l IFE: nº 2.142 - 18
de outubro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo reduzirá tarifa em usina do Madeira O governo
marcou para 29 de novembro a licitação de Santo Antônio, primeira das
duas usinas do rio Madeira, e reduzirá o valor máximo da energia produzida
pela hidrelétrica. A tarifa de referência para o leilão estava entre R$
131 e R$ 132 por cada megawatt-hora (MWh), mas o Ministério de Minas e
Energia prometeu acatar pelo menos uma parte das recomendações feitas
pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que pediu redução de 13% do preço
da energia. "Podemos ter diferenças de dosagem, de um entendimento ou
outro, mas estamos analisando todas as sugestões", disse o ministro interino
Nelson Hubner, que preparava ontem à noite as diretrizes finais para o
leilão. Elas deverão ser divulgadas oficialmente hoje. Hubner garantiu
que "vai ter redução" na tarifa máxima, embora não tenha se comprometido
com o percentual recomendado pelo TCU. (Valor Econômico - 18.10.2007)
2 Governo adia leilão do Madeira O leilão
da hidrelétrica Santo Antônio (3.150 MW), integrante do complexo do rio
Madeira (6.450 MW) foi adiado para o dia 29 de novembro. Inicialmente
previsto para o dia 30 de outubro, a licitação já havia sido transferida
para o dia 22 de novembro. A informação foi dada pelo ministro de Minas
e Energia, Nelson Hubner. O edital com as adaptações sugeridas pelo TCU
segue amanhã (18/10) para aprovação da Aneel. De acordo com o ministro,
a data foi alterada para dar tempo de concluir o edital da concorrência
ao menos 30 dias antes do leilão. O texto final sofreu adaptações após
análise do TCU. (Brasil Energia - 18.10.2007) 3 Chesf e Furnas: ainda é crível cumprir o cronograma de obras O adiamento
do leilão da hidrelétrica de Santo Antônio (RO, 3.164 MW) para 29 de novembro
deve ser o último para o cumprimento do cronograma de entrada das duas
primeiras turbinas no terceiro trimestre de 2012. Essa é a avaliação de
Dilton da Conti, presidente da Chesf, que vai disputar o empreendimento
com a Camargo Correa. "Os adiamentos deixam a situação um pouco crítica
para implementação dos canteiros para obra", avaliou. As obras da usinas
têm que ser iniciadas no período seco da região amazônica entre março
e setembro. "Temos que passar por todos os percalços. Fazer uma obra dessa
não é simples. Fazer um leilão desse é complexo também. É natural que
aconteça (adiamentos). Perseguir o cronograma não quer dizer cumpri-lo",
observou Fábio Resende, diretor de operação do sistema e comercialização
de energia elétrica de Furnas. Para ambos os executivos ainda é crível
cumprir o cronograma de obras. "Esta não é uma usina convencional, antes
de concluir podemos iniciar a geração", lembrou o diretor de Furnas. (Agência
Canal Energia - 18.10.2007) 4
BNDES: $ 8,3 bi para energia 5 Preço reduz ritmo de adesão ao mercado livre O aumento
do preço da energia para o consumidor livre já provocou diminuição do
ritmo de empresas que ingressam nesse mercado. Nos últimos 12 meses, o
número de consumidores livres subiu 15%, enquanto no período anterior,
de setembro de 2005 a setembro de 2006, o crescimento foi de 25%. A participação
desse mercado no consumo nacional de energia está em 25%, mas tem potencial
para atingir pelo menos 35%, considerando o número de empresas que possuem
condições legais de participação. A empresa que ingressa hoje no mercado
livre consegue cerca de 10% de redução de custos com energia, segundo
levantamento da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais
de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). É pouco em comparação com
os preços obtidos nos primeiros contratos, após o racionamento, quando
a diferença foi de até 40%. Se os primeiros contratos foram fechados por
uma média de R$ 57 o megawatt-hora, hoje os preços estão acima de R$ 100.
