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IFE: nº 2.173 - 07 de dezembro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: seminário "A reforma do setor elétrico brasileiro e a questão da modicidade tarifária"
2 ONG tenta impedir na Justiça leilão de hidrelétrica do Rio Madeira
3 Tolmasquim: preço de energia não deve cair muito no leilão
4 Aneel continua bem avaliada em pesquisa da Amcham
5 EPE terá Conselho Consultivo

Empresas
1 Camargo terá Tucuruí e Porce como modelos para obras no Madeira
2 AES Eletropaulo emite R$ 200 mi em debêntures
3 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão A-1 única vendedora não realiza oferta de energia
2 ANACE avalia resultado do leilão A-1
3 ANACE: resultado não traz impactos para o mercado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 46,7%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 72,9%
3 NE apresenta 27,7% de capacidade armazenada

4 Norte tem 30,3% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Cortes de emissão 'podem derrubar PIB do Brasil em 4%'

Gás e Termelétricas
1 Petrobras confirma a descoberta de mais gás
2 Contour fará 3 termoelétricas no interior de SC
3 Marcado o leilão de biomassa
4 Diretor da AIEA visita instalações e elogia programa nuclear brasileiro
5 Brasil começa a produzir urânio enriquecido em escala comercial em 2008
6 Energia nuclear tem projeção de crescimento de até 68% entre 2007 e 2030

Grandes Consumidores
1 Oferta limitada de insumos desafia a Braskem e a CPS
2 Voith Paper prevê atenção voltada à celulose em 2008
3 Distribuidora da Usiminas investe em ampliação
4 OCDE prevê crescimento menor nas vendas de aço

Economia Brasileira
1 IPCA de 2007 será maior que o de 2006
2 Relatório da OCDE prevê crescimento da economia brasileira este ano

3 Renda do brasileiro cresceu 10,2% entre 2005 e 2006, revela BNDES
4 PAC alimenta expansão da indústria de equipamentos para energia
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chile inaugura primeiro parque eólico do país
2 Fontes renováveis vão crescer 183,7% na EU

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: seminário "A reforma do setor elétrico brasileiro e a questão da modicidade tarifária"

Acontece no próximo dia 11 de dezembro, no Instituto de Economia da UFRJ (Sala 102), às 9h, o seminário "A reforma do setor elétrico brasileiro e a questão da modicidade tarifária", ministrado por José Bonifácio de Sousa Amaral Filho (CCEE). José Bonifácio falará sobre as importantes transformações que o setor elétrico brasileiro viveu após a crise financeira vivida desde o início dos anos 80: as normas que regulamentavam a indústria de eletricidade começaram a ser profundamente alteradas desde 1993, uma parcela significativa de empresas estatais foi transferida para controle privado a partir de 1995, e em 1996 foi contratada uma consultoria internacional para apoio à re-estruturação setorial sendo completado em 1998 o desenho de um novo modelo. Veja sinopse completa no site: Ver sinopse no site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos/bonifacio.htm Para inscrição e outras informações falar com Flora ou Linda no tel: (21)3873-5249; (21)2541-8148 ou por e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 07.12.2007)

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2 ONG tenta impedir na Justiça leilão de hidrelétrica do Rio Madeira

A ONG Amigos da Terra - Amazônia Brasileira tenta, na Justiça, suspender o leilão da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, marcado para o dia 10 deste mês. A ONG questiona a licença prévia (LP) concedida pelo Ibama em julho deste ano. Também alega que, desde a concessão da licença, houve uma explosão de desmatamento na área de influência da obra. Para impedir a realização do leilão, a Amigos da Terra entrou com ação civil pública na Justiça Federal do Distrito Federal. "O Ibama , junto com os empreendedores, tem que fazer os estudos de impacto de ambiental como manda a lei, com a área de real impacto do empreendimento", diz Gustavo Pimentel, gerente da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira. A ONG alega que parecer técnico emitido pelo Ibama em março deste ano recomendava a não-emissão da licença prévia, em razão de falhas nos estudos de impacto ambiental (EIA/Rima) realizados pelo consórcio Furnas/Odebrecht. (DCI - 06.12.2007)

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3 Tolmasquim: preço de energia não deve cair muito no leilão

