l IFE: nº 2.162 - 22
de novembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Eletrobrás mostra que CDE, RGR e CCC arrecadaram R$ 8,820 bilhões em 2006 A Eletrobrás
mostrou pela primeira vez os balanços de três importantes encargos setoriais:
CDE, CCC e RGR. Os encargos, segundo divulgado pela estatal, arrecadaram
R$ 8,820 bilhões no ano passado. A maior fatia foi da Conta de Consumo
de Combustíveis Fósseis, com R$ 4,105 bilhões. A Conta de Desenvolvimento
Energético e a Reserva Global de Reversão tiveram arrecadação semelhante,
de pouco mais de R$ 2,3 bilhões cada. As planilhas exibidas nesta quarta-feira,
21 de novembro, pelo presidente em exercício da estatal, Valter Cardeal,
durante seminário na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados,
mostram a evolução da arrecadação e onde foram usados os recursos. O caso
da RGR é singular entre os três encargos. Isso porque ele vêm acumulando
crescentes saldos ao final de cada ano, ou seja, os recursos ficam no
caixa. O acesso aos dados apresentados sempre foi um foco de atrito entre
os agentes e a Eletrobrás. (Agência Canal Energia - 21.11.2007) 2 Encargos e tributos: conta paga pelo setor elétrico chega a R$ 45 bilhões, segundo TCU A conta
de tributos e encargos paga pelo setor elétrico, que faturou R$ 70 bilhões
em 2006, já chega a R$ 45 bilhões por ano, segundo projeção do Tribunal
de Contas da União. O peso da tributação gerou uma unanimidade de pensamento
de que é necessário achar soluções para reduzir esse impacto, que corresponde
a 51,58% da conta dos consumidores industriais e 40% da conta dos residenciais.
Segundo o ministro do TCU, Augusto Nardes, os encargos e impostos passaram
de 40,23% da conta dos consumidores, em 1999, para 51,58%, em 2006. Ou
seja, o custo passou de R$ 13 bilhões para R$ 45 bilhões. Deste total,
R$ 11 bilhões são referentes a encargos e R$ 34 bilhões relativos a tributos.
"Há condições de baixar esses custos", avaliou Nardes, referindo-se a
maior fiscalização do TCU sobre o setor elétrico. O diretor-geral da Aneel,
Jerson Kelman, mostrou que já foi conseguido uma redução da Conta de Consumo
de Combustíveis Fósseis entre 2006 e 2007, passando de R$ 4,5 bilhões
para R$ 2,87 bilhões. (Agência Canal Energia - 21.11.2007) 3 Leilão A-1 terá preço inicial de R$ 109 por MWh O MME estabeleceu
o preço inicial de R$ 109,00 por MWh para o 6º Leilão de Energia Existente
A-1, previsto para o dia 6 de dezembro, informou ontem a Comissão do Leilão.
(DCI - 22.11.2007) 4
Aneel propõe adiar nova CAR para fevereiro de 2008 O enchimento do reservatório da hidrelétrica Castro Alves (130 MW), no Rio Grande do Sul, só será iniciado no primeiro trimestre do ano que vem. A previsão era que ocorresse no terceiro trimestre deste ano, mas dificuldades no licenciamento ambiental e a cheia do rio, que durou mais do que o estimado, atrasaram a obra, informou o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior, que participou nesta quarta-feira (21/11) de conferência com analistas financeiros. A empresa faz parte da Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), com 65% de participação, ao lado da CEEE (30%) e Desenvix (5%). O reservatório da hidrelétrica Castro Alves terá 5 km² e barragem de 350 m. Serão usadas três turbinas na geração. As obras civis e a montagem eletromecânica estão a cargo da Camargo Corrêa, o projeto de engenharia é da Engevix e os equipamentos serão fornecidos pela Alstom. (Brasil Energia - 21.11.2007)
Empresas 1 Suez ganha destaque na disputa pelo Madeira Os consórcios
de empresas interessados na construção da Usina de Santo Antônio, do Projeto
Madeira, fazem os arranjos finais na documentação para participar do leilão
da unidade sob duas expectativas: o favoritismo, na reta final, da francesa
Suez Energy, que fez aliança com a Eletrosul; e a possibilidade de adiamento
do leilão, marcado para dia 10, sob a alegação de que não haverá tempo
para preparar a papelada no prazo estabelecido. Especialistas do setor
afirmam que tem mais chances de vencer o leilão a empresa privada que
tiver melhor situação financeira. Nesse caso, a Suez, que tem valor de
mercado calculado em US$ 100 bilhões, teria vantagem sobre seus concorrentes
