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IFE: nº 2.146 - 24 de outubro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Sociedade vencedora de leilão de Santo Antonio terá de manter capital aberto
2 Tarifa máxima de Santo Antonio deve ser reduzida em R$ 5/MWh
3 Antaq defende construção de eclusas nas usinas do Rio Madeira
4 BNDES aprova financiamento para construção de PCHs em GO
5 Curtas

Empresas
1 Copel deve investir R$ 6,9 bi até 2016
2 Cemig investe em P&D
3 Cemig entrará no Madeira via consórcio da Odebrecht
4 Cemat vai investir R$ 7,6 mi em eficiência energética
5 CPFL Piratininga tem redução média de 16,11% nas tarifas
6 Reajuste tarifário da CEEE deve ser definido hoje
7 AES Sul muda horário de ponta
8 RGE vai investir R$ 1 bi no RS

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Leilões
1 EPE pretende licitar 13 hidrelétricas em 2006
2 Leilão de energia nova: hidrelétricas listadas pela EPE para serem licitadas em 2008
3 Leilão de energia nova: projetos previstos para 2008 ainda não possuem licença ambiental

4 Leilão de energia velha: Aneel homologa contratos do 5º leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,6%
3 NE apresenta 44,1% de capacidade armazenada

4
Norte tem 37,9% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Abengoa recebe LI para linha

Gás e Termelétricas
1 Petrobras volta a discutir com a Bolívia em novembro
2 Termopernambuco vai emitir R$ 400 mi em debêntures

Grandes Consumidores
1 Produção de aço bruto cresce 9,8% até setembro
2 Economia aquecida faz venda de aço saltar 18% em setembro
3 Gerdau é inscrita na dívida ativa por negar pagamento de multa
4 MPX negociará ações na Bovespa

Economia Brasileira
1 OCDE: Brasil será potência agrícola em 10 anos
2 Juro bancário sobe com expectativa de 'pausa' no Copom

3 BC anuncia novo recorde de baixa para juros
4 Selic elevada mantém dívida interna em alta
5 Reservas custam mais de R$ 100 bi ao País em 2 anos
6 Menor crescimento do crédito em setembro
7 CNI: só corte da receita faz governo reduzir gastos
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 ACE quer conquistar contratos de energia na América Latina
2 Rússia quer ampliar parceria energética
3 AIE: energia nuclear manterá parcela de 15% na matriz energética mundial
4 AIE: Usinas a carvão preocupam

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Sociedade vencedora de leilão de Santo Antonio terá de manter capital aberto

A sociedade montada após o leilão da usina Santo Antônio, deverá fazer uma oferta pública de ações e manter capital aberto. Também precisará seguir regras de governança corporativa que restringem o poder de construtoras e fornecedores de equipamentos nas decisões societárias. Essas determinações estão em portaria do MME com as diretrizes finais para o edital de licitação da usina. As diretrizes servirão de base para o edital, que deverá ser aprovado pela diretoria da Aneel, no dia 30 de novembro. A participação máxima de construtoras e fornecedores nos consórcios será de 40%. Depois que for montada a sociedade de propósito específico (SPE), dona da concessão por 30 anos, essa participação ficará limitada a 20%. Isso praticamente obriga o consórcio vencedor a buscar a "parceria estratégica", como vem chamando o governo, do BNDES-Par e dos fundos de pensão estatais, como Funcef e Petros. De acordo com a portaria, os fundos ganham o direito de entrar na sociedade. (APMPE - 23.10.2007)

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2 Tarifa máxima de Santo Antonio deve ser reduzida em R$ 5/MWh

A tarifa máxima da usina Santo Antônio, orçada inicialmente entre R$ 131 e R$ 132 por MWh, será reduzida em cerca de R$ 5/MWh, mas não chegará aos 13% de diminuição recomendados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A diminuição será possível graças a novo cálculo da garantia física do empreendimento. A potência máxima será de 3.150 MW, mas antes o governo estimava em 2.150 MW médios a geração "permanente" de energia, mesmo em períodos mais secos. Refeitas as contas, a garantia foi para 2.218 MW médios. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, avaliou que é "complicado" atender a todas as sugestões do TCU. "Só os custos de transmissão da energia equivalem a R$ 29 por MWh", disse Tolmasquim. (APMPE - 23.10.2007)

