l IFE: nº 2.146 - 24
de outubro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Sociedade vencedora de leilão de Santo Antonio terá de manter capital aberto A sociedade
montada após o leilão da usina Santo Antônio, deverá fazer uma oferta
pública de ações e manter capital aberto. Também precisará seguir regras
de governança corporativa que restringem o poder de construtoras e fornecedores
de equipamentos nas decisões societárias. Essas determinações estão em
portaria do MME com as diretrizes finais para o edital de licitação da
usina. As diretrizes servirão de base para o edital, que deverá ser aprovado
pela diretoria da Aneel, no dia 30 de novembro. A participação máxima
de construtoras e fornecedores nos consórcios será de 40%. Depois que
for montada a sociedade de propósito específico (SPE), dona da concessão
por 30 anos, essa participação ficará limitada a 20%. Isso praticamente
obriga o consórcio vencedor a buscar a "parceria estratégica", como vem
chamando o governo, do BNDES-Par e dos fundos de pensão estatais, como
Funcef e Petros. De acordo com a portaria, os fundos ganham o direito
de entrar na sociedade. (APMPE - 23.10.2007) 2 Tarifa máxima de Santo Antonio deve ser reduzida em R$ 5/MWh A tarifa
máxima da usina Santo Antônio, orçada inicialmente entre R$ 131 e R$ 132
por MWh, será reduzida em cerca de R$ 5/MWh, mas não chegará aos 13% de
diminuição recomendados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A diminuição
será possível graças a novo cálculo da garantia física do empreendimento.
A potência máxima será de 3.150 MW, mas antes o governo estimava em 2.150
MW médios a geração "permanente" de energia, mesmo em períodos mais secos.
Refeitas as contas, a garantia foi para 2.218 MW médios. O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, avaliou que é "complicado" atender a todas
as sugestões do TCU. "Só os custos de transmissão da energia equivalem
a R$ 29 por MWh", disse Tolmasquim. (APMPE - 23.10.2007) 3 Antaq defende construção de eclusas nas usinas do Rio Madeira O diretor-geral
da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho,
defendeu ontem a construção de eclusas nas duas usinas do Rio Madeira
e em todas que forem construídas em rios com potencial de navegação. A
idéia é vista com ressalvas no MME. As diretrizes do edital do leilão
da Usina de Santo Antônio deixam claro que não cabe à empresa que ganhar
a concessão arcar com os custos de obras para a navegabilidade do rio.
(O Estado de São Paulo - 24.10.2007) 4
BNDES aprova financiamento para construção de PCHs em GO A Associação
Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores
Livres (Abrace) realiza, no dia 30 de outubro, o seminário "Energia e
crescimento". O objetivo do evento é dar suporte ao Projeto Energia Competitiva,
lançado pela associação visando mostrar que o alto custo da energia elétrica
está levando o setor industrial a perder competitividade frente aos seus
principais concorrentes mundiais. (Agência Canal Energia - 24.10.2007)
Empresas 1 Copel deve investir R$ 6,9 bi até 2016 A Copel
apresentou ontem o Plano de Crescimento Estratégico da estatal entre os
anos de 2007 e 2016. A previsão é fazer com que a empresa se transforme
numa referência internacional no setor elétrico, com excelência operacional
que garanta a renovação da concessão federal em 2015. Outro objetivo é
o de aumentar a rentabilidade da estatal através de investimentos em geração
(novas fontes hidráulicas), distribuição (novos ativos), transmissão (participação
de leilões) e telecomunicações. (Eletrosul - 24.10.2007) A Cemig vai investir R$ 400 mil para expandir as pesquisas na área de distribuição de energia. O projeto experimental ocorre em linhas no distrito de Acuruí, município de Itabirito (MG), e mobiliza engenheiros da UFMG. (Brasil Energia - 24.10.2007) 3 Cemig entrará no Madeira via consórcio da Odebrecht A Cemig
deu a largada na participação de grandes concessionárias de energia no
projeto Madeira: a empresa admitiu ontem sua entrada na disputa pela concessão
da Usina Hidroelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, como integrante
do consórcio capitaneado por Furnas Centrais Elétricas e a Construtora
Norberto Odebrecht. A informação é do presidente da Cemig, Djalma de Morais.