A queda da atratividade dos preços é o principal fator que tem segurado
novas adesões ao mercado livre. No entanto, há também a impossibilidade
legal de empresas com tensão inferior a 69 kV e demanda inferior a 3 MW
deixarem o mercado regulado. (Valor Econômico - 18.10.2007) 6 Abrace é contra contratos baseados no PLD A Abrace
não concorda que o cálculo dos contratos seja baseado no PLD, e defende
que o preço negociado para a energia a ser fornecida no ano que vem deve
ser por volta de R$ 100 o MWh. "Ainda não temos um mecanismo seguro para
estimar o preço da energia futura" , diz Patrícia Arce, diretora-executiva
da Abrace. As geradoras também concordam que há problemas nesse cálculo
de preço, mas segundo Xisto Vieira, presidente da Abraget, entidade que
representa as geradoras térmicas de energia, os consumidores livres precisam
se acostumar com as mudanças de cenário. "Não é regra que o preço do mercado
livre tem que ser menor que do mercado cativo, o normal seria que os dois
mercados fossem equilibrados", diz Vieira. (Valor Econômico - 18.10.2007)
7 Consumidores livres tentam viabilizar projetos de expansão Os consumidores livres estão tentando buscar maneiras de viabilizar projetos de expansão, mas não têm conseguido comprar energia nova - que é a negociada dos novos empreendimentos -, porque o modelo de financiamento das usinas faz com que os contratos com as distribuidoras sejam mais interessantes às geradoras. Os recebíveis das distribuidoras - suas contas de luz - dão mais garantia na busca de financiamento para o projeto. Além disso, a previsibilidade do mercado das distribuidoras possibilita a assinatura de contratos de longo prazo, de 15 a 30 anos. Por isso, um dos pontos convergentes entre as comercializadoras e os consumidores é que é preciso construir meios de viabilizar os contratos de curto prazo mesmo para energia nova. Para isso, os consumidores defendem a criação de títulos financeiros que dariam direito de consumo de energia e que poderiam ser comercializados futuramente no caso da energia contratada não ser "usada". Hoje essa energia é entregue para comercialização no mercado "spot", que é muito variável. Já as comercializadoras propõem outro tipo de certificado, que permitiria a investidores a aplicação de recursos num projeto de usina e futura participação nos resultados das vendas. (Valor Econômico - 18.10.2007) 8
MME descarta subsídio 9 Câmara vota perdão de dívida A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira
(17/10) o Projeto de Lei 661/07, do deputado Wellington Fagundes (PR-MT),
que perdoa as dívidas dos consumidores de energia elétrica contraídas
dentro do programa de eletrificação rural Luz no Campo, criado em 1999.
Pelo texto, esse perdão vale para os saldos devedores existentes quando
a nova lei entrar em vigor. (Brasil Energia - 18.10.2007) 10
CCC deve cair mais 11 Preço de energia no mercado cativo sobe 11,5% entre julho de 2006 e julho de 2007 Os preços médios da energia elétrica no mercado cativo subiram 11,5%, de R$ 192,51 por MWh para R$ 214,64 por MWh, entre julho de 2006 e julho de 2007, segundo dados da Comerc. No mercado livre, o custo final da energia para o consumidor - que considera energia, transporte e encargos - subiu 7,5%, de R$ 143,07 por MWh para R$ 153,74 por MWh em igual período. Segundo a Comerc, a economia média dos consumidores livres em relação aos cativos subiu de 25,7%, para 28,4% no período, o equivalente a R$ 399 milhões. Em julho deste ano, o consumo de energia no mercado livre foi de 9.018 MW médios, o que representou 18,41% de toda a energia consumida no Sistema Interligado Nacional. A pesquisa foi feita com base em 104 unidades consumidoras espalhadas pelo país, que representam cerca de 10% do mercado livre total, e nos preços praticados pelas distribuidoras de energia. De acordo com a comercializadora, o aumento da atratividade do mercado livre neste período reflete a manutenção da tendência de encarecimento das tarifas cativas, que vêm sofrendo reajustes anuais acima da variação do IGPM - índice padrão de reajuste dos contratos feitos no mercado livre. (Agência Canal Energia - 18.10.2007) 12 Eletronorte: RAP para reforços em Sinope e São Luis II sobe para R$ 14,3 mi A Aneel alterou a resolução nº 569 de 2002, que estabelece a Receita Anual Permitida para reforços de transmissão das subestações Sinope e São Luis II, ambas em 230 kV, da Eletronorte. Com a mudança, a RAP passou de R$ 13,8 milhões para 14,3 milhões. A Aneel definiu ainda a nova data de entrada em operação comercial da subestação Sinope, que passou do dia 30 de maio de 2004 para 28 de fevereiro de 2008. As alterações foram autorizadas em virtude de mudanças nas características técnicas dos equipamentos nas duas subestações, segundo informou a agência. (Agência Canal Energia - 18.10.2007)
