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IFE: nº 2.140 - 16 de outubro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ministério Público de Rondônia preocupado com Madeira
2 Usinas já afetam economia de Rondônia
3 Preço da energia de Santo Antônio ficará entre R$ 112 e R$ 130 por MW
4 Anace: tarifas poderiam cair ainda mais
5 CCEE: mercado livre pode chegar a 32%
6 Aneel aprovou R$ 76,4 milhões de RAP para reforços de transmissão em 2007
7 Gesel avalia que hidrelétricas ainda serão competitivas

Empresas
1 TRF reconhece prescrição em ação contra Itaipu Binacional
2 Concessionárias paulistas distribuíram 9.482 GWh em agosto
3 Cemig investe R$ 4 mi na recapacitação de 460 km de LTs
4 Energisa vende R$ 500 mi em ativos em 2007
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Lista A-5: 50 empresas aptas para o leilão
2 Leilão A-5: preços-tetos definidos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,5%
3 NE apresenta 47,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 40,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 PSR estima que volume máximo de regaseificação será de 3 mil MW
2 Angra 1 volta a funcionar após três semanas

Grandes Consumidores
1 Abrace vai fazer leilão em dezembro para comprar 1,8 mil MW médios
2 CVRD vai investir US$ 470 mi em geração de energia elétrica em 2008
3 Vale ameaça produzir alumínio em outro país por medo do apagão
4 Vale quer elevar produção para atender mercado chinês
5 Vale: preferência pelo fluxo de caixa próprio
6 Gerdau vai lançar US$ 1 bi de bônus

Economia Brasileira
1 Superávit comercial está 10,6% menor este ano
2 Emprego formal sobe 16,1%

3 Emprego industrial cresce 2,2%
4 Brasil tem nova vitória na OMC
5 Mercado reduz a 3,91% estimativa para inflação
6 Alimentos aceleram no varejo e IPC-S avança 0,37%
7 Valor do real dobra desde 2003
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Alstom constrói usina no Vietnã

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, agosto de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ministério Público de Rondônia preocupado com Madeira

O Ministério Público de Rondônia elabora um estudo sobre as consequências sociais e econômicas decorrentes da construção do complexo hidrelétrico do rio Madeira (6.450 MW). Entre os impactos estão a demanda por saúde, educação, infra-estrutura e emprego. De acordo com o procurador de Justiça Rodney Pereira, integrante da comissão criada no Ministério Público de Rondônia para analisar o assunto, a maior preocupação é a mão de obra direta. Com a instalação das hidrelétricas serão gerados 40 mil empregos diretos. "Isso redundará numa migração muito forte, porque o estado ainda não adaptou a mão de obra local para a realização dessa hidrelétrica", disse. Para o procurador, o planejamento dos governos estadual e municipais está lento e o consórcio Odebrecht/Furnas também não teria recursos suficientes e necessários para suportar os impactos sociais decorrentes da implantação das usinas. (Brasil Energia - 16.10.2007)

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2 Usinas já afetam economia de Rondônia

O Estado de Rondônia está apreensivo com os efeitos de novo ciclo de prosperidade em gestação desde o anúncio da construção das usinas no rio Madeira, orçadas em R$ 20 bilhões. Para efeito de comparação, o PIB estadual soma R$ 9,74 bilhões. Empresários e governos estadual e municipais buscam soluções para absorver e integrar os estimados 80 mil migrantes que começam a surgir atrás do novo "Eldorado", vislumbrado pela massa salarial superior a R$ 1 bilhão derivada de 20 mil empregos diretos nas usinas Santo Antônio e Jirau e de 3,5 mil postos de trabalho que devem ser abertos pelos fornecedores de equipamentos do complexo hidrelétrico. Ainda tímidas, algumas ações de saneamento e regularização fundiária tocadas pela prefeitura de Porto Velho, a capital do Estado, começaram a sair do papel com o auxílio federal de R$ 645 milhões do PAC. O governo do Estado, contudo, acha pouco e busca investimentos em saúde, educação, segurança e transportes públicos. Os impostos das usinas podem ajudar. O Estado deve arrecadar R$ 126 milhões em ICMS e a prefeitura, R$ 168 milhões em ISS ao longo de sete anos nas duas obras. Mas a realidade ainda é dura. (Valor Econômico - 16.10.2007)

