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IFE: nº 2.148 - 26 de outubro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
SDE vê preço mais alto em usina do Madeira
2 Agência contesta o acordo da Odebrecht
3 Leilão de usina pode ter forte deságio
4 Lei das Licitações: substitutivo pretende agilizar processos
5 CCEE conclui liquidação do MCSD de setembro

Empresas
1 Transmissão Paulista recebe repasse de parcela de R$ 400 mi do BNDES
2 Fundos de investimentos compram maioria das debêntures da AES Eletropaulo
3 Copel planeja comprar central hidrelétrica da americana NRG Energy
4 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,1%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,4%
3 NE apresenta 43,2% de capacidade armazenada

4 Norte tem 37,4% da capacidade de armazenamento

Grandes Consumidores
1 Lucro da Vale cresce no 3o trimestre com produção recorde
2 Companhia pára envio de minério a 4 empresas
3 Papel não-revestido dá impulso a lucro da VCP
4 Câmbio reduz dívida e Suzano lucra 71,8% mais
5 Suzano planeja novos investimentos
6 Minério de ferro e pelotas são o destaque

Economia Brasileira
1 Superávit cai e encosta na meta
2 Tesouro diz que voltará a emitir bônus no exterior

3 Gastos da Previdência e de Estados fazem superávit primário cair para 4,05% do PIB
4 Copom projeta inflação menor
5 Inflação afeta renda média
6 BNDES quer formar pool para estimular debêntures
7 Investimentos contribuem para queda do desemprego a 9%
8 Confiança do consumidor cresce 3,5% em outubro, aponta FGV
9 Atividade industrial recua 1%
10 IPC-Fipe desacelera e sobe 0,15% na 3a prévia de outubro
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina eleva tarifa para atrair investidor

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde José de; BRANDÃO, Roberto. Como entender a atuação das empresas espanholas nos leilões de concessões da rodovias. Rio de Janeiro, IFE n.º 2.148 de 26 de outubro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 SDE vê preço mais alto em usina do Madeira

Na tentativa de derrubar as cláusulas de exclusividade da Odebrecht com fornecedores de equipamentos para as usinas do rio Madeira, a Secretaria de Direito Econômico (SDE) enviou uma petição ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em que calcula em pelo menos R$ 8,5 bilhões o prejuízo dos consumidores brasileiros com a preservação desses acordos. A SDE, ligada ao Ministério da Justiça, estima em R$ 8 por MWh a economia gerada com a suspensão das cláusulas de exclusividade. Ao longo dos 30 anos de concessão das usinas, que terão potência instalada de 6.450 MW, o prejuízo aos consumidores do sistema interligado nacional pode variar de R$ 8,5 bilhões a R$ 13,5 bilhões - dependendo da quantidade de energia efetivamente gerada - com a manutenção das cláusulas, afirma a SDE. A secretaria contesta, no STJ, decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que permite à Odebrecht manter os acordos com fornecedores. De acordo com a SDE, a competição será prejudicada se os fabricantes de turbinas não forem liberados para outras parcerias após o leilão, porque a construtora se associou em caráter exclusivo a todos os fornecedores com fábrica no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também avalia o assunto. (Valor Econômico - 26.10.2007)

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2 Agência contesta o acordo da Odebrecht

A Aneel enviou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) documento em que pede o fim dos contratos de exclusividade firmado entre a Odebrecht e fornecedores de equipamentos para a construção de usinas hidroelétricas no rio Madeira. A agência se manifestou a pedido do conselho que analisará na segunda-feira a determinação da Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, que suspendeu os contratos. A Aneel diz que os acordos são ilegais e trazem danos à concorrência. No documento, a agência alega que, antes do leilão, a exclusividade prejudica outros competidores que não conseguem obter informações para calcular seus custos e propostas de preço, "fato que limita o número de competidores em prejuízo ao objetivo maior do leilão -garantir a menor tarifa para os consumidores". A Aneel avalia ainda que os contratos são ilegais porque a Odebrecht é sócia de Furnas no projeto e a lei proíbe estatais de assinarem contratos que levem a "penalidades ou indenizações" de outros competidores. (DCI - 26.10.2007)

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3 Leilão de usina pode ter forte deságio