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3 Antaq defende construção de eclusas nas usinas do Rio Madeira

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, defendeu ontem a construção de eclusas nas duas usinas do Rio Madeira e em todas que forem construídas em rios com potencial de navegação. A idéia é vista com ressalvas no MME. As diretrizes do edital do leilão da Usina de Santo Antônio deixam claro que não cabe à empresa que ganhar a concessão arcar com os custos de obras para a navegabilidade do rio. (O Estado de São Paulo - 24.10.2007)

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4 BNDES aprova financiamento para construção de PCHs em GO

O BNDES aprovou de financiamento de R$ 120,4 milhões para a construção de duas PCHs em Goiás - a Nova Aurora e a Goiandira. O empreendimento é liderado pela Goiás Sul Geração de Energia S/A, que recebeu o crédito do banco. A Nova Aurora terá potência instalada de 21 MW e a Goiandira, de 27 MW. As usinas serão instaladas no Rio Veríssimo, no Sudeste de Goiás. As obras foram iniciadas em agosto e a primeira máquina entrará em operação em julho de 2009. (Eletrosul - 24.10.2007)

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5 Curtas

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace) realiza, no dia 30 de outubro, o seminário "Energia e crescimento". O objetivo do evento é dar suporte ao Projeto Energia Competitiva, lançado pela associação visando mostrar que o alto custo da energia elétrica está levando o setor industrial a perder competitividade frente aos seus principais concorrentes mundiais. (Agência Canal Energia - 24.10.2007)

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Empresas

1 Copel deve investir R$ 6,9 bi até 2016

A Copel apresentou ontem o Plano de Crescimento Estratégico da estatal entre os anos de 2007 e 2016. A previsão é fazer com que a empresa se transforme numa referência internacional no setor elétrico, com excelência operacional que garanta a renovação da concessão federal em 2015. Outro objetivo é o de aumentar a rentabilidade da estatal através de investimentos em geração (novas fontes hidráulicas), distribuição (novos ativos), transmissão (participação de leilões) e telecomunicações. (Eletrosul - 24.10.2007)

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2 Cemig investe em P&D

A Cemig vai investir R$ 400 mil para expandir as pesquisas na área de distribuição de energia. O projeto experimental ocorre em linhas no distrito de Acuruí, município de Itabirito (MG), e mobiliza engenheiros da UFMG. (Brasil Energia - 24.10.2007)

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3 Cemig entrará no Madeira via consórcio da Odebrecht

A Cemig deu a largada na participação de grandes concessionárias de energia no projeto Madeira: a empresa admitiu ontem sua entrada na disputa pela concessão da Usina Hidroelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, como integrante do consórcio capitaneado por Furnas Centrais Elétricas e a Construtora Norberto Odebrecht. A informação é do presidente da Cemig, Djalma de Morais. (DCI - 24.10.2007)

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4 Cemat vai investir R$ 7,6 mi em eficiência energética

A Aneel aprovou o programa de eficiência energética da Cemat para o ciclo 2006/07. Segundo despacho 3.162 publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 19 de outubro, a empresa vai investir R$ 7,06 milhões no ciclo, o equivalente a 0,6474% da receita operacional líquida da empresa, de R$ 1,09 bilhão. (Agência Canal Energia - 24.10.2007)

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5 CPFL Piratininga tem redução média de 16,11% nas tarifas

A diretoria da Aneel conclui na segunda-feira, 22 de outubro, o processo da segunda revisão tarifária da CPFL Piratininga. Os consumidores da distribuidora terão redução média de 16,11% nas tarifas a partir de hoje. O índice reflete o aumento de produtividade da empresa, a redução do custo médio de capital e a diminuição das despesas com a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis. Os consumidores de baixa tensão terão diminuição de 13,06% na conta de luz. Já os clientes de alta tensão terão redução de 17,75% em média. (Agência Canal Energia - 24.10.2007)

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6 Reajuste tarifário da CEEE deve ser definido hoje

O reajuste das tarifas de abastecimento de energia da área de distribuição da CEEE deve ser definido hoje em reunião pública da diretoria da Aneel. Os novos valores da conta de luz passam a vigorar a partir do dia 25. O pedido da empresa é de um reajuste médio de 3,64%, mas a Aneel pode definir um percentual diferente. (Eletrosul - 24.10.2007)

