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IFE: nº 2.144 - 22 de outubro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo admite adiar leilão de hidrelétrica
2 AGU entra na briga do Madeira
3 Mercado de usinas PCHs turbinado
4 Aneel aprova ampliação de capacidade
5 IDH vai piorar com alta da energia
6 Editorial da Folha de São Paulo analisa leilão de energia nova
7 Artigo de Vinicius Torres Freire: "O Pedágio da energia elétrica"

Empresas
1 GE transfere operação mundial de energia para o Brasil
2 Autorização permite realização de reforços em instalações de Furnas e Eletronorte
3 EDB comercializa 6,6% mais
4 Celg defende imposto
5 CPI quer R$ 190 mi da Enersul
6 Escelsa: consumo até setembro registra alta de 5%
7 Enersul tem alta de 3,6% no consumo em nove meses
8 Duke Energy volta a mirar investimentos de geração no Brasil

9 CEEE prepara lançamento de Fidc para captar R$ 60 mi

10 Cemat recebe selo ISO 9001 de qualidade

11 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Brasil terá 1º crédito de carbono por plantar mata nativa

Gás e Termelétricas
1 EDB vende termelétrica
2 O retorno da energia nuclear

Grandes Consumidores
1 Fábrica de celulose vai funcionar em novembro
2 MMX diz que processo está em curso
3 Empresas definem estratégia para o papel
4 Codelco decide venda de jazidas no Brasil
5 Produção mundial de aço bruto cresce 6,2%
6 Exportação de celulose sobe 18,9% até setembro

Economia Brasileira
1 Título público rende o dobro a estrangeiro
2 BID fecha acordo de US$ 1 bi com BNDES

3 Indústria debate hoje, em Brasília, perspectivas da economia brasileira
4 Meirelles defende aumento das reservas internacionais do país
5 Nível de confiança continua forte entre empresários
6 Câmbio e gasto público seguram alta maior do PIB
7 País tem ciclo mais longo de crescimento em 30 anos
8 Estados conseguem superávit inédito de R$ 13,7 bi em 2007
9 Investimento deve crescer 20% nos próximos cinco anos, diz BNDES
10 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. Energia nova, mas suja. São Paulo. Folha de São Paulo, 21 de outubro de 2007.
2 FREIRE, Vinicius Torres. O Pedágio da energia elétrica. São Paulo. Folha de São Paulo, 14/10/2007.

3 RONDINELLI, Francisco. "O retorno da energia nuclear" Revista GTD. São Paulo. Editora Lumiére. Ano 3. Edição 21. Setembro/Outubro 2007. Entrevista. pgs. 12-15.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo admite adiar leilão de hidrelétrica

O governo admite adiar indefinidamente o leilão da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), como alternativa a um aumento de R$ 8 por MWh no custo da energia produzida na usina caso o STJ (Superior Tribunal de Justiça) não suspenda rapidamente os acordos de exclusividade da construtora Norberto Odebrecht com fornecedores de equipamentos. Foi a primeira vez que o governo estimou o custo da hipótese de falta de competitividade no leilão em decorrência das parcerias negociadas pela Odebrecht com as empresas Voith Siemens, Alstom, Va Tech e General Electric. O ministro Nelson Hubner (Minas e Energia) visitou anteontem o presidente do STJ, Raphael de Barros Monteiro Filho, e pediu rapidez na decisão. A resposta pode demorar até o final do mês, o que comprometeria a realização do leilão em 29 de novembro. (Folha de São Paulo - 20.10.2007)

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2 AGU entra na briga do Madeira

A Advocacia Geral da União (AGU) entrou com um pedido de suspensão de tutela antecipada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região que garante a Odebrecht exclusividade nos contratos com fornecedores para a construção das usinas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira (6.450 MW). A AGU representa a Secretaria de Direito Econômico (SDE), órgão do Ministério da Justiça que mandou suspender os contratos. A SDE entende que o contrato de exclusividade fere as condições isonômicas ideais para a concorrência. O temor do órgão é que, como as cláusulas de exclusividade só poderão ser suspensas em definitivo por decisão do plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), dois problemas podem acontecer: a realização dos leilões com as cláusulas em vigor ou o adiamento dos leilões até a conclusão do processo administrativo. (Brasil Energia - 22.10.2007)

