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IFE: nº 2.143 - 19 de outubro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TCU investiga o Luz para Todos
2 Paraguaio Lugo diz ver apoio no Brasil a reajuste da energia de Itaipu
3 Estreito vai receber investimentos de R$ 3 bi
4 Foz do Chapecó vende 60% da energia assegurada no leilão A-5
5 Retomada obra de São Salvador

Empresas
1 Aneel analisa tarifas da Bandeirante Energia e da CPFL Piratininga
2 CPI quer R$ 190 mi da Enersul
3 Ligações no MA estão de acordo com prazos, diz presidente da Cemar
4 Furnas terá R$ 2,6 milhões de RAP para reforços em subestações
5 Energias do Brasil aumentará capacidade geradora em 35% com usina de Pecém
6 CEEE prepara FIDC de R$ 60 mi
7 Distribuidoras diversificam negócios
8 Rede e arborização compatíveis

9 Um investidor para Tramandaí

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,2%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 59%
3 NE apresenta 46,1% de capacidade armazenada

4 Norte tem 39,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 A-5 consolida térmicas a GNL
2 Falta de licença de instalação leva Energias do Brasil a sair de térmica no MA
3 Recursos para CEG

Grandes Consumidores
1 Rio Tinto recebe aval para compra da Alcan
2 Xstrata vai investir US$ 3,8 bi em níquel
3 Ocupação pára produção da Vale no MA
4 Baosteel quer base internacional de produção e conta com Brasil

Economia Brasileira
1 Arrecadação federal sobe 4,14% e tem setembro recorde
2 Receita bate novo recorde e acumula alta de quase 10%

3 Decisão do BC não muda política econômica, diz Lula
4 Após Copom, dólar cai abaixo de R$ 1,80
5 Meirelles: Brasil precisa priorizar crescimento e juros baixos
6 Mantega: Banco Central tem espaço para reduzir taxa de juros
7 Mantega diz que, sob crise, país precisa do Fundo
8 Juro é responsável por gasto maior, diz Ipea
9 SP absorve 42% das novas vagas formais
10 Risco-Brasil sobe menos que a média
11 IPC-Fipe desacelera
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Austrália revê venda de urânio para Índia
2 China constrói usina eólica em pleno mar

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TCU investiga o Luz para Todos

O Programa Luz para Todos está sob investigação no Tribunal de Contas da União (TCU) que quer apurar se empresas estão turbinando informações sobre atendimentos à população para obter recursos públicos e se alavancar no mercado financeiro. O problema é que a fiscalização sobre o número de residências e estabelecimentos comerciais que teriam recebido instalações de luz elétrica, em cidades de localização remota no interior do país (os chamados "grotões"), depende praticamente da boa vontade das empresas em repassar essas informações. Logo, há o risco de as empresas divulgarem um alto número de pontos atendidos e, com isso, não só garantir a continuidade no recebimento de recursos públicos do programa, mas também se alavancar no mercado financeiro. As investigações do TCU correm em três Estados diferentes e todas estão sob sigilo. De acordo com informações do processo no TCU, em alguns municípios, o número de ligações do Luz Para Todos é maior do que o de consumidores. TCU investiga ainda a denúncia de que o Luz para Todos teria sido fraudado pela Construtora Gautama, no Piauí, investigada pela Polícia Federal pela suspeita de liderar esquemas de fraudes em obras públicas. O terceiro Estado investigado está sendo mantido sob sigilo pelo tribunal. (Valor Econômico - 19.10.2007)

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2 Paraguaio Lugo diz ver apoio no Brasil a reajuste da energia de Itaipu

O ex-bispo Fernando Lugo, candidato à Presidência do Paraguai, disse ver receptividade de autoridades brasileiras e de membros do Partido dos Trabalhadores (PT), à sua proposta de rever o preço que o Brasil paga ao Paraguai pela energia elétrica de Itaipu. Lugo, que deixou a batina para se candidatar por uma coalizão de esquerda, esteve em São Paulo ontem para participar de um evento do Cesep, entidade ligada à teologia da libertação. Ee citou o exemplo da Bolívia, que colocou o setor de gás sob controle estatal. "Há mais de uma no começamos uma campanha de recuperação da soberania energética do Paraguai." Ele gostaria de poder vender a energia de Itaipu para outros países (o que o Brasil não aceita) ou conseguir um reajuste do preço. "O valor que o Paraguai recebe é inadequado, está longe do preço de mercado da energia." Segundo Lugo, o Paraguai recebe US$ 260 milhões por ano pela energia que vende ao Brasil (de Itaipu) e à Argentina (da hidrelétrica binacional Yacyretá). "Achamos que o valor justo seria US$ 3,5 bilhão." Metade viria do Brasil. (Valor Econômico - 19.10.2007)

