l IFE: nº 2.152 - 01
de novembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abrace critica preço para a transmissão Marcos Vinícius
Gusmão Nascimento, vice-presidente da Associação Brasileira dos Grandes
Consumidores de Energia (Abrace), considera que o valor fixado pela Aneel
para transmissão da energia da Usina Santo Antônio, do Projeto Madeira
(R$24) está muito elevado. Sobre a restrição no fornecimento de gás, Nascimento
diz que lamenta ter que discutir o assunto. "A Abrace já alerta há dois
anos que isso iria acontecer. É lamentável e no atual cenário energético
do país, é inevitável este racionamento e se não houver um planejamento
sério certamente outros racionamentos virão. Essa situação é resultado
da total falta de planejamento e de responsabilidade da Petrobras. Somos
contra o racionamento porque isso denota a falta de planejamento", afirmou.
Ele disse que as grandes empresas esperam que a situação seja passageira,
"mas prevemos que isso voltará a acontecer. Teremos que torcer para chover
muito, assim amenizaremos o problema". (DCI - 01.11.2007) 2 Entidades querem soberania energética Cerca de
700 integrantes de movimentos sociais, entre eles a Via Campesina e o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), divulgaram um documento
ontem em que defendem que a agroenergia somente seja adotada se for produzida
de forma complementar à produção de alimentos. "A política de produção
de agroenergia não pode ser determinada pela lógica do mercado e pelos
interesses de lucro das empresas petrolíferas, automobilísticas e do agronegócio",
informa o documento. "Por uma Soberania Alimentar e Energética", entregue
ao governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), ao final da 1ª Conferência
Nacional Popular sobre Agroenergia, realizada em Curitiba. "Combatemos
o controle do capital estrangeiro sobre a economia, a terra, os recursos
naturais e as fontes de energia do Brasil", salienta o texto. "A agroenergia
deve ser produzida para garantir a soberania energética do povo e não
para ser exportada com o objetivo de abastecer os países ricos e gerar
lucros para o agronegócio e as grandes empresas privadas e transnacionais".
(Gazeta Digital - 1.11.2007)
Empresas 1 Cemig quer cobrar tarifas diferenciadas por horários A Cemig
está retomando um projeto antigo: a adoção da tarifa-amarela no Estado.
De acordo com o presidente da empresa, Djalma Morais, trata-se da cobrança
de valores diferenciados pelo kWh, dependendo do horário da utilização
do serviço, a exemplo do que já ocorre na telefonia. Ou seja, quem ligar
os aparelhos no chamado horário de pico, pagará mais, enquanto aqueles
que usarem a eletricidade em outros momentos, terão preços gradativamente
menores. Morais informou que o projeto - na prática, uma reivindicação
- foi apresentado como sugestão à EPE. O órgão está avaliando a viabilidade
da proposta para, se for o caso, autorizar a mudança da política tarifária
da empresa. Isso representaria uma modificação do custo da energia em
determinados momentos de pico. "Hoje, todo o nosso sistema é planejado
para o pico, e a adoção da tarifa-amarela permitiria melhorar o planejamento
e onerar menos os investimentos", explica o executivo, lembrando que essa
política existe em vários países. (Hoje em Dia - 1.11.2007) 2 Tolmasquim: proposta da Cemig é interessante O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, classificou a proposta da Cemig de "interessante", mas disse que é preciso analisá-la com cautela. "A tarifa mais cara em horários de pico para desestimular o uso em períodos mais críticos é uma técnica para aumentar a eficiência do sistema e provocar o uso mais racional da energia, já bastante utilizada em várias localidades dos Estados Unidos. Mas é necessário avaliar todos os pontos, inclusive a possibilidade de tarifas mais baixas em outros horários", esclarece. (Hoje em Dia - 1.11.2007) No pregão
do dia 31-10-2007, o IBOVESPA fechou a 65.317,70 pontos, representando
uma alta de 1,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,33
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,17%
fechando a 17.897,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,85 ON e R$ 26,13 PNB, alta de 0,94%
e 1,28%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 01-11-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,40 as ações ON, baixa de 1,68% em relação ao dia anterior e R$
26,96 as ações PNB, alta de 3,18% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 01.11.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Mudança de cenário faz subir preço da energia Há um novo
cenário no mercado de energia elétrica que explica a redução no fornecimento
de gás natural às distribuidoras pela Petrobras. Embora os reservatórios
das hidrelétricas estejam em nível satisfatório, as autoridades do setor
acreditam que a situação pode piorar se as chuvas continuarem fracas.