O preço da energia que será gerada pela hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, poderá ficar abaixo de R$ 100 o MWh. Valor que, se confirmado, terá sofrido um forte deságio com relação ao preço teto estimado pelo governo, de R$ 126. Segundo fontes do mercado, o MWh pode baixar até a R$ 90. O governo quer repetir a experiência da concessão dos sete trechos rodoviários do Sul e Sudeste, o chamado Corredor do Mercosul, quando conseguiu deságio para os preços dos pedágios, que chegou a 42%, em média, no leilão efetuado no dia 9. Como o leilão será pelo menor preço oferecido, o deságio pode ficar em torno de 30%, segundo expectativa do mercado. A competição entre os grandes grupos nacionais somada à presença de estrangeiros está jogando as estimativas de preços para baixo. O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, sinalizou que o preço teto para a venda de energia no leilão pode chegar a R$ 131. O Tribunal de Contas da União recomendou que o preço seja 13% inferior a esse valor, ou R$ 123. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o preço poderia ser R$ 5 mais barato, ou seja, R$ 126. (Gazeta Mercantil - 26.10.2007)

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4 Lei das Licitações: substitutivo pretende agilizar processos

Fazer com que os processos licitatórios ganhem maior agilidade é um dos objetivos do Projeto de Lei Substitutivo 32/2007, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que pretende introduzir algumas modificações na Lei 8666/1993. A modernização da lei das licitações está dentro das medidas apresentadas pelo PAC do governo federal. O substitutivo propõe que sejam utilizadas mais licitações eletrônicas, com o objetivo de abandonar "o método tradicional e arcaico de juntada e autuação de documentos". Além disso, propõe também aperfeiçoar os processos licitatórios no que se refere à exigência de projeto básico e executivo e com isso dar maior garantia às partes, sejam elas públicas ou privadas, somado ao fato do projeto de lei exigir do Poder Público a inclusão da licença ambiental prévia, acarretando mais habilidade gerencial e administrativa dos órgãos contratantes. O substitutivo também pretende alterar as fases de julgamento, antecipando a etapa de abertura das propostas comerciais para depois de se verificar a habilitação jurídica, técnica e econômico-financeira. (Agência Canal Energia - 26.10.2007)

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5 CCEE conclui liquidação do MCSD de setembro

A CCEE concluiu nesta quinta-feira, 25 de outubro, a liquidação dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits, relativa a setembro de 2007. A operação, que teve 100% de adimplência, movimentou R$ 31.701.136,65. Participaram desta liquidação 42 agentes, sendo 28 devedores e 14 credores. A primeira liquidação do MCSD foi processada no mês de maio, relativa às operações de abril, em que foram liquidados R$ 28,8 milhões. (Agência Canal Energia - 26.10.2007)

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Empresas

1 Transmissão Paulista recebe repasse de parcela de R$ 400 mi do BNDES

A Transmissão Paulista informou que recebeu nesta quinta-feira, 25 de outubro, a primeira parcela do contrato de financiamento assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, em setembro. O valor da parcela, segundo comunicado divulgado pela empresa, é de R$ 400 milhões, para uma linha de crédito de R$ 764,2 milhões. O contrato de financiamento tem vencimento em 2015 e juros atrelados à Taxa de Juros de Longo Prazo. Em julho, o BNDES aprovou o financiamento para implementação de reforços e melhorias no sistema de transmissão da empresa. As obras constam no plano de investimentos plurianual da companhia 2006/2008. O valor corresponde a 70% do total a ser investido. (Agencia Canal Energia - 26.10.2007)

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2 Fundos de investimentos compram maioria das debêntures da AES Eletropaulo

A AES Eletropaulo anunciou nesta quinta-feira, 25 de outubro, o encerramento da distribuição pública da 10ª emissão. Cinqüenta e cinco fundos de pensão ficaram com 47.193 debêntures simples, não conversíveis em ações. A empresa republicou ainda a ata da reunião do conselho de administração que aprovou a 11ª emissão. Foi modificada a justificativa para a operação. Os R$ 200 milhões a serem captados serão usados junto com os recursos da 10ª emissão para a liqüidação da 8ª emissão avaliada em R$ 800 milhões. (Agência Canal energia - 26.10.2007)

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3 Copel planeja comprar central hidrelétrica da americana NRG Energy

