l IFE: nº 2.178 - 14
de dezembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Tolmasquim no seminário do Gesel sobre leilão do Madeira O Seminário
sobre o leilão do Rio Madeira, realizado dia 13/12, contou com a presença
do presidente da EPE, Tolmasquim que fez uma análise bem estruturada e
fundamentada sobre o que representa para o futuro do SEB a realização
do leilão indicando novos ajustes que serão feitos para garantir mais
competitividade, em especial no que se refere aos estudos de viabilidade.
Indicou também a preocupação do governo com o andamento da construção
que será monitorado, de forma sistemática por grupo de trabalho sediado
na Casa Civil. Sobre o valor da tarifa ele indica um novo parâmetro de
preço, sinalizando que o custo marginal de expansão reverteu tendência.
A realização do leilão e a tarifa obtida apresentam certa analogia com
a descoberta da reserva petrolífera de Tupy, já que na Amazônia há cerca
de 100 GW de potencial para exploração. (GESEL-IE-UFRJ - 14.12.2007) 2 Nelson Siffert no Seminário do leilão Madeira Nelson Siffert,
do departamento de energia elétrica do BNDES apresentou análise do Leilão
do Madeira em duas partes. Na primeira examinou o significado e resultantes
do leilão. A avaliação foi de que ele abre novas e promissoras perspectivas
para o SEB e para economia brasileira. Ele consolida o modelo dos consórcios
com SPE. A segunda parte foi sobre as condições de financiamento que o
BNDES irá oferecer, todas disponíveis no site do BNDES bem antes da realização
do leilão. Entre elas destaca o fato de que a SPE terá que abrir capital
e atuar de acordo com as normas do Novo Mercado, onde a governança corporativa
é maior e garante maior transparência. Outro aspecto importante é que
o consórcio vencedor terá que apresentar os contratos do ACL de 20 anos
para poder ter acesso aos 75 % de financiamento da obra. (GESEL-IE-UFRJ
- 14.12.2007) 3 EPE anuncia novo aproveitamento hidrelétrico de grande porte na Amazônia Em meio
à conclusão do processo de oferta da hidrelétrica de Santo Antônio (RO,
3.150 MW), a EPE anunciou a descoberta de mais um aproveitamento hidrelétrico
que pode resultar em um empreendimento de grande porte na Amazônia. Resultados
preliminares dos estudos de inventário realizados na bacia do Rio Tapajós
(PA) apontam para a construção da usina de São Luiz, com capacidade instalada
estimada de 9.080 MW. O aproveitamento pode ser licitado em 2011, segundo
o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. Na avaliação do executivo, o
empreendimento é mais um sinal de que a Amazônia apresenta grande potencial
hídrico a ser explorado de forma bem-sucedida. Durante participação no
Seminário "Leilão do Rio Madeira", realizado pelo Grupo de Estudos do
Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para
analisar o desfecho do leilão de Santo Antônio, Tolmasquim comparou a
região amazônica ao megacampo de petróleo encontrado pela Petrobras na
fase de pré-sal, numa área litorânea entre o Espírito Santo e Santa Catarina.
(Agência Canal Energia - 14.12.2007) 4
Fundos negociam investir no rio Madeira 5 GESEL: Sto Antônio para eletrointensivo Os 30% da
energia da usina de Santo Antônio (3.150 MW) vendidos pelo consórcio Madeira
Energia - formado por Furnas, Odebrecht, Cemig, Andrade Gutierrez e o
fundo de investimento PIP Amazônia Energia -, no mercado livre, deve ter
sido comercializada para alguma indústria eletrointensiva, como a Vale
ou a Usiminas. A previsão é do pesquisador do Grupo de Estudos do Setor
Elétrico (Gesel) da UFRJ, Roberto Brandão, que participou nesta quinta-feira
(13/12) de seminário, no Rio de Janeiro, para analisar os resultados do
leilão. Pela previsão de Brandão, o consórcio deve ter feito um contrato
de pelo menos 20 anos no mercado livre para viabilizar economicamente
a construção do empreendimento. Ele não descarta, contudo, a formação
de um consórcio de grandes consumidores para a compra desta energia. Brandão
afirmou ainda que a estrutura do consórcio Madeira Energia facilitou a
vitória da concorrência. Os bancos que participam do consórcio facilitarão
o financiamento e as estatais (Furnas e Cemig) têm conhecimento na área
de geração e capacidade de endividamento. "Além disso, há (no consórcio)
duas construtoras de peso que estão capitalizadas", disse Brandão, referindo-se
a Odebrecht e Andrade Gutierrez. (Brasil Energia - 14.12.2007) 6 GESEL: retorno de 8% com Sto Antônio O consórcio
Madeira Energia - formado por Furnas, Odebrecht, Cemig, Andrade Gutierrez
e o fundo de investimento PIP Amazônia Energia - deve ter retorno de 8%
com a concessão da usina de Santo Antônio (3.150 MW), no Rio Madeira.
