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IFE: nº 2.174 - 10 de dezembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Consórcio Madeira Energia vence leilão de Santo Antônio
2 Gesel analisa consórcios e possíveis resultados do Madeira
3 Referência para UHE Belo Monte
4 Kelman: sem Amazônia, energia é poluente
5 Manual de P&D está em audiência pública até janeiro
6 Aneel revê tarifas para 2008
7 30 cotistas para UHE de Itaipu
8 Curtas

Empresas
1 Mais R$ 160 mi para Eletronorte e Petrobras
2 AES Eletropaulo emite R$ 200 mi em debêntures
3 Cotações da Eletrobrás
4 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás vai investir US$ 750 mi na Bolívia

Grandes Consumidores
1 Vale busca duas UTE a carvão
2 Vale estuda biomassa
3 Usiminas adiciona 61 MW
4 Donos da Unipar brigam por controle da sociedade com Petrobrás

Economia Brasileira
1 Capital inicial do Banco do Sul não terá reservas de BCs, diz Mantega
2 Sem CPMF, superávit primário pode cair abaixo de 3% em 2008

3 Crescimento do ano deve ficar perto de 5%
4 Brasil abre dezembro com superávit comercial de US$761 mi
5 Mercado aposta em corte de juro mais contido em 2008
6 IPC-S sobe 0,54% na 1a prévia do mês, maior alta desde abril
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Iberdrola Renovables, de vento em popa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Consórcio Madeira Energia vence leilão de Santo Antônio

O consórcio Madeira Energia venceu o leilão da UHE de Santo Antônio do rio Madeira. O consorcio vencedor é formado por: Furnas (39%), Cemig GT (10%), Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura (17,6%), Construtora Norberto Odebrecht (1%), Andrade Gutierrez Participações (12,4%) e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia - formada por Banif e Santander - (20%). O preço de venda foi R$ 78,87/MWh. O percentual destinado ao ACR foi 70%. O deságio foi de 35,35%. (GESEL-IE-UFRJ - 10.12.2007)

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2 Gesel analisa consórcios e possíveis resultados do Madeira

O Prof. Nivalde de Castro, coordenador do Gesel (Grupo de Estudos do Setor Elétrico), da UFRJ analisou as características dos três consórcios que disputaram o leilão da UHE de Santo Antônio do rio Madeira. O consórcio "puro sangue" foi formado pela Eletrosul e Suez contando com a experiência desta multinacional e de sua capacidade de alavancar financiamento externo. O consórcio "mix" é da Chesf, com Camargo Correia, CPFL e Endesa conseguiu minimizar o poder da construtora. O consórcio da Odebrecht, Furnas,Andrade Gutierrez e fundo de investimento é onde há o maior perigo de se formar a "armadilha da EPC". A possibilidade maior de vitória estará na negociação do preço da energia no mercado livre. O coordenador do Gesel indica que haverá forte concorrência e consequentemente, alto deságio. (Folha de São Paulo - 10.12.2007)

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3 Referência para UHE Belo Monte

A Eletronorte recebeu do Ibama o termo de referência para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da hidrelétrica de Belo Monte (11.182 MW). O documento faz parte do processo de licenciamento da usina e lista uma série de questões que o empreendedor deve responder nos estudos ambientais. O Complexo Hidrelétrico Belo Monte será instalado no rio Xingu, no estado do Pará. Este será o terceiro maior aproveitamento hidrelétrico do mundo em potência instalada. O empreendimento considerado uma obra estratégica para o setor e faz parte do PAC. (Brasil Energia - 10.12.2007)

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4 Kelman: sem Amazônia, energia é poluente

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, comemora a licitação e adverte que, sem essas usinas, o país terá de buscar energias mais poluentes. GLOBO: Vai acabar a era das grandes hidrelétricas? JERSON KELMAN: Não vai, desde que os brasileiros tenham bom senso. Ainda temos muitos rios com potencial hidráulico não aproveitado. Na realidade só aproveitamos menos de 30% desse potencial. GLOBO: Onde estão os 70% restantes? KELMAN: Estão basicamente na margem direita do rio Amazonas. Aí tem um monte de rios. GLOBO: Como é o potencial das demais regiões? KELMAN: No Sul e Sudeste, o que existirão são as PCHs. No Nordeste, sobra quase nada. GLOBO: Por isso, o leilão de Santo Antônio é emblemático? KELMAN: É o resgate das grandes usinas hidrelétricas brasileiras. É alvissareiro que estejamos retomando essas construções. GLOBO: Qual a opção do Brasil às hidrelétricas? KELMAN: A curto prazo não temos como contar com essas grandes hidrelétricas. As que estão em estudo podem até ser licitadas em 2009, mas só ficarão prontas no meio da próxima década. Até lá podese trabalhar também com biomassa e PCHs. Essas pequenas também devem ser estimuladas, pois são ambientalmente aceitas e estão mais próximas dos centros (urbanos). GLOBO: Qual é o risco que se corre? KELMAN: Aqueles que têm de decidir se o empreendimento hidrelétrico deve ser construído ou não devem pensar nos impactos locais e regionais, mas devem pensar também nesse impacto em nível nacional. Se não forem construídas as usinas, teremos racionamento e, portanto, um grave problema social. Empregos deixarão de ser criados. Na dimensão ambiental, estaremos construindo usinas a carvão ou a óleo, que têm impactos na escala ambiental muito piores. (O Globo - 10.12.2007)

