l IFE: nº 2.156 - 08
de novembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Seminário sobre setor elétrico Brasil e União Européia A Faculdade
de Economia da Universidade do Porto (Portugal) e o Gesel- UFRJ estarão
realizando o Seminário Internacional "Dos Modelos à Realidade dos Mercados
de Electricidade: UE e Brasil", nos dias 28 e 29 de janeiro de 2008. Para
este evento já estão confirmadas as presenças de Amilcar Guerreiro (EPE),
Edvaldo Santanae Cláudio Girardi (Aneel), Guilherme Baggio (MME), José
Ailton (Chesf) e diretores da agencia reguladora e operador nacional do
sistema de Portugal e Espanha, bem como a Energias do Brasil, Copel, EDP,
etc. O objetivo deste encontro é analisar as perspectivas do setor elétrico
e as estratégias de investimento dos principais grupos empresariais. Caso
deseje informações sobre como participar favor enviar mail para ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 08.11.2007) 2 Nivalde José de Castro, coordenador do GESEL, ministra palestra na USP No próximo
dia 9 de novembro, sexta-feira, o Prof. Dr. Nivalde José de Castro, coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) - Instituto de Economia
- UFRJ, irá ministrar palestra no mestrado e doutorado do IEE da USP.
O evento, que tem como tema "Energia Velha e Mercado Livre: os Riscos
de Desequilíbrio no Setor Elétrico", acontece às 14:30min, na Sala de
Seminário do PIPGE-IEE/USP. (GESEL-IE-UFRJ - 08.11.2007) 3 BNDES vai financiar até 75% de Santo Antônio O BNDES
financiará até 75% do investimento total para construção da usina de Santo
Antônio, do rio Madeira. Segundo Thereza Aquino, superintendente da área
de infra-estrutura, a divulgação das regras de financiamento servirá para
orientar os investidores. "Normalmente esses projetos são alavancados
e os investidores precisam fazer cálculos para fazer lances com tarifas
menores." Metade do financiamento será concedido diretamente pelo banco
e metade por meio de outras instituições financeiras credenciadas no BNDES.
A BNDESPar, o braço financeiro do banco, poderá participar com um percentual
de 10% a 20% do capital acionário da empresa que será constituída para
a construção da usina. O prazo total do financiamento poderá chegar a
25 anos a partir da contratação do projeto. A empresa que vencer o leilão
deverá realizar uma oferta pública de ações no novo mercado da Bovespa.
As garantias bancárias serão negociadas com o vencedor do leilão e poderão
incluir desde penhor de ações, reservas de meios de pagamento a fiança
bancária. O banco estatal poderá financiar até 85% de itens como obras,
máquinas e equipamentos nacionais, montagens, gastos socioambientais e
treinamento. (Folha de São Paulo - 08.11.2007) 4
BNDES: condições de remuneração 5 BNDES será principal fonte de financiamento para linhas arrematadas no leilão O BNDES
ainda será a principal fonte de financiamento das empresas que participaram
do leilão de linhas de transmissão realizado nesta quarta-feira, 7 de
novembro, no Rio de Janeiro. Segundo os representantes das companhias
que arremataram lotes, o BNDES ainda é a principal fonte do segmento,
para ativos de longo prazo. No entanto, há pontos que ainda precisam ser
aperfeiçoados, na avaliação de alguns dos executivos. Segundo o presidente
da Chesf, Dilton da Conti, a dificuldade para obtenção de crédito junto
ao banco ainda é algo que dificulta a operacionalização das linhas. "A
Chesf teve lucro acumulado de R$ 3 bilhões nos últimos quatro anos e investiu,
no mesmo período, R$ 2,3 bilhões, a título de capital próprio", destacou
o executivo, acrescentando que a empresa só entra sozinho em disputa de
lotes até um limite - como o lote E (Jardim - Penedo), arrematado no leilão.
Caso o valor da linha seja superior ao teto previsto, a Chesf disputa
a linha em parcerias, o que facilita a aquisição de financiamento no BNDES.
