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IFE: nº 2.151 - 31 de outubro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Sai edital do Madeira com preço reduzido
2 Edital do Madeira: 70% da energia produzida deverá ser vendida no mercado cativo
3 Kelman e Tolmasquim divergem sobre leilão do Madeira
4 Tolmasquim: estudos apresentados pelas empresas têm muita gordura para queimar
5 Hübner diz que redução da carga tributária só virá com reforma
6 MME fecha acordo com Rondônia para destravar interligação
7 Brasil e Espanha vão estudar eficiência energética
8 UHE Estreito debate plano de remanejamento
9 Tarifa menor anima distribuidoras

Empresas
1 Celesc promove Leilão de Energia
2 Reajuste de tarifas de empresas do Norte
3 Lucro da EDB sobe 14,6% no trimestre
4 Lucro da Neonergia cresce 57%
5 Ganhos da Duke: R$ 7,6 mi
6 Copel quer comprar participação francesa na Dominó Holdings
7 Light aposta em retorno de clientes para base cativa
8 Rio Madeira: com fim de exclusividade, Suez vê mais chances de vencer leilão

9 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel alerta para risco de blecautes em Florianópolis no verão

Meio Ambiente
1 Falta de regulamentação atrasa processo de licenciamento ambiental

Gás e Termelétricas
1 EPE estuda mudanças no ICB de termelétricas
2 Petrobrás reduz suprimento de gás
3 'Distribuidoras foram alertadas sobre redução'
4 Escassez leva país a investir de novo na Bolívia, diz ministro
5 Villegas diz que não houve tensão com Petrobras
6 EDF: Paracambi é aposta no A-3
7 Estado avalia incentivar indústria de co-geração de energia elétrica

Grandes Consumidores
1 Klabin planeja dobrar de tamanho até 2020
2 CSN perde disputa e terá de atender a Vale
3 Usiminas Mecânica investe para elevar produção
4 Usina do Mearim busca parceiros
5 Codelco vende unidade de cobre à Caraíba

Economia Brasileira
1 Meirelles defende ação preventiva do BC sobre a inflação
2 Analistas descartam novo corte na taxa de juros ainda este ano

3 BC garante que fundo não usará reservas
4 Produção e emprego atingem nível mais alto em 3 anos
5 Bens de capital terão prioridade no BNDES
6 Após disparada, IGP-M desacelera
7 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Sai edital do Madeira com preço reduzido

A diretoria da Aneel aprovou ontem o edital do leilão da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. A licitação foi confirmada para 10 de dezembro e será realizada na sede da Aneel, em Brasília. O preço máximo da energia que será vendida pela usina foi fixado pelo governo em R$ 122 por MWh. Segundo a diretora da Aneel Joísa Campanher Dutra, relatora do processo, esse valor inclui os R$ 24,63 dos custos com a transmissão da energia. Pelos planos do governo, a usina de Santo Antônio deverá começar a operar no fim de 2012. Quando concluída, terá potência total de 3.150 MW. Inicialmente o governo tinha estimado que o preço-teto da energia ficaria em aproximadamente R$ 130 o MWh. Esse valor foi reduzido em cerca de 6%, porque o governo levou em conta algumas sugestões do TCU para diminuir a tarifa e também porque o MME revisou para cima o cálculo do volume de energia assegurada da usina. O edital deverá ser publicado amanhã no Diário Oficial da União. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007)

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2 Edital do Madeira: 70% da energia produzida deverá ser vendida no mercado cativo

O edital do leilão da usina hidrelétrica de Santo Antônio estabelece que pelo menos 70% da energia produzida pela usina deverá ser vendida no chamado mercado cativo, formado pelas distribuidoras de energia. Os outros 30% poderão, a critério do vencedor, ser comercializados no mercado livre, formado pelos grandes consumidores. O voto da diretora da Aneel Joísa Campanher Dutra, relatora do processo, manteve a recomendação do governo de estabelecer limites para a participação acionária de construtoras e fornecedores de equipamentos no projeto. Assim o edital fixa em 40% o limite da participação somada desses dois tipos de empresas em cada consórcio que disputará o leilão, e em 20% na Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será formada pelos vencedores para construir e operar a usina. Segundo ela, a procuradoria da Aneel acabou constatando que essas limitações favorecem a redução do preço da energia gerada pela usina. A Aneel usa a mesma justificativa do MME, de que construtores e fornecedores tendem a pressionar pelo aumento dos custos da obra. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007)

