazônia, até Manaus, no valor de R$ 3,4 bilhões, dos quais R$ 2,4 bilhões emprestados pelo banco. Na área de energia, o projeto da hidrelétrica Foz de Chapecó representa investimento total de R$ 2,2 bilhões, com apoio do banco de R$ 1,6 bilhão. A usina de Estreito, em construção, vai investir R$ 3,6 bilhões, com financiamento de R$ 1 bilhão. (Valor Econômico - 07.01.2008)

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5 Foco é ampliação da capacidade, afirma presidente do BNDES

Os recursos para bancar um aumento de 23% no orçamento do BNDES em 2008 ainda não estão totalmente assegurados, mas o presidente da instituição, Luciano Coutinho, garante que o setor privado terá "pelo menos" R$ 80 bilhões à disposição este ano para manter o atual ciclo de investimentos. Dos R$ 30 bilhões que faltavam, Coutinho assegurou metade com o Tesouro, dos quais R$ 12 bilhões virão de um empréstimo cambial que terá como garantia a carteira do banco em moeda estrangeira. Ele acrescenta que existe uma gama de setores nascentes, como etanol, petróleo e gás, e toda a cadeia da construção civil, impulsionada pelo ciclo imobiliário. Oferta, diz ele, não será um entrave ao crescimento, pois o BNDES e todo o governo, por meio da nova política industrial, estão atentos para "gaps" entre oferta e demanda. "O foco, agora, "é formação de capacidade industrial, PAC e inovação", explica. Essa é uma das razões para que o banco tenha concordado em adiar, para depois do segundo leilão de usinas do rio Madeira, a venda de sua participação na Brasiliana. (Valor Econômico - 07.01.2008)

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6 Analistas prevêem recuo de 2% na atividade industrial em novembro

Após crescer acima das expectativas de mercado no mês de outubro, a produção industrial do país deve registrar queda de aproximadamente 2% em novembro em comparação com o mês anterior já dessazonalizado, voltando a se expandir em dezembro de 2007. A previsão para a pesquisa de atividade industrial que o IBGE divulga hoje é consenso entre economistas e leva em consideração indicadores relacionados à atividade das indústrias. (Valor Econômico - 07.01.2008)

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7 Governo quer flexibilizar imposto de importação para proteger indústria nacional

Quando detectar prática predatória de preço nas importações, o governo federal poderá passar a cobrar imposto sobre o volume importado e não mais sobre o valor total das mercadorias. A ferramenta de defesa da indústria nacional está prevista na Medida Provisória (MP) 483, publicada ontem (3) no Diário Oficial da União - mesma medida que aumenta a alíquota da CSLL. "Além dos instrumentos econômicos que já existem, como antidumping, agora há também uma de cunho tributário, que poderá ser adotada pelo poder Executivo se ficar detectado esse tipo de ação que prejudica a concorrência no mercado interno não só em relação ao mesmo produto fabricado aqui, mas em relação ao mesmo produto de outro importador", disse hoje (4) o secretário-adjunto da Receita Federal, Carlos Barreto.(DCI - 04.01.2008)


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8 Captações privadas atingem R$ 166,9 bi em 2007

As captações privadas atingiram em 2007 o nível histórico de R$ 166,9 bilhões, superando em 33,6% o recorde apurado no ano anterior. Do total de ofertas registradas pela CVM no período, cerca de 40% são decorrentes de lançamentos de ações. Sobre a atuação de investidores estrangeiros em ações no Brasil, em 27 de dezembro, a Bovespa registrou saída de R$ 18,372 milhões em capital externo. Com isso, o saldo positivo acumulado no mês caiu para R$ 667,365 milhões. No ano, o fluxo mostra saída de R$ 4,7 bi. (DCI - 04.01.2008)

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9 Crescimento e inflação são os destaques de análise econômica