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3 Mercado de usinas PCHs turbinado

O medo de um novo apagão elétrico e do aumento excessivo nas tarifas de energia tem feito com que um número cada vez maior de empresas, fundos e investidores individuais entre na área de PCHs (pequenas centrais hidrelétricas). Na lista, figuram nomes como os do ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, da família Szajman, da Klabin Papel e Celulose, do frigorífico Bertin e das gestoras de recursos Pátria e Brascan. "Todas as semanas entram novos projetos de financiamento no banco", afirma Alan Fischler, chefe do Departamento de Infra-estrutura do BNDES. "São grupos empresariais e fundos de investimento nacionais e estrangeiros querendo trabalhar com energia limpa." A demanda pode ser medida pelo valor dos empréstimos concedidos pelo banco, que passou de R$ 82 milhões em 2003 para R$ 782,2 milhões em 2006. Neste ano, o banco já emprestou R$ 606 milhões até agosto para PCHs, que, por definição, são as centrais com até 30 MW de potência. (Folha de São Paulo - 21.10.2007)

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4 Aneel aprova ampliação de capacidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou nesta semana a ampliação da termelétrica Bacell (13,6 MW), na cidade de Camaçari, na Bahia. A usina, que pertence à Bahia Pulp, aumentará a capacidade para 108,6 MW e vai passar a se chamar UTE Bahia Pulp. A termelétrica utiliza licor negro como combustível e passará a ser explorada no regime de produção independente, deixando de ser autoprodutora. PCH - Outra ampliação autorizada pela Aneel foi da pequena central hidrelétrica Piedade, em Minas Gerais. A usina aumentará sua capacidade instalada de 11,5 MW para 16 MW. (Agência canal Energia - 22.10.2007)

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5 IDH vai piorar com alta da energia

O preço médio da eletricidade no Brasil terá aumento de 20,3% até 2015. O setor industrial terá de absorver reajuste ainda maior: 34,5%. A situação afetará o desempenho da economia brasileira e comprometerá o índice de desenvolvimento humano no País. Esta é a principal conclusão do estudo "Efeitos do Preço da Energia no Desenvolvimento Econômico" feito pela FGV Projetos e obtido com exclusividade pelo Estado. O estudo faz parte do Projeto Energia Competitiva e será apresentado no dia 30, em Brasília. (O Estado de São Paulo - 22.10.2007)

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6 Editorial da Folha de São Paulo analisa leilão de energia nova

Em editorial a Folha de São Paulo analisou o leilão de energia nova realizado pelo governo federal na semana passada. Segundo o jornal, o leilão foi bem recebido no setor. No entanto, o texto avalia também que "a matriz energética brasileira, que era uma das mais limpas do mundo por força do uso intensivo da energia hidrelétrica, está em franca involução do ponto de vista da produção de gases do efeito estufa". Para ler o editorial na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2007)

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7 Artigo de Vinicius Torres Freire: "O Pedágio da energia elétrica"

Em artigo intitulado "O Pedágio da energia elétrica", Vinicius Torres Freire, colunista da Folha de São Paulo, analisa as "recomendações" do TCU para o leilão da hidrelétrica de Santo Antônio. Segundo o autor, "a pressão para reduzir margens, explicitar cálculos e preservar a concorrência cresce, do TCU à SDE e ao Cade". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2007)

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Empresas

1 GE transfere operação mundial de energia para o Brasil

A GE Energy está transferindo todo poder de decisão da sede global de sua Divisão Hydro dos EUA para o Brasil. Amplia, assim, a joint-venture GE Hydro-IESA, que existe desde 1998. A decisão de deslocar a sede deve-se ao fato de o País ser o 2º- maior do mundo em hidrogeração. A empresa vai investir US$ 140 milhões em sua reestruturação. Da ótica dos interesses do Brasil, o mais importante na nacionalização, de acordo com especialistas do setor, é que empresa brasileira poderá agora certificar os rendimentos de geração de energia, sem necessidade de certificação do exterior. (Gazeta Mercantil - 22.10.2007)

