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IFE: nº 2.169 - 03 de dezembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Modelo catarinense é base para Madeira
2 Aneel debate parada de usinas
3 Eólica pode representar 2% da matriz brasileira
4 Palestra Mudanças climáticas globais e impactos no Brasil

Empresas
1 Leilão da nova usina não terá a Eletronorte
2 Terna confirma compra de GTESA e Patesa
3 Celesc isenta de multa de R$ 7 mi
4 Aprovadas mudanças na Copel
5 Chesf realiza leilão para venda de energia no dia 4 de dezembro
6 BB nega carta-fiança à Chesf
7 Cteep divulga esclarecimento
8 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Novo cálculo do ONS pode poupar térmicas
2 Pinguelli: é preciso mudar comportamentos individuais
3 Demanda do SIN cresce 5,1%

4
Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 PL para meio ambiente avança
2 Brasil critica idéia da UE de ligar clima e comércio
3 Emergentes terão de 'descarbonizar' suas economias, diz Unctad

Gás e Termelétricas
1 Gigante francesa aposta na energia nuclear brasileira
2 Cresce procura pelo GLP para suprir a falta de gás

Grandes Consumidores
1 Indústrias perseguem um modelo mais eficaz
2 Brasil vai exportar 60% do aço produzido
3 Integração com estatal põe a Braskem no mapa mundial
4 Unipar busca acordos com Ultra e Unigel na PQU após formar a CPS
5 Sabesp investe em lodo para gerar energia

Economia Brasileira
1 Petrobrás pode sair do superávit
2 Superávit pode cair pela metade em 2008

3 Copom deve manter juro em 11,25% ao ano pela segunda vez
4 Ganhos reais sem impacto na inflação
5 Até junho, 87,5% conseguiram aumento acima do INPC
6 IPC-S acelera e fecha novembro em alta de 0,27%, mostra FGV
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Italiana Eni compra a Burren por US$ 3,6 bi

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Modelo catarinense é base para Madeira

Se ganhar o leilão do rio Madeira, a Camargo Corrêa pretende replicar o mesmo modelo no Norte. A usina, no rio Uruguai entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, terá potência instalada de 855 MW - energia suficiente para abastecer 25% de Santa Catarina. Formado pelas empresas Camargo Corrêa, CNEC e Alstom, o Consórcio Volta Grande montou numa área de 60 hectares a infra-estrutura necessária para construir a usina de Chapecó - considerada uma das usinas em obras mais modernas do País. Santo Antônio, de 3.150 MW, na região de Porto Velho, será a primeira usina do Complexo Madeira. "As usinas do Madeira são um enorme desafio, mas perfeitamente à altura de quem já construiu Itaipu e Tucuruí, as duas maiores hidrelétricas do País", afirma o diretor executivo da Amel - empresa do Grupo Camargo Corrêa criada para participar do leilão. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007)

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2 Aneel debate parada de usinas

Aneel debaterá de 3 de dezembro a 11 de janeiro uma proposta de resolução sobre restabelecimento dos trabalhos de hidrelétricas e termelétricas após paradas programadas ou forçadas. De acordo com a minuta divulgada, as unidades geradoras só poderão voltar a funcionar após teste de mérito de custos da unidade realizados pelo ONS. Apenas com a comprovação de que há plena capacidade de operação, a unidade será considerada disponível pelo Operador. A agência também poderá solicitar a qualquer momento a realização de testes na usina. Os custos desta operação serão cobertos por Encargos dos Serviços do Sistema (ESS). (Brasil Energia - 03.12.2007)

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3 Eólica pode representar 2% da matriz brasileira

Empresas geralmente não sabem se parte da energia que chega até suas instalações é proveniente de aerogeradores, captadores de energia dos ventos para transformá-la em eletricidade. "A energia eólica produzida vai para a rede integrada do país e de lá é distribuída. Não é viável uma empresa ser ligada diretamente a uma usina eólica", diz Eduardo Leonetti, gerente de vendas da Wobben Brasil, fabricante de aerogeradores de grande porte, com matriz na Alemanha. De 2005 para cá, a filial aumentou sua capacidade instalada no país de menos de 30 MW para 200 MW. "O que faltava no Brasil era o Proinfa. Desde então já contamos com aerogeradores em sete Estados no Nordeste, Norte e Sul. Está havendo um boom de energia eólica no mundo, com 30% de crescimento ao ano, o que também está ajudando as exportações, que representam 50% do nosso faturamento", diz Leonetti. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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4 Palestra Mudanças climáticas globais e impactos no Brasil