A disputa pela hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), não deve resultar em uma queda significativa no teto de preço da energia. De acordo com Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, o preço máximo fixado pelo governo já está baixo. Vencerá a disputa o consórcio que oferecer menor preço pela energia gerada no leilão marcado para segunda. "A gente tentou tirar do preço teto o máximo de gorduras. Existe, sim, margem para alguns grupos poderem baixar ainda o preço. Mas, realmente, já começa em um nível bastante baixo. Eu não tenho expectativas de grandes deságios em cima disso." O governo fixou o preço teto do leilão em R$ 122 o MWh. (Folha de São Paulo - 07.12.2007)

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4 Aneel continua bem avaliada em pesquisa da Amcham

A Câmara de Comércio Americana divulgou nesta quinta-feira, 6 de dezembro, pesquisa de avaliação da Aneel feita pelos agentes do setor. A Aneel continua bem avaliada, mas as ressalvas, principalmente, as ingerências do governo federal aumentaram, conta Davi Waltemberg, presidente do Comitê de Energia e do Subgrupo Aneel da Força Tarefa de Marcos Regulatórios da Amcham. "O resultado foi afetado pela discussão entre o MME e a Aneel sobre o fornecimento de gás natural para as térmicas", afirma. Para 42,2% dos entrevistados, o nível de intervenção do governo na Aneel é alto. O índice está 26 pontos percentuais acima da pesquisa anterior. Apenas 20% dos que responderam disseram que a interferência é baixa ou mínima. A Amcham incluiu, pela primeira vez, a avaliação da intromissão do Tribunal de Contas da União nas decisões da agência. Dos entrevistados, 37,8% disseram que a interferência é máxima ou alta e 28,9%, média. Apesar dessa avaliação, os agentes consideram que a Aneel promove a competição nos quesitos de regulação e fiscalização e tem boa atuação nos reajustes tarifários anuais. (Agência Canal Energia - 7.12.2007)

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5 EPE terá Conselho Consultivo

O governo federal criou um Conselho Consultivo para a Empresa de Pesquisa Energética (Concepe). O órgão contará com representantes de todas as áreas do setor energético do País, que terão mandato de três anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. A primeira reunião do Concepe acontecerá no dia 14 de dezembro, na sede da EPE, no Rio de Janeiro. O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, será o presidente do Concepe e Luiz Fernando Viana, da Apine, o vice-presidente. O Concepe terá reuniões ordinárias a cada seis meses e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu presidente ou por dois terços dos seus membros. Participarão das reuniões do Conselho Consultivo pelo menos um membro da diretoria executiva da EPE e um representante do MME). O Conselho vai sugerir diretrizes, estratégias e áreas prioritárias de atuação para estudos e pesquisas; sugerir formas e fontes de captação de recursos destinados à concretização dos objetivos da EPE; e analisar e estimular as propostas da EPE que busquem consolidar a imagem que retrate seu escopo de atuação, sua finalidade básica e seus objetivos perante a sociedade, instituições públicas ou privadas, nacionais, internacionais e estrangeiras. (Brasil Energia - 06.12.2007)

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Empresas

1 Camargo terá Tucuruí e Porce como modelos para obras no Madeira

Em um vale com escarpas que não raro alcançam mil metros de altura no meio da floresta colombiana, aos pés da cordilheira andina, a Construtora Camargo Corrêa está realizando sua maior obra no exterior. É no meio desse vale cortado pelo Rio Porce e a 150 quilômetros de Medelin, a segunda maior cidade do país, que a empresa brasileira ergue a terceira maior hidrelétrica da Colômbia. A usina colombiana é pequena quando comparada à gradiosidade da hidrelétrica Santo Antônio, localizada no Rio Madeira, em Rondônia, e que será leiloada na segunda-feira. Sua capacidade de geração é bem menor, as condições de construção das obras civis são de uma complexidade inferior ao trabalho que será executado no meio da floresta amazônica e os US$ 440 milhões em que está orçada representam pouco menos de 10% do valor total da primeira usina do complexo do Rio Madeira. Ainda assim, ela é, na visão da construtora brasileira, uma de suas principais credenciais para conquistar o direito de construir Santo Antônio, uma usina com 3,15 mil MW, quase cinco vezes mais que a usina colombiana e orçada em cerca de R$ 9,5 bilhões. "O grande desafio do Madeira não é a questão tecnológica, isso ficará com os fornecedores de equipamentos", diz João Auler, vice-presidente da construtora. "O desafio será montar uma estrutura que funcione em uma região tão complexa como é a Amazônia". (Valor Econômico - 7.12.2007)

