l IFE: nº 2.151 - 31
de outubro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Sai edital do Madeira com preço reduzido A diretoria
da Aneel aprovou ontem o edital do leilão da usina hidrelétrica de Santo
Antônio, no Rio Madeira. A licitação foi confirmada para 10 de dezembro
e será realizada na sede da Aneel, em Brasília. O preço máximo da energia
que será vendida pela usina foi fixado pelo governo em R$ 122 por MWh.
Segundo a diretora da Aneel Joísa Campanher Dutra, relatora do processo,
esse valor inclui os R$ 24,63 dos custos com a transmissão da energia.
Pelos planos do governo, a usina de Santo Antônio deverá começar a operar
no fim de 2012. Quando concluída, terá potência total de 3.150 MW. Inicialmente
o governo tinha estimado que o preço-teto da energia ficaria em aproximadamente
R$ 130 o MWh. Esse valor foi reduzido em cerca de 6%, porque o governo
levou em conta algumas sugestões do TCU para diminuir a tarifa e também
porque o MME revisou para cima o cálculo do volume de energia assegurada
da usina. O edital deverá ser publicado amanhã no Diário Oficial da União.
(O Estado de São Paulo - 31.10.2007) 2 Edital do Madeira: 70% da energia produzida deverá ser vendida no mercado cativo O edital
do leilão da usina hidrelétrica de Santo Antônio estabelece que pelo menos
70% da energia produzida pela usina deverá ser vendida no chamado mercado
cativo, formado pelas distribuidoras de energia. Os outros 30% poderão,
a critério do vencedor, ser comercializados no mercado livre, formado
pelos grandes consumidores. O voto da diretora da Aneel Joísa Campanher
Dutra, relatora do processo, manteve a recomendação do governo de estabelecer
limites para a participação acionária de construtoras e fornecedores de
equipamentos no projeto. Assim o edital fixa em 40% o limite da participação
somada desses dois tipos de empresas em cada consórcio que disputará o
leilão, e em 20% na Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será formada
pelos vencedores para construir e operar a usina. Segundo ela, a procuradoria
da Aneel acabou constatando que essas limitações favorecem a redução do
preço da energia gerada pela usina. A Aneel usa a mesma justificativa
do MME, de que construtores e fornecedores tendem a pressionar pelo aumento
dos custos da obra. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007) 3 Kelman e Tolmasquim divergem sobre leilão do Madeira Polidamente,
duas das principais autoridades do setor elétrico - o diretor-geral da
Aneel, Jerson Kelman, e o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim - expuseram
ontem suas divergências, em seminário promovido pela Associação Brasileira
de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace) e pelo Valor.
Kelman disse que a agência defendeu o adiamento para 2008 do leilão da
usina Santo Antônio, primeira das duas hidrelétricas do rio Madeira. Segundo
ele, o adiamento aumentaria a competição sem comprometer o abastecimento
de energia em 2012, já que o último leilão A-5 conseguiu atender 110%
da demanda para aquele ano. Mesmo discordando da licitação nas próximas
semanas, a Aneel "acatou diligentemente" as orientações do governo e marcou
a disputa para o dia 10 de dezembro. Tolmasquim afastou qualquer possibilidade
de déficit no abastecimento de energia em 2012, mas lembrou que o leilão
agora permite que as primeiras turbinas de Santo Antônio sejam ligadas
no fim daquele ano, e "esse pouco a mais sempre gera mais segurança".
