l IFE: nº 2.141 - 17
de outubro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo quer leiloar usinas no Parnaíba e no São Francisco O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, revelou que o MME trabalha
para tornar disponível novos projetos hidrelétricos para o leilão de energia
nova que contratará a demanda das distribuidoras para 2013, a ser realizado
em 2008. "Estamos discutindo com o Ibama e com os órgãos ambientais estaduais
a obtenção de licença para projetos no Rio Parnaíba, no Rio São Francisco
e no estado do Paraná", comentou o representante do governo. A data dos
próximos leilões de energia nova não está marcada, mas a expectativa do
governo é realizar as licitações no primeiro semestre de 2008. A ausência
de novos projetos hidrelétricos foi a grande lacuna da licitação realizada
nesta terça-feira. (Estado de Minas - 16.10.2007) 2 Ministro boliviano visitará Brasil O ministro
de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas, estará no Brasil
na próxima semana. Conforme a assessoria do ministério daquele país, a
data da viagem ainda não foi definida e nem mesmo com quem será o encontro,
se apenas com a pasta de energia do governo brasileiro ou com o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. A assessoria reafirmou que o contrato definitivo
para envio do gás natural à Usina Governador Mário Covas (Termelétrica
de Cuiabá) é uma das pendências entre os dois países, mas não confirma
que o assunto estará na pauta da reunião. A assessoria do MME, afirma
que até ontem não havia sido oficialmente marcado o encontro, mas não
descarta a possibilidade de a reunião entrar na agenda do ministro Nelson
Hubner, a qualquer momento. (Gazeta Digital - 17.10.2007) 3 Gesel participa do 9º ENERCON Acontece
de 22 a 24 de Outubro de 2007, no Hotel Blue Tree Towers Morumbi Convention
- São Paulo, o 9º ENERCON. O evento busca avaliar alternativas de abastecimento
para a possibilidade de escassez de energia, atualizando os participantes
da recentes mudanças regulatórias do setor. Também serão discutidos, dentre
outros temas, como os principais agentes de Geração, Transmissão, Distribuição
e Comercialização estão preparando-se para o aumento de demanda de energia
elétrica, e as estratégias para superar as dificuldades relativas à obtenção
de licenças ambientais. O Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico,
Nivalde de Castro participa da mesa Planejamento Energético e a Disponibilidade
de Energia Baseada nos Novos Projetos de Geração, no primeiro dia do evento.
A mesa deve contar ainda com Eduardo Haiama (Analista Sênior do UBS Pactual),
Maurício Tolmasquim (Presidente da EPE) e Virgínia Parente (do Instituto
de Eletrotécnica e Energia - Universidade de São Paulo). (GESEL-IE-UFRJ
- 17.10.2007)
Empresas 1 BNDES empresta R$ 549,3 mi para expansão da Light O BNDES
aprovou financiamento de R$ 549,3 milhões para a Light. Os recursos vão
para expansão e adequação dos sistemas de distribuição, transmissão e
geração de energia elétrica em municípios do Rio até 2008. O empréstimo
corresponde a 48,6% do investimento total da Light, de R$ 1,1 bilhão.
