l IFE: nº 2.169 - 03
de dezembro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Modelo catarinense é base para Madeira Se ganhar o
leilão do rio Madeira, a Camargo Corrêa pretende replicar o mesmo modelo
no Norte. A usina, no rio Uruguai entre os estados de Santa Catarina e
Rio Grande do Sul, terá potência instalada de 855 MW - energia suficiente
para abastecer 25% de Santa Catarina. Formado pelas empresas Camargo Corrêa,
CNEC e Alstom, o Consórcio Volta Grande montou numa área de 60 hectares
a infra-estrutura necessária para construir a usina de Chapecó - considerada
uma das usinas em obras mais modernas do País. Santo Antônio, de 3.150
MW, na região de Porto Velho, será a primeira usina do Complexo Madeira.
"As usinas do Madeira são um enorme desafio, mas perfeitamente à altura
de quem já construiu Itaipu e Tucuruí, as duas maiores hidrelétricas do
País", afirma o diretor executivo da Amel - empresa do Grupo Camargo Corrêa
criada para participar do leilão. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007) 2 Aneel debate parada de usinas Aneel debaterá
de 3 de dezembro a 11 de janeiro uma proposta de resolução sobre restabelecimento
dos trabalhos de hidrelétricas e termelétricas após paradas programadas
ou forçadas. De acordo com a minuta divulgada, as unidades geradoras só
poderão voltar a funcionar após teste de mérito de custos da unidade realizados
pelo ONS. Apenas com a comprovação de que há plena capacidade de operação,
a unidade será considerada disponível pelo Operador. A agência também
poderá solicitar a qualquer momento a realização de testes na usina. Os
custos desta operação serão cobertos por Encargos dos Serviços do Sistema
(ESS). (Brasil Energia - 03.12.2007) 3 Eólica pode representar 2% da matriz brasileira Empresas geralmente
não sabem se parte da energia que chega até suas instalações é proveniente
de aerogeradores, captadores de energia dos ventos para transformá-la
em eletricidade. "A energia eólica produzida vai para a rede integrada
do país e de lá é distribuída. Não é viável uma empresa ser ligada diretamente
a uma usina eólica", diz Eduardo Leonetti, gerente de vendas da Wobben
Brasil, fabricante de aerogeradores de grande porte, com matriz na Alemanha.
De 2005 para cá, a filial aumentou sua capacidade instalada no país de
menos de 30 MW para 200 MW. "O que faltava no Brasil era o Proinfa. Desde
então já contamos com aerogeradores em sete Estados no Nordeste, Norte
e Sul. Está havendo um boom de energia eólica no mundo, com 30% de crescimento
ao ano, o que também está ajudando as exportações, que representam 50%
do nosso faturamento", diz Leonetti. (Valor Econômico - 03.12.2007) 4 Palestra Mudanças climáticas globais e impactos
no Brasil
Empresas 1 Leilão da nova usina não terá a Eletronorte Apenas três
consórcios irão participar do leilão da Usina de Santo Antônio, no rio
Madeira, marcado para ocorrer no próximo dia 10. O consórcio da Alusa
e da Eletronorte não apresentaram as garantias necessárias, na sexta-feira,
por isso estão fora da disputa. Na sexta-feira, a ministra chefe da Casa
Civil, Dilma Rousseff, disse que o governo não cogitava a participação
da estatal de forma isolada. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007) 2 Terna confirma compra de GTESA e Patesa A Terna Participações anunciou nesta sexta-feira (30/11) que foi aprovada a compra pela Transmissora Sudeste-Nordeste (TSN), sua subsidiária integral, das SPEs Goiana Transmissora de Energia (GTESA) e Paraíso Açu Transmissora de Energia (Patesa). O valor total do negócio é de R$ 92,8 milhões. (Brasil Energia - 03.12.2007) 3 Celesc isenta de multa de R$ 7 mi O Tribunal de
Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) aceitou, nesta quinta-feira (29/11)
o recurso da Celesc Distribuição pela isenção de multa de R$ 7 milhões.
Ação contra a distribuidora foi movida pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura
de Transportes (DNIT) e das empreiteiras responsáveis pela obra na BR-101.
