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IFE: nº 2.145 - 23 de outubro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo adia pela 4ª vez leilão do rio Madeira
2 Tolmasquim: governo fará leilão independentemente da decisão da Justiça
3 Ministério dá diretrizes da competição
4 Justiça dos EUA nega pedido da Odebrecht
5 Abengoa recebe LI para linha
6 São Paulo assina protocolo com empresas para planejar setor elétrico
7 Inscrições para o III Prêmio DEST do Ministério do Planejamento
8 Brasil sedia Fórum Global de Energias Renováveis

Empresas
1 Subsidiárias da Eletrobrás terão autonomia no Madeira
2 Cemig deve disputar concessão de usina hidrelétrica no Rio Madeira
3 Cemig é homenageada na assembléia por indicação no Dow Jones
4 Tarifa de energia cai para consumidores da Bandeirante e da CPFL Piratininga
5 AES Eletropaulo inicia distribuição de R$ 600 mi em debêntures
6 Eletropaulo busca novas receitas
7 Celg terá que pagar R$ 1,6 mi
8 IBS-Energy realiza leilão de compra de energia incentivada

9 Copel investe em programa de eficiência energética

10 FIP Brasil Energia investe em usinas do CE

11 BNDES aprova crédito para a STC

12 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS lança plano para controlar "cheias"
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,7%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,4%

4 NE apresenta 44,4% de capacidade armazenada

5 Norte tem 38,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Bolívia agora cobra expansão da Petrobras
2 Petrobras pode ter dificuldade no abastecimento de GNL
3 Petrobras assina contrato com Alusa
4 Edital de coletoras sai em abril

Grandes Consumidores
1 STF cassa liminar da Vale que suspendia decisão do Cade
2 Vale anuncia nova mina gigante em MG
3 Aço deve compensar preço do cimento
4 Mesmo com recuo na China, produção de aço registra avanço no acumulado do ano

Economia Brasileira
1 BNDES, IFC e BID criam fundo com aporte inicial de US$ 3,9 milhões para infra-estrutura
2 Infra-estrutura e gastos públicos desafiam o crescimento, diz CNI

3 Saldo das contas externas cai ao menor nível em 4 anos
4 Balança na terceira semana do mês tem saldo de R$ 469 mi
5 Estoque de investimento já supera a dívida externa
6 OMC: Grã-Bretanha pede ação do Brasil
7 IPC-S desacelera e marca alta nos preços de 0,30% na segunda prévia do mês
8 IGP-M sobe em ritmo menos veloz neste mês
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Banco Mundial aumenta fundos para eficiência energética e energias renováveis em 67%
2 BHP estuda investimento de US$ 3 bi no Congo
3 Enel aplicará € 320 mi em projetos de C02
4 Usina nuclear na Alemanha

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo adia pela 4ª vez leilão do rio Madeira

O governo adiou, pela quarta vez, o leilão da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO). Inicialmente anunciada para o final de setembro, a licitação deverá acontecer no dia 10 de dezembro, segundo o governo. O novo adiamento foi pedido pela Aneel, que ainda não recebeu do MME as diretrizes para elaborar o edital. A previsão da agência reguladora é aprovar o documento na próxima reunião de diretoria, na terça-feira da semana que vem. De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, essa providência já foi tomada. "O ministro Nelson Hubner [interino de Minas e Energia] me informou agora [ontem] de manhã que ele está enviando uma portaria para publicação em que ele aceita o pleito da Aneel de transferir o leilão do final de novembro para o início de dezembro, para facilitar toda a estruturação do leilão", disse a ministra. (Folha de são Paulo - 23.10.2007)

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2 Tolmasquim: governo fará leilão independentemente da decisão da Justiça