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7 AES Sul muda horário de ponta

A AES Sul vai adotar horários de ponta diferenciados para o atendimento de produtores de arroz no Oeste do Rio Grande do Sul. A medida, cujo objetivo é reduzir a demanda da região e postergar investimentos na rede pela distribuidora, foi aprovada na última terça-feira (23/10) pela diretoria da Aneel. (Brasil Energia - 24.10.2007)

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8 RGE vai investir R$ 1 bi no RS

RGE, controlada pela CPFL, quer expandir linhas de transmissão para fazer frente ao avanço da demanda. A distribuidora com atuação no norte gaúcho planeja investir entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos para atender o crescimento esperado de demanda. Segundo o diretor de operações da empresa, Luis Henrique Ferreira Pinto, o principal foco será a transmissão, para planejar o sistema com uma certa folga. "Com um mercado crescente, novas indústrias e novas usinas, vamos ter que construir malha para transportar esta energia", diz Pinto. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.697,14 pontos, representando uma alta de 2,42% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,28% fechando a 17.568,98 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,45 ON e R$ 25,75 PNB, alta de 1,73% e baixa de 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,45 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 25,40 as ações PNB, baixa de 1,36% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.10.2007)

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10 Curtas

Hoje controlada pela CPFL Energia, a RGE comemorou no último domingo dez anos do leilão de privatização que resultou no surgimento da empresa. Na época houve a cisão da estatal CEEE em três distribuidoras. As partes Centro e Oeste do estado ficaram para a AES Sul e o leste continuou com a CEEE. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007)

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Leilões

1 EPE pretende licitar 13 hidrelétricas em 2006

O MME pretende licitar 13 hidrelétricas no leilão de energia nova em 2008 para contratação da demanda do mercado em 2013, além da usina Jirau, do rio Madeira. Segundo o diretor de Estudos de Energia Elétrica EPE, José Carlos de Miranda Farias, a potência instalada total dos empreendimentos é de 1,515 mil MW. "Esse é o cenário otimista para o próximo ano. Outra hipótese, mais pessimista, é de que só tenhamos condições de ofertar ao mercado dois projetos, com 130 MW de potência total", afirmou. Segundo Miranda Farias, a expectativa do governo é realizar os leilões para entrega de energia em 2011, denominado A-3, e para fornecimento em 2013, A-5, até junho de 2008. (Estado de Minas - 23.10.2007)

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2 Leilão de energia nova: hidrelétricas listadas pela EPE para serem licitadas em 2008

Integram a lista de projetos, previstos pela EPE para entrarem em licitação em 2008, as seguintes hidrelétricas: Baixo Iguaçu (350 MW, PR); Barra do Pomba (80 MW, RJ); Cachoeira (96 MW, PI/MA); Cambuci (50 MW, RJ); Castelhano (96 MW, PI/MA); Mirador (80 MW, GO); Estreito (88 MW, PI/MA); Porto Galeano (139 MW, MS); Ribeiro Gonçalves (173 MW, PI/MA); Salto Grande (53,3 MW, PR); Telêmaco Borba (120 MW, PR); Uruçui (164 MW, PI/MA); e Água Azul (25,55 MW, BA). (Estado de Minas - 23.10.2007)

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3 Leilão de energia nova: projetos previstos para 2008 ainda não possuem licença ambiental

Até o momento, nenhum dos empreendimentos listados pela EPE possui licença prévia ambiental, pré-requisito para que as hidrelétricas sejam licitadas nos leilões de energia nova. De acordo com o diretor de Estudos de Energia Elétrica EPE, José Carlos de Miranda Farias, o governo vem trabalhando no sentido de viabilizar esses projetos. Uma das iniciativas, por exemplo, é a conversa que o MME vem mantendo com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) do governo do Rio de Janeiro para viabilizar as hidrelétricas Barra do Bomba e Cambuci. "Essas usinas tiveram a licença revogada, mas estamos conversando com a secretaria e o empreendedor que desenvolveu os projetos já está tomando todas as medidas para obter o licenciamento", disse o executivo. (Estado de Minas - 23.10.2007)