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2 AES Eletropaulo emite R$ 200 mi em debêntures

A AES Eletropaulo iniciou nesta sexta-feira, 7 de dezembro, a distribuição da 11ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ação. A distribuidora pretende captar R$ 200 milhões no mercado com o lançamento de 20 mil debêntures de valor unitário de R$ 10 mil. Os papéis farão jus a remuneração de taxa DI mais 1,75% ao ano. O pagamento da remuneração será feito a cada seis meses a partir de 1º de maio de 2008. As debêntures terão prazo de vencimento de 11 anos, a contar da data de emissão fixada em 1º de novembro, para todos os fins e meios. A amortização será feita em duas parcelas anuais no nono ano da emissão e no último. (Agência Canal Energia - 7.12.2007)

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3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-12-2007, o IBOVESPA fechou a 65.790,81 pontos, representando uma alta de 1,33% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,86 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,53% fechando a 17.581,21 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,64 ON e R$ 26,25 PNB, alta de 0,08% e 0,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 07-12-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,64 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 26,29 as ações PNB, alta de 0,15% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.12.2007)

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Leilões

1 Leilão A-1 única vendedora não realiza oferta de energia

O 6º Leilão de Energia Velha promovido pela CCEE, via internet, terminou sem oferta. A única vendedora seria a Cesp. De acordo com comunicado da empresa, o objetivo era participar como observadora do certame. Por considerar que o preço-teto de R$ 109 por MWh era muito baixo, a Cesp não fez nenhuma oferta. Estavam inscritas como compradoras 31 distribuidoras. Além da Cesp, outras três empresas pré-qualificadas ao leilão aportaram garantias financeiras. A Chesf e Eletronorte haviam desistido anteriormente. (Gazeta Mercantil - 07.12.2007)

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2 ANACE avalia resultado do leilão A-1

Desequilíbrio de regras. É assim que a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (ANACE) avalia o leilão A-1 realizado nessa quinta-feira (6), que foi encerrado sem negociar energia. Para a associação, o certame sugere um cenário tranqüilizador para os consumidores cativos, mas chama atenção pela falta de uniformidade nas normas que regem os ambientes regulado e livre. (ANACE - 06.12.2007)

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3 ANACE: resultado não traz impactos para o mercado

Para ANACE, o resultado não traz impactos para o mercado, já que as distribuidoras contam com diversos mecanismos de contratação para corrigir desequilíbrios entre a demanda e os contratos vigentes. Os leilões de ajuste, como o ocorrido hoje, o Mecanismo de Compensação entre Sobras e Déficits e também a possibilidade de repasse de até 3% do excedente contratual na tarifa do consumidor cativo são algumas das salvaguardas existentes para as concessionárias de distribuição. Paulo Mayon, diretor-presidente da ANACE, sugere que mecanismos similares aos utilizados pelos distribuidores possam ser utilizados pelos consumidores livres e especiais de fontes incentivadas. "As regras precisam ser igualitárias. Esses consumidores têm a mesma obrigação de contratar a energia previamente, assim como as distribuidoras, porém não contam com a participação em leilões oficiais e não comercializam suas sobras e déficits com outros agentes do mercado. A eles cabe apenas a liquidação das sobras pela CCEE, utilizando o Preço da Liquidação das Diferenças (PLD), que pode variar mais de 3.000 %", destaca. (ANACE - 06.12.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 46,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 46,7%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 4 de dezembro. A usina de Furnas atinge 58,4% de volume de capacidade. (ONS - 5.12.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 72,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 4 de dezembro, com 72,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 89,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 5.12.2007)

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3 NE apresenta 27,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 4 de dezembro, o Nordeste está com 27,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 13% de volume de capacidade. (ONS - 5.12.2007)

