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IFE: nº 2.162 - 22 de novembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Eletrobrás mostra que CDE, RGR e CCC arrecadaram R$ 8,820 bilhões em 2006
2 Encargos e tributos: conta paga pelo setor elétrico chega a R$ 45 bilhões, segundo TCU
3 Leilão A-1 terá preço inicial de R$ 109 por MWh
4 Aneel propõe adiar nova CAR para fevereiro de 2008
5 UHE Castro Alves em 2008

Empresas
1 Suez ganha destaque na disputa pelo Madeira
2 CPFL ainda define sócios
3 Camargo Corrêa irá junto com Endesa na disputa pelo Madeira
4 Consórcio da Odebrecht busca nova configuração
5 Ecom Energia faz leilão para comprar energia de fonte alternativa para Arno
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel diz que não haverá racionamento de energia
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 77,7%

4 NE apresenta 32,3% de capacidade armazenada

5 Norte tem 31,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Abrace aposta em alta do gás de 10% já em janeiro
2 Aneel admite repetição da crise do gás em janeiro
3 MWh de Angra 3 a R$ 170
4 Obras de Angra 3 podem ser retomadas ainda no primeiro semestre de 2008

Grandes Consumidores
1 Grandes consumidores descartam leilão
2 Cai preço do cobre
3 Brasmetal investe para atender a indústria automotiva
4 BHP se reúne com chineses para comprar a Rio Tinto
5 Cade aprova compra da Inco pela Vale
6 ArcelorMittal negocia elevar fatia no grupo China Oriental

Economia Brasileira
1 Ministro nega uso de reservas para financiar BNDES
2 Queda do dólar contribui para redução de R$ 9 bi da dívida pública em outubro

3 Mercado interno deve "proteger" o Brasil
4 Desemprego no país fica em 8,7% em outubro
5 Indústria está otimista para 2008, diz FGV
6 Indústria vai investir de olho no mercado interno em 2008
7 IPC-Fipe sobe 0,05% na 2a quadrissemana de novembro
8 IGP-M recua
9 BC eleva compra de dólares em novembro
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Presidente da China ressalta eficiência energética e conservação de energia
2 Taiwan investe na produção de energias renováveis
3 Fórum discute integração energética na América Latina e no Caribe

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, setembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Eletrobrás mostra que CDE, RGR e CCC arrecadaram R$ 8,820 bilhões em 2006

A Eletrobrás mostrou pela primeira vez os balanços de três importantes encargos setoriais: CDE, CCC e RGR. Os encargos, segundo divulgado pela estatal, arrecadaram R$ 8,820 bilhões no ano passado. A maior fatia foi da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis, com R$ 4,105 bilhões. A Conta de Desenvolvimento Energético e a Reserva Global de Reversão tiveram arrecadação semelhante, de pouco mais de R$ 2,3 bilhões cada. As planilhas exibidas nesta quarta-feira, 21 de novembro, pelo presidente em exercício da estatal, Valter Cardeal, durante seminário na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, mostram a evolução da arrecadação e onde foram usados os recursos. O caso da RGR é singular entre os três encargos. Isso porque ele vêm acumulando crescentes saldos ao final de cada ano, ou seja, os recursos ficam no caixa. O acesso aos dados apresentados sempre foi um foco de atrito entre os agentes e a Eletrobrás. (Agência Canal Energia - 21.11.2007)

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2 Encargos e tributos: conta paga pelo setor elétrico chega a R$ 45 bilhões, segundo TCU

A conta de tributos e encargos paga pelo setor elétrico, que faturou R$ 70 bilhões em 2006, já chega a R$ 45 bilhões por ano, segundo projeção do Tribunal de Contas da União. O peso da tributação gerou uma unanimidade de pensamento de que é necessário achar soluções para reduzir esse impacto, que corresponde a 51,58% da conta dos consumidores industriais e 40% da conta dos residenciais. Segundo o ministro do TCU, Augusto Nardes, os encargos e impostos passaram de 40,23% da conta dos consumidores, em 1999, para 51,58%, em 2006. Ou seja, o custo passou de R$ 13 bilhões para R$ 45 bilhões. Deste total, R$ 11 bilhões são referentes a encargos e R$ 34 bilhões relativos a tributos. "Há condições de baixar esses custos", avaliou Nardes, referindo-se a maior fiscalização do TCU sobre o setor elétrico. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, mostrou que já foi conseguido uma redução da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis entre 2006 e 2007, passando de R$ 4,5 bilhões para R$ 2,87 bilhões. (Agência Canal Energia - 21.11.2007)