Segundo o BNDES, o financiamento contribuirá para que a Light ajuste o
sistema elétrico à expansão do mercado e aos níveis de qualidade exigidos
pela Aneel. (Folha de São Paulo - 17.10.2007) 2 Demanda por energia da Copel evolui 6% nos primeiros nove meses do ano A Copel divulgou na quarta-feira (16) os dados relativos a suas operações nos primeiros nove meses deste ano. No período, o consumo total de energia elétrica faturado pela empresa foi de 15.179 GWh, valor 6% superior ao desempenho registrado em igual período do ano anterior. O grande destaque ficou com a classe industrial, que representou 38,6% do consumo total verificado, alta de 5,5% em relação ao mesmo intervalo de tempo do ano passado. Em segundo lugar, veio a classe residencial, responsável por 5,8% do total consumido até setembro. (InfoMoney - 16.10.2007) 3 Suez Energy planeja vender energia de Estreito para o mercado livre Após negociar
256 MW médios provenientes da hidrelétrica de Estreito (TO/MA, 1.087 MW)
no leilão A-5, que aconteceu nesta terça-feira, dia 16 de outubro, a Suez
Energy planeja vender energia para o mercado livre. De acordo com o presidente
da companhia, Maurício Bähr, com a antecipação das obras da hidrelétrica,
a usina deverá entrar em operação entre setembro e outubro de 2010, viabilizando
a venda dessa quantidade de energia, correspondente ao percentual de 40,07%
que a empresa detém do projeto, para os consumidores livres. (Agência
Canal Energia - 16.10.2007) 4
Furnas vende 731 MW 5 Lloyd"s de olho em energia no Brasil O grupo
Lloyd"s pretende abrir escritório no Brasil no ano que vem com foco em
energia. O prazo depende da regulamentação da abertura do mercado de resseguros,
informou o presidente do Lloyd"s de Londres, Lord Peter Levene. Segundo
o executivo, não há preferência por endereço no Rio ou em São Paulo.De
acordo com Levene, a atuação da corporação no Brasil será concentrada
em resseguro no início e depois se abrirá para outras áreas. "Aqui o setor
de energia é muito importante, um dos maiores do mundo", disse, citando
segmento em que o futuro escritório deverá atuar com prioridade. (Jornal
do Commercio - 17.10.2007) "Sobre nota
'Compensação de Débitos' publicada em 15/11, à pág. E1, a Celpe esclarece
que requereu ao STJ a suspensão de liminar, negada pelo tribunal, para
definição de competência para julgar as ações movidas pela empresa para
cobrar débitos da Suape Têxtil. O mérito (a utilização dos créditos prescritos
da Eletrobrás) não era objeto da ação. Na discussão do mérito, a Celpe
obteve liminar confirmada pelo TJ de Pernambuco autorizando o corte do
fornecimento de energia. A Suape ingressou com pedido de recuperação judicial,
o que impede a Celpe (e todas as concessionárias) de proceder ao corte
por débito anterior à decisão no prazo de 180 dias. A Celpe vai recorrer."
(Valor Econômico - 17.10.2007) No pregão
do dia 16-10-2007, o IBOVESPA fechou a 61.717,90 pontos, representando
uma baixa de 1,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,29 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,16% fechando a 17.111,61 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,88 ON e R$ 25,11 PNB,
baixa de 0,84% e 3,79%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-10-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 26,00 as ações ON, alta de 0,46% em relação ao dia
anterior e R$ 25,50 as ações PNB, alta de 1,55% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 17.10.2007)
Leilões 1 Leilão A-5: energia negociada movimentou R$ 51,2 bi O 5° leilão
de energia nova A-5, que aconteceu nesta terça-feira (16/10), negociou
398.038 GWh, movimentando contratos no valor de R$ 51,24 bilhões. O preço
médio da licitação foi de R$ 128,73 o MWh. A licitação ofertou energia
para início de fornecimento a partir de 1° de janeiro de 2012 de 18 usinas,
sendo 13 térmicas e cinco hídricas. O preço médio para contratos de energia
hídrica fechou em R$ 129,14 por MWh, contra preço-teto de R$ 126 por MWh.
No caso da energia proveniente de fontes térmicas, o preço médio ficou
em R$ 128,37por MWh, contra os R$ 141,00 iniciais - deságio de 9,84%.
(APMPE - 16.10.2007) 2 Leilão comercializa 4,35 mil MW Com a comercialização de 4,35 mil MW de energia, Nelson Hubner, o ministro de Minas e Energia, e o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, não hesitaram em dizer que o pregão de ontem foi um "absoluto sucesso". (Valor Econômico - 17.10.2007) 3 Leilão A-5: presidente da Energias do Brasil considera volume de energia vendida bom O leilão
A-5, realizado ontem, agradou o mercado. Isso, porque as distribuidoras
participantes informaram que pretendiam comprar 2,110 mil MW médios no
pregão e acabaram adquirindo 2,312 mil MW médios. Em valor também, o montante
não decepcionou, já que movimentou R$ 51,2 bilhões por meio de 52 rodadas
de negociação. "O volume de energia vendido foi bom. Mas ainda não é a
solução", avalia António Martins da Costa, presidente da Energias do Brasil.