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3 Kelman e Tolmasquim divergem sobre leilão do Madeira

Polidamente, duas das principais autoridades do setor elétrico - o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, e o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim - expuseram ontem suas divergências, em seminário promovido pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace) e pelo Valor. Kelman disse que a agência defendeu o adiamento para 2008 do leilão da usina Santo Antônio, primeira das duas hidrelétricas do rio Madeira. Segundo ele, o adiamento aumentaria a competição sem comprometer o abastecimento de energia em 2012, já que o último leilão A-5 conseguiu atender 110% da demanda para aquele ano. Mesmo discordando da licitação nas próximas semanas, a Aneel "acatou diligentemente" as orientações do governo e marcou a disputa para o dia 10 de dezembro. Tolmasquim afastou qualquer possibilidade de déficit no abastecimento de energia em 2012, mas lembrou que o leilão agora permite que as primeiras turbinas de Santo Antônio sejam ligadas no fim daquele ano, e "esse pouco a mais sempre gera mais segurança". Para ele, transferir a licitação da usina para o ano que vem é desnecessário e bateria de frente com a expectativa do mercado. (Valor Econômico - 31.10.2007)

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4 Tolmasquim: estudos apresentados pelas empresas têm muita gordura para queimar

Após o seminário, Tolmasquim atribuiu aos trabalhos da EPE a redução, dos mais de R$ 13 bilhões previstos inicialmente pela Odebrecht para cerca de R$ 9 bilhões, do investimento previsto para construir a hidrelétrica Santo Antônio. Se não tivesse sido feita essa revisão, segundo ele, a tarifa máxima para o leilão chegaria a R$ 170 por MWh. "Geralmente, os estudos apresentados pelas empresas têm muita gordura para queimar. Só é preciso localizá-la", afirmou Tolmasquim para jornalistas. Para o executivo, faltava um arcabouço institucional adequado para fazer esse tipo de revisão, antes da criação da EPE, em 2005. Segundo ele, a Aneel, então responsável pelos trabalhos, não conseguia cumprir essa missão a contento e isso acabava gerando tarifas mais elevadas. (Valor Econômico - 31.10.2007)

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5 Hübner diz que redução da carga tributária só virá com reforma

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, disse nesta terça-feira, 30 de outubro, que a carga tributária do setor elétrico só será reduzida com a implementação de uma reforma a partir do Congresso Nacional. Ele disse que um dos impostos mais pesados na tarifa é o ICMS de responsabilidade dos estados. "É necessário uma discussão mais ampla dentro da reforma tributária", afirmou o ministro. Hubner lembrou que alguns encargos estão sofrendo redução, como a Conta de Consumo de Combustível de Fósseis, mas outros como a Conta de Desenvolvimento Energético, que financia a universalização do acesso a eletricidade, não serão mexidos."Não se pode condenar uma parte da população do país a viver no escuro", disse Hübner. Ele afirmou que o governo trabalhará na redução dos encargos a medida que as necessidades de energia sejam atendidas. Hubner lembrou que as interligações previstas para a região Norte ajudaram a reduzir a CCC. É nisso, segundo ele, que apostam os consumidores para terem uma queda nas "altas tarifas" de energia do país. (Agência Canal Energia - 31.10.2007)

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6 MME fecha acordo com Rondônia para destravar interligação

O Ministério de Minas e Energia fechou acordo com o governo de Rondônia para destravar as obras da linha de transmissão Jauru-Vilhena-Samuel. Com início previsto para junho deste ano, as obras ainda estão paradas. Os investidores tocam as obras nos estados de Mato Grosso e Acre, enquanto o impasse permanece. Segundo Jerson Kelman, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, o governo de Rondônia teme perder arrecadação de ICMS com o fim da geração térmica a óleo. Ele disse que a interligação poderá reduzir a CCC em algo em torno de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão quando a linha entrar em operação. O atraso na obra representa um custo de R$ 80 milhões em CCC por mês. O estado de Rondônia ficou responsável pelo licenciamento ambiental do empreendimento em seu território, enquanto o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ficou com o processo nos outros estados. "Acredito que haja tempo para recuperar o cronograma da obra", disse Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética. (Agência Canal Energia - 31.10.2007)

