l IFE: nº 2.153 - 05
de novembro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Estudo sobre potencial energético do Rio Xingu é avaliado pela Aneel Um estudo sobre
as possibilidades de aproveitamento elétrico no Rio Xingu, que corta os
estados do Mato Grosso e do Pará, foi entregue à Aneel. O documento, que
era esperado pelo Ministério Público Federal (MPF) e por lideranças indígenas
que vivem em áreas banhadas pelo rio, foi realizado pela Eletrobrás e
pelas empresas Odebrecht, Camargo Corrêa e Construtora Andrade Gutierresz
e entregue no dia 31 de outubro. Em evento semana passada, o diretor da
organização não-governamental Rivers Network na América Latina, Glenn
Switkes, afirmou que o relatório apresentaria a possibilidade de construir
outras quatro hidrelétricas, em Altamira, Pombal, São Félix e Montante
Jarina. "Nós conseguimos o estudo de inventário da bacia, e ele mostra
que a Eletrobrás quer construir mais quatro barragens no rio", disse o
ambientalista. A possibilidade de construção das represas no Rio Xingu
é apontada como uma preocupação pela Coordenação das Organizações Indígenas
da Amazônia Brasileira (Coiab). Nem a Aneel nem a Eletrobrás divulgaram
o teor do estudo. (Agência Brasil - 05.11.2007) 2 Edital para licitação da primeira usina do Rio Madeira está na internet A Aneel disponibilizou
em sua página
na internet o edital de licitação para as obras de construção da Usina
Hidrelétrica de Santo Antônio, a primeira das duas unidades projetadas
para o Rio Madeira, em Rondônia. O edital foi aprovado pela diretoria
colegiada da Aneel na última terça-feira (30), e o aviso do edital foi
publicado ontem no Diário Oficial e em jornais de circulação nacional
e internacional devido ao interesse de investidores estrangeiros na licitação.
O leilão está marcado para 10 de dezembro, na sede da agência reguladora,
em Brasília, via sistema eletrônico operacionalizado pela étrica CCEE.
Para ler o edital, clique aqui.
(Agência Brasil - 05.11.2007) 3 Aneel vê aumento imediato de energia A redução na
quantidade de gás natural fornecida pela Petrobras às usinas térmicas
imporá um "imediato aumento no custo de energia elétrica", além de risco
de racionamento de energia, afirmou à Folha o diretor-geral da Aneel,
Jerson Kelman. "É um cobertor curto", argumentou, sobre a oferta insuficiente
de gás para atender o consumo crescente do produto e a conseqüente competição
entre usinas térmicas, indústrias e veículos que usam o produto como combustível.
No caso do abastecimento das usinas térmicas, o consumo de gás não é contínuo
e depende muito do nível de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas
-quando estão baixos, usa-se o gás. Kelman avalia que a impossibilidade
de a Petrobras cumprir o compromisso imporá uma "repactuação" do acordo
para fornecimento de gás. Sem a garantia de combustível para o funcionamento
das usinas térmicas, argumenta o diretor da agência, o sistema elétrico
operará com incertezas que elevarão o custo da energia. "No curto prazo,
isso vai afetar os grandes consumidores", concluiu Kelman. (Folha de São
Paulo - 03.11.2007) 4 ONS determina maior despacho térmico com preço
spot mais elevado 5 Aneel abre audiência pública sobre aplicação de recursos em programas de eficiência energética A Aneel disponibilizou
desde a última quinta-feira, 1º de novembro, em seu site, a proposta de
resolução que define novos critérios para a aplicação de recursos em programas
de eficiência energética. A minuta do documento ficará em audiência pública
documental até o próximo dia 15 de novembro. O texto prevê maior flexibilidade
às regras de envio, avaliação e aprovação dos projetos de combate ao desperdício
e incentivo ao uso eficiente da energia. Entre os pontos incluídos na
proposta está a possibilidade de apresentação de projetos de eficiência
pelas distribuidoras em qualquer época do ano. Esses projetos, que atualmente
são definidos pela Aneel em ciclos de 12 meses, serão submetidos à agência
por meio de formulário eletrônico. As empresas deverão aplicar, no mínimo,
50% dos recursos destinados aos programas de eficiência em projetos para
população de baixa renda. A proposta prevê ainda avaliações prévias simplificadas
(30 dias) ou detalhadas (60 dias) dos projetos, de acordo com o grau de
importância, complexidade ou subjetividade. As contribuições à audiência
pública deverão ser enviadas por escrito para o e-mail ap039_2007@aneel.gov.br;
pelo Fax nº (61) 2192-8839, ou pelo correio para o endereço SGAN - Quadra
603 - Módulo I - Térreo/Protocolo Geral da ANEEL - Brasília- DF - CEP
70.830-030. (Agência canal Energia - 05.11.2007) 6 Resposta da Caixa favorece disputa pelas usinas do Rio Madeira, diz Amel O problema da
exclusividade de alguns bancos com o consórcio formado entre as empresas
Odebrecht e Furnas para o leilão das usinas do Rio Madeira foi remediado
pela apresentação de condições competitivas pela Caixa Econômica Federal.
