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IFE: nº 2.139 - 15 de outubro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TCU faz recomendações à Aneel quanto ao Edital da AHE Santo Antonio
2 CCEE liquida R$ 108 mi
3 CCEE apresenta regras de comercialização de energia versão 2008
4 Abradee avalia que revisões tarifárias vão encarecer conta de luz em 2008
5 Acende Brasil lança cadernos de política tarifária
6 SNPTEE: 19ª edição, no Rio de Janeiro, apresentará 510 trabalhos técnicos

Empresas
1 Duke compra duas PCHs e volta a investir em geração no Brasil
2 AES Eletropaulo ratifica remuneração final de debêntures
3 Ampla investe R$ 6 mi em eficiência
4 Mais Luz Para Todos em MG
5 Coelce investirá R$ 4,2 mi no ciclo 2006/07 de P&D
6 Alstom inaugura em São Paulo universidade corporativa
7 Light assina parceria para projetos de eficiência com dois edifícios comerciais
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão A-5: Hidrelétricas de Estreito e de Foz do Chapecó estão incluídas no leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Hidrelétricas e térmicas pré-qualificadas podem produzir até 9 mil MW
2 Estiagem não ameaça reservatórios
3 Horário de Verão: estimativa é de redução entre 4% e 5% na demanda no horário de pico

4 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Eletronorte adapta térmicas para utilizar biodiesel
2 Térmicas dão as cartas

Grandes Consumidores
1 Demanda forte de papel e celulose
2 Vale investirá US$ 59 bi em cinco anos
3 Votorantim anuncia investimentos
4 Usiminas vai ao Nível 1
5 Obras de expansão do Pólo Petroquímico terminam em um ano

Economia Brasileira
1 Uso da capacidade instalada não influencia preços, diz Fiesp
2 Concessões geram divergência entre economistas

3 Contribuição da União para superávit diminui
4 Cai o poder de compra do dólar no Brasil
5 CVM afirma que vai analisar indício de vazamento do IPCA
6 AL é principal consumidor da produção brasileira
7 País já exporta mais manufaturados para UE do que para EUA
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Cuba e Venezuela firmam acordos para criar empresas bilaterais na área de energia
2 Tarifas sobem 20% no Chile
3 UE investiga subsídios a espanholas

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TCU faz recomendações à Aneel quanto ao Edital da AHE Santo Antonio

Decisão do TCU acompanhada de relatório técnico, publicada no último dia 10, faz uma série de recomendações à Aneel quanto ao Edital da AHE Santo Antônio. O relatório do TCU apontou que os estudos da EPE superestimaram o custo da obra, prejudicando a modicidade tarifária. Entre as recomendações estão a utilização do IPCA para deflacionamento do Custo de Capital de Terceiros Nominal, a adoção de taxa de LDI compatível com a legislação vigente e jurisprudência do TCU, a redução da previsão dos preços de fornecimento de "armadura" e "cimento", a reavaliação do estudo comparativo entre as turbinas Bulbo e Kaplan, a observação da "Instrução para estudo da viabilidade" elaborado pela Eletrobrás e DNAEE e a revisão quanto a inclusão no orçamento do programa sócio-ambiental de abrangência regional. Para ler o relatório e a decisão na íntegra, clique aqui. (GESEL/IE/UFRJ - 15.10.2007)

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2 CCEE liquida R$ 108 mi

A CCEE finalizou nesta quarta-feira (10/10) a contabilização de R$ 108,2 milhões em negócios de energia realizados no Mercado de Curto Prazo em agosto. O valor equivale a 99,31% de adimplência do total liquidado. Participaram da operação 878 agentes, sendo 188 devedores e 690 credores. No último ano, o consumo de energia no mercado livre cresceu 30%, totalizando 9.991 MW médios ou 19% de todo o consumo do País. Os consumidores do mercado livre economizaram no período cerca de R$ 3,9 bilhões em comparação ao mercado cativo, correspondendo a uma redução de custo de 25,8%. (Brasil Energia - 15.10.2007)