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7 Brasil e Espanha vão estudar eficiência energética

O ministro de Indústria, Comércio e Turismo da Espanha, Joan Clos, anunciou nesta terça-feira a criação de um grupo de trabalho conjunto entre Brasil e Espanha para tratar de projetos de eficiência e economia energética. Ele se encontrou, nesta tarde, com o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, quando discutiram a experiência brasileira na produção de biocombustíveis e os projetos espanhóis na área de energia eólica e fotovoltaica. O ministro Joan Clos disse que, no encontro com Hubner, tratou rapidamente do leilão da hidrelétrica do Rio Madeira. "Só comentamos que vai haver estas licitações e parece que há várias companhias espanholas interessadas no leilão, mas não tratamos especificamente de nenhuma empresa nem dos termos concretos das concessões", afirmou. Em visita de três dias ao Brasil, o ministro espanhol reuniu-se também com a ministra do Turismo, Marta Suplicy. Segundo ele, o turismo é uma atividade econômica emergente no País. "O Brasil tem muito potencial nesta área, por seu capital cultural e atrativos naturais. Sem dúvida, no século XXI o Brasil será uma das grandes potências turísticas no mundo", afirmou. (Estado de Minas - 30.10.2007)

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8 UHE Estreito debate plano de remanejamento

O Plano de Remanejamento da População da área abrangida pela Usina Hidrelétrica Estreito está sendo discutido. A zona urbana do município de Filadélfia, no Tocantins, recebeu as equipes da hidrelétrica. Na ocasião, 60 famílias ficaram a par de detalhes dos benefícios a que têm direito para poder optar em breve. Participam dos encontros as famílias cadastradas pelo empreendimento que vivem nas áreas alcançadas pelo futuro reservatório da barragem. Além da apresentação do Plano de Remanejamento - feita por técnicos da empresa Barros Engenharia, contratada pela UHE Estreito para prestar apoio social às famílias -, há a distribuição de cartilhas sobre o plano, produzidas para esclarecer os moradores. Serão realizadas reuniões coletivas em Carolina, no Maranhão, e Babaçulândia, no Tocantins. (Eletrosul - 31.10.2007)


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9 Tarifa menor anima distribuidoras

O anúncio do governo de que a tarifa de energia no leilão da usina Santo Antônio (3.150 megawatts) será mais baixa animou o consórcio que está sendo formado por distribuidoras de energia para a disputa do leilão. A hidrelétrica, juntamente com a usina Jirau (3.300 MW), integra o complexo do rio Madeira. Segundo o presidente da distribuidora fluminense Light, José Luiz Alquéres, as empresas estavam inclinadas a não ir à concorrência, em função da perspectiva anterior de preços mais altos pela energia gerada pelas usinas do complexo. "Mesmo com a taxa de transmissão incluída, o Madeira já tem preço inferior aos últimos leilões promovidos pela Aneel", afirmou Alquéres. Alquéres vem liderando as negociações para a formação de um consórcio formado exclusivamente por distribuidoras. As empresas que devem integrar a sociedade não foram reveladas. A alegação do executivo para a participação no leilão é o temor de que haja escassez de energia no mercado no início da próxima década, e essas empresas tenham que buscar energia mais cara para atender os mercados consumidores. (Valor Econômico - 31.10.2007)

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Empresas

1 Celesc promove Leilão de Energia

A Celesc Geração S.A. promoverá no dia 06 de novembro e, em caso de disponibilidade de energia, no dia 12 de novembro de 2007, Leilão de Energia Elétrica para fins de venda de energia elétrica proveniente de suas PCH's, objeto de concessão de serviço público de geração. A quantidade de energia ofertada para as duas rodadas será divulgada aos proponentes habilitados até as 12:00 horas do dia dos certames. Será ofertado um produto com modulação Flat e com a energia disponibilizada no período compreendido entre às 00:00hora do dia 01 de outubro de 2007 até às 24:00 horas do dia 31 de outubro de 2007.Os interessados devem habilitar-se até às 18 horas do dia 05 de novembro de 2007. O LEILÃO e seus procedimentos obedecerão às disposições do EDITAL e seus anexos, o qual está publicado no endereço eletrônico: http://portal.celesc.com.br/portal/page/portal/institucional/leilaodeenergia. (Celesc - 30.10.2007)

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2 Reajuste de tarifas de empresas do Norte

