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IFE: nº 2.178 - 14 de dezembro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Tolmasquim no seminário do Gesel sobre leilão do Madeira
2 Nelson Siffert no Seminário do leilão Madeira
3 EPE anuncia novo aproveitamento hidrelétrico de grande porte na Amazônia
4 Fundos negociam investir no rio Madeira
5 GESEL: Sto Antônio para eletrointensivo
6 GESEL: retorno de 8% com Sto Antônio
7 Anace não acredita em riscos para o mercado livre
8 BNDES prevê liberação de financiamentos para três hidrelétricas ainda este mês
9 BNDES concede R$ 56,7 mi para usina no Mato Grosso
10 Copom prevê queda de 6% nas tarifas de energia elétrica
11 Impasse na LT Jauru-Vilhena
12 Revisão dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Xingu

Empresas
1 Suez paga R$ 592 mi por usina Ponte de Pedra
2 Aneel realiza audiência pública sobre revisão tarifária da CLFSC
3 Celesc inaugura linha de transmissão no extremo sul catarinense
4 Decisão da Justiça impede que Cemat corte energia
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de linhas de transmissão deve sair em abril

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CMSE determina medidas preventivas para assegurar Nordeste

Meio Ambiente
1 Congressistas recomendam incentivos oficiais na preservação ambiental

Gás e Termelétricas
1 EPE diz que leilão de reserva de geração para biomassa terá início de entrega escalonado
2 Implantação de gasoduto em Rondônia é viável, afirma deputado

Grandes Consumidores
1 Braskem vai investir US$ 3,5 bi na Venezuela
2 Arcelor Mittal vai controlar grupo chinês
3 Klabin aprova investimento de R$ 200 mi em SC
4 Grupo alemão Lanxess assume o controle da Petroflex

Economia Brasileira
1 Governo garante equilíbrio fiscal e estuda pacote para compensar perda da CPMF
2 Bernardo: ordem é manter PAC e superávit

3 Política industrial está suspensa, diz Mantega
4 BC indica que não deve reduzir os juros tão cedo
5 Emprego na indústria tem o melhor resultado desde dezembro de 2004
6 PIB do agronegócio cresce 5,52% em 2007
7 Dólar ontem e hoje

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Tolmasquim no seminário do Gesel sobre leilão do Madeira

O Seminário sobre o leilão do Rio Madeira, realizado dia 13/12, contou com a presença do presidente da EPE, Tolmasquim que fez uma análise bem estruturada e fundamentada sobre o que representa para o futuro do SEB a realização do leilão indicando novos ajustes que serão feitos para garantir mais competitividade, em especial no que se refere aos estudos de viabilidade. Indicou também a preocupação do governo com o andamento da construção que será monitorado, de forma sistemática por grupo de trabalho sediado na Casa Civil. Sobre o valor da tarifa ele indica um novo parâmetro de preço, sinalizando que o custo marginal de expansão reverteu tendência. A realização do leilão e a tarifa obtida apresentam certa analogia com a descoberta da reserva petrolífera de Tupy, já que na Amazônia há cerca de 100 GW de potencial para exploração. (GESEL-IE-UFRJ - 14.12.2007)

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2 Nelson Siffert no Seminário do leilão Madeira

Nelson Siffert, do departamento de energia elétrica do BNDES apresentou análise do Leilão do Madeira em duas partes. Na primeira examinou o significado e resultantes do leilão. A avaliação foi de que ele abre novas e promissoras perspectivas para o SEB e para economia brasileira. Ele consolida o modelo dos consórcios com SPE. A segunda parte foi sobre as condições de financiamento que o BNDES irá oferecer, todas disponíveis no site do BNDES bem antes da realização do leilão. Entre elas destaca o fato de que a SPE terá que abrir capital e atuar de acordo com as normas do Novo Mercado, onde a governança corporativa é maior e garante maior transparência. Outro aspecto importante é que o consórcio vencedor terá que apresentar os contratos do ACL de 20 anos para poder ter acesso aos 75 % de financiamento da obra. (GESEL-IE-UFRJ - 14.12.2007)

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3 EPE anuncia novo aproveitamento hidrelétrico de grande porte na Amazônia