De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o governo fará o leilão na nova data marcada, independentemente da decisão da Justiça. "O leilão vai ocorrer nessa data independente da decisão que venha. É claro que a gente espera que a decisão seja a melhor possível, no sentido de ser mantido o máximo de concorrência", disse. Na avaliação do governo, o contrato de exclusividade entre a Odebrecht e os fornecedores tira a competitividade do leilão e impõe um aumento no custo de energia equivalente a R$ 8 por megawatt-hora, segundo documento divulgado pela Folha no sábado. "O preço poderá baixar menos do que baixaria", disse Tolmasquim. "Qualquer decisão que torne o número de competidores mais restrito dificulta um deságio maior [no preço da energia]", afirmou. Para Tolmasquim, o novo adiamento não significa aumento de risco de falta de energia. "Para 2012, nós já estamos atendidos. [A usina do] Madeira sempre esteve programada para entrar no final de 2012 e deverá entrar nessa data." (Folha de são Paulo - 23.10.2007)

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3 Ministério dá diretrizes da competição

O MME divulgou ontem as diretrizes para o leilão da hidrelétrica de Santo Antônio. De acordo com as regras, será assegurada a participação de entidades de previdência complementar (fundos de pensão). Ainda segundo as regras, que servirão de base para que a Aneel elabore o edital, os participantes devem montar uma SPE, "preferencialmente" sob a forma de sociedade anônima. O governo limitou em 20% a participação de fornecedores de equipamentos e construtores na SPE que terá a concessão. As regras permitem que sócios estratégicos, que não tenham participado dos consórcios que disputaram o leilão, entrem na SPE que irá operar a hidrelétrica. O MME definiu ainda que os construtores e fornecedores de equipamentos que venham a compor a SPE não terão direito a veto nas decisões da empresa que os envolvam. Também haverá impedimento de voto em situações de conflito de interesses por parte dos controladores. A regras divulgadas pelo governo dizem ainda que deve haver oferta pública de ações da SPE vencedora e garantias aos acionistas minoritários em caso de venda do controle -venda conjunta, em caso de alienação do controle da companhia, pelo mesmo preço por ação oferecido aos acionistas controladores. (Folha de São Paulo - 23.10.2007)

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4 Justiça dos EUA nega pedido da Odebrecht

A Justiça dos EUA negou pedido da Odebrecht para que a General Electric fosse obrigada a não fornecer equipamentos para concorrentes no leilão das usinas do Madeira no futuro. A decisão é parte do embate entre Odebrecht e Camargo Corrêa . A Odebrecht quer manter a exclusividade para os equipamentos. A Camargo Corrêa tenta contornar essas cláusulas. A decisão foi tomada pela juíza Collen McMahon, da Corte Distrital de Nova York, na quarta-feira. Ela entendeu que existe um embate entre a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e a Justiça brasileira sobre a possibilidade de a Odebrecht manter as cláusulas de exclusividade para o fornecimento de equipamentos da GE. "O governo brasileiro já demonstrou forte interesse neste projeto e está profundamente envolvido na resolução da disputa", reconheceu a juíza. Ela citou os dois despachos da SDE, em que as cláusulas de exclusividade são suspensas para a realização do leilão, e os dois despachos do desembargador Antonio de Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal de Brasília, em que as mesmas cláusulas são tornadas válidas para o certame. "Claramente, este é um forte debate legal entre as autoridades do Brasil e as cortes brasileiras, e querem que eu decida o assunto. Este é um contrato brasileiro, regido por leis brasileiras, e a aplicação da cláusula de exclusividade está sendo analisada no Brasil", escreveu a juíza. (Valor Econômico - 23.10.2007)

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5 Abengoa recebe LI para linha

O Ibama emitiu a licença de instalação para a linha de transmissão Itacaúnas (PA) - Colinas (TO), em 500 kV e com 304 km de extensão. O empreendimento liga a subestação Itacaúnas à subestação de Colinas passando pelos municípios de Marabá, Eldorado dos Carajás, São Geraldo do Araguaia, Piçarra, Aragominas e Colinas do Tocantins. A LT foi arrematada pela Abengoa em leilão realizado pela Aneel em 2005. O empreendimento faz parte da Interligação Norte-Sul III - Trecho 1, que demandou R$ 54,1 milhões. A interligação também conta com as LTs Marabá (PA) - Itacaiúnas (PA), em 500 kV e com 39,8 km, e Itacaiúnas (PA) - Carajás (PA), em 230kV e com 110 km, além da subestação Itacaúnas (PA), de 500/230 kV. (Brasil Energia - 23.10.2007)

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6 São Paulo assina protocolo com empresas para planejar setor elétrico

A Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo assinou na última sexta-feira, 19 de outubro, protocolo de intenções com 10 empresas do setor energético do estado visando o desenvolvimento de ações e estratégias para a retomada do planejamento do setor energético e com o aperfeiçoamento da regulação das atividades. No protocolo, o governo e as empresas se comprometem a buscar soluções para a operação e expansão do sistema elétrico paulista, além de criar grupos de trabalho para estudos de interesse do setor. O documento prevê ainda o intercâmbio de informações e experiências entre os participantes; e a contribuição para a criação do Sistema Estadual de Informações Energéticas. O protocolo foi assinado pela Secretaria Estadual de Saneamento e Energia, AES Eletropaulo, a AES Tietê, a Bandeirante Energia, Cesp, CPFL Energia, CTEEP, Duke Energy International Geração Paranapanema, Elektro, Emae e o grupo Rede. (Agência Canal Energia - 23.10.2007)

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7 Inscrições para o III Prêmio DEST do Ministério do Planejamento

O Ministério do Planejamento com a finalidade de estimular a pesquisa sobre as empresas estatais brasileiras, promove o III Prêmio DEST. As monografias que concorrem devem ter algum dos seguintes temas: o papel das empresas estatais; gestão das empresas estatais; governança corporativa; relações das estatais com o governo; questões do estatuto jurídico das empresas estatais federais. O primeiro colocado recebe o prêmio em dinheiro de R$10.000,00 (dez mil reais). As inscrições vão até 31 de outubro de 2007, mais informações no site: www.planejamento.gov.br/controle_estatais/premiodest/premiodest.HTM (GESEL-IE-UFRJ - 23.10.2007)

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8 Brasil sedia Fórum Global de Energias Renováveis

O Brasil vai sediar o Fórum Global de Energias Renováveis - Brasil +2008, que acontecerá em maio de 2008, na cidade de Foz do Iguaçu (PR). Segundo o MME, o evento, que será organizado pela Eletrobrás, por meio da Itaipu Binacional e pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento da Indústria (Onudi), pretende debater, entre outros temas, os grandes aproveitamentos hidrelétricos e a geração por meio de energia solar, biomassa e eólica. (Agência Canal Energia - 23.10.2007)

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Empresas

1 Subsidiárias da Eletrobrás terão autonomia no Madeira

O presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse nesta segunda-feira que as empresas do Grupo Eletrobrás que participarão do leilão da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, terão autonomia para formular seus lances e poderão trabalhar com taxas de retorno diferentes. "É impossível ter uma mesma taxa de retorno. Elas terão autonomia", disse. As quatro principais subsidiárias da Eletrobrás (Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul) entrarão no leilão da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, associadas cada uma a um consórcio diferente. "E é óbvio que haverá competição entre elas", previu Cardeal. Ele afirmou, entretanto, que todas as empresas terão o mesmo amparo da holding Eletrobrás, inclusive para buscar financiamentos. "Nenhuma empresa terá qualquer tipo de vantagem" afirmou Cardeal. (Estado de Minas - 22.10.2007)

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2 Cemig deve disputar concessão de usina hidrelétrica no Rio Madeira

A Cemig deverá entrar na disputa pela concessão da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, como integrante do consórcio capitaneado por Furnas Centrais Elétricas e a Construtora Norberto Odebrecht. A informação é do presidente da Cemig, Djalma de Morais, que detalha que as negociações da empresa com a estatal federal de energia e a construtora estão adiantadas. (Hoje em Dia - 23.10.2007)

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3 Cemig é homenageada na assembléia por indicação no Dow Jones

A Cemig será homenageada nesta segunda-feira, 22 de outubro, pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais pela oitava inclusão consecutiva no Índice Dow Jones de Sustentabilidade. A homenagem acontece durante reunião especial requerida pelo deputado Jayro Less. A empresa foi selecionada, pela edição 2007/2008 do índice, como a líder mundial do supersetor de utilities, que engloba prestadoras de serviços públicos, incluindo os de energia elétrica, distribuição de gás e saneamento. (Agência Canal Energia - 23.10.2007)

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4 Tarifa de energia cai para consumidores da Bandeirante e da CPFL Piratininga