A Aneel autorizou nesta terça-feira (30/10) o reajuste tarifário das distribuidoras Boa Vista Energia, Manaus Energia, Companhia Energética do Amazonas (Ceam) e Companhia Energética de Roraima (CER). As novas tarifas passam a valer a partir de quinta-feira (1/11). A CER ficou com um reajuste provisório de 0,95%, pois está inadimplente com o recolhimento de encargos setoriais, como a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), e também com o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), além de estar em débito com a Boa Vista Energia. A empresa só poderá aplicar o índice integral de 5,04% quando cumprir com as obrigações e se tornar adimplente. Os clientes da baixa tensão da Manaus Energia terão redução de 0,20% na tarifa de energia, enquanto os consumidores atendidos em alta tensão terão reajuste de 2,70% e 3,76%, dependendo da classe de consumo. O reajuste dos clientes da baixa tensão da Boa Vista Energia será de 0,76%. Já os de alta tensão pagarão 1,28% a mais. Para os consumidores da Ceam conectados à baixa tensão, o reajuste será de 7,65%, e de 14,99% para alta tensão. (Brasil Energia - 31.10.2007)

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3 Lucro da EDB sobe 14,6% no trimestre

Resultado da Energias do Brasil alcança R$ 130,6 milhões, puxado pelo volume maior de vendas. No acumulado do ano, o lucro alcançou R$ 371,4 milhões, com crescimento de 55,2% em comparação ao valor obtido entre janeiro e setembro de 2006. "Esse desempenho reflete o aumento da capacidade instalada de geração, assim como o crescimento nos volumes de energia distribuída e comercializada e os reajustes tarifários das áreas de distribuição e de geração", afirma, em comunicado, António Martins da Costa, diretor-presidente da Energias do Brasil. (Gazeta Mercantil - 31.10.2007)

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4 Lucro da Neonergia cresce 57%

A Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 317,6 milhões no 3º trimestre de 2007, um aumento de 57% em relação ao resultado alcançado em igual período de 2006, de R$ 201,4 milhões. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido atingiu R$ 975 milhões, um avanço de 43,63% em relação a igual período do ano anterior, R$ 678,8 milhões. (Brasil Energia - 31.10.2007)

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5 Ganhos da Duke: R$ 7,6 mi

A Duke Energy Geração Paranapanema fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 7,6 milhões. O resultado foi impactado principalmente pelo aumento nas despesas financeiras em função da atualização monetária do empréstimo junto à Eletrobrás. A receita operacional líquida apresentou crescimento de 6,9%. As despesas operacionais totalizaram R$ 102,7 milhões, apresentando um pequeno acréscimo de 2,2% em relação aos R$ 100,4 milhões do mesmo período do ano anterior. As variações mais significativas foram nos custos com pesquisa e desenvolvimento e na compra de energia no mercado spot. (Gazeta Mercantil - 31.10.2007)

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6 Copel quer comprar participação francesa na Dominó Holdings

O presidente do Sanepar, Pedro Henrique Xavier, confirmou ontem a existência de negociação entre a Copel e a Sanedo (ex-Vivendi), para a aquisição dos 30% que a empresa francesa possui na Dominó Holdings. Recentemente, a Dominó Holdings teve uma decisão favorável da Justiça do Paraná para reassumir o controle da Sanepar. A Copel, que já detém 15% da holding, mas, mesmo somando outros 30%, ainda não conseguiria a maioria do controle, preferiu não comentar a operação. (Gazeta Mercantil - 31.10.2007)

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7 Light aposta em retorno de clientes para base cativa

A Light tem perspectiva de recuperar clientes que migraram para o mercado livre de energia. Segundo o presidente da Light, José Luiz Alquéres, a empresa negocia um volume entre 30 GWh e 40 GWh de possíveis contratos com clientes que estariam interessados em voltar ao mercado cativo."A tendência de mercado vai ser essa migração. Podemos disponibilizar geração adicional de PCHs e do redimensionamento de nossa parte em Itaipu", disse o executivo em teleconferência com analistas na última terça-feira, 30 de outubro. (Agência Canal Energia - 31.10.2007)

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8 Rio Madeira: com fim de exclusividade, Suez vê mais chances de vencer leilão

