l IFE: nº 2.158 - 12
de novembro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Seminário sobre Governança do Setor Elétrico Será realizado
dia 21 de novembro, às 9.30hs, na sede da Eletronorte (DF), um seminário
sobre Governança Corporativa das empresas estatais do setor elétrico.
O objetivo é analisar os impactos e perspectivas do CGPAR - Comissão Interministerial
de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias
da União, criado pelo Decreto nº 6.021, de 22-11-2007, no âmbito do Programa
de Aceleração do Crescimento - PAC. O CGPAR tende a assumir papel estratégico
na melhoria das práticas de governança corporativa, buscando melhor eficiência
em relação aos investimentos e fortalecimento das empresas do Grupo Eletrobrás,
bem como a questão do retorno aos acionistas. O Seminário terá a participação
de Eduardo Scaletsky, Diretor do Departamento de Governança das Empresas
Estatais do Ministério do Planejamento, Guilherme Baggio, Consultor Jurídico
do MME, Luis Augusto Figueira, Diretor Financeiro da Eletrobrás, José
Ailton, Diretor da Chesf, Prof. Nivalde J. de Castro do GESEL-UFRJ e o
Presidente da Eletronorte Carlos R. A. Nascimento. Inscrições devem ser
feitas diretamente com Claudia (claudia@eln.gov.br) tel (61) 3429 - 5184.
(GESEL-IE-UFRJ - 12.11.2007) 2 Brasil e Paraguai discutem linha de transmissão de energia de Itaipu para Assunção O Brasil e o
Paraguai discutiram nesta sexta-feira (9) a construção de uma linha de
transmissão da Hidrelétrica de Itaipu a Assunção, no Paraguai, para favorecer
a industrialização do país. O tema foi tratado em reunião do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente paraguaio, Nicanor Duarte,
paralela à 17ª Cúpula Ibero-Americana. "Estamos absolutamente convencidos
que é de fundamental importância que o Paraguai se industrialize, e para
isso evidentemente ele tem energia, e precisa usufruir da energia", disse
o assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.
A linha de transmissão está orçada em US$ 200 milhões e será construída
por Itaipu. "Isso terá um reflexo muito favorável sobre a economia paraguaia,
e demonstra concretamente que, diferentemente do que alguns dizem, Itaipu
não é um instrumento de dominação do Brasil sobre o Paraguai", afirmou
Garcia. Segundo o assessor, os dois presidentes não falaram sobre o propósito
do Paraguai de reajustar o preço da energia produzida em Itaipu vendida
ao Brasil. (Agência Brasil - 12.11.2007) A aprovação
da operacionalização das regras de comercialização de fontes incentivadas
pela CCEE, que atendem à Resolução Normativa 247/2006 da Aneel, deve provocar
um incremento nos negócios entre os consumidores especiais - sozinhos
ou em grupo com demanda acima de 0,5 MW - e os donos de usinas de fontes
energéticas incentivadas (PCHs, biomassa e eólica). A posição é do presidente
da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado. Segundo ele, o fato de as regras
agora estarem mais bem definidas dá segurança aos investidores para operarem
nesta área. Além disso, com a aprovação das regras, as comercializadoras
podem passar a intermediar a compra de energia de fontes incentivadas
pelos consumidores especiais. Atualmente a compra de energia por consumidores
especiais corresponde a 1% de todo o mercado de energia, com 447 MW médios
negociados. Ao todo são 374 pontos de carga registrados como consumidores
especiais. O restante do mercado livre representa outros 20%, enquanto
os autoprodutores, 8%. (Brasil Energia - 12.11.2007) 4 CCC: Aneel coloca em audiência pública metodologia
de reembolso de ICMS de combustíveis 5 Seminário Desenvolvimento e Impactos Ambientais O Centro Internacional
Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento realiza no próximo dia
23 de novembro, no Auditório Reginaldo Treiger, Avenida República do Chile,
100 - subsolo 1 - BNDES, o Seminário "Desenvolvimento e Impactos Ambientais".