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4 Norte tem 30,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 30,3% sem alteração em relação à medição do dia 4 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 20,3% do volume de armazenamento. (ONS - 5.12.2007)

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Meio Ambiente

1 Cortes de emissão 'podem derrubar PIB do Brasil em 4%'

Um estudo divulgado na Conferência da ONU Sobre Mudanças Climáticas, em Bali, afirma que se o Brasil seguir as recomendações de um relatório endossado pela União Européia, o relatório Stern, e investir pesadamente para cortar emissões de carbono o mais rapidamente possível, correria o risco de perder 4% do PIB - e não em apenas 1%, como previu o levantamento do economista britânico Nicholas Stern. Intitulado "A Ameaça Climática Real para os Países em Desenvolvimento", o estudo, elaborado pela organização não-governamental World Growth, faz uma análise do possível impacto da implementação das recomendações do relatório Stern sobre economias de países em desenvolvimento. "Esse corte de 4% resultaria numa perda competitiva do Brasil frente aos mercados concorrentes. Exportações industriais, como de aviões, iriam ser afetadas, dificultando a participação brasileira nos mercados europeus", afirmou à BBC Brasil o embaixador britânico Alan Oxley, presidente da World Growth (WG). (O Estado de São Paulo - 7.12.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras confirma a descoberta de mais gás

A Petrobras anunciou, ontem à noite, a descoberta de mais um poço produtor de gás natural na Bacia do Espírito Santo, no Campo de Camarupim. Em nota, a empresa informou que a descoberta confirma o potencial de gás e óleo leve da bacia (o que havia sido divulgado em maio), mas a companhia não falou em volumes. Num poço ainda em fase de perfuração, foram achados reservatórios arenosos saturados com gás, com cerca de 130 metros de espessura em uma profundidade de 3.378 metros no mar do Espírito Santo. (Folha de São Paulo - 07.12.2007)

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2 Contour fará 3 termoelétricas no interior de SC

O presidente do Grupo de Energia de Santa Catarina (Genesc), e também vice-governador do estado, Leonel Pavan, disse ontem que o grupo norte-americano Contour Global confirmou a instalação de três usinas termoelétricas em Santa Catarina movidas a dejetos de suínos e aves com capacidade para geração total de 120 megawats. O investimento será de R$ 600 milhões e deve iniciar a partir de fevereiro de 2008, com prazo de 24 meses para conclusão. O anúncio, segundo Pavan, foi feito ontem pelo vice-presidente da Contour Global para a América Latina, Ernesto Gonzalez, em reunião na sede da empresa, em Nova Iorque, à comitiva catarinense que visita os Estados Unidos. (Gazeta Mercantil - 7.12.2007)

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3 Marcado o leilão de biomassa

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou nesta quinta-feira (6/12) que o leilão específico para compra de energia produzida a partir de biomassa será realizado no dia 15 de abril de 2008. Esta será a primeira concorrência no País para a aquisição de energia de reserva. A expectativa é que o edital da concorrência, que vai atender ao mercado em 2010, seja lançado ainda neste fim de ano. (Brasil Energia - 06.12.2007)

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4 Diretor da AIEA visita instalações e elogia programa nuclear brasileiro

O egípcio Mohamed ElBaradei, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), deu aval irrestrito ao programa nuclear brasileiro ao visitar ontem as instalações da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende, região sul do do Rio de Janeiro. "É natural que o Brasil procure alternativas ao petróleo e o gás. Desde que seja com segurança e para fins pacíficos, a energia nuclear é um bom negócio", afirmou, ao responder a uma pergunta sobre como via o projeto brasileiro de construir de quatro a oito usinas nucleares até 2030. Ele disse que o Brasil pode almejar uma quantidade maior, porque tem tecnologia e matéria-prima (urânio). (Valor Econômico - 7.12.2007)

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5 Brasil começa a produzir urânio enriquecido em escala comercial em 2008

O Brasil começa, a partir do próximo ano, a produção de urânio enriquecido em escala suficiente para abastecer parte das necessidades das usinas de Angra 1 e 2. A informação é do presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan Filho. Ele recebeu, nessa quinta-feira (6), na sede da empresa em Resende (RJ), a visita do diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Mohamed El Baradei. "A nossa expectativa é de que, em meados já de 2008, nós possamos produzir cerca de 5% das necessidades nacionais, crescendo a partir daí", explicou Tranjan. (DCI - 07.12.2007)