(DCI - 24.10.2007) 4
Cemat vai investir R$ 7,6 mi em eficiência energética 5 CPFL Piratininga tem redução média de 16,11% nas tarifas A diretoria
da Aneel conclui na segunda-feira, 22 de outubro, o processo da segunda
revisão tarifária da CPFL Piratininga. Os consumidores da distribuidora
terão redução média de 16,11% nas tarifas a partir de hoje. O índice reflete
o aumento de produtividade da empresa, a redução do custo médio de capital
e a diminuição das despesas com a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis.
Os consumidores de baixa tensão terão diminuição de 13,06% na conta de
luz. Já os clientes de alta tensão terão redução de 17,75% em média. (Agência
Canal Energia - 24.10.2007) 6 Reajuste tarifário da CEEE deve ser definido hoje O reajuste
das tarifas de abastecimento de energia da área de distribuição da CEEE
deve ser definido hoje em reunião pública da diretoria da Aneel. Os novos
valores da conta de luz passam a vigorar a partir do dia 25. O pedido
da empresa é de um reajuste médio de 3,64%, mas a Aneel pode definir um
percentual diferente. (Eletrosul - 24.10.2007) 7 AES Sul muda horário de ponta A AES Sul
vai adotar horários de ponta diferenciados para o atendimento de produtores
de arroz no Oeste do Rio Grande do Sul. A medida, cujo objetivo é reduzir
a demanda da região e postergar investimentos na rede pela distribuidora,
foi aprovada na última terça-feira (23/10) pela diretoria da Aneel. (Brasil
Energia - 24.10.2007) 8 RGE vai investir R$ 1 bi no RS RGE, controlada pela CPFL, quer expandir linhas de transmissão para fazer frente ao avanço da demanda. A distribuidora com atuação no norte gaúcho planeja investir entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos para atender o crescimento esperado de demanda. Segundo o diretor de operações da empresa, Luis Henrique Ferreira Pinto, o principal foco será a transmissão, para planejar o sistema com uma certa folga. "Com um mercado crescente, novas indústrias e novas usinas, vamos ter que construir malha para transportar esta energia", diz Pinto. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007) No pregão do dia 23-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.697,14 pontos, representando uma alta de 2,42% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,28% fechando a 17.568,98 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,45 ON e R$ 25,75 PNB, alta de 1,73% e baixa de 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,45 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 25,40 as ações PNB, baixa de 1,36% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.10.2007) Hoje controlada
pela CPFL Energia, a RGE comemorou no último domingo dez anos do leilão
de privatização que resultou no surgimento da empresa. Na época houve
a cisão da estatal CEEE em três distribuidoras. As partes Centro e Oeste
do estado ficaram para a AES Sul e o leste continuou com a CEEE. (Gazeta
Mercantil - 24.10.2007)
Leilões 1 EPE pretende licitar 13 hidrelétricas em 2006 O MME pretende
licitar 13 hidrelétricas no leilão de energia nova em 2008 para contratação
da demanda do mercado em 2013, além da usina Jirau, do rio Madeira. Segundo
o diretor de Estudos de Energia Elétrica EPE, José Carlos de Miranda Farias,
a potência instalada total dos empreendimentos é de 1,515 mil MW. "Esse
é o cenário otimista para o próximo ano. Outra hipótese, mais pessimista,
é de que só tenhamos condições de ofertar ao mercado dois projetos, com
130 MW de potência total", afirmou. Segundo Miranda Farias, a expectativa
do governo é realizar os leilões para entrega de energia em 2011, denominado
A-3, e para fornecimento em 2013, A-5, até junho de 2008. (Estado de Minas
- 23.10.2007) 2 Leilão de energia nova: hidrelétricas listadas pela EPE para serem licitadas em 2008 Integram a lista de projetos, previstos pela EPE para entrarem em licitação em 2008, as seguintes hidrelétricas: Baixo Iguaçu (350 MW, PR); Barra do Pomba (80 MW, RJ); Cachoeira (96 MW, PI/MA); Cambuci (50 MW, RJ); Castelhano (96 MW, PI/MA); Mirador (80 MW, GO); Estreito (88 MW, PI/MA); Porto Galeano (139 MW, MS); Ribeiro Gonçalves (173 MW, PI/MA); Salto Grande (53,3 MW, PR); Telêmaco Borba (120 MW, PR); Uruçui (164 MW, PI/MA); e Água Azul (25,55 MW, BA). (Estado de Minas - 23.10.2007) 3 Leilão de energia nova: projetos previstos para 2008 ainda não possuem licença ambiental Até o momento,
nenhum dos empreendimentos listados pela EPE possui licença prévia ambiental,
pré-requisito para que as hidrelétricas sejam licitadas nos leilões de
energia nova. De acordo com o diretor de Estudos de Energia Elétrica EPE,
José Carlos de Miranda Farias, o governo vem trabalhando no sentido de
viabilizar esses projetos. Uma das iniciativas, por exemplo, é a conversa
que o MME vem mantendo com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) do
governo do Rio de Janeiro para viabilizar as hidrelétricas Barra do Bomba
e Cambuci. "Essas usinas tiveram a licença revogada, mas estamos conversando
com a secretaria e o empreendedor que desenvolveu os projetos já está
tomando todas as medidas para obter o licenciamento", disse o executivo.