A informação é do diretor da Amazônia Madeira Energética Ltda (Amel),
empresa criada pelo grupo Camargo Corrêa para participar da disputa. "Fizemos
uma nova rodada à procura de bancos e a resposta da Caixa nos deixa mais
tranqüilos com relação à preparação da proposta", afirma. Segundo ele,
as condições da instituição para o repasse de recursos do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram "muito boas". (Agência
Brasil - 05.11.2007) 7 Mais eletrificação rural em MG O governo federal inaugura no próximo sábado (3/11) as obras de eletrificação rural, no âmbito do Programa Luz para Todos, no município de Indaiabira, em Minas Gerais. As obras, realizadas pela Cemig, demandaram R$ 915 mil em investimentos. Com o projeto, cerca de 150 famílias serão beneficiadas. Até o dia 31 de outubro, mais de 1 milhão pessoas já haviam sido atendidas gratuitamente no estado por meio do Luz para Todos. O governo federal já repassou R$ 468,4 milhões para obras dos contratos do programa em andamento em Minas Gerais. (Brasil Energia - 05.11.2007)
Empresas 1 Elétricas quintuplicam dividendos As companhias
de energia elétrica listadas na Bovespa mais do que quintuplicaram os
dividendos pagos aos acionistas desde o fim do racionamento. De 2002,
um ano após a crise, o montante distribuído pelas empresas passou de R$
1,3 bilhão para R$ 6,6 bilhões, no ano passado. A receita que fez o bolo
crescer tanto é composta por ganhos de faturamento com expansão de consumo
de energia e aumento de tarifa, no caso das distribuidoras; forte redução
de endividamento líquido; e ausência de grandes projetos de geração no
país. Especialistas apontam as dificuldades na obtenção das licenças ambientais
pertinentes como uma das razões da baixa quantidade de investimentos.
(Valor Econômico - 5.11.2007) 2 Duke Energy informa resultados do terceiro trimestre de 2007 A Duke Energy informou hoje EPS de $0,48 no terceiro trimestre de 2007, significativamente maior do que os $0,29 informados no terceiro trimestre de 2006.A empresa informou EPS diluído de $0,48 no terceiro trimestre de 2007, ou $607 milhões de lucro líquido, substancialmente todo de operações continuadas. (DCI - 03.11.2007) 3 Governo de São Paulo venderá maior geradora do estado Com o aval do
governador José Serra (PSDB), a Secretaria de Fazenda elabora um modelo
de privatização para se desfazer integralmente da participação do Estado
na Cesp avaliada em cerca de R$ 5 bilhões. Para conduzir o processo, a
secretaria contratou o Citibank. O argumento é que não há necessidade
o Estado ter uma empresa de geração de energia. Em meio à ameaça de apagão,
este é considerado pelo governo um bom momento para a venda. Os recursos
seriam destinados a obras de infra-estrutura, possivelmente nos trechos
Norte e Leste do Rodoanel. (Folha de São Paulo - 03.11.2007) 4 Cesp contrata Citibank para avaliar privatização
5 Light investiga cortes no Rio A Light está
investigando os motivos das duas interrupções no fornecimento de energia
ocorridas nesta quinta-feira (1/11) em diversos pontos da cidade do Rio
de Janeiro. De acordo com informações da empresa, houve um desligamento
no tronco Grajaú - Frei Caneca, que liga uma subestação de Furnas à rede
de distribuição da concessionária, mas a causa ainda não é conhecida.