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3 Estreito vai receber investimentos de R$ 3 bi

Às margens do rio Tocantins, entre os estados do Maranhão e Tocantins, um dos maiores projetos hidrelétricos em construção no Brasil ganha corpo. Com uma potência de 1,087 megawatts (MW), o empreendimento, batizado de usina de Estreito, consumirá alguns bilhões de reais para que suas turbinas estejam a pleno vapor a partir de 1º de janeiro de 2012, quando o consórcio construtor precisará disponibilizar a energia ao mercado local. Só que colocar de pé uma usina desse porte exige uma boa dose de gerenciamento de custos, porque, caso contrário, o investimento pode ganhar as alturas. E é isso que José Renato Ponte, o presidente do Consórcio Estreito Energia (Ceste) anda fazendo ultimamente. A Ceste é controlada pela multinacional franco-belga Suez (40,07%), Companhia Vale do Rio Doce (30%), a americana Alcoa (25,49%) e Camargo Corrêa Energia (4,44%). Segundo Ponte, Estreito, que deverá entregar energia já em outubro de 2010, vai consumir R$ 3 bilhões, sendo metade decorrente das obras de construção civil e dos equipamentos. Os outros 50% serão usados na construção dos reservatórios e assentamentos, entre outras coisas. (Valor Econômico - 19.10.2007)

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4 Foz do Chapecó vende 60% da energia assegurada no leilão A-5

A usina de Foz do Chapecó vendeu 60% da energia assegurada de 432 MW médios no leilão A-5 realizado na última terça-feira, 16 de outubro. A hidrelétrica comercializou 259 MW médios, a um preço de R$ 131,49/MWh. Os 40% restantes foram comprados pelo grupo CPFL Energia em outubro de 2002. Com isso, o empreendimento cumpriu uma das exigências, ter 100% da energia contratada, do contrato de financiamento de R$ 1,7 bilhão assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A energia foi comercializada ao pool de 32 distribuidoras. A usina pertence ao consórcio formado por CPFL Energia (51), Furnas (40%) e CEEE GT (9%). A previsão é que a hidrelétrica, localizada na fronteira de Santa Catarina com Rio Grande do Sul, entre em operação em agosto de 2010. O investimento total é de R$ 2 bilhões no empreendimento. (Agência Canal Energia - 19.10.2007)

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5 Retomada obra de São Salvador

A Companhia Energética São Salvador (CESS) retomou nesta quinta-feira (18/10) as obras da hidrelétrica São Salvador 243 (MW), que está sendo construída no município de Paraná, no estado do Tocantins. Os trabalhos haviam sido interrompidos depois de um ataque a linha de transmissão Palmerópolis-São Salvador, deixando as obras paralisadas por cerca de 30 horas. O prejuízo estimado é de R$ 1,5 milhão. Esta é quarta vez que a LT é atacada, deixando tanto o canteiro de obras da usina como a cidade de São Salvador sem luz. De acordo com o presidente da CESS, Victor Paranhos, a Celtins conseguiu hoje religar a linha de transmissão. O governo do estado mandou reforço policial para garantir a tranqüilidade das operações. A CESS ainda não sabe qual grupo é responsável pelos sucessivos ataques a LT que fornece energia ao canteiro da São Salvador. (Brasil Energia - 19.10.2007)