A análise dos resultados que compõem o índice PMI Banco Real sobre a atividade industrial brasileira no mês passado (dezembro de 2007), divulgado ontem, constata que o País continua apresentando crescimento econômico, mas alerta para a ocorrência de pressões inflacionárias. Conforme o relatório apresentado, as indústrias aumentaram a produção em decorrência do crescimento da demanda interna. O alerta mais importante da análise está relacionado à ocorrência de pressões inflacionárias. As indústrias indicaram aumento nos preços dos insumos (principalmente petróleo, metais e outros produtos importados). (DCI - 03.01.2008)

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10 Balança fechou 2007 com superávit de US$ 40 bi

A balança comercial de 2007 fechou com um superávit de US$ 40,039 bilhões, 13,8% inferior ao resultado de 2006, quando o superávit foi de US$ 46,456 bilhões. As exportações no ano atingiram US$ 160,649 bilhões (média de US$ 642,6 milhões por dia) e as importações - alimentadas pelo dólar barato - somaram US$ 120,610 bilhões (média de US$ 482,4 milhões). O mês de dezembro fechou com superávit (de US$ 3,636 bilhões, com exportações de US$ 14,231 bilhões (média de US$ 711,6 milhões por dia) e importações de US$ 10,595 bilhões (média de US$ 529,8 milhões). (Diário do Grande ABC - 03.01.2008)

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11 Reservas somam US$ 181,4 bi

As reservas internacionais do Brasil alcançaram na última quarta-feira o recorde de US$ 181,378 bilhões e quase dobraram em um ano, segundo o BC . Trata-se de um aumento de US$ 94,939 bilhões em relação ao valor informado pelo BC em 3 de janeiro de 2007. Em relação aos dados divulgados em 3 de dezembro (US$ 177,859 bilhões), as reservas subiram US$ 3,519 bilhões em apenas um mês.(Gazeta Mercantil - 04.01.2008)

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12 Governo autoriza ajuste de 28% nas receitas de exportação para evitar IR

O governo autorizou pelo terceiro ano consecutivo um ajuste das receitas de exportações entre empresas coligadas ou vinculadas que vai reduzir ou até mesmo evitar o pagamento do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dentro das regras do preço de transferência. Para o ano-base de 2007, este ajuste será de 28%. Em 2006 e 2005, foram de 29% e 35%, respectivamente. Esta medida é necessária para evitar que as empresas tenham de pagar imposto de renda sobre bases comparativas de receitas desajustadas em função da valorização cambial. (Valor Econômico - 03.01.2008)

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13 Governo eleva investimentos em 19% e desembolso é o maior desde 2001

Os investimentos do governo federal alcançaram R$ 19,17 bilhões em 2007, maior valor registrado desde 2001, pelo menos, mesmo se considerada a inflação do período. Em relação a 2006, a alta foi de 19,6%. Ainda preliminar, a cifra foi anunciada ontem pela Associação Contas Abertas, entidade não governamental, e refere-se ao que foi efetivamente desembolsado com gastos dessa natureza, no âmbito do orçamento fiscal e da seguridade social (exclui empresas estatais), incluindo restos a pagar de anos anteriores. Sob o ponto de vista dos empenhos, que refletem com razoável aproximação os investimentos contratados em 2007, o montante foi bem mais alto: R$ 34,04 bilhões, um recorde, superando nominalmente em 77% o de 2006, por coincidência, também de R$ 19,17 bilhões. (Valor Econômico - 03.01.2008)

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14 Lula espera que IOF maior derrube os juros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está convencido de que o Copom do BC voltará a reduzir a Selic nas reuniões de junho ou de julho próximos. Foi com essa perspectiva que ele apoiou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), dentro do pacote para cobrir o rombo de R$ 40 bilhões deixado pelo fim da cobrança da CPMF. O presidente acredita que seis meses é um prazo mais do que suficiente para que o IOF maior reduza o ritmo de crescimento do crédito - dos atuais 27% para menos de 20% ao ano -, esfrie um pouco o consumo das famílias e, por tabela, derrube a inflação. "Se a Selic - que está em 11,25% ao ano - cair 0,25 ponto em junho ou julho já será uma boa coisa e será possível fecharmos o ano com taxa de 10,5%", tem ressaltado Lula a assessores mais próximos.Para o presidente, na atual conjuntura, com os índices de preços rondando 1% ao mês, o que projeta inflação de dois dígitos quando anualizada, não há como o governo ficar impassível. (Jornal do Commercio - 07.01.2008)