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2 Autorização permite realização de reforços em instalações de Furnas e Eletronorte

Furnas foi autorizada esta semana a implantar reforços nas subestações de Serra da Mesa (GO) e de Samambaia (DF) que irão permitir maior controle de tensão das linhas de transmissão que fazem parte da Interligação Norte Sul II. O valor da parcela da RAP necessária à remuneração dos investimentos realizados pela concessionária será de R$ 2,325 milhões, a preços de setembro de 2007. A diretoria da Agência aprovou também a alteração da Resolução Aneel n° 569/ 2002, que autorizou a Eletronorte a realizar reforços nas subestações São Luís II (MA) e Sinop (MT). O valor total das parcelas da Receita Anual Permitida também foi modificado de R$ 13,811 milhões para R$ 14,384 milhões. (APMPE - 19.10.2007)

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3 EDB comercializa 6,6% mais

A EDB comercializou 6,6% mais energia durante os nove meses de 2007 em comparação a igual período do ano passado. Entre janeiro e setembro, o grupo vendeu 5.469 GWh. O desempenho reflete o crescimento da venda ao mercado livre. O crescimento da distribuição nos nove primeiros meses do ano na mesma base comparativa foi de 3,8%. O resultado foi puxado pelas categorias residencial (4,4%), comercial (6,4%) e industrial (6,4%). (Brasil Energia - 22.10.2007)

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4 Celg defende imposto

O diretor comercial da Celg D, Perinácio Saylon Lima, defendeu nesta quarta-feira (17/10) a vigência da Cobrança de Iluminação Pública (CIP) para manter o equilíbrio financeiro da prefeitura de Goiânia (GO). O executivo ressaltou a parceria firmada com o município que prevê a troca de lâmpadas obsoletas por equipamentos mais econômicos. Em vez de cobrar diretamente ao consumidor, as prefeituras foram autorizadas a firmar convênio com as concessionárias. (Brasil Energia - 22.10.2007)

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5 CPI quer R$ 190 mi da Enersul

O relatório da CPI da Enersul, realizada pela Assembléia Legislativa do Mato Grosso e divulgado nesta quinta-feira (18/10), sugere a devolução por parte da distribuidora de R$ 194 milhões aos consumidores por meio de abatimentos na tarifa de energia. A Comissão, instaurada há cinco meses, apontou indícios de reajustes tarifários indevidos. Procurada pela Brasil Energia, a Enersul não comentou os resultados da CPI. (Brasil Energia - 22.10.2007)

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6 Escelsa: consumo até setembro registra alta de 5%

A Escelsa registrou alta de 5% no consumo dos clientes finais até setembro, puxado pelas classes residencial (7,9%), comercial (7,3%) e rural (6,3%). O setor industrial cresceu 0,5% e a área pública, 1,8%, no período, segundo o guidance do grupo Energias do Brasil, que controla a distribuidora, divulgado nesta sexta-feira, 19 de outubro. A energia distribuída - que inclui suprimento convencional, energia em trânsito e consumo próprio - aumentou 4,1%, alcançando 6,292 milhões de MWh. (Agência Canal Energia - 22.10.2007)

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7 Enersul tem alta de 3,6% no consumo em nove meses

A Enersul teve alta de 3,6% no consumo dos clientes finais nos nove primeiros meses do ano. A classe industrial registrou alta de 6,5% na demanda do período, seguida pela residencial (2,1%), comercial (2,8%) e rural (2,3%). O setor público consumiu mais 5,8% no ano. (Agência canal Energia - 22.10.2007)

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8 Duke Energy volta a mirar investimentos de geração no Brasil

O setor de geração voltou a ficar na mira dos investimentos da Duke Energy. A retomada dos negócios nesta área veio por meio da aquisição dos estudos de viabilidade das PCHs Palmeiras e Retiro, que juntas, têm capacidade instalada de 32 MW e estão localizadas entre os municípios de Guará e São Joaquim da Barra, em São Paulo. Os pedidos de licença de instalação, segundo o diretor de planejamento estratégico da empresa, Mário Silva, estão atualmente sob análise da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. A previsão é que as usinas entrem em operação no final de 2009. (Agência Canal Energia - 22.10.2007)

