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IFE: nº 2.141 - 17 de outubro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo quer leiloar usinas no Parnaíba e no São Francisco
2 Ministro boliviano visitará Brasil

3 Gesel participa do 9º ENERCON

Empresas
1 BNDES empresta R$ 549,3 mi para expansão da Light
2 Demanda por energia da Copel evolui 6% nos primeiros nove meses do ano
3 Suez Energy planeja vender energia de Estreito para o mercado livre
4 Furnas vende 731 MW
5 Lloyd"s de olho em energia no Brasil
6 Celpe contra Suape
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão A-5: energia negociada movimentou R$ 51,2 bi
2 Leilão comercializa 4,35 mil MW
3 Leilão A-5: presidente da Energias do Brasil considera volume de energia vendida bom

4 Leilão A-5: ministro explica preços superiores praticados nas usinas hídricas

5 Hidrelétrica de Estreito deve ser entregue antes do prazo

6
Leilão A-5: demanda não deverá ser atendida integralmente pela energia vendida
7
Leilão A-5: todas as hidrelétricas encerraram leilão com contrato
8
Leilão A-5: Celesc realizou a maior contratação entre distribuidoras

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,2%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,9%
3 NE apresenta 47,1% de capacidade armazenada

4 Norte tem 40,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Termelétricas dominam leilão de energia
2 Grupo de Trabalho discute estratégias de desenvolvimento para bioenergia

Grandes Consumidores
1 Lucro da VCP dispara em trimestre "atípico"
2 Vale projeta mina de US$ 2,2 bi em MG
3 TRF devolve a Santarém ação sobre licenças da Alcoa

Economia Brasileira
1 País sobe para 2º lugar em ranking dos emergentes que mais investem no exterior
2 Ministro da Fazenda diz que Brasil precisa se adaptar a onda de investimentos estrangeiros

3 Mantega diz que BC pode intensificar compra de dólares
4 Brasil avisa que acordo só sai com maior proteção à indústria
5 Lula chama países pobres para uma aliança com o G-20
6 IGP-10 perde força no mês de setembro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Putin apóia o Irã na questão nuclear
2 África do Sul deve frear com apagão e petróleo caro

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo quer leiloar usinas no Parnaíba e no São Francisco

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, revelou que o MME trabalha para tornar disponível novos projetos hidrelétricos para o leilão de energia nova que contratará a demanda das distribuidoras para 2013, a ser realizado em 2008. "Estamos discutindo com o Ibama e com os órgãos ambientais estaduais a obtenção de licença para projetos no Rio Parnaíba, no Rio São Francisco e no estado do Paraná", comentou o representante do governo. A data dos próximos leilões de energia nova não está marcada, mas a expectativa do governo é realizar as licitações no primeiro semestre de 2008. A ausência de novos projetos hidrelétricos foi a grande lacuna da licitação realizada nesta terça-feira. (Estado de Minas - 16.10.2007)

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2 Ministro boliviano visitará Brasil

O ministro de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas, estará no Brasil na próxima semana. Conforme a assessoria do ministério daquele país, a data da viagem ainda não foi definida e nem mesmo com quem será o encontro, se apenas com a pasta de energia do governo brasileiro ou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A assessoria reafirmou que o contrato definitivo para envio do gás natural à Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá) é uma das pendências entre os dois países, mas não confirma que o assunto estará na pauta da reunião. A assessoria do MME, afirma que até ontem não havia sido oficialmente marcado o encontro, mas não descarta a possibilidade de a reunião entrar na agenda do ministro Nelson Hubner, a qualquer momento. (Gazeta Digital - 17.10.2007)

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3 Gesel participa do 9º ENERCON