A interrupção no fornecimento afetou as duas linhas do Metrô do Rio de
Janeiro, o aeroporto Santos Dumont, além de vários bairros das zonas Sul
e Central e alguns pontos da zona Norte. (Brasil Energia - 05.11.2007)
6 Cteep inicia plano de contingência para região litorânea de SP no verão A Transmissão
Paulista inicia nesta quinta-feira, 2 de novembro, o plano de contingência
para garantir o abastecimento de energia na região litorânea de São Paulo
durante o verão. Segundo a Cteep, cerca de 50 profissionais estarão envolvidos
no esquema especial, iniciado neste feriado de Finados, e em caso de ocorrência,
serão disponibilizadas equipes de manutenção, além do sistema de inspeção
com helicópteros. (Agência Canal Energia - 05.11.2007) 7 União Energia leiloará 16 MW médios A União Energia
vai leiloar 16,7 MW médios de energia incentivada, o que representa 1,8
milhão de MWh, para grandes consumidores na próxima quarta-feira (07/11).
A energia é proveniente da usina de açúcar e álcool Pau D'alho, localizada
em Ibirarema (SP). O ponto de entrega será o submercado Sudeste/Centro-Oeste.
O preço mínimo do lote é de R$ 150/ MWh. (Brasil Energia - 05.11.2007)
8 Votorantim Comercializadora promove leilão para venda de energia A Votener - Votorantim Comercializadora de Energia - vai promover na terça-feira (06/11), um leilão público de venda de energia. De acordo com o Analista de Gestão de Energia da empresa, Clayton Morales, a quantidade e o preço da energia a ser vendida ainda não foram definidos. O edital prevê que os lance de quantidade deverão ser sempre múltiplos de R$ 0,5 MW médios e os lances deverão ser sempre múltiplos de R$ 0,25 por MWh. A energia será destinada ao submercado Sudeste/Centro-Oeste. Os interessados deverão se cadastrar no site do leilão até o dia do leilão, até às 12 horas. A divulgação do resultado está prevista para o próprio dia do leilão. (Agência Canal Energia - 05.11.2007) 9 São Salvador fecha acordo para ressarcir famílias não proprietárias de terra A Companhia Energética São Salvador fechou nesta semana um acordo para a indenização de famílias não proprietárias de áreas a serem desapropriadas para a implementação do reservatório da usina de São Salvador (TO-241 MW) em Tocantins. Segundo Odilon Parente, diretor de meio ambiente da CESS, será analisada a situação de 466 famílias, atualmente, instaladas na área do futuro lago. Ficou acertado que essas famílias receberão pelo menos R$ 2 mil para saírem das terras. Outras indenizações dependeram das situação de cada família que será investigada pela empresa. (Agência Canal Energia - 05.11.2007) No pregão do
dia 01-11-2007, o IBOVESPA fechou a 64.050,08 pontos, representando uma
baixa de 1,94% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,92
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
1,03% fechando a 17.713,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,00 ON e R$ 25,20 PNB, baixa de
3,17% e 3,56%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-11-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 25,80 as ações ON, baixa de 0,77% em relação ao dia
anterior e R$ 25,21 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 05.11.2007)
Leilões 1 Empresas pré-qualificadas para leilão da Aneel devem depositar garantias até terça-feira As 27 empresas
pré-qualificadas para o leilão de linhas de transmissão que a Aneel realizará
quarta-feira (7) têm até terça-feira (6) para entregar as garantias de
propostas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), em
São Paulo. O leilão será realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro,
em sessão pública conduzida pela Bovespa. Cinco empresas espanholas e
22 brasileiras (inclusive estatais como Eletronorte, Eletrosul e Chesf
- Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) estão entre as habilitadas
para o leilão. Ele está dividido em sete lotes, onde serão ofertadas nove