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Empresas

1 Aneel analisa tarifas da Bandeirante Energia e da CPFL Piratininga

A diretoria da Aneel realiza na próxima segunda-feira (18/10) reunião extraordinária para homologar a revisão tarifária periódica e ficar as tarifas de fornecimento de energia elétricas e de uso dos sistemas de distribuição (Tusd) da Bandeirante Energia e CPFL Piratininga. A agência encerrou em setembro o ciclo de audiências públicas para a revisão tarifária das distribuidoras. Em ambas os índices preliminares foram negativos. Para a CPFL, o índice preliminar médio ficou em -16,11% e para a Bandeirante, em -11,97%. Os percentuais definitivos resultantes do processo de audiência pública entrarão em vigor em 23 de outubro. As duas concessionárias serão as últimas a passar este ano pela revisão tarifária. As propostas de revisão das concessionárias entraram em audiência em 30 de agosto. Também será analisado pelos diretores da Aneel um pedido de reconsideração proposta pela CPFL Piratininga sobre o resultado do processo de revisão tarifária. (Agência Canal Energia - 19.10.2007)

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2 CPI quer R$ 190 mi da Enersul

O relatório da CPI da Enersul, realizada pela Assembléia Legislativa do Mato Grosso e divulgado nesta quinta-feira (18/10), sugere a devolução por parte da distribuidora de R$ 194 milhões aos consumidores por meio de abatimentos na tarifa de energia. A Comissão, instaurada há cinco meses, apontou indícios de reajustes tarifários indevidos. De acordo com o relator do processo, deputado Marquinhos Trad (PMDB), no período de 1997 a 2007, a Enersul reajustou a tarifa de energia no estado em 334,26%, contra 151,83% de variação acumulada do IGP-M. "A energia elétrica em MS deixou de ser um item de conforto e passou a ser fonte de preocupação e desgaste", ressaltou. Segundo o deputado, a Enersul foi notificada pela Aneel para prestar esclarecimentos sobre a cobrança. As explicações deverão ser enviadas à agência reguladora até a próxima semana. (Brasil Energia - 19.10.2007)

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3 Ligações no MA estão de acordo com prazos, diz presidente da Cemar

O presidente da Cemar, Carlos Piani, afirmou que a discrepância entre os dados da Aneel - objeto de investigação no TCU - e os números da empresa são fruto de sistemas diferentes de análise sobre o número de ligações do Programa Luz para Todos no Maranhão. Segundo ele, a Cemar está em dia com as instalações do programa, onde já teria realizado 104 mil novas ligações desde dezembro de 2006, e chegará à meta de 249 mil ligações previstas. "Essa discrepância veio do fato de a Aneel usar o sistema técnico", justificou o presidente da companhia. Ele alegou que há dois sistemas para contabilizar as ligações: o comercial e o técnico. O sistema comercial foi implantado em agosto de 2005 e faz, segundo a empresa, atualizações contínuas sobre o total de consumidores com luz elétrica instalada. Já o sistema técnico ainda não foi inteiramente concluído e não seria objeto de atualizações contínuas. Daí, a diferença, conclui a empresa. (Valor Econômico - 19.10.2007)

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4 Furnas terá R$ 2,6 milhões de RAP para reforços em subestações

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a Receita Anual Permitida no valor de R$ 2,6 milhões por reforços nas subestações Serra da Mesa e Samambaia, pertencentes à Furnas Centrais Elétricas. Segundo a Aneel, os reforços constam no ciclo 2007/2009 do Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica, do Operador Nacional do Sistema Elétrico, e no Programa de Expansão e Transmissão da Empresa de Pesquisa Energética. (Agência Canal Energia - 19.10.2007)

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5 Energias do Brasil aumentará capacidade geradora em 35% com usina de Pecém

O diretor-presidente da Energias do Brasil, António Martins da Costa, avalia que a holding teve desempenho bem-sucedido no leilão de energia nova A-5, ao conseguir comercializar toda a energia da térmica a carvão de Pecém (CE, 700 MW). Segundo ele, a parcela de 50% no empreendimento representa um acréscimo de 35% no parque gerador da companhia. A usina, destacou, está dentro da estratégia da empresa de pelo menos dobrar a capacidade de geração da Energias do Brasil, e será viabilizada num momento favorável para investimento neste tipo de ativo, diante da falta de hidrelétricas em estoque. No entanto, novos aportes em termelétricas a carvão dependerão do contexto energético futuro. (APMPE - 18.10.2007)

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6 CEEE prepara FIDC de R$ 60 mi

