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IFE: nº 2.147 - 25
de outubro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Tese
de Doutorado sobre Modicidade Tarifária
2 COPPE/UFRJ - Mestrado e Doutorado em Planejamento Energético
e em Planejamento Ambiental
3 Cade pede explicações à Norberto Odebrecht
Empresas
1
BNDES negocia dívida da SEB
2 Cemig confirma participação no consórcio Furnas/Odebrecht
3 Copel investe R$ 7 bi até 2016
4 Confirmado leilão da Brasiliana
5 S&P atribui rating 'brA' à emissão da AES Eletropaulo
6 RGE prepara plano de investimentos de R$ 800 mi para
cinco anos
7 Light destina R$ 720 mi para marcar volta ao mercado
de geração
8 Empresa uruguaia promove leilão para compra de energia
do Brasil
9 ONU aprova metodologia de desenvolvimento limpo da AES
Tietê
10 Cotações da Eletrobrás
Oferta
e Demanda de Energia Elétrica
1
Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,2%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,6%
3 NE apresenta 43,6% de capacidade armazenada
4 Norte tem 37,7% da capacidade de armazenamento
Gás
e Termelétricas
1
Risco ambiental fez EDP desistir da Termomaranhão
2 Usina não entra na pauta de ministros do Brasil e Bolívia
3 Ex-ministro de Minas e Energia critica opção por térmicas
a gás natural
4 Angra 3 em audiência
Grandes
Consumidores
1
Judiciário determina o bloqueio de R$ 750 milhões da Vale do Rio Doce
Economia
Brasileira
1
Investimento do governo cresce em ritmo mais lento
2 "Fundo soberano é fruto do FMI"
3 Presidente diz
que não reduz carga tributária
4 Lula cobra ambição de empresas brasileiras
5 Copom mantém projeção de redução de 4,4% para tarifa
6 Desemprego no país recua para 9% em setembro, mostra
IBGE
7 Alimentos e bebidas fazem IPCA-15 recuar
8 Dólar ontem e hoje
Internacional
1
Iberdrola investe 24,2 bi
2
EDP adquire duas usinas
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Tese de Doutorado sobre Modicidade Tarifária
José Bonifácio
de Sousa Amaral, professor da Unicamp e conselheiro da CCEE, depois de
5h e 30 minutos de defesa teve a tese de doutoramento - "A Reforma do
Setor Elétrico brasileiro e a questão da modicidade tarifária" - aprovada
pela banca formada pelos professores José Carlos de Souza Braga (orientador
daUnicamp), Elbia Aparecida Silva Melo (CCEE), Moacyr Trindade de Oliveira
Andrade (CSPE), Edgard Antonio Pereira (Unicamp e IEDI) e Nivalde José
de Castro (Gesel-UFRJ). A tese foi aprovada por unanimidade e foi indicada
para publicação. A banca considerou que. pela qualidade do trabalho realizado,
este deve ser divulgado para todo o setor elétrico, fato que irá contribuir
para um maior e melhor conhecimento da dinâmica de reestruturação do setor
e em particular da modicidade tarifária. (GESEL-IE-UFRJ - 25.10.2007)
2 COPPE/UFRJ - Mestrado e Doutorado em Planejamento Energético e em Planejamento Ambiental
Estão abertas
até o dia 30 de novembro de 2007 as inscrições para Mestrado e Doutorado
em Planejamento Energético e em Planejamento Ambiental na COPPE/UFRJ.
Estes cursos são oferecidos pelo Programa de Planejamento Energético da
COPPE/UFRJ. O início dos cursos esta previsto para março de 2008. Maiores
informações: www.ppe.ufrj.br tel - (021) 2562-8760, 8761, 8772, 8773.