Num negócio que segundo mercado pode chegar perto de R$ 150 milhões, a estatal paranaense de energia Copel anunciou sua intenção de comprar a usina hidrelétrica de Itiquira, no Mato Grosso - de quem já absorve a produção integral de 156 megawatts, potência instalada do empreendimento -, que pertence à NRG Energy, empresa norte-americana que está reavaliando suas prioridades no Brasil. A venda será pública, com o leilão a ser marcado para os próximos meses. (Gazeta Mercantil - 26.10.2007)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.341,49 pontos, representando uma baixa de 0,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram establidade, fechando a 17.471,73 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,72 ON e R$ 25,17 PNB, baixa de 2,61% e 2,06%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 26-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,00 as ações ON, alta de 1,09% em relação ao dia anterior e R$ 25,51 as ações PNB, alta de 1,35% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,1%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 23 de outubro. A usina de Furnas atinge 64,7% de volume de capacidade. (ONS - 24.10.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 23 de outubro, com 61,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.10.2007)

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3 NE apresenta 43,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 23 de outubro, o Nordeste está com 43,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 29,5% de volume de capacidade. (ONS - 24.10.2007)

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4 Norte tem 37,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 37,4% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 23 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 25,1% do volume de armazenamento. (ONS - 24.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Vale cresce no 3o trimestre com produção recorde

Vendas maiores e produção recorde garantiram à Vale a maior receita para um terceiro trimestre e lucro de 4,7 bilhões de reais no período, valor 17,5 por cento superior ao registrado há um ano. O resultado, porém, foi 18,9 por cento menor em relação ao segundo trimestre, quando a empresa obteve lucro recorde de 5,8 bilhões de reais. A receita bruta foi a maior da história da companhia para um terceiro trimestre, somando 16 bilhões de reais, 37,8 por cento a mais do que há um ano. Os números refletem a aquisição, no ano passado, da gigante canadense de níquel Inco. (Reuters - 25.10.2007)

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2 Companhia pára envio de minério a 4 empresas

A Vale anunciou ontem que rescindiu contratos de fornecimento de minério de ferro com quatro empresas produtoras de ferro-gusa. A rescisão aconteceu depois de a companhia ter enviado, em agosto, pedido de informações a oito produtoras sobre sua postura em relação a leis ambientais e trabalhistas. As empresas que tiveram seus contratos suspensos com a Vale foram: Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar) ; Ferro Gusa do Maranhão (Fergumar); Siderúrgica do Maranhão (Simasa); e Usina Siderúrgica de Marabá (Usimar). (DCI - 26.10.2007)

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3 Papel não-revestido dá impulso a lucro da VCP

As vendas de papéis não-revestidos, utilizados principalmente pelo setor gráfico, foram um dos principais destaques das vendas da Votorantim Celulose e Papel (VCP) no terceiro trimestre. As vendas do produto somaram R$ 92,302 milhões no período, contra R$ 81,961 milhões no segundo trimestre, um crescimento de 12,6%. Em volume, o aumento foi de 18,7%, para 41.226 toneladas. A VCP considerou que o trimestre foi "atípico", principalmente pelo aumento dos preços da celulose, combinado a uma redução da oferta. O lucro líquido foi de R$ 215 milhões, 7% inferior ao do segundo trimestre. Segundo a companhia, "parte dessa redução foi compensada pelo maior volume total de vendas no mercado interno", que cresceu 11%. (DCI - 26.10.2007)

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4 Câmbio reduz dívida e Suzano lucra 71,8% mais

Receita da empresa caiu 1,4% prejudicada pela queda nas exportações. A Suzano Papel e Celulose registrou lucro líquido de R$ 168,34 milhões no terceiro trimestre, alta de 71,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, a receita caiu 1,4% e o volume de vendas ficou 4,6% abaixo do mesmo período de 2006, chegando a R$ 815,9 milhões e 443,9 mil toneladas respectivamente. A diferença entre o lucro e a receita teve origem na valorização do real, que prejudicou as exportações e barateou os 50% da dívida que a companhia tem em dólar. (Gazeta Mercantil - 26.10.2007)

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5 Suzano planeja novos investimentos

Concluída a construção da segunda linha de produção de celulose em Mucuri, no Sul da Bahia, que exigiu investimento de US$ 1,3 bilhão, a Suzano Papel e Celulose prepara os novos passos para seu crescimento. A empresa começará os estudos para otimizar a produção da unidade que mal entrou em operação, informou o presidente da fabricante de celulose, Antonio Maciel Neto, na divulgação dos resultados do terceiro trimestre. (Valor Econômico - 26.10.2007)

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6 Minério de ferro e pelotas são o destaque

