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IFE: nº 2.163 - 23 de novembro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BNDES: Energia e Saneamento puxam investimentos em infra-estrutura no período 2008/2011

Empresas
1 Light, Ampla, Ceg-Rio e Cedae assinam acordo para buscar soluções para furto
2 Ampla capta R$ 250 mi
3 Andrade Gutierrez e Cemig se juntam para leilão do Madeira
4 Cemig prevê desabastecimento de energia em 3 anos
5 Unidade de Tubarão vende energia para a Tractebel
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Não haverá racionamento de energia elétrica, diz Aneel
2 CAR: EPE diz que proposta abre debate sobre necessidade de ligar térmicas
3 ONS muda cálculo de risco na oferta de energia

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,8%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 77,9%

6 NE apresenta 31,9% de capacidade armazenada

7 Norte tem 31,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Abegás defende térmicas movidas a óleo combustível
2 Escassez de gás pode poupar térmicas em janeiro, diz Aneel
3 Reajuste de gás em MG será menor

Grandes Consumidores
1 Acordo BHP-Rio Tinto e China devem movimentar mineração
2 Vallourec injeta mais R$ 300 mi em projetos siderúrgicos em MG

Economia Brasileira
1 Massa salarial tem aumento recorde de 11,97% em 2006
2 Tesouro usará dólares em fundo soberano

3 Fundo soberano pode ter títulos do BNDES
4 Brasil não está imune à crise, diz Meirelles
5 BC tem prejuízo de R$ 17 bi em outubro com queda do dólar
6 Governo rechaça idéia de taxar as exportações
7 Meta do governo é exportar US$ 172 bi no ano que vem
8 IPCA-15 sobe 0,23% em novembro, mostra IBGE
9 IPC-S sobe 0,09% na 3a prévia de novembro
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Investimentos em eólicas podem somar 50 bi de euros
2 Rússia e Itália devem construir gasoduto
3 Países latino americanos vão tornar eficiência energética em política de estado

Biblioteca Virtual do SEE
1 PUGA, Fernando Pimentel; RODRIGUES, Gilberto Borça Jr.. "Energia e Saneamento puxam investimentos em infra-estrutura no período 2008/2011" BNDES. 16 novembro 2007. Visão do Desenvolvimento ,Nº 41. Novembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BNDES: Energia e Saneamento puxam investimentos em infra-estrutura no período 2008/2011

Foi lançada a revista Visão do Desenvolvimento nº 41, produzida pelo BNDES que mostra perspectivas de investimento para a infra-estrutura de R$ 232 bilhões. O trabalho revela que o setor de energia elétrica irá liderar o montante de investimentos com R$ 101 bilhões até 2011, por motivos associados principalmente aos novos projetos de geração. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 23.11.2007)

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Empresas

1 Light, Ampla, Ceg-Rio e Cedae assinam acordo para buscar soluções para furto

As perdas e furtos de energia causam um rombo de R$ 5 bilhões por ano ao PIB do setor elétrico, segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Para tentar minimizar esse problema, Cedae, Light, Ampla e a Ceg-Rio assinaram um acordo para buscar soluções conjuntas para a perda de arrecadação das companhias. Juntas, essas empresas registram prejuízo de R$ 853 milhões por ano com furto, sendo que a maior prejudicada é a Light, que deixa de arrecadar quase a metade desse total, R$ 400 milhões por ano. No seminário, as concessionárias revelaram que estão trabalhando pesado para diminuir os chamados "gatos" em suas redes, com iniciativas como a transferência de medidores para locais de difícil acesso. Além disso, a Cedae, por exemplo, defendeu uma estratégia mais combativa, com ações em conjunto com a polícia para reprimir o furto de água. (Estado de Minas - 22.11.2007)