Conti ressaltou que a decisão do CNPE faz parte da política de limitar
endividamento de estatais. No entanto, observou, essa política leva as
estatais a encontrar crédito mais fácil em outras instituições, como o
Banco do Nordeste. (Agência Canal Energia - 08.11.2007) O BNDES
aprovou um financiamento de R$ 94,9 milhões ao grupo Ferrari. Do valor
liberado, R$ 69,3 milhões serão destinados para a Ferrari Termoelétrica
e R$ 25,6 milhões para a Ferrari Agroindústria. Os recursos serão aplicados
na construção de uma térmica de 41 MW que irá operar à biomassa de cana-de-açúcar.
Também está no projeto a expansão da capacidade de moagem de cana de 1,2
milhão de t/ano para 1,8 milhão de t/ano. Ambos empreendimentos estão
localizados em São Paulo e serão concluídos no segundo semestre de 2009.
Os investimentos totais somam R$ 143,4 milhões, dos quais o BNDES participará
com 66,2%. Por ser uma operação mista, parte dos recursos (45,26%) será
financiada pelo BNDES e outra parcela (20,92%), repassada pelo Unibanco
e Itaú. Os investimentos em cogeração do PAC ocorrem em linha com a ampliação
da capacidade de moagem. Dos 41 MW das térmica, 25 MW são excedentes,
dos quais 16 MW já foram comercializados em contratos de longo prazo,
para entrega a partir de 2011. (Brasil Energia - 08.11.2007) 7 CCEE inicia implementação de regras de comercialização A CCEE informou nesta quarta-feira, 7 de novembro, que deu início ao processo de implementação das regras de comercialização, aprovadas na última terça-feira, 6, pela diretoria da Aneel. Segundo a CCEE, as regras prevêem condições para comercialização, aperfeiçoadas para atender à resolução 247/2006, relativas às fontes incentivadas. De acordo com a CCEE, as novas regras envolvem a contabilização e a liquidação da energia proveniente de fontes incentivadas, conforme as condições estabelecidas pela resolução da Aneel. As regras tratam ainda de mecanismos de cálculo do desconto nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e Transmissão - Tusd e Tust, respectivamente - para cada agente envolvido no processo. Além disso, a Aneel aletrou as fórmulas algébricas e fez aperfeiçoamentos de texto nas regras. O tema esteve em audiência pública em março deste ano e recebeu 68 contribuições. (Agência Canal Energia - 08.11.2007)
Empresas 1 Colombiana ISA cresce no país fora de São Paulo Vencedora
do maior lote no leilão de ontem, a estatal colombiana Interconexión Eléctrica
(ISA) pretende crescer no Brasil como parte do seu projeto de expansão
para todo o continente americano. Com as duas linhas de 500 kV (kilovolts)
obtidas no leilão de ontem, totalizando 720 quilômetros, entre Colinas,
no Tocantins e São João do Piauí (PI), passando pelo sul do Maranhão,
a empresa fez sua primeira incursão no Brasil fora de São Paulo. Em junho
do ano passado ela entrou no país comprando por R$ 1,19 bilhão a CTEEP.
Segundo José Sidnei Martini, presidente da CTEEP, a ISA já está presente
no Peru (três empresas), Bolívia (uma empresa) e Brasil, além de participar
de um consórcio que está construindo uma linha de transmissão que vai
interligar toda a América Central, do Panamá à Guatemala. A partir dessa
conexão centro-americana a empresa pretende alcançar também a América
do Norte. Martini disse que as duas linhas interligadas que conquistou
ontem são o começo da expansão do grupo no Brasil. Ela pretende, sempre
por intermédio da CTEEP, disputar novos leilões da Aneel, tanto aqueles
destinados a ampliar a interligação do Sistema Elétrico Nacional como
as que serão necessárias para conduzir energia de novas geradoras, inclusive
as linhas da usina de Santo Antônio, no rio Madeira. (Valor Econômico
- 8.11.2007) 2 Incorporação da Ceam pela Manaus Energia ainda este ano A Eletrobrás vai concluir até o fim deste ano a incorporação da Ceam pela Manaus Energia. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Luiz Augusto Pereira Figueira, para completar o processo, resta apenas o cumprimento de trâmites burocráticos. O objetivo do grupo é iniciar 2008 já com a estrutura contábil relativa a apenas uma empresa. Depois da incorporação, a Manaus Energia continuará sendo controlada pela Eletronorte. Ainda não foi decidido, porém, se a empresa receberá um novo nome, já que passará a atender todas as 640 mil unidades consumidoras localizadas no estado de Amazonas. Iniciado em janeiro deste ano, o processo de incorporação faz parte dos planos de melhoria da governança corporativa das distribuidoras federalizadas. A idéia é recuperar a estrutura econômico-financeira das empresas para serem privatizadas no futuro. De acordo com o diretor da Eletrobrás, no entanto, ainda não há previsão de quando as distribuidoras serão vendidas. (Brasil Energia - 08.11.2007) 3 Coelba recebe prêmio internacional por projeto de eficiência energética O Protocolo
de Montreal - acordo internacional de países para proteção da camada de