(Brasil Energia - 03.12.2007) 4 Aprovadas mudanças na Copel 5 Chesf realiza leilão para venda de energia no dia 4 de dezembro A Chesf realiza
na próxima terça-feira, 4 de dezembro, leilão para venda de energia elétrica
no ambiente de contratação livre. Segundo o edital, serão disponibilizadoos
dois produtos com centro de gravidade no submercado Nordeste. O primeiro
terá entrega entre 1º e 30 de novembro de 2007 e o segundo entre 1º e
31 de dezembro de 2007. (Agência Canal Energia - 03.12.2007) 6 BB nega carta-fiança à Chesf Às vésperas
do prazo de inscrição dos grupos na Aneel, a Chesf descobriu que o Banco
do Brasil (BB), de quem é correntista, não poderia dar uma carta de fiança
que permitisse sua habilitação no leilão. O BB estava amarrado a um contrato
de exclusividade com Odebrecht-Furnas assinado no início de 2006. (Valor
Econômico - 03.12.2007) 7 Cteep divulga esclarecimento A Cteep enviou
comunicado ao mercado esclarecendo que a notícia veiculada na Agência
Estado sob a manchete "Rodovias: Colombiana ISA avalia entrar no setor
de Concessões no BR", que CTEEP não tenciona ingressar nos segmentos de
rodovias, gasodutos e telecomunicações, mantendo seu foco em transmissão
de energia elétrica, sendo o veículo de investimentos de sua controladora
apenas neste segmento. (Cteep - 29.11.2007) No pregão do dia 30-11-2007, o IBOVESPA fechou a 63.006,16 pontos, representando uma alta de 1,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 10,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,16% fechando a 17.145,07 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,00 ON e R$ 24,55 PNB, alta de 3,95% e 3,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-12-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,20 as ações ON, alta de 0,80% em relação ao dia anterior e R$ 25,09 as ações PNB, alta de 2,20% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.12.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Novo cálculo do ONS pode poupar térmicas O ONS mudou,
às vésperas da audiência pública prevista para hoje na Aneel, o cálculo
da quantidade mínima de água que deve ser armazenada nos reservatórios
de hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste para assegurar o abastecimento
de energia sem a necessidade de acionar usinas termelétricas. O percentual
passou de 61% para 36% considerando o início de janeiro. O próprio ONS
afirma, em documento levado à Aneel, que "a partir do final de maio de
2008 a nova curva passa a ter trajetória superior à originalmente calculada".
Pela anterior, o nível mínimo dos reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste,
em dezembro de 2008, deveria ser de 33%. Pela nova, o patamar sobe para
39%. De certa forma, transfere-se a necessidade de acionar as térmicas,
se o regime de chuvas não ajudar, para a frente. Há quem veja na proposta
do ONS uma tentativa de comprar a tranqüilidade presente pela assunção
de riscos futuros. Caberá à Aneel, que discutirá o assunto hoje em audiência,
dizer se aceita ou não os argumentos do ONS. A agência decidirá em meados
de dezembro. (Valor Econômico - 03.12.2007) 2 Pinguelli: é preciso mudar comportamentos individuais Segundo Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), é preciso, antes de cair na velha discussão maniqueísta, mudar comportamentos individuais. "O consumidor aprendeu, com o apagão de 2001, a ter mais consciência, a utilizar melhor a energia, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Como justificar o uso de caminhonetes rurais em plena cidade, em que a carroceria sequer é aproveitada? São pequenos exemplos de desperdício energético que somados fazem toda a diferença", afirma. Para Rosa, ex-presidente da Eletrobrás (2003-2004), é importante restringir os padrões individuais de consumo, mas não há como deixar de se cobrar do governo e das empresas ações práticas na busca da racionalização da energia. Quanto menos eficiente as políticas públicas de transporte coletivo, mais carros nas ruas. "E não é só o problema de combustível. O aço que é fabricado para ser usado nas portas de automóvel tem grande impacto no consumo energético das empresas. Portanto, não há como separar as questões econômicas, sociais e ambientais. Elas têm de caminhar juntas na busca da racionalização", afirma. (Valor Econômico - 03.12.2007) A demanda
do SIN cresceu 5,1% em novembro em relação a igual período do ano anterior.