Acontece de 22 a 24 de Outubro de 2007, no Hotel Blue Tree Towers Morumbi Convention - São Paulo, o 9º ENERCON. O evento busca avaliar alternativas de abastecimento para a possibilidade de escassez de energia, atualizando os participantes da recentes mudanças regulatórias do setor. Também serão discutidos, dentre outros temas, como os principais agentes de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização estão preparando-se para o aumento de demanda de energia elétrica, e as estratégias para superar as dificuldades relativas à obtenção de licenças ambientais. O Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, Nivalde de Castro participa da mesa Planejamento Energético e a Disponibilidade de Energia Baseada nos Novos Projetos de Geração, no primeiro dia do evento. A mesa deve contar ainda com Eduardo Haiama (Analista Sênior do UBS Pactual), Maurício Tolmasquim (Presidente da EPE) e Virgínia Parente (do Instituto de Eletrotécnica e Energia - Universidade de São Paulo). (GESEL-IE-UFRJ - 17.10.2007)

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Empresas

1 BNDES empresta R$ 549,3 mi para expansão da Light

O BNDES aprovou financiamento de R$ 549,3 milhões para a Light. Os recursos vão para expansão e adequação dos sistemas de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica em municípios do Rio até 2008. O empréstimo corresponde a 48,6% do investimento total da Light, de R$ 1,1 bilhão. Segundo o BNDES, o financiamento contribuirá para que a Light ajuste o sistema elétrico à expansão do mercado e aos níveis de qualidade exigidos pela Aneel. (Folha de São Paulo - 17.10.2007)

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2 Demanda por energia da Copel evolui 6% nos primeiros nove meses do ano

A Copel divulgou na quarta-feira (16) os dados relativos a suas operações nos primeiros nove meses deste ano. No período, o consumo total de energia elétrica faturado pela empresa foi de 15.179 GWh, valor 6% superior ao desempenho registrado em igual período do ano anterior. O grande destaque ficou com a classe industrial, que representou 38,6% do consumo total verificado, alta de 5,5% em relação ao mesmo intervalo de tempo do ano passado. Em segundo lugar, veio a classe residencial, responsável por 5,8% do total consumido até setembro. (InfoMoney - 16.10.2007)

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3 Suez Energy planeja vender energia de Estreito para o mercado livre

Após negociar 256 MW médios provenientes da hidrelétrica de Estreito (TO/MA, 1.087 MW) no leilão A-5, que aconteceu nesta terça-feira, dia 16 de outubro, a Suez Energy planeja vender energia para o mercado livre. De acordo com o presidente da companhia, Maurício Bähr, com a antecipação das obras da hidrelétrica, a usina deverá entrar em operação entre setembro e outubro de 2010, viabilizando a venda dessa quantidade de energia, correspondente ao percentual de 40,07% que a empresa detém do projeto, para os consumidores livres. (Agência Canal Energia - 16.10.2007)

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4 Furnas vende 731 MW

Furnas vendeu todo o bloco de energia, de 731 MW, ofertado no leilão de energia nova A-5 realizado nesta terça-feira (16/10). A estatal negociou 351 MW da térmica de Santa Cruz a um valor de R$ 129,34/MWh, 259 MW da hidrelétrica de Foz do Chapecó e 121 MW, da hidrelétrica de Serra do Facão ao preço de 131,49/MWh. Os preços obtidos por Furnas superaram a média praticada no leilão. (Brasil Energia - 16.10.2007)

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5 Lloyd"s de olho em energia no Brasil

O grupo Lloyd"s pretende abrir escritório no Brasil no ano que vem com foco em energia. O prazo depende da regulamentação da abertura do mercado de resseguros, informou o presidente do Lloyd"s de Londres, Lord Peter Levene. Segundo o executivo, não há preferência por endereço no Rio ou em São Paulo.De acordo com Levene, a atuação da corporação no Brasil será concentrada em resseguro no início e depois se abrirá para outras áreas. "Aqui o setor de energia é muito importante, um dos maiores do mundo", disse, citando segmento em que o futuro escritório deverá atuar com prioridade. (Jornal do Commercio - 17.10.2007)