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9 CEEE prepara lançamento de Fidc para captar R$ 60 mi

A CEEE está preparando uma captação no valor de R$ 60 milhões, através de um Fundo de Direitos Creditórios, com prazo de quatro anos, sem carência e com amortização mensal. De acordo com o diretor-presidente da companhia, Delson Martini, essa captação será utilizada no Programa de Distribuição da CEEE-D 2008, que tem valor total de R$ 110 milhões. (Agência Canal Energia - 22.10.2007)

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10 Cemat recebe selo ISO 9001 de qualidade

A Cemat recebeu da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, vinculada à USP, o certificado NBR ISO 9001:2000, selo que premia a qualidade de energia fornecida e os serviços prestados aos consumidores.A distribuidora foi certificada pelos processos: relacionamento com clientes (por meio de ouvidoria), com o órgão regulador e suas agências estaduais; coleta, apuração, envio e gestão de indicadores técnicos e comerciais junto ao órgão regulador e suas agências estaduais e atividades de apoio relacionadas. (Agência Canal Energia - 22.10.2007)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-10-2007, o IBOVESPA fechou a 60.894,29 pontos, representando uma baixa de 3,74% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,82 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,85% fechando a 17.026,08 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,30 ON e R$ 25,02 PNB, baixa de 5,77% e 4,58%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,00 as ações ON, baixa de 1,19% em relação ao dia anterior e R$ 24,60 as ações PNB, baixa de 1,68% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 20/10/2007 a 26/10/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             211,84  pesada                      211,84  pesada                     211,84  pesada                    211,84
 média                               209,96  média                        209,96  média                       209,96  média                      209,96
 leve                                  209,70  leve                           209,70  leve                          209,21  leve                         209,70
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Brasil terá 1º crédito de carbono por plantar mata nativa

O primeiro projeto de reflorestamento de matas nativas do mundo com direito a gerar créditos de carbono foi aprovado sexta-feira pela comissão da ONU responsável pelo tema. E ele fica no Brasil. É um projeto de reflorestamento de matas à beira de rios e de reservatórios de água que geram energia da AES Tietê, no Estado de São Paulo. "Nossa expectativa é que o projeto retire 3 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera", afirmou Demóstenes Barbosa da Silva, diretor de gestão de meio ambiente e créditos de carbono da AES Tietê. (Folha de São Paulo - 21.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 EDB vende termelétrica

A Energias do Brasil (EDB) vendeu, por R$ 3,5 milhões, sua participação de 50% em um termelétrica no Maranhão à empresa brasileira MPX Mineração, que já detinha os outros 50% do negócio, informou a agência Lusa. "O projeto em questão não atende plenamente neste momento a política do grupo Energias do Brasil", disse na última sexta-feira a holding brasileira do grupo Energias de Portugal, de acordo com agência de Portugal. (Gazeta Mercantil - 22.10.2007)

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2 O retorno da energia nuclear

Em entrevista para a revista GTD (Editora Lumiére) Franscico Rondinelli, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben) comenta as expectativas para o setor de energia nuclear brasileira e argumenta sobre a eficiência e segurança deste tipo de geração. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Fábrica de celulose vai funcionar em novembro

O governo uruguaio deve autorizar o funcionamento da fábrica finlandesa de celulose Botnia na primeira quinzena de novembro. O atraso na abertura tem gerado prejuízos às transportadoras florestais do país. Os governos uruguaio e argentino enfrentam-se há quase três anos sobre a construção e funcionamento da fábrica, que pode poluir o meio ambiente. (O Estado de São Paulo - 22.10.2007)

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2 MMX diz que processo está em curso

