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IFE: nº 2.171 - 05 de dezembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Tolmasquim: participação solitária de uma estatal no leilão do Madeira não seria adequada
2 Rio Madeira: Jirau será licitada ainda no primeiro semestre de 2008
3 Tarifa de energia caiu, em média, 10% para o consumidor este ano
4 Distribuidoras temem que energia fique mais cara a partir de 2008
5 Revisão tarifária: Abradee se posiciona contra nova metodologia
6 Firjan prevê investimentos de R$ 12 bi em energia no RJ até 2010

Empresas
1 BNDES aprova financiamento de R$ 159 mi para Coelba
2 BNDESPar converte debêntures da Energisa
3 AES Eletropaulo vai investir R$ 80 mi na rede para regularizar comunidades de baixa renda
4 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Tolmasquim: leilão vai englobar todas as fontes de energia para suprir o déficit para 2011
2 Portaria do MME define datas de leilões previstos para 2008

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim diz que ONS foi bastante razoável ao mudar proposta da CAR
2 Sudeste/Centro-Oeste atingem 47,4% do volume
3 Submercado Sul têm alcança 74,1% do volume acumulado

4 Submercado Nordeste chega a 28,5%

5 Submercado Norte registram 30,4% do volume acumulado

Gás e Termelétricas
1 Petrobras irá até a última instância contra a decisão que favorece a CEG
2 Bahiagás fecha acordo inédito com a Petrobras
3 Abegás vai pedir à Aneel que mude o cálculo do custo do gás natural
4 Leilão de energia de biomassa será em maio
5 Aneel aprova transferência da UTE Juiz de Fora para Petrobras
6 Tarifa das usinas nucleares sobe 6,29% a partir desta quarta-feira, 5

Grandes Consumidores
1 Siderurgia prevê 10,8% de expansão em 2008
2 Venda de aço sobe 18% no mercado interno
3 Alvo das expansões será a exportação
4 Gabrielli: "As petroquímicas terão de competir"
5 Arcelor compra distribuidora de produtos siderúrgicos
6 Recompra de ArcelorMittal Inox movimentará R$ 3,2 bi

Economia Brasileira
1 CAE aprova regras para limitar gasto do governo
2 Capacidade instalada usada em outubro bate recorde

3 Juro de empresas não pára de subir
4 IGP-DI acelera e sobe 1,05% em novembro, mostra FGV
5 Inflação medida pelo IPC-Fipe acelera e atinge 0,47% no mês de novembro
6 Câmbio afeta ritmo de exportações
7 BC compra dólar em volume menor
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 MME. Portaria no 331 que define datas de leilões previstos para 2008. Brasília, 4 de dezembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Tolmasquim: participação solitária de uma estatal no leilão do Madeira não seria adequada

Sobre a saída da Eletronorte do certame e do Consórcio Norte Energia, formado pela Alupar Investimentos, Indústrias Metalúrgicas Pescarmona, Schahin Holding, UTC Engenharia e Schahin Engenharia, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que não teria sido adequada a participação solitária de uma estatal, acrescentando que "foi importante ficar somente os consórcios que tivessem condição robusta de construir a hidrelétrica". O executivo disse ainda que a licitação de Santo Antônio demonstra que o governo está trabalhando para que as hidrelétricas voltem a ser construídas no país e que o capital privado é essencial para a construção desses empreendimentos. (Agência Canal Energia - 05.12.2007)

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2 Rio Madeira: Jirau será licitada ainda no primeiro semestre de 2008

A usina de Jirau, no Rio Madeira, será licitada ainda no primeiro semestre de 2008, segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Ele disse ainda que as linhas de transmissão que interligarão as usinas do Madeira deverão entrar em leilão no início do segundo semestre de 2008. (Agência Canal Energia - 05.12.2007)

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3 Tarifa de energia caiu, em média, 10% para o consumidor este ano