mais fortes - Odebrecht e Camargo Corrêa. Todos os consórcios têm participação
de estatais do sistema Eletrobrás (Furnas com a Odebrecht, Chesf com a
Camargo Corrêa, Eletronorte com a Alusa e Eletrosul com Suez). (DCI -
22.11.2007) A CPFL tem interesse em participar do leilão pela usina de Santo Antônio (3.150,4 MW), no rio Madeira, mas ainda analisa as propostas de formação de consórcio. O presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, afirmou que três motivos foram fundamentais para a empresa decidir participar do leilão. Ele elogiou algumas atitudes do governo na promoção da concorrência, como o fim da exclusividade do contrato de fornecimento de equipamentos com a Odebrecht. Além disso, foram ressaltados a oferta das linhas de transmissão que serão interligadas à usina separadamente (calcula-se que a linha seja de 20 km de extensão, até Porto velho), e as formas de financiamento facilitadas pelo BNDES, em 20 anos e com taxas mais baixas. A empresa também tem interesse no leilão da participação do BNDES na Brasiliana. (Brasil Energia - 21.11.2007) 3 Camargo Corrêa irá junto com Endesa na disputa pelo Madeira A disputa
pela concessão da hidrelétrica Santo Antônio no rio Madeira, com licitação
marcada para 10 de dezembro em Brasília, promete se tornar mais acirrada
com a entrada no jogo de um novo competidor internacional de peso. A espanhola
Endesa, uma das maiores companhias elétricas da Europa, negociava sua
participação no consórcio liderado pelo grupo Camargo Corrêa. A usina
de Santo Antônio, a 10 km de Porto Velho, capital de Rondônia, terá potência
instalada de 3,15 mil MW. A outra parceira da Camargo, segundo apurou
o Valor, é a CPFL Energia, empresa na qual o grupo construtor é um dos
principais acionistas. (Valor Econômico - 22.11.2007) 4
Consórcio da Odebrecht busca nova configuração 5 Ecom Energia faz leilão para comprar energia de fonte alternativa para Arno A Ecom Energia
fará leilão para compra de energia alternativa, a fim de atender à Arno,
fabricante de eletrodsomésticos. O envio de propostas - por e-mail ou
fax - deve ser feito até a próxima sexta-feira, 23 de novembro. Segundo
a comercializadora, a idéia é fazer a negociação com vistas à renovação
de contrato do cliente, já a partir do próximo ano. Serão negociados quatro
produtos, dois deles com duração de dez anos; um com prazo de um ano e
outro com prazo de entrega de cinco anos. O objetivo é fazer uma contratação
total de 3 MW médios. O ponto de entrega será o submercado Sudeste/Centro-Oeste.
Ainda de acordo com a Ecom Energia, o leilão será reverso, com teto de
R$ 155,00 por MWh para energia de usinas que contam com o incentivo de
desconto de 50% na tarifa-fio. Já para a energia de empreendimentos com
desconto de 100% na tarifa-fio, o preço inicial será de R$ 192,00 por
MWh, de acordo com a comercializadora. O resultado será divulgado no dia
30 de novembro e a assinatura do contrato está programada para o dia 31
de dezembro. (Agência Canal Energia - 21.11.2007) No pregão
do dia 21-11-2007, o IBOVESPA fechou a 60.581,54 pontos, representando
uma baixa de 2,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
6,6 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 3,46% fechando a 16.518,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,75 ON e R$ 25,00 PNB,
baixa de 0,77% e 1,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-11-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 25,80 as ações ON, alta de 0,19% em relação ao dia
anterior e R$ 24,81 as ações PNB, baixa de 0,76% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 22.11.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Aneel diz que não haverá racionamento de energia O presidente
da Aneel, Jerson Kelman, afirmou hoje, em entrevista ao programa Bom Dia
Brasil, da TV Globo, que não haverá racionamento de energia em janeiro,
apesar de os reservatórios, segundo técnicos da própria agência, apresentarem
níveis abaixo do desejável. "O nível de água nos reservatórios não está
baixo. Nesta época do ano, os reservatórios estão mais ou menos nos níveis
que estão hoje. Isso não significa que vai ter apagão de energia elétrica.