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2 Ampla capta R$ 250 mi

O Conselho de Administração da Ampla, concessionária de energia elétrica que atende a municípios do estado do Rio de Janeiro, aprovou a contratação de dois empréstimos no valor total de R$ 250 milhões. O primeiro empréstimo, no valor de R$ 150 milhões, será feito com o HSBC Bank Brasil e o segundo, no valor de R$ 100 milhões, com o Banco do Brasil. Os recursos serão destinados ao pagamento da primeira série da terceira emissão de debêntures da distribuidora, emitido em 1º de março de 2005 e com vencimento em 1º de março de 2008. O contrato com o HSBC tem prazo de cinco anos e com o Banco do Brasil, sete anos. (Brasil Energia - 23.11.2007)

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3 Andrade Gutierrez e Cemig se juntam para leilão do Madeira

A Andrade Gutierrez e a Cemig participarão do consórcio Odebrecht/Furnas para disputar o leilão da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira. A informação foi confirmada à reportagem por representantes do consórcio. (Folha de São Paulo - 23.11.2007)

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4 Cemig prevê desabastecimento de energia em 3 anos

O Brasil poderá sofrer desabastecimento de energia elétrica em 2010, caso o crescimento da demanda por eletricidade no país continue no ritmo atual, disse o diretor financeiro da Cemig, Luis Fernando Rolla. "Agora, a situação está sob controle no que diz respeito à capacidade de geração, e nós teremos oferta suficiente para cobrir a demanda por três anos", afirmou Rolla. (Estado de Minas - 22.11.2007)

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5 Unidade de Tubarão vende energia para a Tractebel

A ArcelorMittal Tubarão alcançou recorde de venda de excedente de energia elétrica no mês passado, com faturamento de R$ 9 milhões. Com a expansão da empresa, para 7,5 milhões de toneladas por ano, e a construção de uma nova coqueria, com moderna tecnologia ("heat recovery"), sua capacidade de geração passou de 300 MW para 500 MW. (Valor Econômico - 23.11.2007)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-11-2007, o IBOVESPA fechou a 60.653,01 pontos, representando uma alta de 0,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,69 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,49% fechando a 16.600,36 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,16 ON e R$ 24,76 PNB, baixa de 2,29% e 0,96%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-11-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,40 as ações ON, alta de 0,95% em relação ao dia anterior e R$ 24,77 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.11.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Não haverá racionamento de energia elétrica, diz Aneel

Um dia após alertar para a possibilidade de faltar gás para as empresas no início de 2008, o diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica, Gerson Kelman, afirmou nesta quinta-feira, ao Bom Dia Brasil, que "não haverá racionamento" de energia elétrica no País. Aneel alerta para risco de falta de gás em 2008. De acordo com o comunicado de ontem, há risco de os reservatórios das usinas hidrelétricas (hoje com 52% de capacidade) não alcançarem o nível mínimo de 61% de sua capacidade total no início do ano que vem. Com isto, as usinas termelétricas e a gás seriam acionadas, o que poderia provocar falta de gás para as empresas. O alerta foi feito para que a Petrobrás, que fornece o combustível para as usinas e empresas, encontre uma alternativa. "Há uma posição de ligar as térmicas para evitar que haja racionamento de energia elétrica. Hoje contamos com menos energia da Argentina, que não vem mais, e menos energia das térmicas", disse Kelman ao Bom Dia Brasil. (APMPE - 22.11.2007)

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2 CAR: EPE diz que proposta abre debate sobre necessidade de ligar térmicas