Em outubro, as precipitações ficaram em apenas 56% da média histórica
nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, 57% no Nordeste e 64% no Sul. Um sinal
claro da preocupação com os reservatórios é o preço da energia no mercado
livre, que chegou a R$ 237 por MWh, o valor mais alto desde o fim do racionamento,
em 2002. Há um ano, estava em R$ 82/MWh. Se o volume de chuvas se aproximar
dos níveis históricos, a tendência é que os preços recuem. A Aneel considera
indispensável que a Petrobras mantenha o compromisso de fornecer gás para
2,2 mil MW médios de energia térmica em 2007, aumentando progressivamente
essa oferta até 6,6 mil MW médios em 2011. O uso preventivo das térmicas
poupa água dos reservatórios e evita surpresas desagradáveis em 2008.
Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, "não se deve cair na
tentação de usar a poupança hidrelétrica" disponível hoje nos reservatórios.
(Valor Econômico - 1.11.2007) 2 ONS descarta "apagão" e diz que reservatórios estão acima da "curva de segurança" O ONS descartou qualquer possibilidade de "apagão" ou risco de racionamento de energia elétrica no país. Segundo o órgão, os reservatórios estão acima da "curva de segurança", com mais de 60% de sua capacidade de armazenamento. Ainda segundo informações do ONS, a autorização para que as usinas térmicas despachassem - começassem a operar no Sistema Interligado Nacional (SIN) - foi dada por motivos econômicos. De acordo com a entidade, o país enfrenta o período final da seca e aguarda a entrada do chamado "período molhado". Por esse motivo, o preço da água está muito elevado, o que viabiliza maior produção de energia a partir da geração térmica a gás natural - hoje mais em conta. O órgão esclareceu que existe uma regra entre os agentes do setor, normatizada, fiscalizada e implementada pela Aneel, que prevê o "despacho por mérito", ou seja, decisão baseada pela motivação econômica. "A Petrobras foi consultada sobre a existência ou não da disponibilidade de gás para que as térmicas pudessem despachar e respondeu afirmativamente. O ONS então, com base nas regras existentes, determinou que as térmicas entrassem em operação. Não há qualquer risco de falta de energia, pois a situação dos reservatórios é satisfatória", informou o ONS. (APMPE - 31.10.2007) 3 Geradoras do Sul e Sudeste prevêem oferta tranqüila As principais
geradoras de energia das regiões Sul e Sudeste estão tranqüilas no encerramento
do período seco deste ano e não prevêem riscos para a oferta de energia.