Para ele, transferir a licitação da usina para o ano que vem é desnecessário
e bateria de frente com a expectativa do mercado. (Valor Econômico - 31.10.2007)
4
Tolmasquim: estudos apresentados pelas empresas têm muita gordura para
queimar 5 Hübner diz que redução da carga tributária só virá com reforma O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, disse nesta terça-feira, 30
de outubro, que a carga tributária do setor elétrico só será reduzida
com a implementação de uma reforma a partir do Congresso Nacional. Ele
disse que um dos impostos mais pesados na tarifa é o ICMS de responsabilidade
dos estados. "É necessário uma discussão mais ampla dentro da reforma
tributária", afirmou o ministro. Hubner lembrou que alguns encargos estão
sofrendo redução, como a Conta de Consumo de Combustível de Fósseis, mas
outros como a Conta de Desenvolvimento Energético, que financia a universalização
do acesso a eletricidade, não serão mexidos."Não se pode condenar uma
parte da população do país a viver no escuro", disse Hübner. Ele afirmou
que o governo trabalhará na redução dos encargos a medida que as necessidades
de energia sejam atendidas. Hubner lembrou que as interligações previstas
para a região Norte ajudaram a reduzir a CCC. É nisso, segundo ele, que
apostam os consumidores para terem uma queda nas "altas tarifas" de energia
do país. (Agência Canal Energia - 31.10.2007) 6 MME fecha acordo com Rondônia para destravar interligação O Ministério
de Minas e Energia fechou acordo com o governo de Rondônia para destravar
as obras da linha de transmissão Jauru-Vilhena-Samuel. Com início previsto
para junho deste ano, as obras ainda estão paradas. Os investidores tocam
as obras nos estados de Mato Grosso e Acre, enquanto o impasse permanece.
Segundo Jerson Kelman, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica,
o governo de Rondônia teme perder arrecadação de ICMS com o fim da geração
térmica a óleo. Ele disse que a interligação poderá reduzir a CCC em algo
em torno de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão quando a linha entrar em operação.
O atraso na obra representa um custo de R$ 80 milhões em CCC por mês.
O estado de Rondônia ficou responsável pelo licenciamento ambiental do
empreendimento em seu território, enquanto o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ficou com o processo nos outros
estados. "Acredito que haja tempo para recuperar o cronograma da obra",
disse Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética.
(Agência Canal Energia - 31.10.2007) 7 Brasil e Espanha vão estudar eficiência energética O ministro de Indústria, Comércio e Turismo da Espanha, Joan Clos, anunciou nesta terça-feira a criação de um grupo de trabalho conjunto entre Brasil e Espanha para tratar de projetos de eficiência e economia energética. Ele se encontrou, nesta tarde, com o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, quando discutiram a experiência brasileira na produção de biocombustíveis e os projetos espanhóis na área de energia eólica e fotovoltaica. O ministro Joan Clos disse que, no encontro com Hubner, tratou rapidamente do leilão da hidrelétrica do Rio Madeira. "Só comentamos que vai haver estas licitações e parece que há várias companhias espanholas interessadas no leilão, mas não tratamos especificamente de nenhuma empresa nem dos termos concretos das concessões", afirmou. Em visita de três dias ao Brasil, o ministro espanhol reuniu-se também com a ministra do Turismo, Marta Suplicy. Segundo ele, o turismo é uma atividade econômica emergente no País. "O Brasil tem muito potencial nesta área, por seu capital cultural e atrativos naturais. Sem dúvida, no século XXI o Brasil será uma das grandes potências turísticas no mundo", afirmou. (Estado de Minas - 30.10.2007) 8
UHE Estreito debate plano de remanejamento 9 Tarifa menor anima distribuidoras O anúncio
do governo de que a tarifa de energia no leilão da usina Santo Antônio
(3.150 megawatts) será mais baixa animou o consórcio que está sendo formado
por distribuidoras de energia para a disputa do leilão. A hidrelétrica,
juntamente com a usina Jirau (3.300 MW), integra o complexo do rio Madeira.
Segundo o presidente da distribuidora fluminense Light, José Luiz Alquéres,
as empresas estavam inclinadas a não ir à concorrência, em função da perspectiva
anterior de preços mais altos pela energia gerada pelas usinas do complexo.
"Mesmo com a taxa de transmissão incluída, o Madeira já tem preço inferior
aos últimos leilões promovidos pela Aneel", afirmou Alquéres. Alquéres
vem liderando as negociações para a formação de um consórcio formado exclusivamente
por distribuidoras. As empresas que devem integrar a sociedade não foram
reveladas. A alegação do executivo para a participação no leilão é o temor
de que haja escassez de energia no mercado no início da próxima década,
e essas empresas tenham que buscar energia mais cara para atender os mercados
consumidores. (Valor Econômico - 31.10.2007)
Empresas 1 Celesc promove Leilão de Energia A Celesc
Geração S.A. promoverá no dia 06 de novembro e, em caso de disponibilidade
de energia, no dia 12 de novembro de 2007, Leilão de Energia Elétrica
para fins de venda de energia elétrica proveniente de suas PCH's, objeto
de concessão de serviço público de geração. A quantidade de energia ofertada
para as duas rodadas será divulgada aos proponentes habilitados até as
12:00 horas do dia dos certames. Será ofertado um produto com modulação
Flat e com a energia disponibilizada no período compreendido entre às
00:00hora do dia 01 de outubro de 2007 até às 24:00 horas do dia 31 de
outubro de 2007.Os interessados devem habilitar-se até às 18 horas do
dia 05 de novembro de 2007. O LEILÃO e seus procedimentos obedecerão às
disposições do EDITAL e seus anexos, o qual está publicado no endereço
eletrônico: http://portal.celesc.com.br/portal/page/portal/institucional/leilaodeenergia.