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5 Manual de P&D está em audiência pública até janeiro

A Aneel colocou em audiência pública até 14 de janeiro a minuta do novo manual dos programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, versão 2007, com aperfeiçoamentos nos critérios para aplicação dos recursos, para avaliação dos resultados alcançados e nas normas para preservação de propriedade intelectual. Segundo a Aneel, as mudanças têm o objetivo de tornar a regulamentação de P&D mais adequada às necessidades de inovações tecnológicas do país e agilizar a implantação de projetos. Pela proposta, a Aneel fará uma avaliação criteriosa dos resultados alcançados do projeto após o término da implantação. Nessa fase, serão analisadas a aplicabilidade, impactos econômicos, socioambientais e expectativa de retorno dos investimentos. A avaliação final será feita em todos os projetos concluídos. O documento também sugere que a propriedade industrial dos resultados de projetos seja assegurada a quem financiou a pesquisa e às organizações investidoras de recursos para o desenvolvimento do projeto. Outra exigência é a apresentação de estudos de viabilidade técnica e econômica. (Agência Canal Energia - 10.12.2007)

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6 Aneel revê tarifas para 2008

A previsão do custo com o Encargo de Serviço do Sistema (ESS) para 2008 foi aprovada pela Aneel nesta semana em R$ 27,07 milhões, o que representa uma redução de 68% em relação ao valor de 2007. A redução é atribuída ao excedente financeiro apurado na contabilização realizada pela CCEE. O encargo é destinado à cobertura de custos de manutenção da confiabilidade do Sistema Interligado Nacional. Em sentido contrário ao ESS, a Tarifa de Energia Hidráulica Equivalente (TEH), que passa a vigorar a partir de 1º de janeiro, é de R$ 63,14 MWh. O valor corresponde a um reajuste de 13,84% em comparação ao valor cobrado este ano. O cálculo considerou a variação da inflação observada pelo IPCA no período mais 9,8 % relativos ao terceiro ano do parcelamento de revisão tarifária proposto em 2005. A TEH é adotada para emissão de valores a energia hidráulica equivalente. O imposto define ainda o montante que é descontado das despesas com combustíveis a serem rateadas pela Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) dos Sistemas Isolados. (Brasil Energia - 10.12.2007)

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7 30 cotistas para UHE de Itaipu

A Aneel divulgou a lista com as trinta concessionárias de distribuição de energia elétrica das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste que participarão, em 2008, como cotistas do rateio da produção da usina hidrelétrica de Itaipu. As empresas dividirão proporcionalmente, um montante correspondente a 7.730 MW médios mensais. A divisão foi aprovada pela agência para o próximo ano e prevê a inclusão de 12 pequenas distribuidoras, que passarão a integrar o rateio de forma gradual para que o impacto na tarifa dessas empresas seja limitado a 1%. Resultante de acordo entre os governos do Brasil e do Paraguai, a energia de Itaipu Binacional é comercializada pela Eletrobrás e adquirida obrigatoriamente pelas distribuidoras de energia do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (Brasil Energia - 10.12.2007)

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8 Curtas

A Aneel sorteou nesta sexta-feira (7/12) 473 municípios para participar do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc). De acordo com a agência, serão realizadas 19.520 entrevistas com consumidores residenciais das 64 distribuidoras de energia. A pesquisa será feita pela empresa Logos Propaganda a partir de janeiro. (Brasil Energia - 10.12.2007)