A tarifa de energia de 2,5 milhões de consumidores das distribuidoras Bandeirante e CPFL Piratininga terão redução a partir de hoje. Para os consumidores residenciais, a redução será de 13,9% (Bandeirante) e 13,06% (CPFL). Já para grandes consumidores, como indústrias, de 10,9% (Bandeirante) e 17,75% (CPFL). A Bandeirante atende a 1,2 milhão de consumidores em 28 municípios no Vale do Tietê e Alto Paraíba, e a CPFL a 26 municípios na Baixada Santista e Oeste Paulista, ambas no interior de São Paulo. (Folha de são Paulo - 23.10.2007)

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5 AES Eletropaulo inicia distribuição de R$ 600 mi em debêntures

A AES Eletropaulo começou a distribuição nesta segunda-feira, dia 22 de outubro, de R$ 600 milhões em debêntures. Serão 60 mil debêntures simples com valor nominal de R$ 10 mil. As debêntures terão prazo de vencimento de seis anos a contar da data de emissão, com vencimento final em 15 de dezembro de 2013. A emissão recebeu classificação de risco 'brA' pela Standard & Poor's e 'A(bra)' pela Fitch Ratings. (Agência Canal Energia - 23.10.2007)

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6 Eletropaulo busca novas receitas

A AES Eletropaulo está estudando novas formas de melhorar suas receitas a partir de fontes ainda em estudo, segundo o presidente da concessionária, Britaldo Soares. Entre alternativas que já oferecem bom retorno ao caixa, segundo ele, está a venda de seguros por meio da conta de energia. O produto já foi comercializado junto a cerca de 350 mil consumidores. (Brasil Energia - 23.10.2007)

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7 Celg terá que pagar R$ 1,6 mi

A Aneel manteve a multa aplicada à Celg Distribuição no valor de R$ 1,6 milhão após analisar o recurso apresentado pela distribuidora. A empresa foi penalizada em 2005 por estar inadimplente com o pagamento de obrigações setoriais. O débito da distribuidora pelo não-recolhimento de encargos do setor elétrico era de aproximadamente R$ 387,7 milhões, em valores de janeiro de 2005. (Brasil Energia - 23.10.2007)

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8 IBS-Energy realiza leilão de compra de energia incentivada

A IBS-Energy vai realizar, no próximo dia 26 de outubro, um leilão eletrônico aberto para a compra de energia elétrica proveniente de fontes incentivadas. O preço máximo de compra garantido pela comercializadora será de R$ 160,00/MWh, sem preço de reserva. Durante o certame serão negociados sete produtos, com prazos de entrega e término que variam de 2008 a 2021. Segundo o diretor comercial da IBS-Energy, Sérgio Vezneyan, a empresa está realizando o leilão para comprar energia para grandes consumidores que não conseguem estabelecer uma relação direta com os geradores. (APMPE - 22.10.2007)

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9 Copel investe em programa de eficiência energética

Desde 2004, empresa já destinou R$ 50 milhões para projetos que buscam reduzir o desperdício de energia. A Copel fará a seleção de novos projetos e divulgará os classificados no dia 11 de fevereiro de 2008. Até março, os projetos selecionados serão encaminhados à Aneel, que terá 90 dias para a aprovação final. A previsão é que os recursos sejam liberados no segundo semestre de 2008. (Gazeta Mercantil - 23.10.2007)

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10 FIP Brasil Energia investe em usinas do CE

O FIP Brasil Energia, gerido pelo UBS Pactual, acertou o investimento em mais um projeto. O Parque Eólico Bons Ventos, no Ceará, que reúne quatro usinas eólicas, vai receber aportes de R$ 120 milhões do fundo, que possui um patrimônio total para investimentos em projetos de R$ 740 milhões. O fundo Brasil Energia reúne investimentos de grandes fundos de pensão, do BNDES e da Banco do Brasil Investimentos (BBI). Com este novo aporte, o fundo já tem investidos R$ 250 milhões, mas já há outros projetos em adiantado processo de escolha. (Valor Econômico - 23.10.2007)

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11 BNDES aprova crédito para a STC