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6 Celpe contra Suape

"Sobre nota 'Compensação de Débitos' publicada em 15/11, à pág. E1, a Celpe esclarece que requereu ao STJ a suspensão de liminar, negada pelo tribunal, para definição de competência para julgar as ações movidas pela empresa para cobrar débitos da Suape Têxtil. O mérito (a utilização dos créditos prescritos da Eletrobrás) não era objeto da ação. Na discussão do mérito, a Celpe obteve liminar confirmada pelo TJ de Pernambuco autorizando o corte do fornecimento de energia. A Suape ingressou com pedido de recuperação judicial, o que impede a Celpe (e todas as concessionárias) de proceder ao corte por débito anterior à decisão no prazo de 180 dias. A Celpe vai recorrer." (Valor Econômico - 17.10.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-10-2007, o IBOVESPA fechou a 61.717,90 pontos, representando uma baixa de 1,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,29 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,16% fechando a 17.111,61 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,88 ON e R$ 25,11 PNB, baixa de 0,84% e 3,79%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,00 as ações ON, alta de 0,46% em relação ao dia anterior e R$ 25,50 as ações PNB, alta de 1,55% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.10.2007)

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Leilões

1 Leilão A-5: energia negociada movimentou R$ 51,2 bi

O 5° leilão de energia nova A-5, que aconteceu nesta terça-feira (16/10), negociou 398.038 GWh, movimentando contratos no valor de R$ 51,24 bilhões. O preço médio da licitação foi de R$ 128,73 o MWh. A licitação ofertou energia para início de fornecimento a partir de 1° de janeiro de 2012 de 18 usinas, sendo 13 térmicas e cinco hídricas. O preço médio para contratos de energia hídrica fechou em R$ 129,14 por MWh, contra preço-teto de R$ 126 por MWh. No caso da energia proveniente de fontes térmicas, o preço médio ficou em R$ 128,37por MWh, contra os R$ 141,00 iniciais - deságio de 9,84%. (APMPE - 16.10.2007)

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2 Leilão comercializa 4,35 mil MW

Com a comercialização de 4,35 mil MW de energia, Nelson Hubner, o ministro de Minas e Energia, e o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, não hesitaram em dizer que o pregão de ontem foi um "absoluto sucesso". (Valor Econômico - 17.10.2007)

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3 Leilão A-5: presidente da Energias do Brasil considera volume de energia vendida bom

O leilão A-5, realizado ontem, agradou o mercado. Isso, porque as distribuidoras participantes informaram que pretendiam comprar 2,110 mil MW médios no pregão e acabaram adquirindo 2,312 mil MW médios. Em valor também, o montante não decepcionou, já que movimentou R$ 51,2 bilhões por meio de 52 rodadas de negociação. "O volume de energia vendido foi bom. Mas ainda não é a solução", avalia António Martins da Costa, presidente da Energias do Brasil. O preço praticado também foi considerado bom. O valor médio do MWh ficou em R$ 128,33 - nas usinas térmicas a energia foi comercializados a R$ 128,37 por MWh e nas usinas de fonte hídrica alcançou R$ 129,14. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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4 Leilão A-5: ministro explica preços superiores praticados nas usinas hídricas

O ministro Nelson Hubner explica que os valores das usinas hídricas superaram os preços nas térmicas porque os cinco projetos hidrelétricas ainda obedeciam ao modelo antigo de licitação que vigorou até 2004. Por àquelas regras, quando negociadas, as usinas precisavam pagar um valor pela concessão da exploração, o chamado Uso do Bem Público (UBP). Sendo assim, o UBP teve uma participação média de R$ 5 no preço médio das hídricas. Mas houve casos em que a UBP teve significativo destaque, como na hidrelétrica Serra do Facão, que nos seus R$ 131,49 por MWh de preço de venda teve uma UBP embutida de R$ 41. "Só que com a venda da energia desses cinco projetos hídricos não haverá mais UBP. É portanto o fim do antigo modelo, porque os projetos futuros já obedecem ao modelo atual", completa o ministro. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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5 Hidrelétrica de Estreito deve ser entregue antes do prazo