Refletindo a forte demanda global, os embarques de minério de ferro e pelotas somaram 76,958 milhões de toneladas, no terceiro trimestre, o maior volume vendido da história da Vale, sendo 5,8% superior ao antigo recorde realizado no terceiro trimestre do ano passado, de 72,730 milhões de toneladas. As vendas de minério de ferro alcançaram 66,418 milhões de toneladas, com elevação de 5,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Para atender à demanda de seus clientes, a Vale adquiriu 1,955 milhão de toneladas de minério de ferro de outras mineradoras. As vendas de pelotas, por sua vez, apresentaram aumento de 9,7% em relação ao terceiro trimestre de 2006, atingindo o volume de 10,540 milhões de toneladas. (Jornal do Commercio - 26.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Superávit cai e encosta na meta

Os governos federal, estaduais e municipais, mais as suas empresas estatais, fizeram uma economia de R$ 91,2 bilhões entre janeiro e setembro. Esse valor é superior ao de todo o ano passado (R$ 90,1 bilhões), mas os números divulgados ontem pelo Banco Central (BC) mostram que o superávit primário do setor público começa a cair e se aproximar da meta oficial de 3,8% do PIB. Atualmente, a economia acumulada em 12 meses ainda está em 4,05% do PIB, depois de ter atingido 4,35% em julho. (O Estado de São Paulo - 26.10.2007)

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2 Tesouro diz que voltará a emitir bônus no exterior

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Hugo Augustin, informou ontem que o governo voltará a emitir Bônus da República no mercado externo 'em breve'. Ele não quis informar quando e se a próxima emissão será em reais ou outra moeda. 'Não costumamos avisar previamente, mas estamos avaliando novamente a possibilidade da volta desse tipo de emissão.' Augustin explicou que o Tesouro pretende manter uma curva de títulos em reais e outra em dólar. Também disse que, se fossem analisados só os fundamentos internos do País, já haveria condição de o Brasil fazer uma nova emissão. (O Estado de São paulo - 26.10.2007)

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3 Gastos da Previdência e de Estados fazem superávit primário cair para 4,05% do PIB

A expansão de gastos da Previdência e dos governos estaduais fez o superávit primário do setor público cair em setembro, de 4,12% para 4,05% do PIB, no resultado acumulado em 12 meses. A dívida líquida do setor público subiu de 43% para 43,5% do PIB no mês, puxada pelo aumento de gastos e pela valorização do real. Apesar da ligeira deterioração fiscal, o superávit primário permanece na trajetória para o cumprimento da meta de 3,8% do PIB fixada para 2007. As indicações são de que a dívida líquida voltará a cair neste ano, na comparação com 2006, passando de 44,9% para 44% do PIB. (Valor Econômico - 26.10.2007)

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4 Copom projeta inflação menor

As projeções de inflação do Banco Central para 2007 e 2008 melhoraram, mas a autoridade monetária não dá a menor indicação, em sua ata divulgada ontem, de quando poderá retomar o ciclo de reduções da taxa básica de juros. No documento, o BC expressa preocupação com pressões inflacionárias disseminadas em todos os países do mundo. No seu mais recente relatório trimestral de inflação, divulgado em setembro, a projeção de inflação do BC já estava abaixo das metas de 2007 e de 2008, ambas fixadas em 4,5%. Na ocasião, o BC projetava uma inflação de 4% em 2007 e de 4,2% em 2008, supondo juros constantes em 11,25% ao ano e uma taxa de câmbio de R$ 1,95. Agora, na ata, afirma que a inflação projetada caiu, mas não revela os valores exatos. (Valor Econômico - 26.10.2007)

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5 Inflação afeta renda média

Os dados da PME do IBGE sobre o mês de setembro mostram que a inflação mais forte nesse segundo semestre não serviu para frear o crescimento do poder de compra do empregado do setor privado, mas ajudou a enfraquecer seu ganho em relação ao acumulado no ano. Em setembro, o rendimento médio real do trabalhador do setor privado (com carteira de trabalho) foi de R$ 1.084,50, valor 1,3% inferior ao recebido em setembro do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, contudo, esse rendimento ainda tem um ganho de 3,9%. Puxada principalmente pelos preços dos alimentos, a inflação de 0,59% do INPC e de 0,47% do IPCA em agosto foi um dos fatores que influenciaram essa evolução, segundo o economista Sérgio Vale, economista da MB Associados. "A queda relativa a setembro de 2006 não deve afetar o consumo, ela apenas reflete a inflação e os efeitos da valorização mais forte do salário mínimo no ano passado", diz Vale. (Valor Econômico - 26.10.2007)