ozônio - classificou como exemplar o projeto de eficiência energética
da Coelba (BA) que doa refrigeradores eficientes para clientes de baixa
renda e reutiliza do gás CFC-R12 retirado dos refrigeradores antigos que
são substituídos. O Grupo Neoenergia, que controla a empresa, investiu
R$ 20 milhões no projeto entre 2006 e 2007. Segundo a Neoenergia, a redução
do consumo de energia dos consumidores que receberam refrigeradores e
lâmpadas eficientes foi de 28%, em média, e a adimplência subiu para 90%
nas comunidades beneficiadas. Até o momento, o projeto já resultou numa
economia de energia de 5.352,19 MWh por ano. (Agência Canal Energia -
08.11.2007) 4
Cotações da Eletrobrás
Leilões 1 Aneel estuda realizar dois leilões de linhas de transmissão em 2008 A Aneel
estuda fazer pelo menos dois leilões de linhas de transmissão em 2008,
possivelmente no primeiro semestre. Segundo o superintendente de Concessões
de Transmissão da Aneel, Jandir Nascimento, está prevista a oferta de
dois lotes considerados importantes: o linhão que ligará as usinas do
Rio Madeira (6.494 MW), em Rondônia, a São Paulo, e a LT que ligará Manaus
(AM) a Macapá (AP). O superintendente da Aneel explicou que a definição
dos leilões no ano que vem ainda depende da conclusão do planejamento
feito pelo ONS e da EPE, consolidados no MME. Estas linhas, em especial
a segunda, explicou Nascimento, terá impacto na Conta de Consumo de Combustíveis,
por conta da interligação de regiões do Sistema Isolado ao Sistema Interligado
Nacional. (Agência Canal Energia - 08.11.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Lula afirma que Brasil tem energia garantida até 2012 Em coro,
o governo aproveitou uma solenidade da indústria do petróleo, no Palácio
do Planalto, para assegurar que o país não sofrerá um apagão energético
nos próximos anos e não verá o crescimento econômico afetado pelo desabastecimento
de gás. A mensagem mais enfática foi dada pelo próprio presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que desdenhou daqueles que apontam o risco de racionamento
no setor elétrico. "Não vai ter crise energética", garantiu Lula, que
convocou ministros para participar hoje de uma reunião do CNPE. O presidente
atacou quem, segundo ele, especula que "acabou a energia do mundo" só
porque "aconteceu um probleminha de gás no Rio". "Este país já tem energia
garantida até 2012. No mês que vem tem o leilão do rio Madeira. E nós
vamos descobrir os gases que precisamos descobrir ou vamos comprar o gás
que precisar comprar." (Valor Econômico - 08.11.2007) 2 Diretor da Aneel diz que risco faz parte do modelo O diretor da Aneel Romeu Rufino afirmou ontem, que não se pode descartar riscos de desabastecimento de energia no sistema elétrico brasileiro no médio prazo, apesar do sucesso do leilão de energia nova para entrega em 2012. "O leilão feito em 2007 para entrega em 2012, um ano sinalizado como preocupante, foi um sucesso", ressaltou. Segundo o Rufino, o leilão da chamada energia A-5 atendeu "plenamente" a demanda das distribuidoras. Mesmo assim, ele ressalvou que a existência de algum risco é intrínseca ao modelo elétrico brasileiro. "Não posso afirmar (que não há risco de apagão). Da forma como é modelado o sistema brasileiro, que depende muito de energia hídrica, o próprio sistema já trabalha com um nível de risco. Não existe risco zero de racionamento. Agora, qual o tamanho do risco? Tudo está sendo feito para mitigar qualquer risco acima do tolerado pelo modelo", afirmou. (Valor Econômico - 08.11.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 51% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 51%, sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 5 de novembro. A usina
de Furnas atinge 62,5% de volume de capacidade. (ONS - 06.11.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 66,6% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 5 de novembro, com 66,6% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 99,2% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 06.11.2007) 5 NE apresenta 37,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 5 de novembro, o Nordeste está
com 37,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 22,5% de volume de capacidade. (ONS - 06.11.2007) 6 Norte tem 34,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 34,8% com variação de 0,5% em
relação à medição do dia 5 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 23,5%
do volume de armazenamento. (ONS - 06.11.2007)
Meio Ambiente 1 Risco ambiental também nas LTs As dificuldades
de licenciamento ambiental que tanto incomodam os geradores, agora também
são motivo de preocupação para as transmissoras. O problema está ocorrendo
principalmente no Ibama, onde o volume de projetos analisados é maior
e os projetos de transmissão - mais simples do ponto de vista ambiental
- acabam se misturando com empreendimentos estratégicos da área de geração.