O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Suez Energy International, Gil Maranhão Neto, disse que a empresa já previa que não seria possível sustentar os contratos de exclusividade realizados entre a construtora Norberto Odebrecht e os fabricantes de equipamentos para o leilão da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, previsto para o dia 10 de dezembro. "Nós já imaginávamos que os contratos de exclusividade não vingariam, porque isso contraria a lógica da concorrência", afirmou Maranhão. O executivo disse ainda que sem os contratos de exclusividade a Suez Energy tem mais chances de sair vencedora do certame. (Agência Canal Energia - 31.10.2007)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-10-2007, o IBOVESPA fechou a 64.383,13 pontos, representando uma baixa de 1,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,26 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,04% fechando a 17.691,22 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,60 ON e R$ 25,80 PNB, alta de 3,30% e 2,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 31-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,70 as ações ON, alta de 0,38% em relação ao dia anterior e R$ 25,95 as ações PNB, alta de 0,58% em relação ao dia anterior. (Investshop - 31.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel alerta para risco de blecautes em Florianópolis no verão

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, alertou ontem para a "alta probabilidade" de blecautes em Florianópolis, durante o próximo verão. Segundo ele, não há falta de energia para abastecer a cidade, mas existem problemas de distribuição. Atrasos no licenciamento ambiental impediram a construção de subestações e o reforço das linhas de transmissão que conectam o continente à ilha. (Valor Econômico - 31.10.2007)

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Meio Ambiente

1 Falta de regulamentação atrasa processo de licenciamento ambiental

A falta de regulamentação de artigos previstos na Constituição Federal é uma das causas dos constantes atrasos ocorridos nos processos de obtenção de licenciamento ambiental. Segundo Márcia Camargo, coordenadora executiva do Núcleo Estratégico de Gestão Sociambiental do MME, o artigo 23 da Constituição, que trata das competências de licenciamento, e o artigo 231, que trata da interferência sobre áreas indígenas, precisam ser urgentemente regulamentados para acelerar os processos de licenciamento. "O Projeto de Lei que regulamenta o artigo 23 já passou pelo Congresso Nacional, mas ainda falta ser debatido e posto em votação. Já o artigo 231 está sendo submetido à opinião da Funai e das comunidades indígenas", contou Márcia Camargo. Ela disse ainda que há uma preocupação do MME quanto à demora no processo de obtenção de licenças ambientais. Por isso, segundo ela, o ministério está realizando um monitoramento junto às empresas responsáveis pelos empreendimentos no sentido de ajudá-las a agilizar os processos pendentes com o Ibama. (Agência Canal Energia - 31.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 EPE estuda mudanças no ICB de termelétricas

A EPE está estudando mudanças na metodologia de cálculo do Índice de Custo Benefício das térmicas. Segundo Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, há uma distorção no modo de cálculo do ICB que beneficia as de mais alto custo variável, principalmente, as movidas a óleo. Kelman explicou que a operação matemática usada no cálculo tem parâmetros diferentes. Kelman explicou que o cálculo é uma simulação para responder com que freqüência a térmica será despachada. Na operação, o custo é avaliado levando-se em consideração o custo de despacho, que toma como base o Plano Decenal, que, raramente, prevê o despacho. O benefício para as térmicas, segundo Kelman, é calculado a partir da configuração estática da portaria 303, com uma freqüência de despacho muito superior. "Na hora do custo, elas são despachadas raramente. Já no benefício, acontecem mais despachos. Isso cria um desbalanço equivocadamente alto, que beneficia as térmicas de maior custo variável na hora de se calcular a garantia física", opina o diretor. (Agência Canal Energia - 31.10.2007)

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2 Petrobrás reduz suprimento de gás

A expansão do consumo e a oferta restrita do gás natural obrigaram ontem a Petrobrás a reduzir o fornecimento do insumo para algumas distribuidoras. A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG e CEG Rio), afirmou que a Petrobrás reduziu em 1,3 milhão de metros cúbicos (m3) o suprimento de gás ontem, o que representa queda de 17% no volume entregue pela estatal. Em São Paulo, ainda não houve paralisação, mas a Comgás confirmou que a estatal solicitou redução entre 600 e 800 mil m3/dia de gás natural. A Petrobrás foi chamada pelo ONS para pôr em funcionamento algumas térmicas de sua propriedade, entre elas Araucária e Termorio, ambas gerando cerca de 400 MW cada. Como o País está entrando no período seco, o custo da água sobe e o da energia também. O que permite a entrada em operação de usinas térmicas, mais caras. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007)