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6 Energia nuclear tem projeção de crescimento de até 68% entre 2007 e 2030

A geração nuclear no mundo deverá crescer entre 12% e 68% entre 2007 e 2030, segundo dados da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares. Hoje, a energia nuclear representa 16% da matriz energética mundial e 2% da matriz elétrica brasileira. De acordo com Leonam dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear, atualmente existem 370 GW instalados em 31 países, em um total de 443 usinas, além de 26 usinas em construção que irão agregar 20.858 MW, sendo que oito delas ficam na Índia e quatro na Rússia. (Agência Canal Energia - 7.12.2007)

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Grandes Consumidores

1 Oferta limitada de insumos desafia a Braskem e a CPS

A petroquímica brasileira vai enfrentar um cenário de escassez de matérias-primas e o atendimento futuro dependerá da diversificação de suas fontes de suprimento, segundo um estudo recém-saído do forno da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Este cenário, aponta o trabalho, é agravado pelo aumento dos preços do petróleo e seus derivados, como a nafta, e as incertezas relacionadas à oferta de gás natural. A oferta de matérias-primas petroquímicas até 2020 coloca um desafio no instante em que foram definidas as estruturas societárias das duas grandes empresas brasileiras do setor - a Braskem e a Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS). (Valor Econômico - 7.12.2007)

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2 Voith Paper prevê atenção voltada à celulose em 2008

A Voith Paper Brasil, líder no mercado de máquinas para papel, espera elevar seu faturamento em mais de R$ 40 milhões e faturar R$ 650 milhões no próximo ano, mesmo com a tendência das indústria do setor de papel e celulose voltarem seus recursos para a produção de celulose em 2008. Este ano a empresa faturou R$ 607 milhões, o que representou um incremento de 23% em comparação ao montante de 2006. A expectativa de alta da companhia se baseia nos pedidos internacionais que possui, oriundos especialmente da Oceania, Ásia, América do Sul e Nafta, e no serviço de manutenção que presta para suas compradoras. (DCI - 07.12.2007)

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3 Distribuidora da Usiminas investe em ampliação

A Dufer, empresa de distribuição de aços planos que integra o Sistema Usiminas, está concluindo os investimentos de R$ 5 milhões na ampliação de sua planta industrial em São Paulo. O projeto inclui uma nova linha de corte longitudinal de bobinas, equipamento que será instalado em uma área de 5 mil metros quadrados. A ampliação também prevê quatro novas pontes rolantes com capacidade de 10 toneladas cada uma, além de linha de embalagem e sucateira. Os investimentos aumentarão a capacidade de processamento da Dufer em cerca de 20% , de 210 mil toneladas para 250 mil toneladas por ano. (DCI - 07.12.2007)

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4 OCDE prevê crescimento menor nas vendas de aço

O mercado global de aço continua forte devido à grande demanda. Para 2008, porém, a previsão é de desempenho mais fraco, fruto das perspectivas de ritmo menor no crescimento econômico, segundo avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o presidente do comitê de aço da OCDE, Risaburo Nezu, os mercados mundiais de aço têm registrado bom desempenho nos últimos meses liderados principalmente pela Ásia. Nos EUA, as condições de mercado pioraram um pouco e, na Europa, há sinais de moderação na atividade do setor. (Valor Econômico - 7.12.2007)

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Economia Brasileira

1 IPCA de 2007 será maior que o de 2006

A inflação medida pelo IPCA deste ano deverá superar o índice de 2006, disse ontem Eulina dos Santos, da coordenação de preços do IBGE. Esta situação, diz ela, está praticamente definida, diante dos 3,69% da inflação acumulada até novembro. O IPCA registrou, em 2006, alta de 3,14%. Nos últimos 12 meses, o acumulado chega a 4,19%, acima dos 4,12% verificados dos 12 meses anteriores. "A maior causa da alta de um ano para outro está concentrada nos alimentos, que tiveram variação significativa este ano", disse Eulina. "Se pegarmos a média dos últimos 12 meses, verificamos a subida contínua desde maio, inicialmente com a pressão do leite." (Valor Econômico - 7.12.2007)