Em meio à conclusão do processo de oferta da hidrelétrica de Santo Antônio (RO, 3.150 MW), a EPE anunciou a descoberta de mais um aproveitamento hidrelétrico que pode resultar em um empreendimento de grande porte na Amazônia. Resultados preliminares dos estudos de inventário realizados na bacia do Rio Tapajós (PA) apontam para a construção da usina de São Luiz, com capacidade instalada estimada de 9.080 MW. O aproveitamento pode ser licitado em 2011, segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. Na avaliação do executivo, o empreendimento é mais um sinal de que a Amazônia apresenta grande potencial hídrico a ser explorado de forma bem-sucedida. Durante participação no Seminário "Leilão do Rio Madeira", realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para analisar o desfecho do leilão de Santo Antônio, Tolmasquim comparou a região amazônica ao megacampo de petróleo encontrado pela Petrobras na fase de pré-sal, numa área litorânea entre o Espírito Santo e Santa Catarina. (Agência Canal Energia - 14.12.2007)

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4 Fundos negociam investir no rio Madeira

Dois dos três maiores fundos de pensão do Brasil, patrocinados pela Petrobras e pela Caixa Econômica Federal, negociam participar -com 10% das ações, cada um- da futura empresa que vai construir e operar a hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO). As negociações, que ainda estão no início, têm até o último dia de fevereiro para serem concluídas. Essa é a data prevista para a apresentação de documentos da futura SPE (Sociedade de Propósito Específico) à Aneel. "O ideal seria entrarmos [Funcef e Petros] com 10% cada um, a participação não pode ser pequena nem grande demais", disse à Folha Guilherme Lacerda, presidente do fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, o terceiro maior do país, com patrimônio de R$ 25,9 bilhões. "A fundação quer investir no negócio, e o consórcio vencedor já sabe disso, expressamos a disposição de entrar, pois temos confiança na regulação do setor", disse Walter Pinheiro de Oliveira, presidente da Petros. A Fundação Petrobras de Seguridade Social detém patrimônio de R$ 32,4 bilhões. "Serão feitas as devidas avaliações", completou. (Folha de São Paulo - 14.12.2007)

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5 GESEL: Sto Antônio para eletrointensivo

Os 30% da energia da usina de Santo Antônio (3.150 MW) vendidos pelo consórcio Madeira Energia - formado por Furnas, Odebrecht, Cemig, Andrade Gutierrez e o fundo de investimento PIP Amazônia Energia -, no mercado livre, deve ter sido comercializada para alguma indústria eletrointensiva, como a Vale ou a Usiminas. A previsão é do pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Roberto Brandão, que participou nesta quinta-feira (13/12) de seminário, no Rio de Janeiro, para analisar os resultados do leilão. Pela previsão de Brandão, o consórcio deve ter feito um contrato de pelo menos 20 anos no mercado livre para viabilizar economicamente a construção do empreendimento. Ele não descarta, contudo, a formação de um consórcio de grandes consumidores para a compra desta energia. Brandão afirmou ainda que a estrutura do consórcio Madeira Energia facilitou a vitória da concorrência. Os bancos que participam do consórcio facilitarão o financiamento e as estatais (Furnas e Cemig) têm conhecimento na área de geração e capacidade de endividamento. "Além disso, há (no consórcio) duas construtoras de peso que estão capitalizadas", disse Brandão, referindo-se a Odebrecht e Andrade Gutierrez. (Brasil Energia - 14.12.2007)

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6 GESEL: retorno de 8% com Sto Antônio

O consórcio Madeira Energia - formado por Furnas, Odebrecht, Cemig, Andrade Gutierrez e o fundo de investimento PIP Amazônia Energia - deve ter retorno de 8% com a concessão da usina de Santo Antônio (3.150 MW), no Rio Madeira. A avaliação preliminar é do pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Roberto Brandão, e leva em consideração o preço da energia vendida ao mercado cativo, R$ 78,08/MWh. A conta de Brandão leva em consideração a venda de energia no mercado livre por R$ 150/MWh, o que daria uma média de preço de R$ 100/MWh. "Não tem como saber quanto será cobrado por esta fatia, mas certamente será acima do que foi fechado para o mercado cativo", disse durante evento realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ. Brandão destacou ainda que o preço de R$ 78/MWh ofertado pelo consórcio Madeira Energia, demonstra que existe a tendência de uma nova precificação tarifária no País. "Esse leilão destacou uma explosão da tarifa no futuro". (Brasil Energia - 14.12.2007)

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7 Anace não acredita em riscos para o mercado livre