No evento, Dr. Sergio Almeida do Departamento de Meio Ambiente da Eletrobrás,
falará sobre Desafios Ambientais para o aproveitamento do potencial hidrelétrico
brasileiro. Maiores informações nos telefones: 5521 2172-6312, 5521 2172-6313,
no site www.centrocelsofurtado.org.br
ou pelo e-mail centro@centrocelsofurtado.org.br. (GESEL-IE-UFRJ - 12.11.2007)
6 ANACE: artigo de Lindolfo Ernesto Paixão e Paulo Mayon No Informativo
de novembro da ANACE, Lindolfo Ernesto Paixão e Paulo Mayon, publicaram
um artigo intitulado "Essa conta não seria do consumidor!". Segundo os
autores, "a sociedade brasileira, mesmo depois de crises cíclicas de abastecimento
ainda não foi convidada a assumir o seu papel no contexto setorial". Para
ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 12.11.2007)
Empresas 1 Eletrobrás terá um orçamento de R$ 14,358 bi em 2008 O governo aprovou
o Programa de Dispêndios Globais das estatais para 2008, que prevê para
onde irão os recursos dos orçamentos das empresas, segundo decreto presidencial
publicado no Diário Oficial da União da quarta-feira, 7 de novembro. A
holding Eletrobrás terá um orçamento de R$ 14,358 bilhões para o ano que
vem, sendo que a rubrica investimentos prevê R$ 64 milhões. Os dispêndios
correntes ficarão com R$ 10,462 bilhões em 2008. As outras estatais do
setor, subsidiárias do grupo Eletrobrás, têm previsões de investimentos
maiores por serem os braços operacionais da holding. A Eletronorte tem
um orçamento total de R$ 5,445 bilhões, com investimentos de R$ 575 milhões.
A Eletrosul terá um orçamento de R$ 1,052 bilhão, com destinação de R$
440,542 milhões para investimentos. Já a Chesf tem previstos R$ 5,153
bilhões, com investimentos de R$ 962,693 milhões em 2008. O maior orçamento
do grupo será de Furnas com R$ 7,055 bilhões para o ano que vem, sendo
R$ 1,142 bilhão para investimento. Já a Eletronuclear terá orçamento de
R$ 2,167 bilhões para 2008, dos quais R$ 807,409 milhões para investimentos.
Entre as distribuidoras federalizadas, o maior orçamento é da Manaus Energia
de R$ 2,933 bilhões, com investimentos de R$ 348,3 milhões. A CGTEE tem
R$ 940,693 milhões e investimento de R$ 143,010 milhões. A Empresa de
Pesquisa Energética terá orçamento de R$ 62,966 milhões no ano que vem,
dos quais R$ 2 milhões estão na rúbrica investimentos. A Petrobras tem
um orçamento previsto de R$ 224,737 bilhões para os 12 meses do ano que
vem. A rúbrica de investimentos tem destinados R$ 36,885 bilhões e os
dispêndios correntes, de R$ 136,960 bilhões. (Agência Canal Energia -
12.11.2007) 2 Transmissão Paulista lucra R$ 196,4 mi no terceiro trimestre A Transmissão Paulista registrou lucro líquido de R$ 196,400 milhões no terceiro trimestre de 2007, 16,04% acima dos R$ 169,248 milhões verificados no mesmo período de 2006. Segundo balanço divulgado nesta sexta-feira, 9 de novembro, a receita bruta da companhia fechou o trimestre passado com R$ 427,715 milhões, elevando em 17,76% os R$ 363,197 milhões apurados em igual período no ano passado. (Agência Canal Energia - 12.11.2007) 3 Cesp tem lucro de R$ 50,9 mi no trimestre A Cesp informou
lucro líquido de R$ 50,9 milhões no terceiro trimestre, demonstrando recuperação
frente ao prejuízo de R$ 23 milhões registrado no mesmo período do ano
passado. Já o BNDESPar teve lucro líquido de R$ 1,1 milhão no terceiro
trimestre, alta de 96,4% sobre o mesmo período do ano passado. (DCI -
12.11.2007) 4 Terna Participações registra lucro líquido de
R$ 52,668 mi no terceiro trimestre 5 Ceb lucra R$ 95,804 mi até setembro A Ceb obteve
lucro líquido de R$ 95,804 milhões de janeiro a setembro, ante os R$ 125,710
milhões de prejuízo registrado no mesmo período em 2006. No terceiro trimestre,
o lucro líquido ficou em R$ 16,271 milhões, contra os R$ 33,481 milhões
registrados em igual período de 2006. (Agência Canal Energia - 12.11.2007)
A Cteep registrou
um lucro líquido de R$ 196,4 milhões no terceiro trimestre deste ano,
resultado 15,9% superior ao registrado em igual período do ano anterior,
quando lucrou R$ 169,2 milhões. A empresa atribuiu o resultado a gestão
operacional no período e o reajuste das tarifas do seu sistema de transmissão.
