l IFE: nº 2.160 - 14
de novembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Debate sobre a Crise do Gas na TV Cultura Nesta quinta,
22,40h o programa Opinião Pública na TV Cultura irá analisar a questão
da crise do gás e outros temas de energia. São debatedores: Mauricio Tolmasquim,
Cláudio Sales, Luiz Pinguelli Rosa, Carlos Brescia ( Comgás), Marcio Mello
(Geólogo- HRT Petroleum) e Nivalde J. de Castro. O debate foi muito intenso
e polêmico (GESEL-IE-UFRJ - 14.11.2007) 2 Regras de Comercialização para energia incentivada As regras
de comercialização de energia elétrica aplicadas aos contratos de compra
de energia de fontes incentivadas por consumidores com carga igual ou
superior a 500 kW foram aprovadas esta semana pela diretoria da Aneel.
A proposta elaborada pela CCEE e submetida à audiência pública pela Agência
de 8 a 23 de março deste ano define os procedimentos operacionais e comerciais
necessários à contabilização e à liquidação financeira dessas operações,
realizadas no Ambiente de Livre Comercialização (ACL) da CCEE. As novas
regras definem o tratamento que será dado pela CCEE na determinação de
garantias físicas dos empreendimentos de acordo com o tipo de fonte, assim
como a representação, na Câmara, dos geradores incentivados, do consumidor
especial e do agente comercializador. Tratam ainda do cálculo do desconto
de, no mínimo, 50%, aplicado às tarifas de uso dos sistemas de distribuição
(Tusd) e de transmissão (Tust) pagas pelo consumidor enquadrado como especial.
(APMPE - 13.11.2007) 3 São Paulo vai participar do planejamento energético do país O estado
de São Paulo vai participar do planejamento energético do país a partir
do ano que vem, segundo Dilma Pena, secretária estadual de Energia e Saneamento.
Ela disse que o estado fará o plano de obras de projetos de cogeração
a partir da biomassa de cana-de-açúcar para o Plano Decenal de Expansão
2008-2017. "Esse plano ficará pronto até meados de 2008 para entrar no
PDEE", explicou a secretária, acrescentando que a gestão foi acordada
com a EPE, responsável pela elaboração do plano decenal. O trabalho da
secretaria vai mostrar como será feita a conexão dos empreendimentos ao
Sistema Interligado Nacional. O estado também fará uma revisão da matriz
energética local para saber como a energia é usada, já incluindo a eficiência
dos processos. Nos planos da secretaria para 2008 também está divulgar
um resultado parcial do trabalho de determinação dos potenciais hidroelétrico
e eólico do estado de São Paulo. (Agência Canal Energia - 14.11.2007)
Empresas 1 Vale e Votorantim negociam entrar no consórcio Furnas-Odebrecht As negociações
entre grandes corporações e os consórcios que disputam a Usina de Santo
Antônio, do Complexo do Madeira, se aceleram, já que os interessados em
entrar no leilão têm prazo até terça-feira para entregar a documentação.