(GESEL-IE-UFRJ - 25.10.2007)
3 Cade pede explicações à Norberto Odebrecht
O Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu prazo até amanhã para que
a construtora Norberto Odebrecht apresente explicações sobre os contratos
de exclusividade que assinou com fornecedores de equipamentos para as
usinas hidrelétricas do Rio Madeira. A Odebrecht recorreu ao Cade para
manter os contratos, depois que a Secretaria de Direito Econômico (SDE),
do Ministério da Justiça, adotou medida preventiva, no mês passado, para
suspender os contratos. O Cade marcou para segunda-feira uma reunião extraordinária
em que poderá tomar uma decisão sobre manutenção ou modificação da decisão
da SDE. A Secretaria entende que a exclusividade prejudica a competição
nos leilões das usinas Santo Antônio, que tem licitação marcada para 10
de dezembro, e Jirau, a ser leiloada no ano que vem. (Jornal do Commercio
- 25.10.2007)
Empresas
O Procurador
da República no Rio de Janeiro Vinícius Panetto do Nascimento informou
que o pagamento da dívida da empresa Southern Electric Brasil (SEB) com
o BNDES será negociado em audiência judicial na próxima terça-feira (30/10).
A dívida é referente a empréstimo concedido pelo banco para que a SEB
adquirisse 1/3 do capital da Cemig. A SEB é controlada pelo grupo norte-americano
AES. O MPF ainda não tem o resultado da perícia sobre as condições do
acordo a ser negociado na próxima terça-feira. Foram dadas como garantia
ao empréstimo 33% das ações da Cemig. Mesmo o BNDES e o MPF não tendo
divulgado o valor atual da dívida, o superintendente da área de Crédito
do banco de fomento, Ricardo Ramos, confirmou uma redução no valor de
US$ 500 milhões no débito por conta de dividendos penhorados pela Justiça
em favor da estatal. (Brasil Energia - 25.10.2007)
2 Cemig confirma participação no consórcio Furnas/Odebrecht
A Cemig confirmou nesta quarta-feira (24/10), por meio de sua assessoria de imprensa, que está negociando uma participação no consócio formado por Furnas e Odebrecht para disputar a concessão das usinas do rio Madeira, Santo Antônio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW). A empresa ressaltou, no entanto, que a negociação está em fase inicial. Ontem (23/10), o presidente da empresa mineira, Djalma de Morais, teria dado como certa a participação da Cemig no consórcio. (Brasil Energia - 25.10.2007)
3 Copel investe R$ 7 bi até 2016
A Copel
vai investir R$ 6,9 bilhões de 2008 até 2016. Os recursos serão utlizados
na expansão dos sistemas de produção, transporte e distribuição de energia
elétrica e telecomunicações. De acordo com o presidente da empresa, Rubens
Ghilardi, o objetivo é incrementar as receitas da estatal e manter a atratividade
do Paraná a novos empreendimentos que assegurem geração de emprego e renda
à população. (Brasil Energia - 25.10.2007)
4
Confirmado leilão da Brasiliana
O chefe do Departamento de Mercado de Capitais do BNDES, José Cláudio
Aranha, confirmou nesta quarta-feira (24/10) que o banco vai promover
um leilão público para vender a Brasiliana. Ele disse que o momento é
adequado para o leilão porque a Brasiliana reduziu sua dívida com o BNDES,
que era de US$ 1,2 bilhão, e teve sua situação saneada. (Brasil Energia
- 25.10.2007)
5 S&P atribui rating 'brA' à emissão da AES Eletropaulo
A 11ª emissão
de debêntures da AES Eletropaulo, no valor de R$ 200 milhões, recebeu
rating 'brA' atribuído pela Standard & Poor's. Segundo a agência de risco,
o rating foi atribuído devido ao fato da empresa operar em uma área de
concessão que, apesar de madura, encontra-se em crescimento. (Agência
Canal Energia - 25.10.2007)
6 RGE prepara plano de investimentos de R$ 800 mi para cinco anos
A RGE prepara
uma nova safra de investimentos, no valor de R$ 800 milhões, para os próximos
cinco anos. Os recursos vão assegurar o atendimento da crescente demanda
de energia, atualmente, em 4% ao ano devido ao aumento da carga e do número
de consumidores. Os investimentos serão focados em redes de subtransmissão,
ampliação de subestações e modernização e manutenção da rede. (Agência
Canal Energia - 25.10.2007)
7 Light destina R$ 720 mi para marcar volta ao mercado de geração
Um investimento
de R$ 720 milhões marcará a volta da Light, distribuidora de energia do
Rio de Janeiro, para o mercado de geração de energia. Estão previstas
para 2008 uma usina em Itaocara, na divisa entre Rio e Minas Gerais, e
duas PCHs, uma em Paracambi e outra em Lages. Serão, no total, 235 megawatts
gerados. O investimento em geração faz parte de um plano de mais de R$
1 bilhão aprovado pelo conselho de administração da distribuidora fluminense.