(Celesc - 30.10.2007) 2 Reajuste de tarifas de empresas do Norte A Aneel autorizou nesta terça-feira (30/10) o reajuste tarifário das distribuidoras Boa Vista Energia, Manaus Energia, Companhia Energética do Amazonas (Ceam) e Companhia Energética de Roraima (CER). As novas tarifas passam a valer a partir de quinta-feira (1/11). A CER ficou com um reajuste provisório de 0,95%, pois está inadimplente com o recolhimento de encargos setoriais, como a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), e também com o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), além de estar em débito com a Boa Vista Energia. A empresa só poderá aplicar o índice integral de 5,04% quando cumprir com as obrigações e se tornar adimplente. Os clientes da baixa tensão da Manaus Energia terão redução de 0,20% na tarifa de energia, enquanto os consumidores atendidos em alta tensão terão reajuste de 2,70% e 3,76%, dependendo da classe de consumo. O reajuste dos clientes da baixa tensão da Boa Vista Energia será de 0,76%. Já os de alta tensão pagarão 1,28% a mais. Para os consumidores da Ceam conectados à baixa tensão, o reajuste será de 7,65%, e de 14,99% para alta tensão. (Brasil Energia - 31.10.2007) 3 Lucro da EDB sobe 14,6% no trimestre Resultado
da Energias do Brasil alcança R$ 130,6 milhões, puxado pelo volume maior
de vendas. No acumulado do ano, o lucro alcançou R$ 371,4 milhões, com
crescimento de 55,2% em comparação ao valor obtido entre janeiro e setembro
de 2006. "Esse desempenho reflete o aumento da capacidade instalada de
geração, assim como o crescimento nos volumes de energia distribuída e
comercializada e os reajustes tarifários das áreas de distribuição e de
geração", afirma, em comunicado, António Martins da Costa, diretor-presidente
da Energias do Brasil. (Gazeta Mercantil - 31.10.2007) 4
Lucro da Neonergia cresce 57% A Duke Energy
Geração Paranapanema fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de
R$ 7,6 milhões. O resultado foi impactado principalmente pelo aumento
nas despesas financeiras em função da atualização monetária do empréstimo
junto à Eletrobrás. A receita operacional líquida apresentou crescimento
de 6,9%. As despesas operacionais totalizaram R$ 102,7 milhões, apresentando
um pequeno acréscimo de 2,2% em relação aos R$ 100,4 milhões do mesmo
período do ano anterior. As variações mais significativas foram nos custos
com pesquisa e desenvolvimento e na compra de energia no mercado spot.
(Gazeta Mercantil - 31.10.2007) 6 Copel quer comprar participação francesa na Dominó Holdings O presidente
do Sanepar, Pedro Henrique Xavier, confirmou ontem a existência de negociação
entre a Copel e a Sanedo (ex-Vivendi), para a aquisição dos 30% que a
empresa francesa possui na Dominó Holdings. Recentemente, a Dominó Holdings
teve uma decisão favorável da Justiça do Paraná para reassumir o controle
da Sanepar. A Copel, que já detém 15% da holding, mas, mesmo somando outros
30%, ainda não conseguiria a maioria do controle, preferiu não comentar
a operação. (Gazeta Mercantil - 31.10.2007) 7 Light aposta em retorno de clientes para base cativa A Light
tem perspectiva de recuperar clientes que migraram para o mercado livre
de energia. Segundo o presidente da Light, José Luiz Alquéres, a empresa
negocia um volume entre 30 GWh e 40 GWh de possíveis contratos com clientes
que estariam interessados em voltar ao mercado cativo."A tendência de
mercado vai ser essa migração. Podemos disponibilizar geração adicional
de PCHs e do redimensionamento de nossa parte em Itaipu", disse o executivo
em teleconferência com analistas na última terça-feira, 30 de outubro.