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3 CCEE apresenta regras de comercialização de energia versão 2008

A CCEE apresentou durante workshop para os agentes do mercado, na semana passada, em São Paulo, a versão 2008 das regras de comercialização de energia elétrica. O objetivo do evento foi esclarecer dúvidas dos agentes e auxiliá-los no processo de contribuição à audiência pública da Agência Nacional de Energia Elétrica. Cerca de 150 pessoas participaram do evento. A versão 2008 traz uma série de atualizações, como mudanças nos critérios de rateio de perdas na rede básica e na locação do excedente financeiro das transações da CCEE. A audiência da Aneel, aberta no dia 27 de setembro, continua até esta terça-feira, dia 16 de outubro. Nesse período, a agência vai receber subsídios e informações para seu processo de aprovação das regras. (Agencia canal Energia - 15.20.2007)

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4 Abradee avalia que revisões tarifárias vão encarecer conta de luz em 2008

O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Luiz Carlos Guimarães, avaliou que em 2008 não haverá mais queda nas tarifas de energia como aconteceu este ano, após o segundo ciclo de revisão tarifária realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. De acordo com ele, por conta da provisoriedade da metodologia de cálculo, a Aneel reduziu excessivamente as tarifas, o que terá que ser compensado mais adiante. "Já que não se tem uma metodologia definitiva, a Aneel deveria ser mais parcimoniosa na hora de estipular o valor de redução das tarifas. As distribuidoras vão receber muito pouco com essa redução, o que terá que ser compensado mais na frente", comentou. Guimarães explicou que devido a essa necessidade de compensação, os consumidores vão pagar tarifas mais caras a partir do ano que vem porque estará embutido na conta de luz a perda de receita que as distribuidoras estão tendo agora. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007)

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5 Acende Brasil lança cadernos de política tarifária

O Instituto Acende Brasil lança nesta segunda-feira, 15 de outubro, em Brasília, os dois primeiros cadernos da série sobre política tarifária no setor elétrico. Segundo o presidente do instituto, Claudio Sales, os estudos mostram as preocupações com o processo de revisão tarifária, os rumos dos programas Luz para Todos e Baixa Renda, além dos altos índices de inadimplência e as mudanças de regras da Aneel. (Agência Canal Energia - 15.10.2007)

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6 SNPTEE: 19ª edição, no Rio de Janeiro, apresentará 510 trabalhos técnicos

Organizado pelo Cigré-Brasil e por Furnas Centrais Elétricas, teve início no último domingo, 14 de outubro, no Rio de Janeiro, o XIX Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica. O evento terá a apresentação de 510 trabalhos técnicos, divididos em 16 grupos temáticos, que envolve temas como geração hidráulica, produção térmica, comercialização, regulação e impactos ambientais. O seminário, que acontece até a próxima quarta-feira, dia 17 de outubro, está sendo realizado no Riocentro. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007)

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Empresas

1 Duke compra duas PCHs e volta a investir em geração no Brasil

A multinacional resolveu abrir o cofre novamente e adquirir duas PCHs junto à DEB, a detentora dos projetos. Mais que uma simples aquisição, contudo, a investida marca o retorno da Duke aos investimentos no Brasil, fato que não acontecia desde 1999. A Aneel já aprovou a operação, faltando apenas formalidades. Este primeiro movimento da Duke pós-privatização não é isolado. Com foco claro na geração de energia no Brasil, Mario Silva diretor de planejamento estratégico da Duke no Brasil, conta que a empresa já começou a fazer um inventário de um rio localizado em Minas Gerais. Com isso, poderá saber se o rio em questão tem ou não potencial para gerar eletricidade. (Valor Econômico - 15.10.2007)

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2 AES Eletropaulo ratifica remuneração final de debêntures