Os consumidores de energia pagaram este ano, em média, menos 10% no preço da tarifa. A diretora Econômico-Financeira da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Lívia de Sá Baião, atribui a queda no preço à maior eficiência de sete grandes empresas do setor, que participaram do segundo ciclo de revisão tarifária promovido pela Aneel. "Sete empresas de distribuição passaram pelo segundo ciclo de revisão tarifária. E, em média, essas empresas tiveram uma redução da tarifa de 10%. Isto é, a média foi negativa, para ser mais exata em 9,55%, principalmente por causa do ganho de produtividade das distribuidoras", explicou Lívia Baião. (DCI - 04.12.2007)

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4 Distribuidoras temem que energia fique mais cara a partir de 2008

As distribuidoras de energia elétrica se preparam para pagar mais caro pelo insumo no próximo ano e em 2009. Isso porque, apesar de o modelo elétrico exigir que o mercado seja atendido totalmente por contratos de longo prazo, o suprimento não está garantido para toda a demanda. Pelos cálculos de Fernando Maia, diretor técnico regulatório da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), faltam cerca de 300 megawatts/médios para suprir toda a demanda das distribuidoras em 2008 e cerca de 800 megawatts/médios para 2009. Como existem geradores com energia descontratada, a preocupação da entidade não é com a possibilidade de falta de fornecimento, mas com o preço mais alto da energia no mercado livre. O problema afeta algumas distribuidoras mais do que outras, porque algumas tiveram reduzida a cota de energia comprada compulsoriamente da Itaipu Binacional, como Light, Bandeirante e Cemig. (Valor Econômico - 05.12.2007)

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5 Revisão tarifária: Abradee se posiciona contra nova metodologia

A Abradee se manifestou nesta terça-feira, dia 4 de dezembro, contra a nova metodologia tarifária, em análise na Aneel, que prioriza a qualidade do fornecimento de energia no lugar do critério de nível de tensão adotado atualmente. (Canal Energia - 05.12.2007)

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6 Firjan prevê investimentos de R$ 12 bi em energia no RJ até 2010

O Rio de Janeiro deve investir mais de R$ 12 bilhões em energia nos próximos três anos. Entre os empreendimentos previstos, estão as construções da usina nuclear de Angra 3, da hidrelétrica de Simplício e da termelétrica Porto do Açu, que somam cerca de R$ 10 bilhões. Os dados são da pesquisa Decisão Rio 2008-2010, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, divulgada nesta terça-feira, 4 de dezembro, e que prevê R$ 107,3 bilhões em investimentos privados e estatais no estado no período. De acordo com a pesquisa, o setor de energia representa 43% dos R$ 28,4 bilhões previstos para a área de infra-estrutura no triênio. " O Rio de Janeiro vai se tornar cada vez mais uma potência energética e terá energia para ofertar", avaliou Augusto Franco, diretor-geral da Firjan. (Agência Canal Energia - 05.12.2007)

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Empresas

1 BNDES aprova financiamento de R$ 159 mi para Coelba

O BNDES aprovou nesta terça-feira, 4 de dezembro, financiamento de R$ 159 milhões para a Coelba (BA) aplicar no programa de investimentos. Serão contempladas as obras de expansão e modernização operacional do sistema de distribuição, segundo informou o banco. As obras vão atender 165.680 novos consumidores. (Agência canal Energia - 05.12.2007)

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2 BNDESPar converte debêntures da Energisa

O BNDES Participações S.A converterá 52.617 debêntures da 2ª emissão da Energisa SA em 3.662.286 ações preferenciais da empresa mineira no próximo dia 7 de dezembro. Com essa operação, o capital social da Energisa será ampliado em R$ 26,2 milhões, passando de R$ 368,334 milhões para R$ 394,534 milhões. (DCI - 05.12.2007)

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3 AES Eletropaulo vai investir R$ 80 mi na rede para regularizar comunidades de baixa renda