O BNDES aprovou financiamento de R$ 124,3 milhões para o Sistema de Transmissão Catarinense (STC), que irá construir, com os recursos, a linha de transmissão Barra Grande/Lages/Rio do Sul, em Santa Catarina, de 230 kV em circuito duplo e 195 quilômetros de extensão. O empréstimo equivale a 74% do investimento total no projeto, de R$ 167,8 milhões. O STC é controlado pelo Grupo Alusa, que participa em 11 empresas transmissoras de energia elétrica no Brasil e uma no Chile. Segundo o banco, a operação vai gerar 537 empregos diretos, sendo 850 no pico da obra. Com a linha de transmissão, haverá aumento da qualidade do sistema de transmissão de energia elétrica das regiões atendidas, uma vez que o novo trecho passa por 13 municípios catarinenses. (Jornal do Commercio - 23.10.2007)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-10-2007, o IBOVESPA fechou a 61.215,13 pontos, representando uma alta de 0,53% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,82 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,89% fechando a 17.177,67 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,00 ON e R$ 25,76 PNB, alta de 2,77% e 2,96%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,26 as ações ON, alta de 1,00% em relação ao dia anterior e R$ 25,90 as ações PNB, alta de 4,43% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS lança plano para controlar "cheias"

Com a aproximação do período de chuvas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do País, autoridades já pensam em como evitar as inundações. Na última semana, o ONS lançou o Plano Anual de Prevenção de Cheias 2007/2008, que estabelece medidas para que as usinas com os maiores reservatórios de água ajudem a controlar as cheias nos períodos chuvosos. Segundo o superintendente de usos múltiplos da Agência Nacional de Águas (ANA), Joaquim Gondim, o plano define qual a quantidade máxima de água que os reservatórios devem armazenar para o período chuvoso. "No início do período chuvoso, os reservatórios têm de estar um pouco mais vazios, já que é uma época com mais probabilidade de cheias", explica. O esvaziamento dos reservatórios no começo da estação chuvosa, no entanto, deve ser feito com cuidado, explica Gondim. Segundo ele, se os reservatórios fossem totalmente esvaziados no início das chuvas, haveria o risco de o volume de água ser escasso e insuficiente para reabastecer o reservatório. "Nesse cenário, poderia faltar água e energia". (Gazeta Mercantil - 23.10.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 53,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 53,7%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 20 de outubro. A usina de Furnas atinge 65,1% de volume de capacidade. (ONS - 21.10.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 20 de outubro, com 61,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.10.2007)

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4 NE apresenta 44,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 20 de outubro, o Nordeste está com 44,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 31,2% de volume de capacidade. (ONS - 21.10.2007)

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5 Norte tem 38,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 38,1% com queda de 0,4% em relação à medição do dia 20 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 25,9% do volume de armazenamento. (ONS - 21.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia agora cobra expansão da Petrobras

Cada vez mais pressionada pela produção de gás insuficiente e depois de limitar as operações da Petrobras no país, a Bolívia agora quer que a estatal brasileira amplie as atividades de exploração e produção. O assunto foi um dos principais temas da reunião realizada ontem, em São Paulo, entre o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, e o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. Segundo fontes bolivianas, Villegas quer que a Petrobras expanda a produção de gás para que a Bolívia possa atender ao crescimento da demanda tanto da Argentina como do mercado interno. (Folha de São Paulo - 23.10.2007)

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2 Petrobras pode ter dificuldade no abastecimento de GNL

A Petrobras terá dificuldades para contratar o gás para abastecer as suas plantas de regaseificação e atender ao mercado brasileiro com o Gás Natural Liquefeito (GNL) para as usinas térmicas. É o que aponta um estudo do Instituto Acende Brasil divulgado nesta segunda-feira. "O problema é que o setor elétrico está totalmente dependente da efetiva disponibilidade da energia elétrica a ser gerada pelas térmicas abastecidas pelo GNL", disse Mário Veiga, diretor da PSR Consultoria. Segundo ele, sem as térmicas da Petrobras, o risco de faltar energia no Brasil "cresce muito" para os próximos anos. De acordo com as projeções, o mercado mundial de GNL está muito aquecido, com a demanda superando largamente a oferta. (Estado de Minas - 22.10.2007)