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), subsidiária da estatal gaúcha CEEE, abriu um processo de cotação entre instituições financeiras para a estruturação e distribuição, com garantia de colocação, de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) de R$ 60 milhões. O critério para escolha da proposta vencedora será o juro mais baixo, mas a empresa poderá recusar todas as ofertas se considerar as taxas elevadas demais. O diretor-presidente da estatal, Delson Martini, não revelou qual o teto de remuneração aos investidores que será considerado na operação. A empresa quer montar um FIDC com prazo de quatro anos, sem carência e com amortização mensal. As propostas podem ser encaminhadas até as 15 horas do dia 31 e a intenção da CEEE-D é receber o dinheiro até o fim do ano para financiar parte do programa de investimentos de R$ 110 milhões na área de distribuição para o período 2007/08. No total, os aportes previstos pela CEEE nos dois anos alcançam R$ 320 milhões e a restrição imposta às estatais do setor para acessar linhas do BNDES levou a empresa a recorrer aos adiantamentos de recebíveis para buscar 65% do valor programado para o período. (Valor Econômico - 19.10.2007)

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7 Distribuidoras diversificam negócios

Disposta a diversificar os negócios e fidelizar uma clientela muitas vezes carente de novos serviços, as distribuidoras de energia do Rio de Janeiro e de São Paulo começaram vender algo mais do que energia. Tendência mundial já adotada em países como Chile, Colômbia e Peru, a venda de produtos como seguros, eletrodomésticos e chuveiros para os clientes cativos já representa 5% do faturamento bruto da Ampla, controlada pela espanhola Endesa, que abastece 73% do território fluminense. A próxima da fila é a Light, que atende a 31 municípios fluminenses, incluindo a capital. A empresa firmou um contrato com a corretora de seguros AON, dos Estados Unidos, para começar a vender, até o fim do ano, seguros de vida, desemprego e até contra roubos. Em São Paulo, a Eletropaulo, maior distribuidora de energia do País, com 5,6 milhões de clientes, é uma das pioneiras em oferecer produtos além da energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 19.10.2007)

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8 Rede e arborização compatíveis

Está em fase de desenvolvimento um software inédito que vai auxiliar a Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), concessionária de distribuição controlada pelo Grupo Rede, a compatibilizar espécies de árvores mais adequadas à estrutura da rede elétrica urbana. O projeto se destina inicialmente a estudos que serão realizados na capital do estado, Cuiabá. A empresa estima que irá investir R$ 650 mil nessa pesquisa, já aprovada pela Aneel, cujo orçamento integra o programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). (Brasil Energia - 19.10.2007)

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9 Um investidor para Tramandaí

A Innovent e a Elebrás estão em busca de um investidor para tirar do papel o parque eólico de Tramandaí (RS), de 70 MW. O objetivo das empresas é fechar acordo com o possível parceiro até o fim deste ano para definir a Sociedade de Propósito Específico (SPE), necessária para dar entrada no financiamento do BNDES. Incluída no Proinfa, a usina tem investimento estimado de R$ 320 milhões. Como o BNDES financia até 80% do projeto, o restante dos recursos deve ser obtido junto ao sócio financeiro. (Brasil Energia - 19.10.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-10-2007, o IBOVESPA fechou a 63.261,33 pontos, representando uma alta de 0,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,89 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,18% fechando a 17.526,14 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,85 ON e R$ 26,22 PNB, alta de 0,83% e 0,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,99 as ações ON, alta de 0,52% em relação ao dia anterior e R$ 26,60 as ações PNB, alta de 1,45% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 55,2%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 16 de outubro. A usina de Furnas atinge 66,5% de volume de capacidade. (ONS - 17.10.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 59%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 16 de outubro, com 59% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 90,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.10.2007)

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3 NE apresenta 46,1% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 16 de outubro, o Nordeste está com 46,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 33,8% de volume de capacidade. (ONS - 17.10.2007)

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4 Norte tem 39,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 39,6% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 16 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 27,1% do volume de armazenamento. (ONS - 17.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 A-5 consolida térmicas a GNL

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) acredita que estão consolidadas as mudanças nas regras de cálculo do Índice Custo Benefício (ICB) para as térmicas movida a GNL e na metodologia de cálculo das garantias físicas destes empreendimentos. A entidade atribuiu o resultado positivo do leilão de energia nova A-5 às modificações. (Brasil Energia - 19.10.2007)

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2 Falta de licença de instalação leva Energias do Brasil a sair de térmica no MA