O resultado do leilão de Santo Antônio (RO-3.150,4 MW) e a descontratação de energia nos próximos anos fizeram muitos analistas e agentes alertarem para perigos que ameaçariam a existência do mercado livre. Mas essa visão catastrofista não é seguida com a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). A entidade, que reúne cerca de 20 grandes consumidores com atuação nos mercados livre e cativo, vê, ao contrário, chances de crescimento com a energia incentivada e a possibilidade de contratação de energia em novos empreendimentos no formato feito para a primeira usina do rio Madeira. O mercado livre corresponde a 25% do mercado total de energia no país com mais de 800 grandes consumidores. Segundo Paulo Mayon, diretor-executivo da Anace, não há o risco de retorno em massa de consumidores ao mercado cativo nos próximos dez anos devido ao vencimento de contratos. O executivo conta que apenas 10% da energia livre estará descontratada entre 2008 e 2012. A energia estará sim mais cara, reconhece Mayon, mas não tanto que anule os ganhos obtidos pelos consumidores nos últimos anos. A perspectiva, calcula, é que a energia custe R$ 125/MWh no mercado livre no mesmo período. (Agência Canal Energia - 14.12.2007)

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8 BNDES prevê liberação de financiamentos para três hidrelétricas ainda este mês

O chefe do departamento de Energia Elétrica do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Nelson Siffert, disse nesta quinta-feira, 13 de dezembro, que ainda neste mês de dezembro devem ser liberados os financiamentos para três hidrelétricas. Segundo ele, as usinas de Estreito (TO/ MA, 1.087 MW), Retiro Baixo (MG, 82 MW) e Passo São João (RS, 77 MW) estão com seus respectivos processos para análise pela diretoria do BNDES, cuja reunião está prevista para a próxima semana. A análise de financiamentos pela diretoria do banco é a última etapa do trâmite. Siffert, que participou do seminário "Leilão do Rio Madeira", realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, contou também que o setor elétrico deve fechar o ano no BNDES com desempenho recorde na concessão de financimentos. Ele preferiu não adiantar dados do balanço de financiamentos, mas ele estima que para a área de geração o valor poderá ser superior a R$ 5 bilhões. "Deve ser um valor recorde na história do BNDES", afirmou. (Agência Canal Energia - 14.12.2007)


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9 BNDES concede R$ 56,7 mi para usina no Mato Grosso

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou nesta quinta-feira financiamento de R$ 56,7 milhões para a construção da PCH Salto. A usina está sendo construída em Mato Grosso e terá capacidade instalada de 19 MW. O crédito concedido equivale a 74,4% do investimento total, que chega a R$ 71,7 milhões. A previsão é que a unidade comece a operar no ano que vem. O empreendimento pertence à Brascan Energética, que opera 14 PCHs. Com isso, já são 21 projetos de PCHs aprovados pelo BNDES em 2007. O investimento total nessas usinas soma R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 1,6 bilhão com crédito do banco de fomento. A potência instalada desses projetos totaliza 487 MW. (Folha de São Paulo - 14.12.2007)

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10 Copom prevê queda de 6% nas tarifas de energia elétrica

O Comitê de Política Monetária do Banco Central reviu para baixo a previsão de reajuste das tarifas de energia elétrica para este ano. Segundo a ata da reunião do Copom, a expectativa é que as tarifas caiam 6% no acumulado do ano. Nas duas reuniões anteriores, o comitê havia mantido a perspectiva de queda em 4,4%. O Copom manteve a projeção de reajuste de 4,5% dos itens administrados por contrato e monitorados para 2008. Os diretores do BC mantiveram ainda, na reunião, a taxa básica de juros, Selic, em 11,25% ao ano. (Agência Canal Energia - 14.12.2007)

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11 Impasse na LT Jauru-Vilhena

O governo de Rondônia condicionou a liberação da licença de instalação da linha de transmissão Samuel - Jauru, que vai interligar os sistemas de Acre e Rondônia à rede básica, à construção do gasoduto Urucu-Porto Velho pela Petrobras. O governador do estado, Ivo Cassol (PSDB-RO), alega que com a construção da linha, Rondônia terá uma perda de receita anual de R$ 175 milhões, já que as térmicas a óleo diesel não serão mais necessárias. "Da forma como está sendo feito, eu sou contra (a linha). Se a Petrobras fizer o gasoduto até Porto Velho eu sou a favor, mas se eles fizerem a linha para gerar energia com o gás da Bolívia, sou contra. Eu libero a licença da linha, desde que haja uma compensação para a perda de receita", protestou o governador. O governo quer que seja possível o uso do desconto da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) - conhecido como sub-rogação da CCC - para financiar as obras do duto. A Aneel, contudo, já emitiu parecer negando a possibilidade do uso dos recursos para financiar o empreendimento. (Brasil Energia - 14.12.2007)