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3 Preço da energia de Santo Antônio ficará entre R$ 112 e R$ 130 por MW

O MME definirá o preço máximo da energia a ser produzida na hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), entre R$ 112 e R$ 130 por MWh. O maior valor foi proposto pela EPE, e o menor, recomendado pelo Tribunal de Contas da União. O preço será o principal parâmetro para o leilão da usina. A indefinição em relação ao edital pode levar a novo adiamento no leilão, previsto para 22 de novembro. O valor poderá ficar abaixo do teto da tarifa fixado para a geração de energia hidrelétrica no leilão de hoje, que negocia contratos de comercialização de energia nova com início de entrega em janeiro de 2012. Para o leilão de hoje, a tarifa máxima é de R$ 126 por megawatt-hora. A previsão do governo é que a hidrelétrica de Santo Antônio -a primeira das duas usinas do complexo do rio Madeira- comece a operar seis das 44 turbinas no final de 2012. (Folha de São Paulo - 16.10.2007)

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4 Anace: tarifas poderiam cair ainda mais

Os índices preliminares de revisão tarifária divulgados até o momento pela Aneel para sete distribuidoras de energia, entre os quais vários se apresentaram negativos, deveriam cair ainda mais em vez de serem elevados como pede a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). A tese é de Paulo Mayon, diretor Executivo da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), para quem a metodologia de cálculo das revisões continua apresentando distorções apesar da grande evolução alcançada nos últimos anos. O questionamento não foi aceito pela Aneel por ocasião dos debates em torno da atual sistemática, porém Mayon garante que a Anace alertou para o efeito da potencialização de diversos tipos de riscos na correção da base de ativos das empresas. "Não se pode multiplicar riscos que têm correlação estatística entre si". Para ele, os cálculos capturaram não só um cenário interno muito desfavorável de cerca de quatro anos atrás como uma cotação de dólar que quase bateu em R$ 4. Essa forma de regular, olhando pelo retrovisor, diz, acaba proporcionando uma remuneração de capital extremamente vantajosa, em prejuízo do consumidor. (Brasil Energia - 16.10.2007)

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5 CCEE: mercado livre pode chegar a 32%

O ambiente livre tem espaço para saltar dos atuais 26% para 32% do mercado total de energia brasileiro. Segundo Martin Luiz Gomes, representante da CCEE essa diferença é relativa ao montante de clientes potencialmente livres mais conservadores e menos intensivos no uso da energia elétrica que os tradicionais consumidores livres. Os dados fazem parte de estudo apresentado nesta segunda-feira (15/10), no XIX Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), no Rio de Janeiro. O trabalho indicou ainda a necessidade de melhorias no funcionamento do mercado livre de energia. "A ampliação do ACL (ambiente de contratação livre) torna o setor elétrico melhor, mais dinâmico. Mas o ACL ainda precisa de ajustes. O mercado livre ainda precisa passar por um período de aprendizagem", disse o especialista da CCEE. A conclusão foi feita a partir de pesquisa realizada com representantes de todos os segmentos do setor elétrico. Um dos entrevistados na pesquisa foi o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que defendeu a criação de mecanismos mais estáveis para o mercado livre, que assegurem a contratação antecipada e no longo prazo. (Brasil Energia - 16.10.2007)

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6 Aneel aprovou R$ 76,4 milhões de RAP para reforços de transmissão em 2007

A Aneel aprovou R$ 76,4 milhões de Receita Anual Permitida para reforços de transmissão da Rede Básica em 2007. Segundo a Aneel, os reforços abrangem obras na Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte em empreendimentos da Chesf, Eletrosul, CEEE (RS), Eletronorte, Cemig (MG), Furnas (RJ), Copel (PR), TSN, Eate e Cteep (SP). Na última semana, a Aneel autorizou reforços em instalações da Chesf nas subestações Senhor do Bonfim II (BA) e Campina Grande II (PB). As obras têm investimento total estimado em R$ 27 milhões, sendo que a empresa terá direito a parcelas adicionais da RAP no valor total de R$ 4,58 milhões. Na subestação Senhor do Bonfim II será instalado um transformador trifásico de 230/138 kV, conexões e entradas de linhas. Na subestação Campina Grande II, cinco entradas de linhas serão redistribuídas, além do remanejamento de um transformador de 230/69 kV. (Agência Canal Energia - 16.10.2007)