É normal", disse. Segundo Kelman, o acionamento das termelétricas, movidas
a gás, para garantir o abastecimento de energia, também é normal. "Isso
faz parte do planejamento do setor. O que está mudando este ano é que
as térmicas estão sendo ligadas mais cedo para evitar que haja racionamento
de energia elétrica.". (O Estado de São Paulo - 22.11.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 19 de novembro. A usina de Furnas atinge 61,9% de volume de capacidade. (ONS - 20.11.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 77,7% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 19 de novembro, com 77,7% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 99,3% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 20.11.2007) 4 NE apresenta 32,3% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 19 de novembro, o Nordeste está
com 32,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 16,5% de volume de capacidade. (ONS - 20.11.2007) 5 Norte tem 31,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 31,8% com queda de 0,2% em relação
à medição do dia 19 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 21,1% do
volume de armazenamento. (ONS - 20.11.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Abrace aposta em alta do gás de 10% já em janeiro O preço do gás natural deverá ser reajustado em 10% já em janeiro, antes mesmo da conclusão das negociações entre Petrobras e distribuidoras, que podem elevar o preço em 15% a 25%, segundo a estatal. A projeção é da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) e considera a evolução do custo da cesta de combustíveis ao qual o preço do gás vendido no Brasil está atrelado. (Jornal do Commercio - 22.11.2007) 2 Aneel admite repetição da crise do gás em janeiro O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, admitiu ontem que existe risco alto de se repetir,
em janeiro, o quadro de desabastecimento de gás para a indústria e o combustível
veicular. Isso ocorreria caso seja aprovada a nova curva de aversão ao
risco que está em consulta pública até 7 de dezembro. A nova curva aumenta
de 52% para 61% o volume de água considerado seguro nos reservatórios
das hidrelétricas. Ainda que chova bastante em dezembro, os técnicos consideram
difícil encher os reservatórios mais do que 61%, o que obrigará a que
todas as térmicas atendidas pela Petrobras sejam acionadas para garantir
o fornecimento de energia. Com isso, novamente, seria reduzida a entrega
de gás às distribuidoras para outras finalidades. (Hoje em Dia - 22.11.2007)
A tarifa
de energia da usina nuclear Angra 3 (1.350 MW) pode ultrapassar a previsão
inicial da Eletronuclear, que hoje está em R$ 140/MWh, e chegar a R$ 170/MWh.
A estimativa leva em consideração a inclusão de R$ 1,5 bilhão já contabilizados
pela subsidiária da Eletrobrás nos custos de construção e operação, relativos
à compra e manutenção dos equipamentos. O orçamento atual é de R$ 7,3
bilhões, sem considerar esses custos. (Brasil Energia - 21.11.2007) 4 Obras de Angra 3 podem ser retomadas ainda no primeiro semestre de 2008 O presidente
da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, disse hoje que a construção
da usina nuclear de Angra 3 deverá ser retomada no primeiro semestre de
2008. O objetivo é fazer com que a usina entre em operação a partir de
maio de 2014. Othon da Silva acredita que é possível realizar esse cronograma
porque o Ministério de Minas Energia deverá receber, até a primeira semana
de dezembro, um relatório independente sobre os custos de investimento
de Angra 3 - realizado por uma empresa de auditoria. O processo de revisão
dos custos para a retomada da obra deverá estar concluído no final de
janeiro do próximo ano, estimou Othon da Silva. (DCI - 21.11.2007)
Grandes Consumidores 1 Grandes consumidores descartam leilão Os auto-produtores
perderam o apetite pela usina Santo Antônio após terem sido atendidos
em apenas parte das reivindicações encaminhadas ao MME. Ainda pode haver
participação de algumas indústrias, como Vale e Votorantim, em consórcios.