A Companhia Vale do Rio Doce e a Votorantim, por exemplo, estão negociando
entrar como investidores no consórcio Furnas-Odebrecht, que competirá
pelo direito de construir e explorar a Usina de Santo Antônio. As duas
empresas estão interessadas em usar para consumo próprio parte dos 30%
da energia gerada que, segundo o MME, poderão ser vendidos para consumidores
livres, a critério do vencedor. Os outros 70% dos 3.150 MW produzidos
deverão ser necessariamente destinados às distribuidoras de energia, em
tarifa de ambiente regulado, geralmente menor do que os preços praticados
pelo mercado. (DCI - 14.11.2007) 2 Cemig anuncia ontem que aprovou participação no processo de licitação de Santo Antônio A Cemig anunciou ontem que aprovou, em reunião de seu Conselho de Administração, a participação com parceiros no processo de licitação de Santo Antônio. O mercado de energia tem como certo que a Odebrecht negocia a entrada da Cemig no consórcio com 10% de participação. (DCI - 14.11.2007) 3 Consórcio Amazonas Madeira Energia, negocia com quatro novos parceiros O consórcio
Amazonas Madeira Energia, formado por Camargo Corrêa (51%) e Chesf (49%),
está em intensas negociações com quatro novos possíveis parceiros. "São
investidores tradicionais do setor de energia", afirma João Canellas,
diretor do Amel, sem divulgar os nomes das empresas. Ele adiantou, no
entanto, que não há autoprodutores entre os possíveis parceiros. "Após
o leilão, os sócios estratégicos devem entrar na parte da Chesf, no caso
do BNDESPar, e parte privada, no caso dos fundos de investimento", observa
o executivo. Quanto ao preço da energia, Canellas reafirma que não espera
um grande deságio devido ao alto preço da transmissão. Dos R$ 122 por
MWh de preço-teto, R$ 24/MWh irão para o transporte da energia, ou seja,
a geração será remunerada com R$ 98/MWh. "O preço vai começar em baixa,
mas o limite de decida é pequeno por causa dos custos da obra", observa
Canellas, em referência aos R$ 10 bilhões estimados para a obra. Ele disse
que o fator Alfa, estabelecido em 0,0001, não deve influenciar no preço
final. O valor baixo mais o limite de 30% da energia disponibilizada para
o mercado livre vão gerar um desconto na casa dos centavos, salienta o
executivo. Contudo, isso coloca mais peso nas condições de financiamento
do BNDES. (DCI - 14.11.2007) 4
Eletrobrás atribui prejuízo ao câmbio 5 CLFSC e CSPE: reajuste tarifário em audiência A Aneel
irá submeter a um ciclo de audiência pública os índices preliminares de
revisão tarifária periódica da Companhia Luz e Força Santa Cruz (CLFSC)
e da Companhia Sul Paulista de Energia (CSPE). As propostas prevêem índices
negativos para ambas distribuidoras. De acordo com o texto, a CLFSC terá
queda média nas tarifas de 8,54% e a CSPE, de 11,26%. A queda é fruto
de ganhos de produtividade das distribuidoras e do aperfeiçoamento das
metodologias aplicadas no processo de revisão. Também influenciaram a
redução de custos com a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). As propostas
estarão disponíveis a partir desta quarta-feira (14/11) na página da agência
(www.aneel.gov.br) e as contribuições poderão ser enviadas até 11 de dezembro.
A revisão tarifária das duas distribuidoras será concluída no dia 3 de
fevereiro de 2008. (Brasil Energias - 14.11.2007) 6 CPFL lucra R$ 1, 27 bi até setembro Dois fatores
puxaram para cima o desempenho da CPFL Energia até setembro. A expansão
do consumo nos segmentos residencial e comercial mais as aquisições das
distribuidoras CMS Energy e CPFL Santa Cruz. O lucro líquido da companhia
cresceu 20% no período, para R$ 1,271 bilhão. A receita líquida atingiu
R$ 6,78 bilhão, com alta de quase 16%. (Valor Econômico - 14.11.2007)
7 Coelce registra lucro de R$ 204,828 mi até setembro A Coelce
obteve lucro líquido de R$ 204,828 milhões de janeiro a setembro, ante
os R$ 236,497 milhões registrados no mesmo período em 2006. No terceiro
trimestre, o lucro líquido ficou em R$ 43,598 milhões, contra os R$ 70,552
milhões registrados em igual período de 2006. (Agência canal Energia -