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4 Leilão de energia velha: Aneel homologa contratos do 5º leilão

A Aneel aprovou a resolução que homologa os contratos de comercialização de energia elétrica no Ambiente Regulado do 5º Leilão de Energia Existente, realizado em 2006 e que comercializou energia com início de suprimento em janeiro de 2007 e duração de oito anos. O leilão habilitou sete vendedores, sendo que quatro finalizaram as negociações e contrataram o produtocom 21 empresas compradoras, num total de 84 CCEARs. O certame negociou R$ 1,5 bilhão referentes à contratação de 204 MW médios, com preço médio de R$ 104,74 por MWh. (Agência Canal Energia - 24.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,4%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Furnas atinge 64,9% de volume de capacidade. (ONS - 22.10.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 21 de outubro, com 61,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 22.10.2007)

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3 NE apresenta 44,1% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de outubro, o Nordeste está com 44,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 30,7% de volume de capacidade. (ONS - 22.10.2007)

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4 Norte tem 37,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 37,9% com queda de 0,1% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 25,7% do volume de armazenamento. (ONS - 22.10.2007)

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Meio Ambiente

1 Abengoa recebe LI para linha

O Ibama emitiu a licença de instalação para a linha de transmissão Itacaúnas (PA) - Colinas (TO), em 500 kV e com 304 km de extensão. O empreendimento liga a subestação Itacaúnas à subestação de Colinas. A LT foi arrematada pela Abengoa em leilão realizado pela Aneel em 2005. O empreendimento faz parte da Interligação Norte-Sul III - Trecho 1. (Brasil Energia - 24.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras volta a discutir com a Bolívia em novembro

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, marcou para o início de novembro, em La Paz, reunião com o ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas, para discutir interesses comuns, informou a estatal em nota. O encontro, sem um dia definido, dará prosseguimento às discussões preliminares e sigilosas ocorridas ontem no Rio de Janeiro. A reunião acontece no momento em que a Bolívia busca compromisso de investimentos por parte das empresas petrolíferas que atuam naquele país para aumentar a produção local. (Jornal do Commercio - 24.10.2007)

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2 Termopernambuco vai emitir R$ 400 mi em debêntures

A Termopernambuco S.A. protocolou junto à CVM o prospecto definitivo de sua distribuição de debêntures não-conversíveis em ações. Serão emitidas 40 mil debêntures simples da companhia, com valor nominal unitário de R4 10 mil, perfazendo o total de R$ 400 milhões. Os coordenadores da operação são o BB Investimentos e o Citi. De acordo com o prospecto definitivo da operação, as debêntures emitidas pela Termopernambuco têm vencimento em outubro de 2014. (DCI - 24.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Produção de aço bruto cresce 9,8% até setembro

A produção brasileira de aço bruto no acumulado do ano até setembro é 9,8% superior ao mesmo período de 2006, informou o Instituto Brasileiro de Siderurgia. Ao longo dos últimos nove meses, foram produzidos 25 milhões de toneladas de aço, contra 22,77 milhões de toneladas em igual intervalo no ano passado. Só em setembro, a produção de aço bruto foi de 2,87 milhões de toneladas, uma alta de 4% sobre os 2,76 milhões de toneladas de setembro de 2006. A entidade atribui o aumento das vendas ao aquecimento da economia -especialmente nos setores automotivo e agrícola. (Folha de São Paulo - 24.10.2007)

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2 Economia aquecida faz venda de aço saltar 18% em setembro

As vendas de aço no mercado brasileiro subiram 18% no mês de setembro na comparação com igual período do ano anterior, com forte impulso dos setores automobilístico, de maquinário e construção civil, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Siderurgia. Com a produção de aço brasileira no mesmo período registrando um crescimento de 4 por cento, para 2,9 milhões de toneladas, as siderúrgicas estão reduzindo exportações pela metade para conseguir atender o mercado interno, informou o IBS. (Reuters - 23.10.2007)

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3 Gerdau é inscrita na dívida ativa por negar pagamento de multa