Acontece no dia 6 de dezembro a palestra "Mudanças climáticas globais e impactos no Brasil". O evento, que acontece na Casa da Ciência da UFRJ (Rua Lauro Muller, 3), às 18:30hs, será discutido a necessidade de desenvolver adaptações a tais mudanças, bem como as conseqüências da elevação da temperatura. (GESEL-IE-UFRJ - 03.12.2007)

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Empresas

1 Leilão da nova usina não terá a Eletronorte

Apenas três consórcios irão participar do leilão da Usina de Santo Antônio, no rio Madeira, marcado para ocorrer no próximo dia 10. O consórcio da Alusa e da Eletronorte não apresentaram as garantias necessárias, na sexta-feira, por isso estão fora da disputa. Na sexta-feira, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o governo não cogitava a participação da estatal de forma isolada. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007)

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2 Terna confirma compra de GTESA e Patesa

A Terna Participações anunciou nesta sexta-feira (30/11) que foi aprovada a compra pela Transmissora Sudeste-Nordeste (TSN), sua subsidiária integral, das SPEs Goiana Transmissora de Energia (GTESA) e Paraíso Açu Transmissora de Energia (Patesa). O valor total do negócio é de R$ 92,8 milhões. (Brasil Energia - 03.12.2007)

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3 Celesc isenta de multa de R$ 7 mi

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) aceitou, nesta quinta-feira (29/11) o recurso da Celesc Distribuição pela isenção de multa de R$ 7 milhões. Ação contra a distribuidora foi movida pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) e das empreiteiras responsáveis pela obra na BR-101. (Brasil Energia - 03.12.2007)

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4 Aprovadas mudanças na Copel

A centralização dos ativos das subsidiárias da Copel em apenas uma pessoa jurídica, a Copel Geração e Transmissão, foi aprovada pela diretoria da Aneel. A operação que extinguirá a Copel Transmissão deve ser concluída em 60 dias, e toda documentação referente à reestruturação deve ser concluída em quatro meses. (Brasil Energia - 03.12.2007)

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5 Chesf realiza leilão para venda de energia no dia 4 de dezembro

A Chesf realiza na próxima terça-feira, 4 de dezembro, leilão para venda de energia elétrica no ambiente de contratação livre. Segundo o edital, serão disponibilizadoos dois produtos com centro de gravidade no submercado Nordeste. O primeiro terá entrega entre 1º e 30 de novembro de 2007 e o segundo entre 1º e 31 de dezembro de 2007. (Agência Canal Energia - 03.12.2007)

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6 BB nega carta-fiança à Chesf

Às vésperas do prazo de inscrição dos grupos na Aneel, a Chesf descobriu que o Banco do Brasil (BB), de quem é correntista, não poderia dar uma carta de fiança que permitisse sua habilitação no leilão. O BB estava amarrado a um contrato de exclusividade com Odebrecht-Furnas assinado no início de 2006. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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7 Cteep divulga esclarecimento

A Cteep enviou comunicado ao mercado esclarecendo que a notícia veiculada na Agência Estado sob a manchete "Rodovias: Colombiana ISA avalia entrar no setor de Concessões no BR", que CTEEP não tenciona ingressar nos segmentos de rodovias, gasodutos e telecomunicações, mantendo seu foco em transmissão de energia elétrica, sendo o veículo de investimentos de sua controladora apenas neste segmento. (Cteep - 29.11.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-11-2007, o IBOVESPA fechou a 63.006,16 pontos, representando uma alta de 1,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 10,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,16% fechando a 17.145,07 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,00 ON e R$ 24,55 PNB, alta de 3,95% e 3,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-12-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,20 as ações ON, alta de 0,80% em relação ao dia anterior e R$ 25,09 as ações PNB, alta de 2,20% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.12.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Novo cálculo do ONS pode poupar térmicas