A avaliação preliminar é do pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico
(Gesel), Roberto Brandão, e leva em consideração o preço da energia vendida
ao mercado cativo, R$ 78,08/MWh. A conta de Brandão leva em consideração
a venda de energia no mercado livre por R$ 150/MWh, o que daria uma média
de preço de R$ 100/MWh. "Não tem como saber quanto será cobrado por esta
fatia, mas certamente será acima do que foi fechado para o mercado cativo",
disse durante evento realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico
da UFRJ. Brandão destacou ainda que o preço de R$ 78/MWh ofertado pelo
consórcio Madeira Energia, demonstra que existe a tendência de uma nova
precificação tarifária no País. "Esse leilão destacou uma explosão da
tarifa no futuro". (Brasil Energia - 14.12.2007) 7 Anace não acredita em riscos para o mercado livre O resultado do leilão de Santo Antônio (RO-3.150,4 MW) e a descontratação de energia nos próximos anos fizeram muitos analistas e agentes alertarem para perigos que ameaçariam a existência do mercado livre. Mas essa visão catastrofista não é seguida com a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). A entidade, que reúne cerca de 20 grandes consumidores com atuação nos mercados livre e cativo, vê, ao contrário, chances de crescimento com a energia incentivada e a possibilidade de contratação de energia em novos empreendimentos no formato feito para a primeira usina do rio Madeira. O mercado livre corresponde a 25% do mercado total de energia no país com mais de 800 grandes consumidores. Segundo Paulo Mayon, diretor-executivo da Anace, não há o risco de retorno em massa de consumidores ao mercado cativo nos próximos dez anos devido ao vencimento de contratos. O executivo conta que apenas 10% da energia livre estará descontratada entre 2008 e 2012. A energia estará sim mais cara, reconhece Mayon, mas não tanto que anule os ganhos obtidos pelos consumidores nos últimos anos. A perspectiva, calcula, é que a energia custe R$ 125/MWh no mercado livre no mesmo período. (Agência Canal Energia - 14.12.2007) 8
BNDES prevê liberação de financiamentos para três hidrelétricas ainda
este mês 9 BNDES concede R$ 56,7 mi para usina no Mato Grosso O BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou nesta quinta-feira
financiamento de R$ 56,7 milhões para a construção da PCH Salto. A usina
está sendo construída em Mato Grosso e terá capacidade instalada de 19
MW. O crédito concedido equivale a 74,4% do investimento total, que chega
a R$ 71,7 milhões. A previsão é que a unidade comece a operar no ano que
vem. O empreendimento pertence à Brascan Energética, que opera 14 PCHs.