O nível dos reservatórios baixou como normalmente acontece dos meses de
abril a novembro, mas ficou acima do patamar do ano passado. No fim de
outubro, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou 52% de armazenamento
de água em seus reservatórios, diante de 45% no mesmo dia do ano passado,
segundo dados do ONS. No Sul, os reservatórios estavam com 60% da capacidade
em 30 de outubro, ante 40% no fim de outubro de 2006. Com 55% de armazenamento
em seus dois reservatórios de Ilhas Solteiras e Três Irmãos, a Cesp conseguiu
gerar no dia 29 de outubro 5.012 MW, acima da sua energia contratada pelas
distribuidoras, que é em média de 3.900 MW. A diferença é colocada no
sistema para cobrir possíveis buracos de geração. Segundo o diretor de
Geração Oeste da Cesp, a empresa está tranqüila em relação à geração nesse
período seco e já começa seu planejamento de gestão do alto volume de
águas que vêm durante o período úmido, de novembro a março. No Paraná
o clima é de tranqüilidade. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse
que o período chuvoso na região está começando e o início foi bom. "O
quadro de 2007 para o sistema foi bem melhor que o do ano passado." (Valor
Econômico - 1.11.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Escassez de gás começa a cobrar o seu preço O corte do fornecimento de gás a distribuidoras do Rio de Janeiro e São Paulo feito ontem pela Petrobras não é um episódio isolado, mas algo que deverá se repetir ao longo dos próximos anos. Há risco incipiente de falta de energia e o frágil equilíbrio entre demanda e oferta do gás natural, a principal alternativa à energia hidrelétrica, já foi rompido pelo forte crescimento da economia. E se o balanço energético global futuro aponta chances crescentes de escassez energética, no caso específico do gás o problema é imediato e sem solução a curto prazo. A despeito das cláusulas contratuais, a Petrobras já havia sinalizado que, no limite, cumprirá apenas o volume constante dos acordos. É possível discutir se as termelétricas precisariam ser acionadas agora, enquanto os reservatórios ainda estão muito acima do nível de perigo. (Valor Econômico - 1.11.2007) 2 Petrobras diz que seguiu decisão do ONS A diretora
de Gás e Energia da Petrobras, Graça Silva Foster, negou ontem que o corte
no fornecimento de gás natural para as distribuidoras CEG e CEG-Rio, no
Rio de Janeiro, e Comgás, em São Paulo, tenha sido feito buscando evitar
uma crise de energia elétrica já em 2008. "Não tem nada haver." Segundo
ela, a decisão da estatal foi tomada seguindo determinação do ONS. "Temos
que fazer a gestão da nossa geração de energia elétrica à luz daquele
que organiza e define as prioridades na hierarquia de despacho, que é
o ONS", disse Graça Foster. (Valor Econômico - 1.11.2007) 3 Agência atribui crise do gás a alta da procura O diretor
da Agência Nacional do Petróleo, Nelson Narciso, afirmou ontem que o racionamento
do abastecimento de gás nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro é resultado
de um disparo de demanda por um problema efetivo de oferta. Segundo ele,
"é preciso que todos os atores desse mercado reúnam-se para buscar a melhor
forma de conduzir o mercado, de maneira a reduzir o máximo possível todos
os sacrifícios". (DCI - 01.11.2007) 4 CEG diz que volume é o necessário Gerente
de grandes clientes da CEG, Hugo Aguiar disse que, no entendimento da
empresa, o volume de gás natural contratado no Rio de Janeiro é o que
Estado consome e vem consumindo nos últimos 12 meses. "Não houve nenhum
incremento no fornecimento de gás que justificasse essa interrupção."