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3 Petrobras assina contrato com Alusa

A Petrobras assinou contrato de R$ 422 milhões com o grupo Alusa, especializado em linhas de transmissão e PCHs, para a construção da Unidade de Tratamento de Gás Sul (UTG Sul), a ser instalada em Anchieta (ES). A unidade entrará em operação em 2009 e terá capacidade de tratar 2,5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. (Jornal do Commercio - 23.10.2007)

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4 Edital de coletoras sai em abril

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, informou nessa segunda-feira (22/10) que o edital para o leilão das subestações coletoras e linhas de transmissão (LTs) que serão usadas para conectar usinas de biomassa em Mato Grosso do Sul e Goiás deve estar disponível em abril de 2008. Já o leilão pode acontecer em julho do mesmo ano, enquanto as instalações deverão entrar em operação por volta de janeiro de 2010. (Brasil Energia - 23.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 STF cassa liminar da Vale que suspendia decisão do Cade

O STF (Supremo Tribunal Federal) cassou liminar concedida à Vale contra decisão do Cade que impôs restrições à compra de cinco mineradoras feita pela empresa em 2005. O ministro Ricardo Lewandowski arquivou na última quinta-feira o pedido de recurso feito pela Vale por entender que não se tratava de uma questão constitucional, ou seja, que o assunto não deverá ser analisado pelo STF. (Estado de Minas - 22.10.2007)

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2 Vale anuncia nova mina gigante em MG

Projeto receberá investimentos de US$ 2,2 bilhões e produzirá 30 milhões de toneladas por ano. Um ano depois de inaugurar Brucutu, a maior mina do mundo a céu aberto, com produção de 24 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, a Vale anuncia a abertura de outra mina ainda maior, que deverá ser construída num prazo semelhante de 36 meses, com investimento de aproximadamente US$ 2,2 bilhões. O minério será extraído das jazidas de Maquiné e Baú, na divisa entre os municípios mineiros de Caeté e Santa Bárbara e a poucos quilômetros de distância de Brucutu, segundo informou o engenheiro Silmar Magalhães Silva. (Gazeta Mercantil - 23.10.2007)

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3 Aço deve compensar preço do cimento

Apesar da alta nos preços para o cimento prevista para este e o próximo ano, não há expectativa de descontrole no custo geral da construção. Outros materiais que também incidem sobre a construção tendem a baixar o preço e compensar a alta prevista para o cimento. Segundo projeção da consultoria Tendências, o preço do cimento deve subir 8,5% neste ano e 10% em 2008, na média nacional. Mesmo com essas variações elevadas e ter um peso alto no custo da construção, de 2,5%, o efeito do aumento do cimento deve ser compensado pelo movimento contrário, por exemplo, do aço de 4%. A previsão de uma possível queda no preço do aço tem como base uma série de investimentos que já começam a maturar neste ano e que devem ampliar a oferta do produto. (Folha de São Paulo - 23.10.2007)

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4 Mesmo com recuo na China, produção de aço registra avanço no acumulado do ano

A produção mundial de aço em setembro deste ano registrou um avanço de 6,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo IISI (International Iron and Steel Institute). Na avaliação da corretora Brascan, mesmo com a evolução dos dados frente ao ano anterior, o ritmo de produção mundial vem apresentando trajetória declinante ao longo de 2007, como resultado da redução do volume proveniente da indústria siderúrgica chinesa. Na opinião da Brascan, mesmo com a queda, a produção mundial vem se sustentando em níveis elevados, basicamente, em função da China. Também foram citadas as medidas restritivas implementadas pelo governo local. (InfoMoney - 23.10.2007)