A AES Eletropaulo vai investir este ano cerca de R$ 80 milhões na rede de distribuição para regularizar a situação de mais de 200 mil famílias moradoras de comunidades de baixa renda. O projeto de eletrificação de favelas realizado pela empresa tem o objetivo de reduzir o alto nível de inadimplência dessas comunidades. (Agência Canal Energia - 05.12.2007)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-12-2007, o IBOVESPA fechou a 63.481,53 pontos, representando uma alta de 0,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,58 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,54% fechando a 17.336,05 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,00 ON e R$ 25,90 PNB, alta de 2,16% e 2,66%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-12-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,40 as ações ON, alta de 1,54% em relação ao dia anterior e R$ 26,25 as ações PNB, alta de 1,35% em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.12.2007)

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Leilões

1 Tolmasquim: leilão vai englobar todas as fontes de energia para suprir o déficit para 2011

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse que no primeiro semestre de 2008 vai ocorrer um leilão, que vai englobar todas as fontes de energia para suprir o déficit de 1.400 MW médios que ainda precisam ser contratado para 2011. "Certamente não terão hidrelétricas nesse leilão. Será um leilão principalmente de fontes térmicas", declarou. Ele explicou que o país está em uma situação muito confortável para 2008 e 2009, inclusive porque a energia para 2008 já está totalmente contratada. "A energia para 2008 já está garantida. Em 2009, o país vai poder contar ainda com o gás natural liquefeito e a produção de gás nacional vai aumentar em 24 milhões de metros cúbicos por dia, passando dos atuais 16 milhões de metros cúbicos diários para 40 milhões de metros cúbicos por dia", analisou. Segundo o presidente da EPE, o gás virá principalmente da Bacia de Campos e Espírito Santo e um pouco da Bacia de Santos. (Agência Canal Energia - 05.12.2007)

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2 Portaria do MME define datas de leilões previstos para 2008

O Ministério de Minas e Energia publica nesta quarta-feira, dia 5 de dezembro, a portaria n° 331, que estabelece as datas dos leilões de energia elétrica previstos para 2008. Segundo a portaria, a Agência Nacional de Energia deverá promover o leilão A-3 no dia 17 de junho e o A-5 no dia 16 de julho do próximo ano. A portaria prevê também um leilão para contratação de energia de reserva proveniente de biomassa, com entrega a partir de 2010, para o dia 15 de abril. Para ler a portaria na íntegra, clique aqui. (Agência Canal Energia - 05.12.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim diz que ONS foi bastante razoável ao mudar proposta da CAR

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, considerou bastante razoável a mudança de proposta do Operado Nacional do Sistema Elétrico, que reduziu a curva de aversão ao risco de 65% para 53%. Segundo o executivo, o volume de chuvas em janeiro é muito alto e, facilmente, os reservatórios ultrapassarão o nível estabelecido pelo ONS. "Com a mudança de proposta do ONS, não será preciso acionar as térmicas, o que não teria nenhum sentido, já que estaremos em um período úmido", comentou. Tolmasquim explicou que o novo cálculo é mais realista e vai permitir que se espere a chegada da chuva em janeiro. "Caso não chova em janeiro, aí sim as térmicas terão que ser acionadas", explicou. (Agência Canal Energia - 05.12.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste atingem 47,4% do volume

Com queda de 0,3%, os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste atingem 47,4% do volume. O índice está 37,4% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Jurumirim e Miranda trabalham com 40,32% e 89,32% da capacidade, respectivamente. (Agência Canal Energia - 04.12.2007)

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3 Submercado Sul têm alcança 74,1% do volume acumulado

Os reservatórios do submercado Sul têm baixa de 0,6%, alcançando 74,1% do volume acumulado. O índice está 61,1% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Barra Grande trabalha com 83,55% da capacidade. (Agência Canal Energia - 04.12.2007)