linhas de transmissão e três subestações, que irão somar 1.930 quilômetros
à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os empreendimentos
exigirão investimentos de R$ 1,051 bilhão e as linhas serão construídas
em dez estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco,
Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.A construção das linhas
deverá ser concluída em prazos que variam entre 15 e 21 meses, a partir
da assinatura dos contratos de concessão. (DCI - 04.11.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia sobe 7,5% em outubro O consumo
de energia no mês de outubro aumentou 7,5% em relação ao mesmo mês no
ano passado. Nos 12 últimos meses, comparado com o mesmo período no ano
passado, o aumento foi de 4,8%. O crescimento é o maior registrado em
um mês de outubro desde o fim do racionamento, em 2002. O crescimento
do consumo foi liderado pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde estão
instaladas as principais indústrias do país e está concentrada a maior
parte da população. Nessa área, o aumento em relação a outubro do ano
passado foi de 9,2%. Nos últimos 12 meses, foi de 5,1%. As regiões Sudeste
e Centro-Oeste consomem 62,3% da energia do país. Em outubro foram consumidos
51.229 MWs médios no chamado "sistema interligado" - todo o país menos
região Norte. No mesmo mês do ano passado, o consumo médio foi de 47.646
MW. De acordo com o ONS, o aumento do consumo de energia em outubro foi
causado pelo calor registrado ao longo do mês e pelo aumento da produção
industrial. As temperaturas elevadas levam a um aumento do uso de aparelhos
de refrigeração, que consomem muita energia. (Folha de São Paulo - 02.11.2007)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 03/11/2007 a 09/11/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 CEG diz que Petrobras quer reajuste; empresa nega A Petrobras propôs às distribuidoras de gás natural um reajuste de 30% na base de preço do combustível. Este percentual seria à parte do reajuste trimestral que a estatal repassa para as companhias, informou o presidente da Companhia Distribuidora de Gás Natural do Rio (CEG), Bruno Armbrust. Mais tarde, no entanto, a Petrobras desmentiu a afirmação, assegurando que "não há proposta da companhia" para reajuste. O executivo da CEG explicou que, apesar de a proposta ser destinada a todas as distribuidoras, apenas as que estão com o contrato vencendo entre este ano e o próximo estarão sujeitas a este adicional. (DCI - 05.11.2007) 2 Empresários querem processar Petrobras Representantes
do setor de energia e da indústria acusam a Petrobras de criar uma nova
modalidade de negócio: o overbooking de gás. E querem recorrer à Justiça
caso a estatal continue vendendo o combustível sem estoque para atender
todos os seus clientes. A exemplo do que fazem as companhias aéreas, que
vendem mais passagens do que assentos disponíveis nos aviões -prática
conhecida como overbooking-, a Petrobras poderá também ser levada ao Cade
(Conselho Administrativo de Defesa Econômica). (Folha de São Paulo - 04.11.2007)
3 Petrobras diz que garantirá gás para as térmicas Para conter
a alta no preço da energia elétrica, a Petrobras informa que manterá o
termo de compromisso pelo qual garante o fornecimento de gás natural às
usinas térmicas toda vez que elas forem acionadas. O compromisso foi assumido
por meio de carta à Aneel. A revisão do acordo, que chegou a ser avaliada
na cúpula da estatal e no comando da agência reguladora, faria aumentar
o custo da energia para grandes consumidores. "É uma boa notícia. Com
ela, o cenário catastrófico é afastado", afirmou ontem o diretor-geral
da agência reguladora, Jerson Kelman. (Folha de São Paulo - 04.11.2007)
O secretário
Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro,
Júlio Bueno, propôs nesta quinta-feira (1/11) que o governo federal anule
o Termo de Compromisso firmado entre a Petrobras e a Aneel para garantir