O preço praticado também foi considerado bom. O valor médio do MWh ficou
em R$ 128,33 - nas usinas térmicas a energia foi comercializados a R$
128,37 por MWh e nas usinas de fonte hídrica alcançou R$ 129,14. (Valor
Econômico - 17.10.2007) 4 Leilão A-5: ministro explica preços superiores praticados nas usinas hídricas O ministro
Nelson Hubner explica que os valores das usinas hídricas superaram os
preços nas térmicas porque os cinco projetos hidrelétricas ainda obedeciam
ao modelo antigo de licitação que vigorou até 2004. Por àquelas regras,
quando negociadas, as usinas precisavam pagar um valor pela concessão
da exploração, o chamado Uso do Bem Público (UBP). Sendo assim, o UBP
teve uma participação média de R$ 5 no preço médio das hídricas. Mas houve
casos em que a UBP teve significativo destaque, como na hidrelétrica Serra
do Facão, que nos seus R$ 131,49 por MWh de preço de venda teve uma UBP
embutida de R$ 41. "Só que com a venda da energia desses cinco projetos
hídricos não haverá mais UBP. É portanto o fim do antigo modelo, porque
os projetos futuros já obedecem ao modelo atual", completa o ministro.
(Valor Econômico - 17.10.2007) 5 Hidrelétrica de Estreito deve ser entregue antes do prazo Maurício
Bähr, presidente da franco-belga Suez no Brasil, afirmou que o projeto
da Hidrelétrica de Estreito (1,087 mil MW), instalada entre os estados
do Maranhão e Tocantins deverá ser entregue bem antes de 1º de janeiro
de 2012, data-limite para colocar em funcionamento todos os empreendimentos
vendidos ontem. "Acredito que Estreito estará em funcionamento até outubro
de 2010", conta o executivo. As obras da hidrelétrica começaram em janeiro
último. Dono de 40,07% da hidrelétrica de Estreito, a multinacional vendeu
toda a sua parte no projeto ontem. Os cerca de 60% restantes dessa usina
pertencem a outros sócios, que serão os próprios consumidores da outra
parcela do insumo. (Valor Econômico - 17.10.2007) 6 Leilão A-5: demanda não deverá ser atendida integralmente pela energia vendida O presidente
da Suez, Maurício Bähr, lembrou que a energia vendida neste pregão não
deverá atender completamente a demanda em 2012, porque o Brasil deverá
passar por um crescimento econômico entre 4% e 4,5% ao ano. Mas o executivo
não tem dúvida alguma que a energia vendida ontem responderá pela maior
parte da demanda. (Valor Econômico - 17.10.2007) 7 Leilão A-5: todas as hidrelétricas encerraram leilão com contrato Das 18 usinas
em disputa no leilão A-5, dez encerraram o leilão com contratos. O produto
hídrico teve contratação de 715 MW médios das cinco usinas habilitadas
- Estreito, Serra do Facão, Foz do Chapecó (, Funil e São Domingos. No
lado térmico, cinco empreendimentos tiveram contratação total de 1.597
MW médios: as térmicas a carvão de Maranhão e Pecém, a usina a gás natural
de Santa Cruz (Furnas), e as usinas a óleo combustível Suape II e Thermes.
No total, 13 térmicas participaram do leilão. A termelétrica Araucária
não participou da disputa por não ter entregado toda a documentação necessária.