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4 Submercado Nordeste chega a 28,5%

O nível de armazenamento do submercado Nordeste chega a 28,5%, com queda de 0,3%. O índice está 18,5% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 13,89% da capacidade. (Agência Canal Energia - 04.12.2007)

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5 Submercado Norte registram 30,4% do volume acumulado

Os reservatórios do submercado Norte registram 30,4% do volume acumulado, mantendo-se estável em relação ao dia anterior. A usina de Tucuruí opera com 20,21% da capacidade armazenada. (Agência Canal Energia - 04.12.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras irá até a última instância contra a decisão que favorece a CEG

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a estatal recorrerá contra a decisão que a obriga a entregar à CEG mais gás natural do que o previsto em contrato. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou recurso da estatal pedindo a cassação da liminar que mantém a entrega do gás em 7,2 milhões de metros cúbicos. (DCI - 05.12.2007)

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2 Bahiagás fecha acordo inédito com a Petrobras

A Bahiagás, concessionária de gás natural canalizado da Bahia, assina hoje o novo acordo de fornecimento do insumo, válido para o período entre 2008 e 2012. Segundo comunicado da estatal baiana, o compromisso garante a oferta de 5,1 milhões de metros cúbicos por dia para o estado. A novidade, porém, está na inclusão das novas modalidades de fornecimento do insumo da Petrobras para as distribuidoras. Segundo a companhia, o acordo influenciará todo o mercado de gás natural do País. (DCI - 05.12.2007)

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3 Abegás vai pedir à Aneel que mude o cálculo do custo do gás natural

As distribuidoras de gás natural estão preocupadas com a perspectiva de aumento da geração de energia térmica no país e com a redução da oferta do insumo para grandes consumidores industriais e querem ser ouvidas pela Aneel. "É preciso que seja considerado o custo de oportunidade pelo não uso do gás pelo consumidor final", diz o presidente da Abegás, Armando Laudorio. A sugestão da Abegás é que a análise do custo do gás natural para geração elétrica não seja considerada de forma isolada. O cálculo deve levar em conta também o custo de oportunidade imputado a consumidores finais, como a indústria, que podem ficar sem gás natural no seu processo de produção, com aumento de custos, em função da necessidade de desviar o insumo para geração térmica. (Valor Econômico - 05.12.2007)

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4 Leilão de energia de biomassa será em maio

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o leilão de biomassa (do bagaço da cana-de-açúcar) será em maio de 2008. A oferta e o preço ainda não foram definidos mas, segundo ele, a energia deve ficar abaixo do preço das térmicas a gás, de R$ 140 o megawatt-hora. Ele disse que a EPE está trabalhando no "financiamento de caldeiras mais eficientes, pelo BNDES" e avaliando o pedido de incentivos fiscais de produtores de cana de SP. (Folha de São Paulo - 05.12.2007)

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5 Aneel aprova transferência da UTE Juiz de Fora para Petrobras

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 4 de dezembro, a transferência do controle acionário da térmica Juiz de Fora (MG, 87 MW) da Energisa para a Petrobras. A Energisa repassará 99,99% das ações da térmica para a Petrobras e 0,01% para os conselheiros. As empresas terão 90 dias a partir da publicação da resolução autorizativa para concluir o negócio. A Energisa terá, então, até 30 dias para enviar a documentação comprobatórios do negócio. A operação, avaliada em R$ 204 milhões, foi anunciada há exatamente um mês pela Energisa. Do total, R$ 50 milhões correspondem a um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que será liquidado antecipadamente pela estatal. (Agência canal Energia - 05.12.2007)

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6 Tarifa das usinas nucleares sobe 6,29% a partir desta quarta-feira, 5