O ONS mudou, às vésperas da audiência pública prevista para hoje na Aneel, o cálculo da quantidade mínima de água que deve ser armazenada nos reservatórios de hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste para assegurar o abastecimento de energia sem a necessidade de acionar usinas termelétricas. O percentual passou de 61% para 36% considerando o início de janeiro. O próprio ONS afirma, em documento levado à Aneel, que "a partir do final de maio de 2008 a nova curva passa a ter trajetória superior à originalmente calculada". Pela anterior, o nível mínimo dos reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste, em dezembro de 2008, deveria ser de 33%. Pela nova, o patamar sobe para 39%. De certa forma, transfere-se a necessidade de acionar as térmicas, se o regime de chuvas não ajudar, para a frente. Há quem veja na proposta do ONS uma tentativa de comprar a tranqüilidade presente pela assunção de riscos futuros. Caberá à Aneel, que discutirá o assunto hoje em audiência, dizer se aceita ou não os argumentos do ONS. A agência decidirá em meados de dezembro. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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2 Pinguelli: é preciso mudar comportamentos individuais

Segundo Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), é preciso, antes de cair na velha discussão maniqueísta, mudar comportamentos individuais. "O consumidor aprendeu, com o apagão de 2001, a ter mais consciência, a utilizar melhor a energia, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Como justificar o uso de caminhonetes rurais em plena cidade, em que a carroceria sequer é aproveitada? São pequenos exemplos de desperdício energético que somados fazem toda a diferença", afirma. Para Rosa, ex-presidente da Eletrobrás (2003-2004), é importante restringir os padrões individuais de consumo, mas não há como deixar de se cobrar do governo e das empresas ações práticas na busca da racionalização da energia. Quanto menos eficiente as políticas públicas de transporte coletivo, mais carros nas ruas. "E não é só o problema de combustível. O aço que é fabricado para ser usado nas portas de automóvel tem grande impacto no consumo energético das empresas. Portanto, não há como separar as questões econômicas, sociais e ambientais. Elas têm de caminhar juntas na busca da racionalização", afirma. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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3 Demanda do SIN cresce 5,1%

A demanda do SIN cresceu 5,1% em novembro em relação a igual período do ano anterior. No mês a demanda apresentou uma variação negativa de 1,4%, abaixo das expectativas. Nos 12 últimos meses o SIN registrou um crescimento de 4,9%, na mesma base de comparação. A informação é do levantamento preliminar elaborado pelo ONS e divulgado nesta sexta-feira (30/11). Segundo o Operador, a alta da demanda se deve ao aquecimento do consumo industrial, que elevou o nível de utilização da capacidade instalada, além do crescimento da demanda da classe residencial. O Operador também justificou os feriados prolongados como uma das causas do avanço no consumo. (Brasil Energia - 03.12.2007)

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4 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 01/12/2007 a 07/12/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             189,25  pesada                      189,25  pesada                     189,25  pesada                    189,25
 média                               189,25  média                        189,25  média                       189,25  média                      189,25
 leve                                  189,25  leve                           189,25  leve                          189,25  leve                         189,25
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 PL para meio ambiente avança

O deputado Nilson Pinto (PSDB-PA), da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, aprovou os Projetos de Lei Complementar 12/2003, 388/2007 e 127/2007, que regulamentam o artigo 23 da Constituição, fixando as atribuições da União, do estados e dos municípios para assuntos ligados ao meio ambiente. (Brasil Energia - 03.12.2007)

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2 Brasil critica idéia da UE de ligar clima e comércio

A União Européia (UE) defende acordos setoriais globais que obriguem as indústrias a reduzir o uso de energia na produção e combatam as mudanças climáticas. A proposta, que será enfatizada em Bali, serve para engavetar sugestão da França de taxar importações de produtos industriais de países onde as normas ambientais são menos estritas e a produção é feita com maior emissão de gases. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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3 Emergentes terão de 'descarbonizar' suas economias, diz Unctad

