l IFE: nº 2.172 - 06
de dezembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Eletrobrás lança livro Séries 2007 A Eletrobrás,
em parceria com o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), lançou nesta quarta-feira, dia 5 de dezembro,
a nona edição do livro Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor
de Energia Elétrica. O livro traz análises e balanços das 90 principais
empresas de eletricidade do país, com informações sobre seus desempenhos
econômico-financeiros no ano de 2006. De acordo com o professor do Gesel
e um dos autores do livro, Nivalde José de Castro, a obra é importante
para quem pretende entender a dinâmica do setor elétrico a partir das
suas empresas. "Nós pegamos 90 empresas do setor, que representam mais
de 90% do que seria o setor elétrico em termos de geração, distribuição
e transmissão", explicou. Segundo ele, o livro mostra claramente que em
2006 houve um processo de consolidação do setor elétrico, através dos
seus principais indicadores. Entre 2005 e 2006, a receita bruta somada
das empresas passou de R$ 124,188 bilhões para R$ 130,730 bilhões. No
mesmo período, a receita líquida aumentou 5,29%, passando de R$ 96,160
bilhões em 2005 para R$ 101,248 bilhões no ano passado. O endividamento
oneroso das empresas declinou 3,34%, chegando a R$ 100,5 bilhões e o endividamento
total caiu 1,34%, registrando R$ 198,7 bilhões. (Agência Canal Energia
- 06.12.2007) 2 GESEL: Leilão tem favorito para vencer disputa Entre especialistas,
a aposta para vencer o leilão da Usina Hidroelétrica de Santo Antonio
é no consórcio liderado pela européia Suez Energy, que divide o seu consórcio
com a Eletrosul. Nivalde de Castro, especialista em energia e coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, é um dos que aposta na
multinacional francesa. "Chamo a atenção para o consórcio da Suez, que
está fortemente posicionada no mercado europeu e entrará com milhões de
euros no leilão", opina. Apesar de apostar na gigante de energia, ele
não descarta as chances das outras duas líderes dos consócios concorrentes.
A respeito da Odebrecht, ele acredita que a construtora possui suas vantagens,
já que as propostas para a construção das duas hidroelétricas - Santo
Antonio e Jirau - foram conhecidas em 2001 e tiveram início quando a Odebrecht
descobriu o potencial hídrico do rio, que possui 1.450 km de extensão
e vazão de 44 mil metros cúbicos de água por segundo durante a cheia.
Já sobre a Camargo Corrêa, Castro acredita que a Companhia Hidroelétrica
de São Francisco (Chesf), parceira da construtora, é um grande aliado
e pode fazer a diferença. (DCI - 06.12.2007) 3 Tolmasquim: três grupos têm condições de ganhar o leilão Na opinião
de Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, os três grupos são fortíssimos
e têm condições de ganhar o leilão da Usina Hidroelétrica de Santo Antonio.
"O governo tinha a preocupação de que houvesse algum consórcio inscrito
que não fosse capaz de realizar as obras. Mas os três grupos têm amplas
condições de ganhar e construir a usina", comentou. Sobre a saída da Eletronorte
do certame e do Consórcio Norte Energia, formado por Alupar Investimentos,
Indústrias Metalúrgicas Pescarmona, Schahin Holding, UTC Engenharia e
Schahin Engenharia, Tolmasquim disse que não teria sido adequada a participação
solitária da estatal, acrescentando que "foi importante ficar somente
os consórcios que tivessem condição robusta de construir a hidroelétrica".