"Vamos focar na melhoria dos serviços aos clientes, na automação dos serviços
e numa proteção maior à rede à interferências externas para reduzir as
perdas", disse o presidente da companhia de energia. (Valor Econômico
- 25.10.2007)
8 Empresa uruguaia promove leilão para compra de energia do Brasil
A empresa Usinas e Transmissões Elétricas do Uruguai vai realizar um leilão para compra de energia do Brasil. De acordo com a empresa uruguaia, serão comprados 72 MW de potência, exportados através da conversora Rivera-Livramento. A convocação se destina a todas as empresas geradoras, sejam elas privadas ou estatais, como também a todos os agentes comercializadores de energia elétrica do país, que se encontrem habilitados a participarem do leilão, conforme estabelecido no edital do certame. As ofertas deverão ser apresentadas até o dia 8 de novembro, às 14h, na sede da CCEE. Para ter acesso ao edital, clique aqui. (Agência Canal Energia - 25.10.2007)
9 ONU aprova metodologia de desenvolvimento limpo da AES Tietê
A ONU aprovou a Metodologia de Desenvolvimento Limpo da AES Tietê (SP) para arborização e reflorestamento com espécies nativas em áreas de reservas ou protegidas que não sejam sujeitas à atividade humana. Segundo a empresa, a metodologia é discutida há dois anos e meio com o Grupo de Trabalho de Reflorestamento do MDL da ONU. (Agência Canal Energia - 25.10.2007)
No pregão
do dia 24-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.624,81 pontos, representando
uma baixa de 0,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,34 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,55% fechando a 17.472,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,41 ON e R$ 25,70 PNB,
baixa de 0,15% e 0,19%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 25-10-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 26,77 as ações ON, alta de 1,36% em relação ao dia
anterior e R$ 26,04 as ações PNB, alta de 1,32% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 25.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,2%
O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,2%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 22 de outubro. A usina de Furnas
atinge 64,7% de volume de capacidade. (ONS - 23.10.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,6%
O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 22 de outubro, com 61,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.10.2007)
3 NE apresenta 43,6% de capacidade armazenada
Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 22 de outubro, o Nordeste está
com 43,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 30,1% de volume de capacidade. (ONS - 23.10.2007)
4 Norte tem 37,7% da capacidade de armazenamento
O nível
de armazenamento da região Norte está em 37,7% com queda de 0,2% em relação
à medição do dia 22 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 25,5% do
volume de armazenamento. (ONS - 23.10.2007)
Gás e Termoelétricas
1 Risco ambiental fez EDP desistir da Termomaranhão
No informe da Energias do Brasil, holding controlada pela portuguesa EDP havia poucas pistas para os motivos pelos quais havia vendido sua parte em na Termomaranhão, inscrita no leilão de energia nova. Mas o comunicado dava a entender que a não-existência da licença de instalação era um entrave. Segundo o informe, a empresa então resolveu negociar os 50% que detinha na Termomaranhão com a MPX, que já era dona da outra metade da usina. De propriedade do empresário brasileiro Eike Batista, a MPX desembolsou R$ 3,5 milhões de cara na transação e se comprometeu a pagar R$ 20 milhões adicionais, caso a energia fosse negociada no pregão, o que aconteceu. "Este valor será pago em quatro parcelas semestrais, vencendo-se a primeira 180 dias após a data do leilão", diz o informe enviado à CVM. O fato é que a ausência de uma licença definitiva preocupou o grupo português. Mesmo econômico na explicação, António Martins da Costa, presidente da Energias do Brasil, disse que há um risco ambiental no projeto. Mas não detalhou se o risco era alto ou baixo. (Valor Econômico - 25.10.2007)
2 Usina não entra na pauta de ministros do Brasil e Bolívia
A reunião
entre os ministros de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas,
e de Minas e Energia (MME) do Brasil, Nelson Hubner, deixou a usina Mário
Covas (Termelétrica de Cuiabá) fora da pauta. O encontro foi realizado
na última segunda-feira em São Paulo, quando o ministro boliviano desembarcou
para encontro com o ministério e visita à Petrobras, realizado na terça-feira.