Empresas Caso vença
o leilão da hidrelétrica Santo Antônio (3.150 MW) do Complexo do Rio Madeira
(6.450 MW), a Chesf, que vai disputar a UHE em parceria com a Camargo
Corrêa, vai estudar alternativas de tecnologias de turbinas bulbo, contempladas
no projeto Furnas/Odebrecht. A informação é do presidente da Chesf, Dilton
da Conti. A companhia estuda também a contratação dos equipamentos, como
turbinas e geradores, de empresas no exterior, caso o Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade) mantenha a exclusividade dos fabricantes de
equipamentos com o consórcio Furnas/Odebrecht. (Brasil Energia - 18.10.2007)
2 Light expande parque gerador A Light informou ainda que está investindo na expansão de seu parque gerador, com a construção das PCHs Paracambi e Lajes e da hidrelétrica Itaocara, que juntas trarão um acréscimo de 28%, ou 238 MWh, à capacidade instalada. O custo dos projetos está estimado em R$ 630 milhões e a previsão de início da operação das PCHs é em 2010 e da hidrelétrica, em 2012. (Agência Canal Energia - 18.10.2007) 3 Copel comercializa 15.179 GWh nos primeiros nove meses do ano A Copel
comercializou 15.179 GWh nos primeiros nove meses de 2007, o que representa
um crescimento de 6%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
De acordo com a empresa, esse desempenho se deve, principalmente, ao aumento
de 2% nas temperaturas médias de janeiro a setembro; ao crescimento da
renda média proporcionado pelo reajuste do salário mínimo; à melhora do
mercado industrial em função da recuperação da safra e do aumento nas
exportações de alguns setores; e da criação de 132 mil novos empregos
no Paraná. A classe residencial respondeu por 25,8% do mercado de fornecimento
de energia, com crescimento de 6,8% de janeiro a setembro de 2007. O consumo
da classe industrial, incluindo os consumidores livres atendidos pela
Copel Geração, representou 38,6% do mercado de fornecimento até setembro
de 2007, com crescimento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O mercado industrial cativo apresentou variação de 3,5% no período, enquanto
o livre cresceu 15%. A classe comercial, que representou 18,7% do mercado
de fornecimento da Copel no período, foi a que apresentou o melhor desempenho
entre as classes de consumo, com crescimento de 9,3%. A classe rural cresceu
5,1% nos primeiros nove meses do ano, sendo responsável por 7,6% do mercado
de fornecimento faturado da empresa. (APMPE - 17.10.2007) 4
P&D: distribuidoras investirão R$ 18,3 mi em projetos do ciclo 2005/06
5 Cataguazes transfere concessão da hidrelétrica para Barra do Braúna Energética O grupo
Cataguazes-Leopoldina recebeu autorização para a transferência da concessão
da hidrelétrica Barra do Braúna da Cat-Leo Construções Indústria e Serviços
para a Barra do Braúna Energética. A operação, autorizada na última semana
pela Agência Nacional de Energia Elétrica, prevê também o repasse total
do controle acionário da Barra do Braúna Energética, detido pela Energisa,
para a Brascan Energética. Segundo a Aneel, o processo deve ser concluído
nos próximos dois meses. A concessão para a construção do empreendimento
hidrelétrico Barra do Braúna foi outorgada inicialmente à Cat-Leo Energia
S/A, após leilão realizado pela Aneel em 2000. Com capacidade instalada
de 39 MW, a usina ficará localizada nos municípios de Laranjal e Leopoldina,
em Minas Gerais. A entrada em operação comercial está prevista para maio
de 2009. (Agência Canal Energia - 18.10.2007) 6 Light anuncia investimentos de R$ 1,13 bi até 2008 A Light
planeja investir R$ 1,13 bilhão até dezembro de 2008, sendo que R$ 549,3
milhões correspondem ao financiamento aprovado na última terça-feira,
dia 16 de outubro, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social. Outros R$ 110 milhões virão da emissão de uma Carta de Crédito
Bancário, que será capitalizada junto ao Bradesco, no valor de R$ 450
milhões. O restante, segundo a empresa, será aplicado com recursos próprios.