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15 Queda da CPMF e mudança no IR devem injetar R$ 41,37 bi na economia

A festa do consumo deve continuar em 2008. A extinção da CPMF e a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) devem injetar R$ 41,37 bilhões na economia brasileira, montante que deverá ser direcionado para o consumo. A estimativa, aproximada, é da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). O cálculo leva em consideração os cerca de R$ 40 bilhões que deixam de ser arrecadados pelo Estado com o fim da CPMF. Leva em consideração também o R$ 1,375 bilhão que a Receita Federal considera renúncia fiscal, a partir da correção de 4,5% na tabela do IR para pessoas físicas. A extinção da CPMF pode permitir um aumento na renda do brasileiro de até R$ 190 por ano. (Zero Hora -03.01.2008)

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16 FGV: câmbio será decisivo para conter inflação

A inflação no País em 2008 deverá seguir em linha com a meta central estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o IPCA, de 4,50%. A avaliação é do coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti. Em entrevista à imprensa, ele afirmou que a perspectiva tanto para o IPCA quanto para o IPC-S é de taxas próximas da meta perseguida pelo Banco Central. Ressaltou, porém, que o câmbio, mais uma vez, deverá ter papel decisivo para que o cenário inflacionário continue nos níveis atuais. Segundo o coordenador, o cenário estimado para a inflação considera que o dólar norte-americano se mantenha em níveis próximos de R$ 1,80 e R$ 1,85. "Quando digo sobre o efeito câmbio, estamos falando na variável mais importante para a manutenção do cenário. Toda a questão da estabilidade da inflação está ligada a ele", ponderou. (Estado de Minas - 02.01.2008)

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17 Infra-estrutura terá R$ 5 bi do FGTS

O FI-FGTS, fundo de investimentos que destina parte dos recursos do FGTS para o PAC, aplicará R$ 5 bilhões em projetos de infra-estrutura no próximo ano. A meta foi definida pelo Conselho Curador do FGTS. Esses investimentos serão destinados principalmente a projetos de saneamento básico e habitação popular. O conselho também definiu que o orçamento total do FGTS para investimentos será ampliado para R$ 17 bilhões em 2008. Isso representa 50% de aumento em relação a 2007. Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o Fundo de Investimentos do FGTS poderá destinar ainda mais recursos, caso a arrecadação aumente. (Valor Econômico - 25.12.2008)

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18 Aceleração fecha o ano com 80% de empenho

O PAC chegou ao fim de 2007 com cerca de 80% dos recursos empenhados. Foram empregados em obras do PAC R$ 13,3 bilhões do total de R$ 16,5 bilhões previstos. O maior volume de recursos foi empenhado nos últimos meses do ano: aproximadamente R$ 2,3 bilhões em novembro e R$ 3,3 bilhões em dezembro, o maior valor de 2007. O Ministério dos Transportes teve a maior dotação orçamentária para o PAC em 2007, R$ 8 bilhões - cerca de 50% foram executados. (DCI - 02.01.2007)

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19 Lula: obras do PAC vão gerar emprego entre fevereiro e abril

O Brasil investirá fortemente em infra-estrutura no próximo ano, ajudando a economia a crescer e a criar novos empregos, disse o presidente Lula nesta segunda-feira. Segundo analistas, o governo terá que cortar os investimentos pela metade em 2008, após o Senado votar contra a prorrogação da CPMF. Mas Lula disse que está otimista e que os projetos de infra-estrutura sairão do papel nas próximas semanas. "Nós achamos que muitos investimentos estão para acontecer agora, sobretudo as obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], ou seja, que elas agora, entre fevereiro, março e abril, quase todas as obras vão começar a gerar emprego", disse Lula em seu programa de rádio semanal "Café com o Presidente". (Reuters - 31.12.2007)