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3 'Distribuidoras foram alertadas sobre redução'

A medida foi tomada para atender aos demais contratos e ao Termo de Compromisso assinado pela Petrobrás com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em maio deste ano, para garantir a geração de energia elétrica das usinas a gás natural. As distribuidoras foram alertadas há duas semanas pela área técnica da Companhia sobre a redução dos volumes entregues, diante da necessidade de despacho das térmicas por mérito. A Companhia está em negociação, há vários meses, com estas distribuidoras (CEG, CEG-RIO e Comgás) para atender aos volumes retirados pelas empresas acima do que está contratado por meio de outras modalidades contratuais de longo prazo, de forma a atender aos diversos segmentos de mercado destas companhias'. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007)

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4 Escassez leva país a investir de novo na Bolívia, diz ministro

A dificuldade para abastecer o Brasil com gás natural e a decisão política do governo de ajudar a "estabilizar" um país vizinho levarão a Petrobras a investir novamente na Bolívia. "O Brasil tem carências. O mercado brasileiro é atendido com muita dificuldade com a importação [de gás] da Bolívia e com a produção interna", afirmou o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. O ministro disse ainda que as dificuldades no suprimento de gás não são a única razão para a retomada dos investimentos. "Estamos falando de um país que tem a maior fronteira com o Brasil. Acho que isso ajuda na estabilização da própria Bolívia e isso interessa ao país." (Folha de São Paulo - 31.10.2007)

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5 Villegas diz que não houve tensão com Petrobras

O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, disse a uma TV local que nunca houve "tensões de nenhuma natureza" entre o governo do seu país e a Petrobras. Ele negou ainda que tenha havido um rompimento com a estatal brasileira, apesar de a empresa ter decidido suspender os investimentos na Bolívia após a decisão do governo de Evo Morales de nacionalizar o gás natural, anunciada em maio do ano passado. (Folha de São Paulo - 31.10.2007)

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6 EDF: Paracambi é aposta no A-3

A EDF aposta todas as suas fichas na térmica Paracambi, de 512 MW, no próximo leilão do tipo A-3, em 2008. O grande trunfo da empresa para a licitação será o prazo máximo permitido de três anos para a entrada em operação dos projetos, período inviável para a construção de novas hidrelétricas e termelétricas a carvão. "Podemos construir a usina em 24 meses", afirma o diretor Financeiro Administrativo da Norte Fluminense, também controlada pela EDF, Carlos Alberto de Carvalho Afonso. Já foram investidos US$ 100 milhões na compra de equipamentos da usina. Para colocá-la em operação, serão necessários mais US$ 400 milhões. A térmica consumirá 2,2 milhões de m³/dia de gás natural. (Brasil Energia - 31.10.2007)

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7 Estado avalia incentivar indústria de co-geração de energia elétrica

O Estado de São Paulo fará um levantamento da capacidade de produção de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar, que hoje é pouco aproveitado pelas usinas produtoras de etanol. O governo ainda estuda a possibilidade de incentivos às indústrias do setor de co-geração. A iniciativa, avalia a secretária estadual de Saneamento e Energia, Dilma Seli Pena, alavancaria as vendas do setor e permitiria também que as usinas pudessem modernizar equipamentos, conseqüentemente elevando a produção. "Devemos apresentar uma proposta ao governador em novembro", adiantou. (DCI - 31.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Klabin planeja dobrar de tamanho até 2020

A Klabin, que acabou de pôr em operação uma máquina de produção de papel-cartão no Paraná, já projeta dobrar o tamanho de sua capacidade de produção até o fim da próxima década. A fabricante quer chegar, entre 2015 e 2020, a uma produção de 4 milhões de toneladas de produtos - sacos industriais, papéis e cartões usados em embalagens. A máquina nova, cuja produção começou dia 15 com investimentos de R$ 2,2 bilhões, fará a Klabin alcançar a fabricação de 2 milhões de toneladas em 2008. "O próximo passo será ir de 2 milhões para 3 milhões de toneladas em 2012", disse o diretor-geral, Miguel Sampol. A companhia estuda ampliar as fábricas de Santa Catarina e Paraná. (Valor Econômico - 31.10.2007)

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2 CSN perde disputa e terá de atender a Vale