gás para as térmicas despacharem. A idéia, segundo Bueno, é também mudar
a ordem de despacho por mérito do ONS, que deixaria de ser por critério
econômico e passaria a ser por critérios quantitativos do combustível
utilizado nas usinas. Assim, como ao contrário do gás natural o óleo combustível
é produzido em grande escala no País, as térmicas deixariam de usar gás
natural. (Brasil Energia - 05.11.2007) 5 Congresso quer explicação do governo sobre falta de gás O Congresso Nacional quer explicações do governo sobre a redução da oferta do combustível em São Paulo e no Rio de Janeiro pela Petrobrás, por conta da crise no mercado de gás natural. No Senado, os parlamentares articulam audiência para discutir o problema e representantes da Petrobras devem ir à Câmara durante a semana. A intenção do autor do requerimento, senador Renato Casagrande (PSB-ES), é levar à comissão o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Na Câmara, a Comissão convidou a diretora Maria das Graças Foster. (DCI - 05.11.2007) 6 Demanda paulista por gás deve somar 342 milhões de m³ em 2011 Os problemas de fornecimento de gás vão se agravar nos próximos anos no Estado de São Paulo, se forem confirmadas as previsões em relação a volumes e número de consumidores para 2009 e 2011. Assim o corte de fornecimento do produto para São Paulo e Rio de Janeiro pela Petrobras, na semana passada, pode ter sido apenas o início de uma série de dificuldades no abastecimento do produto. Estudos de especialistas mostram que o volume de gás deve dar um salto de 132,6 milhões de m³ por dia para 285 milhões em 2009 e para 342 milhões de m³ em 2011. Além disso, o número de consumidores deve aumentar de 2.385 em 2006 para 13.200 em 2009 e para 18.700 em 2011. (DCI - 05.11.2007) 7 Comgás sabia da possibilidade de racionamento, diz diretor da empresa A Comgás já sabia da possibilidade de redução do fornecimento de gás há pelo menos dez dias. Foi o que disse hoje (1º) o diretor e vice-presidente de Mercado de Grandes Consumidores, GNV e Suprimento de Gás da empresa, Sérgio Luiz da Silva, em entrevista coletiva. O diretor disse que a Comgás vinha negociando a questão com a Petrobras e seus clientes. A distribuidora atende as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba. (Agência Brasil - 05.11.2007) 8 Edmar de Almeida (UFRJ): faltou coordenação "Faltou coordenação institucional ao governo", diz Edmar de Almeida, professor do Grupo de Economia da Energia da UFRJ. "Cada ministério puxava para um lado, e não houve um direcionamento claro da política energética. O custo político, com o racionamento, será alto." Uma das principais conseqüências do sobressalto no setor de energia deverá ser a revisão de investimentos pelas empresas. "Quando a indústria não tem energia barata ou garantida, ou ela produz ela mesma ou vai para outro lugar investir", afirma Almeida. Para Almeida, além do governo, a Petrobras errou no planejamento. A estatal sabia que não teria gás suficiente para atender à demanda, tanto que renegociou contratos priorizando as termelétricas em detrimento das distribuidoras. (Folha de São Paulo - 04.11.2007) 9 Pinguelli: modelo melhorou, mas ainda há muitos buracos Além de tornar evidente a ameaça de uma ampla crise energética, o racionamento de gás imposto pela Petrobras na semana passada é fruto da desarticulação do governo, que não soube conduzir uma política coerente para o setor energético, segundo especialistas. "O governo manteve a herança da gestão Fernando Henrique Cardoso, que tinha de enfrentar imediatamente a crise, e o problema foi se avolumando", afirma Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobrás e diretor da Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia) da UFRJ. "O modelo melhorou em alguns aspectos, mas ainda há muitos buracos", avalia. Para Pinguelli, o efeito econômico de se desligar uma