Com isso, já são 21 projetos de PCHs aprovados pelo BNDES em 2007. O investimento
total nessas usinas soma R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 1,6 bilhão com crédito
do banco de fomento. A potência instalada desses projetos totaliza 487
MW. (Folha de São Paulo - 14.12.2007) 10
Copom prevê queda de 6% nas tarifas de energia elétrica 11 Impasse na LT Jauru-Vilhena O governo de Rondônia condicionou a liberação da licença de instalação da linha de transmissão Samuel - Jauru, que vai interligar os sistemas de Acre e Rondônia à rede básica, à construção do gasoduto Urucu-Porto Velho pela Petrobras. O governador do estado, Ivo Cassol (PSDB-RO), alega que com a construção da linha, Rondônia terá uma perda de receita anual de R$ 175 milhões, já que as térmicas a óleo diesel não serão mais necessárias. "Da forma como está sendo feito, eu sou contra (a linha). Se a Petrobras fizer o gasoduto até Porto Velho eu sou a favor, mas se eles fizerem a linha para gerar energia com o gás da Bolívia, sou contra. Eu libero a licença da linha, desde que haja uma compensação para a perda de receita", protestou o governador. O governo quer que seja possível o uso do desconto da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) - conhecido como sub-rogação da CCC - para financiar as obras do duto. A Aneel, contudo, já emitiu parecer negando a possibilidade do uso dos recursos para financiar o empreendimento. (Brasil Energia - 14.12.2007) 12 Revisão dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Xingu Acontece no próximo dia 18 de dezembro a apresentação da revisão dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Xingu. O evento será realizado às 14hs no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Auditório Paulo Cavalcanti - Avenida Perimetral no 1901, Belém (PA). (GESEL-IE-UFRJ - 14.12.2007)
Empresas 1 Suez paga R$ 592 mi por usina Ponte de Pedra Três dias
após perder a disputa pela usina Santo Antonio, no Madeira, a Suez Energy
comprou ontem a hidrelétrica Ponte de Pedra, por R$ 592 milhões. O presidente
do conselho de administração da Suez Energy no Brasil, Maurício Bähr,
disse ao Valor que a estratégia é continuar crescendo no Brasil. (Valor
Econômico - 14.12.2007) 2 Aneel realiza audiência pública sobre revisão tarifária da CLFSC A Aneel realizou na última quarta-feira, dia 12 de dezembro, em Avaré (SP) audiência pública para apresentação do processo da segunda revisão tarifária periódica da distribuidora CLFSC. A proposta preliminar da concessionária prevê redução de 8,54% para as tarifas da distribuidora. (Agência Canal Energia - 14.12.2007) 3 Celesc inaugura linha de transmissão no extremo sul catarinense A Celesc
Distribuição (SC) inaugurou, na última terça-feira, 11 de dezembro, a
linha de transmissão entre sua subestação Araranguá e a nova subestação
Turvo, da Cooperativa de Eletrificação Sul Catarinense (Cersul). Com investimentos
próprios de R$ 4,3 milhões, a linha tem 15,2 quilômetros de extensão e
tensão em 69 kV. (Agência Canal Energia - 14.12.2007) 4
Decisão da Justiça impede que Cemat corte energia No pregão
do dia 13-12-2007, o IBOVESPA fechou a 62.860,99 pontos, representando
uma baixa de 2,90% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
6,7 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,46% fechando a 16.642,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,29 ON e R$ 23,95 PNB,
alta de 4,43% e 4,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-12-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 24,00 as ações ON, baixa de 1,19% em relação ao dia
anterior e R$ 23,95 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior.
(Investshop - 14.12.2007)
Leilões 1 Leilão de linhas de transmissão deve sair em abril O leilão
dos 2,45 mil quilômetros de linhas de transmissão das hidrelétricas do
rio Madeira deverá acontecer até abril de 2008. A informação é da EPE.
No mercado, estima-se que a linha poderá custar entre US$ 1,7 bilhão e
US$ 4 bilhões. Empreendimento fundamental para que os 6,45 mil MW das
duas usinas, Santo Antônio e Jirau, conectem-se ao Sistema Interligado
Nacional, a definição do orçamento da obra vai depender da tecnologia
que será colocada em prática. E a discussão na EPE gira em torno da chamada
corrente contínua, corrente alternada ou da combinação entre as duas.
A tendência, contudo, é que a empresa do ministério opte pela tecnologia
contínua no maior trecho, entre Porto Velho (RO) e Araraquara (SP), e
depois use a alternada. Entre os interessados aparecem as construtoras
espanholas, Abengoa, Isolux e Cobra, além da brasileira Alusa, todas com
força na disputa. Também há quem aposte na colombiana ISA, que controla
a Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), e na italiana
Terna como fortes candidatas à obra. (Valor Econômico - 14.12.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CMSE determina medidas preventivas para assegurar Nordeste O Comitê
de Monitoramento do Sistema Elétrico determinou, em reunião, na última
quarta-feira, 12 de dezembro, a adoção de medidas preventivas para manter
os níveis dos reservatórios do Nordeste até o aumento do volume de chuvas.