14.11.2007) 8 Ganho da Copel soma R$ 269,7 mi no 3º trimestre A Copel registrou lucro líquido de R$ 269,766 milhões no terceiro trimestre do ano, mostrando uma evolução de 40,4% sobre o mesmo período do ano passado. (DCI - 14.11.2007) 9 Cesp descarta novas operações para refinanciamento de dívidas A Cespdescartou a necessidade de uma nova operação para refinanciamento de sua dívida, que fechou em R$ 6,287 bilhões no terceiro trimestre de 2007, contra R$ 6,552 bilhões no mesmo período de 2006, o que representa redução de 4,1%. Segundo o presidente da empresa, Guilherme Augusto Cirne de Toledo, a perspectiva de geração de caixa nos próximos meses é mais confortável que em anos anteriores. (Agência Canal Energia - 14.11.2007) 10 Cesp vendeu 8,5 milhões de MWh no terceiro de trimestre A Cesp vendeu
8,498 milhões de MWh no terceiro trimestre de 2007, valor 2,6% inferior
aos 8,722 milhões de MWh verificados no mesmo período de 2006. Segundo
Vicente Okazaki, diretor Financeiro e de Relação com Investidores da empresa,
o resultado está relacionado à diminuição de clientes no processo de alocação
de energia durante o ano. (Agência Canal Energia - 14.11.2007) 11 AES Eletropaulo fará novo aporte ainda este ano A AES Eletropaulo vai aumentar em R$ 58 milhões os investimentos previstos para 2007, que passaram a ser de R$ 460 milhões. Desse total, R$ 298 milhões já foram efetuados nos nove primeiros meses deste ano, restando R$ 162 milhões para o quarto trimestre. Segundo o presidente da companhia, Britaldo Soares, os recursos extras serão direcionados a tecnologia, na instalação de novos medidores e no atendimento à Resolução 250 da Aneel. (DCI - 14.11.2007) 12 Cosern e Coelba planejam emissões Duas novas
emissões de debêntures entraram em análise na Comissão de Valores Mobiliários
(CVM). A Cosern planeja emitir R$ 179 milhões. Já a Companhia Eletricidade
da Bahia vai lançar R$ 440 milhões. As duas operações serão coordenadas
pelo Itaú BBA. Com essas duas emissões, o total de lançamentos de debêntures
em análise pela CVM subiu para R$ 13 bilhões. (Valor Econômico - 14.11.2007)
13 Terna muda atuação no Brasil e planeja crescer com aquisição A italiana
Terna está fora dos próximos leilões do governo federal. Segundo Flavio
Cattaneo, principal executivo do grupo, os fortes deságios, provocados
muitas vezes pela participação de construtoras multinacionais e brasileiras,
impede que a companhia alcance o retorno necessário para seus acionistas.
E o executivo não esconde que o foco agora no Brasil é a compra de ativos
(Valor Econômico - 14.11.2007) 14 EDP estuda construir 24 PCHs no Brasil A Energias
de Portugal está avaliando a instalação de 24 novas PCHs, com uma capacidade
instalada inferior a 30 MW, e mais 12 novas usinas de média dimensão no
Brasil, disse o presidente-executivo da companhia, António Mexia. (Gazeta
Mercantil - 14.11.2007) Ao iniciar
um empreendimento, a Energias do Brasil prevê também outros negócios.
Exemplo são receitas com venda de crédito de carbono. Até 2012 o grupo
espera obter com esses créditos 10 milhões o que corresponde a 1 milhão
de toneladas de CO2 , que serão evitadas por suas três PCHs e pela quarta
máquina da usina de Mascarenhas e da linha de transmissão de Porto Murtinho.
(Gazeta Mercantil - 14.11.2007) 16 Distribuidoras querem investir em PCHs e biomassa, mas esbarram na legislação As distribuidoras
podem ser o grande indutor do crescimento da capacidade de geração, principalmente,
por meio da construção de PCHs e cogeração a biomassa. A afirmação é do
presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior. O setor, contudo, esbarra
na legislação que não permite investimentos por parte dos distribuidores
fora do foco do negócio. (Agência Canal Energia - 14.11.2007) 17 CLFM investe R$ 351 mil em eficiência A Companhia
Luz e Força de Mococa vai investir R$ 351,3 mil na implementação do Programa
de Eficiência Energética, ciclo 2006/2007. O investimento no projeto foi
aprovado pela Aneel e publicado nesta terça-feira (13/11) no Diário Oficial
da União. (Brasil Energia - 14.11.2007) 18 Coelba investe na eletrificação na zona rural A Coelba
deve encerrar 2007 com a realização de investimentos que beiram R$ 1 bilhão,
aumento de 48% em comparação aos aportes realizados em 2006. Mais de metade