No mês a demanda apresentou uma variação negativa de 1,4%, abaixo das
expectativas. Nos 12 últimos meses o SIN registrou um crescimento de 4,9%,
na mesma base de comparação. A informação é do levantamento preliminar
elaborado pelo ONS e divulgado nesta sexta-feira (30/11). Segundo o Operador,
a alta da demanda se deve ao aquecimento do consumo industrial, que elevou
o nível de utilização da capacidade instalada, além do crescimento da
demanda da classe residencial. O Operador também justificou os feriados
prolongados como uma das causas do avanço no consumo. (Brasil Energia
- 03.12.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 01/12/2007 a 07/12/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 PL para meio ambiente avança O deputado
Nilson Pinto (PSDB-PA), da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável da Câmara dos Deputados, aprovou os Projetos de Lei Complementar
12/2003, 388/2007 e 127/2007, que regulamentam o artigo 23 da Constituição,
fixando as atribuições da União, do estados e dos municípios para assuntos
ligados ao meio ambiente. (Brasil Energia - 03.12.2007) 2 Brasil critica idéia da UE de ligar clima e comércio A União Européia (UE) defende acordos setoriais globais que obriguem as indústrias a reduzir o uso de energia na produção e combatam as mudanças climáticas. A proposta, que será enfatizada em Bali, serve para engavetar sugestão da França de taxar importações de produtos industriais de países onde as normas ambientais são menos estritas e a produção é feita com maior emissão de gases. (Valor Econômico - 03.12.2007) 3 Emergentes terão de 'descarbonizar' suas economias, diz Unctad As indústrias
do Brasil e de outros países emergentes poderão ter custos adicionais
consideráveis para "descarbonizar" sua produção, se prosperar a idéia
dos países ricos de usar instrumentos comerciais para cumprir metas de
emissões de gases. O alerta será dado pela Unctad em reunião amanhã, no
Rio, e será reiterado a ministros de Comércio em Bali (Indonésia) no final
de semana. (Valor Econômico - 03.12.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Gigante francesa aposta na energia nuclear brasileira A gigante francesa Areva avisa que só está esperando uma definição do governo brasileiro sobre o futuro do uso de energia nuclear no País para iniciar investimentos significativos no setor no Brasil. A empresa, que acaba de fechar contratos milionários com a China, afirma ao Estado que está disposta a oferecer uma nova tecnologia de reatores ao Brasil para que o projeto de Angra 3 possa ser modernizado. Embora a Eletronuclear estime que Angra 3 possa começar a operar em 2014, o Ibama ainda não concedeu uma licença ambiental para as obras e alerta que a autorização pode não sair no primeiro semestre de 2008. Pelos cálculos da Areva, o setor nuclear ganhará novo impulso em todo o mundo diante da demanda cada vez maior por energia. (O Estado de São Paulo - 03.12.2007) 2 Cresce procura pelo GLP para suprir a falta de gás Um punhado de
indústrias instaladas no país anda de olho no gás natural. Depois que
as térmicas movidas ao insumo foram ligadas no fim de outubro, o que gerou
algum desabastecimento no Estado do Rio de Janeiro e resultou na substituição
do gás pelo óleo combustível em algumas fábricas paulistas temporariamente,
os empresários, principalmente, da tecelagem, da cerâmica, do vidro e
do papel passaram a mão no telefone e procuraram as grandes distribuidoras
do Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP), o popular gás de cozinha. Ao Valor,
os produtores do GLP confirmaram a procura. E, apesar do discurso cordial,
já que todos asseguram que o gás de cozinha e o gás natural são fontes
de energia complementares, o fato é que o telefone das distribuidoras
de GLP não param de tocar. "Nos últimos dois meses, os nossos clientes
industriais pularam de 15 para 45. E o movimento é nacional", afirma Lauro
Cotta, diretor-presidente da holandesa SHV no Brasil. (Valor Econômico
- 03.12.2007)
Grandes Consumidores 1 Indústrias perseguem um modelo mais eficaz Pressionada
por exigências ambientais e pela previsão de custos crescentes no setor
elétrico, a indústria em geral terão que perseguir, inevitavelmente, formas
mais eficientes de uso e consumo da energia disponível. "Não há outros
caminhos", decreta Adjarma Azevedo, vice-presidente da Associação Brasileira
do Alumínio (Abal). Responsável por 47% do consumo brasileiro de energia,
o setor industrial vem sendo estimulado pelas próprias geradoras a racionalizar
o consumo. "Parece paradoxal incentivar nosso cliente a consumir menos
energia, mas esta é uma estratégia que abre outras possibilidades para
geradoras e distribuidoras de energia", acrescenta Hugo de Souza, diretor
da área de estratégia de geração da Energias do Brasil, holding controlada
pela EDP, com capacidade instalada para 1.043 MW no país. Segundo Roberto
Schaeffer, professor de planejamento energético da Coordenação dos Programas
de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Coppe/UFRJ), o setor industrial tem potencial técnico para gerar uma
economia equivalente a 30% da energia que consome, dado referendado pela
Eletrobrás. (Valor Econômico - 03.12.2007) 2 Brasil vai exportar 60% do aço produzido O perfil da
produção de aço, no Brasil, deve passar por uma transformação nos próximos
oito anos. Se atualmente 60% das vendas vão para o mercado interno e os
40% restantes para o exterior, a tendência, segundo o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é de inverter essa relação.