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2 Relatório da OCDE prevê crescimento da economia brasileira este ano

A economia brasileira deve registrar crescimento de 4,8% este ano, segundo previsão da OCDE. O prognóstico, divulgado hoje (6), é mais otimista que a expectativa do mercado. Analistas ouvidos pelo Banco Central projetam uma elevação de 4,7% no PIB. De acordo com a OCDE, o crescimento do PIB brasileiro se sustenta no consumo, resultado de um forte aumento no crédito e da elevação da renda. O relatório também destaca a expansão dos investimentos no país e a manutenção de taxas "robustas" de exportação, mas chama atenção para a elevação das importações, especialmente de bens de capital e bens intermediários - o que, na avaliação da OCDE, "começa a pesar" no superávit da balança comercial brasileira. No acumulado do ano, as exportações brasileiras totalizam US$ 146,41 bilhões, 16,6% a mais que no mesmo período de 2006. Já as importações registram alta de 30,8%, alcançando US$ 110 bilhões. (DCI - 07.12.2007)

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3 Renda do brasileiro cresceu 10,2% entre 2005 e 2006, revela BNDES

O aumento da renda foi o fator que mais contribuiu para o desenvolvimento social brasileiro no ano passado, em comparação a 2005, revela a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Social (IDS), divulgado hoje (6) pelo BNDES. Em um ano, o indicador renda no IDS aumentou 10,2%. Entre 1995 e 2005, a renda não teve grandes alterações, enquanto os indicadores de educação e saúde deram um salto significativo. Em 2006, no entanto, a renda foi o que mais ajudou a melhorar o Índice de Desenvolvimento Social. "Durante dez anos, a renda não ajudou nada, mas no ano passado foi o que mais ajudou", explica o superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico (APE) do BNDES, Ernani Torres. (DCI - 06.12.2007)

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4 PAC alimenta expansão da indústria de equipamentos para energia

A indústria de equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia (GTD) cresceu 18% em 2007, para 10,8 bilhões de reais, reflexo de investimentos maiores em infra-estrutura, incluindo o PAC, do governo federal, segundo associação do setor. O segmentos de transmissão e distribuição conquistaram neste ano uma fatia ligeiramente maior, chegando a 30% cada, enquanto a geração ficou com 40% do faturamento, informou a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), ao fazer o balanço anual.(Reuters - 07.12.2007)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em queda e era vendido a R$ 1,768, o que correspondia a uma desvalorização de 0,45% (confira o gráfico com atualização constante). Na véspera, o otimismo global com o plano contra a crise imobiliária nos Estados Unidos permitiu que o dólar caísse 1,22% no Brasil. (UOL - 07.12.2007)

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Internacional

1 Chile inaugura primeiro parque eólico do país

O Chile inaugurou ontem o primeiro parque eólico na região de Coquimbo, no norte do país, e anunciou a instalação de outros 37 aerogeradores para diversificar as fontes de energia. "O tema da energia é estratégico. Atuamos sabendo que não podemos prescindir de nenhuma fonte", afirmou a presidente Michelle Bachelet, após inaugurar o parque eólico "Canela", situado a 500 quilômetros ao norte de Santiago. O projeto da Endesa Eco, filial da Endesa Chile, obteve um investimento de US$ 35 milhões e possui 11 aerogeradores que medem 70 metros de altura cada, com pás atingindo 41 metros. O novo parque eólico fornecerá 18,15 megawatts para o Sistema Interconectado Central. (InvestNews - 7.12.2007)

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2 Fontes renováveis vão crescer 183,7% na EU

A participação de energias renováveis quase triplicará na geração elétrica da União Européia em 25 anos. Entre 2004 e 2030, o acréscimo previsto é de 183,7%. Com isso, as fontes renováveis serão 35,5% do total gerado na UE em 2030, ante os 14,6% em 2004. A estimativa foi apresentada ontem pelo delegado geral da Sociedade Francesa de Energia Nuclear (Sfen), Bertrand Vieillard-Baron, no seminário "Energia nuclear como alternativa sustentável?". (O Estado de São Paulo - 7.12.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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