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Empresas

1 Mais R$ 160 mi para Eletronorte e Petrobras

O governo federal liberou mais R$ 160 milhões para investimentos no setor elétrico, no orçamento da União. Os recursos adicionais, que serão aplicados em projetos da Eletronorte e da Petrobras, estão incluídos na Lei 11.600, sancionada na última segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que prevê investimentos totais R$ 1,185 bilhão, também nas áreas de petróleo e gás e telecomunicações. Do montante destinado ao setor elétrico, R$ 139,6 milhões serão aplicados pela Petrobras e R$ 20,4 milhões pela Eletronorte. Entre os investimentos da petroleira, o mais expressivo será o de implantação de usinas eólicas na região Nordeste, que contará com recursos de R$ 70 milhões. Os R$ 69,6 milhões de recursos da Petrobras serão aplicados em ações de modernização e implantação de sistema bicombustível em termelétricas da companhia. Segundo informações da Eletronorte, os R$ 20,4 milhões adicionais previstos para a empresa serão utilizados na aquisição dos ativos da termelétrica Senador Arnon Afonso Farias de Mello (Floresta), de 85,9 MW, em Roraima. De acordo com a lei, os recursos são provenientes de outros investimentos da própria empresa que haviam sido cancelados. (Brasil Energia - 10.12.2007)

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2 AES Eletropaulo emite R$ 200 mi em debêntures

A AES Eletropaulo iniciou nesta sexta-feira, 7 de dezembro, a distribuição da 11ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ação. A distribuidora pretende captar R$ 200 milhões no mercado com o lançamento de 20 mil debêntures de valor unitário de R$ 10 mil. Os papéis farão jus a remuneração de taxa DI mais 1,75% ao ano. O pagamento da remuneração será feito a cada seis meses a partir de 1º de maio de 2008. As debêntures terão prazo de vencimento de 11 anos, a contar da data de emissão fixada em 1º de novembro, para todos os fins e meios. A amortização será feita em duas parcelas anuais no nono ano da emissão e no último. Duas outras empresas do setor, por sua vez, concluíram as captações no mercado. A Emae arrecadou R$ 22,5 milhões com a emissão de notas promissórias comerciais. As 45 notas foram adquiridas por instituição ligada ao banco ABC Brasil, coordenador da operação. A Energisa conseguiu R$ 150 milhões com a venda das quotas seniores da 1ª série do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - Fidc II. Os principais compradores foram 52 fundos de investimento, que ficarm com 261 das 300 quotas emitidas. Ao todo foram 60 compradores dos papéis. (Agência Canal Energia - 10.12.2007)

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3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-12-2007, o IBOVESPA fechou a 65.638,54 pontos, representando uma baixa de 0,23% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,00% fechando a 17.404,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,89 ON e R$ 25,40 PNB, baixa de 2,82% e 3,24%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 10-12-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,85 as ações ON, baixa de 0,15% em relação ao dia anterior e R$ 25,46 as ações PNB, alta de 0,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.12.2007)

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4 Curtas

A Cemig concluiu a construção de 26 quilômetros de rede e a instalação de equipamentos necessários para o abastecimento da cidade de Ninheira, no Norte de Minas Gerais, através da subestação Machado Mineiro, localizada na usina de mesmo nome, próximo da divisa com a Bahia. A empresa investiu na obra cerca de R$ 1,86 milhão. (Agência Canal Energia - 10.12.2007)

Os clientes da Light vão receber, a partir deste mês, o novo modelo de conta de energia da companhia. Segundo a empresa, as principais mudanças estão nas cores, e na estrutura interna do documento, visando facilitar a leitura das informações. (Agência canal Energia - 10.12.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 08/12/2007 a 14/12/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             212,20  pesada                      212,20  pesada                     212,20  pesada                    212,20
 média                               212,20  média                        212,20  média                       212,20  média                      212,20
 leve                                  212,20  leve                           212,20  leve                          212,20  leve                         212,20
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás vai investir US$ 750 mi na Bolívia

A Petrobrás deve fazer novos investimentos na Bolívia no valor de US$ 750 milhões, informou o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, em entrevista publicada ontem pelo jornal La Razón, de La Paz. Esse investimento permitirá, a médio prazo, "um grande crescimento da produção de gás" na Bolívia, segundo ele. Garcia reuniu-se na sexta-feira, em La Paz, com representantes do governo boliviano para planejar a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país. Lula chega à Bolívia no domingo para se reunir com os presidentes Evo Morales e a chilena Michelle Bachelet. O encontro, no qual serão anunciadas obras de um corredor bioceânico, estava previsto para quarta-feira, mas foi adiado a pedido de Lula. Bolívia e Brasil prevêem anunciar no dia 17 a sociedade entre as estatais Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos e Petrobrás. Desde a nacionalização dos setores de gás e petróleo na Bolívia, em maio de 2006, a Petrobrás só investe o necessário para manter suas atividades no país. (O Estado de São Paulo - 10.12.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale busca duas UTE a carvão