A AES Eletropaulo aprovou em reunião do conselho administrativo, realizada na última quarta-feira, 10 de outubro, a ratificação da remuneração final da 10ª emissão pública de debêntures, no valor total de R$ 600 milhões e valor unitário de R$ 10 mil. A remuneração será composta de 100% das taxas médias de juros dos Depósitos Interfinanceiros Over Extra-Grupo de um dia, calculada e divulgada pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos, acrescida exponencialmente de spread de 0,90% ao ano com base de 252 dias úteis. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007)

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3 Ampla investe R$ 6 mi em eficiência

A Ampla vai investir R$ 6 milhões em seu programa de eficiência energética no próximo ano. Os recursos serão aplicados na troca da fiação das instalações elétricas de cerca de 25 mil residências da área da área de concessão da empresa. O objetivo do programa é reduzir o valor das contas de energia de consumidores dos municípios de Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo, Niterói e Itaboraí. (Brasil Energia - 15.10.2007)

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4 Mais Luz Para Todos em MG

A Cemig inaugura no fim de semana as obras de eletrificação rural, parte do programa federal Luz para Todos, que atenderão 433 famílias da cidade de Divisópolis e 313 dos assentamentos Campo Novo e Brejão, município de Jequitinhonha, em Minas Gerais. A chegada da energia elétrica beneficiará cerca de 3,7 mil consumidores e contribuirá para melhorar as condições de trabalho dos pequenos produtores rurais. (Brasil Energia - 15.10.2007)

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5 Coelce investirá R$ 4,2 mi no ciclo 2006/07 de P&D

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento ciclo 2006/07 da Coelce (CE). Segundo o despacho 3.106 publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 10 de outubro, a distribuidora deve aplicar R$ 4,293 milhões, o equivalente a 0,2968% da receita operacional líquida da empresa, que é de R$ 1,446 bilhão. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007)

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6 Alstom inaugura em São Paulo universidade corporativa

A Alstom inaugurou no Brasil uma nova unidade da universidade corporativa. Com sede em São Paulo, o Campus Regional América Latina vai atender aos colaboradores da empresa que atuam nos países do Cone Sul. A Alstom possui um catálogo com mais de 80 cursos em seis diferentes idiomas no mundo. A empresa pretende ter futuramente campus na Ásia, América do Norte, Índia. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007)

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7 Light assina parceria para projetos de eficiência com dois edifícios comerciais

A Light firmou contrato com dois edifícios comerciais no Rio de Janeiro para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética. O acordo prevê investimento total na ordem de R$ 3,5 milhões, sendo que a Light vai desembolsar cerca de R$ 500 mil em cada condomínio. A expectativa da distribuidora é atingir economia de 20% nos valores das contas mensais de energia elétrica. Os projetos prevêem a troca dos chillers. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.455,77 pontos, representando uma baixa de 1,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,88 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,05% fechando a 17.564,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,48 ON e R$ 26,00 PNB, baixa de 1,56% e 1,89%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 15-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,00 as ações ON, alta de 1,96% em relação ao dia anterior e R$ 26,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.10.2007)

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Leilões

1 Leilão A-5: Hidrelétricas de Estreito e de Foz do Chapecó estão incluídas no leilão

As hidrelétricas de Estreito e de Foz do Chapecó fazem parte dos 19 projetos de geração de energia que serão ofertados, nesta terça-feira (16/10), pelo governo federal no 5º leilão de energia nova A-5. A hidrelétrica de Estreito recebeu a licença de instalação do Ibama em dezembro de 2006. Com capacidade de 1,087 mil MW, o empreendimento tem como acionista a Tractebel (40,1%), Vale do Rio Doce (30%), Alcoa (25,5%) e Camargo Corrêa Energia (4,4%). Já Foz do Chapecó, hidrelétrica localizada na divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tem capacidade de 855 MW. O investimento da empreitada é de R$ 2,2 bilhões e tem como acionistas a CPFL (51%), Furnas (40%) e CEEE (9%). (Valor Econômico - 15.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Hidrelétricas e térmicas pré-qualificadas podem produzir até 9 mil MW