O Departamento de Proteção e Defesa Econômica (DPDE), do Ministério da Justiça, encaminhou pela primeira vez para inscrição em Dívida Ativa da União uma multa "por atraso injustificado" no fornecimento de informações requeridas pelo órgão por meio de ofício. O Auto de Infração que gerou a inscrição impõe à indústria Gerdau Açominas S.A. uma multa de R$ 478.845 e foi encaminhado em 06 de junho deste ano à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para iniciar a execução judicial. (DCI - 24.10.2007)

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4 MPX negociará ações na Bovespa

Mais uma empresa dos ramos ligados à mineração e energia elétrica vai negociar ações na Bovespa. Trata-se da MPX, subsidiária da EBX, cujo presidente é o empresário Eike Batista. A empresa, cuja oferta deve ser apenas de ações de emissão primária (novos papéis), solicitou à CVM, ontem, o registro para operar no mercado de capitais. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007)

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Economia Brasileira

1 OCDE: Brasil será potência agrícola em 10 anos

O Brasil será o maior exportador de soja do mundo em 2009 e, em dez anos, venderá mais carne que todos os seus concorrentes juntos. As projeções são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que destaca o crescimento "espetacular" da agricultura brasileira nos próximos dez anos. A entidade, porém, não esconde seu temor pelo impacto que esse crescimento terá sobre o meio ambiente. As projeções para agricultura mundial até 2016 não deixam dúvida de que o futuro do etanol definirá o volume de terra que será destinado aos demais setores e mesmo definirá o preços das commodities. Nesse cenário, a OCDE estima que o Brasil tem tudo para avançar em termos de produção. Segundo as projeções da entidade, as exportações do País devem promover o "retorno de um sólido crescimento no Brasil", com taxas do PIB beirando 4% por ano até 2016. Nem mesmo o real valorizado deve ser um problema para a expansão das exportações nacionais de produtos agrícolas. (Jornal do Commercio - 24.10.2007)

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2 Juro bancário sobe com expectativa de 'pausa' no Copom

Antes mesmo da decisão da semana passada do Copom de manter a Selic em 11,25% ao ano, a taxa média de juros dos empréstimos bancários já havia aumentado. Depois de cair, em setembro, de 35,7% para 35,5% ao ano, voltou aos 35,7% ao ano nos primeiros oito dias úteis de outubro, considerando a média de todas as linhas de crédito. A reação do mercado, portanto, foi bem mais rápida do que normalmente ocorre quando a Selic cai. Nesse caso, a queda dos juros de mercado costuma vir com defasagem bem maior. (O Estado de São Paulo - 24.10.2007)

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3 BC anuncia novo recorde de baixa para juros

O Banco Central informou, em sua "Nota de Política Monetária", que a taxa de juro ao consumidor bateu novo recorde de baixa, ao passar de 46,6% ao ano para 46,3% anuais, entre agosto e setembro. Desde fevereiro, existe uma tendência de queda constante na cobrança. Porém, a modificação traz pouca economia - mesmo porque não foram todas as modalidades que tiveram retração na taxa média. Enquanto que umas ficaram estáveis, o cheque especial, por exemplo, teve alta. Veja quanto custa tomar crédito em cada modalidade. (InfoMoney - 24.10.2007)

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4 Selic elevada mantém dívida interna em alta

Enquanto o dólar cada vez mais barato derruba a dívida externa, a taxa Selic ainda elevada sustenta a trajetória de alta da dívida interna. Em setembro, a dívida interna em títulos públicos atingiu a marca de R$ 1,2 trilhão com o pagamento de R$ 11 bilhões de juros. Já a dívida externa caiu, em um único mês, R$ 8,1 bilhões, ficando em R$ 115,083 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional. (O Estado de São Paulo - 24.10.2007)

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5 Reservas custam mais de R$ 100 bi ao País em 2 anos

O custo do Brasil com as reservas internacionais deve superar os R$ 100 bilhões no biênio 2006 e 2007, segundo um estudo inédito de Nathan Blanche, sócio da Tendências Consultoria e ex-presidente da Associação Nacional de Ouro e Câmbio (Anoro). Ele adiantou ao Estado cálculos que apontam que o custo de manutenção das reservas, que em 2006 foi de R$ 42,7 bilhões, será de R$ 68,7 bilhões este ano e a projeção para 2008 é de R$ 37,1 bilhões. (O Estado de São Paulo - 24.10.2007)

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6 Menor crescimento do crédito em setembro