A Vale saiu vencedora na dura queda-de-braço travada com CSN sobre um enorme contrato de venda de minério de ferro da mina Casa de Pedra para a trading japonesa Mitsubishi. Mas Benjamin Steinbruch, principal acionista e presidente da CSN, procura tirar proveito da situação. "Acatamos a decisão da Justiça e vamos entregar o minério no porto", afirmou, enfatizando que o importante é que agora a CSN começa a emitir anualmente uma fatura gorda contra a Vale. Para 2008, no mínimo uns US$ 500 milhões com a entrega de 8 milhões de toneladas de minério. Procurada, a Vale não quis se manifestar. (Valor Econômico - 31.10.2007)

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3 Usiminas Mecânica investe para elevar produção

A Usiminas Mecânica, indústria de bens de capitais do Sistema Usiminas, vai investir R$ 7 milhões para aumentar em mais de 30% a capacidade de produção de estruturas metálicas na fábrica de Ipatinga (MG). A capacidade de produção passará das atuais 3 mil toneladas mensais para 4 mil toneladas. A previsão é concluir as obras de expansão até janeiro de 2008. (Valor Econômico - 31.10.2007)

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4 Usina do Mearim busca parceiros

O empresário Raimundo Pessoa, ex-presidente da Paraibuna Metais, aguarda para janeiro ou fevereiro as licenças ambientais para o grande complexo logístico-siderúrgico que pretende implantar no município de Bacabeira, no Maranhão. Por meio da Companhia Siderúrgica do Mearim, o empresário vai investir US$ 5 bilhões no novo complexo, que deverá produzir placas de aço principalmente para exportação. Diretor de desenvolvimento da empresa, Hélio Villaça revela que estão avançadas as negociações para a incorporação de novos sócios ao empreendimento. (Gazeta Mercantil - 31.10.2007)

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5 Codelco vende unidade de cobre à Caraíba

A estatal chilena Codelco, maior produtora mundial de cobre, confirmou ontem que vendeu sua unidade Boa Esperança, no Brasil, à Mineração Caraíba. A unidade de cobre e cobalto, localizada no Pará, foi vendida por US$ 80 milhões, segundo o presidente da Codelco, José Pablo Arellano. (DCI - 31.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Meirelles defende ação preventiva do BC sobre a inflação

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendeu nesta terça-feira a estratégia preventiva para o controle da inflação. Na avaliação dele, isso garante ao país a expansão da economia. "O BC tem adotado uma ação preventiva e não reativa (...) o Brasil está agora tendo uma trajetória de crescimento sustentável", afirmou Meirelles, em audiência pública no Congresso. Segundo ele, o Banco Central deve trabalhar para que a trajetória da inflação fique dentro da meta fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é de 4,5% do IPCA. Ele lembrou ainda que a autoridade monetária tem adotado a politica de reforço das reservas internacionais, o que reduz a volatilidade externa do pais. "É uma resistência fácil à possível desaceleração da economia mundial." Ele não comentou diretamente a manutenção da taxa Selic em 11,25% ao ano na última reunião do Copom. No entanto, reforçou que os efeitos dos cortes de juros iniciados em setembro de 2005 ainda não surtiram pleno efeito na economia brasileira. Além disso, ele disse que o gradualismo nos cortes reduz a volatilidade em períodos de maior incerteza. (Estado de Minas - 30.10.2007)

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2 Analistas descartam novo corte na taxa de juros ainda este ano

As projeções do mercado financeiro para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, no final do ano subiram de 11% para 11,25% ao ano em pesquisa semanal do Banco Central divulgada ontem. A elevação interrompeu uma seqüência de seis semanas seguidas de estabilidade dessa projeção em 11% ao ano. A mudança ocorreu na semana em que o Copom decidiu fazer uma pausa no ciclo de alívio monetário, iniciado em setembro de 2005, e foi tida como ajuste das projeções justamente para acomodar o corte 0,25 ponto percentual que boa parte do mercado esperava que o Comitê fizesse na Selic na reunião da semana passada. O Copom só terá mais uma reunião esse ano, o que mostra que o mercado prevê nova manutenção da taxa de juro no patamar atual. Para o final de 2008, as estimativas de juros continuaram estáveis em 10,25% ao ano pela quarta semana consecutiva. (DCI - 31.10.2007)

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3 BC garante que fundo não usará reservas