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7 Gesel avalia que hidrelétricas ainda serão competitivas

Apesar da crescente elevação de preços nos próximos anos, as hidrelétricas ainda apresentarão vantagem competitiva em função da constatada elevação dos preços do petróleo no mercado internacional. Essa é a avaliação do professor Nivalde José de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da UFRJ (Gesel), ao analisar as perspectivas da fonte energética no contexto do modelo regulatório vigente. Segundo ele, o maior problema da fonte hídrica está na quantificação dos custos adicionais que refletem no preço final de um projeto. O professor comentou a respeito do tema ao apresentar um estudo sobre o passado, o presente e as tendências futuras do modelo regulatório vigente. Nivalde observou que o preço vigente do petróleo é o que define a matriz energética no mundo. Nesse contexto, as hidrelétricas ficam viabilizadas mesmo com o maior custo por conta dos problemas ambientais que cercam esses ativos. Segundo Nivalde, a base energética do Brasil será sempre hidráulica, mas ele chamou a atenção para a necessidade de diversificação de fontes, diante do risco hidrológico maior causado pela tendência de uso de usinas a fio d'água, principalmente por meio de fontes como biomassa, eólicas e pequenas centrais hidrelétricas. (APMPE - 15.10.2007)

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Empresas

1 TRF reconhece prescrição em ação contra Itaipu Binacional

Foi publicado, no dia 1º de outubro, no Diário da Justiça Federal da 4a Região, decisão unânime do TRF da 4a Região confirmando sentença de 1º grau que julgou improcedente uma ação proposta por alguns lindeiros que alegam ter sofrido danos causados pelo lago de Itaipu. Foi reconhecida a prescrição em relação a eventuais direitos dos lindeiros. De acordo com o relator da decisão, "apesar de difícil de determinar exatamente quando iniciado o prazo prescricional, certo que não foi posteriormente ao fechamento das comportas da represa, porquanto dada ampla publicidade à sua construção." As comportas do canal de desvio foram fechadas em outubro de 1982 e a ação foi proposta no ano de 2004. (GESEL/IE/UFRJ - 16.10.2007)

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2 Concessionárias paulistas distribuíram 9.482 GWh em agosto

As concessionárias de energia do estado de São Paulo distribuíram 9.482 GWh no último mês de agosto. Segundo o Boletim Informativo de agosto de 2007 da Secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo, o volume representa um acréscimo de 3,9% em relação ao consumo registrado no mês período de 2006. A média de consumo no estado, que tem 14,3 milhões de consumidores, foi de 229,4 kWh por habitante. (Agência Canal Energia - 16.10.2007)

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3 Cemig investe R$ 4 mi na recapacitação de 460 km de LTs

A Cemig entra na fase final das obras de melhoria do sistema de transmissão (230 kV) de energia para o Vale do Aço e municípios da região central. No total, estão sendo recapacitados 460 km de linhas de transmissão, com um investimento de cerca de R$ 4 milhões e previsão de término até o final do ano. A Cemig explicou ainda que a recapacitação das linhas em operação é uma das alternativas plausíveis para garantir o crescimento sustentado dos setores industrial, comercial e residencial. (Agência Canal Energia - 16.10.2007)

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4 Energisa vende R$ 500 mi em ativos em 2007