Maurício Bähr, presidente da franco-belga Suez no Brasil, afirmou que o projeto da Hidrelétrica de Estreito (1,087 mil MW), instalada entre os estados do Maranhão e Tocantins deverá ser entregue bem antes de 1º de janeiro de 2012, data-limite para colocar em funcionamento todos os empreendimentos vendidos ontem. "Acredito que Estreito estará em funcionamento até outubro de 2010", conta o executivo. As obras da hidrelétrica começaram em janeiro último. Dono de 40,07% da hidrelétrica de Estreito, a multinacional vendeu toda a sua parte no projeto ontem. Os cerca de 60% restantes dessa usina pertencem a outros sócios, que serão os próprios consumidores da outra parcela do insumo. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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6 Leilão A-5: demanda não deverá ser atendida integralmente pela energia vendida

O presidente da Suez, Maurício Bähr, lembrou que a energia vendida neste pregão não deverá atender completamente a demanda em 2012, porque o Brasil deverá passar por um crescimento econômico entre 4% e 4,5% ao ano. Mas o executivo não tem dúvida alguma que a energia vendida ontem responderá pela maior parte da demanda. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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7 Leilão A-5: todas as hidrelétricas encerraram leilão com contrato

Das 18 usinas em disputa no leilão A-5, dez encerraram o leilão com contratos. O produto hídrico teve contratação de 715 MW médios das cinco usinas habilitadas - Estreito, Serra do Facão, Foz do Chapecó (, Funil e São Domingos. No lado térmico, cinco empreendimentos tiveram contratação total de 1.597 MW médios: as térmicas a carvão de Maranhão e Pecém, a usina a gás natural de Santa Cruz (Furnas), e as usinas a óleo combustível Suape II e Thermes. No total, 13 térmicas participaram do leilão. A termelétrica Araucária não participou da disputa por não ter entregado toda a documentação necessária. (APMPE e Estado de Minas - 16.10.2007)

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8 Leilão A-5: Celesc realizou a maior contratação entre distribuidoras

A maior compra realizada por uma distribuidoras ficou a cargo da Celesc Distribuição, que contratou 34,884 milhões de MWh, seguida pela AES Eletropaulo, com aquisição de 31,679 milhões de MWh. (APMPE - 16.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 56,2%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 14 de outubro. A usina de Furnas atinge 67,2% de volume de capacidade. (ONS - 15.10.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 14 de outubro, com 55,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 72,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.10.2007)

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3 NE apresenta 47,1% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 14 de outubro, o Nordeste está com 47,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 34,9% de volume de capacidade. (ONS - 15.10.2007)

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4 Norte tem 40,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 40,5% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 14 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 27,9% do volume de armazenamento. (ONS - 15.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Termelétricas dominam leilão de energia

No quinto leilão de energia nova, realizado ontem, 2.312 MW médios foram contratados, movimentando R$ 51,24 bilhões. O volume equivale a 110% da demanda prevista pelas distribuidoras para 2012. Desse total, 1.597 MW médios (69%) serão gerados por termelétricas, das quais duas movidas a óleo combustível, duas a carvão e uma a gás natural. Por causa das regras da disputa, o valor médio que será pago pela energia das hidrelétricas, mais barata para ser gerada, ficou acima daquele cobrado pelas termelétricas. A maior vencedora da disputa foi a térmica a carvão MPX, com 615 MW médios negociados, oferecendo o MWh por R$ 125,95. (Folha de São Paulo - 17.10.2007)

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2 Grupo de Trabalho discute estratégias de desenvolvimento para bioenergia

O Grupo de Trabalho de Bioenergia do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) debate hoje (16) estratégias de desenvolvimento para o setor. Será das 9 às 12h30 na sede do BNDES, no Rio. Participam do debate o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli; e o secretário executivo do Ministério da Ciência e da Tecnologia, Luiz Antônio Rodrigues Elias. (APMPE - 16.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da VCP dispara em trimestre "atípico"