O aumento do crédito em setembro, de 1,4%, se mostrou menos acentuado do que no mês anterior, mesmo assim o crédito representou 33,1% do PIB, ante 33% em agosto. O fator que mais influi no menor ritmo de expansão do crédito, seguramente, foi a retração dos bancos estrangeiros, cujas operações cresceram apenas 0,7%, reflexo da crise do "subprime" nos EUA que, ao contrário do que se afirma, teve alguns efeitos negativos no Brasil. (Estado de São Paulo - 24.10.2007)

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7 CNI: só corte da receita faz governo reduzir gastos

"Tão importante quanto acabar com a CPMF é a redução da carga tributária do País". O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, disse ontem no encerramento do II Encontro Nacional da Indústria, que o setor está mobilizado para a construção de uma proposta de redução da carga tributária com as bases parlamentares. Segundo ele, o governo só vai reduzir os gastos se houver corte de receitas. "O governo só controlará seus gastos se perder receitas, só irá melhorar sua eficiência do gasto se perder arrecadação", afirmou. Ele informou que em reunião há duas semanas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, industriais disseram ao ministro que a carga tributária está insustentável e que vão insistir em reduzir até o limite máximo possível. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica alta na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Na abertura, marcou R$ 1,800. Há pouco, o dólar comercial era negociado a R$ 1,806 na compra e R$ 1,808 na venda, ganho de 0,66%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam valorização de 0,52%, a R$ 1,807. Nesta terça-feira ( 23/10), o dólar comercial chegou ao final do pregão negociado a R$ 1,795 na compra e R$ 1,797 na venda, com queda de 1,10%. Na mínima, a moeda bateu R$ 1,793. (Valor Online - 24.10.2007)

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Internacional

1 ACE quer conquistar contratos de energia na América Latina

O executivo brasileiro Edson Wiggers vai liderar a Diretoria de Desenvolvimento de Negócios de Energia e Riscos de Engenharia para a América Latina do grupo ACE. A mudança é fruto de uma reestruturação mundial que o grupo vem fazendo para crescer nos ramos em que tem interesse. E energia, onde já é uma das principais seguradoras do mundo, é um grande alvo na AL em razão dos investimentos previstos pelos países da região neste segmento. "Energia para nós significa negócios em petroquímicas, químicas, papel e celulose, metal, geração, plataformas de petróleo. São riscos que demandam análise especializada". Atuar neste nicho requer especialização e muito cuidado para precificar os riscos. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007)

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2 Rússia quer ampliar parceria energética

A Rússia está disposta a ampliar a "aliança energética" com Brasil, Venezuela e Bolívia, de acordo com o ministro russo das Relações Exteriores, que comemorou o fato dos intercâmbios comerciais com a América Latina terem superado 7 bilhões de euros em 2006. Em entrevista à agência Lusa, Lavrov destacou os acordos assinados entre as empresas russas Gazprom e Stroitransgaz e a Petrobras. O Brasil é o principal sócio comercial da Rússia na América Latina, com negócios de 2,7 bilhões de euros em 2006. (DCI - 24.10.2007)

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3 AIE: energia nuclear manterá parcela de 15% na matriz energética mundial

A energia nuclear manterá nas próximas décadas sua parcela de 15% na matriz energética mundial, diz a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em relatório publicado sobre as perspectivas energéticas até 2030. A futura expansão do setor nuclear ocorrerá na Ásia, sobretudo na Índia e na China, onde a energia atômica ainda responde por 3% da matriz energética. Porém, até 2020, Pequim e Nova Délhi querem multiplicar o seu potencial nuclear: na Índia por oito e na China por cinco. Para isso, a Índia construirá sete usinas nucleares e a China, quatro. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007)

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4 AIE: Usinas a carvão preocupam

A AIE ressaltou a prioridade de aumentar a eficiência das novas usinas de carvão nos países que utilizam o mineral, dado o desperdício energético e o dano ambiental que algumas unidades em funcionamento causam no mundo. Algumas centrais operam com eficiência - em termos de produção de energia - inferior a 30% da combustão, quando já existem tecnologias que permitem se aproximar dos 45%. Em até 15 anos, esse número deveria alcançar 50%, segundo as conclusões de um relatório apresentado pela AIE. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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