A Energisa vendeu somente no ano de 2007 cerca de R$ 500 milhões em ativos referentes à negociação de 11 PCHs, que somam 45 MW, e de quatro projetos em implantação, com um total de 188 MW, para o grupo Brascan Energética, e à venda da termelétrica Juiz de Fora (MG, 87 MW) para a Petrobras. A primeira operação foi realizada em julho deste ano e arrecadou R$ 293 milhões. Já a térmica, foi vendida para a estatal no início de outubro por R$ 204 milhões. (Agência Canal Energia - 16.10.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.969,44 pontos, representando uma alta de 0,82% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 9,79 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,43% fechando a 17.489,05 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,10 ON e R$ 26,10 PNB, baixa de 1,44% e alta de 0,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,85 as ações ON, baixa de 0,96% em relação ao dia anterior e R$ 25,51 as ações PNB, baixa de 2,26% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.10.2007)

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Leilões

1 Lista A-5: 50 empresas aptas para o leilão

A Comissão Especial de Licitação da Aneel considerou aptas a participar do leilão A-5 as 50 empresas que depositaram as garantias financeiras ou de proposta previstas no edital. O leilão será realizado nesta terça-feira (16/10) pela CCEE. O leilão vai negociar contratos de comercialização de energia nova com início de entrega em janeiro de 2012. A relação das empresas interessadas inclui como vendedoras 19 empreendimentos de geração, entre usinas hidrelétricas (cinco) e centrais geradoras termelétricas (14); e como compradoras 31 concessionárias de distribuição de energia elétrica. (APMPE - 15.10.2007)

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2 Leilão A-5: preços-tetos definidos

O preço-teto para empreendimentos de fonte hídrica, definidos pelo MME para o leilão de energia nova A-5, é de R$ 126,00 por MWh. Para usinas termelétricas e demais fontes esse valor será de R$ 141,00 por MWh. (APMPE - 15.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 65,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 56,5%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 13 de outubro. A usina de Furnas atinge 67,5% de volume de capacidade. (ONS - 14.10.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 13 de outubro, com 55,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 70,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.10.2007)

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3 NE apresenta 47,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,5% em relação à medição do dia 13 de outubro, o Nordeste está com 47,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 35,4% de volume de capacidade. (ONS - 14.10.2007)

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4 Norte tem 40,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 40,8% com queda de 0,4% em relação à medição do dia 13 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 43,6% do volume de armazenamento. (ONS - 14.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 PSR estima que volume máximo de regaseificação será de 3 mil MW

A regaseificação de 16 milhões de metros cúbicos diários nas duas plantas que serão instaladas no Brasil equivale a uma produção de 3 mil MW. Esse é um dos resultados de um estudo realizado pela PSR Consultoria para avaliar o atendimento por meio de GNL no país. Segundo um dos autores do trabalho, o consultor Rafael Kelman, os 3 mil MW serão regaseificados nas plantas de Pecém (CE) e da baía de Guanabara (RJ), cuja capacidade das duas totaliza os 16 milhões de metros cúbicos por dia anunciados pela Petrobras. (Agência Canal Energia - 16.10.2007)

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2 Angra 1 volta a funcionar após três semanas

A Usina Nuclear Angra 1 foi religada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no último sábado, às 13h36, informou nesta segunda a Eletronuclear. De acordo com a estatal, o religamento da usina se deu após reparo no gerador elétrico principal. Os técnicos da Eletronuclear detectaram que houve dano em componentes do gerador - parte convencional da Usina. O problema, segundo a nota da Eletronuclear, não está relacionado aos sistemas nucleares e a usina já funciona normalmente. (Estado de Minas - 15.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Abrace vai fazer leilão em dezembro para comprar 1,8 mil MW médios

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres vai promover na segunda ou terceira semana de dezembro um leilão de compra de 1.800 MW médios para suprimento de energia em 2008 e 2009. De acordo com o coordenador de energia elétrica da Abrace, Jonathan Colombo, o objetivo do leilão é suprir a descontratação do segmento nos dois próximos anos. "Os grandes consumidores estão preocupados com os preços da energia. Por isso, a Abrace vai promover esse leilão", explicou. (Agência Canal Energia - 16.10.2007)

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2 CVRD vai investir US$ 470 mi em geração de energia elétrica em 2008

A Companhia Vale do Rio Doce vai investir US$ 470 milhões, de um total de US$ 11 bilhões programados para 2008, em geração de energia elétrica, com o objetivo de dar sustentação à expansão das suas atividades. No próximo ano, a CVRD vai dar início aos investimentos na usina termelétrica, movida a carvão, de Barcarena, no Pará. A usina terá capacidade para 600 MW e deverá estar concluída no quarto trimestre de 2010. (Agência Canal Energia - 16.10.2007)