Em nota, a MMX Amapá Mineração informa que, diferentemente do que afirma o MPF, o processo de liberação de sua licença de operação está em curso. "Em reunião ocorrida com a MMX, o MPF desistiu do recurso que havia interposto na Sema para que o Judiciário impedisse a continuidade do licenciamento da MMX. O processo de licenciamento ambiental da MMX segue seu trâmite normal, cumprindo à Sema, neste momento, indicar se existe alguma adequação necessária no EIA apresentado pela MMX para que, em seguida, a empresa possa complementá-lo para obter a licença de operação." (Folha de São Paulo - 21.10.2007)

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3 Empresas definem estratégia para o papel

Fabricantes investem em itens de maior valor e buscam elevar rentabilidade dos produtos. O Brasil consolidou nos últimos anos a maior rentabilidade e o menor custo do mundo em celulose, o que transforma o País em importante fornecedor no mercado internacional. Agora, as fábricas têm pela frente o desafio de elevar a rentabilidade do papel, transferindo para o produto o baixíssimo custo caixa da celulose, que tem garantido ao País investimentos tanto das empresas locais quanto de multinacionais, como Stora Enso e International Paper (IP). Nesse caso, cada uma define sua estratégia entre fazer aqui o papel ou usar o Brasil como base de fornecimento de celulose para fábricas em outras partes do globo. (Gazeta Mercantil - 22.10.2007)

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4 Codelco decide venda de jazidas no Brasil

A produtora de cobre chilena Codelco deverá decidir em breve para quem venderá suas jazidas de cobre e cobalto Boa Esperança, na Floresta Amazônica brasileira, afirmou uma autoridade da companhia. Executivos da Codelco e da subsidiária Codelco do Brasil estão viajando pelo país para "resolver precisamente este assunto", informou um representante da mineradora. Os direitos de mineração e desenvolvimento de Boa Esperança, localizada no Pará, com reservas estimadas em 500 mil toneladas de cobre, foram colocados à venda pela Codelco do Brasil em junho. (Gazeta Mercantil - 22.10.2007)

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5 Produção mundial de aço bruto cresce 6,2%

A produção mundial de aço bruto subiu 6,2% em setembro, em relação a igual mês do ano passado, atingindo 110,1 milhões de toneladas métricas, segundo informou na sexta-feira o Instituto Internacional do Ferro e Aço (IISI), com base em dados compilados de 67 países produtores. Somente nos nove primeiros meses deste ano já foram produzidos 981,23 milhões de toneladas, volume 7,3% acima do registrado no mesmo período de 2006. De janeiro a setembro, a produção da Ásia superou meio bilhão de toneladas, atingindo 540,8 milhões de toneladas, alta de 11,7% na comparação com os 483,97 milhões dos nove primeiros meses do ano passado. Somente a produção da China registrou alta de 16,5% no acumulado de 2007, para 362,05 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 22.10.2007)

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6 Exportação de celulose sobe 18,9% até setembro

As exportações da indústria brasileira de celulose e papel cresceram 15,9% no acumulado deste ano até setembro, para US$ 3,45 bilhões, em comparação com os US$ 2,97 bilhões de igual intervalo do ano passado. As vendas externas de celulose garantiram alta maior, de 18,9%, e alcançaram US$ 2,17 bilhões, ante os US$ 1,8 bilhões de igual período anterior. Já os embarques de papel somaram US$ 1,27 bilhão nos nove primeiros meses deste ano, o que representa um aumento de 11,1%, de acordo com dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). (Gazeta Mercantil - 22.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Título público rende o dobro a estrangeiro

Com a queda do dólar e a isenção de Imposto de Renda dada pelo governo, as aplicações em títulos públicos feitas por investidores estrangeiros já chegam a acumular rentabilidade líquida próxima de 90% de fevereiro de 2006 para cá, ultrapassando o já alto retorno oferecido aos aplicadores brasileiros. Para efeito de comparação, desse mês até setembro passado, a inflação medida pelo IPCA ficou em 5,6%. Os maiores ganhos foram alcançados por papéis de longo prazo corrigidos pelo IPCA, os mais procurados pelos estrangeiros. Os títulos atrelados ao índice oficial de inflação com vencimento em 2045 já renderam, em dólar, 89% desde fevereiro do ano passado -mês em que começou a valer a isenção de IR para investidores internacionais-, considerando o fechamento da última quinta-feira. O investidor nacional que fez a mesma aplicação ganhou 42% em reais, já descontado o IR, cuja alíquota nesses casos varia de 15% a 22,5%, dependendo do prazo do investimento. (Folha de São Paulo - 22.10.2007)