A informação é do diretor de Engenharia da Chesf, José Aílton de Lima.
Outro grande problema, segundo o executivo, é que não há uma uniformidade
de procedimentos entre os diversos órgãos ambientais, inclusive o Ibama.
(Brasil Energia - 08.11.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Lei do Gás: figura do armazenador deve ajudar o mercado A nova Lei do Gás, que passou pela Câmara dos Deputados e segue nos próximos dias para o Senado, vai criar a figura das empresas armazenadoras de gás. Esta é apontada como uma das saídas para enfrentar a sazonalidade da demanda. Trata-se de uma solução largamente utilizada em países como a Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França, entre outros. O armazenamento cria condições para reduzir o investimento em gasodutos. Nos períodos de menor demanda, o gás fica guardado evitando a remessa contínua ou a interrupção e armazenamento nos próprios gasodutos como ocorre no Brasil. A forma de armazenar varia de país para país. Alguns utilizam campos de petróleo exaustos que tem reservatório natural. Podem ser também cavernas de sal ou reservas de água e a própria água é utilizada para conter o gás. (Valor Econômico - 8.11.2007) 2 Petrobrás investirá US$ 40 mi para ampliar campo de gás boliviano O primeiro
resultado da reaproximação entre Petrobrás e Bolívia deve ser a ampliação
da capacidade do campo de gás de San Antonio, o maior do país, que hoje
produz cerca de 12 milhões de metros cúbicos por dia. O projeto de ampliação
já foi desenhado pela estatal e seus sócios, mas está suspenso desde a
nacionalização das reservas bolivianas de petróleo e gás, em 2006. O investimento,
de pelo menos US$ 40 milhões, pode garantir uma produção adicional de
até 6 milhões de metros cúbicos por dia. San Antonio está próximo do limite
de sua capacidade de processamento de gás, de 13,4 milhões de metros cúbicos
por dia, que deve ser atingida com a conclusão de um quinto poço no local,
prevista para o fim do ano. O projeto de ampliação prevê a perfuração
de mais três poços produtores e a construção de uma nova unidade de processamento,
instalação que separa o gás do óleo extraídos dos poços. O sistema de
transporte aos principais entroncamentos de dutos bolivianos já foi concebido
com capacidade adicional. (O Estado de São Paulo - 08.11.2007) 3 Gabrielli descarta ampliação de gasoduto Brasil-Bolívia Os novos
investimentos que a Petrobras pretende fazer na Bolívia incluem exploração
de novas áreas de gás, mas não contemplam a ampliação do gasoduto utilizado
atualmente, disse o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli. Segundo
ele, o objetivo da empresa não é elevar o volume de gás que é enviado
pela Bolívia ao Brasil, mas apenas manter no longo prazo a carga de 30
milhões de metros cúbicos por dia estipulada em contrato. "Todo campo
de gás atinge um pico de produção e depois declina, e é um declínio rápido",
disse Gabrielli a jornalistas em Brasília. "Então precisamos de ações
para manter a potência dos campos. Ou se aumenta a técnica ou se descobrem
outros campos. Os 30 milhões de metros cúbicos exigem novos campos, e
novas tecnologias, exige investimento", afirmou. "Não há planos de aumentar
o Gasbol (gasoduto Brasil-Bolívia) nesse momento", disse Gabrielli. (Reuters
- 08.11.2007) 4 Bolívia não garante mais gás, diz Petrobras A "nova
fase" da Petrobras na Bolívia será essencialmente voltada ao aumento da
exploração e da produção de gás natural, mas sem relação direta com o
aumento da demanda do combustível no Brasil, afirma o presidente da empresa,
José Sergio Gabrielli. "Somos produtores na Bolívia", disse Gabrielli,
em La Paz. Na visita, Gabrielli enfatizou que, para investir, a Petrobras
não quer mais mudanças na legislação do setor, o que poderia ocorrer na
Assembléia Constituinte boliviana. A Petrobras negocia com a Bolívia o
desenvolvimento de ao menos dois campos de gás hoje sob administração