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3 Vale ameaça produzir alumínio em outro país por medo do apagão

A Vale estuda a construção de fábricas de alumínio no exterior para contornar as dificuldades que tem encontrado no Brasil para o fornecimento de energia. Segundo o presidente da empresa, Roger Agnelli, que concedeu entrevista coletiva em Nova York, a escassez de projetos de hidrelétricas está deixando a empresa pouco otimista para investir no Brasil.. A Vale anunciou na quinta-feira um plano de investimentos de US$ 59 bilhões para os próximos cinco anos. Segundo Agnelli, a empresa estuda a instalação de hidrelétricas na África e na América Latina para obter custos mais competitivos para a instalação desses projetos de alumínio. (O Estado de São Paulo - 16.10.2007)

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4 Vale quer elevar produção para atender mercado chinês

O plano de investimentos da Vale para os próximos cinco anos tem dois focos principais: aumentar a produção a fim de satisfazer a crescente demanda global, puxada por China e outros países asiáticos, e reduzir os custos. "Acreditamos que a China continuará sendo a locomotiva do crescimento do mundo nos próximos anos. Não vemos nenhuma mudança nessa tendência", afirmou Roger Agnelli, CEO da empresa, em entrevista coletiva realizada ontem. A previsão da Vale é que sua produção de minério de ferro chegue a 422 milhões de toneladas em 2012 -contra 300 milhões neste ano. A do níquel deve subir de 260 milhões de toneladas para 507 milhões de toneladas no mesmo período. (Folha de São Paulo - 16.10.2007)

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5 Vale: preferência pelo fluxo de caixa próprio

A Vale dará preferência a seu fluxo de caixa para dispor dos US$ 11 bilhões de investimentos previstos para o exercício de 2008. A informação foi dada pelo presidente da empresa, Roger Agnelli, durante o CVRD Day, realizado ontem na Bolsa de Valores de Nova York. Apesar da demonstração de fôlego financeiro, o executivo não descarta a utilização de financiamentos provenientes de bancos oficiais de fomento de países como Alemanha, Canadá e Japão. (Jornal do Commercio - 16.10.2007)

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6 Gerdau vai lançar US$ 1 bi de bônus

Carlos Gribel, sócio-diretor da Queluz Securities: "O mercado de eurobônus está reabrindo, mas por enquanto apenas para nomes ou operações já conhecidas". Em meio às dificuldades no mercado de crédito dos Estados Unidos, as maiores empresas brasileiras voltaram a lançar eurobônus. A Gerdau vai emitir o maior volume para o Brasil após o início da crise: US$ 1 bilhão, pelo prazo de vencimento em dez anos, como parte do pacote para financiar a aquisição da americana Chaparral pela subsidiária americana Gerdau Ameristeel por US$ 4,6 bilhões. (Valor Econômico - 16.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Superávit comercial está 10,6% menor este ano

O saldo da balança comercial ficou positivo em US$ 1,060 bilhão na segunda semana de outubro. O resultado é a diferença entre as exportações de US$ 3,010 bilhões e as importações de US$ 1,950 bilhão entre os dias 8 e 14. Pelo movimento da média diária as vendas de produtos ao exterior totalizaram US$ 752,5 milhões e as compras, US$ 487,5 milhões. Já no acumulado do mês, o superávit comercial está em US$ 1,543 bilhão, sendo que as exportações somam US$ 6,353 bilhões e as importações, US$ 4,810 bilhões. (Valor Econômico - 16.10.2007)

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2 Emprego formal sobe 16,1%

A geração de empregos com carteira assinada registrou a criação de 251.168 vagas no mês passado. Foi o melhor mês de setembro da atual série do Caged, iniciada em 1992. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, todos os segmentos registraram o melhor setembro da história. Responsável por 45% dos postos formais criados no país, a indústria foi além e viveu no mês passado seu melhor mês em 15 anos. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o Caged aponta a criação de 1.606.992 empregos com carteira assinada, pouco abaixo do recorde, registrado em 2004, quando foram abertas 59,2 mil vagas a mais no mesmo período. O desempenho é 16,1% superior aos 1,383 milhão de empregos criados em igual período do ano passado. (Jornal do Commercio - 16.10.2007)