(DCI - 06.12.2007) 4
Projetos na área de energia elétrica: 35,1% do orçamento 5 Aneel aprova regras de comercialização para 2008 A Aneel
aprovou na última terça-feira, 4 de dezembro, as regras de comercialização
de energia para 2008. As novas regras incorporam contribuições dos agentes
feitas em audiência pública. Também fica revogado o inciso V do artigo
9 da resolução 290/2000 e alterado a redação do inciso VI do artigo 2º
da resolução 446/2002. A alteração na resolução 446 refere-se à alocação
de excedente financeiro. As regras incorporarão as medidas para a comercialização
de energia incentivada a consumidores especiais. A Aneel também estabeleceu
que as transações de compra e venda de energia elétrica realizadas no
mês de janeiro de 2007 sejam contabilizadas com as regras aprovadas. Os
agentes enviaram 137 contribuições para a audiência pública, das quais
29 foram aceitas e 26 parcialmente aceitas. (APMPE - 05.12.2007) 6 Preço da energia livre sobre e fica perto do valor da cativa As empresas
que atuam no mercado livre gastaram 30% menos com a compra de eletricidade
em setembro em comparação ao valor que seria desembolsado caso elas tivessem
adquirido o insumo no ambiente cativo, segundo levantamento realizado
pela comercializadora Comerc. No entanto, essa já habitual diferença a
favor dos consumidores livres, que somente no primeiro semestre deste
ano proporcionou uma economia total de R$ 2 bilhões em relação ao mercado
cativo, tende a se estreitar nos próximos anos, situando-se entre 5% e
10% em comparação aos preços pagos no mercado regulado, segundo analistas.
"Para os consumidores que estão migrando para o mercado livre este ano,
a economia vivenciada já é de 5 a 10%", afirma Marcelo Parodi, co-presidente
da Comerc Comercializadora. "Para os que entraram no mercado livre por
volta de 2003, a economia cairá para 5 a 10% por volta de 2012, pois a
maioria deles fez contratos de longo prazo", completa. (Gazeta Mercantil
- 6.12.2007) 7 TEH é reajustada para R$ 63,14/MWh a partir de janeiro Os consumidores do sistema interligado poderão sentir mais um alívio com os gastos da Conta de Combustíveis Fósseis do Sistema Isolado. A Aneel aprovou na última terça-feira, 4 de dezembro, reajuste de 13,84% para a Tarifa de Energia Hidraúlica Equivalente. A TEH subirá para R$ 63,14 por MWh, a partir de 1º de janeiro. A tarifa é descontada do valor da CCC pago pelo Sistema Interligado Nacional, sendo equivale ao preço da energia que os consumidores do sistema isolado estariam pagando caso não tivessem geração térmica a óleo. Já no caso dos consumidores do Isol, o aumento da TEH significa maior custo da energia. "É um incentivo à troca da geração térmica pela interligação e uma geração mais barata", observou Edvaldo Santana, diretor da Aneel. "O valor ainda é menor que o sistema interligado paga e muito menor que o custo marginal, de R$ 130/MWh. Mas não dá para fazer uma transição abrupta, por isso, continuaremos com a trajetória de cinco anos", salientou Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, referindo-se aos pleitos para reajuste da TEH apresentados por agentes do setor. (Agência Canal Energia - 06.12.2007) 8
Distribuidoras buscam limitar subsídio 9 Anace: "sem desconto, preços de fontes alternativas subirão" Em lado
diametralmente oposto à Abradee, a Associação Nacional dos Consumidores
de Energia (Anace) defende o subsídio como forma de estimular a diversificação
da matriz energética brasileira com fontes menos poluentes. O diretor
presidente da entidade, Paulo Mayon, critica a posição da Abradee contra
o desconto na Tusd, ao classificá-la de anticoncorrencial. O executivo
lembra, inclusive, que foi por meio de subsídios como o hoje adotado no
Brasil que países como Dinamarca e Noruega conseguiram estimular o uso
de fontes renováveis em suas matrizes energéticas. "Hoje, Dinamarca e
Noruega têm 23% de matriz energética proveniente de fontes eólicas", comparou.
"Não fosse por isso, essa participação não teria se tornado uma realidade.
Você só consegue estimular esse tipo de fonte com incentivos, pois só
assim é possível criar condições de escala para a energia eólica se tornar
realidade, com a atração de toda uma cadeia de produtores e fornecedores
de equipamentos", enfatizou. (Gazeta Mercantil - 6.12.2007) 10
Rio Grande do Sul planeja obras de 10 novas PCHs para 2008
Empresas 1 Siemens vai ao Madeira mesmo com derrota Às vésperas
do leilão de energia da Usina Hidroelétrica de Santo Antonio, no Rio Madeira,
que será realizado no próximo dia 10, o presidente da Siemens do Brasil,
Adilson Primo, declarou que, mesmo a empresa estando ao lado do consórcio
liderado pela construtora Odebrecth, um dos três inscritos para participar
da licitação, não há preocupação com relação ao resultado da disputa.