da Total (francesa), que estaria saindo do país. A expectativa é de que
um acordo amplo seja fechado até a visita do presidente Lula, em 12 de
dezembro. (Folha de São Paulo - 8.11.2007) 5 Países criarão empresas mistas para exploração A Petrobras e o governo boliviano concordaram em criar empresas mistas para explorar e produzir novas áreas de gás no país, durante a reunião realizada anteontem na capital boliviana. A empresa brasileira também se comprometeu em treinar um grupo de funcionários bolivianos no Brasil. Os detalhes da sociedade entre a Petrobras e a YPFB ainda serão negociados nas próximas semanas para que estejam definidos antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Bolívia, em 12 de dezembro. A possibilidade de formação de uma sociedade com a estatal boliviana YPFB é mais um sinal da chamada "nova fase" das relações entre a Petrobras e o governo de Evo Morales. (Folha de São Paulo - 08.11.2007) 6 Bolívia diz que está enviando gás a MT "Está vigente um contrato temporal com Cuiabá, não temos interrompido esse contrato. Em consequência estamos enviando o gás a Cuiabá, e agora está sendo decidido com a empresa que administra o produto para renovar o contrato". A afirmação foi feita ontem pelo ministro de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas e revela que ainda existe um contrato provisório entre a Empresa Pantanal Energia (EPE) e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). De acordo com Villegas o contrato não está sendo cumprido em sua totalidade porque o documento não exige e nem obriga o governo boliviano a entregar nenhuma quantidade firme do produto e a entrega depende da disponibilidade de gás que possuem. Ele completa ainda que o contrato definitivo está em processo de renovação. As afirmações feitas pelo ministro boliviano não foram detalhadas e a assessoria de imprensa ministerial não soube precisar qual o volume de gás estaria sendo fornecido à Cuiabá, e nem mesmo se este é o mesmo documento que foi encerrado no último dia de setembro, depois de duas renovações. (Gazeta Digital - 08.11.2007) Além dos projetos de mineração e logística a pleno vapor, o grupo EBX quer expandir em energia, outro gargalo que ameaça o crescimento do PIB acima de 5%. Novas térmicas estão na mira da empresa. Por mais entusiasmado que esteja com os vários planos de expansão, o empresário Eike Batista está em silêncio. Ele atende o telefone com simpatia mas logo explica que não pode dar informações para não atrapalhar os ousados projetos do grupo que comanda. A MMX Mineração e Metálicos anunciou em outubro que a subsidiária LLX Logística pretende realizar distribuição pública primária de ações para obter recursos para financiar os projetos da companhia. Para tanto, a LLX apresentou pedido de registro de oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias no Novo Mercado. A oferta terá distribuição de Global Depositary Shares, representadas por Global Depositary Receipts. O preço de venda será fixado após o procedimento de bookbuilding. (Valor Econômico - 08.11.2007)
Grandes Consumidores 1 Gerdau registra lucro líquido de R$ 1 bi no terceiro trimestre A siderúrgica
Gerdau registrou no terceiro trimestre deste ano lucro líquido de R$ 1
bilhão, valor 16,4% superior ao de julho, agosto e setembro de 2006, que
foi de R$ 889 milhões. De janeiro a setembro deste ano, o lucro líquido
da empresa foi de R$ 3,4 bilhões, apresentando 7,6% de crescimento em
comparação com os nove primeiros meses de 2006. O faturamento consolidado
da Gerdau também cresceu, com 16,1% de variação positiva, evoluindo de
R$ 21,6 bilhões de janeiro a setembro de 2006 para R$ 25,1 bilhões neste
ano. Segundo o diretor-presidente do Grupo Gerdau, André Gerdau Johannpeter,
a ampliação do faturamento decorreu do aumento da demanda no mercado brasileiro
e da consolidação de novas empresas do grupo na América do Sul, nos Estados
Unidos e na Europa. No Brasil, houve aumento de 10,9% nas vendas de aço.