As propostas serão adotadas pelo ONS a partir do próximo fim de semana.
(Agência Canal Energia - 14.12.2007)
Meio Ambiente 1 Congressistas recomendam incentivos oficiais na preservação ambiental A Comissão
Mista Especial do Congresso sobre Mudanças Climáticas aprovou hoje (13)
relatório do senador Renato Casagrande (PSB-ES) com recomendações para
o país enfrentar as causas do aquecimento global. Uma das recomendações
é a adoção de incentivos governamentais para reduzir os níveis de desmatamento.
(Agência Brasil - 14.12.2007)
Gás e Termoelétricas 1 EPE diz que leilão de reserva de geração para biomassa terá início de entrega escalonado O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, disse que o leilão de reserva de geração para biomassa, previsto para acontecer no dia 15 de abril de 2008, poderá ser feito com a adoção de produtos com início de fornecimento escalonado, a partir de 2010. Segundo ele, o escalonamento será feito para atender a um pleito dos empreendedores da biomassa a bagaço de cana-de-açúcar. "As usinas de biomassa entram em vários anos, por vários motivos, como safra e motorização, entre outros pontos. A meta é 2010, mas estaremos contratando também para 2011 e 2012", contou Tolmasquim, após participar do seminário "Leilão do Rio Madeira", realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Essa contratação - prevista por lei - não será feita para atender às distribuidoras, mas ficará disponibilizada para o sistema elétrico - ou seja, a compra será feita no sentido de garantir a segurança do abastecimento. No entanto, Tolmasquim negou que haja desequilíbrio no abastecimento e que a medida tenha caráter preventivo. Para remunerar o investimento, a receita será gerada por meio de um encargo que será pago por todos os consumidores, livres e cativos. (Agência Canal Energia - 14.12.2007) 2 Implantação de gasoduto em Rondônia é viável, afirma deputado Parlamentares
da bancada de Rondônia na Câmara dos Deputados reuniram-se hoje (13) com
representantes do MME para discutir a implantação do gasoduto Urucu-Porto
Velho. Para o deputado Mauro Nazif (PSB-RO), a construção do gasoduto
resultaria em economia para o governo. (Agência Brasil - 14.12.2007)
Grandes Consumidores 1 Braskem vai investir US$ 3,5 bi na Venezuela A Braskem
anunciou ontem a constituição de duas empresas, em parceria com a venezuelana
Pequiven, para implantação de um projeto petroquímico integrado no Complexo
Industrial de Jose, na Venezuela. Os investimentos nas duas unidades petroquímicas
são de aproximadamente US$ 3,5 bilhões.(O Estado de São Paulo - 14.12.2007)
2 Arcelor Mittal vai controlar grupo chinês A Arcelor
Mittal fechou um acordo com os acionistas controladores da siderúrgica
China Oriental para aumentar sua participação no grupo de 28% para 73,13%.