A assessoria de imprensa do MME informa que a falta de gás natural e de
contrato para a usina não estavam na lista de assuntos tratados entre
os dois países. Já a assessoria de imprensa do ministério do país vizinho,
afirma que Villegas retornou à Bolívia na terça-feira à noite e que durante
todo o dia de ontem esteve em reunião ministerial e que somente hoje falará
à imprensa sobre a visita ao Brasil. (Gazeta Digital - 25.10.2007)
3 Ex-ministro de Minas e Energia critica opção por térmicas a gás natural
O possível
racionamento de energia previsto para os próximos anos e o papel das térmicas
a gás natural no país foram algumas das questões levantadas pelo ex-ministro
de Minas e Energia, Antonio Dias Leite, ao lançar, esta semana, na Associação
Comercial do Rio de Janeiro, a segunda edição do livro "A Energia do Brasil"
(Elsevier/Campus). Segundo ele, as térmicas movidas a gás natural não
passam de uma ficção e em seu livro foram chamadas de "nó cego" do setor
elétrico. "Após o racionamento de 2001, o governo apostou nas térmicas
a gás natural com abastecimento vindo da Bolívia. Hoje vemos que isso
foi uma aventura", comentou Dias Leite. Para o professor da UFRJ, como
o Brasil não produz quantidade suficiente de gás para atender a demanda
pelo produto, as térmicas a gás natural só irão voltar à matriz energética,
se "a Petrobras conseguir fazer com o gás o mesmo que fez com o petróleo".
Entretanto, Dias Leite afirmou não acreditar que a estatal esteja disposta
a se lançar na busca pelo gás natural como fez com o petróleo anos atrás.
Por isso, segundo ele, é inevitável que as térmicas a carvão voltem com
força total à matriz energética. O ex-ministro disse ainda que o atual
modelo do setor elétrico foi bastante positivo para as empresas que foram
privatizadas, pois elas conseguiram se organizar e criar uma nova estrutura
de operação e atuação. (Agência Canal Energia - 25.10.2007)
Representantes
da Eletronuclear participarão de audiência pública na Assembléia Legislativa
do Rio de Janeiro (Alerj), nesta sexta-feira (26/10), para discutir os
investimentos destinados à construção da usina Angra 3. A reunião foi
solicitada pela Comissão Especial que acompanha a implantação do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado. Com o encontro, os deputados
pretendem conhecer os detalhes do empreendimento, custos do projeto e
os impactos sociais e ambientais. De acordo com a Eletronuclear, atualmente,
está em avaliação os custos da tarifa da central nuclear, que deve ser
compatível com a tarifa de energia de fontes hídricas. O trabalho está
sendo feito em conjunto com os ministérios da Casa Civil e Minas e Energia
e Eletrobrás. A Eletronuclear estima que até dezembro de 2007 todos os
estudos estarão concluídos. O início da operação comercial de Angra 3
está previsto para maio de 2014. (Brasil Energia - 25.10.2007)
Grandes Consumidores
1 Judiciário determina o bloqueio de R$ 750 milhões da Vale do Rio Doce
A Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional (PGFN) no Rio de Janeiro voltou ao ataque e
conseguiu na Justiça a execução fiscal de quase R$ 750 milhões da Companhia
Vale do Rio Doce, sob ameaça da penhora dos valores que serão pagos em
dividendos na semana que vem. É a segunda vez neste ano que a estratégia
de penhorar dividendos é usada com sucesso pelos procuradores. Na primeira,
a CSN teve que adiar em quatro meses a distribuição de cerca de R$ 700
milhões aos seus acionistas. São ao todo três execuções fiscais contra
a Vale, no valor total de R$ 750 milhões, segundo informações da assessoria
de imprensa da companhia. Em duas delas, a empresa já havia apresentado
carta-fiança de cerca de R$ 120 milhões, mas a Justiça determinou agora
a troca por dinheiro ou pelo bloqueio dos dividendos. Na terceira execução,
em uma decisão tomada no início desta semana, a Justiça Federal do Rio,
a pedido do procurador Eduardo Gonçalves Boquimpani, determinou o pagamento
de pouco mais de R$ 639 milhões. De acordo com a assessoria de imprensa
da Vale, a companhia fará o depósito judicial exigido e, então, discutirá
o mérito da questão. Se o depósito for efetivado, os dividendos previstos
para serem pagos no próximo dia 31 de outubro não ficam comprometidos.