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3 Leilão A-1 terá preço inicial de R$ 109 por MWh

O MME estabeleceu o preço inicial de R$ 109,00 por MWh para o 6º Leilão de Energia Existente A-1, previsto para o dia 6 de dezembro, informou ontem a Comissão do Leilão. (DCI - 22.11.2007)

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4 Aneel propõe adiar nova CAR para fevereiro de 2008

A Aneel pode propor o adiamento da adoção da nova curva de aversão ao risco para o submercado Sudeste/Centro-Oeste para fevereiro de 2008. Segundo Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, a implantação da CAR em 61%, como proposto pelo ONS, poderia levar ao despacho de todas as térmicas do termo de compromisso com a Petrobras. O diretor disse que os novos cálculos foram feitos sobre uma nova realidade de disponibilidade de oferta de energia. O ONS, de acordo com Kelman, descartou a linha de transmissão entre Brasil e Argentina, que previa a importação de 2,2 mil MW, e adequou a previsão térmica para as condições do TC. A sugestão de Kelman apresentada nesta quarta-feira, 21 de novembro quer evitar a necessidade de despacho das térmicas no mês de janeiro, em pleno período úmido. (Agência Canal Energia - 21.11.2007)

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5 UHE Castro Alves em 2008

O enchimento do reservatório da hidrelétrica Castro Alves (130 MW), no Rio Grande do Sul, só será iniciado no primeiro trimestre do ano que vem. A previsão era que ocorresse no terceiro trimestre deste ano, mas dificuldades no licenciamento ambiental e a cheia do rio, que durou mais do que o estimado, atrasaram a obra, informou o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior, que participou nesta quarta-feira (21/11) de conferência com analistas financeiros. A empresa faz parte da Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), com 65% de participação, ao lado da CEEE (30%) e Desenvix (5%). O reservatório da hidrelétrica Castro Alves terá 5 km² e barragem de 350 m. Serão usadas três turbinas na geração. As obras civis e a montagem eletromecânica estão a cargo da Camargo Corrêa, o projeto de engenharia é da Engevix e os equipamentos serão fornecidos pela Alstom. (Brasil Energia - 21.11.2007)

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Empresas

1 Suez ganha destaque na disputa pelo Madeira

Os consórcios de empresas interessados na construção da Usina de Santo Antônio, do Projeto Madeira, fazem os arranjos finais na documentação para participar do leilão da unidade sob duas expectativas: o favoritismo, na reta final, da francesa Suez Energy, que fez aliança com a Eletrosul; e a possibilidade de adiamento do leilão, marcado para dia 10, sob a alegação de que não haverá tempo para preparar a papelada no prazo estabelecido. Especialistas do setor afirmam que tem mais chances de vencer o leilão a empresa privada que tiver melhor situação financeira. Nesse caso, a Suez, que tem valor de mercado calculado em US$ 100 bilhões, teria vantagem sobre seus concorrentes mais fortes - Odebrecht e Camargo Corrêa. Todos os consórcios têm participação de estatais do sistema Eletrobrás (Furnas com a Odebrecht, Chesf com a Camargo Corrêa, Eletronorte com a Alusa e Eletrosul com Suez). (DCI - 22.11.2007)

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2 CPFL ainda define sócios

A CPFL tem interesse em participar do leilão pela usina de Santo Antônio (3.150,4 MW), no rio Madeira, mas ainda analisa as propostas de formação de consórcio. O presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, afirmou que três motivos foram fundamentais para a empresa decidir participar do leilão. Ele elogiou algumas atitudes do governo na promoção da concorrência, como o fim da exclusividade do contrato de fornecimento de equipamentos com a Odebrecht. Além disso, foram ressaltados a oferta das linhas de transmissão que serão interligadas à usina separadamente (calcula-se que a linha seja de 20 km de extensão, até Porto velho), e as formas de financiamento facilitadas pelo BNDES, em 20 anos e com taxas mais baixas. A empresa também tem interesse no leilão da participação do BNDES na Brasiliana. (Brasil Energia - 21.11.2007)