(Estado de Minas - 23.10.2007) 4 Leilão de energia velha: Aneel homologa contratos do 5º leilão A Aneel
aprovou a resolução que homologa os contratos de comercialização de energia
elétrica no Ambiente Regulado do 5º Leilão de Energia Existente, realizado
em 2006 e que comercializou energia com início de suprimento em janeiro
de 2007 e duração de oito anos. O leilão habilitou sete vendedores, sendo
que quatro finalizaram as negociações e contrataram o produtocom 21 empresas
compradoras, num total de 84 CCEARs. O certame negociou R$ 1,5 bilhão
referentes à contratação de 204 MW médios, com preço médio de R$ 104,74
por MWh. (Agência Canal Energia - 24.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,4%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Furnas
atinge 64,9% de volume de capacidade. (ONS - 22.10.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,6% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 21 de outubro, com 61,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 22.10.2007) 3 NE apresenta 44,1% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de outubro, o Nordeste está
com 44,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 30,7% de volume de capacidade. (ONS - 22.10.2007) 4 Norte tem 37,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 37,9% com queda de 0,1% em relação
à medição do dia 21 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 25,7% do
volume de armazenamento. (ONS - 22.10.2007)
Meio Ambiente 1 Abengoa recebe LI para linha O Ibama
emitiu a licença de instalação para a linha de transmissão Itacaúnas (PA)
- Colinas (TO), em 500 kV e com 304 km de extensão. O empreendimento liga
a subestação Itacaúnas à subestação de Colinas. A LT foi arrematada pela
Abengoa em leilão realizado pela Aneel em 2005. O empreendimento faz parte
da Interligação Norte-Sul III - Trecho 1. (Brasil Energia - 24.10.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras volta a discutir com a Bolívia em novembro O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, marcou para o início de novembro, em La Paz, reunião com o ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas, para discutir interesses comuns, informou a estatal em nota. O encontro, sem um dia definido, dará prosseguimento às discussões preliminares e sigilosas ocorridas ontem no Rio de Janeiro. A reunião acontece no momento em que a Bolívia busca compromisso de investimentos por parte das empresas petrolíferas que atuam naquele país para aumentar a produção local. (Jornal do Commercio - 24.10.2007) 2 Termopernambuco vai emitir R$ 400 mi em debêntures A Termopernambuco
S.A. protocolou junto à CVM o prospecto definitivo de sua distribuição
de debêntures não-conversíveis em ações. Serão emitidas 40 mil debêntures
simples da companhia, com valor nominal unitário de R4 10 mil, perfazendo
o total de R$ 400 milhões. Os coordenadores da operação são o BB Investimentos
e o Citi. De acordo com o prospecto definitivo da operação, as debêntures
emitidas pela Termopernambuco têm vencimento em outubro de 2014. (DCI
- 24.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Produção de aço bruto cresce 9,8% até setembro A produção
brasileira de aço bruto no acumulado do ano até setembro é 9,8% superior
ao mesmo período de 2006, informou o Instituto Brasileiro de Siderurgia.