O motivo da saída da Energias do Brasil da usina a carvão de 350 MW a ser implementada no Maranhão está relacionado ao impasse ambiental existente no estado. A termelétrica, segundo o diretor-presidente da Energias do Brasil, António Martins da Costa, ainda não conta com a licença de instalação. O executivo explicou que a companhia esperou até a véspera do leilão A-5, realizado na última terça-feira, 16 de outubro, para decidir se implementaria a usina em parceria com a MPX. Com a indefinição, a empresa avaliou que os riscos não eram compatíveis com a percepção da empresa e optou por vender a participação para a parceira por R$ 3,5 milhões. (Agência Canal Energia - 19.10.2007)

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3 Recursos para CEG

O BNDES informou ontem ter aprovado financiamento de R$ 252,8 milhões para a CEG realizar investimentos na implantação, substituição e renovação de rede de distribuição de gás natural canalizado e na conversão de infra-estrutura de gás manufaturado para gás natural. O financiamento do BNDES corresponde a 66% do investimento total, de R$ 384,9 milhões, a ser realizado no período entre 2007 e 2009. (Valor Econômico - 19.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Rio Tinto recebe aval para compra da Alcan

A mineradora anglo-australiana Rio Tinto disse ontem ter conseguido todas as aprovações regulatórias para comprar a fabricante canadense de alumínio Alcan. A oferta, de US$ 38,1 bilhões, expira em 23 de outubro. Os acionistas da australiana já aprovaram a compra, e os da Alcan têm até terça-feira para fazer o mesmo. Pelo menos 66% dos acionistas precisam aprovar a oferta, de US$ 101 por ação. (O Estado de São Paulo - 19.10.2007)

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2 Xstrata vai investir US$ 3,8 bi em níquel

A mineradora anglo-suíça Xstrata deu o sinal verde para a construção de uma mina de níquel de US$ 3,8 bilhões na Nova Caledônia, no Pacífico Sul. Será o maior investimento do grupo. Cerca de um quarto do níquel mundial está na Nova Caledônia. A Companhia Vale do Rio Doce está construindo uma mina em Goro, no sul da ilha e tem lidado com protestos de ativistas ambientais e indígenas na região. (O Estado de São Paulo - 19.10.2007)

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3 Ocupação pára produção da Vale no MA

A usina de pelotização da Vale localizada no Maranhão não recebeu matéria-prima durante todo o dia de ontem. Na última quarta-feira, o MST ocupou a Estrada de Ferro de Carajás (EFC) na região de Parauapebas, no Pará. A ferrovia abastece diariamente com 250 mil toneladas de minério de ferro a pelotizadora da empresa no Maranhão, responsável pela produção de 6 milhões de pelotas de ferro por ano. Com a paralisação, a Vale deixou de produzir cerca de 16,4 mil toneladas. (Gazeta Mercantil - 19.10.2007)

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4 Baosteel quer base internacional de produção e conta com Brasil

O grupo chinês Baosteel, quinto produtor mundial de aço, precisaria adquirir uma empresa estrangeira ou estabelecer uma base produtiva internacional antes de lançar ações no mercado global, afirmou o presidente da companhia na sexta-feira. Cerca de 5 milhões de toneladas por ano seriam somadas à capacidade da companhia por conta de uma usina construída no Espírito Santo, em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce. A Baosteel será proprietária de aproximadamente 60 por cento da usina. (Reuters - 19.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação federal sobe 4,14% e tem setembro recorde

A arrecadação federal de impostos e contribuições cresceu 4,14% em termos reais em setembro frente ao mesmo período de 2006, para 48,480 bilhões de reais, cifra recorde para o mês. Os dados da Receita Federal, divulgados nesta quinta-feira, também mostraram que a arrecadação acumulada no ano é de 435,011 bilhões de reais, um aumento de 9,94% ante os 395,684 bilhões de reais de igual período do ano passado em valores corrigidos pelo IPCA. (Reuters - 18.10.2007)

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2 Receita bate novo recorde e acumula alta de quase 10%

Em meio ao forte debate sobre se há ou não espaço para o governo reduzir a CPMF, a arrecadação da Receita Federal em setembro totalizou R$ 48,480 bilhões, recorde para o mês. De janeiro a setembro, ficou em R$ 429,967 bilhões, que, corrigidos pela inflação, somam R$ 435,011 bilhões, com crescimento de 9,94% ante o mesmo período de 2006. Em valores nominais, o crescimento da receita no ano chegou a R$ 51,877 bilhões, superior à arrecadação de R$ 39 bilhões prevista para a CPMF no ano que vem. O secretário-adjunto da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse que a trajetória de crescimento da arrecadação entrou em fase de estabilização. (O Estado de São Paulo - 19.10.2007)