desses recursos foi destinada, ao longo do ano, ao Programa Luz para Todos,
que permitirá o atendimento a áreas rurais que ainda não recebem energia
elétrica. O restante foi aplicado na melhoria e na expansão do sistema
elétrico na empresa. (Valor Econômico - 14.11.2007) 19 Cemig planeja instalar aquecimento solar em 403 casas até final de 2007 A Cemig
estima instalar sistemas de aquecimento solar em 403 residências populares
em Minas Gerais até o final do ano. Segundo a companhia, o programa "Aquecimento
de Água com Energia Solar", que vai encerrar sua segunda etapa, já instalou
o equipamento em 545 residências. Para a terceira etapa, está prevista
a instalação de outros mil equipamentos, em 2008. (Agência Canal Energia
- 14.11.2007) 20 BNDES aprova R$ 170 mi para Engevix O BNDES
aprovou financiamento de R$ 170 milhões para o Grupo Engevix construir
a hidrelétrica Monjolinho (67,14 MW), no rio Passo Fundo, entre os municípios
de Faxinalzinho e Nonoai, no Rio Grande do Sul. O valor corresponde a
72% do valor total do projeto. (Brasil Energia - 14.11.2007) 21 Impesa cria projetos eólicos no Nordeste A argentina
Impsa, fornecedora de soluções integradas de energia para projetos hidrelétricos
e eólicos, vai investir R$ 143 milhões numa fábrica de aerogeradores no
Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco. A pedra fundamental
da Wild Power Energia S. A. (WPE), como vai se chamar a filial local da
Impsa Wind, foi lançada ontem e a fábrica que irá criar 388 empregos diretos,
começa a funcionar em maio de 2008, com produção de 200 geradores de 1,5
MW destinados a projetos da empresa em Santa Catarina e no Ceará, com
potência instalada de 317 MW. Orçados em mais de US$ 600 milhões, eles
fazem parte do Proinfa e devem gerar energia para mais de 300 mil famílias.
(Gazeta Mercantil - 14.11.2007) No pregão
do dia 13-11-2007, o IBOVESPA fechou a 62.927,03 pontos, representando
uma alta de 2,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,48
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,84%
fechando a 17.244,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,40 ON e R$ 25,69 PNB, alta de 2,72%
e 1,22%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 14-11-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,10 as ações ON, baixa de 1,14% em relação ao dia anterior e R$
25,50 as ações PNB, baixa de 0,74% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 14.11.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Chuvas voltam e três térmicas são desligadas O começo
da estação chuvosa nas regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste animou os técnicos
do ONS, órgão responsável pelo monitoramento da oferta e demanda de energia
elétrica no país, e já aliviou a pressão sobre o mercado de gás natural.
A geração de energia extra por termelétricas a gás natural, que somava
1.960 MWs médios no final de outubro, após acender o sinal amarelo da
oferta, já baixou para 1.357 MWs ontem. A diferença de 600 MWs corresponde
à energia necessária para abastecer uma cidade de 2,5 milhões de habitantes
- Salvador, Fortaleza ou Belo Horizonte. De um total de dez usinas acionadas
emergencialmente no final do mês passado, três já não operavam mais ontem,
segundo o ONS. Uma delas era Araucária, no Paraná. Embora os níveis dos
principais reservatórios de hidrelétricas do país, especialmente do Sudeste,
ainda não revelem isso claramente, a postura dos técnicos do ONS é de
otimismo com a força da chegada da estação chuvosa. (Valor Econômico -
14.11.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 50,3% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 50,3%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 11 de novembro. A usina de Furnas atinge 61,6% de volume de capacidade. (ONS - 12.11.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 69,6% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 11 de novembro, com 69,6% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 99,5% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 12.11.2007) 4 NE apresenta 35% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 11 de novembro, o Nordeste está