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 22 de novembro, que a situação energética do país é normal e que não há nenhuma mudança de estratégia no planejamento por conta de eventuais despachos térmicos simultâneos em caso de a curva de aversão ao risco ser atingida. Para Tolmasquim, a questão está baseada na decisão de manter a CAR proposta do ONS - por conseqüência, manter o despacho térmico programado para 1° de janeiro - ou de esperar 15 ou 20 dias antes de decidir pelo despacho, para aguardar melhor quadro pluviométrico. Tolmasquim comentou que o volume de armazenamento de 61% previsto pelo ONS para janeiro abre espaço para um ponto de reflexão sobre a necessidade de despacho das térmicas, uma vez que no mês sempre há possibilidade de ocorrerem grandes chuvas. Simulações da Agência Nacional de Energia Elétrica, com base nos dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico para elaboração da CAR 2008/2009, indicam grande probabilidade de despacho térmico máximo simultâneo para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, conforme previsto na lei. Segundo ele, a curva é um dispositivo de segurança e atualmente as térmicas previstas estão despachando normalmente. (Agência Canal Energia - 23.11.2007)

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3 ONS muda cálculo de risco na oferta de energia

A menor oferta de energia termelétrica em decorrência da escassez estrutural de gás natural foi o principal motivo que levou o ONS a elevar a curva de aversão ao risco de racionamento no sistema elétrico, o que praticamente dobra a necessidade de água nos reservatórios das hidrelétricas no dia 1º de janeiro de 2008. Caso isso não ocorra, será necessário acionar as termelétricas a gás que estão de "stand by", gerando déficit no restante do mercado de gás natural. O que era 33% da capacidade com as variáveis anteriores, passou para 61% com os dados aplicados à fórmula para o biênio 2008/2009. Antes, o ONS contava com cerca de 5.000 MW das térmicas a gás. Agora, conta apenas com os 2.700 MW garantidos pelo termo de compromisso assinado entre a Petrobras e a Aneel. (Valor Econômico - 23.11.2007)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,8%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 20 de novembro. A usina de Furnas atinge 61,8% de volume de capacidade. (ONS - 21.11.2007)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 77,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 20 de novembro, com 77,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.11.2007)

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6 NE apresenta 31,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 20 de novembro, o Nordeste está com 31,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 16,4% de volume de capacidade. (ONS - 21.11.2007)

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7 Norte tem 31,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 31,5% com queda de 0,2% em relação à medição do dia 20 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 20,9% do volume de armazenamento. (ONS - 21.11.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Abegás defende térmicas movidas a óleo combustível

O governo terá de escolher até dezembro se vai manter total segurança de abastecimento de energia ou se abre mão do atual mercado de gás natural no próximo ano. O presidente da Abegás, Armando Laudorio, defendeu no Rio que o governo priorize o despacho de térmicas movidas a óleo combustível e carvão em vez das plantas a gás. A decisão provocaria um aumento no custo da energia na tarifa final, já que o gás produz energia mais barata que os demais derivados. O executivo defende que o custo adicional seja repartido entre todos os consumidores de energia do País, sem sobrecarga. (Gazeta Mercantil - 23.11.2007)

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2 Escassez de gás pode poupar térmicas em janeiro, diz Aneel

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, admitiu nesta quinta que a possibilidade de escassez de gás poderá limitar o novo índice que regula o risco dos reservatórios brasileiros. A chamada curva de aversão ao risco está sendo revista e pode chegar até 61% dos reservatórios. Atualmente a curva é de 50%. Segundo o diretor, com a pressão da sociedade e do setor de energia, o governo pode utilizar as hidrelétricas até o limite de segurança (atualmente em 50% do reservatório). Com isso, deixa de ligar as termelétricas e garante mais gás para indústrias e veículos. (Estado de Minas - 22.11.2007)

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3 Reajuste de gás em MG será menor

O reajuste do gás natural fornecido pela Gasmig será menor do que o que vai ser estabelecido pela Petrobras a partir de janeiro, garantiu ontem o diretor financeiro da distribuidora, João Luiz Senra de Vilhena. Ele assegurou também que não vai faltar gás em Minas, ao contrário do que aconteceu no fim de outubro com distribuidoras do Rio de Janeiro e de São Paulo. A diferença, segundo ele, é que a Gasmig tem contrato assinado com a Petrobras, com cláusulas de reajuste e de fornecimento. (Estado de Minas - 23.11.2007)