As indústrias do Brasil e de outros países emergentes poderão ter custos adicionais consideráveis para "descarbonizar" sua produção, se prosperar a idéia dos países ricos de usar instrumentos comerciais para cumprir metas de emissões de gases. O alerta será dado pela Unctad em reunião amanhã, no Rio, e será reiterado a ministros de Comércio em Bali (Indonésia) no final de semana. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Gigante francesa aposta na energia nuclear brasileira

A gigante francesa Areva avisa que só está esperando uma definição do governo brasileiro sobre o futuro do uso de energia nuclear no País para iniciar investimentos significativos no setor no Brasil. A empresa, que acaba de fechar contratos milionários com a China, afirma ao Estado que está disposta a oferecer uma nova tecnologia de reatores ao Brasil para que o projeto de Angra 3 possa ser modernizado. Embora a Eletronuclear estime que Angra 3 possa começar a operar em 2014, o Ibama ainda não concedeu uma licença ambiental para as obras e alerta que a autorização pode não sair no primeiro semestre de 2008. Pelos cálculos da Areva, o setor nuclear ganhará novo impulso em todo o mundo diante da demanda cada vez maior por energia. (O Estado de São Paulo - 03.12.2007)

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2 Cresce procura pelo GLP para suprir a falta de gás

Um punhado de indústrias instaladas no país anda de olho no gás natural. Depois que as térmicas movidas ao insumo foram ligadas no fim de outubro, o que gerou algum desabastecimento no Estado do Rio de Janeiro e resultou na substituição do gás pelo óleo combustível em algumas fábricas paulistas temporariamente, os empresários, principalmente, da tecelagem, da cerâmica, do vidro e do papel passaram a mão no telefone e procuraram as grandes distribuidoras do Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP), o popular gás de cozinha. Ao Valor, os produtores do GLP confirmaram a procura. E, apesar do discurso cordial, já que todos asseguram que o gás de cozinha e o gás natural são fontes de energia complementares, o fato é que o telefone das distribuidoras de GLP não param de tocar. "Nos últimos dois meses, os nossos clientes industriais pularam de 15 para 45. E o movimento é nacional", afirma Lauro Cotta, diretor-presidente da holandesa SHV no Brasil. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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Grandes Consumidores

1 Indústrias perseguem um modelo mais eficaz

Pressionada por exigências ambientais e pela previsão de custos crescentes no setor elétrico, a indústria em geral terão que perseguir, inevitavelmente, formas mais eficientes de uso e consumo da energia disponível. "Não há outros caminhos", decreta Adjarma Azevedo, vice-presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Responsável por 47% do consumo brasileiro de energia, o setor industrial vem sendo estimulado pelas próprias geradoras a racionalizar o consumo. "Parece paradoxal incentivar nosso cliente a consumir menos energia, mas esta é uma estratégia que abre outras possibilidades para geradoras e distribuidoras de energia", acrescenta Hugo de Souza, diretor da área de estratégia de geração da Energias do Brasil, holding controlada pela EDP, com capacidade instalada para 1.043 MW no país. Segundo Roberto Schaeffer, professor de planejamento energético da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), o setor industrial tem potencial técnico para gerar uma economia equivalente a 30% da energia que consome, dado referendado pela Eletrobrás. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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2 Brasil vai exportar 60% do aço produzido

O perfil da produção de aço, no Brasil, deve passar por uma transformação nos próximos oito anos. Se atualmente 60% das vendas vão para o mercado interno e os 40% restantes para o exterior, a tendência, segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é de inverter essa relação. O motivo são os projetos de novas siderúrgicas em andamento, a grande maioria voltada para as vendas externas. O BNDES planeja contribuir com essa mudança com financiamentos de US$ 7,7 bilhões até 2015, o equivalente a 35% do volume total de investimentos para o período, de US$ 22 bilhões (quase R$ 39 bilhões). Para técnicos do banco e especialistas, trata-se de quebra de paradigma, que vai depender, também, do comportamento do consumo interno, que este ano está aquecido por causa do bom desempenho da construção civil e das indústrias automobilística e de eletrodomésticos. (O Estado de São Paulo - 03.12.2007)