Mas o interesse despertado inicialmente ficou menor após a rejeição de
alguns dos pedidos feitos ao governo pela Associação Brasileira dos Investidores
em Auto-Produção de Energia Elétrica (Abiape). As regras para o leilão
da primeira das duas usinas hidrelétricas do rio Madeira prevêem que pelo
menos 70% dos 3.150 MW gerados se destinem ao ambiente regulado - ou seja,
às concessionárias de distribuição de energia. Isso permite que até 30%
fique diretamente nas mãos de indústrias que consomem grandes quantidades
de energia em seus processos de produção. O presidente da Abiape, Mário
Menel, disse reconhecer o esforço do governo para atrair os auto-produtores.
Mas acrescentou que algumas brechas desestimulam a participação. O maior
problema está, segundo ele, na formação de uma única sociedade de propósito
específico (SPE) para administrar a usina Santo Antônio. (Valor Econômico
- 22.11.2007) O preço
do cobre registrou sua maior baixa em oito meses devido à especulação
de que a demanda recuará nos Estados Unidos, país que é o maior usuário
do metal, atrás apenas da China. Os responsáveis pela política monetária
do Fed, banco central dos EUA prevêem que o crescimento da economia americana
poderá desacelerar para 1,8% no ano que vem. O preço do cobre já havia
recuado 22% a partir de sua alta de 11 meses, registrada em 4 de maio
passado. Os contratos futuros de cobre para entrega em março recuaram
14 centavos de dólar, ou 4,6%, para US$ 2,9295 a libra- peso na divisão
Comex da Bolsa Mercantil de Nova York. Essa é a cotação mais baixa desde
15 de março passado, informou a agência Bloomberg. (Valor Econômico -
22.11.2007) 3 Brasmetal investe para atender a indústria automotiva A Brasmetal
Waelzholz vai investir R$ 200 milhões até o final de 2008 para ampliar
a produção de tiras de aços especiais laminadas a frio em Diadema (SP),
para atender à demanda da indústria automotiva. (DCI - 22.11.2007) 4 BHP se reúne com chineses para comprar a Rio Tinto melbourne
- A BHP Billiton, mineradora que fez uma proposta pelo Rio Tinto, pode
não conseguir convencer os clientes preocupados com um duopólio do comércio
de minério de ferro de que a empresa resultante da fusão conseguirá superar
as limitações de mão-de-obra e de infra-estrutura portuária que restringem
a produção, disseram analistas. O principal executivo da BHP, Marius Kloppers,
se reuniu ontem com as siderúrgicas chinesas para convencê-las do acordo.
Até o fechamento desta edição, o resultado da reunião não havia sido divulgado.
(DCI - 22.11.2007) 5 Cade aprova compra da Inco pela Vale O Cade aprovou
ontem a compra da mineradora canadense Inco pela Companhia Vale do Rio
Doce. O órgão entendeu que a operação não prejudica o mercado brasileiro.
Em 2006, a Vale anunciou a compra de 86,57% da Inco, tornando-se a segunda
maior mineradora do mundo. O negócio, de cerca de US$ 14,9 bilhões, foi
considerado o maior já feito por uma empresa brasileira. (Folha de São
Paulo - 22.11.2007) 6 ArcelorMittal negocia elevar fatia no grupo China Oriental A ArcelorMittal,
maior produtora de aço do mundo, disse nesta quinta-feira que está em
negociação para aumentar sua participação no grupo China Oriental, o que
poderia fazer da empresa a primeira estrangeira a controlar uma siderúrgica
chinesa. Um comunicado da bolsa de Hong Kong afirmou que a ArcelorMittal
tinha aumentado sua participação na China Oriental de 28 para 73 por cento
por uma quantia não revelada. Uma reportagem no Financial Times também
mencionou a compra. "A ArcelorMittal... confirmou hoje que está em negociação
com os acionistas controladores da China Oriental acerca de cooperação
futura e aumento de sua participação no grupo", afirmou a empresa em comunicado.