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12 Revisão dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Xingu

Acontece no próximo dia 18 de dezembro a apresentação da revisão dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Xingu. O evento será realizado às 14hs no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Auditório Paulo Cavalcanti - Avenida Perimetral no 1901, Belém (PA). (GESEL-IE-UFRJ - 14.12.2007)

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Empresas

1 Suez paga R$ 592 mi por usina Ponte de Pedra

Três dias após perder a disputa pela usina Santo Antonio, no Madeira, a Suez Energy comprou ontem a hidrelétrica Ponte de Pedra, por R$ 592 milhões. O presidente do conselho de administração da Suez Energy no Brasil, Maurício Bähr, disse ao Valor que a estratégia é continuar crescendo no Brasil. (Valor Econômico - 14.12.2007)

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2 Aneel realiza audiência pública sobre revisão tarifária da CLFSC

A Aneel realizou na última quarta-feira, dia 12 de dezembro, em Avaré (SP) audiência pública para apresentação do processo da segunda revisão tarifária periódica da distribuidora CLFSC. A proposta preliminar da concessionária prevê redução de 8,54% para as tarifas da distribuidora. (Agência Canal Energia - 14.12.2007)

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3 Celesc inaugura linha de transmissão no extremo sul catarinense

A Celesc Distribuição (SC) inaugurou, na última terça-feira, 11 de dezembro, a linha de transmissão entre sua subestação Araranguá e a nova subestação Turvo, da Cooperativa de Eletrificação Sul Catarinense (Cersul). Com investimentos próprios de R$ 4,3 milhões, a linha tem 15,2 quilômetros de extensão e tensão em 69 kV. (Agência Canal Energia - 14.12.2007)

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4 Decisão da Justiça impede que Cemat corte energia

A Cemat está proibida de cortar o fornecimento de energia elétrica dos consumidores de Mato Grosso que financiaram a ligação pelo "Luz no Campo. Em decisão proferida ontem, o juiz da Comarca de Poconé, Edson Dias Reis, considerou ilegal a vinculação da cobrança das parcelas do financiamento com a fatura de consumo de energia. (Eletrosul - 14.12.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-12-2007, o IBOVESPA fechou a 62.860,99 pontos, representando uma baixa de 2,90% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,7 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,46% fechando a 16.642,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,29 ON e R$ 23,95 PNB, alta de 4,43% e 4,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-12-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,00 as ações ON, baixa de 1,19% em relação ao dia anterior e R$ 23,95 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.12.2007)

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Leilões

1 Leilão de linhas de transmissão deve sair em abril

O leilão dos 2,45 mil quilômetros de linhas de transmissão das hidrelétricas do rio Madeira deverá acontecer até abril de 2008. A informação é da EPE. No mercado, estima-se que a linha poderá custar entre US$ 1,7 bilhão e US$ 4 bilhões. Empreendimento fundamental para que os 6,45 mil MW das duas usinas, Santo Antônio e Jirau, conectem-se ao Sistema Interligado Nacional, a definição do orçamento da obra vai depender da tecnologia que será colocada em prática. E a discussão na EPE gira em torno da chamada corrente contínua, corrente alternada ou da combinação entre as duas. A tendência, contudo, é que a empresa do ministério opte pela tecnologia contínua no maior trecho, entre Porto Velho (RO) e Araraquara (SP), e depois use a alternada. Entre os interessados aparecem as construtoras espanholas, Abengoa, Isolux e Cobra, além da brasileira Alusa, todas com força na disputa. Também há quem aposte na colombiana ISA, que controla a Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), e na italiana Terna como fortes candidatas à obra. (Valor Econômico - 14.12.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CMSE determina medidas preventivas para assegurar Nordeste

O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico determinou, em reunião, na última quarta-feira, 12 de dezembro, a adoção de medidas preventivas para manter os níveis dos reservatórios do Nordeste até o aumento do volume de chuvas. As propostas serão adotadas pelo ONS a partir do próximo fim de semana. (Agência Canal Energia - 14.12.2007)