A Vale estuda a construção de duas usinas termelétricas a carvão que somam 600 MW. As unidades estão previstas para o Ceará e o Maranhão. Segundo a diretora de Energia, Vânia Somavilla, os projetos dependem de viabilidade ambiental. "Se obtivermos a licença, construiremos em 30 meses", previu. Em fase mais adiantada, o projeto para a construção de uma termelétrica em Barcarena-PA, de 1.687 MW, já teve o pedido de licença prévia encaminhado pela Vale desde março ao órgão ambiental paraense, Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema). A maior dificuldade enfrentada pela mineradora para o licenciamento das usinas a carvão é a qualidade do carvão brasileiro, que não é indicado para o uso térmico, em função do alto teor de enxofre. Ciente dessa dificuldade, a Vale está investindo do desenvolvimento de uma tecnologia para gaseificar o carvão, de modo a reduzir o potencial de emissões do minério. O estudo está sendo desenvolvido em seu recém inaugurado Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Energia (CDTE), em São José dos Campos (SP). (Brasil Energia - 10.12.2007)

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2 Vale estuda biomassa

A Vale está negociando projetos de geração de energia a partir de biomassa com empresários do setor sucroalcoleiro. Segundo a diretora de Energia da mineradora, Vânia Somavilla, há interesse da empresa em investir na instalação dos geradores nas usinas. "Estamos olhando todas as possibilidades para aumentar a oferta interna de energia para a companhia", destacou. Somavilla disse que não há limite de recursos para o investimento. "Buscamos viabilizar o máximo de energia possível", afirmou, acrescentando que muitos usineiros já manifestaram interesse em formar parcerias. Segundo a executiva, toda a energia gerada será para consumo próprio. Somavilla adiantou que as negociações se concentram na região Sudeste, principal pólo de produção de cana do País. Entre os obstáculos para viabilizar os projetos, afirmou, está o fato de que parte das usinas ainda não podem exportar energia por não estarem interligadas ao sistema. (Brasil Energia - 10.12.2007)

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3 Usiminas adiciona 61 MW

Começa nesse sábado (8/12) o transporte especial do maior turbogerador de usina térmica já feito no Brasil. Fabricado no parque industrial da Siemens em Jundiaí (SP), a peça de 9 m de comprimento e 160 t seguirá para Ipatinga, em Minas Gerais. O percurso é estimado em cerca de 1 mil km e será concluído ao longo de 30 dias. O equipamento, com 61 MW de capacidade, será instalado na central termoelétrica nº 2 da Usiminas, considerado o maior complexo do gênero na América Latina. Foi encomendado pela Camargo Corrêa, empresa encarregada da implantação do empreendimento. Com essa expansão, a siderúrgica praticamente dobra seu potencial de geração térmica, atualmente de 57,6 MW. (Brasil Energia - 10.12.2007)

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4 Donos da Unipar brigam por controle da sociedade com Petrobrás

Uma semana depois de fechar um acordo histórico com a Petrobrás, a empresa petroquímica Unipar está às voltas com uma nova disputa entre os membros da família Geyer pelo controle do grupo. Há anos, os parentes brigam para ver quem manda na empresa. As disputas pareciam superadas durante as negociações com a Petrobrás. Mas agora estão voltando, com uma diferença: os interesses da Unipar estão mais amarrados do que nunca com os da Petrobrás. Com o recente acordo, a Unipar virou o segundo maior grupo petroquímico do País, tendo a Petrobrás como sócia minoritária. (O Estado de São Paulo - 12.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Capital inicial do Banco do Sul não terá reservas de BCs, diz Mantega

Os presidentes de seis países da América do Sul assinaram ontem a ata de constituição do Banco do Sul na Casa Rosada, sede do governo argentino. Assinaram a ata os governos de Brasil, Argentina, Venezuela, Paraguai, Equador e Bolívia. Colômbia e Chile avisaram que não vão entrar nesta primeira fase, mas reafirmaram o interesse em participar no futuro. O Uruguai deve assinar a adesão hoje. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou claro que a entrada do Brasil foi resultado da negociação para ajustes ao projeto inicial. Segundo Mantega, duas exigências do Brasil foram atendidas. Primeiro, os recursos que vão compor o capital inicial do banco serão dos orçamentos oficiais dos governos e não das reservas dos bancos centrais, como queria o governo venezuelano. Segundo, a instituição funcionará com regras mínimas de solidez. (Valor Econômico - 10.12.2007)

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2 Sem CPMF, superávit primário pode cair abaixo de 3% em 2008