(Brasil Energia - 12.11.2007) A Terna registrou
um lucro líquido R$ 52,7 milhões no terceiro trimestre de 2007, resultado
17,7% superior ao apurado em igual período do ano anterior, quando a empresa
responsável por linhas de transmissão lucrou R$ 44,7 milhões. A dívida
líquida da empresa recuou 30% no trimestre, passando para R$ 828 milhões,
ante R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2006. (Brasil Energia - 12.11.2007)
8 Tractebel Energia: geração maior e medidas operativas elevam resultados do terceiro trimestre A maior geração de energia elétrica e medidas operativas influenciaram os resultados da Tractebel Energia no terceiro trimestre do ano. A produção da empresa foi impulsionada pelo grande volume de energia exportado para a Argentina. A receita bruta da empresa cresceu 20,3% no período para R$ 928,7 milhões. Já a receita líquida aumentou 23% para R$ 854,4 milhões. E o lucro atingiu R$ 272,2 milhões, com alta de 5,9%. (Agência Canal Energia - 12.11.2007) 9 Chesf terá RAP de R$ 2,404 mi para reforços no Nordeste A Aneel autorizou a implantação de reforços na subestação Pilões e na linha de transmissão Campina Grande II - Santa Cruz C2, pertencentes à Chesf. A Aneel estabeleceu a receita anual permitida em R$ 2,404 milhões, a preços de outubro de 2007.Os objetivos dos reforços, propostos pelo ONS e pela EPE, é atender ao aumento da demanda da região do Brejo da Paraíba. (Agência canal Energia - 12.11.2007) 10 EDB inaugura PCH São João na próxima terça-feira, 13 A Energias do
Brasil inaugura na próxima terça-feira, 13 de novembro, no Espírito Santo,
a PCH de São João. Na ocasião, a empresa lançará também a pedra fundamental
da PCH Santa Fé. (Agência Canal Energia - 12.11.2007) 11 EDB elege novo diretor presidente para 2008 O conselho de administração da Energias do Brasil elegeu no último domingo, 11 de novembro, o executivo António Manuel Barreto Pita como novo diretor presidente da holding a partir de 1º de janeiro de 2008. Pita irá substituir António Fernando Melo Martins da Costa. (Agência Canal Energia - 12.11.2007) 12 Delta controlará PCH Seival A Delta vai
incorporar a usina termelétrica Seival (542 MW), antes controlada pelos
acionistas da Seival Participações César Weinschenck de Faria e Carlos
Weinschenck de Faria. A transferência do controle da UTE foi autorizada
pela Aneel, que fixou prazo de 60 dias para concluir a operação. (Brasil
Energia - 12.11.2007) 13 Revisão em tarifas da CPEE e CLFM As tabelas com
propostas de revisão tarifária serão submetidas aos consumidores do interior
paulista em audiência pública no dia 6 e 7 de dezembro, nos municípios
de São José do Rio Pardo e Mococa, respectivamente. A alteração nas tarifas
periódicas incluem um redução de 11,36% na área da CPEE, que atende 46,9
mil consumidores. Na área da Companhia Luz e Força de Mococa (CLFM) o
reajuste negativo chega a 10,02% para 37,144 mil conumidores nos municípios
de Mococa (SP), e nas cidades mineiras Monte Santo de Minas, Itamogi e
Arceburgo. (Brasil Energia - 12.11.2007) No pregão do
dia 09-11-2007, o IBOVESPA fechou a 64.320,56 pontos, representando uma
alta de 1,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 10,69
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,05% fechando a 17.457,72 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,90 ON e R$ 25,13 PNB, baixa de
0,46% e 0,08%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 12-11-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 25,50 as ações ON, baixa de 1,54% em relação ao dia
anterior e R$ 24,88 as ações PNB, baixa de 0,99% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 12.11.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 10/11/2007 a 16/11/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Brasil será independente na produção de gás, diz Lula "Logo, logo" o Brasil será independente na produção de gás. A afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira (12) pelo presidente Lula, em seu programa Café com o Presidente. Na oportunidade foi comentada toda a polêmica envolvendo o baixo volume do produto em oferta no País e os problemas de abastecimento no Rio de Janeiro e em São Paulo, ocorridos na última semana de outubro. "O Brasil hoje depende do gás da Bolívia, a Argentina depende do gás da Bolívia, o Chile depende do gás da Bolívia e nós precisamos fazer investimento na Bolívia para que possamos produzir mais", explicou. Lula voltou a afirmar que, em caso de escassez do combustível, a prioridade do governo será atender às termelétricas. (InfoMoney - 12.11.2007) 2 Secretário afirma que incentivos elevaram demanda pelo gás natural acima do previsto O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e
Energia, Márcio Zimmermann, afirmou hoje (9) que os incentivos oferecidos
no passado para o uso do gás natural no lugar de combustíveis tradicionais
contribuíram para tornar a demanda incompatível com o nível de produção.