Cinco hidrelétricas e 14 usinas térmicas foram pré-qualificadas para vender energia no leilão de novos empreendimentos do dia 16 de outubro, programado para garantir o abastecimento energético do País em 2012. Do total de térmicas, apenas uma usará biomassa e a maioria conta com gás natural para operar, segundo dados divulgados na quinta-feira pela Aneel. Ao todo foram qualificados cerca de 9 mil MW de um total de 16 mil inicialmente habilitados. Em um momento em que o governo acena com a necessidade de se aumentar o parque hídrico do País, cinco usinas hidrelétricas vão ofertar aproximadamente 2.400 MW. O potencial instalado foi impulsionado pela participação das usinas de Estreito, no rio Tocantins, entre Maranhão e Tocantins, com 1.087 MW, e Foz do Chapecó, no rio Uruguai, entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com 855 MW. (Gazeta Mercantil - 15.10.2007)

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2 Estiagem não ameaça reservatórios

A estiagem que vem atingindo boa parte do País, especialmente as regiões Centro-Oeste e Sudeste, está diminuindo os níveis dos reservatórios de água, porém sem comprometer o abastecimento. O acompanhamento periódico feito pelo ONS indica que o volume contido nesses reservatórios está bem acima do verificado nesta mesma época do ano, em 2006. Apesar da seca das últimas semanas, o nível dos reservatórios é considerado bastante seguro, e deverá manter o abastecimento do sistema pelo menos até o fim do ano que vem. Segundo o ONS, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste chegaram ao final de setembro com 62% de suas capacidades ocupadas, o que significa 25% a mais do que os 49,59% constatados em igual época, no ano passado. (Jornal do Commercio - 15.10.2007)

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3 Horário de Verão: estimativa é de redução entre 4% e 5% na demanda no horário de pico

A partir da zero hora do próximo domingo, 14 de outubro, começa mais uma edição do horário de verão em 10 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. O ONS estima redução entre 4% e 5% na demanda no horário de pico, o que representa 2 mil MW. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a previsão é reduzir o consumo em cerca de 1.745 MW, o equivalente ao dobro da carga de consumo de pico de Brasília. Na região Sul, a redução deverá ser da ordem de 522 MW, equivalente ao triplo da carga de pico de Florianópolis. (Agencia Canal Energia - 15.20.2007)

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4 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 13/10/2007 a 19/10/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                              207,66  pesada                      207,66  pesada                     205,54  pesada                    207,66
 média                               205,54  média                        205,54  média                       205,54  média                      205,54
 leve                                  205,54  leve                           205,54  leve                          205,54  leve                         205,54
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Eletronorte adapta térmicas para utilizar biodiesel

A Eletronorte pretende adaptar todas as suas térmicas para utilizar 100% de biodiesel até 2015. A informação foi dada nesta quinta-feira (11/10) pelo superintendente de Expansão de Geração da empresa, Wandir de Oliveira, durante a Enerbio, feira internacional de agroenergia, biocombustíveis e energias alternativas, que termina nesta quinta-feira (11/10), em Brasília. A idéia, de acordo com Oliveira, é melhorar a qualidade do fornecimento de combustíveis para as usinas do sistema isolado integrando grandes blocos bioenergéticos. Oliveira destaca que 78% do consumo de diesel de Manaus, por exemplo, é pago com toda a geração da usina de Tucuruí, que tem capacidade instalada de 8.370 MW. "Não é um sistema isolado. É um sistema abandonado", criticou. (Brasil Energia - 15.10.2007)

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2 Térmicas dão as cartas

A venda de energia oriunda de usinas termelétricas deve prevalecer no 5º Leilão de Energia Nova A-5, marcado para amanhã e que será realizado pela internet. Dessa vez, a aposta é nas duas usinas a carvão pré-qualificadas, entre as quais estão duas unidades (MPX e Termomaranhão) com a participação da MPX Energia, do empresário Eike Batista, que somarão 1.050 MW de capacidade instalada, e ficarão sediadas no Nordeste. (Jornal do Commercio - 15.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Demanda forte de papel e celulose