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3 Emprego industrial cresce 2,2%

O emprego industrial voltou a crescer em agosto, refletindo o bom desempenho da atividade produtiva. Houve aumento de 0,2% ante julho e de 2,2% na comparação com agosto de 2006, o maior aumento em comparação a igual mês de ano anterior apurado pelo IBGE desde abril de 2005. No ano, a ocupação do setor já acumula alta de 1,6% e em 12 meses, de 1,2%. São Paulo apresentou o maior impacto positivo para os resultados nacionais. (O Estado de São Paulo - 16.10.2007)

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4 Brasil tem nova vitória na OMC

O Brasil vence mais uma vez a disputa contra os subsídios do governo americano aos produtores de algodão. Ontem, a OMC divulgou o relatório final do processo contra a Casa Branca e acusou Washington de não haver cumprido a maioria das determinações dos árbitros internacionais de retirar os subsídios proibidos. A decisão abre a possibilidade de o Brasil retaliar os produtos americanos, inclusive em patentes. Washington já reconhece a derrota, mas deverá arrastar o processo até 2008. (O Estado de São Paulo - 16.10.2007)

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5 Mercado reduz a 3,91% estimativa para inflação

As projeções do mercado para a inflação foram reduzidas no Boletim Focus, do Banco Central desta semana. A previsão para o IPCA caiu de 4,01% para 3,91%. A estimativa para a inflação não era tão baixa desde a última semana de agosto (3,92% no boletim do dia 31). Para 2008, a previsão foi mantida em 4,10%. (Folha de São Paulo - 16.10.2007)

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6 Alimentos aceleram no varejo e IPC-S avança 0,37%

O IPC-S avançou 0,37% na segunda leitura de outubro, ante alta de 0,34% na abertura do mês, informou a FGV nesta terça-feira. "Este foi o maior resultado desde a primeira semana de setembro de 2007, quando o índice registrou variação de 0,49%. Mais uma vez, a principal contribuição para o IPC-S partiu do grupo Alimentação", disse a FGV em nota. (Reuters - 16.10.2007)

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7 Valor do real dobra desde 2003

A moeda brasileira foi a campeã de valorização entre sete países da América Latina e da zona do euro. Desde o início do governo Lula, em 2003, até sexta-feira passada, o real acumulou ganho de 97,24% ante o dólar, mais que o dobro do peso chileno e do peso colombiano, que avançaram 45,99% no mesmo período, conforme levantamento feito pela empresa de informações financeiras Economática. Para atingir valorização de 100%, a moeda nacional precisa chegar à cotação de R$ 1,766 por US$ 1. Na semana passada estava em R$ 1,806. Segundo a Economática, entre os países analisados, apenas dois tiveram desvalorização de suas moedas ante o dólar americano. O maior recuo foi verificado na moeda do país de Hugo Chaves: o bolívar venezuelano perdeu 34,73% de seu valor ante a moeda do país de George W. Bush. (O Estado de São Paulo - 16.10.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,823 na compra e a R$ 1,825 na venda, com alta de 0,55%. Na abertura, marcou R$ 1,826. Na segunda-feira, o dólar comercial subiu 0,44%, a R$ 1,813 na compra e R$ 1,815 na venda. (Valor Online - 16.10.2007)

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Internacional

1 Alstom constrói usina no Vietnã

A Alstom fechou um contrato de € 190 milhões para construir uma hidrelétrica no Vietnã. A empresa será responsável pelo desenvolvimento do projeto de engenharia, manufatura e entrega de seis turbinas e geradores da usina, que terá capacidade de 2,4 mil MW. A unidade é considerada a maior do Sudeste asiático, a ser instalada na província de Son La, a aproximadamente 340 km de Hanoi. A Alstom também será responsável pela supervisão e comissionamento da usina. (Brasil Energia - 16.10.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, agosto de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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