Zimmermann ressaltou que a utilização do gás natural no país é recente
e que a participação do combustível na matriz energética brasileira, atualmente
em 9%, cresceu mais rápido que o previsto. (Agência Brasil - 12.11.2007)
3 Preço do gás natural precisa de "realinhamento", defende ex-diretor da ANP O ex-diretor
da ANP, David Zylbersztajn, admitiu hoje (9), em entrevista à Agência
Brasil, que o preço do gás natural está abaixo do mercado internacional
e defendeu a decisão da Petrobras de voltar a investir na Bolívia para
garantir a importação no volume contratado até 2019. "O preço do gás no
Brasil está aquém do preço no mercado internacional e abaixo do que custará
o GNL [gás natural liquefeito] que a Petrobras trará de navio do exterior
para ser regaseificado nas plantas que estão sendo construídas no país",
disse Zylbersztajn. (DCI - 12.11.2007) 4 Indústria critica retirada de blocos do leilão Representante
da indústria de petróleo e gás criticou ontem a alteração do atual modelo
de concessão do país e a decisão do governo de retirar os 41 blocos da
megarreserva da bacia de Santos da 9ª Rodada de Licitações no final do
mês. O presidente do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), João
Carlos de Luca, afirmou que a decisão prejudica os investimentos das empresas
para o leilão. A entidade reúne 230 associados, dos quais 46 companhias
que atuam na exploração e produção de petróleo, como Esso, Shell, Repsol
e outras, inclusive a Petrobras. "Não discutimos questão de soberania.
Mas a exclusão dos blocos às vésperas da licitação afeta a previsibilidade
e a credibilidade dos contratos. A suspensão da 8ª Rodada já tinha gerado
descontinuidade, e a 9ª Rodada será realizada sem os blocos mais importantes,
mas o governo tem poderes para isso", afirmou De Luca. (Folha de São Paulo
- 10.11.2007) 5 Descoberta de reservas não vai afetar o etanol A descoberta de petróleo leve e de gás em megacampo da Petrobras não vai interferir no programa de incentivo ao etanol, disse, na sexta-feira, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas e Energia, Márcio Pereira Zimmermann, na 11ª edição do seminário Energia para o Rio de Janeiro (Enerj), na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Ele assegurou que não vai faltar energia. "Essa história de dizer que vai faltar energia é uma coisa absurda, não tem lógica", afirmou. Em relação ao campo de Tupi da Petrobras, na Bacia de Campos, Zimmermann disse que "os planos para o biocombustível continuam iguais com a descoberta". (Jornal do Commercio - 12.11.2007) 6 Pinguelli: erro do Brasil foi não investir em outras alternativas energéticas Segundo o professor Luiz Pinguelli Rosa, da Cordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade do Rio de Janeiro, o erro do Brasil foi a falta da busca de aumento na produção de gás e a consideração de outras hipóteses, como investimentos em fontes alternativas de energia. Na época em que o acordo de importação de gás foi feito (1996), estudiosos apresentaram outras sete opções de investimento energético, que foram rechaçados. "O Brasil tem um grande potencial de energia que pode ser obtido através dos derivados da biomassa, mas não investiu nisso", lembra o professor. Não há gás suficiente para atender as usinas termelétricas satisfatóriamente, e além disso, também não há como suprir a necessidade de consumo na indústria e em veículos. "O governo está planejando um aumento no preço do gás, pois está exergando em tal iniciativa uma forma mais segura de conter um deficit de energia", comentou o professor. O aumento pode variar entre os estados do Brasil, pois a Comgás, em São Paulo, por exemplo, recebe um mix de gás internacional e boliviano. O preço do gás natural vem em constante crescente. Desde 2006 foi registrado aumento de 50%. (DCI - 09.11.2007) 7 Suez e Petrobras fecham acordo para comercialização de GNL A Suez e a Petrobras assinaram acordo geral para comercialização de gás natural liqüefeito no Brasil. Segundo a Suez, o acordo assinado no início da semana encurtará o tempo de negociação de futuros suprimentos de GNL. Com a assinatura do contrato, a Suez passará a atuar no segmento de gás natural no país. (Agência Canal Energia - 12.11.2007) 8 Dedini e Tractebel Energia desfazem parceria em biomassa O Grupo Dedini Agro e a Tractebel Energia desfizeram parceria firmada para a venda de energia no leilão de fontes incentivadas, realizado no mês de junho. Manoel Zaroni, presidente da Tractebel Energia explicou que a Abengoa, que adquiriu a Dedini logo após o leilão, queria assumir todo o processo de construção da usina através de EPC. (Agência Canal Energia - 12.11.2007) 9 Tractebel Energia vai recorrer de decisão do STJ em favor da Petrobras A Tractebel Energia prepara o recurso à cassação de liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça em favor da Petrobras que suspendeu o fornecimento de gás natural para a térmica William Arjona (MS-190 MW), afirmou Manoel Arlindo Zaroni Torres, presidente da companhia, em entrevista à Agência CanalEnergia. Zaroni acredita que houve forte componente política na decisão já que o gás foi desviado para atender os mercados de Rio de Janeiro e São Paulo. (Agência Canal Energia - 12.11.2007)