(Agência Canal Energia - 31.10.2007) 8 Rio Madeira: com fim de exclusividade, Suez vê mais chances de vencer leilão O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Suez Energy International, Gil Maranhão Neto, disse que a empresa já previa que não seria possível sustentar os contratos de exclusividade realizados entre a construtora Norberto Odebrecht e os fabricantes de equipamentos para o leilão da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, previsto para o dia 10 de dezembro. "Nós já imaginávamos que os contratos de exclusividade não vingariam, porque isso contraria a lógica da concorrência", afirmou Maranhão. O executivo disse ainda que sem os contratos de exclusividade a Suez Energy tem mais chances de sair vencedora do certame. (Agência Canal Energia - 31.10.2007) No pregão do dia 30-10-2007, o IBOVESPA fechou a 64.383,13 pontos, representando uma baixa de 1,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,26 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,04% fechando a 17.691,22 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,60 ON e R$ 25,80 PNB, alta de 3,30% e 2,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 31-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,70 as ações ON, alta de 0,38% em relação ao dia anterior e R$ 25,95 as ações PNB, alta de 0,58% em relação ao dia anterior. (Investshop - 31.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Aneel alerta para risco de blecautes em Florianópolis no verão O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, alertou ontem para a "alta probabilidade" de blecautes em Florianópolis, durante o próximo verão. Segundo ele, não há falta de energia para abastecer a cidade, mas existem problemas de distribuição. Atrasos no licenciamento ambiental impediram a construção de subestações e o reforço das linhas de transmissão que conectam o continente à ilha. (Valor Econômico - 31.10.2007)
Meio Ambiente 1 Falta de regulamentação atrasa processo de licenciamento ambiental A falta
de regulamentação de artigos previstos na Constituição Federal é uma das
causas dos constantes atrasos ocorridos nos processos de obtenção de licenciamento
ambiental. Segundo Márcia Camargo, coordenadora executiva do Núcleo Estratégico
de Gestão Sociambiental do MME, o artigo 23 da Constituição, que trata
das competências de licenciamento, e o artigo 231, que trata da interferência
sobre áreas indígenas, precisam ser urgentemente regulamentados para acelerar
os processos de licenciamento. "O Projeto de Lei que regulamenta o artigo
23 já passou pelo Congresso Nacional, mas ainda falta ser debatido e posto
em votação. Já o artigo 231 está sendo submetido à opinião da Funai e
das comunidades indígenas", contou Márcia Camargo. Ela disse ainda que
há uma preocupação do MME quanto à demora no processo de obtenção de licenças
ambientais. Por isso, segundo ela, o ministério está realizando um monitoramento
junto às empresas responsáveis pelos empreendimentos no sentido de ajudá-las
a agilizar os processos pendentes com o Ibama. (Agência Canal Energia
- 31.10.2007)
Gás e Termoelétricas 1 EPE estuda mudanças no ICB de termelétricas A EPE está estudando mudanças na metodologia de cálculo do Índice de Custo Benefício das térmicas. Segundo Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, há uma distorção no modo de cálculo do ICB que beneficia as de mais alto custo variável, principalmente, as movidas a óleo. Kelman explicou que a operação matemática usada no cálculo tem parâmetros diferentes. Kelman explicou que o cálculo é uma simulação para responder com que freqüência a térmica será despachada. Na operação, o custo é avaliado levando-se em consideração o custo de despacho, que toma como base o Plano Decenal, que, raramente, prevê o despacho. O benefício para as térmicas, segundo Kelman, é calculado a partir da configuração estática da portaria 303, com uma freqüência de despacho muito superior. "Na hora do custo, elas são despachadas raramente. Já no benefício, acontecem mais despachos. Isso cria um desbalanço equivocadamente alto, que beneficia as térmicas de maior custo variável na hora de se calcular a garantia física", opina o diretor. (Agência Canal Energia - 31.10.2007) 2 Petrobrás reduz suprimento de gás A expansão
do consumo e a oferta restrita do gás natural obrigaram ontem a Petrobrás
a reduzir o fornecimento do insumo para algumas distribuidoras. A Companhia
Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG e CEG Rio), afirmou que a
Petrobrás reduziu em 1,3 milhão de metros cúbicos (m3) o suprimento de
gás ontem, o que representa queda de 17% no volume entregue pela estatal.