Com o financiamento do BNDES, será realizada a modernização e automação
das usinas de geração da Light Energia; a ampliação física do atual parque
de distribuição da empresa, com investimentos em subestações, transformadores
e linhas de distribuição; a modernização e reforma dos circuitos de distribuição
existentes; e em material, serviço e mão-de-obra que visam combater o
roubo e fraude na medição do consumo de energia. Cerca de R$ 78 milhões,
provenientes dos recursos da captação do CCB serão investidos em um projeto
piloto de combate às perdas, que inclui a aquisição e a instalação de
leitura via telemetria, uso de medidores encapsulados, sistema de medição
centralizado e rede de distribuição multiplexada. (Agência Canal Energia
- 18.10.2007) No pregão
do dia 17-10-2007, o IBOVESPA fechou a 63.193,67 pontos, representando
uma alta de 2,39% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 15,56
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,23%
fechando a 17.493,80 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,63 ON e R$ 26,00 PNB, alta de 2,90%
e 3,54%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 18-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 25,79 as ações ON, baixa de 3,15% em relação ao dia anterior e R$
25,60 as ações PNB, baixa de 1,54% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 18.10.2007)
Leilões 1 Leilão de eficiência energética deve demorar de 12 a 18 meses para ocorrer Os leilões
de eficiência energética ainda estão em uma fase embrionária, de avaliação
da viabilidade de sua implantação no país, Segundo as expectativas do
professor Jamil Haddad, coordenador do Grupo de Estudos Energéticos da
Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais, o primeiro
certame ainda pode demorar de 12 a 18 meses para acontecer. Para Haddad,
esses leilões podem evitar que a matriz energética brasileira fique "mais
suja e cara". Mas ainda existem obstáculos para a concretização dos leilões
de conservação de energia no país, como a modelagem a ser utilizada e
como seria a comercialização dos MW poupados. "Poderíamos ter algo parecido
com os leilões de energia nova, uma modelagem parecida", sugere Haddad,
que propôs a realização de um leilão-piloto para "sentir" a reação do
mercado à proposta, começando pela disponibilização do edital para consulta
pública para colher sugestões dos agentes interessados na matéria. Os
leilões de conservação, ressalta o professor, não irão substituir os de
energia nova. Os leilões, explica o professor, serão uma nova fonte de
financiamento diferenciada para os projetos de conservação de energia.
"O comprador seria, em última instância, a sociedade", observa Haddad.
Os projetos seriam bancados por uma fatia da conta de luz paga por todos
os consumidores, assim como os projetos de expansão do setor. (Agência
Canal Energia - 18.10.2007) 2 Leilão A-5 reforça carência de novas concessões para empreendimentos hídricos, diz Apine O leilão A-5, realizado na última terça-feira, dia 16 de outubro, reforça a carência de novas concessões para empreendimentos hídricos, de acordo com o presidente do conselho de administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Vianna. Segundo ele, apesar do leilão ter tido bons resultados, todas as hidrelétricas eram usinas botox. "O leilão mostrou a ausência de novas concessões para empreendimentos de fonte hídrica. Mas por outro lado, é bom saber que boa parte do estoque de usinas botox está sendo contratado", afirmou Viana. Um ponto levantado pelo presidente da Apine foi que a vigência da lei 10.848/04, que permite que as usinas botox participem de leilões de energia nova, acaba no fim de 2007. "Se não houver uma modificação na legislação, as botox restantes, tanto térmicas quanto hídricas, não poderão entrar nos próximos leilões de energia nova", comentou, acrescentando que para esse fim de ano só está programado o leilão da usina de Santo Antônio (RO, 3.150 MW), no Rio Madeira. (Agência Canal Energia - 18.10.2007) 3 Consultoria: entrada antecipada de usinas pode favorecer mercado livre Segundo
o superintendente comercial da empresa de consultoria Andrade & Canellas,
Luís Fernando Manzano, o mercado livre pode tirar proveito do contexto
formado pelo leilão A-5. De acordo com Manzano, a maioria dos empreendimentos
que contratou energia tem previsão de conclusão das obras antes do início
do prazo de fornecimento. Essa condição, explicou, permitiria que os empreendedores
possam contratar a energia que estará disponível entre 2010 e 2011 junto
a clientes livres. O superintendente afirmou que os preços praticados
no mercado livre para o período entre 2008 e 2012 estão na faixa entre
R$ 130 por MWh e R$ 135 por MWh. "São pelo menos 715 MW médios que podem
ser negociados livremente antes de 2012", disse. (Agência Canal Energia
- 18.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Mantega: podemos crescer 5% ao ano sem apagão O País poderá
crescer 5% em média ao ano sem que haja riscos de apagões logístico e
elétrico, disse nesta quarta o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele
evitou fazer um prognóstico a respeito de um limite em que a expansão
da atividade esbarraria em problemas de infra-estrutura, mas disse que
o crescimento do Brasil é tranqüilo sob a ótica do escoamento da produção.