"Estamos participando do leilão como fornecedora de produtos. Independentemente
do vencedor, nós teremos clientes para fornecer os materiais de eletromecânica",
afirma o presidente. (DCI - 06.12.2007) 2 Cesp desiste de vender energia no leilão A-1 A Cesp informou que não negociará energia no leilão A-1 previsto para às 10 horas desta quinta-feira, 6 de dezembro, via internet. Segundo a empresa, o objetivo era participar como observadora do certame. Com o preço-teto de R$ 109 por MWh, a empresa desistiu da estratégia e com isso não fará nenhuma oferta. Das geradoras pré-qualificadas, a estatal foi a única a depositar as garantias financeiras para habilitação. As outras empresas eram Chesf e Eletronorte. (Agência Canal Energia - 06.12.2007) 3 Grupo Eletrobrás investe menos de 40% do orçamento deste ano Em dez meses
deste ano, o grupo Eletrobrás investiu menos de 40% do previsto para todo
ano. As empresas do grupo investiram R$ 2,170 bilhões até outubro, contra
uma previsão de R$ 5,630 bilhões para todo o ano de 2007. Com isso, há
uma sobra de R$ 3,460 bilhões para serem aplicados no último bimestre.
O nível de investimentos de setembro e outubro ficou em R$ 450,707 milhões,
o que possibilita prever que haverá sobra de caixa. A empresa que mais
acumula investimentos até outubro é Furnas, com R$ 632,762 milhões aplicados,
o equivalente a 52,7% dos R$ 1,2 bilhão previstos. No quinto bimestre
do ano, a empresa aplicou R$ 120,301 milhões. Proporcionalmente, a Eletroacre
(AC) foi a que mais executou o orçamento deste ano. A distribuidora já
aplicou 86,1% do orçamento de R$ 62 milhões. As estatais ligados ao MME
têm um orçamento de R$ 44,646 bilhões para ser aplicado até o fim do ano.
Do montante, 65,6% já foram efetivados, o que soma R$ 29,303 bilhões até
outubro. (Agência canal Energia - 06.12.2007) 4
Eletropaulo: R$ 100 mi por ano para reduzir perdas 5 Energisa emite R$ 150 milhões em notas promissórias A Energisa
iniciou nesta quarta-feira, 5 de dezembro, a distribuição de notas promissórias
comericais da primeira emissão. A holding pretende captar R$ 150 milhões
através do lançamento de 30 notas com valor unitário de R$ 5 milhões.
Os papéis terão prazo de vencimento de 180 dias, contados a partir da
subscrição com remuneração da taxa DI mais spread de 0,50%. A nova captação
vêm um dia depois de a empresa ter lançando o Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios - Fidc II. O fundo pretende captar também R$ 150
milhões para pagamento de dívidas das distribuidoras coligadas a Energisa.
(Agência Canal Energia - 06.12.2007) 6 Enersul vai recorrer da redução da base de remuneração A Enersul
irá questionar a redução da base de remuneração regulatória através de
recurso administrativo na Aneel. A distribuidora analisará oportunamente
o ajuizamento de ações em outras esferas no sentido de defender seus interesses,
segundo comunicado divulgado pela controladora Energias do Brasil. A Aneel
constatou erros de cálculo nos condutores elétricos das redes bifásicas
e trifásicas que oneraram a revisão tarifária de 2003. A Aneel publicou
no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5 de dezembro, as resoluções
que determinam uma redução na tarifa média de 6,66% e a nova base de remuneração.
A base bruta da Enersul foi diminuida em R$ 265 milhões e a base líquida
em R$ 126 milhões. Com a retificação, as tarifas residenciais da distribuidora
caíram 7,12%, indo de R$ 0,43364 por kWh para R$ 0,40276 por kWh, sem
os impostos e encargos. A tarifa, que era a mais cara do país, caiu para
a sétima posição. As tarifas de alta e média tensão caíram 5,54% em média.
(Agência Canal Energia - 06.12.2007) 7 Tietê investe R$ 1,3 mi em P&D A AES Tietê
vai investir R$ 1,3 milhão em seu programa de Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D), no ciclo 2005/2006. O projeto da concessionária foi aprovado pela
Aneel e publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (5/12).