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Meio Ambiente

1 Congressistas recomendam incentivos oficiais na preservação ambiental

A Comissão Mista Especial do Congresso sobre Mudanças Climáticas aprovou hoje (13) relatório do senador Renato Casagrande (PSB-ES) com recomendações para o país enfrentar as causas do aquecimento global. Uma das recomendações é a adoção de incentivos governamentais para reduzir os níveis de desmatamento. (Agência Brasil - 14.12.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 EPE diz que leilão de reserva de geração para biomassa terá início de entrega escalonado

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, disse que o leilão de reserva de geração para biomassa, previsto para acontecer no dia 15 de abril de 2008, poderá ser feito com a adoção de produtos com início de fornecimento escalonado, a partir de 2010. Segundo ele, o escalonamento será feito para atender a um pleito dos empreendedores da biomassa a bagaço de cana-de-açúcar. "As usinas de biomassa entram em vários anos, por vários motivos, como safra e motorização, entre outros pontos. A meta é 2010, mas estaremos contratando também para 2011 e 2012", contou Tolmasquim, após participar do seminário "Leilão do Rio Madeira", realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Essa contratação - prevista por lei - não será feita para atender às distribuidoras, mas ficará disponibilizada para o sistema elétrico - ou seja, a compra será feita no sentido de garantir a segurança do abastecimento. No entanto, Tolmasquim negou que haja desequilíbrio no abastecimento e que a medida tenha caráter preventivo. Para remunerar o investimento, a receita será gerada por meio de um encargo que será pago por todos os consumidores, livres e cativos. (Agência Canal Energia - 14.12.2007)

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2 Implantação de gasoduto em Rondônia é viável, afirma deputado

Parlamentares da bancada de Rondônia na Câmara dos Deputados reuniram-se hoje (13) com representantes do MME para discutir a implantação do gasoduto Urucu-Porto Velho. Para o deputado Mauro Nazif (PSB-RO), a construção do gasoduto resultaria em economia para o governo. (Agência Brasil - 14.12.2007)

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Grandes Consumidores

1 Braskem vai investir US$ 3,5 bi na Venezuela

A Braskem anunciou ontem a constituição de duas empresas, em parceria com a venezuelana Pequiven, para implantação de um projeto petroquímico integrado no Complexo Industrial de Jose, na Venezuela. Os investimentos nas duas unidades petroquímicas são de aproximadamente US$ 3,5 bilhões.(O Estado de São Paulo - 14.12.2007)

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2 Arcelor Mittal vai controlar grupo chinês

A Arcelor Mittal fechou um acordo com os acionistas controladores da siderúrgica China Oriental para aumentar sua participação no grupo de 28% para 73,13%. Com isso, a companhia pode se tornar a primeira estrangeira a assumir o controle de uma siderúrgica chinesa. A transação ainda precisa ser aprovada pelas autoridades da China. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007)

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3 Klabin aprova investimento de R$ 200 mi em SC

A Klabin aprovou o investimento de R$ 200 milhões para ampliar sua unidade de produção de sacos industriais em Correia Pinto (SC). O projeto foi autorizado ontem pelo conselho de administração da empresa. A intenção da Klabin é aumentar a capacidade de produção. (Valor Econômico - 14.12.2007)

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4 Grupo alemão Lanxess assume o controle da Petroflex

A alemã Lanxess oficializou ontem a compra da Petroflex. O grupo alemão pagou R$ 526,6 milhões por 69,68% do capital total da Petroflex. O negócio faz parte da grande reformulação do setor petroquímico brasileiro anunciada recentemente. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007)

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Economia Brasileira

1 Governo garante equilíbrio fiscal e estuda pacote para compensar perda da CPMF

Na manhã seguinte à derrota da emenda constitucional que propunha a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tratou o assunto como um transtorno político, mas a equipe econômica não encarou a situação, apesar da perda de R$ 40 bilhões de arrecadação, como uma "emergência fiscal". Doze horas depois da sessão no Senado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não apresentou nenhuma medida emergencial e cuidou apenas do recado para o mercado, garantindo que as metas fiscais são intocáveis. "Nós vamos manter a política de responsabilidade fiscal e vamos cumprir as metas fiscais que estão estabelecidas", disse o ministro. O "plano B" para a CPMF vai se restringir ao cardápio clássico: corte em despesas e um eventual, pequeno e pontual aumento na tributação. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007)

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2 Bernardo: ordem é manter PAC e superávit