"Com aquilo que temos (em infra-estrutura) e o que estamos produzindo
para os próximos anos poderemos crescer tranqüilamente a uma taxa de 5%
(ao ano) que não faltarão energia elétrica, rodovias, ferrovias, portos
e aeroportos para o transporte dessas mercadorias", afirmou. (Estado de
Minas - 17.10.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 55,7% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 55,7%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 15 de outubro. A usina de Furnas atinge 66,9% de volume de capacidade. (ONS - 16.10.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 57,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,3% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 15 de outubro, com 57,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 78,5% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 16.10.2007) 4 NE apresenta 46,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,5% em relação à medição do dia 15 de outubro, o Nordeste está
com 46,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 34,2% de volume de capacidade. (ONS - 16.10.2007) 5 Norte tem 40% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 40% com queda de 0,4% em relação
à medição do dia 15 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 43,2% do
volume de armazenamento. (ONS - 16.10.2007)
Gás e Termoelétricas O secretário de Indústria e Comércio do Maranhão, Júlio Noronha, disse que o governo estadual não medirá esforços na busca por melhores tecnologias para garantir a construção da TermoMaranhão. A termelétrica que será instalada no Distrito Industrial de São Luís tem capacidade instalada de 350 MW. Segundo o secretário, com a usina, o estado passará de consumidor a produtor de energia. (Brasil Energia - 18.10.2007) 2 Ros Roca chega ao Brasil com compra de 25% da Usimeca Em mais
um capítulo da onda de investimentos espanhóis no Brasil, a Usimeca -
fabricante de equipamentos para limpeza urbana - anunciou ontem ao Valor
a criação de uma joint venture com 25% de participação da Ros Roca. Além
da previsão de aumentar a presença nos mercados latino-americanos, a Usimeca
pretende utilizar tecnologias e equipamentos da empresa espanhola para
ingressar nos segmentos de transporte e armazenamento de GNL e no fornecimento
de soluções para tratamento de resíduos com objetivo de geração de energia.
(Valor Econômico - 18.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Ministro rebate declaração da Vale O ministro
de Minas e Energia, Nelson Hubner, criticou ontem as declarações do presidente
da Vale, Roger Agnelli, que disse que a empresa poderá transferir operações
para o exterior porque há risco de não ter energia elétrica no Brasil.
Hubner lembrou que a empresa participa do mercado livre de energia, ou
seja, compra o insumo diretamente das usinas, a preços mais baixos do
que no mercado tradicional. O ministro lembrou ainda que a Vale vendeu
usinas da qual tinha participação e que outras empresas, como Votorantim
e Alcoa, estão comprando energia nos leilões feitos pelo governo. (Jornal
do Commercio - 18.10.2007) 2 Subsidiária da MMX deverá ofertar ações no Novo Mercado e no exterior A MMX comunicou
na última quarta-feira (17) que sua subsidiária LLX Logística pretende
realizar oferta pública das ações. O pedido de registro de oferta já foi
entregue para a CVM. Segundo o comunicado, serão ofertadas ações ordinárias,
escriturais e sem valor nominal para serem negociadas no Novo Mercado,
sob coordenação do Credit Suisse. Além de serem negociados papéis no Brasil,
a empresa pretende também ofertar GDS (Global Depositary Shares) no exterior.