com 35% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 19,5% de volume de capacidade. (ONS - 12.11.2007) 5 Norte tem 33,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 33,5% com queda de 0,2% em relação
à medição do dia 11 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 22,3% do
volume de armazenamento. (ONS - 12.11.2007)
Meio Ambiente 1 Empresas de energia buscam lucro com crédito de carbono A estatal
do setor elétrico Eletrobrás vai entrar firme no mercado de créditos de
carbono. A empresa prepara para os próximos meses uma oferta de créditos
correspondentes a 2,7 milhões de toneladas de gases de efeito estufa que
deixaram de ser lançados na atmosfera, referentes aos 138 projetos de
energia limpa do Proinfa. (O Estado de São Paulo - 14.11.2007) 2 Articulação para agilizar licença ambiental A partir de uma série de iniciativas adotadas desde o início deste ano, o governo da Bahia vem buscando acelerar o licenciamento ambiental, aprimorando a qualidade desse processo. Uma das prioridades é desburocratizar os procedimentos, reduzindo o tempo de trâmite das licenças. "Burocracia não é sinônimo de qualidade ambiental", afirma Elizabeth Wagner, diretora do Centro de Recursos Ambientais (CRA), órgão em que se inicia o licenciamento ambiental no Estado. (Valor Econômico - 14.11.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Santos terá produção diária de 23 milhões de metros cúbicos O campo de Tupi, descoberto pela Petrobrás abaixo da camada de sal na Bacia de Santos, terá condições de produzir aproximadamente 23 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, o equivalente a 77% dos 30 milhões de metros cúbicos importados hoje da Bolívia. O cálculo, produzido por especialistas a pedido da Gazeta Mercantil, levou em consideração informação revelada com exclusividade para o jornal por um graduado executivo da estatal, que pediu para não ser identificado. De acordo com o executivo, a Petrobrás já tem certeza de que aproximadamente 20% da produção do novo campo será de gás natural. Anunciado com toda pompa na semana passada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o campo dispõe de reservas de cerca de 8 bilhões de barris de óleo equivalente (Boe, medida que inclui petróleo e gás). O novo campo, que ainda é tecnicamente considerado uma acumulação pela Petrobrás, está incluído em um reservatório gigante que vai do litoral do Estado de Santa Catarina até o Espírito Santo. (Gazeta Mercantil - 14.11.2007) 2 Decisão a favor de distribuidoras é mantida no Rio O juiz Wagner
Cinelli, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, manteve a decisão
liminar a favor do Estado do Rio e contra a Petrobras. No final do mês
passado, a Petrobras tentou restringir o volume de gás entregue às distribuidoras
estaduais CEG e CEG-Rio ao que estava fixado em contrato. Na ocasião,
a Justiça concedeu prazo de quatro horas para que o fornecimento fosse
normalizado. A estatal decidiu voltar a entregar o mesmo volume de gás
dos últimos meses, da ordem de 7,5 milhões de metros cúbicos/dia. De acordo
com o comunicado do TJ Rio, a decisão a favor do governo está mantida
até que o próprio Estado se manifeste no recurso. O prazo é de dez dias
a partir da intimação. (Folha de São Paulo - 14.11.2007) 3 Petrobras descarta participação em campo de gás na Venezuela A assessoria
de imprensa da Petrobrás confirmou há pouco a informação divulgadas por
agências internacionais de notícias, e atribuída ao presidente da estatal,
José Sergio Gabrielli, de que desistiu de participar de projeto de investimento
na exploração e produção do campo de gás natural de Mariscal Sucre, na
Venezuela. As diferenças de opinião sobre os objetivos e a forma de desenvolvimento
e comercialização do campo, cuja produção deverá chegar a 18 milhões de
metros cúbicos diários, a partir de 2010, já haviam sido admitidas pelo
diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró. A principal
delas dizia respeito à forma de comercialização das reservas: os venezuelanos
pretendiam vender a maior parte para o mercado interno, a preço subsidiado,
enquanto a estatal brasileira pretendia chegar ao mercado externo, onde