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6 BNDES quer formar pool para estimular debêntures

O BNDES começa a articular nos bastidores a formação de um pool de bancos para fortalecer o mercado de debêntures, títulos emitidos por empresas para captação de recursos. Instituições, como o Banco do Brasil e Bradesco, foram sondadas e se mostraram dispostas a participar, informou uma fonte ao Estado. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, estaria convencido da necessidade de envolver a Febraban no processo e já teria mantido contato com o presidente da entidade, Fábio Barbosa, para agendar um encontro. (O Estado de São Paulo - 26.10.2007)

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7 Investimentos contribuem para queda do desemprego a 9%

É o menor nível de desocupação do ano e o mais baixo para um mês de setembro. A expansão dos investimentos começou a reduzir o desemprego no País. Todos os setores da economia criaram mais vagas entre agosto e setembro, conforme apurou o IBGE. O órgão divulgou ontem que 9% da PEA das principais capitais estava desocupada em setembro. É o menor nível de desemprego do ano e o mais baixo para esse mês. Em agosto, a desocupação atingira 9,5% da PEA, a mesma taxa de julho. "Os investimentos (que têm crescido a dois dígitos) se espalharam com mais firmeza para o mercado de trabalho. A queda da taxa de juros é um entre alguns fatores que estão se traduzindo neste momento nos empregos", avaliou Cimar Azeredo, coordenador da PME do IBGE. (Gazeta Mercantil - 26.10.2007)


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8 Confiança do consumidor cresce 3,5% em outubro, aponta FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,5% em outubro ante setembro, em comparação com a queda de 0,3% em setembro ante agosto, segundo a FGV. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre 0 a 200 pontos (sendo que, quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), passou de 109 pontos em setembro para 112,8 pontos em outubro, registrando o maior nível da série histórica do índice, iniciada em setembro de 2005. A FGV informou que o desempenho do indicador foi influenciado, principalmente, pela melhora das expectativas em relação aos próximos meses. (Gazeta Digital - 26.10.2007)

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9 Atividade industrial recua 1%

O Indicador do Nível de Atividade (INA), apurado pela Fiesp, caiu 1% em setembro ante agosto com ajuste sazonal. No cálculo sem ajuste, a queda foi de 3,6% na mesma base de comparação. Em relação a setembro do ano passado, o INA está em alta de 5,7%. E no acumulado de janeiro a setembro o indicador apresenta aumento de 5,1% ante o mesmo período de 2006. (O Estado de São Paulo - 26.10.2007)

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10 IPC-Fipe desacelera e sobe 0,15% na 3a prévia de outubro

O IPC-Fipe de São Paulo subiu 0,15% na terceira quadrissemana de outubro, ante alta de 0,19% na leitura anterior, informou nesta sexta-feira a Fipe. Os preços do grupo Alimentação desaceleraram a alta, mais ainda assim continuaram puxando o IPC. Na terceira quadrissemana do mês, a alta do grupo foi de 0,31%, ante 0,39% na leitura anterior. (Reuters - 26.10.2007)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,778 na compra e a R$ 1,780 na venda, com baixa de 0,78%. Na abertura, marcou R$ 1,778. Na quinta-feira, o dólar comercial fechou com queda de 0,77%, a R$ 1,792 na compra e R$ 1,794 na venda. (Valor Online - 26.10.2007)

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Internacional

1 Argentina eleva tarifa para atrair investidor

O próximo governo da Argentina terá que considerar aumentos nos preços de gás natural e energia elétrica logo após tomar posse, em dezembro, para evitar que a crise energética vista recentemente se repita. O novo governo toma posse em 10 de dezembro, mês em que normalmente o consumo de energia aumenta na Argentina em razão do maior uso de ar-condicionado durante o verão. Especialistas prevêem uma repetição dos problemas vistos durante o inverno deste ano - o pior em mais de quatro décadas. "Para encorajar o investimento privado no setor, um aumento significativo da tarifa, combinado a uma eliminação de um limite sobre os preços de energia, é vital", disse Ana Ares, diretora da agência de classificação de risco Fitch no país. (Gazeta Mercantil - 26.10.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde José de; BRANDÃO, Roberto. Como entender a atuação das empresas espanholas nos leilões de concessões da rodovias. Rio de Janeiro, IFE n.º 2.148 de 26 de outubro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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