(InfoMoney - 18.10.2007) 3 Gerdau anuncia emissão de títulos de dívida com vencimento em 10 anos A Gerdau
S.A. (Bovespa: GGBR, NYSE: GGB, Latibex: XGGB) anuncia hoje que lancou
e precificou titulos de divida com vencimento em 10 anos no mercado internacional
atraves de sua subsidiaria integral GTL Trade Finance Inc. Os titulos
terao garantia incondicional e irrevogavel das seguintes empresas do Grupo
Gerdau no Brasil: Gerdau S.A., Gerdau Acominas S.A., Gerdau Acos Longos
S.A., Gerdau Acos Especiais S.A. e Gerdau Comercial de Acos S.A. (InfoMoney
- 18.10.2007)
Economia Brasileira 1 FMI revê crescimento do Brasil para 2008 O FMI baixou de 4,2% para 4% a previsão de crescimento econômico para o Brasil em 2008 e manteve em 4,4% a expansão estimada para este ano. A economia brasileira passou sem grandes danos pela turbulência financeira dos últimos meses, segundo a avaliação dos economistas do Fundo, e continua a demonstrar vigor. "O País, porém, ainda tem de percorrer um bom caminho para consolidar a melhora das contas públicas e alcançar o grau de investimento", disse ontem o diretor-adjunto de Pesquisa Econômica do FMI, Charles Collyns. O governo pode ao mesmo tempo manter a disciplina fiscal e aumentar o investimento público, segundo Collyns, se o orçamento federal se tornar mais flexível. Disciplina fiscal é também a receita do FMI para quem precisa lidar com a enxurrada de dólares, destacada no relatório como um grande desafio para a América Latina. A produção regional deve crescer 4,9% neste ano e 4,2% em 2008. (Jornal do Commercio - 18.10.2007) 2 Após 18 cortes, BC opta por "pausa" e mantém Selic O Comitê de Política Monetária interrompeu nesta quarta-feira um ciclo de 18 cortes do juro e manteve, por unanimidade, a taxa básica em 11,25 por cento ao ano. O mercado estava dividido em relação ao movimento do Copom este mês. No final, analistas viram na decisão preocupações dos diretores do Banco Central com o comportamento da atividade econômica e da inflação. Em breve comunicado, o Copom disse ter decidido fazer uma "pausa no processo de flexibilização da política monetária" após avaliar "a conjuntura macroeconômica". Na ata da última reunião do Copom, em setembro, quando os diretores reduziram o ritmo de corte da Selic para 0,25 ponto, o BC já havia alertado para uma piora no cenário inflacionário e anunciado que cogitara, já na ocasião, uma pausa para os cortes. (Reuters - 18.10.2007) 3
Entidades da indústria e do comércio criticam manutenção 4 BNDES vai pedir US$ 2 bi ao Banco Mundial O BNDES
negocia uma linha de crédito de pelo menos US$ 2 bilhões com o Bird (Banco
Mundial) para fazer frente ao volume de pedidos de financiamento estimados
para 2008. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, viajou ontem para
Washington para participar da reunião anual do FMI com o Bird. Ele pretende
aproveitar o encontro para levantar recursos para o banco. Segundo Coutinho,
após 15 anos de relativo afastamento entre as duas instituições, o Bird
deu sinais de aproximação. Nos últimos meses, o BNDES tem destacado que
precisa aumentar o volume de recursos disponíveis para desembolsos com
o aumento dos pedidos de financiamento. De janeiro a setembro deste ano,
o BNDES concedeu empréstimos de R$ 41,8 bilhões, um resultado 34% maior
do que o de igual período do ano anterior. Os desembolsos para infra-estrutura
aumentaram 53% e somaram R$ 16 bilhões nos primeiros nove meses do ano.
Já os empréstimos para a indústria cresceram 14% e chegaram a R$ 18,8
bilhões. (Folha de São Paulo - 18.10.2007) 5 IPC-Fipe desacelera e sobe 0,19% na 2a prévia de outubro O Índice
de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo desacelerou e subiu 0,19 por
cento na segunda quadrissemana de outubro, ante alta de 0,26 por cento
na abertura do mês, informou nesta quinta-feira a Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe). Os preços do grupo Alimentação tiveram a
maior alta do período, de 0,39 por cento. Já os custos com Saúde e Vestuário
caíram 0,01 por cento e 0,25 por cento, respectivamente, no período. O
IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com
renda até 20 salários mínimos. (Reuters - 18.10.2007) 6 BC age e mantém o dólar acima de R$ 1,80 O dólar foi ontem a seu mais elevado valor em duas semanas, ao subir 0,44% e fechar a R$ 1,823. Se a retomada das intervenções do Banco Central há dez dias no mercado de câmbio não tem elevado a cotação do dólar muito expressivamente, ao menos tem conseguido evitar que a moeda norte-americana feche negociada abaixo de R$ 1,80. No dia 9 deste mês, o dólar foi a seu mais baixo valor desde agosto de 2000, ao encerrar a R$ 1,802. No mês, o dólar ainda registra depreciação, de 0,6%, diante do real. Segundo operadores do mercado, o BC comprou um montante mais elevado de dólares dos bancos ontem, estimado em aproximados US$ 250 milhões. Desde que retomou suas atuações no câmbio, no último dia 8, o BC vinha adquirido menos de US$ 100 milhões por dia. (Folha de São Paulo - 18.10.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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