Ao longo dos últimos nove meses, foram produzidos 25 milhões de toneladas
de aço, contra 22,77 milhões de toneladas em igual intervalo no ano passado.
Só em setembro, a produção de aço bruto foi de 2,87 milhões de toneladas,
uma alta de 4% sobre os 2,76 milhões de toneladas de setembro de 2006.
A entidade atribui o aumento das vendas ao aquecimento da economia -especialmente
nos setores automotivo e agrícola. (Folha de São Paulo - 24.10.2007) 2 Economia aquecida faz venda de aço saltar 18% em setembro As vendas
de aço no mercado brasileiro subiram 18% no mês de setembro na comparação
com igual período do ano anterior, com forte impulso dos setores automobilístico,
de maquinário e construção civil, informou nesta terça-feira o Instituto
Brasileiro de Siderurgia. Com a produção de aço brasileira no mesmo período
registrando um crescimento de 4 por cento, para 2,9 milhões de toneladas,
as siderúrgicas estão reduzindo exportações pela metade para conseguir
atender o mercado interno, informou o IBS. (Reuters - 23.10.2007) 3 Gerdau é inscrita na dívida ativa por negar pagamento de multa O Departamento
de Proteção e Defesa Econômica (DPDE), do Ministério da Justiça, encaminhou
pela primeira vez para inscrição em Dívida Ativa da União uma multa "por
atraso injustificado" no fornecimento de informações requeridas pelo órgão
por meio de ofício. O Auto de Infração que gerou a inscrição impõe à indústria
Gerdau Açominas S.A. uma multa de R$ 478.845 e foi encaminhado em 06 de
junho deste ano à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para iniciar
a execução judicial. (DCI - 24.10.2007) 4 MPX negociará ações na Bovespa Mais uma
empresa dos ramos ligados à mineração e energia elétrica vai negociar
ações na Bovespa. Trata-se da MPX, subsidiária da EBX, cujo presidente
é o empresário Eike Batista. A empresa, cuja oferta deve ser apenas de
ações de emissão primária (novos papéis), solicitou à CVM, ontem, o registro
para operar no mercado de capitais. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007)
Economia Brasileira 1 OCDE: Brasil será potência agrícola em 10 anos O Brasil será o maior exportador de soja do mundo em 2009 e, em dez anos, venderá mais carne que todos os seus concorrentes juntos. As projeções são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que destaca o crescimento "espetacular" da agricultura brasileira nos próximos dez anos. A entidade, porém, não esconde seu temor pelo impacto que esse crescimento terá sobre o meio ambiente. As projeções para agricultura mundial até 2016 não deixam dúvida de que o futuro do etanol definirá o volume de terra que será destinado aos demais setores e mesmo definirá o preços das commodities. Nesse cenário, a OCDE estima que o Brasil tem tudo para avançar em termos de produção. Segundo as projeções da entidade, as exportações do País devem promover o "retorno de um sólido crescimento no Brasil", com taxas do PIB beirando 4% por ano até 2016. Nem mesmo o real valorizado deve ser um problema para a expansão das exportações nacionais de produtos agrícolas. (Jornal do Commercio - 24.10.2007) 2 Juro bancário sobe com expectativa de 'pausa' no Copom Antes mesmo da decisão da semana passada do Copom de manter a Selic em 11,25% ao ano, a taxa média de juros dos empréstimos bancários já havia aumentado. Depois de cair, em setembro, de 35,7% para 35,5% ao ano, voltou aos 35,7% ao ano nos primeiros oito dias úteis de outubro, considerando a média de todas as linhas de crédito. A reação do mercado, portanto, foi bem mais rápida do que normalmente ocorre quando a Selic cai. Nesse caso, a queda dos juros de mercado costuma vir com defasagem bem maior. (O Estado de São Paulo - 24.10.2007) 3
BC anuncia novo recorde de baixa para juros 4 Selic elevada mantém dívida interna em alta Enquanto
o dólar cada vez mais barato derruba a dívida externa, a taxa Selic ainda
elevada sustenta a trajetória de alta da dívida interna. Em setembro,
a dívida interna em títulos públicos atingiu a marca de R$ 1,2 trilhão
com o pagamento de R$ 11 bilhões de juros. Já a dívida externa caiu, em
um único mês, R$ 8,1 bilhões, ficando em R$ 115,083 bilhões. Os dados
foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional. (O Estado de São Paulo -
24.10.2007) 5 Reservas custam mais de R$ 100 bi ao País em 2 anos O custo
do Brasil com as reservas internacionais deve superar os R$ 100 bilhões
no biênio 2006 e 2007, segundo um estudo inédito de Nathan Blanche, sócio
da Tendências Consultoria e ex-presidente da Associação Nacional de Ouro
e Câmbio (Anoro). Ele adiantou ao Estado cálculos que apontam que o custo
de manutenção das reservas, que em 2006 foi de R$ 42,7 bilhões, será de
R$ 68,7 bilhões este ano e a projeção para 2008 é de R$ 37,1 bilhões.