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 4 de dezembro, o reajuste das tarifas de equilíbrio das usinas nucleares de Angra 1 e 2. A Eletronuclear aplicará a partir desta quarta-feira, dia 5 de dezembro, aumento de 6,29% no preço da energia vendida à Furnas, que ficará em R$ 120,35 por MWh. Segundo Romeu Rufino, diretor relator da máteria, a receita prevista para a Eletronuclear será de R$ 1,5 bilhão. (Agência Canal Energia - 05.12.2007)

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Grandes Consumidores

1 Siderurgia prevê 10,8% de expansão em 2008

Com recordes de produção, vendas internas e consumo aparente (com importação) de aços este ano, a indústria siderúrgica nacional projeta crescimento forte também para 2008, acompanhado de aumento da capacidade instalada. "A siderurgia brasileira tem condições plenas de abastecer o mercado nacional", disse o presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), Rinaldo Campos Soares. O IBS prevê que em 2008 a produção de aço bruto cresça 10,8%, para 37,6 milhões de toneladas; as vendas internas 10%, para 22,7 milhões de toneladas e o consumo aparente 9,3%, para 24,348 milhões de toneladas. (O Estado de São Paulo - 05.12.2007)

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2 Venda de aço sobe 18% no mercado interno

Puxadas pelo boom dos setores automotivo e de construção civil, as vendas de aço cresceram 18% no mercado interno neste ano, estima o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia). Foram comercializadas 20,7 milhões de toneladas, cifra recorde. Recorde também foi a produção das usinas brasileiras: 33,95 milhões de toneladas de aço bruto. Só as exportações foram mal. Caíram 15,6% neste ano em razão do câmbio e do desvio do produto para o mercado interno, que vive em 2007 um ano de forte aquecimento, explicou o presidente do IBS, Rinaldo de Campos Soares. (Folha de São Paulo - 05.12.2007)

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3 Alvo das expansões será a exportação

As novas capacidades de produção de aço que entram em operação no final deste ano - ArcelorMittal Tubarão, que adicionará 2,5 milhões de toneladas por ano, e Gerdau Açominas, com mais 1,5 milhão de tonelada anual - irão ajudar a retomar as vendas do produto ao mercado externo em 2008, após uma redução de aproximadamente de 15,6% nos embarques de 2007 ante 2006. E há mais projetos sendo tocados, visando ao mercado internacional. Com capacidade instalada de 41,1 milhões toneladas de aço bruto no País para o final de 2007, até 2012 as principais empresas do setor terão condições de produzir mais 15,1 milhões de toneladas, com investimentos da ordem de US$ 17,2 bilhões. (DCI - 05.12.2007)

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4 Gabrielli: "As petroquímicas terão de competir"

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, acredita que as operações de reestruturação do setor petroquímico, anunciadas na sexta-feira passada, não deverão enfrentar problemas para serem aprovadas no Cade. Além disso, afirmou que as duas empresas que comandarão o setor no País - Braskem e Unipar - vão competir entre si, mesmo tendo ambas participação acionária da estatal. (O Estado de São Paulo - 05.12.2007)

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5 Arcelor compra distribuidora de produtos siderúrgicos

A ArcelorMittal adquiriu a NSD Limited, líder no setor de distribuição de produtos siderúrgicos no Reino Unido. O objetivo da aquisição é reforçar a presença comercial da maior siderúrgica mundial na região. "A ArcelorMittal ampliará sua posição no mercado do Reino Unido, que, apesar de ser maduro, ainda oferece um elevado nível de rentabilidade", disse Gonzalo Urquijo, membro da direção geral do grupo. Com um volume anual de vendas de 130 mil toneladas, que movimentam aproximadamente US$ 130,4 milhões, a NSD permitirá à ArcelorMittal Distribution obter uma fatia de mercado significativa no Reino Unido, diz a nota. (DCI- 05.12.2007)

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6 Recompra de ArcelorMittal Inox movimentará R$ 3,2 bi