(Valor Econômico - 25.10.2007)
Economia Brasileira
1 Investimento do governo cresce em ritmo mais lento
O investimento total do governo desacelerou em setembro. De janeiro a agosto o crescimento foi de 35% sobre o mesmo período de 2006, mas considerados os valores de janeiro a setembro, o aumento caiu para 28%. O Projeto Piloto de Investimentos (PPI) também teve deterioração dos números na comparação de setembro com agosto. Essas despesas foram de R$ 336,3 milhões no mês passado. Em agosto, foram de R$ 697,2 milhões. Nos primeiros nove meses deste ano, o PPI recebeu R$ 2,56 bilhões, apesar de a meta para 2007 ser de R$ 11,3 bilhões. (Valor Econômico - 25.10.2007)
2 "Fundo soberano é fruto do FMI"
A decisão de vários países emergentes de criarem fundos soberanos com o excesso de dólares de suas reservas é uma conseqüência das políticas de rigidez fiscal adotadas nos últimos anos. A avaliação é do ex-conselheiro do FMI e professor da Universidade da Califórnia, Barry Eichengreen. "Ao contrário do FMI, não estou preocupado, pois é fruto de uma política sugerida pelo próprio fundo." Para Eichengreen, é necessário que os fundos soberanos, entre eles o que deverá ser criado pelo Brasil, tenham transparência e independência. "Acredito que seja de interesse dos brasileiros que os recursos desse fundo não estejam vinculados às decisões políticas", observou. O economista sugeriu ainda que os governos contratem gestores independentes para administrar esses portfólios. (Jornal do Commercio - 25.10.2007)
3
Presidente diz que não reduz carga tributária
A carga tributária não deve cair no curto prazo. Esse foi o recado dado
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião de três horas que
teve com cerca de 100 grandes empresários do País. "O presidente reconhece
que o Brasil, no momento, ainda precisa desta carga tributária", contou
o presidente da Votorantim Industrial, José Roberto Ermírio de Moraes
Neto, depois do encontro. Segundo José Ermírio Neto, o presidente argumentou
que a arrecadação de impostos é essencial para dar continuidade aos programas
sociais de transferência de renda. "A ênfase deste governo são os programas
sociais, que têm mostrado resultados significativos em regiões menos favorecidas",
disse. "A questão, agora, é o governo sinalizar que, no longo prazo, a
carga tributária possa vir a diminuir e, conseqüentemente, que o Estado
se adapte a essa nova carga tributária, porque este é o caminho para uma
receita de crescimento ainda mais sustentado e mais vigoroso." (O Estado
de São Paulo - 25.10.2007)
4 Lula cobra ambição de empresas brasileiras
A política
industrial, em discussão no governo, ganhou alguns contornos ontem, durante
a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os principais ministros
da área econômica com cerca de 100 grandes empresários brasileiros. O
presidente afirmou que governo e empresários precisarão discutir seus
próximos passos e definir qual é o perfil a ser perseguido para a economia
brasileira nas próximas décadas e quais setores deverão ter destaque.