O setor industrial de celulose e papel registrou, nos três primeiros trimestres deste ano, aumento de vendas de 15,9% em relação a igual período do ano passado e as fábricas já estão com nível médio de utilização da capacidade instalada de 95%. De acordo com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), as vendas de celulose entre janeiro e setembro totalizaram US$ 3,5 bilhões, contra US$ 3 bilhões nos nove primeiros meses de 2006, ou 16,6% a mais. (Jornal do Commercio - 15.10.2007)

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2 Vale investirá US$ 59 bi em cinco anos

A Vale vai investir US$ 59 bilhões nos próximos cinco anos, dos quais US$ 11 bilhões em 2008. O montante até 2012 corresponde a 3,3 vezes o empregado entre 2003 e 2007 -US$ 18 bilhões. A empresa vai detalhar o projeto na segunda-feira, na Bolsa de Nova York. De acordo com a Vale, os US$ 11 bilhões do ano que vem representam o maior programa anual de investimentos de sua história e de uma companhia de mineração no mundo e abrangerá 30 projetos no Brasil e em mais sete países e em uma possessão francesa. (Folha de São Paulo - 12.10.2007)

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3 Votorantim anuncia investimentos

Na quarta-feira, a Votorantim havia anunciado investimentos de R$ 25,7 bilhões entre 2008 e 2012, com o objetivo de abastecer o mercado interno. As áreas de investimento previstas são: metais (R$ 11,1 bilhões), celulose e papel (R$ 9,6 bilhões), cimentos (R$ 2,1 bilhões), energia (R$ 2 bilhões) e suco de laranja (R$ 900 milhões). Com isso, a Votorantim estima a criação de ao menos 11 mil empregos diretos até 2012. Do total anunciado, R$ 8,8 bilhões já devem ser empregados em 2008. (Folha de São Paulo - 12.10.2007)

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4 Usiminas vai ao Nível 1

A Usiminas estreou na quinta-feira no Nível 1 de governança corporativa da Bovespa, em tempos de listagem no Novo Mercado. Os principais diferenciais do espaço, em relação às obrigações cumpridas por todas as demais companhias abertas, são a publicação do fluxo de caixa e dos contratos com partes relacionadas. (Valor Econômico - 15.10.2007)

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5 Obras de expansão do Pólo Petroquímico terminam em um ano

Falta exatamente um ano para a conclusão das obras de ampliação da principal companhia do Pólo Petroquímico do Grande ABC, a PQU (Petroquímica União). A expansão, segundo representantes do setor, pode contribuir para a geração de mais de 12 mil empregos nos elos da cadeia produtiva. Originalmente marcado para o segundo trimestre de 2008, o prazo de finalização das obras foi adiado para o terceiro trimestre. Uma das justificativas foi de que houvesse uma conciliação do início da operação, ampliada, com a tradicional parada de manutenção das instalações, o que ocorre a cada seis anos. (Diário do Grande ABC - 15.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Uso da capacidade instalada não influencia preços, diz Fiesp

As discussões sobre a capacidade da indústria em atender ao crescimento da demanda esquentaram o debate sobre a reunião do Copom, marcada para amanhã e quarta-feira, que vai definir a taxa básica de juros do País. Estudo inédito da Fiesp conclui que não há relação clara entre o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) das fábricas e o comportamento dos índices de preços no País. Para Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da entidade, o debate está sendo conduzido de forma equivocada dentro do governo. "As pessoas que falam a respeito dessa velha senhora dona Nuci não têm a menor idéia do que ela é." (O Estado de Sao Paulo - 15.10.2007)

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2 Concessões geram divergência entre economistas