(Folha de São Paulo - 01.11.2007) 5 Petrobras recorrerá de decisão da Justiça a favor da Ceg A Petrobras decidiu recorrer da decisão da Justiça que a fez retomar o fornecimento de gás natural para a distribuidora do Rio de Janeiro Ceg, informou nesta quarta-feira a diretora de Gás e Energia, Graça Silva Foster. Com a decisão judicial, a Petrobras teve que retomar a remessa de gás para a Ceg e a Ceg-Rio e com isso reduzir o envio do combustível para as térmicas, ocasionando uma redução de geração de energia por elas de 250 MW nesta quarta-feira. (Reuters - 31.10.2007) 6 Petrobras quer aumentar o preço do gás O preço do gás natural está defasado e não pode ficar descolado das variações do petróleo e dos demais combustíveis, sob o risco de estimular o consumo, com ameaça de futuro desabastecimento, avalia a Petrobras, um dia depois de ter limitado o fornecimento do produto no Rio e em São Paulo. "O preço do gás vai se ajustar ao preço das demais alternativas, senão você vai fazer um estímulo ao consumo de combustível que é limitado. É preciso equilibrar os preços relativos", disse à Folha o presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, por telefone, de Londres. (Folha de São Paulo - 01.11.2007) 7 Governo culpa distribuidora por falta de gás O governo pôs a culpa da falta de gás natural nas distribuidoras do produto. Segundo o ministro-interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, não há risco de falta de energia, porque o gás destinado às termelétricas está sendo suprido pela Petrobras. A estatal assinou um termo de compromisso com a Aneel que prevê punições caso essas usinas não possam gerar a quantidade de energia acordada. O ministro explicou que, enquanto as termelétricas a gás não estavam sendo acionadas, havia uma sobra do produto, que estava sendo repassada às distribuidoras e daí para consumidores finais. Ou seja, as distribuidoras estavam recebendo mais gás do que haviam contratado da Petrobras. Quando as termelétricas tiveram que gerar energia, essa sobra diminuiu e faltou gás para alguns consumidores finais. "A culpa é das distribuidoras", disse. (Folha de São Paulo - 01.11.2007) 8 Redução no abastecimento de gás não atinge residências A redução no abastecimento de gás não vai atingir o consumidor residencial e o comércio em São Paulo. A afirmação é de Zeni Kann, chefe do grupo técnico de concessões da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), agência reguladora e fiscalizadora dos serviços de energia elétrica e de gás canalizado no estado. "O consumidor residencial pode ficar tranqüilo porque não vai faltar gás para ele - nem daqui a 50 anos", afirmou. (DCI - 31.10.2007) 9 Governo do Rio ameaça cortar gás das térmicas O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio, Júlio Bueno, anunciou ontem que o governo fluminense aumentará em janeiro o preço do gás para geração térmica e fez a ameaça velada de cortar o abastecimento de gás das termelétricas caso a Petrobras insista em reduzir o fornecimento à CEG (Companhia Estadual de Gás). (Folha de São Paulo - 01.11.2007) 10 Aneel vê risco e quer térmicas operando A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considera indispensável manter ligadas as usinas térmicas para evitar problemas no fornecimento de eletricidade em 2008. Os reservatórios das hidrelétricas ainda estão em nível satisfatório, mas a avaliação das autoridades do setor é de que podem cair se o período de chuvas for fraco. Em outubro, as precipitações ficaram em apenas 56% da média histórica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, 57% no Nordeste e 64% no Sul. (Valor Econômico - 1.11.2007) 11 Interesse em exploração de gás é recorde A ANP afirmou ontem que 74 empresas se interessaram até agora em participar da 9ª Rodada de Licitações para exploração de áreas de petróleo e gás natural, que será realizada nos próximos dias 27 e 28 de novembro. O número de empresas já habilitadas, 50, é recorde. A grande procura é conseqüência da alta do petróleo, da boa qualidade das áreas oferecidas na rodada e da estabilidade econômica e regulatória. (Folha de São Paulo - 01.11.2007) 12 Schahin aposta no setor de petróleo e gás O grupo Schahin fechou um empréstimo sindicalizado de US$ 800 milhões