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Grandes Consumidores

1 Acordo BHP-Rio Tinto e China devem movimentar mineração

A proposta de aquisição da Rio Tinto pela concorrente BHP e a ascensão de novos "players" na mineração mundial, especialmente a China, provocarão uma nova onda de consolidações nesse setor, disseram especialistas numa conferência nesta semana. Pelo menos três outras transações de pelo menos 50 bilhões de dólares são esperadas até junho, segundo Michael Lynch-Bell, parceiro-encarregado da Ernst & Young para o setor global de metais e mineração. Ele foi um dos participantes da conferência Mines and Money, em Londres. (Reuters - 22.11.2007)

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2 Vallourec injeta mais R$ 300 mi em projetos siderúrgicos em MG

A V&M do Brasil vai investir cerca de R$ 300 milhões na usina siderúrgica do Barreiro, em Belo Horizonte, para reformar o alto-forno e construir uma nova unidade de têmpera no ano que vem. O aporte aumenta os investimentos com participação da Vallourec - controladora da V&M do Brasil - em Minas Gerais, nos próximos três anos, para R$ 3 bilhões, quando se considera a aplicação de US$ 1,6 bilhão (R$ 2,8 bilhões, ao câmbio de ontem) na nova usina de tubos de Jeceaba, região Central. (Hoje em Dia - 23.11.2007)

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Economia Brasileira

1 Massa salarial tem aumento recorde de 11,97% em 2006

O mercado de trabalho brasileiro está mais qualificado, paga salários melhores e tem empregado trabalhadores mais experientes - os mais velhos e com maior tempo de estudo. Esse cenário, atrelado à política de valorização do salário mínimo e à inflação em queda, permitiu um crescimento recorde da massa salarial, que avançou 11,97% em termos reais entre 2005 e 2006. A alta foi fruto da expansão de 5,77% do emprego e de 5,86% do salário médio, o maior aumento desde 1996. Em termos absolutos, foram os trabalhadores com 30 a 39 anos que mais se beneficiaram do crescimento do emprego com carteira assinada, ficando com 482,7 mil do total de 1,9 milhão de vagas geradas em 2006. Já a maior variação relativa ficou na faixa etária que vai de 50 a 64 anos, na qual o emprego subiu 9,77%. Isso pode ser explicado pela maior qualificação dessas pessoas. (Valor Econômico - 23.11.2007)

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2 Tesouro usará dólares em fundo soberano

O Tesouro vai aumentar suas intervenções no mercado câmbio e usará os dólares adquiridos para criar um fundo soberano no exterior que financiará investimentos de empresas brasileiras. Na prática, com a medida que está sendo preparada pela equipe do ministro Guido Mantega (Fazenda), o Tesouro assumirá, ao longo do tempo, o papel atualmente do Banco Central de controlar o excesso de moeda estrangeira na economia que tem feito o real se valorizar ante o dólar. "Vamos criar um fundo soberano não com as reservas existentes. Mas com a aquisição de dólares que estão sobrando no mercado. Ainda não definimos qual é o montante. Imagino algo como US$ 10 bilhões, para começar", disse, ontem, Mantega, sem especificar a data de criação do novo fundo. (Folha de São Paulo - 23.11.2007)

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3 Fundo soberano pode ter títulos do BNDES

O fundo de riqueza soberana do Brasil deverá ter US$ 10 bilhões em seu início e não usará recursos das reservas internacionais. Serão absorvidos os dólares que estão "sobrando" no mercado e isso não significa que as reservas serão congeladas no nível atual de US$ 176,2 bilhões. Elas poderão continuar aumentando. As informações foram dadas ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O BNDES está buscando capitalização para financiar seus projetos e Mantega afirmou que a instituição poderá se beneficiar das aplicações que esse fundo de riqueza soberana fará. Isso porque o banco poderá comprar títulos e realizar operações financeiras. "O BNDES é um forte candidato a apresentar os seus títulos externos para que sejam comprados por esse fundo. É uma maneira de dar funding", revelou. (Valor Econômico - 23.11.2007)