(APMPE e Estado de Minas - 16.10.2007) 8 Leilão A-5: Celesc realizou a maior contratação entre distribuidoras A maior
compra realizada por uma distribuidoras ficou a cargo da Celesc Distribuição,
que contratou 34,884 milhões de MWh, seguida pela AES Eletropaulo, com
aquisição de 31,679 milhões de MWh. (APMPE - 16.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 56,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 56,2%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 14 de outubro. A usina de Furnas
atinge 67,2% de volume de capacidade. (ONS - 15.10.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,9% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 14 de outubro, com 55,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 72,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.10.2007) 3 NE apresenta 47,1% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 14 de outubro, o Nordeste está
com 47,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 34,9% de volume de capacidade. (ONS - 15.10.2007) 4 Norte tem 40,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 40,5% com queda de 0,3% em relação
à medição do dia 14 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 27,9% do
volume de armazenamento. (ONS - 15.10.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Termelétricas dominam leilão de energia No quinto leilão de energia nova, realizado ontem, 2.312 MW médios foram contratados, movimentando R$ 51,24 bilhões. O volume equivale a 110% da demanda prevista pelas distribuidoras para 2012. Desse total, 1.597 MW médios (69%) serão gerados por termelétricas, das quais duas movidas a óleo combustível, duas a carvão e uma a gás natural. Por causa das regras da disputa, o valor médio que será pago pela energia das hidrelétricas, mais barata para ser gerada, ficou acima daquele cobrado pelas termelétricas. A maior vencedora da disputa foi a térmica a carvão MPX, com 615 MW médios negociados, oferecendo o MWh por R$ 125,95. (Folha de São Paulo - 17.10.2007) 2 Grupo de Trabalho discute estratégias de desenvolvimento para bioenergia O Grupo
de Trabalho de Bioenergia do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
(CDES) debate hoje (16) estratégias de desenvolvimento para o setor. Será
das 9 às 12h30 na sede do BNDES, no Rio. Participam do debate o presidente
do BNDES, Luciano Coutinho; o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli;
e o secretário executivo do Ministério da Ciência e da Tecnologia, Luiz
Antônio Rodrigues Elias. (APMPE - 16.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Lucro da VCP dispara em trimestre "atípico" A Votorantim
Celulose e Papel abriu a temporada de resultados das empresas do índice
Ibovespa nesta quarta-feira, anunciando lucro líquido no terceiro trimestre
de 278 milhões de reais, 121 por cento maior que no mesmo período do ano
passado. O resultado do trimestre, considerado "atípico" pela VCP, foi
influenciado por itens excepcionais como paradas para manutenção de unidades
produtivas e conclusão de joint-venture com a finlandesa Ahlstrom, que
gerou ganho de capital de 43 milhões de reais. Também contribuiu para
o resultado o saldo financeiro positivo ante perda no mesmo período de
2006. (Reuters - 17.10.2007) 2 Vale projeta mina de US$ 2,2 bi em MG Depois de
Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo, que atinge este mês a capacidade
de produção de 30 milhões de toneladas de minério de ferro anuais, a menina
dos olhos da Vale agora é o projeto da mina Maquiné-Baú, na divisa de
Caetés e Santa Bárbara, que tem uma capacidade potencial de produção estimada
em 24 milhões de toneladas/ano e deve abocanhar US$ 2,2 bilhões dos US$
8,6 bilhões do programa de investimentos 2008-2012. O montante para os
próximos cinco anos é o maior da história da Vale em Minas e foi anunciado
pela companhia ontem, em Belo Horizonte. (Hoje em Dia - 17.10.2007) 3 TRF devolve a Santarém ação sobre licenças da Alcoa Os ministérios
públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) no Estado do Pará conseguiram
um avanço na Justiça em sua campanha de suspender o licenciamento ambiental
para a mina de bauxita da Alcoa em Juruti (PA). O projeto já se encontra
em fase de implantação. Eles exigem também que as licenças sejam do Ibama
por ser o assunto de âmbito regional e não da Secretaria de Meio Ambiente
do Estado do Pará (Sema), que as expediu em julho e agosto de 2005. (Valor
Econômico - 17.10.2007)
Economia Brasileira 1 País sobe para 2º lugar em ranking dos emergentes que mais investem no exterior Com investimentos de US$ 28,2 bilhões, o Brasil saltou do 5º para o 2º lugar entre os países emergentes que mais investiram no exterior em 2006, superado apenas por Hong Kong, cujas empresas desembolsaram US$ 43 bilhões no mesmo período. Os dados fazem parte de relatório divulgado ontem pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Apesar de ter recebido quase US$ 19 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) em 2006, com aumento de 25% em relação ao ano anterior, o Brasil caiu no ranking dos maiores receptores do mundo - da 14ª para a 19ª colocação. (Valor Econômico - 17.10.2007) 2 Ministro da Fazenda diz que Brasil precisa se adaptar a onda de investimentos estrangeiros A elevação do Brasil a investment grade, grau de recomendação para investimentos estrangeiros estabelecido pelas agências de risco, traz a necessidade de o país se ajustar a uma nova realidade, avaliou hoje (16) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o Brasil terá de aumentar as exportações e encontrar um novo nível de equilíbrio na balança comercial para compensar o aumento da entrada de recursos estrangeiros. Para o ministro, no entanto, as medidas estão sendo tomadas. "Um país sólido, robusto e que hoje tem futuro promissor atrai investimentos externos e a economia brasileira também está se adaptando a esse cenário", disse Mantega. Em agosto, o governo elevou a meta de exportações deste ano de US$ 152 bilhões para US$ 155 bilhões. (Agência Brasil - 16.10.2007) 3
Mantega diz que BC pode intensificar compra de dólares 4 Brasil avisa que acordo só sai com maior proteção à indústria O Brasil
fará hoje um novo alerta ao diretor-geral da OMC, Pascal Lamy: o país
só aceitará um acordo na Rodada Doha se puder proteger mais setores industriais
do corte integral de alíquotas que for negociado. O encontro bilateral
entre o subsecretário de Assuntos Econômicos do Itamaraty, Roberto Azevedo,
e o embaixador Clodoaldo Hugueney com Lamy foi pedido pelo governo brasileiro
para reiterar a posição em meio ao afrontamento sobre liberalização na
área industrial. Mas ontem mesmo os Estados Unidos rejeitaram de novo
a demanda de flexibilidade adicional levantada pelo Brasil e Argentina.