Os recursos serão provenientes de uma reserva de 0,1058% da receita operacional
líquida da empresa. No montante estão incluídos percentuais pendentes
dos ciclos e P&D 2000/2001 e 2001/2002 . O programa deverá ser iniciado
até 6 de fevereiro do próximo ano e encerrado até 5 de fevereiro de 2009,
de acordo com a agência. (Brasil Energia - 6.12.2007) A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) iniciou a operação do segundo transformador (50 MVA e 230 kV) da subestação Guaíba 2. A obra está no âmbito do Plano de Investimentos da empresa, que prevê R$ 320 milhões em recursos para o biênio 2007/2008. A ampliação da subestação, localizada no rio Guaíba, foi realizada em regime emergencial, até que seja licitada a ampliação definitiva da unidade. A obra foi realizada pelas equipes de linhas de transmissão e subestações do Departamento de Fiscalização de Obras, vinculado à Divisão de Expansão de Transmissão, da CEEE-GT. (Brasil Energia - 6.12.2007) 9 Cemat investe R$ 1,3 bi em 10 anos Com investimentos de R$ 1,308 bilhão ao longo de 10 anos, a Cemat aumentou em 77,2% o número de consumidores entre os anos de 1997 e 2007, que passou de 498,427 mil clientes para 883,421 mil. Já a quantidade de energia consumida aumentou de 2,367 milhões megawatts hora (MWh) em 1997 para 4,761 milhões (MWh) este ano, o que representa um aumento de 101,1% na última década. O vice-presidente de Operações da concessionária, Arlindo Napolitano, afirma que expansão nos investimentos feitos pela empresa são puxados pelo aumento na demanda por energia, a partir do crescimento econômico do Estado, por meio da instalação de novas indústrias na região. Ele afirma que com os aportes foi possível também reduzir os cortes no fornecimento de energia e compara que em 1997, a frequência de interrupções no Estado era de 108,79 vezes durante o ano para uma previsão de 56,4 vezes por parte da Aneel e que este ano baixou para 23,52/ano, número inferior ao projetado pela agência, que prevê 33,43 cortes anuais. (Gazeta Digital - 6.12.2007) 10 Aneel realiza audiência sobre revisão tarifária da CPEE Os consumidores
da distribuidora Companhia Paulista de Energia Elétrica (CPEE) terão a
oportunidade de apresentar contribuições ao vivo na audiência pública
de revisão tarifária periódica que acontece hoje em São José do Rio Pardo,
no interior de São Paulo, pela Aneel. A reunião encerra a etapa de manifestações
ao processo de audiência da concessionária paulista, iniciada no dia 7
de novembro. A proposta preliminar da CPEE prevê redução de 11,36% para
as tarifas da distribuidora. O índice definitivo de correção das tarifas
entrará em vigor no dia 3 de fevereiro de 2008, com a publicação de resolução
da Aneel no Diário Oficial da União. (O Estado de São Paulo - 6.12.2007)
11 Velcan Desenvolvimento Energético vai explorar duas PCHs em MG A Aneel autorizou a transferência das pequenas centrais hidrelétricas Pirapetinga e Ibituruna da Consita para a Velcan Desenvolvimento Energético do Brasil. Com capacidade de 30 MW, cada uma, as usinas estão localizadas nos municípios de Bom Sucesso e Ibituruna, respectivamente. A empresa terá direito sobre a implantação e exploração das usinas na condição de produtor independente. A Aneel aprovou também a transferência da autorização para exploração da termelétrica Interlagos para a empresa Usina Santa Adélia. Com 40 MW de capacidade instalada, a usina está localizada no município Pereira Barreto, em São Paulo, e opera desde maio deste ano. A empresa Usina Interlagos era a antiga responsável pela térmica. (APMPE - 06.12.2007) 12 Fundação Coge premia projetos do setor elétrico A Fundação
Coge entregou no último dia 23 de novembro, no Rio de Janeiro, os troféus
para os vencedores do prêmio da entidade na edição de 2007. A Elektro,
Ampla, Coelce e AES Eletropaulo venceram nas categorias capacitação e
desenvolvimento de pessoas; ações de responsabilidade social; ações ambientais;
e gestão da segurança e saúde no trabalho, respectivamente. A Elektro
concorreu com o projeto "Avaliação por competências e educação corporativa
- uma abordagem completa para o desenvolvimento pessoal e empresarial".