(Reuters - 22.11.2007)
Economia Brasileira 1 Ministro nega uso de reservas para financiar BNDES O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a possibilidade de o governo tirar dinheiro das reservas internacionais para aumentar o volume de recursos do BNDES. Ele disse que o governo vai ajudar o banco a atender a demanda por empréstimos, de R$ 75 bilhões em 2008, com a criação de um fundo soberano, mas não explicou de onde virão os recursos. "[O BNDES] não vai usar o dinheiro das reservas. Vamos criar um fundo soberano, mas não é com o dinheiro das reservas." No ministério, já se levantou a hipótese de os recursos extras para o BNDES virem de um fundo de infra-estrutura, previsto no PAC, que nunca saiu do papel. A maioria dos fundos soberanos são abastecidos por reservas internacionais. A Rússia criou um atrelado às reservas de petróleo: o governo aplica um percentual do ganho com a cotação internacional do barril. (Folha de São Paulo - 22.11.2007) 2 Queda do dólar contribui para redução de R$ 9 bi da dívida pública em outubro A valorização do real foi a principal responsável pela queda de 0,67% na dívida pública federal em outubro, passando de R$ 1,316 trilhão para 1,307 trilhão. A informação consta do relatório mensal da dívida, divulgado hoje (21) pela Secretaria do Tesouro Nacional. No mês passado, a dívida externa caiu 6,06%, encerrando outubro em R$ 108,1 bilhões. De acordo com o documento, o decréscimo ocorreu por causa da valorização do real diante das moedas estrangeiras que compõem a dívida externa. Houve também resgate líquido de R$ 2,8 bilhões em títulos brasileiros no exterior. (DCI - 21.11.2007) 3
Mercado interno deve "proteger" o Brasil 4 Desemprego no país fica em 8,7% em outubro A taxa de
desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país ficou em 8,7%
em outubro, praticamente no mesmo patamar de setembro, quando ela estava
em 9,0%, informou nesta quinta-feira o IBGE. Essa é a menor taxa desde
dezembro do ano passado, quando o desemprego ficou em 8,4% nas seis maiores
regiões metropolitanas do país. Em outubro de 2006, a taxa de desemprego
estava em 9,8%. (Reuters - 22.11.2007) 5 Indústria está otimista para 2008, diz FGV A indústria
está bastante otimista para 2008, segundo Sondagem da Indústria da Transformação
Quesitos Especiais, que será divulgada hoje pela FGV. Todas as previsões
para faturamento, investimentos e pessoal ocupado são mais promissoras
do que as de 2006, equiparando-se ao otimismo de outubro de 2004. A FGV
realiza há seis anos uma sondagem especial com previsões para o ano seguinte
e a tendência dos investimentos. A pesquisa foi feita com 659 empresas
industriais em todo o país entre os dias 1º de outubro e 9 de novembro.
As projeções para o faturamento no ano que vem foram bem mais positivas
do que para 2007. A proporção de empresas que prevêem crescimento real
das vendas saltou de 71% para 75%. Já a parcela das que prevêem queda
no faturamento se manteve em 5% do total. (Folha de São Paulo - 22.11.2007)
6 Indústria vai investir de olho no mercado interno em 2008 Apenas 5% das 1.655 empresas ouvidas pela CNI vão dar prioridade para investimentos voltados ao mercado externo no ano que vem. O foco é a demanda doméstica. Além do câmbio desfavorável, outro grande problema revelado pela pesquisa é o alto custo financeiro dos projetos, que obriga 71% das indústrias a usarem recursos próprios. Essa dificuldade, apesar da recente trajetória de queda nos juros, permanece a mesma desde 2001. (Valor Econômico - 22.11.2007) 7
IPC-Fipe sobe 0,05% na 2a quadrissemana de novembro O IGP-M
subiu 0,48% na segunda medição de novembro, o que reforça a desaceleração
da inflação neste mês, segundo dados da FGV. No acumulado de 2007, o índice
acumula variação positiva de 5,66%. Nos últimos 12 meses, a alta é de
6%. A variação positiva do indicador em novembro, usado no reajuste das
tarifas de energia e de boa parte dos aluguéis e contratos privados de
prestação de serviço, foi menos acentuada do que a verificada no mesmo
período de outubro ( 0,86%). Essa desaceleração está relacionada a uma
expansão menos marcada dos preços no atacado e à queda dos preços no varejo.
O Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral,
ampliou-se 0,68% frente a à alta de 1,15% no segundo decêndio de outubro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador,
verificou deflação de 0,08% , ante avanço de 0,25% no mês anterior. O
Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) aumentou 0,53% na segunda
leitura de novembro. (Valor Econômico - 22.11.2007) 9 BC eleva compra de dólares em novembro Aproveitando
a maior entrada de capital externo no país, o Banco Central acelerou a
compra de dólares no mercado neste mês. Até a última sexta-feira, as aquisições
do BC já somavam cerca de US$ 4 bilhões, mais que os US$ 3,6 bilhões das
operações feitas ao longo de todo o mês de outubro. A ação do BC, porém,
não impediu que o real continuasse a se valorizar ante o dólar. Apesar
das críticas ao governo que esse movimento gera -principalmente por parte
de exportadores, prejudicados pelo câmbio forte-, o ministro Guido Mantega
(Fazenda) negou que medidas para reverter a situação estejam sendo analisadas.
(Folha de São Paulo - 22.11.2007) O dólar
comercial tem baixa no início das operações desta quinta-feira. Instantes
atrás, a moeda era cotada a R$ 1,774 na compra e a R$ 1,776 na venda,
com perda de 0,16%. Na abertura, marcou R$ 1,776. No mercado futuro, os
contratos de dezembro negociados na BMF diminuíam 0,08%, a R$ 1,776. No
dia anterior, o dólar comercial fechou com alta de 1,07%, a R$ 1,777 na
compra e R$ 1,779 na venda. (Valor Online - 22.11.2007)
Internacional 1 Presidente da China ressalta eficiência energética e conservação de energia O presidente
da China, Hu Jintao, pediu com urgência que as indústrias do país aumentem
a eficiência energética e reduzam as emissões de gás carbônico para dar
lugar ao desenvolvimento sustentável. O comentário foi feito durante uma
visita ao norte da China. Hu, que também é secretário geral do Comitê
Central do Partido Comunista (CPC), pediu para que seja implementado no
país a cultura da conservação de energia. Durante o 17° Congresso Nacional
do CPC, Hu explicou que uma cultura da conservação consiste em formar
indústrias com estruturas eficientes, com padrão de crescimento e metas
de consumo. (APMPE - 21.11.2007) 2 Taiwan investe na produção de energias renováveis Taiwan planeja
aumentar a atual capacidade de geração de energia de fontes renováveis,
chegando até 2010 a 10% do total, num valor de 159 bilhões de dólares
taiuaneses (US$ 4,9 bilhões), informou hoje o Grupo Assessor de Tecnologia
do Governo. O governo taiuanês promoverá a integração de todos os recursos
de energias renováveis para desenvolver novas tecnologias na área, disse
Lin Feng-ching, assessor governamental. Os recursos eólicos disponíveis
poderiam gerar 1.600 megawatts, além de 3.200 megawatts obtidos do mar,
disse Tung. O Ministério da Economia de Taiwan anunciou um projeto para
a primeira fase da construção de uma usina de energia eólica no mar. (InvestNews
- 22.11.2007) 3 Fórum discute integração energética na América Latina e no Caribe A Organização Latino-Americana de Energia realiza de 28 a 30 de novembro, na Colômbia, o II Fórum de Integração Energética Regional (Fier 2007). O tema central do evento será "Do planejamento à ação: integração energética regional e subregional". O fórum contará com a presença de autoridades do setor na América Latina e no Caribe, especialistas e órgãos reguladores. O objetivo do evento é reunir a visão e as perspectivas de integração energética de diversos atores do setor energético na América Latina e no Caribe, além de encaminhar os interesses públicos e empresariais que estimulem políticas públicas e investimentos para integração e desenvolvimento do setor energético na região. (APMPE - 21.11.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, setembro de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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