Em São Paulo, ainda não houve paralisação, mas a Comgás confirmou que
a estatal solicitou redução entre 600 e 800 mil m3/dia de gás natural.
A Petrobrás foi chamada pelo ONS para pôr em funcionamento algumas térmicas
de sua propriedade, entre elas Araucária e Termorio, ambas gerando cerca
de 400 MW cada. Como o País está entrando no período seco, o custo da
água sobe e o da energia também. O que permite a entrada em operação de
usinas térmicas, mais caras. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007) 3 'Distribuidoras foram alertadas sobre redução' A medida
foi tomada para atender aos demais contratos e ao Termo de Compromisso
assinado pela Petrobrás com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),
em maio deste ano, para garantir a geração de energia elétrica das usinas
a gás natural. As distribuidoras foram alertadas há duas semanas pela
área técnica da Companhia sobre a redução dos volumes entregues, diante
da necessidade de despacho das térmicas por mérito. A Companhia está em
negociação, há vários meses, com estas distribuidoras (CEG, CEG-RIO e
Comgás) para atender aos volumes retirados pelas empresas acima do que
está contratado por meio de outras modalidades contratuais de longo prazo,
de forma a atender aos diversos segmentos de mercado destas companhias'.
(O Estado de São Paulo - 31.10.2007) 4 Escassez leva país a investir de novo na Bolívia, diz ministro A dificuldade
para abastecer o Brasil com gás natural e a decisão política do governo
de ajudar a "estabilizar" um país vizinho levarão a Petrobras a investir
novamente na Bolívia. "O Brasil tem carências. O mercado brasileiro é
atendido com muita dificuldade com a importação [de gás] da Bolívia e
com a produção interna", afirmou o ministro interino de Minas e Energia,
Nelson Hubner. O ministro disse ainda que as dificuldades no suprimento
de gás não são a única razão para a retomada dos investimentos. "Estamos
falando de um país que tem a maior fronteira com o Brasil. Acho que isso
ajuda na estabilização da própria Bolívia e isso interessa ao país." (Folha
de São Paulo - 31.10.2007) 5 Villegas diz que não houve tensão com Petrobras O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, disse a uma TV local que nunca houve "tensões de nenhuma natureza" entre o governo do seu país e a Petrobras. Ele negou ainda que tenha havido um rompimento com a estatal brasileira, apesar de a empresa ter decidido suspender os investimentos na Bolívia após a decisão do governo de Evo Morales de nacionalizar o gás natural, anunciada em maio do ano passado. (Folha de São Paulo - 31.10.2007) 6 EDF: Paracambi é aposta no A-3 A EDF aposta todas as suas fichas na térmica Paracambi, de 512 MW, no próximo leilão do tipo A-3, em 2008. O grande trunfo da empresa para a licitação será o prazo máximo permitido de três anos para a entrada em operação dos projetos, período inviável para a construção de novas hidrelétricas e termelétricas a carvão. "Podemos construir a usina em 24 meses", afirma o diretor Financeiro Administrativo da Norte Fluminense, também controlada pela EDF, Carlos Alberto de Carvalho Afonso. Já foram investidos US$ 100 milhões na compra de equipamentos da usina. Para colocá-la em operação, serão necessários mais US$ 400 milhões. A térmica consumirá 2,2 milhões de m³/dia de gás natural. (Brasil Energia - 31.10.2007) 7 Estado avalia incentivar indústria de co-geração de energia elétrica O Estado de São Paulo fará um levantamento da capacidade de produção de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar, que hoje é pouco aproveitado pelas usinas produtoras de etanol. O governo ainda estuda a possibilidade de incentivos às indústrias do setor de co-geração. A iniciativa, avalia a secretária estadual de Saneamento e Energia, Dilma Seli Pena, alavancaria as vendas do setor e permitiria também que as usinas pudessem modernizar equipamentos, conseqüentemente elevando a produção. "Devemos apresentar uma proposta ao governador em novembro", adiantou. (DCI - 31.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Klabin planeja dobrar de tamanho até 2020 A Klabin,
que acabou de pôr em operação uma máquina de produção de papel-cartão
no Paraná, já projeta dobrar o tamanho de sua capacidade de produção até
o fim da próxima década. A fabricante quer chegar, entre 2015 e 2020,
a uma produção de 4 milhões de toneladas de produtos - sacos industriais,
papéis e cartões usados em embalagens. A máquina nova, cuja produção começou
dia 15 com investimentos de R$ 2,2 bilhões, fará a Klabin alcançar a fabricação
de 2 milhões de toneladas em 2008. "O próximo passo será ir de 2 milhões
para 3 milhões de toneladas em 2012", disse o diretor-geral, Miguel Sampol.