Ele citou como exemplos as indústrias automobilística, siderúrgica e de
papel e celulose. Os três deveriam perseguir metas mais ambiciosas de
presença no mercado global, avaliou o presidente. Segundo ele, o presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, e o ministro do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, Miguel Jorge, chamarão os setores para discutir 'políticas
de incentivo, desoneração tributária e investimentos'. (O Estado de São
Paulo - 25.10.2007)
5 Copom mantém projeção de redução de 4,4% para tarifa
O Copom
do Banco Central manteve a projeção de redução de 4,4% para a tarifa de
energia elétrica este ano, segundo a ata da reunião, realizada semana
passada, divulgada nesta quinta-feira, 25 de outubro. O Copom manteve
a taxa básica de juros, Selic, em 11,25% ao ano. (Agência Canal Energia
- 25.10.2007)
6 Desemprego no país recua para 9% em setembro, mostra IBGE
A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país caiu para 9% em setembro, ante 9,5% em agosto, informou nesta quinta-feira o IBGE. O número de pessoas ocupadas subiu 1% de agosto para setembro, totalizando 21,3 milhões. Na comparação com setembro do ano passado, o aumento foi de 2,7%. Já o número de desocupados caiu no mês 5,4%, para 2,1 milhões de pessoas, informou o IBGE. (Reuters - 25.10.2007)
7
Alimentos e bebidas fazem IPCA-15 recuar
O recuo dos preços de produtos de alimentação e bebidas ajudou a reduzir
o ritmo de crescimento do IPCA-15 - prévia do IPCA, índice oficial de
inflação - em outubro, aos 0,24%, abaixo da taxa de 0,29% registrada em
setembro. A alta em 2007 é de 3,40%, e nos últimos 12 meses, é de 4,15%.
Segundo divulgou o IBGE ontem, o grupo alimentação e bebidas passou de
0,87%, em setembro, para 0,54% neste mês. O item leite e derivados apresentou
elevação de 4,53%. Considerando os preços do litro do leite pasteurizado
isoladamente, houve queda de 10,20% em relação a setembro. No ano, o produto
acumula alta de 36,94%. (Valor Econômico - 25.10.2007)
O dólar
comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta quinta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,780 na compra e a R$ 1,782 na venda, com
baixa de 1,43%. Na abertura, marcou R$ 1,783. Na quarta-feira, o dólar
comercial fechou com alta de 0,61%, a R$ 1,806 na compra e R$ 1,808 na
venda. (Valor Online - 25.10.2007)
Internacional
A Iberdrola
vai investir 24,2 bilhões no período 2008-2010. Os recursos serão direcionados
a projetos na Espanha e no exterior. O planejamento estratégico da empresa
espanhola para o biênio foi aprovado por unanimidade pelo seu Conselho
Administrativo e divulgado nesta quarta-feira (24/10). A empresa pretende
ampliar os projetos de geração a partir de energias renováveis, com foco
na energia eólica. O Brasil receberá 600 milhões em investimentos para
a área de geração de energia. Outro objetivo da empresa é dar continuidade
ao projeto de eletrificação rural, com o Programa Luz para Todos. (Brasil
Energia - 25.10.2007)
A EDP fechou
nesta quarta-feira (24/10) acordo com a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas
do Alqueva (EDIA) para a operação das hidrelétricas Alqueva (240 MW) e
Pedrógão (10 MW). O contrato tem validade de 30 anos e está avaliado em
195 milhões, mais o pagamento de uma renda anual de 12,6 milhões durante
sua vigência. A EDP vai investir 156 milhões para aumentar em 240 MW
e 19 MW a potência das usinas Alqueva e Pedrógão, respectivamente. (Brasil
Energia - 25.10.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares,
Gabriel
Naumann e Paula Goldenberg.
As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente
os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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