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20 Crédito industrial tem recorde e mira R$ 250 bi

A indústria terminou 2007 com o acumulado de crédito ao setor pela primeira vez acima de R$ 200 bilhões. Pelas estimativas do setor, o total em dezembro deve oscilar entre R$ 215 bilhões e R$ 220 bilhões, um crescimento superior a 25% em relação ao ano anterior. Para 2008, a expectativa é de que o volume alcance pelo menos R$ 250 bilhões. (DCI - 02.01.2008)

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21 Crédito cresce 3,6 pontos no ano e vai a 34,3% do PIB

O volume de crédito na economia cresceu 0,7 ponto percentual do PIB apenas em novembro, passando de 33,6% para 34,3% do PIB, mostram dados divulgados ontem pelo BC. No ano, o crescimento acumulado do crédito equivale a 3,6 pontos percentuais do PIB. É o maior avanço na série estatística do BC, ao lado de 2005, quando também cresceu 3,6 pontos percentuais. A perspectiva para o ano é de continuidade da expansão dos empréstimos bancários, apesar da interrupção no ciclo de afrouxamento na política monetária. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, projeta uma alta de pelo menos 20% no crédito em 2008. (Valor Econômico - 27.12.2007)

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22 Setor público acumula superávit primário de R$ 113,38 bi

O setor público registrou em novembro de 2007 superávit primário de R$ 6,817 bilhões. Em outubro, o superávit foi de R$ 15,347 bilhões e em novembro de 2006, de R$ 5,605 bilhões. No resultado de novembro, o governo central contribuiu com superávit de R$ 4,784 bilhões e os governos regionais, com saldo de R$ 2,007 bilhões, sendo R$ 1,889 bilhão dos estaduais. As estatais tiveram superávit de R$ 26 milhões. As estatais federais deram uma contribuição positiva de R$ 167 milhões, enquanto as companhias estaduais tiveram déficit de R$ 169 milhões. As empresas municipais tiveram superávit de R$ 28 milhões. De janeiro a novembro do ano passado, o setor público acumula superávit de R$ 113,387 bilhões, ou 4,87% do PIB. (DCI - 02.01.2008)

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23 Economistas esperam crescimento econômico e recuperação de emprego e renda em 2008

Em 2008, para impulsionar o crescimento do país, será necessário investir em infra-estrutura e o emprego e a renda devem passar por recuperação, avaliaram economistas em entrevista à Rádio Nacional. Para o coordenador do grupo de análise e previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Nonnemberg, a falta de investimentos em transportes, geração e transmissão de energia podem ser entrave para o crescimento neste ano. "Se esses investimentos forem realizados e se os investimentos privados resultarem rapidamente em aumento da capacidade produtiva, será possível a economia brasileira continuar crescendo algo parecido com 5% durante mais alguns anos". (DCI - 01.01.2008)

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24 Confiança cai 4,2%, diz FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da FGV caiu 4,2% entre novembro e dezembro de 2007, ao passar de 121,2 para 116,1 pontos. Segundo a FGV, a retração deve-se, em grande parte, a fatores sazonais. (Gazeta Mercantil - 2.01.2008)

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25 BC eleva para 5,2% estimativa de crescimento do PIB em 2007

De olho no crescimento da economia, dos investimentos, da demanda interna e do acesso ao crédito, o BC aumentou ontem as estimativas de alta do PIB e da inflação. A instituição elevou para 5,2% a expectativa em relação ao crescimento do PIB deste ano, 0,5 ponto percentual acima da projeção de setembro. Para o ano que vem, a estimativa é de alta de 4,5%. A estimativa para a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano foi revista para 4,3%, 0,3 ponto percentual a mais do que o previsto há três meses. A projeção da inflação para 2008 é de 4,3%, 0,1 ponto percentual superior ao estimado em setembro. Já a expectativa para 2009 é de uma alta de 4,2% do IPCA. (Gazeta Mercantil - 28.12.2007)