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reduziu ontem a temperatura do debate sobre a criação de um fundo soberano pelo governo brasileiro. Em depoimento no Congresso Nacional, Meirelles garantiu que o fundo não utilizará as reservas internacionais do País em suas operações. "A única questão que está resolvida (dentro do governo) é que o fundo não terá parte das reservas." Havia uma preocupação no mercado de que o governo fosse usar as reservas para fazer aplicações em empresas e em investimentos em infra-estrutura na América Latina. Embora não tenha antecipado detalhes, Meirelles deu a entender que será criada uma nova instituição para administrar o fundo. "Não há nada definido ainda, pois as equipes técnicas ainda estão trabalhando (no desenho do novo fundo)", disse o presidente do BC. "Mas haverá uma estrutura de captação diferente (dos dólares que constituirão o novo fundo) e não haverá nenhum tipo de integração (entre a nova instituição e o BC)." Segundo ele, "as reservas continuarão sendo administradas pelo Banco Central". (Gazeta Mercantil - 31.10.2007)

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4 Produção e emprego atingem nível mais alto em 3 anos

A produção e o emprego atingiram seu nível mais elevado nos últimos três anos, segundo a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada ontem pela CNI, referente ao terceiro trimestre de 2007. Numa escala de 0 a 100, a produção atingiu 58,2 pontos, um crescimento de 4,3 pontos em comparação com igual período de 2006. O emprego atingiu 53,8 pontos, uma elevação de 3 pontos na mesma comparação. No futuro próximo, porém, os sinais preocupam a CNI. A pesquisa mostra que os industriais contam com o mercado interno para continuar crescendo e estão pessimistas quanto às exportações. 'É um sinal de alerta para a balança comercial', disse o gerente executivo da Unidade de Política Econômica, Flávio Castelo Branco. 'O foco passou a ser o mercado interno', disse o economista Paulo Mol, também da CNI. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007)

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5 Bens de capital terão prioridade no BNDES

Os fabricantes de bens de capital terão um "apoio especial" dentro da nova política industrial e no âmbito dos financiamentos do BNDES, segundo adiantou ontem o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Os fornecedores do setor de petróleo estão incluídos na política, que deverá englobar mudança tributária e aceleração de análise de projetos. Há sete meses, o governo vem anunciando que prepara medidas de apoio à expansão industrial. Coutinho repetiu ontem que as medidas estão sendo estudadas em conjunto com os Ministérios da Fazenda e Desenvolvimento, além da Casa Civil, e serão anunciadas "nas próximas semanas". Ele não quis adiantar quais serão os estímulos para os fabricantes de bens de capital, mas confirmou que estarão relacionados a "certa melhoria no campo dos tributos" e a uma aceleração na análise dos pedidos de financiamento, no banco, das empresas do setor. Segundo o presidente do BNDES, "a prioridade das prioridades é apoiar o desenvolvimento de bens de capital" e o objetivo é aumentar a capacidade produtiva das empresas para promover um equilíbrio entre a demanda e as entregas de equipamentos. "Daremos uma atenção especial às empresas que estão com dificuldades de entrega, para aumentar a capacidade produtiva", disse. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007)

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6 Após disparada, IGP-M desacelera

Depois de quatro meses consecutivos de alta, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) perdeu fôlego este mês em razão do menor ritmo de alta dos preços no atacado. Em outubro, o indicador ficou em 1,05%, com recuo de 0,24 ponto porcentual em relação a setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neste ano até outubro, o índice acumula alta de 5,16% e de 6,29% em 12 meses. A estimativa é de que o IGP-M encerre 2007 com variação de 5,5% a 6%, disse o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, que espera para novembro um índice inferior ao 0,75% registrado em 2006 e, para dezembro, algo em torno de 0,30%. Mesmo com a desaceleração neste mês e com as projeções melhores para o último bimestre, o IGP-M encerrará 2007 cerca de dois pontos porcentuais acima do resultado obtidos em 2006 (3,83%) e o dobro inicialmente previsto (4%) pelo economista. (O Estado de São Paulo - 31.10.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,745 na compra e a R$ 1,747 na venda, com baixa de 0,39%. Na abertura, marcou R$ 1,750. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam desvalorização de 0,39%, a R$ 1,745. Na terça-feira, o dólar comercial fechou com queda de 0,05%, a R$ 1,752 na compra e R$ 1,754 na venda. (Valor Online - 31.10.2007)


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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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