Com isso, a companhia pode se tornar a primeira estrangeira a assumir
o controle de uma siderúrgica chinesa. A transação ainda precisa ser aprovada
pelas autoridades da China. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007) 3 Klabin aprova investimento de R$ 200 mi em SC A Klabin
aprovou o investimento de R$ 200 milhões para ampliar sua unidade de produção
de sacos industriais em Correia Pinto (SC). O projeto foi autorizado ontem
pelo conselho de administração da empresa. A intenção da Klabin é aumentar
a capacidade de produção. (Valor Econômico - 14.12.2007) 4 Grupo alemão Lanxess assume o controle da Petroflex A alemã
Lanxess oficializou ontem a compra da Petroflex. O grupo alemão pagou
R$ 526,6 milhões por 69,68% do capital total da Petroflex. O negócio faz
parte da grande reformulação do setor petroquímico brasileiro anunciada
recentemente. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007)
Economia Brasileira 1 Governo garante equilíbrio fiscal e estuda pacote para compensar perda da CPMF Na manhã seguinte à derrota da emenda constitucional que propunha a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tratou o assunto como um transtorno político, mas a equipe econômica não encarou a situação, apesar da perda de R$ 40 bilhões de arrecadação, como uma "emergência fiscal". Doze horas depois da sessão no Senado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não apresentou nenhuma medida emergencial e cuidou apenas do recado para o mercado, garantindo que as metas fiscais são intocáveis. "Nós vamos manter a política de responsabilidade fiscal e vamos cumprir as metas fiscais que estão estabelecidas", disse o ministro. O "plano B" para a CPMF vai se restringir ao cardápio clássico: corte em despesas e um eventual, pequeno e pontual aumento na tributação. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007) 2 Bernardo: ordem é manter PAC e superávit O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que foi do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a determinação de que a meta de superávit primário de 2008 seja mantida em 3,8% do PIB. Segundo ele, Lula também não quer que sejam cortados os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os programas sociais. Bernardo afirmou que a margem de manobra não é grande, mas o governo fará o possível para manter esses programas. Para o PAC, estão previstos R$ 18 bilhões em 2008. Na avaliação do ministro, o maior problema para resolver é o aumento de recursos para a área de saúde. Segundo ele, o acordo para elevar em R$ 24 bilhões o orçamento do setor nos próximos anos ainda não está desfeito, mas argumentou que a Emenda 29, que previa essa elevação de recursos, evaporou. "A Emenda 29 virou letra morta porque era um porcentual da CPMF. E tantos por cento de zero é zero", disse ao ressalvar que "não há decisão sobre isso". (O Estado de São Paulo - 14.12.2007) 3
Política industrial está suspensa, diz Mantega 4 BC indica que não deve reduzir os juros tão cedo Um dia depois
de divulgados números que mostram que a economia está crescendo num ritmo
acima do esperado, o Banco Central voltou a indicar que, justamente por
causa dessa aceleração, os juros não devem voltar a cair tão cedo. Segundo
a autoridade monetária, a preocupação está na pressão que esse crescimento
pode gerar sobre a inflação. A avaliação está na ata da última reunião
do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que, na semana passada,
decidiu manter a taxa Selic em 11,25% ao ano até o próximo encontro, marcado
para daqui a cinco semanas. Segundo o documento, divulgado ontem, "os
dados referentes à atividade econômica indicam que o ritmo de expansão
da demanda continua bastante robusto, podendo elevar sensivelmente a probabilidade
de observarmos pressões significativas sobre a inflação no curto prazo".
(Folha de São Paulo - 14.12.2007) 5 Emprego na indústria tem o melhor resultado desde dezembro de 2004 Estimulado
pelo bom desempenho da produção, o mercado de trabalho da indústria mostrou,
em outubro, o melhor resultado desde dezembro de 2004. Houve expansão
de 3,4% no número de ocupados ante igual mês do ano passado, levando a
um aumento acumulado de 2% de janeiro a outubro. O crescimento nacional
foi liderado por São Paulo, que abriga 40% dos ocupados e elevou o emprego
em 5,4% ante outubro de 2006. Os dados asseguram que o emprego na indústria
mostrará, este ano, o melhor desempenho em três anos, já que o melhor
resultado anterior havia sido em 2004, um ótimo ano para a indústria,
no qual o emprego do setor cresceu 1,8%. Em outubro último, o número de
ocupados do setor aumentou 0,3% ante setembro e acumula, em 12 meses,
alta de 1,8%. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007) 6 PIB do agronegócio cresce 5,52% em 2007 O PIB do agronegócio deve crescer 5,52% neste ano e alcançar R$ 569,9 bilhões, de acordo com projeção foi feita pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP. A projeção supera as expectativas iniciais de crescimento de 5% em 2007, de acordo com o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta. No ano, até setembro, o PIB do agronegócio cresceu 4,41% na comparação com igual período de 2006, puxado pela pecuária, que inclui a produção de todas as carnes e de leite. O PIB da agropecuária cresceu 7,72% nos nove primeiros meses do ano. Os dados revelam que o ano de 2007 foi positivo para o agronegócio, apesar das queixas dos produtores contra a valorização cambial, o aumento dos custos de produção e as deficiências em infra-estrutura. "Os grandes números não conseguem captar algumas dificuldades", disse Cotta. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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