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3 Camargo Corrêa irá junto com Endesa na disputa pelo Madeira

A disputa pela concessão da hidrelétrica Santo Antônio no rio Madeira, com licitação marcada para 10 de dezembro em Brasília, promete se tornar mais acirrada com a entrada no jogo de um novo competidor internacional de peso. A espanhola Endesa, uma das maiores companhias elétricas da Europa, negociava sua participação no consórcio liderado pelo grupo Camargo Corrêa. A usina de Santo Antônio, a 10 km de Porto Velho, capital de Rondônia, terá potência instalada de 3,15 mil MW. A outra parceira da Camargo, segundo apurou o Valor, é a CPFL Energia, empresa na qual o grupo construtor é um dos principais acionistas. (Valor Econômico - 22.11.2007)

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4 Consórcio da Odebrecht busca nova configuração

O consórcio da Odebrecht buscava na reta final nova configuração que a tradicional conhecida. Há um bom tempo, a construtora tinha como parceiros para compor os 51% os bancos Banif/Santander. Do lado de Furnas, segundo informações, a estatal mineira Cemig negociava ficar com até 12% dos 49% que foram alocados para geradora controlada pela Eletrobrás. A distribuidora carioca Light era também cotada como potencial sócia, depois de ter namorado o consórcio da Camargo. Saiu das negociações pelo fato de ser controla pelo Rio-Minas, cujos principais acionistas são Cemig e Andrade Gutierrez. A construtora mineira deve compor o grupo que fará a obra, caso Odebrecht/Furnas vença o leilão. (Valor Econômico - 22.11.2007)

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5 Ecom Energia faz leilão para comprar energia de fonte alternativa para Arno

A Ecom Energia fará leilão para compra de energia alternativa, a fim de atender à Arno, fabricante de eletrodsomésticos. O envio de propostas - por e-mail ou fax - deve ser feito até a próxima sexta-feira, 23 de novembro. Segundo a comercializadora, a idéia é fazer a negociação com vistas à renovação de contrato do cliente, já a partir do próximo ano. Serão negociados quatro produtos, dois deles com duração de dez anos; um com prazo de um ano e outro com prazo de entrega de cinco anos. O objetivo é fazer uma contratação total de 3 MW médios. O ponto de entrega será o submercado Sudeste/Centro-Oeste. Ainda de acordo com a Ecom Energia, o leilão será reverso, com teto de R$ 155,00 por MWh para energia de usinas que contam com o incentivo de desconto de 50% na tarifa-fio. Já para a energia de empreendimentos com desconto de 100% na tarifa-fio, o preço inicial será de R$ 192,00 por MWh, de acordo com a comercializadora. O resultado será divulgado no dia 30 de novembro e a assinatura do contrato está programada para o dia 31 de dezembro. (Agência Canal Energia - 21.11.2007)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-11-2007, o IBOVESPA fechou a 60.581,54 pontos, representando uma baixa de 2,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,6 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,46% fechando a 16.518,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,75 ON e R$ 25,00 PNB, baixa de 0,77% e 1,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-11-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,80 as ações ON, alta de 0,19% em relação ao dia anterior e R$ 24,81 as ações PNB, baixa de 0,76% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.11.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel diz que não haverá racionamento de energia

O presidente da Aneel, Jerson Kelman, afirmou hoje, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, que não haverá racionamento de energia em janeiro, apesar de os reservatórios, segundo técnicos da própria agência, apresentarem níveis abaixo do desejável. "O nível de água nos reservatórios não está baixo. Nesta época do ano, os reservatórios estão mais ou menos nos níveis que estão hoje. Isso não significa que vai ter apagão de energia elétrica. É normal", disse. Segundo Kelman, o acionamento das termelétricas, movidas a gás, para garantir o abastecimento de energia, também é normal. "Isso faz parte do planejamento do setor. O que está mudando este ano é que as térmicas estão sendo ligadas mais cedo para evitar que haja racionamento de energia elétrica.". (O Estado de São Paulo - 22.11.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 19 de novembro. A usina de Furnas atinge 61,9% de volume de capacidade. (ONS - 20.11.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 77,7%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 19 de novembro, com 77,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.11.2007)