o GNL daria maior retorno comercial. (Agência Brasil - 14.11.2007) 4 Petrobrás quer manter obras com indícios de irregularidades Diretores
da Petrobrás defenderam ontem a continuidade de obras da empresa que apresentaram
indícios de irregularidades, segundo avaliação do TCU. Para o gerente-executivo
da área de Engenharia da Petrobrás, Pedro Barusco, eventuais paralisações
trariam "prejuízo à sociedade". Os diretores foram ouvidos no Congresso,
num comitê da Comissão Mista de Orçamento, destinado a analisar indícios
de irregularidades em obras e serviços feitos com recursos públicos. Segundo
relatório apresentado pelo TCU, foram descobertos indícios de problemas
nos contratos de refino e de gás natural das refinarias de Presidente
Vargas (Repar), no Paraná, e na de Duque de Caxias (Reduc), no Rio de
Janeiro. Também foram detectados indícios de irregularidades nos contratos
do Programa de Oferta de Petróleo e Gás Natural (Plangás) e nos contratos
de transporte dutoviário de petróleo e derivados do porto de Pecém, no
Ceará. (O Estado de São Paulo - 14.11.2007) 5 Petrobras negocia modelos de contratos para fornecimento de gás natural O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, disse nesta terça-feira, dia 13 de novembro, em Roma, que a empresa vem discutindo novas formas de contratos com as distribuidoras de gás natural há um ano e meio. Segundo ele, a estatal analisa as seguintes modalidades: uma que envolve uma parcela da oferta firme e fixa; uma com uma parcela variável em função dos interesses do consumidor; e outra inteiramente variável. (Agência Canal Energia - 14.11.2007) 6 Petrobras nega aumento de importação de gás boliviano A Petrobrás negou nesta terça-feira que aumentará o volume de gás natural importado da Bolívia. A estatal rebateu declarações feitas pelo presidente da ANP, Haroldo Lima, que disse que seria negociado um aumento de 4 milhões de metros cúbicos por dia no volume importado do país vizinho. O aumento, de acordo com Lima, seria feito por meio da compressão do gás, que permitiria o transporte de um volume maior. (Estado de Minas - 13.11.2007) 7 EDB e Petrobras projetam usina A Energias do Brasil e a Petrobrás estudam a construção de uma termelétrica a gás natural no Espírito Santo. O empreendimento foi proposto pelo governador capixaba, Paulo Hartung, para reduzir a dependência externa de energia elétrica do estado. "Fizemos um convite à Energias do Brasil. E temos um acordo assinado com a Petrobrás de prioridades de investimentos na área de petróleo e gás natural no estado, no qual o principal item listado é a térmica. Precisamos de 300 MW a 400 MW para estabilizar a geração própria e a distribuição no Espírito Santo", conta Hartung. (Brasil Energia - 14.11.2007) 8 Tractebel briga na Justiça para garantir gás Manoel Arlindo Zaroni Torres, o presidente da maior geradora de energia privada do Brasil, a Tractebel, anda preocupado com o risco regulatório do setor de energia no país. Depois que sua térmica a gás natural, a William Arjona, no Estado do Mato Grosso do Sul, teve seu gás natural cortado nas últimas semanas, o executivo não esconde a indignação. Por ora, a térmica, que tem potência de 190 MWs e também poderia funcionar com óleo diesel, não está em operação. Mas suas turbinas poderiam ter começado a se movimentar no início de novembro deste ano, quando o ONS resolveu despachá-la. Só que o sinal verde do ONS não adiantou em nada, porque a térmica não recebeu nenhum dos 1,3 milhão de metros cúbicos diários necessários para o início de suas atividades. "Nós recebemos da distribuidora estadual o comunicado de que não teríamos gás natural. Sendo assim, entramos na Justiça e conseguimos o insumo. Mas a nossa liminar foi derrubada no STJ", conta Zaroni Torres. (Valor Econômico - 14.11.2007) 9 Bahia sem problemas de oferta O Campo de Manati deverá proporcionar à Bahia, até a virada deste ano, condições de suprimento de gás natural totalmente diversas das verificadas no Sul e Sudeste do Brasil. Enquanto o país vive uma crise de abastecimento mais ao Sul, a Bahia deverá ver sua oferta ampliada dos atuais 3,5 milhões de metros cúbicos por dia para cerca de 5,5 milhões de metros cúbicos/dia, prevê