O motivo são os projetos de novas siderúrgicas em andamento, a grande
maioria voltada para as vendas externas. O BNDES planeja contribuir com
essa mudança com financiamentos de US$ 7,7 bilhões até 2015, o equivalente
a 35% do volume total de investimentos para o período, de US$ 22 bilhões
(quase R$ 39 bilhões). Para técnicos do banco e especialistas, trata-se
de quebra de paradigma, que vai depender, também, do comportamento do
consumo interno, que este ano está aquecido por causa do bom desempenho
da construção civil e das indústrias automobilística e de eletrodomésticos.
(O Estado de São Paulo - 03.12.2007) 3 Integração com estatal põe a Braskem no mapa mundial A Petrobras
aumentou o seu nível de apostas na Braskem. Em uma operação de troca de
ativos por participação acionária, a estatal ampliou sua fatia no capital
votante da terceira maior petroquímica das Américas de 8,1% para 30%.
No capital total, o salto foi de 6,8% para 25%. Um dos grandes trunfos
dessa operação foi justamente a subida de posições da Braskem no ranking
global da petroquímica. Companhia criada em 2002 por meio da integração
da central de matérias-primas Copene e empresas de resinas, o grupo presidido
por José Carlos Grubisich ganha fôlego adicional para brigar em pé de
igualdade com as maiores do setor no mundo. "Seremos um dos 10 maiores
grupos globais petroquímicos e hoje já temos o segundo maior Lajida do
setor no mundo", diz Grubisich. Sinônimo de resultado operacional, o Lajida
(lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) alcançou
US$ 1,7 bilhão após a formatação do negócio. (Valor Econômico - 03.12.2007)
4 Unipar busca acordos com Ultra e Unigel na PQU após formar a CPS A sexta-feira,
último dia de novembro, foi um dia de consolidação do setor petroquímico
nacional. A Petrobras concluiu a aquisição da Suzano Petroquímica, constituiu
uma nova companhia com a Unipar, unidos os ativos de ambas no Sudeste,
e integrou suas participações no Sul à Braskem, do grupo Odebrecht. "Demos
um passo gigantesco para a reorganização do setor", disse o presidente
da Unipar, Roberto Garcia. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli,
comemorou o que considera um momento importante para o Brasil, com a participação
da estatal nos três pólos petroquímicos do país: Nordeste, Sudeste e Sul.
No primeiro trimestre de 2008, a Petrobras começa a discutir a composição
acionária de outro gigante, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj), onde a Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS), nome provisório
da empresa que nasceu na sexta-feira da União com Unipar, "é candidata
natural a sócio", de acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras,
Paulo Roberto Costa. A licitação para as obras de terraplanagem do Comperj
será lançada em dezembro. (Valor Econômico - 03.12.2007) 5 Sabesp investe em lodo para gerar energia Empresas de
saneamento descobriram que estão jogando energia e dinheiro fora ao deixar
o resíduo do tratamento de esgoto ser levado para aterros sanitários.