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que foi do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a determinação de que a meta de superávit primário de 2008 seja mantida em 3,8% do PIB. Segundo ele, Lula também não quer que sejam cortados os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os programas sociais. Bernardo afirmou que a margem de manobra não é grande, mas o governo fará o possível para manter esses programas. Para o PAC, estão previstos R$ 18 bilhões em 2008. Na avaliação do ministro, o maior problema para resolver é o aumento de recursos para a área de saúde. Segundo ele, o acordo para elevar em R$ 24 bilhões o orçamento do setor nos próximos anos ainda não está desfeito, mas argumentou que a Emenda 29, que previa essa elevação de recursos, evaporou. "A Emenda 29 virou letra morta porque era um porcentual da CPMF. E tantos por cento de zero é zero", disse ao ressalvar que "não há decisão sobre isso". (O Estado de São Paulo - 14.12.2007)

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3 Política industrial está suspensa, diz Mantega

"Neste momento, nós suspendemos a política industrial porque ficamos com menos recursos para fazer as desonerações", afirmou Guido Mantega. Ele acrescentou que o pacote tinha importante redução de custos tributários cobrados sobre a folha salarial, item pesado no custo das indústrias. "Era um pacote parrudo", lamentou Paulo Bernardo (Planejamento). Há outro potencial prejuízo às indústrias exportadoras. No ajuste fiscal que será necessário fazer, dificilmente o governo aumentará repasses aos Estados referentes à Lei Kandir, que este ano somaram R$ 3,9 bilhões. O fim da CPMF também cria vítimas involuntárias, como funcionários públicos que teriam reajustes em 2008. Professores das universidades federais, por exemplo, receberiam R$ 1,3 bilhão a mais, o que não mais está garantido. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007)

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4 BC indica que não deve reduzir os juros tão cedo

Um dia depois de divulgados números que mostram que a economia está crescendo num ritmo acima do esperado, o Banco Central voltou a indicar que, justamente por causa dessa aceleração, os juros não devem voltar a cair tão cedo. Segundo a autoridade monetária, a preocupação está na pressão que esse crescimento pode gerar sobre a inflação. A avaliação está na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que, na semana passada, decidiu manter a taxa Selic em 11,25% ao ano até o próximo encontro, marcado para daqui a cinco semanas. Segundo o documento, divulgado ontem, "os dados referentes à atividade econômica indicam que o ritmo de expansão da demanda continua bastante robusto, podendo elevar sensivelmente a probabilidade de observarmos pressões significativas sobre a inflação no curto prazo". (Folha de São Paulo - 14.12.2007)

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5 Emprego na indústria tem o melhor resultado desde dezembro de 2004

Estimulado pelo bom desempenho da produção, o mercado de trabalho da indústria mostrou, em outubro, o melhor resultado desde dezembro de 2004. Houve expansão de 3,4% no número de ocupados ante igual mês do ano passado, levando a um aumento acumulado de 2% de janeiro a outubro. O crescimento nacional foi liderado por São Paulo, que abriga 40% dos ocupados e elevou o emprego em 5,4% ante outubro de 2006. Os dados asseguram que o emprego na indústria mostrará, este ano, o melhor desempenho em três anos, já que o melhor resultado anterior havia sido em 2004, um ótimo ano para a indústria, no qual o emprego do setor cresceu 1,8%. Em outubro último, o número de ocupados do setor aumentou 0,3% ante setembro e acumula, em 12 meses, alta de 1,8%. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007)

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6 PIB do agronegócio cresce 5,52% em 2007

O PIB do agronegócio deve crescer 5,52% neste ano e alcançar R$ 569,9 bilhões, de acordo com projeção foi feita pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP. A projeção supera as expectativas iniciais de crescimento de 5% em 2007, de acordo com o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta. No ano, até setembro, o PIB do agronegócio cresceu 4,41% na comparação com igual período de 2006, puxado pela pecuária, que inclui a produção de todas as carnes e de leite. O PIB da agropecuária cresceu 7,72% nos nove primeiros meses do ano. Os dados revelam que o ano de 2007 foi positivo para o agronegócio, apesar das queixas dos produtores contra a valorização cambial, o aumento dos custos de produção e as deficiências em infra-estrutura. "Os grandes números não conseguem captar algumas dificuldades", disse Cotta. (O Estado de São Paulo - 14.12.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O Banco Central (BC) anunciou há pouco leilão para compra de dólares no mercado à vista de câmbio. Segundo comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin) do BC, a atuação teve início às 11h07 e termina às 11h17. Às 11h10, a moeda era transacionada a R$ 1,795 na compra e R$ 1,797 na venda, com alta de 0,78%. (Valor Online - 14.12.2007)


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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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