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4 Brasil não está imune à crise, diz Meirelles

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que o país não está imune à crise internacional em caso de recessão nos EUA, apesar de estar menos vulnerável às turbulências externas. "Não há país imune a uma grande crise internacional. Se os EUA entrarem em recessão, [a crise] vai atingir todos os países. Temos segurança de que seremos atingidos de forma muito mais suave", disse. Para Meirelles, a crise pegaria o país a partir da redução da demanda por produtos brasileiros, especialmente dos EUA, além de uma queda geral no preço das commodities. O presidente do BC também vislumbra um aumento no custo de financiamento das empresas e do governo com o crescimento da aversão geral ao risco. (Folha de São Paulo - 23.11.2007)

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5 BC tem prejuízo de R$ 17 bi em outubro com queda do dólar

A queda do dólar provocou um prejuízo de R$ 17,427 bilhões ao Banco Central no mês passado, segundo dados do próprio BC. As perdas se referem, principalmente, ao efeito que a valorização do real tem sobre as reservas em moeda estrangeira administradas pela instituição, mas também estão ligadas às operações que o BC faz no mercado de câmbio para tentar conter a queda do dólar. Entre janeiro e outubro, o BC acumulou um prejuízo de R$ 61,582 bilhões por causa da queda do dólar. Essas perdas foram compensadas por alguns resultados positivos alcançados pela instituição em outras operações e, por isso, o balanço geral do BC aponta para um prejuízo total um pouco menor, de R$ 58,483 bilhões. Todos os resultados negativos do BC são cobertos, semestralmente, pelo Tesouro. Normalmente essa compensação é feita por meio de aporte de títulos públicos no BC, o que gera aumento da dívida pública.. (Folha de São Paulo - 23.11.2007)

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6 Governo rechaça idéia de taxar as exportações

Se depender do Brasil, a Argentina verá frustrada sua proposta de convencer os países do Mercosul a tributar suas exportações de commodities para assegurar suprimento interno e se beneficiar do aquecimento de preços no mercado mundial. "Se a Argentina resolve adotar isso como política é questão interna dela. Mas não aconselho para o Brasil e muito menos acho aceitável um acordo no Mercosul para tributação de produtos agrícolas", disse à Folha ontem o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Segundo o ministro, a Argentina vive situação bem diferente da brasileira em relação aos grãos, por exemplo. "Além do câmbio ser totalmente favorável, o custo da energia é muito mais barato, eles têm problemas de infra-estrutura menores que nós, não tem que trazer a soja do Mato Grosso por 3.000 quilômetros de estrada provavelmente ruim." (Folha de São Paulo - 23.11.2007)

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7 Meta do governo é exportar US$ 172 bi no ano que vem

A meta do governo para as exportações do ano que vem foi fixada em US$ 172 bilhões, 10% acima da deste ano, que é de US$ 157 bilhões. O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), Welber Barral, na abertura do 27º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio. Ele informou que a análise que baseou a definição da meta para 2008 considera que a atual crise de crédito internacional vai continuar e que haverá "alguma piora" da economia dos Estados Unidos. Também se espera a expansão das exportações mundiais em 9%, seguindo a previsão do FMI. O terceiro fator citado pelo secretário é a manutenção dos preços de matérias-primas (commodities) agrícolas e minerais. (Gazeta Digital - 23.11.2007)


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8 IPCA-15 sobe 0,23% em novembro, mostra IBGE

O IPCA15 subiu 0,23% em novembro, ante alta de 0,24% em outubro, informou o IBGE nesta sexta-feira. Analistas consultados pela Reuters previam uma variação do IPCA-15 neste mês de 0,25%. Os prognósticos de 36 economistas variaram de 0,20% a 0,32% de alta. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,0%. No ano, o avanço é de 3,64%. (Reuters - 23.11.2007)