A Votorantim Celulose e Papel abriu a temporada de resultados das empresas do índice Ibovespa nesta quarta-feira, anunciando lucro líquido no terceiro trimestre de 278 milhões de reais, 121 por cento maior que no mesmo período do ano passado. O resultado do trimestre, considerado "atípico" pela VCP, foi influenciado por itens excepcionais como paradas para manutenção de unidades produtivas e conclusão de joint-venture com a finlandesa Ahlstrom, que gerou ganho de capital de 43 milhões de reais. Também contribuiu para o resultado o saldo financeiro positivo ante perda no mesmo período de 2006. (Reuters - 17.10.2007)

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2 Vale projeta mina de US$ 2,2 bi em MG

Depois de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo, que atinge este mês a capacidade de produção de 30 milhões de toneladas de minério de ferro anuais, a menina dos olhos da Vale agora é o projeto da mina Maquiné-Baú, na divisa de Caetés e Santa Bárbara, que tem uma capacidade potencial de produção estimada em 24 milhões de toneladas/ano e deve abocanhar US$ 2,2 bilhões dos US$ 8,6 bilhões do programa de investimentos 2008-2012. O montante para os próximos cinco anos é o maior da história da Vale em Minas e foi anunciado pela companhia ontem, em Belo Horizonte. (Hoje em Dia - 17.10.2007)

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3 TRF devolve a Santarém ação sobre licenças da Alcoa

Os ministérios públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) no Estado do Pará conseguiram um avanço na Justiça em sua campanha de suspender o licenciamento ambiental para a mina de bauxita da Alcoa em Juruti (PA). O projeto já se encontra em fase de implantação. Eles exigem também que as licenças sejam do Ibama por ser o assunto de âmbito regional e não da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará (Sema), que as expediu em julho e agosto de 2005. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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Economia Brasileira

1 País sobe para 2º lugar em ranking dos emergentes que mais investem no exterior

Com investimentos de US$ 28,2 bilhões, o Brasil saltou do 5º para o 2º lugar entre os países emergentes que mais investiram no exterior em 2006, superado apenas por Hong Kong, cujas empresas desembolsaram US$ 43 bilhões no mesmo período. Os dados fazem parte de relatório divulgado ontem pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Apesar de ter recebido quase US$ 19 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) em 2006, com aumento de 25% em relação ao ano anterior, o Brasil caiu no ranking dos maiores receptores do mundo - da 14ª para a 19ª colocação. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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2 Ministro da Fazenda diz que Brasil precisa se adaptar a onda de investimentos estrangeiros

A elevação do Brasil a investment grade, grau de recomendação para investimentos estrangeiros estabelecido pelas agências de risco, traz a necessidade de o país se ajustar a uma nova realidade, avaliou hoje (16) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o Brasil terá de aumentar as exportações e encontrar um novo nível de equilíbrio na balança comercial para compensar o aumento da entrada de recursos estrangeiros. Para o ministro, no entanto, as medidas estão sendo tomadas. "Um país sólido, robusto e que hoje tem futuro promissor atrai investimentos externos e a economia brasileira também está se adaptando a esse cenário", disse Mantega. Em agosto, o governo elevou a meta de exportações deste ano de US$ 152 bilhões para US$ 155 bilhões. (Agência Brasil - 16.10.2007)

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3 Mantega diz que BC pode intensificar compra de dólares

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que o governo não pretende forçar uma desvalorização do real ante o dólar, diante da recente queda da moeda norte-americana. Mas considerou a possibilidade de intensificar a compra de dólar no mercado. "O governo adotou um patamar flexível [de câmbio]", disse. "Mas podemos intensificar a compra de dólares no mercado." Porém, tal compra dificilmente será maior do que a disponibilidade no mercado. "Se comprou só US$ 100 milhões, é porque só tinha US$ 100 milhões disponíveis." A moeda americana voltou a cair na semana passada, abaixo de R$ 1,80, após superar R$ 2 no auge da crise de crédito de alto risco ("subprime) dos Estados Unidos, que abalou os mercados financeiros mundiais. (Estado de Minas - 16.10.2007)

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4 Brasil avisa que acordo só sai com maior proteção à indústria