A siderúrgica ArcelorMittal anunciou ontem a intenção de fazer uma oferta pública de aquisição (OPA) das ações da ArcelorMittal Inox, antiga Acesita. O grupo pretende adquirir 42,7% do capital que ainda não detém na empresa e desembolsar cerca de R$ 3,2 bilhões. Depois dos desgastes da operação que culminou no fechamento de capital da Arcelor Brasil, a diferença para a OPA atual é que ela é voluntária. E só ocorre agora porque a Acesita não está listada no Novo Mercado, não tendo sido obrigada a estender o direito de "tag along", o prêmio de controle, aos minoritários como na OPA anterior. A oferta envolverá 1,066 milhão de ações ordinárias (ON, com voto) e 30,615 milhões de preferenciais, a R$ 100,00, cada, representando um ágio de 22% sobre a média das cotações das PNs nos últimos 60 dias. (Valor Econômico - 05.12.2007)

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Economia Brasileira

1 CAE aprova regras para limitar gasto do governo

O governo se mobilizou para acelerar dois projetos que estabelecem controles fiscais para a União. Assim, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou por unanimidade regras que limitam o crescimento dos gastos com pessoal ao índice de inflação mais 2,5% ao ano e definem um teto para o endividamento líquido da União em 3,5 vezes a arrecadação corrente líquida. Os dois projetos ainda serão examinados pelo plenário. O PDT, partido da base aliada que vem cobrando medidas de contenção de despesas como condição para apoiar a prorrogação da CPMF, considerou as duas votações na CAE passos importantes. (O Estado de São Paulo - 05.12.2007)

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2 Capacidade instalada usada em outubro bate recorde

A utilização da capacidade instalada da indústria no País bateu recorde em outubro, atingindo 82,8% em termos dessazonalizados, segundo dados divulgados pela CNI. Na visão da entidade, o recorde deve estimular o investimento na expansão da capacidade produtiva. Em setembro, o uso da capacidade instalada estava em 82,5% e, em outubro de 2006, em 80,9%. Em relação a setembro, as vendas do setor cresceram 0,3% na série com ajuste sazonal. Foi o quarto mês consecutivo de alta no indicador. Na comparação com outubro de 2006, o crescimento foi de 8,2%, o maior desde agosto de 2004. As vendas industriais acumulam expansão de 4,9% no ano. O crescimento da atividade industrial é abrangente e engloba a maior parte dos setores. A entidade destaca o crescimento nos segmentos de máquinas e equipamentos e veículos automotores. De acordo com os técnicos da CNI, o desempenho das vendas da indústria em outubro só não foi melhor por causa da valorização de 5,2% do real frente ao dólar, que derrubou a receita das empresas exportadoras. (DCI- 05.12.2007)

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3 Juro de empresas não pára de subir

A turbulência internacional e o noticiário interno têm prejudicado empresários brasileiros. Conforme dados do Banco Central (BC), o juro dos empréstimos para pessoas jurídicas vem subindo desde agosto e a alta se acelerou nas últimas semanas. Para especialistas, isso é conseqüência da crise imobiliária nos Estados Unidos e de possíveis mudanças na economia brasileira, que poderiam provocar um afrouxamento fiscal. Nas operações para pessoas físicas, porém, a taxa de juro continua em queda. Levantamento preliminar do BC revela que o juro médio cobrado das empresas ficou em 23,6% ao ano em novembro, ante 23,4% em outubro. A alta é observada desde agosto, mês em que a crise imobiliária se acentuou nos EUA. Nesse período, a taxa média acumula elevação de 0,6 ponto porcentual. (O Estado de São Paulo - 05.12.2007)

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4 IGP-DI acelera e sobe 1,05% em novembro, mostra FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,05 por cento em novembro, ante alta de 0,75 por cento em outubro, informou a FGV, nesta quarta-feira. Analistas consultados pela Reuters previam alta de 0,82 por cento para o índice no mês passado, segundo a mediana de 17 estimativas. Os prognósticos oscilaram de 0,63 a 0,90 por cento de alta. Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado (IPA) subiu 1,45 por cento, ante ganho de 1,02 por cento em outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,27 por cento, frente a alta de 0,13 por cento no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,36 por cento, frente ao ganho de 0,51 por cento em outubro. (Reuters - 05.12.2007)