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4 NE apresenta 32,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 19 de novembro, o Nordeste está com 32,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 16,5% de volume de capacidade. (ONS - 20.11.2007)

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5 Norte tem 31,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 31,8% com queda de 0,2% em relação à medição do dia 19 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 21,1% do volume de armazenamento. (ONS - 20.11.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Abrace aposta em alta do gás de 10% já em janeiro

O preço do gás natural deverá ser reajustado em 10% já em janeiro, antes mesmo da conclusão das negociações entre Petrobras e distribuidoras, que podem elevar o preço em 15% a 25%, segundo a estatal. A projeção é da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) e considera a evolução do custo da cesta de combustíveis ao qual o preço do gás vendido no Brasil está atrelado. (Jornal do Commercio - 22.11.2007)

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2 Aneel admite repetição da crise do gás em janeiro

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, admitiu ontem que existe risco alto de se repetir, em janeiro, o quadro de desabastecimento de gás para a indústria e o combustível veicular. Isso ocorreria caso seja aprovada a nova curva de aversão ao risco que está em consulta pública até 7 de dezembro. A nova curva aumenta de 52% para 61% o volume de água considerado seguro nos reservatórios das hidrelétricas. Ainda que chova bastante em dezembro, os técnicos consideram difícil encher os reservatórios mais do que 61%, o que obrigará a que todas as térmicas atendidas pela Petrobras sejam acionadas para garantir o fornecimento de energia. Com isso, novamente, seria reduzida a entrega de gás às distribuidoras para outras finalidades. (Hoje em Dia - 22.11.2007)

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3 MWh de Angra 3 a R$ 170

A tarifa de energia da usina nuclear Angra 3 (1.350 MW) pode ultrapassar a previsão inicial da Eletronuclear, que hoje está em R$ 140/MWh, e chegar a R$ 170/MWh. A estimativa leva em consideração a inclusão de R$ 1,5 bilhão já contabilizados pela subsidiária da Eletrobrás nos custos de construção e operação, relativos à compra e manutenção dos equipamentos. O orçamento atual é de R$ 7,3 bilhões, sem considerar esses custos. (Brasil Energia - 21.11.2007)

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4 Obras de Angra 3 podem ser retomadas ainda no primeiro semestre de 2008

O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, disse hoje que a construção da usina nuclear de Angra 3 deverá ser retomada no primeiro semestre de 2008. O objetivo é fazer com que a usina entre em operação a partir de maio de 2014. Othon da Silva acredita que é possível realizar esse cronograma porque o Ministério de Minas Energia deverá receber, até a primeira semana de dezembro, um relatório independente sobre os custos de investimento de Angra 3 - realizado por uma empresa de auditoria. O processo de revisão dos custos para a retomada da obra deverá estar concluído no final de janeiro do próximo ano, estimou Othon da Silva. (DCI - 21.11.2007)

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Grandes Consumidores

1 Grandes consumidores descartam leilão

Os auto-produtores perderam o apetite pela usina Santo Antônio após terem sido atendidos em apenas parte das reivindicações encaminhadas ao MME. Ainda pode haver participação de algumas indústrias, como Vale e Votorantim, em consórcios. Mas o interesse despertado inicialmente ficou menor após a rejeição de alguns dos pedidos feitos ao governo pela Associação Brasileira dos Investidores em Auto-Produção de Energia Elétrica (Abiape). As regras para o leilão da primeira das duas usinas hidrelétricas do rio Madeira prevêem que pelo menos 70% dos 3.150 MW gerados se destinem ao ambiente regulado - ou seja, às concessionárias de distribuição de energia. Isso permite que até 30% fique diretamente nas mãos de indústrias que consomem grandes quantidades de energia em seus processos de produção. O presidente da Abiape, Mário Menel, disse reconhecer o esforço do governo para atrair os auto-produtores. Mas acrescentou que algumas brechas desestimulam a participação. O maior problema está, segundo ele, na formação de uma única sociedade de propósito específico (SPE) para administrar a usina Santo Antônio. (Valor Econômico - 22.11.2007)