indústria é muito maior do que o de racionar o combustível de um carro. "Isso pode afetar o crescimento econômico e o emprego", avalia. (Folha de São Paulo - 04.11.2007) 10 Pinguelli: Angra 3 não é a solução para o fornecimento de energia A relação feita entre o funcionamento da usina nuclear de Angra 3 e o fornecimento de gás para as térmicas foi chamada de "equivocada" pelo diretor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa. "Angra 3 vai levar oito anos para ser finalizada. Vai ficar pronta muito depois de qualquer risco de déficit de abastecimento de energia previsto no país", argumentou Pinguelli, reiterando a existência de um risco de desabastecimento de energia a partir de 2010. O diretor da Coppe disse que Angra 3 não é o "xis" do problema porque sua capacidade de geração de energia é de 1.300 megawatts, contra 3.300 megawatts do programa de pequenas centrais hidrelétricas à base de biomassa, ou bagaço de cana. Pinguelli descartou a hipótese de que a redução de gás às distribuidoras feita pela Petrobras esteja vinculada à falta de chuvas. Segundo ele, os reservatórios de água das hidrelétricas estão mais cheios do que estavam no fim do ano passado. "Na realidade, não tem nada a ver com a chuva mas, sim, com o risco de déficit para o período de 2010 em diante", sentenciou. (Agência Brasil - 05.11.2007) 11 Setor terá duas novas companhias na Bovespa A Bovespa receberá mais duas companhias de energia, ambas da área de gás. Alusa Participações (Alupar) e a empresa de produção e exploração de petróleo e gás Norse Energy, cuja controladora norueguesa é listada na Bolsa de Oslo, querem captar recursos com emissão de ações na praça paulista. (Valor Econômico - 05.11.2007) 12 Gazprom tem ganho 17% menor no ano A Gazprom, gigante russa do gás, anunciou sexta-feira que seu lucro líquido caiu 17,7% nos primeiros nove meses do ano em comparação com o mesmo período de 2006. Segundo um comunicado da empresa, nos primeiros três primeiros trimestres de 2007 seu lucro líquido foi de 194,146 bilhões de rublos (US$ 7,869 bilhões), 41,658 bilhões de rublos (US$ 1,689 bilhões) menos que nos primeiros nove meses do ano passado. O resultado no trimestre apontou lucro de 55,473 bilhões de rublos (US$ 2,248 bilhões), o que representa uma diminuição de 5,6% em relação ao mesmo trimestre de 2006. (Gazeta Mercantil - 05.11.2007)
Grandes Consumidores 1 Alstom amplia atuação com filtros e equipamentos para Minas Gerais Com escritórios
em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, onde já atua na indústria
de materiais ferroviários e produção de energia, o grupo industrial francês
Alstom voltará seus esforços nos próximos meses para o mercado de Minas
Gerais. A empresa, que inaugurou uma representação na capital mineira,
espera negociar R$ 40 milhões em dois anos com o desenvolvimento de projetos
voltados para o controle ambiental em siderurgia, fábricas de cimento,
celulose e alumínio. (DCI - 05.11.2007) 2 Demanda por aço inox sobe 10% com máquina O mercado interno
brasileiro deverá consumir um volume 10% maior de aço inoxidável neste
ano, em comparação ao ano passado. O preço do produto está em queda no
momento em que há retomada no consumo doméstico, que ainda tem muito espaço
para crescer. O presidente da Núcleo Inox (entidade que representa as
empresas da cadeia do aço inoxidável), Sérgio Mendes, conta que há forte
demanda vinda do setor de bens de capital, principalmente dos produtores
de cana-de-açúcar e de tubos de alta costura. (DCI - 05.11.2007) 3 Australiana Mirabela planeja construir fundição em projeto de níquel no País A Mirabela Nickel
Ltd., a empresa australiana que está construindo uma mina de níquel de
US$ 263 milhões no Brasil, está em conversações com vistas a vender a
produção resultante da extração que será realizada no projeto e poderá
construir uma fundição para processar no local a matéria-prima extraída.