A Ampla foi premiada com o "Programa de voluntariado compartilhar". As
outras duas vencedoras foram a Coelce, com o projeto "Coelce solidária
com a saúde pública", e a AES Eletropaulo com o "Programa de prevenção
de riscos ambientais energéticos". A edição deste ano teve 27 empresas
inscritas, com o registro de 65 projetos. (Agência Canal Energia - 06.12.2007)
No pregão
do dia 05-12-2007, o IBOVESPA fechou a 64.927,96 pontos, representando
uma alta de 2,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,74
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,88%
fechando a 17.488,58 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,62 ON e R$ 26,10 PNB, alta de 2,38%
e 0,77%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 06-12-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,70 as ações ON, alta de 0,30% em relação ao dia anterior e R$
26,50 as ações PNB, alta de 1,53% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 06.12.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 47% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 47%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 3 de dezembro. A usina de Furnas
atinge 58,9% de volume de capacidade. (ONS - 04.12.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 73,4% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 3 de dezembro, com 73,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 92,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.12.2007) 3 NE apresenta 27,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,6% em relação à medição do dia 3 de dezembro, o Nordeste está
com 27,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 13,1% de volume de capacidade. (ONS - 04.12.2007) 4 Norte tem 30,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 30,3% com queda de 0,1% em relação
à medição do dia 3 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 20,2% do
volume de armazenamento. (ONS - 04.12.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras vai aumentar produção de gás na Bolívia Os planos de investimento negociados pela Petrobras com o governo da Bolívia poderão aumentar a produção de gás em um volume entre 4 milhões a 6 milhões de metros cúbicos diários, segundo informou ao Valor o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Esse volume equivale a até 20% do que é fornecido hoje pela Bolívia ao Brasil e ainda depende do resultado das conversas sobre as garantias do governo boliviano aos futuros investimentos, ressalvou Garcia. (Valor Econômico - 6.12.2007) 2 Alerj discute projeto que aumenta ICMS para térmicas A Assembléia
Legislativa do Rio de Janeiro realiza sessão extraordinária nesta quarta-feira,
5 de dezembro, para discutir o projeto de lei 1073/07, que acrescenta
um item sobre operações com gás natural no artigo sobre alíquotas da lei
que criou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Circulação de Serviços.
A proposta, apresentado pelo deputado Luiz Paulo (PSDB), prevê que as
operações com gás natural por termelétricas deverão ser taxadas em 35%.
(Agência canal Energia - 06.12.2007) 3 Diretor da Agência de Energia Atômica visita fábrica de combustível nuclear O diretor-geral
da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed El Baradei,
visita hoje (6), às 10h30, a fábrica de combustível nuclear das Indústrias
Nucleares do Brasil (INB), em Resende, no Rio de Janeiro. Ele estará acompanhado
pelo presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, e toda a diretoria da empresa.
(DCI - 06.12.2007)
Grandes Consumidores 1 Gerdau investirá US$ 400 mi em laminador de chapas grossas no Brasil A Gerdau
anunciou ontem que irá investir US$ 400 milhões na instalação de um laminador
de chapas grossas em uma de suas unidades brasileiras. O equipamento terá
capacidade de produzir 870 mil toneladas por ano e começará a operar em
2010. Segundo comunicado divulgado pela siderúrgica gaúcha, a companhia
já faz estudos de viabilidade que definirão a localização da nova expansão.