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2 BID fecha acordo de US$ 1 bi com BNDES

O BID irá disponibilizar US$ 1 bilhão para o BNDES, destinado a investimentos em micro, pequenas e médias empresas do setor produtivo brasileiro. O contrato foi assinado na sexta-feira, em Washington, pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e do BID, Luis Alberto Moreno. A verba faz parte da Linha de Crédito Condicional (CCLIP) aprovada em 2004, no valor de US$ 3 bilhões, destinada ao programa do BNDES de Crédito Multissetorial de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas. O BNDES pode usar os recursos em três operações sucessivas de até US$ 1 bilhão, em um prazo total de nove anos. Os recursos poderão ser desembolsados em reais, o que é uma inovação e permite melhores condições de planejamento financeiro diante de possíveis variações cambiais.(Gazeta Mercantil -22.10.2007)

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3 Indústria debate hoje, em Brasília, perspectivas da economia brasileira

Hoje e amanhã, a CNI promove o Segundo Encontro Nacional da Indústria. O evento será realizado em Brasília e vai discutir obstáculos ao crescimento da economia e o fortalecimento dos sindicatos industriais. O encontro terá o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, do presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, do economista Armando Castelar, do Ipea, e do economista Celso Martone, professor da USP, entre outros. Em debate, entre outros, licenciamento ambiental, políticas e programas de apoio às micros e pequenas empresas, reformas trabalhista, tributária e da Previdência, além da política industrial, tecnológica e de inovação. (Gazeta Mercantil - 22.10.2007)

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4 Meirelles defende aumento das reservas internacionais do país

O forte acumulo de reservas internacionais pelo Brasil mostrou-se "extremamente válido" para proteger a economia das turbulências internacionais, afirmou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, no domingo. Nos últimos dois anos, as reservas brasileiras registraram um aumento de 100 bilhões de dólares, para 162 bilhões de dólares. A maior parte destes recursos é aplicada em títulos do Tesouro norte-americano. Para Meirelles, as reservas "garantem a solvência e liquidez do país em momentos de crise". (Reuters - 22.10.2007)

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5 Nível de confiança continua forte entre empresários

A expansão da indústria tem contribuído para manter em alta a confiança dos empresários. Segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), o nível que mede a confiabilidade ficou em 60,4 pontos em outubro, contra 60,3 pontos em julho e 56,6 pontos de outubro do ano passado. O Icei é elaborado pela CNI. A estabilidade em relação a julho, e a alta sobre o mesmo mês do ano passado, indica, segundo técnicos da CNI, "a manutenção do ritmo de expansão da indústria". Essa estabilidade é decorrente de uma melhor avaliação das condições atuais e uma pequena piora nas expectativas. (Valor Econômico - 22.10.2007)

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6 Câmbio e gasto público seguram alta maior do PIB

O Brasil ainda não parece preparado para crescer 5% ao ano por longos períodos, mas uma expansão de 4% a 4,5% nos próximos anos é tida como perfeitamente factível. O aumento dos gastos públicos, a interrupção da queda dos juros e o impacto negativo do câmbio valorizado podem atrapalhar um avanço mais rápido do PIB, mas não a ponto de abortar o atual ciclo. Os analistas mais ortodoxos não se cansam de apontar defeitos na política fiscal. Com o aumento exagerado das despesas públicas, há uma pressão permanente por elevação da carga tributária e contenção do investimento público, diz o economista Alexandre Mathias, da Unibanco Asset Management (UAM). O ponto é que esse mix fiscal ruim não é suficiente para colocar em risco o ciclo de crescimento que já dura 22 trimestres, reconhece o próprio Mathias. (Valor Econômico - 22.10.2007)

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7 País tem ciclo mais longo de crescimento em 30 anos