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26 Endividamento é o menor em nove anos

A economia feita pelo setor público brasileiro para o pagamento de juros em novembro ficou abaixo do estimado por analistas, mas o resultado acumulado no ano é recorde e já supera a meta do governo para o ano em mais de R$ 17 bilhões, informou o BC na sexta-feira. O superávit primário elevado, aliado ao crescimento da economia e à inflação contribuíram para reduzir o endividamento a 42,6% do PIB naquele mês. (Gazeta Mercantil - 2.01.2008)

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27 IPC-Fipe tem alta de 4,38%

Com alta de quase 13% em 2007, a maior dos últimos cinco anos, os preços dos alimentos foram os responsáveis pela aceleração da inflação em São Paulo. O índice desse item ficou bem acima da variação positiva de 0,06% vista no ano anterior. A elevação correspondeu a 64% do IPC do ano. Por outro lado, os custos da energia elétrica tiveram a queda mais forte do Real, o que impediu uma taxa geral maior. No geral, o IPC de São Paulo subiu 0,82% em dezembro e encerrou 2007 com alta de 4,38%, superando as variações dos períodos anteriores. Em novembro a inflação foi de 0,47% e em 2006, de 2,55% (Gazeta Mercantil - 07.01.2008)

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28 Índice de preços acumula alta de 4,6% em 2007

O IPC-S, inflação medida pela FGV, acumulou alta de 4,6% em 2007. Já o índice da semana terminada em 31 de dezembro apresentou breve alta em relação à anterior, partindo de 0,69% para 0,70%. Quatro classes de despesas contribuíram para a alta: Habitação, que passou de -0,04% para 0,02%; Educação, Leitura e Recreação (de 0,18% para 0,27%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,22% para 0,28%) e Transportes (de 0,92% para 0,97%). (DCI - 03.01.2008)

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29 IGP-M fecha o ano com alta de 7,75%

O IGP-M subiu 1,76% em dezembro, contra 0,69% em novembro. O resultado é o maior desde fevereiro de 2005, quando a alta foi de 2,28%. Em 2007, o índice subiu 7,75%, acima dos 3,83% de 2006 e a maior alta desde 2004, quando atingiu 12,42%, de acordo com a FGV. (Gazeta Mercantil - 28.12.2007)

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30 Ingresso de dólares é o maior em 25 anos

O Brasil nunca recebeu tantos dólares como em 2007. Dados divulgados hoje pelo BC mostram que o ingresso de recursos atingiu US$ 87,454 bilhões no ano passado, mais do dobro do montante registrado em 2006, que ficou em US$ 37,2 bilhões. O resultado é o maior da série histórica iniciada em 1982. O saldo da balança comercial e a aplicação recorde de investidores estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) explicam o número. Analistas afirmam, porém, que a entrada de dólares deve ser menor em 2008. (Jornal do Commercio - 04.01.2008)

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31 Real valoriza quase 100% no Governo Lula

O dólar registrou, em 2007, o quinto ano consecutivo de desvalorização, segundo levantamento da consultoria Economática. O estudo também mostra que, no período de cinco anos do Governo do presidente Lula, a moeda norte-americana apresentou desvalorização de 49,87% no Brasil, o que representa uma valorização do real de 99,5%. (Hoje em dia - 03.01.2008)

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32 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica valorização no início dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,754 na compra e a R$ 1,756 na venda, com alta de 0,05%. Na abertura, marcou R$ 1,756. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BMF declinavam 0,05%, a R$ 1,759. Na sexta-feira passada, o dólar comercial fechou com ganho de 0,11%, a R$ 1,753 na compra e R$ 1,755 na venda. (Valor Online - 07.01.2008)

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Internacional

1 Morales anuncia recorde nos investimentos em hidrocarbonetos

O presidente boliviano, Evo Morales, anunciou nesta quinta-feira (03/01) que os investimentos no setor de hidrocarbonetos na Bolívia superarão este ano US$ 1, 5 bilhão, um recorde que permitirá honrar os compromissos de exportação de gás natural ao Brasil e à Argentina e suprir a demanda interna. (DCI 04.01.2008)