para garantir a construção de duas plataformas de petróleo encomendadas pela Petrobras. O acordo com um "pool" de 15 bancos sinaliza o interesse do grupo em ampliar a participação no setor de petróleo e gás - um movimento em meio à forte alta nos preços dos combustíveis fósseis. Os recursos obtidos com o grupo de bancos servirão para financiar duas plataformas semi-submersíveis que estão sendo construídas pelo estaleiro Yantai Raffles Shipyard, na China, a pedido da Schahin, que venceu a licitação da Petrobras em julho do ano passado. A Schahin ficará responsável pela operação das duas plataformas. (Valor Econômico - 1.11.2007) 13 Interrupção gera perdas de R$ 20 mi, afirma indústria Com prejuízo diário estimado em R$ 19,6 milhões, a interrupção no fornecimento de gás natural anteontem deixou o setor industrial fluminense preocupado com a possibilidade de outro racionamento de energia, nos moldes da crise de 2001. O presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, disse ontem que a entidade dará apoio jurídico às empresas no pedido individual do ressarcimento das perdas com a queda no abastecimento, mas não informou a quem será requisitada a compensação: Petrobras ou governo federal. (Folha de São Paulo - 01.11.2007) 14 ANP avalia se há reserva em MT A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está investindo R$ 4 milhões em uma pesquisa para descobrir se há reserva de gás natural na região da bacia do Parecis, no Médio-Norte. As pesquisas começaram há cerca de dois meses e devem ser encerradas em 20 dias. O estudo é inicial e vai apontar a existência ou não do produto no Estado. Se o resultado for positivo, a ANP colocará as áreas em licitação para que a incitava privada promova as pesquisas mais aprofundadas e a consequente exploração (Gazeta Digital - 1.11.2007)
Grandes Consumidores 1 Suzano aderiu à troca de gás natural por óleo A fabricante
brasileira de papel e celulose Suzano foi uma das cinco empresas que aceitaram
trocar temporariamente o gás natural pelo óleo combustível. Na terça-feira
desta semana, a Cia de Gás de São Paulo (Comgás) revelou que a pedido
da Petrobras procurou sete de seus grandes clientes, propondo que houvesse
uma troca temporária de insumo. E o objetivo da ação, que não teve caráter
impositivo, era conseguir uma folga de 800 mil m3 diários de gás natural,
que teriam como destino as usinas térmicas do Sul do Brasil. (Valor Econômico
- 1.11.2007) 2 Grupo Gerdau investe no mercado argentino O Grupo
Gerdau, maior fabricante de aço do Brasil, tem planos de se expandir na
Argentina, onde negocia há mais de um ano - "sem sucesso, por enquanto"
- a compra da empresa Aceros Bragado, afirmou o presidente do grupo, Jorge
Gerdau. Gerdau ressaltou que o grupo "está trabalhando" para construir
uma fábrica de aço na cidade de Rosário, a 350 quilômetros ao norte da
capital argentina, "com capacidade para fabricar 500 mil toneladas". Apesar
de os detalhes deste projeto não estarem definidos, ele disse que deve
ser necessário um investimento de US$ 200 milhões. (DCI - 01.11.2007)
3 Produção de níquel da Inco, da Vale, deve aumentar em 2008 A produtora
canadense de níquel Inco, adquirida pela Companhia Vale do Rio Doce no
ano passado, espera aumentar sua produção em 2008 para 290 mil toneladas,
ante 260 mil toneladas em 2007. O aumento é resultado de uma ampliação
da capacidade de produção, informou o diretor de relações com investidores
da companhia, Roberto Castello Branco. (Reuters - 01.11.2007) 4 Rio Tinto Alcan busca expansão na China A anglo-australiana
Rio Tinto Alcan, procura se expandir na China, principal consumidor, após
a aquisição da canadense Alcan, este mês, informou ontem o presidente
da empresa para a China, Jean-Pierre Paillot. A Rio Tinto estabeleceu
um escritório em Xangai, centro financeiro do país, e Paillot está buscando
oportunidades de investimento nas províncias chinesas mais ricas em alumínio.