A companhia estuda ampliar as fábricas de Santa Catarina e Paraná. (Valor
Econômico - 31.10.2007) 2 CSN perde disputa e terá de atender a Vale A Vale saiu
vencedora na dura queda-de-braço travada com CSN sobre um enorme contrato
de venda de minério de ferro da mina Casa de Pedra para a trading japonesa
Mitsubishi. Mas Benjamin Steinbruch, principal acionista e presidente
da CSN, procura tirar proveito da situação. "Acatamos a decisão da Justiça
e vamos entregar o minério no porto", afirmou, enfatizando que o importante
é que agora a CSN começa a emitir anualmente uma fatura gorda contra a
Vale. Para 2008, no mínimo uns US$ 500 milhões com a entrega de 8 milhões
de toneladas de minério. Procurada, a Vale não quis se manifestar. (Valor
Econômico - 31.10.2007) 3 Usiminas Mecânica investe para elevar produção A Usiminas
Mecânica, indústria de bens de capitais do Sistema Usiminas, vai investir
R$ 7 milhões para aumentar em mais de 30% a capacidade de produção de
estruturas metálicas na fábrica de Ipatinga (MG). A capacidade de produção
passará das atuais 3 mil toneladas mensais para 4 mil toneladas. A previsão
é concluir as obras de expansão até janeiro de 2008. (Valor Econômico
- 31.10.2007) 4 Usina do Mearim busca parceiros O empresário
Raimundo Pessoa, ex-presidente da Paraibuna Metais, aguarda para janeiro
ou fevereiro as licenças ambientais para o grande complexo logístico-siderúrgico
que pretende implantar no município de Bacabeira, no Maranhão. Por meio
da Companhia Siderúrgica do Mearim, o empresário vai investir US$ 5 bilhões
no novo complexo, que deverá produzir placas de aço principalmente para
exportação. Diretor de desenvolvimento da empresa, Hélio Villaça revela
que estão avançadas as negociações para a incorporação de novos sócios
ao empreendimento. (Gazeta Mercantil - 31.10.2007) 5 Codelco vende unidade de cobre à Caraíba A estatal
chilena Codelco, maior produtora mundial de cobre, confirmou ontem que
vendeu sua unidade Boa Esperança, no Brasil, à Mineração Caraíba. A unidade
de cobre e cobalto, localizada no Pará, foi vendida por US$ 80 milhões,
segundo o presidente da Codelco, José Pablo Arellano. (DCI - 31.10.2007)
Economia Brasileira 1 Meirelles defende ação preventiva do BC sobre a inflação O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendeu nesta terça-feira a estratégia preventiva para o controle da inflação. Na avaliação dele, isso garante ao país a expansão da economia. "O BC tem adotado uma ação preventiva e não reativa (...) o Brasil está agora tendo uma trajetória de crescimento sustentável", afirmou Meirelles, em audiência pública no Congresso. Segundo ele, o Banco Central deve trabalhar para que a trajetória da inflação fique dentro da meta fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é de 4,5% do IPCA. Ele lembrou ainda que a autoridade monetária tem adotado a politica de reforço das reservas internacionais, o que reduz a volatilidade externa do pais. "É uma resistência fácil à possível desaceleração da economia mundial." Ele não comentou diretamente a manutenção da taxa Selic em 11,25% ao ano na última reunião do Copom. No entanto, reforçou que os efeitos dos cortes de juros iniciados em setembro de 2005 ainda não surtiram pleno efeito na economia brasileira. Além disso, ele disse que o gradualismo nos cortes reduz a volatilidade em períodos de maior incerteza. (Estado de Minas - 30.10.2007) 2 Analistas descartam novo corte na taxa de juros ainda este ano As projeções do mercado financeiro para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, no final do ano subiram de 11% para 11,25% ao ano em pesquisa semanal do Banco Central divulgada ontem. A elevação interrompeu uma seqüência de seis semanas seguidas de estabilidade dessa projeção em 11% ao ano. A mudança ocorreu na semana em que o Copom decidiu fazer uma pausa no ciclo de alívio monetário, iniciado em setembro de 2005, e foi tida como ajuste das projeções justamente para acomodar o corte 0,25 ponto percentual que boa parte do mercado esperava que o Comitê fizesse na Selic na reunião da semana passada. O Copom só terá mais uma reunião esse ano, o que mostra que o mercado prevê nova manutenção da taxa de juro no patamar atual. Para o final de 2008, as estimativas de juros continuaram estáveis em 10,25% ao ano pela quarta semana consecutiva. (DCI - 31.10.2007) 3