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3 Integração com estatal põe a Braskem no mapa mundial

A Petrobras aumentou o seu nível de apostas na Braskem. Em uma operação de troca de ativos por participação acionária, a estatal ampliou sua fatia no capital votante da terceira maior petroquímica das Américas de 8,1% para 30%. No capital total, o salto foi de 6,8% para 25%. Um dos grandes trunfos dessa operação foi justamente a subida de posições da Braskem no ranking global da petroquímica. Companhia criada em 2002 por meio da integração da central de matérias-primas Copene e empresas de resinas, o grupo presidido por José Carlos Grubisich ganha fôlego adicional para brigar em pé de igualdade com as maiores do setor no mundo. "Seremos um dos 10 maiores grupos globais petroquímicos e hoje já temos o segundo maior Lajida do setor no mundo", diz Grubisich. Sinônimo de resultado operacional, o Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) alcançou US$ 1,7 bilhão após a formatação do negócio. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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4 Unipar busca acordos com Ultra e Unigel na PQU após formar a CPS

A sexta-feira, último dia de novembro, foi um dia de consolidação do setor petroquímico nacional. A Petrobras concluiu a aquisição da Suzano Petroquímica, constituiu uma nova companhia com a Unipar, unidos os ativos de ambas no Sudeste, e integrou suas participações no Sul à Braskem, do grupo Odebrecht. "Demos um passo gigantesco para a reorganização do setor", disse o presidente da Unipar, Roberto Garcia. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, comemorou o que considera um momento importante para o Brasil, com a participação da estatal nos três pólos petroquímicos do país: Nordeste, Sudeste e Sul. No primeiro trimestre de 2008, a Petrobras começa a discutir a composição acionária de outro gigante, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), onde a Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS), nome provisório da empresa que nasceu na sexta-feira da União com Unipar, "é candidata natural a sócio", de acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A licitação para as obras de terraplanagem do Comperj será lançada em dezembro. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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5 Sabesp investe em lodo para gerar energia

Empresas de saneamento descobriram que estão jogando energia e dinheiro fora ao deixar o resíduo do tratamento de esgoto ser levado para aterros sanitários. Essa percepção tem levado companhias estaduais de água e esgoto a investir em projetos para utilizar o metano emitido pelo resíduo, chamado lodo, como combustível em geradores elétricos. Além da geração de energia, maior custo de operação das companhias do setor, esses empreendimentos têm potencial para obter certificados de crédito de carbono, já que a queima do metano reduz a quantidade de CO2 enviado à atmosfera. A Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) está prestes a lançar edital de licitação para contratar as empresas que investirão no biodigestor e na usina termelétrica que ficarão na Estação de Tratamento de Esgoto de Barueri. (Valor Econômico - 03.12.2007)

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Economia Brasileira

1 Petrobrás pode sair do superávit

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou em entrevista que encomendou à Secretaria do Tesouro Nacional estudos sobre a possibilidade de liberar a Petrobrás da obrigação de ajudar o setor público a cumprir a meta de superávit primário (economia para pagamento de juros). Na sua avaliação, esse compromisso com o resultado fiscal não é obstáculo para que a estatal invista mais. Porém, Mantega admitiu que a Petrobrás ficaria "mais livre" se fosse dispensada de contribuir para a meta. "Eu não excluo a possibilidade de tirar a Petrobrás do resultado primário", disse o ministro. "Ela contribui para a receita, mas também para a despesa. Quando ela faz investimento, é despesa primária. Então, se coloca a necessidade de fazer um estudo para ver se nós estamos ganhando ou estamos perdendo com isso." Este ano, a meta fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o conjunto do setor público é um superávit primário de R$ 95,9 bilhões. Desses, R$ 18,1 bilhões devem ser cumpridos pelas empresas estatais, sendo R$ 12,086 bilhões da Petrobrás. A estatal encerrou o ano passado com R$ 27,8 bilhões em caixa, segundo o balanço da empresa. (O Estado de São Paulo - 03.12.2007)

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2 Superávit pode cair pela metade em 2008