A mina de Santa Rita, perto de Salvador, na Bahia, vai produzir 18.500
toneladas de concentrado de níquel ao ano a partir de meados de 2009,
disse Nick Poll, diretor executivo da empresa, sediada em Perth. A Mirabela
deverá expandir o projeto para englobar exploração subterrânea, segundo
o executivo da companhia. (DCI - 05.11.2007) 4 Preço do níquel fecha em alta na Bolsa de Metais A cotação do
níquel na Bolsa de Metal de Londres fechou em alta na última semana. A
cotação passou de US$ 31,5 mil para US$ 31,7 mil a tonelada. A tendência
é seguir nesse patamar, não repetindo o valor acima de US$ 50 mil do início
do ano. O alumínio também teve uma leve alta, passando de US$ 2,50 mil
para US$ 2,53 mil a tonelada. O metal iniciou o ano com preço acima de
US$ 2,8 mil a tonelada. A cotação do cobre teve uma ligeira queda, passando
de US$ 7,6 mil a tonelada para US$ 7,53 mil. Por fim, o zinco teve uma
recuperação, passando de US$ 2,72 mil para US$ 2,78 mil a tonelada. (DCI
- 05.11.2007)
Economia Brasileira 1 Importações do país batem recorde histórico O Brasil nunca importou tanto. Em outubro, ingressaram US$ 12,3 bilhões em mercadorias produzidas em outros países, novo recorde mensal histórico. Em tempos de dólar fraco e economia em expansão, as importações cresceram 41,1% na comparação com igual mês do ano passado e o total importado em dez meses de 2007 já supera todo o volume de 2006. No outro lado da balança comercial, a despeito do câmbio desfavorável, o governo anunciou nova projeção para as exportações. O número passou de US$ 155 bilhões para US$ 157 bilhões no acumulado de 2007. Outubro reforça a tendência de deterioração do saldo do comércio exterior vista desde o primeiro semestre. No mês, o resultado foi 12,9% menor que o de outubro de 2006, ficando em US$ 3,439 bilhões. O salto das importações é visto como a causa principal dessa piora. (Folha de São Paulo - 02.11.2007) 2 Importações de bens de consumo crescem mais do que as de máquinas Apesar do lançamento do PAC, do anúncio de linhas de financiamento para facilitar os investimentos em inovação e tecnologia e do dólar a taxas historicamente baixas, o setor empresarial brasileiro ainda não começou a investir tanto como poderia. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, as importações de bens de capital, ou seja, de máquinas e equipamentos industriais, crescem no mesmo ritmo de anos anteriores que tiveram conjuntura econômica adversa, na faixa dos 30%, em valor, no acumulado do ano até outubro, em relação a igual período do ano passado. "O importante é crescer. Se, em outubro, a importação de máquinas cresceu apenas 17%, foi 17% sobre um volume maior que o do ano anterior", justificou o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. (DCI - 05.11.2007) 3 Superávit comercial no ano deve ser de US$ 40,6 bi 4 Mantega confirma Reforma Tributária para o próximo mês Em trinta dias
o governo deverá entregar ao Congresso Nacional a sua proposta de reforma
tributária. Este foi o compromisso assumido pelo ministro da Fazenda,
Guido Mantega, com os parlamentares. O prazo faz parte do acordo para
conseguir o apoio do PSDB na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) que prorroga a cobrança da CPMF. "Assumimos com vontade esse compromisso.
Estamos discutindo com os governadores. Não é uma proposta que está engavetada",
afirmou o ministro na última quinta-feira. (DCI - 05.11.2007) 5 Dívida do governo está crescendo O governo Lula
comemora todo mês a queda da dívida líquida do setor público em proporção
do PIB, pois este é o melhor indicador da solvência das contas públicas.