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3 Decisão do BC não muda política econômica, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a decisão do Copom de fazer uma pausa no processo de redução da taxa básica de juros 'não modifica em nada' a política do governo na área econômica. 'Há muito tempo o governo vem trabalhando para que o Banco Central tenha a autonomia necessária, e as coisas deram certo até agora. O fato de o Banco Central achar que não é o momento de reduzir (a alíquota da Selic) em 0,25 (ponto porcentual) não modifica em nada', afirmou. A uma pergunta se tinha ficado decepcionado com a decisão do Copom, Lula respondeu: 'Não é que eu não gostei muito. Eu disse numa entrevista que, se o Meirelles cortar ou não cortar, ele dá a explicação para a sociedade brasileira'. (O Estado de São Paulo - 19.10.2007)

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4 Após Copom, dólar cai abaixo de R$ 1,80

Pela primeira vez em mais de sete anos o dólar encerrou vendido abaixo de R$ 1,80. A decisão do Copom de manter inalterada a taxa básica de juros favoreceu o movimento de queda da moeda norte-americana, que registrou depreciação forte de 1,92% ontem e terminou o dia vendida a R$ 1,788 -menor cotação de fechamento desde 31 de julho de 2000. Ao manter os juros básicos inalterados em 11,25%, o Copom elevou no mercado a expectativa de baixa para o dólar. Isso porque a manutenção dos juros brasileiros em níveis elevados acaba por atrair cada vez mais o capital externo para o mercado doméstico, o que resulta em aumento do fluxo de dólares para o país. (Folha de São Paulo - 19.10.2007)

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5 Meirelles: Brasil precisa priorizar crescimento e juros baixos

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse na noite de quinta-feira, em São Paulo, que o país precisa levar a sério não só os seus problemas como também a sua ansiedade por crescimento, normalização e juros mais baixos. "Por outro lado, temos de fazer o trabalho a sério, para que os resultados apareçam também de maneira séria e sustentada", afirmou Meirelles em discurso na cerimônia realizada pela revista IstoÉ Dinheiro, que premiou as 30 melhores empresas do país. Meirelles disse ainda que este é o ciclo mais longo de crescimento da economia brasileira das últimas décadas e ressaltou que ele está ancorado na "solidez das contas externas, na inflação sob controle e redução das desigualdades sociais e regionais". (Diário do Grande ABC - 19.10.2007)

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6 Mantega: Banco Central tem espaço para reduzir taxa de juros

O BC ainda tem espaço para diminuir a taxa de juros, conhecida como Selic. A afirmação foi feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nessa quinta-feira, um dia após o Copom decidir manter a taxa básica de juros em 11,25%, interrompendo uma trajetória de queda que vinha desde setembro de 2005. Para Mantega, a interrupção na queda da Selic tem poucos efeitos práticos do ponto de vista macroeconômico. "A economia não vai parar de crescer por causa dessa interrupção. A demanda agregada continua aquecida no país. Ela depende mais do volume de crédito, que está crescendo de forma expressiva. Nós estamos tendo um crescimento de 24, 25% ao ano no volume de crédito." (Diário do Grande ABC - 19.10.2007)

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7 Mantega diz que, sob crise, país precisa do Fundo

O ministro Guido Mantega admite que o Brasil e demais emergentes continuarão dependendo do FMI em caso de uma crise financeira. De acordo com ele, a proposta de alguns países latino-americanos de criar o chamado Banco do Sul restringe-se à adoção de mecanismos de financiamento para investimentos produtivos. "Estamos falando em um banco de desenvolvimento para financiar projetos. Em caso de crise, permanece o FMI", disse. Depois, Mantega afirmou que, no futuro, os países envolvidos no Banco do Sul poderiam pensar na criação de outro órgão com os mesmos propósitos do FMI. (Folha de São Paulo - 19.10.2007)


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8 Juro é responsável por gasto maior, diz Ipea