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2 Argentina descobre gás natural na Bolívia

A empresa argentina Pluspetrol descobriu um campo de gás natural na região oriental da Bolívia que poderá produzir 2,4 milhões de metros cúbicos por dia a partir do fim do ano.Isso representaria mais que a metade do total de gás natural que a Bolívia exporta atualmente para a Argentina, o que é estimado em torno de 4 milhões de metros cúbicos por dia. (Reuters - 04.01.2008)

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3 Buenos Aires começa 2008 sem energia

Buenos Aires começou 2008 sem água e sem luz. Pelo menos 22 bairros da capital federal e da área metropolitana foram afetados pelos cortes de energia e pela falta de água corrente. Com o calor de 38 graus dos últimos dias, a demanda de eletricidade atingiu altos níveis, embora não tenha chegado ao recorde do último inverno -quase 18 mil megawatts. (DCI - 03.01.2008)

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4 EDP vende participação de parques eólicos nos EUA

Um consórcio de investidores comprou por US$ 600 milhões da norte-americana Horizon Wind Energy participações em quatro parques eólicos nos Estados Unidos. Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Portugal, a EDP afirma que o consórcio de investidores irá investir um total de US$ 600 milhões.Os quatro parques eólicos têm "datas de entrada em operação em 2007 e início de 2008 e uma capacidade instalada total de 600 MW", acrescenta a nota. (InvestNews - 03.01.2008)

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5 Électricité de France vende seus ativos no México à Gas Natural

A empresa pública francesa de eletricidade, a Électricité de France (EDF), vendeu na última sexta-feira seus ativos industriais no México à empresa espanhola Gas Natural por US$ 1,4 bilhões, segundo comunicou na última sexta-feira a Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV). São cinco centrais de ciclo combinado -Saltillo, Altamira 2 e Río Bravo 2, 3 e 4-, com uma capacidade total de geração de 2.233 MW, assim como a sociedade em Comego que as gerencia e o Gasoduto do Río, de 53 quilômetros, precisou a EDF no comunicado. (DCI - 02.01.2008)

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6 Autoridades da Faixa de Gaza cortam luz por 8 horas diárias

As autoridades do movimento islâmico Hamas na Faixa de Gaza começaram ontem a realizar cortes de luz de oito horas diárias por causa da falta de combustível para abastecer de Israel as usinas geradoras na região. As fontes disseram que as suspensões da energia elétrica chegam a 30% da capacidade de gerar eletricidade das centrais que operam no território palestino. (DCI - 07.01.2008)

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7 Irã interrompe exportação de gás à Turquia, após corte turcomano

O Irã reduziu sua exportação de gás natural para a Turquia após o Turcomenistão interromper o fornecimento ao país, afirmou nesta terça-feira uma autoridade de Energia iraniana. O ministro das Relações Exteriores do Turcomenistão disse que o corte das exportações é um medida temporária enquanto serviços de manutenção são feitos em um gasoduto. A autoridade iraniana disse esperar que o fornecimento do Turcomenistão seja restabelecido até o fim da semana. (Reuters - 01.01.2008)

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8 Energia limpa recebe investimentos de US$ 117,2 bi

A energia limpa recebeu investimento de US$ 117,2 bilhões em 2007, 35% a mais que em 2006, segundo analistas da firma de consultoria New Energy Finance. A energia eólica foi a que mais atraiu recursos. (Valor Econômico - 03.01.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Editorial. Energia em 2007. São Paulo, Folha de São Paulo, 23 de dezembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SAFATLE, Claudia; Romero, Cristiano. Para Armínio, PIB deverá crescer apenas 3% em 2008. Valor Econômico. São Paulo, 18 de dezembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 EPE. Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica. Brasília, dezembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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4 PRATES, Caio. "Brasil pode repetir crescimento acima de 5% neste ano, avalia Caio Prates". Valor Econômico. São Paulo. 4 dezembro 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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