O governo tem pouca margem de manobra para cobrir o buraco na arrecadação que a não-aprovação da CPMF deixaria. Análise do banco de investimentos Credit Suisse indica que o Ministério da Fazenda conseguirá mitigar o impacto na receita, mas não escapará de ter uma redução expressiva no superávit primário de 2008. Apesar disso, o banco descarta um aumento na relação da dívida líquida sobre o PIB do país. "A oposição crê que, com menos arrecadação, o governo vai cortar gastos, mas não é isso o que vai acontecer", diz o economista Nilto Calixto, do CS. Segundo ele, do lado da despesas, há pouco espaço para cortes. Pouco mais de três quartos dos gastos não podem ser reduzidos, como é o caso da Previdência ou das despesas com pessoal. Do restante, há alguns itens que dificilmente seriam alterados como os gastos com desenvolvimento social, que incluem o Bolsa-Família, ou com saúde e educação. (Valor Econômico - 10.12.2007)

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3 Crescimento do ano deve ficar perto de 5%

O forte desempenho da economia no mês de outubro e a possibilidade de um quarto trimestre ainda mais aquecido fez economistas elevarem as projeções para o desempenho do PIB. As estimativas variam de 1,1% a 1,6% para o terceiro trimestre em relação ao segundo, e de 4,5% a 5% para o ano. Os principais fatores apontados para a mudança são a elevação dos investimentos e da produção industrial e a expansão do consumo doméstico. Elson Teles, economista-chefe da Corretora Concórdia, trabalha com as previsões mais otimistas do mercado, que embutem uma alta de 5,1% no PIB do ano e 5% no terceiro trimestre em relação a igual período do ano passado. Na sua análise, o grande destaque do PIB do terceiro trimestre será a demanda doméstica (alta de 6,5%) puxada por uma alta de 15% na formação bruta de capital fixo, em relação a 2006. (Valor Econômico - 10.12.2007)

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4 Brasil abre dezembro com superávit comercial de US$761 mi

A balança comercial brasileira registrou um superávit de 761 milhões de dólares na primeira semana de dezembro, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações somaram 3,385 bilhões de dólares. No mesmo período, as importações totalizaram 2,624 bilhões de dólares. (Reuters - 10.12.2007)

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5 Mercado aposta em corte de juro mais contido em 2008

A preocupação do Banco Central com o forte ritmo de atividade econômica do país e a contínua pressão dos índices de preços deve se prolongar e resultar em um corte mais contido do juro no próximo ano, apontou pesquisa divulgada nesta segunda-feira. De acordo com levantamento semanal feito pelo próprio BC, os analistas consultados acreditam que a taxa Selic encerrará 2008 em 10,50%, o que significa que o juro deve ser reduzido em 0,75 p.p. ao longo dos próximos 12 meses. (Reuters - 10.12.2007)

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6 IPC-S sobe 0,54% na 1a prévia do mês, maior alta desde abril

O IPC-S registrou alta de 0,54% na primeira leitura de dezembro, ante avanço de 0,27% no fechamento de novembro, informou a FGV nesta segunda-feira. "Esta foi a maior taxa de variação desde a primeira semana de abril de 2007, quando o índice variou 0,57%", informou a FGV em comunicado. (Reuters - 10.12.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial declina na abertura dos negócios desta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,754 na compra e a R$ 1,756 na venda, com baixa de 0,28%. Na abertura, marcou R$ 1,762. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BMF perdiam 0,22%, a R$ 1,758. Na sexta-feira, o dólar comercial fechou com queda de 0,78%, a R$ 1,759 na compra e R$ 1,761 na venda. (Valor Online - 10.12.2007)


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Internacional

1 Iberdrola Renovables, de vento em popa

Os planos da companhia energética espanhola Iberdrola SA de vender 20% de sua divisão de energia limpa numa cara abertura de capital esta semana vai revelar se a eletricidade "verde" veio mesmo para ficar. A companhia deu um valor preliminar à divisão, a Iberdrola Renovables SA, entre 22 bilhões e 29,6 bilhões (US$ 32,2 bilhões e US$ 43,4 bilhões), o que faz desta a maior estréia em bolsa de ações de energia verde de todos os tempos e um teste decisivo do interesse de investidores por eletricidade alternativa, como eólica ou solar. Amanhã, a Iberdrola definirá o preço final da oferta, entre 5,30 e 7 por ação. A ação deve começar a ser negociada quinta-feira na Bolsa de Madri. Outras grandes elétricas com ativos de energia renovável, como a EDP-Energias de Portugal SA e a espanhola Acciona SA, estão observando a abertura de capital para ver se devem fazer o mesmo. (Valor Econômico - 10.12.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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