A queda vem ocorrendo, no entanto, a despeito do comportamento da dívida
do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social),
que está crescendo desde dezembro de 2005. Este fenômeno, pouco conhecido,
foi explicitado pelo economista José Roberto Afonso, durante depoimento
na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O aumento
continuado do débito líquido do governo central vem sendo compensado pelo
comportamento excepcional das empresas estatais e dos governos estaduais
e municipais. A dívida líquida dos governos estaduais caiu de 14,2% do
PIB em dezembro de 2005 para 12,2% do PIB em setembro deste ano, conforme
dados do Banco Central. (O Estado de São Paulo - 05.11.2007) 6 Indústria brasileira está cada vez mais petroleira, diz Iedi Nos últimos 11 anos, a participação dos setores de refino de petróleo e álcool praticamente dobrou na indústria brasileira. O setor, no país, está ficando cada vez mais petroleiro. Essa é uma das principais conclusões de um estudo feito pelo Iedi para medir as mudanças estruturais ocorridas na indústria brasileira de 1996 até os dias de hoje. Para o trabalho, o Iedi utilizou como base a revisão das Contas Nacionais feita pelo IBGE tendo o ano de 2000 como base de referência e a PIA (Pesquisa Industrial Anual) de 2005, que permite identificar em que setores as mudanças foram mais intensas. Uma das primeiras conclusões é que a indústria vem perdendo importância no PIB. Nesses 11 anos, só em quatro, incluindo 2007, o setor cresceu mais do que o PIB. Os outros foram 2000, 2003 e 2004. (Folha de São Paulo - 05.11.2007) 7 PIB na montanha-russa 8 Mercado segue aposta em inflação contida e PIB forte em 2007 O mercado financeiro
brasileiro segue apostando em um cenário de inflação contida e crescimento
expressivo em 2007, mostra pesquisa feita pelo Banco Central divulgada
nesta segunda-feira. De acordo com o levantamento, os analistas consultados
acreditam que o IPCA encerrará o ano com alta de 3,83%, levemente abaixo
dos 3,86% estimados na pesquisa passada. Para 2008, a estimativa é de
alta de 4,10% no índice de preços utilizado como referência para a política
de metas de inflação do governo.Nos dois casos, as estimativas indicam
variações abaixo do centro da meta fixada para os dois anos, que é de
4,5%. Em termos de crescimento, os analistas continuam vendo uma expansão
de 4,70% neste ano, mas reduziram levemente a projeção para 2008, que
passou de 4,40% para 4,37%. (Reuters - 05.11.2007) 9 Forte expansão da demanda não gera pressão inflacionária, aponta estudo A visão predominante
hoje - expressa, inclusive, na última ata do Copom - é a de que o alto
nível de utilização da capacidade em alguns setores poderá pressionar
a inflação. A equipe de macroeconomia do Credit Suisse (CS) decidiu estudar
o assunto a fundo e acaba de chegar à conclusão de que não: o atual ritmo
de expansão da demanda não é inflacionário. "Há vários fatores que indicam
que não é possível comparar a aceleração da economia de hoje com a de
2004. Agora, o movimento é sustentável", diz Nilson Teixeira, economista-chefe
do Credit Suisse. Em sua análise, a equipe do banco dividiu o IPCA em
três grupos: alimentos e bebidas, serviços e preços livres (produtos industrializados
excluindo a indústria de alimentos). Juntos, esses três grupos representam
69% do IPCA. Ficaram de fora da análise os preços administrados. (Valor
Econômico - 5.11.2007) 10 Índice de Preços ao Consumidor desacelera A inflação medida
pelo IPC-S de outubro subiu 0,13%, em comparação com o aumento de 0,30%
apurado no indicador anterior, no período encerrado em 22 de outubro.
Foi o menor resultado do indicador desde a quarta semana de julho de 2006,
quando o IPC-S subiu 0,06%. O resultado foi divulgado na quinta-feira
passada pela FGV. A principal contribuição para a desaceleração do indicador
partiu da elevação de preços menos intensa no grupo Alimentação (de 0,72%
para 0,25%). (DCI - 05.11.2007) 11 IPC-Fipe desacelera e sobe 0,08% em outubro O IPC de São
Paulo subiu 0,08% em outubro, uma desaceleração frente ao avanço de 0,24%
em setembro, informou nesta segunda-feira a Fipe. Analistas consultados
pela Reuters estimavam uma desaceleração do índice em outubro. De acordo
com a pesquisa, a mediana e a média das projeções indicavam alta de 0,12%.
As estimativas apresentadas por 14 analistas oscilaram de 0,10% a 0,12%.
(Reuters - 05.11.2007) O dólar comercial
é negociado em alta na abertura dos negócios desta segunda-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 1,758 na compra e a R$ 1,760 na venda, com elevação
de 0,68%. Na abertura, marcou R$ 1,758. No mercado futuro, os contratos
de dezembro negociados na BM & F subiam 0,59%, a R$ 1,764. Na quinta-feira,
véspera de feriado no Brasil, o dólar comercial fechou a R$ 1,746 na compra
e a R$ 1,748 na venda, com expansão de 0,63%. (Valor Online - 05.11.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Leilão N. 05/2007 - Edital do leilão da usina hidrelétrica de Santo Antônio. Outubro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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