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9 IPC-S sobe 0,09% na 3a prévia de novembro

O IPC-S registrou alta de 0,09% na terceira leitura de novembro, ante ganho de 0,06%na segunda prévia, informou a FGV nesta sexta-feira. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação, informou a FGV em comunicado. Os preços do grupo Alimentação subiram 0,06%, frente ao aumento de 0,02% na segunda prévia. Os custos com Vestuário, por sua vez, avançaram 1,01%, depois de terem registrado alta de 0,87% na prévia anterior. (Reuters - 23.11.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

Na abertura dos negócios nesta sexta-feira, o dólar registra queda. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,776 na compra e a R$ 1,778 na venda, com decréscimo de 0,11%. Na abertura, marcou R$ 1,779. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BMF cediam 0,22%, a R$ 1,776. No dia anterior, o dólar comercial subiu 0,05%, a R$ 1,778 na compra e R$ 1,780 na venda. (Valor Online - 23.11.2007)

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Internacional

1 Investimentos em eólicas podem somar 50 bi de euros

Gerar energia a partir do vento nunca foi uma unanimidade mundo afora. Mesmo com todo apoio europeu, que acolheu há alguns anos a tecnologia, o fato é que a energia eólica nunca arrancou suspiros dos Estados Unidos, da Ásia e da América Latina. E as razões eram as mais diversas possíveis, desde o acesso às máquinas, ao custo do projeto e até a eficiência na obtenção do insumo. Só que essa percepção pode estar ficando para trás, principalmente quando se observa os números do Conselho Global de Energia. Segundo essa organização, que reúne mais de 1,5 mil companhias, associações e organizações em mais de 50 países, a geração de MW a partir da força dos ventos deverá receber uma injeção de 50 bilhões até 2020, o que elevaria a capacidade global dos 74 GW de 2006 para 1000 GW, em 2020. (Valor Econômico - 23.11.2007)

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2 Rússia e Itália devem construir gasoduto

Os governos da Rússia e da Itália deram mais um passo ontem para a construção de uma gasoduto que passará pelo Mar Negro, um projeto que ampliaria o papel de Moscou como principal fornecedor de energia para a Europa. Numa cerimônia ocorrida ontem no Kremlin, autoridades da estatal russa de gás Gazprom e da italiana Eni assinaram um acordo que estabelece uma joint-venture (com 50% para cada companhia) cuja meta é preparar um estudo de viabilidade do gasoduto. O presidente russo, Vladimir Putin, e primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, participaram do evento. O projeto poderá distribuir gás para as regiões norte e sul da Europa, com uma capacidade anual estimada em 30 bilhões de metros cúbicos. (Valor Econômico - 23.11.2007)

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3 Países latino americanos vão tornar eficiência energética em política de estado

Os países latino americanos, reunidos na 38ª reunião de ministros da Organización Latinoamericana de Energía, vão votar duas propostas que tornarão assunto de estado e prioridade o desenvolvimento de políticas nacionais de eficiência energética. A cúpula ocorrerá no próximo dia 30 de novembro na cidade colombiana de Medellín. Dados da Olade mostram que os países latino- americanos têm potencial de economizar US$ 156 bilhões em energia no período de 2003 a 2015. Paulo Augusto Leonelli, gerente de Projeto do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, mostrou o rascunho das duas propostas, que ainda podem passar por mudanças até chegar às mãos dos ministros na semana que vem. "Os ministros vão se comprometer com a eficiência energética como missão importante da política de estado", afirmou. (Agência Canal Energia - 23.11.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PUGA, Fernando Pimentel; RODRIGUES, Gilberto Borça Jr.. "Energia e Saneamento puxam investimentos em infra-estrutura no período 2008/2011" BNDES. 16 novembro 2007. Visão do Desenvolvimento ,Nº 41. Novembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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