(O Estado de São Paulo - 24.10.2007) 6 Menor crescimento do crédito em setembro O aumento do crédito em setembro, de 1,4%, se mostrou menos acentuado do que no mês anterior, mesmo assim o crédito representou 33,1% do PIB, ante 33% em agosto. O fator que mais influi no menor ritmo de expansão do crédito, seguramente, foi a retração dos bancos estrangeiros, cujas operações cresceram apenas 0,7%, reflexo da crise do "subprime" nos EUA que, ao contrário do que se afirma, teve alguns efeitos negativos no Brasil. (Estado de São Paulo - 24.10.2007) 7
CNI: só corte da receita faz governo reduzir gastos O dólar
comercial verifica alta na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Na
abertura, marcou R$ 1,800. Há pouco, o dólar comercial era negociado a
R$ 1,806 na compra e R$ 1,808 na venda, ganho de 0,66%. No mercado futuro,
os contratos de novembro negociados na BM & F registravam valorização
de 0,52%, a R$ 1,807. Nesta terça-feira ( 23/10), o dólar comercial chegou
ao final do pregão negociado a R$ 1,795 na compra e R$ 1,797 na venda,
com queda de 1,10%. Na mínima, a moeda bateu R$ 1,793. (Valor Online -
24.10.2007)
Internacional 1 ACE quer conquistar contratos de energia na América Latina O executivo
brasileiro Edson Wiggers vai liderar a Diretoria de Desenvolvimento de
Negócios de Energia e Riscos de Engenharia para a América Latina do grupo
ACE. A mudança é fruto de uma reestruturação mundial que o grupo vem fazendo
para crescer nos ramos em que tem interesse. E energia, onde já é uma
das principais seguradoras do mundo, é um grande alvo na AL em razão dos
investimentos previstos pelos países da região neste segmento. "Energia
para nós significa negócios em petroquímicas, químicas, papel e celulose,
metal, geração, plataformas de petróleo. São riscos que demandam análise
especializada". Atuar neste nicho requer especialização e muito cuidado
para precificar os riscos. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007) 2 Rússia quer ampliar parceria energética A Rússia
está disposta a ampliar a "aliança energética" com Brasil, Venezuela e
Bolívia, de acordo com o ministro russo das Relações Exteriores, que comemorou
o fato dos intercâmbios comerciais com a América Latina terem superado
7 bilhões de euros em 2006. Em entrevista à agência Lusa, Lavrov destacou
os acordos assinados entre as empresas russas Gazprom e Stroitransgaz
e a Petrobras. O Brasil é o principal sócio comercial da Rússia na América
Latina, com negócios de 2,7 bilhões de euros em 2006. (DCI - 24.10.2007)
3 AIE: energia nuclear manterá parcela de 15% na matriz energética mundial A energia nuclear manterá nas próximas décadas sua parcela de 15% na matriz energética mundial, diz a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em relatório publicado sobre as perspectivas energéticas até 2030. A futura expansão do setor nuclear ocorrerá na Ásia, sobretudo na Índia e na China, onde a energia atômica ainda responde por 3% da matriz energética. Porém, até 2020, Pequim e Nova Délhi querem multiplicar o seu potencial nuclear: na Índia por oito e na China por cinco. Para isso, a Índia construirá sete usinas nucleares e a China, quatro. (Gazeta Mercantil - 24.10.2007) 4
AIE: Usinas a carvão preocupam
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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