No início desta semana, o governo federal realizou o leilão de sete lotes de rodovias federais que foram concedidos à iniciativa privada. As concessões geram divergências entre economistas quando se analisa o conceito desse processo: concessão ou privatização? Na análise do economista Rogério Sobreira, da Empresa Brasileira de Administração Pública de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (Ebape/FGV), o leilão dos sete lotes de rodovias federais nesta terça-feira (9) não constitui uma operação de privatização, uma vez que privatizar significa vender um ativo ou o controle de uma empresa, o que não ocorre na licitação de concessões. O professor Antonio Licha, do Instituto de Economia da UFRJ, foi mais categórico. Quando questionado sobre o leilão das rodovias, ele declarou: "Foi uma privatização. O governo entregou concessões para empresas privadas explorarem, no caso as rodovias. Claramente, foi uma privatização". (Agencia Brasil - 15.10.2007)

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3 Contribuição da União para superávit diminui

A contribuição relativa da União para o superávit primário do setor público está em queda neste ano, ao mesmo tempo em que cresce a importância da dos Estados. De janeiro a agosto de 2007, a União respondeu por 59,8% da economia para pagar os juros da dívida, abaixo dos 64,7% registrados no mesmo período do ano passado. A contribuição dos governos estaduais, por sua vez, aumentou de 16% para 24,8%. Segundo analistas, o forte aumento das despesas do governo federal ajuda a explicar o menor esforço fiscal da União. No caso dos Estados, os especialistas em contas públicas apontam a troca de guarda em vários governos como uma das explicações para o aumento da economia, num cenário em que vários deles tomaram medidas severas de aperto fiscal. (Valor Econômico - 15.10.2007)

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4 Cai o poder de compra do dólar no Brasil

Nunca o dólar teve um poder de compra tão baixo no Brasil como hoje, revela estudo da Economática obtido com exclusividade pela Folha. Considerando a inflação acumulada desde 1980 pelo IPCA, US$ 1.000 hoje compram 33,2 cestas básicas. Pelo mesmo valor, em dezembro de 1979 eram adquiridas 100 cestas. Nem no auge do Plano Real, quando o câmbio era fixo, o dólar registrou um poder de compra tão baixo. Em dezembro de 1996, dava para levar para casa 37,6 cestas básicas. Após o repique de 2002, quando bateu em 85,3 cestas básicas, o dólar só perdeu valor, com pequenos períodos de recuperação. (Folha de são Paulo - 13.10.2007)

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5 CVM afirma que vai analisar indício de vazamento do IPCA

A CVM afirmou que vai analisar os indícios de vazamento de informações do IPCA, calculado pelo IBGE. A assessoria informou que a autarquia ainda não sabe se os indícios são suficientes para a abertura de um processo formal de investigação. Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" afirma que os resultados do IPCA de setembro, divulgado na última quarta-feira, já eram conhecidos previamente por operadores do mercado financeiro e tesourarias. O instituto é obrigado a enviar as informações sobre a pesquisa para o Ministério do Planejamento com uma antecedência de 24 horas. Há cerca de 30 dias, o IBGE discute com o governo uma forma de alterar o prazo de entrega das pesquisas para o fim da tarde do dia anterior ou o começo da manhã. (Folha de São Paulo - 14.10.2007)

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6 AL é principal consumidor da produção brasileira

As exportações de manufaturados do Brasil crescem acima da média para Europa, América Latina, África e Oriente Médio. De janeiro a setembro deste ano, as vendas desses produtos caíram 6,3% para os EUA, mas aumentaram 14% para o mercado latino-americano, 19% para o Oriente Médio, 26% para os africanos e 29% para os europeus. As exportações totais de manufaturados do Brasil subiram 12%. A América Latina é a região do mundo que mais consome produtos industrializados do Brasil. Nos primeiros nove meses do ano, os vizinhos compraram US$ 22,6 bilhões em manufaturados brasileiros. O mercado mais importante é a Argentina, parceira no Mercosul, para onde as indústrias brasileiras venderam US$ 9,6 bilhões, alta de 21% comparado a janeiro-setembro de 2006. (Valor Econômico - 15.10.2007)