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2 Cai preço do cobre

O preço do cobre registrou sua maior baixa em oito meses devido à especulação de que a demanda recuará nos Estados Unidos, país que é o maior usuário do metal, atrás apenas da China. Os responsáveis pela política monetária do Fed, banco central dos EUA prevêem que o crescimento da economia americana poderá desacelerar para 1,8% no ano que vem. O preço do cobre já havia recuado 22% a partir de sua alta de 11 meses, registrada em 4 de maio passado. Os contratos futuros de cobre para entrega em março recuaram 14 centavos de dólar, ou 4,6%, para US$ 2,9295 a libra- peso na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York. Essa é a cotação mais baixa desde 15 de março passado, informou a agência Bloomberg. (Valor Econômico - 22.11.2007)

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3 Brasmetal investe para atender a indústria automotiva

A Brasmetal Waelzholz vai investir R$ 200 milhões até o final de 2008 para ampliar a produção de tiras de aços especiais laminadas a frio em Diadema (SP), para atender à demanda da indústria automotiva. (DCI - 22.11.2007)

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4 BHP se reúne com chineses para comprar a Rio Tinto

melbourne - A BHP Billiton, mineradora que fez uma proposta pelo Rio Tinto, pode não conseguir convencer os clientes preocupados com um duopólio do comércio de minério de ferro de que a empresa resultante da fusão conseguirá superar as limitações de mão-de-obra e de infra-estrutura portuária que restringem a produção, disseram analistas. O principal executivo da BHP, Marius Kloppers, se reuniu ontem com as siderúrgicas chinesas para convencê-las do acordo. Até o fechamento desta edição, o resultado da reunião não havia sido divulgado. (DCI - 22.11.2007)

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5 Cade aprova compra da Inco pela Vale

O Cade aprovou ontem a compra da mineradora canadense Inco pela Companhia Vale do Rio Doce. O órgão entendeu que a operação não prejudica o mercado brasileiro. Em 2006, a Vale anunciou a compra de 86,57% da Inco, tornando-se a segunda maior mineradora do mundo. O negócio, de cerca de US$ 14,9 bilhões, foi considerado o maior já feito por uma empresa brasileira. (Folha de São Paulo - 22.11.2007)

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6 ArcelorMittal negocia elevar fatia no grupo China Oriental

A ArcelorMittal, maior produtora de aço do mundo, disse nesta quinta-feira que está em negociação para aumentar sua participação no grupo China Oriental, o que poderia fazer da empresa a primeira estrangeira a controlar uma siderúrgica chinesa. Um comunicado da bolsa de Hong Kong afirmou que a ArcelorMittal tinha aumentado sua participação na China Oriental de 28 para 73 por cento por uma quantia não revelada. Uma reportagem no Financial Times também mencionou a compra. "A ArcelorMittal... confirmou hoje que está em negociação com os acionistas controladores da China Oriental acerca de cooperação futura e aumento de sua participação no grupo", afirmou a empresa em comunicado. (Reuters - 22.11.2007)

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Economia Brasileira

1 Ministro nega uso de reservas para financiar BNDES

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a possibilidade de o governo tirar dinheiro das reservas internacionais para aumentar o volume de recursos do BNDES. Ele disse que o governo vai ajudar o banco a atender a demanda por empréstimos, de R$ 75 bilhões em 2008, com a criação de um fundo soberano, mas não explicou de onde virão os recursos. "[O BNDES] não vai usar o dinheiro das reservas. Vamos criar um fundo soberano, mas não é com o dinheiro das reservas." No ministério, já se levantou a hipótese de os recursos extras para o BNDES virem de um fundo de infra-estrutura, previsto no PAC, que nunca saiu do papel. A maioria dos fundos soberanos são abastecidos por reservas internacionais. A Rússia criou um atrelado às reservas de petróleo: o governo aplica um percentual do ganho com a cotação internacional do barril. (Folha de São Paulo - 22.11.2007)