(Gazeta Mercantil - 1.11.2007)
Economia Brasileira 1 Índice de Confiança atinge patamar sem precedentes Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu para 87%em outubro. A indústria brasileira começa o último trimestre do ano com entusiasmo renovado, confiante na boa situação dos negócios e apostando em um aumento da produção nos últimos três meses de 2007, mostrou pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada ontem. De acordo com o levantamento, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) registrou um aumento de 0,7% de setembro para outubro, atingindo a marca de 123,4 pontos, novo recorde da série histórica iniciada em abril de 1995. Entre outubro do ano passado e agora, o número de empresas que avaliam a atual situação dos negócios como "boa" dobrou de 21% para 42%. A parcela dos que avaliam o quadro como fraco caiu para 5%. (Gazeta Mercantil - 01.11.2007) 2 Desemprego mantém-se estável em setembro A taxa de desemprego total na região metropolitana de São Paulo atingiu, em setembro, 15,1% da população economicamente ativa (PEA), segundo a pesquisa de emprego e desemprego realizada pela Fundação Seade e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Essa taxa mostra relativa estabilidade, uma vez que em agosto o desemprego atingira 15,0%. Da mesma forma, mantiveram-se estáveis as componentes da taxa de desemprego total: a de desemprego aberto oscilou de 10,4% para 10,5%; e a de desemprego oculto manteve-se em 4,6%. Os responsáveis pelo levantamento estimaram em 1,540 milhão de pessoas o contingente de desempregados em setembro, ou 9 mil a mais do que em agosto. Esse comportamento decorreu de pequenas variações negativas na PEA (5 mil pessoas) e no contingente de ocupados (14 mil). A taxa de participação passou de 62,8% para 62,7%, entre os meses de agosto e setembro. (Gazeta Mercantil - 1.11.2007) 3
Demanda externa faz PIB crescer menos 4 Brasil cai 6 posições no ranking mundial de competitividade O Brasil
é a 72ª nação mais competitiva entre as 131 analisadas pelo ranking 2007/2008
do Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum - WEF) divulgado ontem
pela organização. O levantamento deste ano sofreu mudanças de metodologia
em relação à versão anterior (2006/2007). Para que fosse possível uma
análise de desempenho entre os dois períodos, porém, o WEF aplicou o novo
método ao ranking passado. O resultado da comparação não é bom para o
Brasil. Utilizada a mesma metodologia, verifica-se uma queda de competitividade
entre as duas edições, pois no levantamento anterior o Brasil ocuparia
uma posição melhor, o 66º lugar. (DCI - 01.11.2207) 5 Escassez de insumos freia euforia da indústria A indústria
vive um momento de tensão em relação ao fornecimento de insumos importantes,
em um cenário de produção a toda carga para atender à demanda e de estoques
em queda. Motivos para tensão não faltam: o preço da nafta sobe 10% em
dólar a partir de hoje, o que terá efeito direto sobre o setor petroquímico
e o corte no fornecimento de parte do gás pela Petrobras, anunciado terça-feira,
impacta a produção de empresas como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
e a Bayer. Além disso, o preço do minério de ferro, insumo básico para
a siderurgia, continua a subir e está acima de US$ 130 no mercado à vista,
utilizado pelas empresas que não têm contratos com fornecedores do produto,
como a Vale do Rio Doce. A cotação é superior aos US$ 111 pagos, em média,
pelo minério entregue na China. E o preço da energia elétrica preocupa
as grandes empresas, depois de a Aneel fixar a cotação em R$ 122 por megawatt-hora
na Usina de Santo Antônio, do Projeto Madeira. Para agravar esse quadro,
a indústria opera com estoques em baixa. (DCI - 01.11.2007) 6 IPC-S desacelera e fecha outubro em alta de 0,13% O IPC-S registrou alta de 0,13 por cento na última leitura de outubro, ante avanço de 0,23 por cento no fechamento de setembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. "Este foi o menor resultado do IPC-S desde a quarta semana de julho de 2006, quando o índice registrou variação de 0,06 por cento", disse a FGV em comunicado. Na terceira leitura do ICP-S de outubro, o indicador subiu 0,30 por cento. Os preços do grupo Alimentação subiram 0,25 por cento no fechamento do mês, mesmo percentual apurado para os custos com Saúde e Cuidados Pessoais. Transportes e Habitação fecharam outubro com quedas de 0,19 e 0,05 por cento, respectivamente. (Reuters - 01.11.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Alemanha e Índia fazem parceria energética Índia e
Alemanha concordaram em intensificar a colaboração científica e a rede
de comunicações, com o objetivo de reduzir o impacto das mudanças climáticas
e desenvolver tecnologia para energia limpa. Cada país irá investir US$
14,5 milhões nos próximos cinco anos no Centro de Tecnologia e Ciência,
que será localizado em Nova Déli, Índia. O centro será patrocinado pela
indústria indiana e institutos científicos. As parcerias público-privadas
esperam cobrir os custos com os projetos. (InvestNews - 1.11.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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