Dos 5,2 milhões de toneladas comercializadas pela Gerdau, 3,6 milhões
de toneladas supriram o mercado interno. Essa elevação, segundo o diretor-presidente
da empresa, é resultado da expansão da demanda por aço da construção civil
e da indústria brasileira. Johannpeter citou também o crescimento do crédito
imobiliário, a queda dos juros e o aquecimento da indústria de máquinas
e equipamentos. (Folha de São Paulo - 8.11.2007)
Economia Brasileira 1 Entre os desempregados, só 18% estão qualificados Indústrias químicas e petroquímicas são as que têm maior carência de mão-de-obra qualificada ou com experiência profissional no Brasil, segundo levantamento do Ipea. O estudo revelou que, nesse segmento, 25.353 vagas não serão ocupadas neste ano por esse motivo. O resultado é a diferença entre as estimativas de oferta de mão-de-obra preparada e geração de empregos formais em 2007. A pesquisa Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais em 2007 considerou informações da PNAD, da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nesse trabalho, a indústria é o setor com maior déficit de trabalhadores qualificados ou com experiência profissional. A estimativa de oferta de mão-de-obra é de 329.035 pessoas, mas a expectativa de geração de empregos formais é de 445.628 vagas. Portanto, as empresas industriais ficarão com 116.593 vagas ociosas. (Valor Econômico - 08.11.2007) 2 O fluxo cambial depende do Copom O fluxo cambial foi positivo em outubro em US$ 6,722 bilhões e em US$ 76,776 bilhões nos dez primeiros meses do ano. No mês passado, o câmbio comercial contribuiu positivamente com US$ 5,895 bilhões e o câmbio financeiro, com US$ 828 milhões, num mês em que a contratação de créditos no exterior foi muito restrita. Isso explica a contínua apreciação do real ante o dólar, apesar de uma intervenção sempre crescente do Banco Central para contê-la. O aumento das reservas internacionais, hoje em torno de US$ 170 bilhões, tem um custo muito elevado, pois elas estão aplicadas essencialmente em títulos do Tesouro norte-americano, que oferecem baixo rendimento, ao mesmo tempo em que, para evitar perigoso aumento da liquidez interna, o Tesouro emite títulos da dívida pagando elevados rendimentos. (O Estado de São Paulo - 08.11.2007) 3
Inflação recua no atacado e sobe ao consumidor O dólar
comercial registra aumento na abertura dos negócios desta quinta-feira.
Instantes atrás, a moeda estava cotada a R$ 1,743 na compra e a R$ 1,745
na venda, com apreciação de 0,28%. Na abertura, marcou R$ 1,747. No mercado
futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F ganhavam 0,11%,
a R$ 1,747. No dia anterior, o dólar comercial subiu 0,23%, a R$ 1,738
na compra e R$ 1,740 na venda. (Valor Online - 08.11.2007)
Internacional 1 AES Corp registra prejuízo de US$ 112 mi até setembro A AES Corp
registrou prejuízo de US$ 112 milhões no acumulado do ano até setembro,
contra lucro de US$ 190 milhões no mesmo período do ano passado, segundo
balanço divulgado na última terça-feira, 6 de novembro. No terceiro trimestre,
a empresa teve o movimento contrário ao reverter perdas de US$ 327 milhões,
em 2006, lucrando US$ 103 milhões este ano. No ano, o grupo faturou US$
9,924 bilhões, contra R$ 8,615 bilhões de igual período do ano passado.
O faturamento no terceiro trimestre cresceu 3,5%, para US$ 3,471 bilhões,
3,5% a mais que os US$ 2,947 bilhões de igual período anterior. Segundo
a AES, o crescimento do faturamento deve-se às vendas e preços maiores
em todo o mundo, aliado a transações cambiais favoráveis no trimestre.
A América Latina teve uma contribuição positiva nos resultados da empresa,
principalmente, devido às subsidiárias brasileiras. (Agência Canal Energia
- 08.11.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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