Essa percepção tem levado companhias estaduais de água e esgoto a investir
em projetos para utilizar o metano emitido pelo resíduo, chamado lodo,
como combustível em geradores elétricos. Além da geração de energia, maior
custo de operação das companhias do setor, esses empreendimentos têm potencial
para obter certificados de crédito de carbono, já que a queima do metano
reduz a quantidade de CO2 enviado à atmosfera. A Companhia de Saneamento
do Estado de São Paulo (Sabesp) está prestes a lançar edital de licitação
para contratar as empresas que investirão no biodigestor e na usina termelétrica
que ficarão na Estação de Tratamento de Esgoto de Barueri. (Valor Econômico
- 03.12.2007)
Economia Brasileira 1 Petrobrás pode sair do superávit O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou em entrevista que encomendou à Secretaria do Tesouro Nacional estudos sobre a possibilidade de liberar a Petrobrás da obrigação de ajudar o setor público a cumprir a meta de superávit primário (economia para pagamento de juros). Na sua avaliação, esse compromisso com o resultado fiscal não é obstáculo para que a estatal invista mais. Porém, Mantega admitiu que a Petrobrás ficaria "mais livre" se fosse dispensada de contribuir para a meta. "Eu não excluo a possibilidade de tirar a Petrobrás do resultado primário", disse o ministro. "Ela contribui para a receita, mas também para a despesa. Quando ela faz investimento, é despesa primária. Então, se coloca a necessidade de fazer um estudo para ver se nós estamos ganhando ou estamos perdendo com isso." Este ano, a meta fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o conjunto do setor público é um superávit primário de R$ 95,9 bilhões. Desses, R$ 18,1 bilhões devem ser cumpridos pelas empresas estatais, sendo R$ 12,086 bilhões da Petrobrás. A estatal encerrou o ano passado com R$ 27,8 bilhões em caixa, segundo o balanço da empresa. (O Estado de São Paulo - 03.12.2007) 2 Superávit pode cair pela metade em 2008 O Brasil deverá chegar a 2009 com um saldo na balança comercial perto dos US$ 20 bilhões, metade dos US$ 40 bilhões previstos pelo mercado para este ano. As projeções para a redução de superávit já estão sendo feitas por consultorias como a MB Associados e são consideradas prováveis por entidades como a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e pelo ex-secretário de Política Econômica e o consultor do Iedi, Julio Sérgio Gomes de Almeida. A forte redução esperada para o saldo comercial reflete a maior velocidade de crescimento das importações. (O Estado de São Paulo - 03.12.2007) 3 Copom deve manter juro em 11,25% ao ano pela segunda vez 4 Ganhos reais sem impacto na inflação Inflação em
baixa e economia aquecida estão garantindo aos trabalhadores não só a
reposição das perdas salariais mas também ganhos reais de até 3%. Tendência
verificada desde 2006, a prática se consolida neste ano e deve continuar
em 2008, embora, para alguns analistas, com ganhos reais menores em alguns
casos. Representantes dos trabalhadores, das empresas e economistas ouvidos
por este jornal são unânimes em reconhecer que tais reajustes não alimentam
a inflação. "São três os pilares que sustentam esses aumentos", diz o
surpervisor do Dieese, José Silvestre de Oliveira. "Os baixos patamares
da inflação, o crescimento econômico como um todo e a própria ação dos
sindicatos, que estão mais organizados e mais fortes", avalia. "Se esse
cenário positivo se mantiver, estaremos cada vez mais próximos de 100%
dos acordos salariais que, pelo menos, zerem a inflação". No primeiro
semestre, restaram 3% dos reajustes abaixo do INPC. (Gazeta Mercantil
- 03.12.2007) 5 Até junho, 87,5% conseguiram aumento acima do INPC No primeiro
semestre deste ano, 87,5% de 280 negociações salariais realizadas no País
conseguiram aumento de até 5% acima da inflação, conforme dados do Dieese.
A parcela está seis pontos percentuais acima do registrado no mesmo período
do ano passado e comprova a tendência dos últimos dois anos, quando mais
da metade dos trabalhadores vem conseguindo reajustes maiores do que a
inflação, medida pelo INPC, do IBGE. No cálculo mais recente do instituto,
referente ao mês de outubro, a alta acumulada em 12 meses foi de 4,78%.
(Gazeta Mercantil - 03.12.2007) 6 IPC-S acelera e fecha novembro em alta de 0,27%, mostra FGV O IPC-S registrou alta de 0,27% na última semana de novembro, ante avanço de 0,13% no fechamento de outubro, informou a FGV nesta segunda-feira. "Esta foi a maior taxa de variação desde a terceira semana de outubro, quando o índice variou 0,30%", informou a FGV em comunicado. Na terceira leitura do ICP-S de novembro, o indicador subiu 0,09%.(Reuters - 03.12.2007) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Italiana Eni compra a Burren por US$ 3,6 bi A Eni SpA, a
maior petrolífera da Itália, aceitou comprar, por 1,74 bilhão de libras
esterlinas (US$ 3,6 bilhões) em dinheiro, a e empresa britânica Burren
Energy Plc. O negócio visa aumentar a produção de petróleo da Eni no Congo
e no Turcomenistão. (Gazeta Mercantil - 03.12.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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