Grandes Consumidores 1 Usiminas adquire aço da ArcelorMittal para atender mercado local A Usiminas está
comprando placas de aço e chapas grossas de outros fabricantes para atender
os pedidos da indústria local e, conseqüentemente, manter a sua participação
no mercado interno. "De janeiro a setembro compramos 110 mil toneladas
(t) de placas de aço da ArcelorMittal e mais 99 mil t de chapa grossa
do exterior", disse Paulo Penido, diretor de Finanças da siderúrgica mineira.
Segundo ele, as compras seguirão pelo menos até 2010, quando a Usiminas
concluirá a primeira parte do seu programa de investimentos, que inclui
aumento na produção de aço bruto. Em 2007, as compras deverão somar 180
mil t de placas adquiridas junto à ArcelorMittal, e mais 125 mil t de
chapas grossas compradas no mercado externo. (DCI - 12.11.2007) 2 Vale e MMX ameaçam sair da Nona Rodada A primeira participação
de mineradoras brasileiras em uma rodada de licitação da ANP não deve
sair do papel. Com a retirada pelo governo de 41 blocos da 9ª rodada,
a Vale e a OGX (do grupo MMX) estão a um passo de sair da disputa. Segundo
informações de especialistas, os blocos retirados eram exatamente os que
mais interessavam às duas empresas, devido ao seu elevado potencial de
descoberta de gás. A Vale, de acordo com essas informações foi pega de
surpresa pela notícia, quando já estaria fechando parceira com a Petrobras
para entrar na disputa por algumas áreas. (Gazeta Mercantil - 12.11.2007)
Economia Brasileira O crescimento do PIB brasileiro em 2005 foi revisto para 3,2%, totalizando R$ 2,147 trilhões. O resultado do PIB definitivo foi divulgado sexta-feira pelo IBGE e superou o número preliminar, que indicava expansão de 2,9% da economia. O coordenador de contas nacionais do IBGE, Roberto Olinto, informou que a divulgação do PIB dois anos após a apresentação do primeiro resultado passará a ser uma rotina. O setor que mais puxou o crescimento, na comparação entre o resultado preliminar e o final de 2005, foi o de serviços, que passou de 3,4% para 3,7%. Já indústria (de 2,2% para 2,1%) e agropecuária tiveram queda de 0,1%, segundo a Agência Brasil. (Gazeta Mercantil - 12.11.2007) 2 Produção de setembro cai em 11 de 14 regiões, diz IBGE A produção industrial de setembro caiu em 11 das 14 áreas pesquisadas pelo IBGE na comparação com o mês anterior. Espírito Santo foi o Estado com a maior queda (-9,9%), seguido por Amazonas (-5,3%), Paraná (-3,8%) e Rio (-3,7%). Já Ceará (2,9%) e São Paulo (1,6%), parque fabril que responde por aproximadamente 40% da estrutura nacional, registram taxas acima da média nacional (-0,5%). A avaliação do terceiro trimestre, no entanto, indica que houve crescimento em oito locais pesquisados, no comparativo ao trimestre imediatamente anterior. Em relação ao terceiro trimestre de 2006, a produção de julho a setembro cresceu em 12 das 14 regiões pesquisadas. (Folha de São Paulo - 10.11.2007) 3 Fundo de infra-estrutura depende de norma da CVM 4 Classe média tem ganho de renda Depois de anos
em queda, a renda da classe média dá sinais de recuperação. Praticamente
todas as faixas de domicílios do País tiveram sua renda elevada em 2006,
diferentemente do que aconteceu de 2002 a 2005, quando aumentos substanciais
aconteceram só nas classes mais baixas, por conta de transferências promovidas
por programas assistenciais, como o Bolsa Família, e dos fortes aumentos
do salário mínimo. A tendência é de que a renda continue a crescer de
maneira generalizada nos domicílios de todas as classes sociais ao menos
até 2008. Nos domicílios 10% mais ricos (R$ 7.063,00, em média), por exemplo,
o incremento de renda foi de apenas 1,3% entre 2002 e 2006 , enquanto
nos 30% a 40% mais pobres (R$ 473,00) chegou a 18,9%, conforme a PNAD,
do IBGE. Já em 2006, o crescimento nessas mesmas faixas ficou muito próximo:
7,1% e 10,7%, respectivamente, em relação a 2005. (O Estado de São Paulo
- 12.11.2007) 5 IPC-Fipe sobe 0,02% na 1a quadrissemana de novembro O IPC de São
Paulo subiu 0,02% na primeira quadrissemana de novembro, ante alta de
0,08% no fechamento de outubro, informou nesta segunda-feira a Fipe. Os
preços do grupo Alimentação registraram a maior alta do período, de 0,20%.