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2 Queda do dólar contribui para redução de R$ 9 bi da dívida pública em outubro

A valorização do real foi a principal responsável pela queda de 0,67% na dívida pública federal em outubro, passando de R$ 1,316 trilhão para 1,307 trilhão. A informação consta do relatório mensal da dívida, divulgado hoje (21) pela Secretaria do Tesouro Nacional. No mês passado, a dívida externa caiu 6,06%, encerrando outubro em R$ 108,1 bilhões. De acordo com o documento, o decréscimo ocorreu por causa da valorização do real diante das moedas estrangeiras que compõem a dívida externa. Houve também resgate líquido de R$ 2,8 bilhões em títulos brasileiros no exterior. (DCI - 21.11.2007)

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3 Mercado interno deve "proteger" o Brasil

O impacto da desaceleração americana sobre a economia brasileira tende a ser modesto. Como uma recessão nos Estados unidos não está no cenário dos analistas econômicos, eles não esperam efeitos negativos relevantes sobre a atividade, o saldo comercial ou o fluxo de investimentos estrangeiros diretos. Uma grande vantagem é que hoje a expansão do PIB está baseada fortemente na demanda interna, como lembra o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros. Ele afirma ainda que as contas externas estão muito sólidas, com o país devendo terminar o ano com reservas na casa de US$ 180 bilhões. "Essa combinação deixa o país mais blindado aos efeitos da desaceleração americana", diz ele. (Valor Econômico - 22.11.2007)

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4 Desemprego no país fica em 8,7% em outubro

A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país ficou em 8,7% em outubro, praticamente no mesmo patamar de setembro, quando ela estava em 9,0%, informou nesta quinta-feira o IBGE. Essa é a menor taxa desde dezembro do ano passado, quando o desemprego ficou em 8,4% nas seis maiores regiões metropolitanas do país. Em outubro de 2006, a taxa de desemprego estava em 9,8%. (Reuters - 22.11.2007)

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5 Indústria está otimista para 2008, diz FGV

A indústria está bastante otimista para 2008, segundo Sondagem da Indústria da Transformação Quesitos Especiais, que será divulgada hoje pela FGV. Todas as previsões para faturamento, investimentos e pessoal ocupado são mais promissoras do que as de 2006, equiparando-se ao otimismo de outubro de 2004. A FGV realiza há seis anos uma sondagem especial com previsões para o ano seguinte e a tendência dos investimentos. A pesquisa foi feita com 659 empresas industriais em todo o país entre os dias 1º de outubro e 9 de novembro. As projeções para o faturamento no ano que vem foram bem mais positivas do que para 2007. A proporção de empresas que prevêem crescimento real das vendas saltou de 71% para 75%. Já a parcela das que prevêem queda no faturamento se manteve em 5% do total. (Folha de São Paulo - 22.11.2007)

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6 Indústria vai investir de olho no mercado interno em 2008

Apenas 5% das 1.655 empresas ouvidas pela CNI vão dar prioridade para investimentos voltados ao mercado externo no ano que vem. O foco é a demanda doméstica. Além do câmbio desfavorável, outro grande problema revelado pela pesquisa é o alto custo financeiro dos projetos, que obriga 71% das indústrias a usarem recursos próprios. Essa dificuldade, apesar da recente trajetória de queda nos juros, permanece a mesma desde 2001. (Valor Econômico - 22.11.2007)

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7 IPC-Fipe sobe 0,05% na 2a quadrissemana de novembro

O IPC de São Paulo subiu 0,05% na segunda quadrissemana de novembro, ante alta de 0,02% na abertura do mês, informou nesta quinta-feira a Fipe. Os preços do grupo Alimentação registraram a maior alta do período, de 0,62%. As únicas quedas de preços verificadas na segunda quadrissemana de novembro ocorreram nos grupos Habitação e Despesas pessoais, de 0,39% e 0,27%, respectivamente. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos. (Reuters - 22.11.2007)