O Brasil cresce há 22 trimestres consecutivos. Mesmo não sendo muito extenso, é o ciclo mais longo de expansão do PIB pelo menos desde o início dos anos 80. Por enquanto, o ciclo só perde para o milagre dos anos 70, em termos de duração, embora falte ao país uma única série de PIB capaz de olhar a evolução trimestral em prazos mais dilatados. Além de longo para padrões brasileiros, o atual ciclo tem outra boa característica: ele combina investimento e consumo. As empresas têm investido em ampliação da capacidade produtiva há 14 trimestres e o aumento simultâneo de crédito, renda e emprego tem permitido às famílias manter seu consumo em alta há 15 trimestres - em todos os casos, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. É essa tripla combinação de PIB em alta, ampliação da capacidade produtiva e expansão da demanda interna - amparada por contas externas sólidas e inflação sob controle - que faz os analistas estimarem que esse ciclo pode se sustentar por muitos mais trimestres, ainda que o ritmo do crescimento esteja aquém do obtido por colegas emergentes como China e Índia. (Valor Econômico - 22.10.2007)


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8 Estados conseguem superávit inédito de R$ 13,7 bi em 2007

Levantamento realizado pela reportagem do Estado mostra que o tão sonhado "déficit nominal zero", almejado pela equipe econômica, já foi atingido pela grande maioria dos governos estaduais em 2007. Entre janeiro e agosto, de acordo com os relatórios financeiros de 24 unidades da Federação, o superávit nominal já soma R$ 13,7 bilhões. Apenas o Rio Grande do sul permanece no vermelho. O resultado é inédito na história das finanças públicas do Brasil. Ocorre superávit nominal quando a receita do ente público - União, Estado ou município - é suficiente para pagar todos os seus gastos correntes, incluindo despesas com os juros das dívidas e os investimentos realizados. Os Estados nunca haviam obtido esse superávit. Por isso, o valor absoluto das dívidas estaduais está caindo. (O Estado de São Paulo - 22.10.2007)

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9 Investimento deve crescer 20% nos próximos cinco anos, diz BNDES

O BNDES constatou um aumento de 20% nas intenções de investimento na economia brasileira para os próximos cinco anos, na comparação entre os quadriênios 2007-2010 e 2008-2011, o que significa uma elevação do total de R$ 1,050 trilhão para algo entre R$ 1,2 trilhão e R$ 1,3 trilhão. Esses dados, ainda preliminares e sujeitos a revisão, referem-se aos investimentos que transitam de alguma forma pelo BNDES. Segundo Ernani Torres, superintendente da Secretaria de Assuntos Econômicos (SAE) do BNDES, essas informações fazem parte de um estudo detalhado das intenções de investimento para o período 2008-2011, que será divulgado nas próximas semanas, e é semelhante ao que foi realizado em 2006, para o período 2007-2010. 'Estamos vivendo a maior onda de investimento no Brasil desde os anos 70.' (O Estado de São Paulo - 22.10.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

A moeda norte-americana inicia a semana com forte alta, refletindo o pessimismo dos investidores em âmbito mundial. Desde sexta-feira, os mercados internacionais operam em forte baixa, preocupados com o mercado de crédito nos Estados Unidos e fracos resultados trimestrais. A alta na cotação do petróleo, que estabeleceu novas máximas acima dos US$ 90, também contribui para o sentimento negativo. Por volta das 10h45, o dólar comercial era negociado a R$ 1,828 na compra e R$ 1,830 na venda, alta de 1,44%. Na máxima, a moeda foi negociada a R$ 1,843, ganho de 2,16%. (Valor Online - 22.10.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. Energia nova, mas suja. São Paulo. Folha de São Paulo, 21 de outubro de 2007.

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2 FREIRE, Vinicius Torres. O Pedágio da energia elétrica. São Paulo. Folha de São Paulo, 14/10/2007.

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3 RONDINELLI, Francisco. "O retorno da energia nuclear" Revista GTD. São Paulo. Editora Lumiére. Ano 3. Edição 21. Setembro/Outubro 2007. Entrevista. pgs. 12-15.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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