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Economia Brasileira

1 BNDES, IFC e BID criam fundo com aporte inicial de US$ 3,9 milhões para infra-estrutura

O BNDES, a Corporação Financeira Internacional (IFC) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento assinaram acordo na última sexta-feira, 19 de outubro, para a criação do "Brazil PSP Development Program". Segundo o BNDES, o objetivo do programa é destinar recursos financeiros e técnicos à estruturação e modelagem de projetos de infra-estrutura na modalidade de concessões públicas e Parcerias Público-Privadas no Brasil e na América do Sul. O programa prevê ainda a criação de um fundo, com aporte inicial de US$ 3,99 milhões, sendo US$ 1,99 milhão por meio da BNDESPAR, US$ 1 milhão pelo IFC e o US$ 1 milhão restante por parte do BID. Os recursos serão aplicados no financiamento dos trabalhos e serviços de estruturação técnica dos projetos. Está previsto também o aporte adicional de recursos, no valor de US$ 8 milhões, aumentando o fundo para US$ 11,99 milhões. Esse aporte ocorrerá quando 75% dos recursos iniciais forem desembolsados. (Agência Canal Energia - 23.10.2007)

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2 Infra-estrutura e gastos públicos desafiam o crescimento, diz CNI

A falta de investimentos em infra-estrutura e a ausência de controle dos gastos públicos são os principais gargalos ao crescimento sustentado do País. A avaliação é do professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, Celso Martone. Segundo ele, há uma disfunção nos gastos do governo, que, em vez de melhorar a infra-estrutura existente, eleva cada vez mais as despesas. "A opção é limitar a receita. Estamos discutindo gasto público há mais de dez anos e até agora não aconteceu nada", afirmou. De acordo com o economista do Ipea, Armando Castelar, outro fator agravante é que os gastos públicos são ineficientes e estão abaixo do que os registrados nos países emergentes. "A dinâmica que estamos vivendo não é favorável à sustentação do crescimento em longo prazo", disse Castelar. (Gazeta Mercantil - 23.10.2007)

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3 Saldo das contas externas cai ao menor nível em 4 anos

O saldo das contas externas brasileiras chegou, no mês passado, ao seu menor nível em quase quatro anos. A principal causa do declínio, segundo o Banco Central, é o aumento das remessas de lucros e dividendos ao exterior, que neste ano já registram aumento de 19%. Nos últimos 12 meses, a conta de transações correntes teve um superávit de US$ 9 bilhões, ou 0,75% do PIB do período. Embora o saldo continue positivo, a sua relação com o PIB é a mais baixa desde novembro de 2003. Isso significa que, se consideradas as operações como as de comércio exterior, remessas de lucros e pagamento de juros, o Brasil ainda recebe mais dólares do que envia para fora. Essa folga, porém, tem caído. (Folha de São Paulo - 23.10.2007)

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4 Balança na terceira semana do mês tem saldo de R$ 469 miv

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 469 milhões na terceira semana de outubro (dia 15 a 21). O resultado é a diferença entre as exportações de US$ 3,419 bilhões e importações de US$ 2,95 bilhões. Pelo movimento médio diário as importações foram recordes. Na primeira semana do mês o superávit foi de US$ 483 milhões e na segunda, de US$ 1,06 bilhão. No acumulado do mês, o saldo está em US$ 2,012 bilhões. No mês a exportação soma US$ 9,77 bilhões e as importações, US$ 7,76 bilhões. No ano, o saldo comercial é de US$ 32,959 bilhões, queda de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado. (Folha de São Paulo - 23.10.2007)

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5 Estoque de investimento já supera a dívida externa

O maior interesse das multinacionais em aplicar seus recursos no Brasil já provocou uma mudança no perfil das contas externas: o saldo dos investimentos estrangeiros diretos superou a dívida externa do país. Esse interesse contribuiu para o ingresso de US$ 30,3 bilhões de investimentos estrangeiros neste ano, dos quais US$ 1,54 bilhão em setembro. Segundo levantamento feito pelo Banco Central a partir de dados de março, o estoque de investimentos é de US$ 257,6 bilhões, ante endividamento total (incluindo governo e setor privado) de US$ 182,1 bilhões. Ou seja, em termos de fluxos financeiros, o Brasil já depende mais das multinacionais do que de credores internacionais para fechar suas contas externas. Isso pode ser observado no aumento das remessas de lucros, que contrastam com uma queda nos pagamentos de juros da dívida externa. (Folha de São Paulo - 23.10.2007)

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6 OMC: Grã-Bretanha pede ação do Brasil