"Estão em fase de conclusão", disse a nota. (DCI - 06.12.2007)
Economia Brasileira 1 Superávit cambial diminui para US$$ 5,3 bi O Brasil apresentou em novembro superávit cambial de US$ 5,281 bilhões. O resultado foi gerado pelo saldo comercial positivo, de US$ 7,304 bilhões, e pelo déficit, de US$ 2,023 bilhões, na conta financeira. A cifra ficou 3,98% menor do que os US$ 5,5 bilhões obtidos em igual período do ano passado e 21,4% abaixo dos US$ 6,722 bilhões no mês anterior, segundo o boletim divulgado ontem pelo Banco Central. O economista da Tendências Consultoria, Leonardo Miceli, considera que o superávit cambial continua elevado. "Estamos com o fluxo cambial bem confortável e ele é bem melhor do que o esperado", disse. O resultado é fruto de exportações de US$ 17,232 bilhões, 4% maior do que no mês anterior e 37,4% acima dos US$ 12,751 bilhões no mesmo período do ano passado. As importações atingiram US$ 9,927 bilhões, 6,9% menores do que o mês passado e 29,5% acima do mesmo período de 2006. (Gazeta Mercantil - 6.12.2007) 2 Copom não fala mais em 'pausa' e deve congelar Selic por longo tempo O Copom decidiu, ontem, por unanimidade, manter a meta de Taxa Selic em 11,25% ao ano. A decisão correspondeu às expectativas do mercado, que não espera para tão cedo uma retomada da trajetória de cortes na taxa básica da economia. O processo de queda, que já durava dois anos, tinha sido interrompido na reunião de outubro, quando o Copom decidiu manter a taxa, após dezoito reduções seguidas. Só em 2007, foram seis cortes, o último em setembro. Desde então, os indicadores sobre a atividade econômica, que continua crescente, e expectativa de inflação levaram o BC a optar por uma postura de cautela. Com a decisão de ontem, a meta Selic fecha 2007 exatos dois pontos percentuais abaixo do que era no final de 2006 (13,25% ao ano). Os indicadores apurados pelo BC sobre crédito indicam que essa queda se refletiu nas taxas de juros ao tomador final, tanto para empresas quanto para pessoas físicas. (Valor Econômico - 6.12.2007) 3
Brasil deve crescer 4,8% neste ano, avalia OCDE 4 Gastos públicos com juros ficam estáveis Apesar da
queda nos juros básicos Selic por dois anos ininterruptos, de 19,75% ao
ano em outubro de 2005 para 11,25% em outubro último, os gastos nominais
com juros do setor público continuam estáveis, em níveis ligeiramente
superiores a R$ 130 bilhões. É conclusão de levantamento feito pelo Iedi
(Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial). O Iedi mostra
que de janeiro a outubro deste ano o governo pagou R$ 135,2 bilhões em
juros da dívida, mais do que os R$ 133,5 bilhões do mesmo período em 2005
e os R$ 134,9 bilhões em 2006. "Os números mostram que nada foi capturado
pelo setor público dessa redução da taxa básica", dizem os especialistas
do Iedi. "A variação entre esses valores é claramente muito pequena",
comentam eles. (Valor Econômico - 6.12.2007) 5 Crédito fecha o ano distante da Selic O Copom
do Banco Central manteve a taxa básica de juros realizada ontem. As taxas
do crédito também caíram ao longo do ano, mas os juros ainda são tão elevados
que os tomadores não sentiram um alívio efetivo. Para o consumidor final,
a percepção da queda dos juros é quase nula, explica o diretor da Anefac,
Miguel de Oliveira. "As taxas bancárias continuam muito altas e distantes
da Selic. Por isso, o impacto positivo se dá nos prazos mais longos, não
nas taxas menores", avalia. Além disso, as margens de lucro dos bancos
continuam altas. Os chamados spreads, a diferença entre o custo dos recursos
das instituições e o quanto elas cobram do tomador final continua em 24,4%
em média. (Valor Econômico - 6.12.2007) 6 No ano, crescimento do setor já acumula alta de 5,9% Na avaliação do Iedi, mesmo "suavizando" os últimos resultados, calculando a média do último trimestre (agosto a outubro), o crescimento da indústria na série com ajuste sazonal seria de 1,2% e a evolução na comparação com o mesmo período do ano anterior subiria a 7,5%. "Note-se que esse resultado aproxima bastante o padrão de crescimento da indústria brasileira no último trimestre com o padrão referente ao ano de 2004, quando a variação chegou a 8,3%. Houve, portanto, uma notória aceleração da produção da indústria no mês de outubro", dizem os economistas do instituto. O crescimento acumulado, correspondente ao período de janeiro a outubro, já indica um crescimento superior, de 5,9%. "É cedo para se dizer que esse é um novo número de referência para o crescimento industrial neste ano, mas, segundo a sinalização de outros indicadores (expansão do crédito, aumento de importações), é provável que assim seja. (Gazeta Mercantil - 6.12.2007) 7