O Brasil fará hoje um novo alerta ao diretor-geral da OMC, Pascal Lamy: o país só aceitará um acordo na Rodada Doha se puder proteger mais setores industriais do corte integral de alíquotas que for negociado. O encontro bilateral entre o subsecretário de Assuntos Econômicos do Itamaraty, Roberto Azevedo, e o embaixador Clodoaldo Hugueney com Lamy foi pedido pelo governo brasileiro para reiterar a posição em meio ao afrontamento sobre liberalização na área industrial. Mas ontem mesmo os Estados Unidos rejeitaram de novo a demanda de flexibilidade adicional levantada pelo Brasil e Argentina. "A flexibilidade contida no texto atual é totalmente adequada", afirmou o embaixador americano Peter Allgeier ao Valor, referindo-se à possibilidade de emergentes como o Brasil cortarem menos em 10% de suas linhas tarifárias. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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5 Lula chama países pobres para uma aliança com o G-20

Na visita de apenas um dia à República do Congo, segunda parada da sua sétima viagem ao continente africano desde 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conclamou os países mais pobres, como os da África subsariana, a se unirem ao G-20, grupo de países em desenvolvimento, no esforço para conseguir um desfecho favorável nas negociações multilaterais da Rodada de Doha da OMC. "Estamos propondo que os ricos parem de tratar os mais pobres como se eles fosse pedintes", afirmou Lula. Lula fez a declaração ao responder a uma pergunta de um jornalista congolês sobre como enfrentar a "intransigência" dos países industrializados nas negociações da rodada. Doha será o principal tema da reunião de cúpula que Lula terá hoje em Pretória, capital da África do Sul, com líderes sul-africanos e da Índia. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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6 IGP-10 perde força no mês de setembro

A perda de força na inflação dos produtos industriais (de 0,75% em setembro para 0,17% em outubro) levou à taxa menor do IGP-10, que subiu 1,07% em outubro ante aumento de 1,47% em setembro. A informação partiu do coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. Segundo ele, a desaceleração na taxa do indicador de foi quase inteiramente causada pela elevação menos intensa na taxa IPA (que foi de 2,06% para 1,45%). "Aproximadamente 70% da desaceleração do IPA foi originada do setor industrial". No setor industrial, o destaque ficou por conta da elevação de preços menos intensa em alimentos processados (de 3,33% para 0,88%). (Gazeta Digital - 17.10.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,807 na compra e a R$ 1,809 na venda, com queda de 0,33%. Na abertura, marcou R$ 1,810. Na terça-feira, o dólar comercial fechou estável a R$ 1,813 na compra e R$ 1,815 na venda. (Valor Online - 17.10.2007)


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Internacional

1 Putin apóia o Irã na questão nuclear

O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu ontem o direito do Irã à energia nuclear, dando a entender, no entanto, que a primeira central nuclear iraniana, que seria construída pela Rússia, terá de esperar por causa dos materiais obsoletos encontrados quando o projeto foi assumido pelo país. (Jornal do Commercio - 17.10.2007)

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2 África do Sul deve frear com apagão e petróleo caro

Em 9 de outubro, diplomatas brasileiros, sul-africanos e indianos estavam reunidos para discutir os detalhes da reunião de cúpula dos presidentes do Brasil, da África do Sul, e do primeiro-ministro da Índia, que começa hoje, quando a luz acabou em um dos prédios da Chancelaria sul-africana, em Pretória. O apagão não foi um episódio isolado. A megaempresa estatal Eskom, responsável por 95% do suprimento de energia elétrica da África do Sul, reduziu em 20% a sua oferta de 39 mil MW, alegando necessidade de manutenção programada em suas usinas térmicas e problemas com o mau tempo. As chuvas fortes teriam molhado os estoques de carvão, matriz de 86% da energia gerada pela empresa. Para impedir um colapso total, a Eskom realizou um racionamento de energia. A África do Sul não possui uma gota de petróleo. E a cotação do barril de petróleo oscila atualmente perto de US$ 90. (Valor Econômico - 17.10.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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