Ainda assim, os custos deste grupo subiram menos do que no fechamento
de outubro, quando eles avançaram 0,24%. (Reuters - 12.11.2007) 6 IGP-M desacelera e abre novembro com alta de 0,34%, mostra FGV O IGP-M abriu o mês de novembro com alta de 0,34%, uma desaceleração frente ao avanço de 0,84% apurado no mesmo período de outubro, informou a FGV nesta segunda-feira. No mês passado como um todo, o IGP-M subiu 1,05%. O IPA teve alta de 0,48% na primeira leitura deste mês, ante avanço de 1,14% no mesmo período de outubro. Já o IPC caiu 0,16%, frente alta de 0,23% na primeira prévia de outubro. O INCC registrou ganho de 0,59%, depois da alta de 0,41% na abertura do mês anterior. (Reuters - 12.11.2007) 7 Mercado eleva previsão de alta do IPCA em 2007 8 Crise do gás reforça conservadorismo do BC A expectativa
de alta do gás, já admitida pela própria Petrobrás, piorou o cenário para
a inflação projetada para 2008. Apesar de o peso do gás industrial e veicular
ser pequeno no IPCA, a avaliação da equipe econômica é que a crise atual
do gás adicionou um risco que não estava contabilizado nos modelos de
inflação do Banco Central. O problema com o gás se soma às sucessivas
altas do preço do petróleo no mercado internacional -que tem se aproximado
do teto de US$ 100 o barril nos últimos dias- e a um ambiente de crescimento
muito forte da demanda, o que já tem gerado pressão nos preços de forma
mais generalizada, anulando inclusive ganhos com a valorização do real
diante da moeda norte-americana. Com isso, o mapeamento dos riscos para
2008 piorou, reforçando o conservadorismo da autoridade monetária na condução
da taxa de juros. Para o ano que vem, o modelo do Banco Central não contabiliza
nenhum reajuste dos combustíveis, por exemplo. Só que, com a constante
elevação dos preços do barril de petróleo no mercado internacional, a
equipe econômica já admite que a Petrobrás poderá ter de promover o reajuste
de preços. (Folha de São Paulo - 12.11.2007) A moeda norte-americana
dá continuidade ao movimento de alta iniciado na semana passada, registrando
o quarto pregão consecutivo de valorização. Há pouco, a moeda estava a
R$ 1,769 na compra e a R$ 1,771 na venda, com avanço de 1,43%. Na abertura,
marcou R$ 1,759. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados
na BMF verificavam aumento de 1,34%, a R$ 1,774. A apreciação da divisa
coincide com a indicação de abertura em baixa na Bolsa de Valores de São
Paulo (Bovespa), que deve passar por uma correção de preços depois de
operar descolada do cenário externo na quinta e sexta-feira da última
semana. A sinalização é dada pelo índice futuro, negociado na BMF. Há
pouco, o Ibovespa com vencimento em dezembro cedia 1,69%, para 63.310
pontos. A queda acontece mesmo com os índices futuros em Nova York sugerindo
um pregão positivo nos Estados Unidos. (Valor Online - 12.11.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PAIXÃO, L. E.; MAYON, P. Essa conta não seria do consumidor. Informativo ANACE Novembro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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