Investimento cresce e produção é recorde 8 Mantega não vê pressão de preços O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o aumento dos preços industriais
não tem pressionado a inflação. Segundo ele, esses preços crescem, em
média, 3%, o que está abaixo da meta de inflação do ano, que é de 4,5%
pelo IPCA. "Os preços industriais têm crescido, em média, 3%, portanto,
abaixo da meta de inflação, o que me faz deduzir que eles não estão contribuindo
para elevação a inflação", disse Mantega. (Valor Econômico - 6.12.2007)
9 Preços de alimentos avançam e forçam alta do IPCA em novembro A inflação
no país acelerou mais que o esperado em novembro, mais uma vez refletindo
o efeito do aumento dos custos com alimentação sobre os índices de preços
neste ano. O IPCA, considerado como a "inflação oficial" do país, registrou
uma alta de 0,38% em novembro, seguindo o avanço de 0,30% de outubro,
informou nesta quinta-feira o IBGE. A variação ficou acima do teto das
projeções de economistas consultados pela Reuters. A mediana das 40 estimativas
coletadas indicava um avanço de 0,30% para o IPCA em novembro. Os prognósticos
oscilaram de 0,22% a 0,35%. (Reuters - 06.12.2007) 10 INPC registra variação positiva de 0,43% nos preços em novembro O INPC registrou
variação positiva de 0,43 % nos preços em novembro, superior àquela apurada
em outubro, de 0,30%. O acumulado em 2007 situou-se em 4,15 %, acima da
taxa apurada no ano passado (+2,18 %). Nos últimos doze meses, a alta
nos preços medida pelo INPC foi de 4,79%, pouco acima dos 4,78 % mensurados
nos doze meses imediatamente anteriores. Vale lembrar que, em novembro
de 2006, o INPC registrou inflação de 0,43%. Em conjunto com o IPCA, o
índice foi divulgado na manhã desta quinta-feira (06) pelo IBGE. (InfoMoney
- 06.12.2007) 11 Entrada de dólares continua e reservas somam US$ 179 bi O fluxo
de dólares para o Brasil se manteve positivo em novembro e permitiu ao
Banco Central ampliar suas intervenções no mercado de câmbio. Segundo
dados do próprio BC, o ingresso de divisas no país chegou a US$ 5,281
bilhões, levando o saldo acumulado no ano para US$ 82,057 bilhões -o dobro
do registrado no mesmo período de 2006. Diante desses números, o BC optou
por aumentar suas compras de dólares para aproximadamente US$ 5,6 bilhões
no mês passado, valor 56% maior do que o apurado em outubro. No ano, essas
aquisições já estão em US$ 76,2 bilhões -em 2006, as compras do BC foram
de US$ 34,3 bilhões. Graças a essa atuação, as reservas em moeda estrangeira
estão no valor recorde de US$ 179 bilhões. Em novembro, as operações de
comércio exterior responderam pela entrada de US$ 7,304 bilhões no país.
No ano, o saldo é de US$ 73,47 bilhões. (Folha de São Paulo - 06.12.2007)
O dólar
comercial apresenta desvalorização na abertura dos negócios nesta quinta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,789 na compra e a R$ 1,791 na venda, com
queda de 0,38%. Na abertura, marcou R$ 1,791. No mercado futuro, os contratos
de janeiro negociados na BMF declinavam 0,33%, a R$ 1,791. Ontem, o dólar
comercial diminuiu 0,49%, a R$ 1,796 na compra e R$ 1,798 na venda. (Valor
Online - 06.12.2007)
Internacional 1 Comissão Européia ordena eliminação de restrições à Enel A Comissão
Européia ordenou que o governo espanhol elimine até o dia 10 de janeiro
as restrições que impôs à aquisição da energética espanhola Endesa pela
italiana Enel e a construtora espanhola Acciona, por considerá-las contrárias
à legislação européia de livre fluxo de capitais. Entre as restrições
estão a manutenção da marca Endesa e da sede na Espanha. (Valor Econômico
- 6.12.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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