Um dia após a decisão do Copom interromper a sucessão de cortes na taxa de juros, o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, apontou que as despesas com juros da dívida pública têm maior responsabilidade no aumento das despesas do governo que os gastos com pessoal. "Se o Brasil mantivesse taxa de juros comparável internacionalmente, o gasto com a dívida poderia ser 3% a 4% do PIB menor", disse. "E temos maiores despesas quando a economia cresce pouco". Pochmann evitou criticar diretamente a decisão do Copom. Disse ser cedo para fazer uma análise das conseqüências da interrupção na queda do juro, embora a medida tenha "evidente" repercussão sobre as decisões de investimentos dos empresários, que será sentida em 2008. "É preciso considerar qual será a decisão do Copom na próxima reunião", argumentou. "É o que demarcaria, para quem toma decisões, se o BC fez uma parada para avaliar e, depois, continuar reduzindo, ou, se de fato, é uma parada na queda das taxas". (Valor Econômico - 19.10.2007)

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9 SP absorve 42% das novas vagas formais

A contratação de trabalhadores com carteira assinada no Estado de São Paulo atingiu em 2007 o pico dos últimos 15 anos. Entre janeiro e setembro, o mercado de trabalho paulista gerou 682.049 empregos formais -recorde para o Estado no período e o equivalente a 42% do total de postos criados em todo o país neste ano. s dados do Caged obtidos pela Folha mostram que foi o setor de serviços que impulsionou as contratações. As empresas do setor criaram 208.583 postos no Estado. "São os preparativos para o final do ano. Os hotéis e os restaurantes já começaram a contratar para as festas", afirma o ministro Carlos Lupi (Trabalho).(Folha de São Paulo - 19.10.2007)

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10 Risco-Brasil sobe menos que a média

As bolsas de valores atingem todos os dias novos recordes. Mas, nos mercados de dívida externa dos países emergentes, os preços não voltaram aos níveis de maio ou junho, antes do estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos. O prêmio de risco de crédito dos emergentes medido pelo EMBI+ do JPMorgan fechou ontem a 194 pontos básicos, 23% abaixo dos 251 pontos básicos que chegou a atingir na fase mais aguda da crise, no dia 16 de agosto. Mas, ainda se mantém 30% acima dos níveis de 149 pontos básicos do início de junho. O prêmio de risco-Brasil também subiu, mas menos. Considerando-se o EMBI+, passou de 139 pontos básicos no início de junho para 229 pontos no dia 16 de agosto. Ontem, estava a 167 pontos, aumento de 20% em relação aos níveis de antes da crise. (Valor Econômico - 19.10.2007)

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11 IPC-Fipe desacelera

O IPC - Fipe do município de São Paulo subiu 0,19% na segunda semana de outubro, ante 0,26% da leitura anterior. Alimentação (0,38%) e habitação (0,29%) registraram as maiores altas, seguidos de transportes (0,03%), despesas pessoais (0,13%) e educação (0,07%). (Gazeta Mercantil - 19.10.2007)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica leve alta na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,789 na compra e a R$ 1,791 na venda, com alta de 0,16%. Na abertura, marcou R$ 1,788. Na quinta-feira, o dólar comercial fechou com queda de 1,91%, a R$ 1,786 na compra e R$ 1,788 na venda, o menor patamar em sete anos. (Valor Online - 19.10.2007)

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Internacional

1 Austrália revê venda de urânio para Índia

A Austrália decidiu rever os planos de venda de urânio para Nova Deli. A medida foi tomada assim que a Índia passou a negociar energia nuclear com os EUA. De acordo com Rory Medcalf, diretor de segurança internacional do Lowy Institute, empresa de política internacional que realiza discussões e pesquisas sobre política e economia, não há possibilidade da Austrália vender urânio para a Índia sem que seja interrompida a negociação com os EUA. (InvestNews - 19.10.2007)

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2 China constrói usina eólica em pleno mar

A petrolífera estatal China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) construirá a primeira usina eólica do país no mar, informou ontem a agência de notícias Xinhua. A usina ficará a 60 quilômetros do litoral, no Golfo de Bo Hai (nordeste), e terá capacidade de 1.500 quilowatts, explicou o diretor-geral da companhia, Fu Chengyu, que está em Pequim como delegado assistindo ao XVII Congresso do Partido Comunista da China (PCCh). (Gazeta Mercantil - 19.10.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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