O presidente da Confederação da Indústria Britânica (CBI), Martin Broughton, disse ontem que o Brasil deve ter papel de liderança nas negociações da Rodada de Doha da OMC. Segundo ele, o País é peça-chave no processo de convencimento dos demais nações emergentes a reduzir as alíquotas industriais e do setor de serviço. "O Brasil tem papel mais importante do que qualquer outro na Rodada de Doha. O Brasil já fez tudo o que pode fazer com os Estados Unidos e a Europa para conseguir alíquotas adequadas na área de agricultura. Agora o País precisa convencer os demais países emergentes para reduzir as alíquotas na área industrial e de serviços", defende Broughton, também presidente da British Airways, em palestra na Firjan. (Jornal do Commercio - 23.10.2007)

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7 IPC-S desacelera e marca alta nos preços de 0,30% na segunda prévia do mês

O IPC-S de 22 de outubro apontou variação positiva de 0,30% nos preços, 0,07 p.p. abaixo da taxa apurada na última medição do indicador, em 15 de outubro (+ 0,37%). Na passagem semanal, dentre os sete grupos de despesas que fazem parte da composição do indicador, apenas dois apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. (InfoMoney - 23.10.2007)


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8 IGP-M sobe em ritmo menos veloz neste mês

O IGP-M do segundo decêndio de outubro, medido entre os dias 21 do mês anterior e 10 do atual, registrou alta de 0,86%, o que refletiu uma desaceleração nos preços em relação à leitura do mesmo período de setembro, quando a taxa bateu em 1,05%. No ano, o índice acumula alta de 4,97% e, em relação a outubro do ano passado, aumento de 6,09%. O IPA teve variação de 1,15% neste decêndio, ante alta de 1,52% no mesmo período do mês anterior. O IPC acelerou de 0,13% para 0,25%, com quatro grupos registrando variação maior neste mês e três com variação reduzida. O INCC, de 0,32% para 0,48% no segundo decêndio de outubro. (Gazeta Mercantil - 23.10.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,802 na compra e a R$ 1,804 na venda, com baixa de 0,71%. Na abertura, marcou R$ 1,806. Na segunda-feira, o dólar comercial fechou com alta de 0,72%, a R$ 1,815 na compra e R$ 1,817 na venda. (Valor Online - 23.10.2007)

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Internacional

1 Banco Mundial aumenta fundos para eficiência energética e energias renováveis em 67%

O fundo do Banco Mundial para energias renováveis - incluindo eólica, solar, biomassa, geotermal e hídrelétrica - e para projetos de eficiência energética aumentou mais de dois terços no último ano, passando para 1,43 bilhão de dólares, de acordo com relatório do próprio banco. Isso significa, que em 2007, o banco aumentou o valor dos empréstimos em 67%, em comparação com os 860 milhões financiados no ano passado. (APMPE - 22.10.2007)

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2 BHP estuda investimento de US$ 3 bi no Congo

A BHP Billiton está examinando um projeto de US$ 3 bilhões para construir sua maior fundição de alumínio na República Democrática do Congo. A usina empregará os cerca de 2.000 megawatts (MW) de energia elétrica do projeto hidrelétrico em implementação de Inga 3 e produzirá 800 mil toneladas do metal ao ano, informou a empresa, sediada em Melbourne, na Austrália. (Gazeta Mercantil - 23.10.2007)

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3 Enel aplicará € 320 mi em projetos de C02

A italiana Enel investirá 320 milhões em projetos de pesquisa para capturar CO2, informou ontem o responsável de pesquisa da companhia, Gennaro De Michele, em uma conferência sobre o carvão realizada em Roma. Michele afirmou que a idéia é que no futuro possam existir centrais térmicas de carvão limpas e sem emissões do gás, entre os principais causadores do efeito estufa. (Gazeta Mercantil - 23.10.2007)

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4 Usina nuclear na Alemanha

O bloco dois da usina nuclear de Neckarwestheim, na Alemanha, foi desativado no final de semana devido a uma falha detectada em uma das barras de combustível da central, anunciou ontem um porta-voz da empresa Energie Baden-Württemberg (EnBW). A companhia disse que o bloco retomará sua atividade normal em "alguns dias" e minimizou a importância do incidente. (Gazeta Mercantil - 23.10.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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