Davidson Magalhães, presidente da Bahiagás, distribuidora estadual de gás canalizado. "Essa oferta permitirá o atendimento a uma demanda reprimida que soma, atualmente, 1,5 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural", afirma Magalhães. Para a companhia, esse incremento é providencial. (Valor Econômico - 14.11.2007) 10 Térmica em operação em Alagoas A Aneel autorizou a entrada em operação comercial do primeiro gerador, de 15 MW, da térmica Jitituba Santo Antônio (27,4 MW). A decisão da agência foi publicada nesta terça-feira (13/11) no Diário Oficial da União. A unidade, instalada no município de São Luís do Quitunde, em Alagoas, pertence à Central Energética do Quitunde. De acordo com a agência, a energia gerada pela unidade deverá estar disponível ao sistema a partir de hoje. (Brasil Energia - 14.11.2007) 11 Biomassa pode chegar a 15% da matriz elétrica em 2020, projeta Cogen-SP A biomassa de cana-de-açúcar pode se tornar uma das principais fontes da matriz elétrica brasileira. As projeções da Associação Paulista de Cogeração de Energia mostram que a fonte pode ser responsável por 15% da matriz, com a adição de até 12 mil MW médios, até 2020. "São projetos que estão postos, mas não seguros, que precisam ser desenvolvidos ao longo do tempo", diz Carlos Roberto Silvestrin, vice-presidente executivo da Cogen-SP. As previsões estão baseadas na perspectiva de aumento da produção de cana-de-açúcar, dos atuais 430 milhões de toneladas, para 1,038 bilhão de toneladas na safra 2020/2021. Com isso, a geração de energia passaria de 1,4 mil MW médios para 13,4 mil MW médios. Segundo Silvestrin, o setor de biomassa de cana precisa, contudo, superar três obstáculos: conexão à rede básica, licenciamento ambiental e equilíbrio de remuneração. (Agência Canal Energia - 14.11.2007)
Grandes Consumidores 1 Crise energética pode levar PSA a rever aplicações A perspectiva
de uma crise energética no Brasil e na Argentina poderá alterar o plano
de investimento de US$ 500 milhões do grupo PSA Peugeot Citroën nos dois
países, até 2010, segundo o diretor-geral da empresa no Brasil e Mercosul,
Vincent Rambaud. A PSA ainda não definiu qual a quantia que será destinada
para cada mercado, mas a tendência é a de aumentar a cota do país que
tiver mais sucesso em solucionar os problemas de falta de energia, segundo
o executivo. "Infelizmente o Brasil não está sozinho (na crise de energia).
A maneira como cada país vai administrar esse problema vai ser levado
em consideração", afirmou Rambaud. (DCI - 14.11.2007) 2 Lucro da CSN dobra no terceiro trimestre A CSN anunciou
no final da noite de terça-feira lucro líquido de 699 milhões de reais
no terceiro trimestre, um aumento de 109,2 por cento frente ao resultado
apurado no mesmo período do ano passado. O resultado foi apoiado em aumento
da receita, ganhos financeiros obtidos com a valorização do real e operações
de tesouraria. (Reuters - 14.11.2007) 3 Cade assina acordo entre a VCP e IP Em sessão
extraordinária, o Cade assinou nesta terça-feira, com as empresas Votorantim
Celulose e Papel (VCP) e International Paper (IP) um Acordo de Preservação
de Reversibilidade da Operação (Apro), realizada em setembro de 2006,
pela qual a VCP e a IP acertaram uma troca de ativos no qual a International
Paper assumiu uma fábrica da Votorantim Celulose em São Paulo. (Jornal
do Commerico - 14.11.2007) O conselho
de administração da Gerdau autorizou duas das subsidiárias da empresa
a fazerem um pré-pagamento a exportação totalizando US$ 1 bilhão, informou
a empresa em uma nota. Gerdau Aços Longos e Gerdau Açominas vão obter
os recursos pela empresa Gerdau Açominas Overseas Ltd. (Valor Econômico
- 14.11.2007) 5 Vale, Bunge e Galvani fazem proposta para explorar mina de urânio e fosfato A INB (Indústrias
Nucleares do Brasil) recebeu propostas da Vale do Rio Doce, da Bunge Fertilizantes
e da Galvani Mineração para exploração em parceria da mina de Santa Quitéria,
no Ceará, que produzirá urânio e fosfato. A parceria com o setor privado
faz parte da estratégia da estatal para garantir o abastecimento das usinas
de Angra 1, 2 e 3 no futuro. (Folha de São Paulo - 14.11.2007)