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7 País já exporta mais manufaturados para UE do que para EUA

As exportações de produtos manufaturados para a União Européia ultrapassaram as vendas para os Estados Unidos, tradicional cliente do país nessa categoria. Com a desaceleração da economia americana e a valorização do real, os exportadores brasileiros buscam alternativas e aumentam os embarques para clientes europeus, latino-americanos, árabes e africanos. De janeiro a setembro deste ano, em comparação com igual período de 2006, as vendas de produtos industrializados para os europeus atingiram US$ 11,984 bilhões, pouco acima dos US$ 11,859 bilhões embarcados para os americanos, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). As vendas recuaram 6% para os EUA e subiram 29% para a UE no período. (Valor Econômico - 15.10.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,800 na compra e a R$ 1,802 na venda, com baixa de 0,27%. Na abertura, marcou R$ 1,788. Na quinta-feira, o dólar comercial fechou com alta de 0,16%, a R$ 1,805 na compra e R$ 1,807 na venda. (Valor Online - 15.10.2007)

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Internacional

1 Cuba e Venezuela firmam acordos para criar empresas bilaterais na área de energia

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, esteve este final de semana em Cuba e anunciou uma série de acordos para a criação de empresas bilaterais (administradas pelos dois países) na área energética, com esforços concentrados na exploração e processamento de gás e petróleo. De acordo com a Agência Bolivariana de Notícias (ABN), Chávez reuniu-se com o presidente de Cuba, Fidel Castro, com quem gravou uma entrevista, transmitida no programa semanal do presidente venezuelano. (Agencia Brasil - 15.10.2007)

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2 Tarifas sobem 20% no Chile

As tarifas elétricas do Chile registrarão alta recorde em novembro, entre 20% e 25%, como conseqüência da redução dos fornecimentos de gás natural da Argentina, que influem consideravelmente nos custos da geração de eletricidade, segundo o jornal La Tercera de Santiago. A alta afetará os clientes do Sistema Interconectado Central, a maior rede de geração e distribuição elétrica que opera no centro e sul do Chile, inclusive na capital, e que representa 93% do total de clientes do país. O novo valor das tarifas elétricas deverá ser oficializado nos próximos dias pelas autoridades. Com a nova alta, a terceira do ano, as contas de luz no Chile terão subido mais de 40% no ano. Segundo o jornal, o governo da presidente Michelle Bachelet concederá às famílias mais pobres do país novo subsídio para aliviar o peso da conta de eletricidade. (Gazeta Mercantil - 15.10.2007)

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3 UE investiga subsídios a espanholas

Enquanto no Brasil os espanhóis saem como os grandes vencedores no leilão para a concessão das estradas, na Europa as empresas da Espanha passam a ser investigadas por receber privilégios fiscais na concorrência de estradas no exterior. Na quarta-feira,a União Européia (UE) anunciou a abertura de um inquérito para apurar se as leis fiscais espanholas estão de acordo com as normas de concorrência da UE. Parte da investigação está ocorrendo por causa das denúncias feitas no Parlamento Europeu no início do ano contra as ofertas feitas pelas empresas espanholas Sacyr, Abertis e Cintra pela concessão de estradas na França. As denúncias chegaram até a Comissão Européia,que agora investigará o assunto. Ela quer saber quem mais teria se aproveitado desse esquema. A lei, que supostamente distorce a concorrência,existe desde 2002 e prevê que as empresas espanholas possam descontar em seus resultados fiscais todas as vezes que adquirirem mais de 5% de uma empresa estrangeira. A UE suspeita de que a medida pode ser uma forma de subsidiar ilegalmente as empresas daquele país. Na prática, uma empresa espanhola poderiareduzir sua carga tributária com base no valor daempresa que foi adquirida. (Estaudo de São Paulo - )

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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