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5 Inflação medida pelo IPC-Fipe acelera e atinge 0,47% no mês de novembro

O IPC-Fipe referente ao mês de novembro apontou inflação de 0,47%, taxa 0,39 ponto percentual acima da registrada em outubro, quando o indicador apresentou variação positiva de 0,08%. No mesmo sentido, a inflação registrada pelo indicador ficou bem abaixo da expectativa de variação de 0,25%, divulgada no último relatório Focus do Banco Central. O índice foi divulgado na manhã desta quarta-feira (5) pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Dos sete grupos que compõem o IPC-Fipe, cinco tiveram acréscimos em suas taxas de variação em relação ao mês anterior, com destaque para o grupo Alimentação. (InfoMoney - 05.12.2007)

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6 Câmbio afeta ritmo de exportações

Levantamentos feitos pela Organização Mundial do Comércio (OMC) indicam que o real valorizado está impedindo que o Brasil consiga acompanhar o mesmo ritmo de crescimento nas exportações que os países emergentes, como China e Índia. Dados obtidos pelo Estado apontam que de janeiro a setembro o crescimento das vendas do País em termos nominais foi de 16%, pouco acima da média mundial de 15% no mesmo período. Mesmo assim, o desempenho somente está sendo atingido graças aos altos preços das commodities agrícolas. Em 2006, o Brasil vendeu US$ 137,5 bilhões e fechou o ano na 24ª posição entre os maiores exportadores do mundo e, ao contrário do que previa o governo, caiu no ranking. No ano passado, as exportações já haviam crescido 16%, mas outros países emergentes apresentaram desempenhos superiores em suas vendas. Com 1,1% do mercado mundial, o Brasil não tem garantias de que conseguirá subir na tabela em 2007. (O Estado de São Paulo - 05.12.2007)

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7 BC compra dólar em volume menor

O Banco Central reduziu drasticamente o volume de compras de dólares no mercado à vista (dólar pronto) neste final de ano. "O BC está mantendo as compras só para marcar posição, mas os volumes foram reduzidos, pois o fluxo líquido de dólares ao Brasil está menor", diz Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora de Câmbio. Segundo ele, a redução no fluxo cambial em dezembro é normal, por conta do aumento nas importações com a proximidade do Natal e maior remessa de lucros, dividendos e juros sobre capital. Neste ano, no entanto, a crise de crédito e liquidez nos Estados Unidos e Europa, que já se tornou um problema crônico, está ampliando a aversão ao risco e fazendo com que o dólar para investimento em bolsa e renda fixa no Brasil também seja mais escasso, em uma época tradicionalmente mais fraca em negócios. Depois de comprar US$ 27 milhões anteontem, o BC comprou US$ 77 milhões. Nos dois dias, foi realizada apenas uma operação. No final do mês passado, o BC já havia começado a reduzir o volume de compra de dólares, que estava na média diária superior a US$ 300 milhões nos quinze primeiros dias de novembro. (Valor Econômico - 05.12.2007)

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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial recuava logo no começo dos negócios. Em pouco mais de 30 minutos de operações, a moeda era transacionada a R$ 1,7960 na compra e a R$ 1,7980 na venda, com baixa de 0,49%. Na abertura, marcou R$ 1,8020. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BMF perdiam 0,66%, a R$ 1,797. Na jornada passada, o dólar comercial avançou 0,72%, saindo a R$ 1,805 na compra e R$ 1,807 na venda. (Valor Online - 05.12.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MME. Portaria no 331 que define datas de leilões previstos para 2008. Brasília, 4 de dezembro de 2007.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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