Economia Brasileira 1 Infra-estrutura terá US$ 232 bi até 2011 Os investimentos em infra-estrutura no Brasil entre 2008 e 2011 devem atingir US$ 232 bilhões, com R$ 101 bilhões, ou 44% daquele total, direcionados ao setor de energia elétrica, segundo trabalho divulgado ontem pelos economistas Fernando Pimentel Puga e Gilberto Rodrigues Borça Junior, do BNDES. O total dos investimentos mapeados para aquele período, em infra-estrutura, indústria e construção residencial deve chegar a aproximadamente R$ 1,2 trilhão, ou cerca de 15% a mais do que a projeção do BNDES para o período 2007-2010, que foi de R$ 1,05 trilhão. Quando se compara os investimentos em infra-estrutura efetivamente realizados de 2003 a 2006, de R$ 124,6 bilhões, com o projetado para o período de 2008 a 2011, o crescimento é de 86%, ou o equivalente a uma taxa anual de 13,2%. Os economistas do BNDES observam que, quando se faz o mesmo exercício comparando o efetivamente realizado de 2002 a 2005 com a projeção anterior para o período de 2007 a 2010, chega-se a uma taxa de crescimento anual de 9,7%. "O ritmo de crescimento dos investimentos, que já era forte, acelerou-se nitidamente, e um dos principais fatores é o lançamento do PAC", diz Puga. Os investimentos em energia elétrica darão um salto de R$ 40,9 bilhões, entre 2003 e 2006, para R$ 101 bilhões, de 2008 a 2011, puxados por grandes projetos como os das hidrelétricas do Rio Madeira. (O Estado de São Paulo - 14.11.2007) 2 Faltam R$ 25 bi para BNDES completar orçamento de 2008 O BNDES precisa de R$ 25 bilhões para completar orçamento previsto para o ano que vem. O presidente da instituição, Luciano Coutinho, disse que R$ 50 bilhões estão garantidos. Segundo previsões do próprio banco, a demanda por financiamento deverá ser da ordem de R$ 75 bilhões, em compasso com o crescimento dos investimentos no País. Nos últimos doze meses, a instituição já liberou 66 bilhões por causa da disparada de projetos industriais e de infra-estrutura. O BNDES negocia com o Ministério da Fazenda novas fontes de recursos para o banco de fomento. Uma hipótese é usar a verba extra que entrar na conta única do Tesouro Nacional em forma de contingenciamento, sem alterar, porém, metas de superávit primário. (Gazeta Mercantil - 14.11.2007) 3
Indústria de SP: emprego em alta O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, disse que o papel do Banco do Brasil não é
ser o mais lucrativo do País. Segundo Mantega, o lucro menor da instituição
em relação ao ano passado ocorreu porque a instituição não está tão voltada
para o lucro quanto os bancos privados. "O ideal é que todo o sistema
financeiro tivesse lucro menor", afirmou o ministro após solenidade na
qual o Banco do Brasil iniciou o processo de incorporação do Banco do
Estado do Piauí (BEP). Mantega disse que é preciso considerar que o lucro
dos bancos privados também vem da venda de ativos realizada nos últimos
tempos. "Temos que descontar isso quando compararmos (com o BB). Estou
satisfeito com o desempenho do Banco do Brasil", afirmou. Mantega defendeu
o crescimento do Banco do Brasil por meio da incorporação de instituições
financeiras estaduais. Para o ministro, essa estratégia é importante para
que o banco federal não perca mercado em função das fusões que vêm ocorrendo
entre bancos privados. (Jornal do Commercio - 14.11.2007) 5 IGP-10 desacelera alta em novembro para 0,71%, diz FGV O IGP-10
subiu 0,71% em novembro, uma desaceleração frente ao avanço de 1,07% em
outubro, informou a FGV nesta quarta-feira. Entre os componentes, o IPA
subiu 0,98%, ante alta de 1,45% em outubro. O IPC teve ligeira alta de
0,02%, depois de ter subido 0,27% no mês passado. O INCC teve ganho de
0,52%, depois de ter avançado 0,49% no mês anterior. (Reuters - 14.11.2007)
O dólar comercial tem perda na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,740 na compra e a R$ 1,742 na venda, com recuo de 1,35%. Na abertura, marcou R$ 1,744. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BMF cediam 1,35%, a R$ 1,746. Ontem, o dólar comercial verificou baixa de 0,67%, a R$ 1,764 na compra e R$ 1,766 na venda. (Valor Online - 14.11.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|