"A flexibilidade contida no texto atual é totalmente adequada", afirmou
o embaixador americano Peter Allgeier ao Valor, referindo-se à possibilidade
de emergentes como o Brasil cortarem menos em 10% de suas linhas tarifárias.
(Valor Econômico - 17.10.2007) 5 Lula chama países pobres para uma aliança com o G-20 Na visita
de apenas um dia à República do Congo, segunda parada da sua sétima viagem
ao continente africano desde 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
conclamou os países mais pobres, como os da África subsariana, a se unirem
ao G-20, grupo de países em desenvolvimento, no esforço para conseguir
um desfecho favorável nas negociações multilaterais da Rodada de Doha
da OMC. "Estamos propondo que os ricos parem de tratar os mais pobres
como se eles fosse pedintes", afirmou Lula. Lula fez a declaração ao responder
a uma pergunta de um jornalista congolês sobre como enfrentar a "intransigência"
dos países industrializados nas negociações da rodada. Doha será o principal
tema da reunião de cúpula que Lula terá hoje em Pretória, capital da África
do Sul, com líderes sul-africanos e da Índia. (Valor Econômico - 17.10.2007)
6 IGP-10 perde força no mês de setembro A perda de força na inflação dos produtos industriais (de 0,75% em setembro para 0,17% em outubro) levou à taxa menor do IGP-10, que subiu 1,07% em outubro ante aumento de 1,47% em setembro. A informação partiu do coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. Segundo ele, a desaceleração na taxa do indicador de foi quase inteiramente causada pela elevação menos intensa na taxa IPA (que foi de 2,06% para 1,45%). "Aproximadamente 70% da desaceleração do IPA foi originada do setor industrial". No setor industrial, o destaque ficou por conta da elevação de preços menos intensa em alimentos processados (de 3,33% para 0,88%). (Gazeta Digital - 17.10.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Putin apóia o Irã na questão nuclear O presidente
russo, Vladimir Putin, defendeu ontem o direito do Irã à energia nuclear,
dando a entender, no entanto, que a primeira central nuclear iraniana,
que seria construída pela Rússia, terá de esperar por causa dos materiais
obsoletos encontrados quando o projeto foi assumido pelo país. (Jornal
do Commercio - 17.10.2007) 2 África do Sul deve frear com apagão e petróleo caro Em 9 de
outubro, diplomatas brasileiros, sul-africanos e indianos estavam reunidos
para discutir os detalhes da reunião de cúpula dos presidentes do Brasil,
da África do Sul, e do primeiro-ministro da Índia, que começa hoje, quando
a luz acabou em um dos prédios da Chancelaria sul-africana, em Pretória.
O apagão não foi um episódio isolado. A megaempresa estatal Eskom, responsável
por 95% do suprimento de energia elétrica da África do Sul, reduziu em
20% a sua oferta de 39 mil MW, alegando necessidade de manutenção programada
em suas usinas térmicas e problemas com o mau tempo. As chuvas fortes
teriam molhado os estoques de carvão, matriz de 86% da energia gerada
pela empresa. Para impedir um colapso total, a Eskom realizou um racionamento
de energia. A África do Sul não possui uma gota de petróleo. E a cotação
do barril de petróleo oscila atualmente perto de US$ 90. (Valor Econômico
- 17.10.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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