O Brasil deverá chegar a 2009 com um saldo na balança comercial perto dos US$ 20 bilhões, metade dos US$ 40 bilhões previstos pelo mercado para este ano. As projeções para a redução de superávit já estão sendo feitas por consultorias como a MB Associados e são consideradas prováveis por entidades como a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e pelo ex-secretário de Política Econômica e o consultor do Iedi, Julio Sérgio Gomes de Almeida. A forte redução esperada para o saldo comercial reflete a maior velocidade de crescimento das importações. (O Estado de São Paulo - 03.12.2007)

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3 Copom deve manter juro em 11,25% ao ano pela segunda vez

O Copom tem a última reunião de 2007 nesta semana e o juro básico deve permanecer inalterado pela segunda vez consecutiva em 11,25% ao ano. O absoluto consenso em torno desse resultado não diminui a atenção do mercado à movimentação do BC, que tende a reafirmar seu alerta ao pique da atividade como importante fator de risco para a inflação no ano que vem. Horas antes de o Copom anunciar a taxa Selic que estará em vigor até 23 de janeiro, o IBGE, ao divulgar o desempenho da produção industrial em outubro, dará munição à defesa do BC a favor da condução de uma política monetária prudente. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007)

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4 Ganhos reais sem impacto na inflação

Inflação em baixa e economia aquecida estão garantindo aos trabalhadores não só a reposição das perdas salariais mas também ganhos reais de até 3%. Tendência verificada desde 2006, a prática se consolida neste ano e deve continuar em 2008, embora, para alguns analistas, com ganhos reais menores em alguns casos. Representantes dos trabalhadores, das empresas e economistas ouvidos por este jornal são unânimes em reconhecer que tais reajustes não alimentam a inflação. "São três os pilares que sustentam esses aumentos", diz o surpervisor do Dieese, José Silvestre de Oliveira. "Os baixos patamares da inflação, o crescimento econômico como um todo e a própria ação dos sindicatos, que estão mais organizados e mais fortes", avalia. "Se esse cenário positivo se mantiver, estaremos cada vez mais próximos de 100% dos acordos salariais que, pelo menos, zerem a inflação". No primeiro semestre, restaram 3% dos reajustes abaixo do INPC. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007)

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5 Até junho, 87,5% conseguiram aumento acima do INPC

No primeiro semestre deste ano, 87,5% de 280 negociações salariais realizadas no País conseguiram aumento de até 5% acima da inflação, conforme dados do Dieese. A parcela está seis pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano passado e comprova a tendência dos últimos dois anos, quando mais da metade dos trabalhadores vem conseguindo reajustes maiores do que a inflação, medida pelo INPC, do IBGE. No cálculo mais recente do instituto, referente ao mês de outubro, a alta acumulada em 12 meses foi de 4,78%. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007)

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6 IPC-S acelera e fecha novembro em alta de 0,27%, mostra FGV

O IPC-S registrou alta de 0,27% na última semana de novembro, ante avanço de 0,13% no fechamento de outubro, informou a FGV nesta segunda-feira. "Esta foi a maior taxa de variação desde a terceira semana de outubro, quando o índice variou 0,30%", informou a FGV em comunicado. Na terceira leitura do ICP-S de novembro, o indicador subiu 0,09%.(Reuters - 03.12.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial apresenta queda na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda era cotada a R$ 1,787 na compra e a R$ 1,789 na venda, com declínio de 0,27%. Na abertura, marcou R$ 1,794. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BMF tinham desvalorização de 0,44%, a R$ 1,787. Na sexta-feira, o dólar comercial fechou com recuo de 0,05%, a R$ 1,792 na compra e R$ 1,794 na venda. (Valor Online - 03.12.2007)


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Internacional

1 Italiana Eni compra a Burren por US$ 3,6 bi

A Eni SpA, a maior petrolífera da Itália, aceitou comprar, por 1,74 bilhão de libras esterlinas (US$ 3,6 bilhões) em dinheiro, a e empresa britânica Burren Energy Plc. O negócio visa aumentar a produção de petróleo da Eni no Congo e no Turcomenistão. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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