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8 IGP-M recua

O IGP-M subiu 0,48% na segunda medição de novembro, o que reforça a desaceleração da inflação neste mês, segundo dados da FGV. No acumulado de 2007, o índice acumula variação positiva de 5,66%. Nos últimos 12 meses, a alta é de 6%. A variação positiva do indicador em novembro, usado no reajuste das tarifas de energia e de boa parte dos aluguéis e contratos privados de prestação de serviço, foi menos acentuada do que a verificada no mesmo período de outubro ( 0,86%). Essa desaceleração está relacionada a uma expansão menos marcada dos preços no atacado e à queda dos preços no varejo. O Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral, ampliou-se 0,68% frente a à alta de 1,15% no segundo decêndio de outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador, verificou deflação de 0,08% , ante avanço de 0,25% no mês anterior. O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) aumentou 0,53% na segunda leitura de novembro. (Valor Econômico - 22.11.2007)

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9 BC eleva compra de dólares em novembro

Aproveitando a maior entrada de capital externo no país, o Banco Central acelerou a compra de dólares no mercado neste mês. Até a última sexta-feira, as aquisições do BC já somavam cerca de US$ 4 bilhões, mais que os US$ 3,6 bilhões das operações feitas ao longo de todo o mês de outubro. A ação do BC, porém, não impediu que o real continuasse a se valorizar ante o dólar. Apesar das críticas ao governo que esse movimento gera -principalmente por parte de exportadores, prejudicados pelo câmbio forte-, o ministro Guido Mantega (Fazenda) negou que medidas para reverter a situação estejam sendo analisadas. (Folha de São Paulo - 22.11.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tem baixa no início das operações desta quinta-feira. Instantes atrás, a moeda era cotada a R$ 1,774 na compra e a R$ 1,776 na venda, com perda de 0,16%. Na abertura, marcou R$ 1,776. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BMF diminuíam 0,08%, a R$ 1,776. No dia anterior, o dólar comercial fechou com alta de 1,07%, a R$ 1,777 na compra e R$ 1,779 na venda. (Valor Online - 22.11.2007)

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Internacional

1 Presidente da China ressalta eficiência energética e conservação de energia

O presidente da China, Hu Jintao, pediu com urgência que as indústrias do país aumentem a eficiência energética e reduzam as emissões de gás carbônico para dar lugar ao desenvolvimento sustentável. O comentário foi feito durante uma visita ao norte da China. Hu, que também é secretário geral do Comitê Central do Partido Comunista (CPC), pediu para que seja implementado no país a cultura da conservação de energia. Durante o 17° Congresso Nacional do CPC, Hu explicou que uma cultura da conservação consiste em formar indústrias com estruturas eficientes, com padrão de crescimento e metas de consumo. (APMPE - 21.11.2007)

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2 Taiwan investe na produção de energias renováveis

Taiwan planeja aumentar a atual capacidade de geração de energia de fontes renováveis, chegando até 2010 a 10% do total, num valor de 159 bilhões de dólares taiuaneses (US$ 4,9 bilhões), informou hoje o Grupo Assessor de Tecnologia do Governo. O governo taiuanês promoverá a integração de todos os recursos de energias renováveis para desenvolver novas tecnologias na área, disse Lin Feng-ching, assessor governamental. Os recursos eólicos disponíveis poderiam gerar 1.600 megawatts, além de 3.200 megawatts obtidos do mar, disse Tung. O Ministério da Economia de Taiwan anunciou um projeto para a primeira fase da construção de uma usina de energia eólica no mar. (InvestNews - 22.11.2007)

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3 Fórum discute integração energética na América Latina e no Caribe

A Organização Latino-Americana de Energia realiza de 28 a 30 de novembro, na Colômbia, o II Fórum de Integração Energética Regional (Fier 2007). O tema central do evento será "Do planejamento à ação: integração energética regional e subregional". O fórum contará com a presença de autoridades do setor na América Latina e no Caribe, especialistas e órgãos reguladores. O objetivo do evento é reunir a visão e as perspectivas de integração energética de diversos atores do setor energético na América Latina e no Caribe, além de encaminhar os interesses públicos e empresariais que estimulem políticas públicas e investimentos para integração e desenvolvimento do setor energético na região. (APMPE - 21.11.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, setembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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