BC garante que fundo não usará reservas 4 Produção e emprego atingem nível mais alto em 3 anos A produção
e o emprego atingiram seu nível mais elevado nos últimos três anos, segundo
a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada ontem pela CNI, referente ao
terceiro trimestre de 2007. Numa escala de 0 a 100, a produção atingiu
58,2 pontos, um crescimento de 4,3 pontos em comparação com igual período
de 2006. O emprego atingiu 53,8 pontos, uma elevação de 3 pontos na mesma
comparação. No futuro próximo, porém, os sinais preocupam a CNI. A pesquisa
mostra que os industriais contam com o mercado interno para continuar
crescendo e estão pessimistas quanto às exportações. 'É um sinal de alerta
para a balança comercial', disse o gerente executivo da Unidade de Política
Econômica, Flávio Castelo Branco. 'O foco passou a ser o mercado interno',
disse o economista Paulo Mol, também da CNI. (O Estado de São Paulo -
31.10.2007) 5 Bens de capital terão prioridade no BNDES Os fabricantes
de bens de capital terão um "apoio especial" dentro da nova política industrial
e no âmbito dos financiamentos do BNDES, segundo adiantou ontem o presidente
da instituição, Luciano Coutinho. Os fornecedores do setor de petróleo
estão incluídos na política, que deverá englobar mudança tributária e
aceleração de análise de projetos. Há sete meses, o governo vem anunciando
que prepara medidas de apoio à expansão industrial. Coutinho repetiu ontem
que as medidas estão sendo estudadas em conjunto com os Ministérios da
Fazenda e Desenvolvimento, além da Casa Civil, e serão anunciadas "nas
próximas semanas". Ele não quis adiantar quais serão os estímulos para
os fabricantes de bens de capital, mas confirmou que estarão relacionados
a "certa melhoria no campo dos tributos" e a uma aceleração na análise
dos pedidos de financiamento, no banco, das empresas do setor. Segundo
o presidente do BNDES, "a prioridade das prioridades é apoiar o desenvolvimento
de bens de capital" e o objetivo é aumentar a capacidade produtiva das
empresas para promover um equilíbrio entre a demanda e as entregas de
equipamentos. "Daremos uma atenção especial às empresas que estão com
dificuldades de entrega, para aumentar a capacidade produtiva", disse.
(O Estado de São Paulo - 31.10.2007) 6 Após disparada, IGP-M desacelera Depois de quatro meses consecutivos de alta, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) perdeu fôlego este mês em razão do menor ritmo de alta dos preços no atacado. Em outubro, o indicador ficou em 1,05%, com recuo de 0,24 ponto porcentual em relação a setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neste ano até outubro, o índice acumula alta de 5,16% e de 6,29% em 12 meses. A estimativa é de que o IGP-M encerre 2007 com variação de 5,5% a 6%, disse o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, que espera para novembro um índice inferior ao 0,75% registrado em 2006 e, para dezembro, algo em torno de 0,30%. Mesmo com a desaceleração neste mês e com as projeções melhores para o último bimestre, o IGP-M encerrará 2007 cerca de dois pontos porcentuais acima do resultado obtidos em 2006 (3,83%) e o dobro inicialmente previsto (4%) pelo economista. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007) 7
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