l IFE: nº 2.139 - 15
de outubro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 TCU faz recomendações à Aneel quanto ao Edital da AHE Santo Antonio Decisão do TCU
acompanhada de relatório técnico, publicada no último dia 10, faz uma
série de recomendações à Aneel quanto ao Edital da AHE Santo Antônio.
O relatório do TCU apontou que os estudos da EPE superestimaram o custo
da obra, prejudicando a modicidade tarifária. Entre as recomendações estão
a utilização do IPCA para deflacionamento do Custo de Capital de Terceiros
Nominal, a adoção de taxa de LDI compatível com a legislação vigente e
jurisprudência do TCU, a redução da previsão dos preços de fornecimento
de "armadura" e "cimento", a reavaliação do estudo comparativo entre as
turbinas Bulbo e Kaplan, a observação da "Instrução para estudo da viabilidade"
elaborado pela Eletrobrás e DNAEE e a revisão quanto a inclusão no orçamento
do programa sócio-ambiental de abrangência regional. Para ler o relatório
e a decisão na íntegra, clique aqui.
(GESEL/IE/UFRJ - 15.10.2007) A CCEE finalizou
nesta quarta-feira (10/10) a contabilização de R$ 108,2 milhões em negócios
de energia realizados no Mercado de Curto Prazo em agosto. O valor equivale
a 99,31% de adimplência do total liquidado. Participaram da operação 878
agentes, sendo 188 devedores e 690 credores. No último ano, o consumo
de energia no mercado livre cresceu 30%, totalizando 9.991 MW médios ou
19% de todo o consumo do País. Os consumidores do mercado livre economizaram
no período cerca de R$ 3,9 bilhões em comparação ao mercado cativo, correspondendo
a uma redução de custo de 25,8%. (Brasil Energia - 15.10.2007) 3 CCEE apresenta regras de comercialização de energia versão 2008 A CCEE apresentou
durante workshop para os agentes do mercado, na semana passada, em São
Paulo, a versão 2008 das regras de comercialização de energia elétrica.
O objetivo do evento foi esclarecer dúvidas dos agentes e auxiliá-los
no processo de contribuição à audiência pública da Agência Nacional de
Energia Elétrica. Cerca de 150 pessoas participaram do evento. A versão
2008 traz uma série de atualizações, como mudanças nos critérios de rateio
de perdas na rede básica e na locação do excedente financeiro das transações
da CCEE. A audiência da Aneel, aberta no dia 27 de setembro, continua
até esta terça-feira, dia 16 de outubro. Nesse período, a agência vai
receber subsídios e informações para seu processo de aprovação das regras.
(Agencia canal Energia - 15.20.2007) 4 Abradee avalia que revisões tarifárias vão encarecer
conta de luz em 2008 5 Acende Brasil lança cadernos de política tarifária O Instituto
Acende Brasil lança nesta segunda-feira, 15 de outubro, em Brasília, os
dois primeiros cadernos da série sobre política tarifária no setor elétrico.
Segundo o presidente do instituto, Claudio Sales, os estudos mostram as
preocupações com o processo de revisão tarifária, os rumos dos programas
Luz para Todos e Baixa Renda, além dos altos índices de inadimplência
e as mudanças de regras da Aneel. (Agência Canal Energia - 15.10.2007)
6 SNPTEE: 19ª edição, no Rio de Janeiro, apresentará 510 trabalhos técnicos Organizado pelo
Cigré-Brasil e por Furnas Centrais Elétricas, teve início no último domingo,
14 de outubro, no Rio de Janeiro, o XIX Seminário Nacional de Produção
e Transmissão de Energia Elétrica. O evento terá a apresentação de 510
trabalhos técnicos, divididos em 16 grupos temáticos, que envolve temas
como geração hidráulica, produção térmica, comercialização, regulação
e impactos ambientais. O seminário, que acontece até a próxima quarta-feira,
dia 17 de outubro, está sendo realizado no Riocentro. (Agencia Canal Energia
- 15.10.2007)
Empresas 1 Duke compra duas PCHs e volta a investir em geração no Brasil A multinacional
resolveu abrir o cofre novamente e adquirir duas PCHs junto à DEB, a detentora
dos projetos. Mais que uma simples aquisição, contudo, a investida marca
o retorno da Duke aos investimentos no Brasil, fato que não acontecia
desde 1999. A Aneel já aprovou a operação, faltando apenas formalidades.
Este primeiro movimento da Duke pós-privatização não é isolado. Com foco
claro na geração de energia no Brasil, Mario Silva diretor de planejamento
estratégico da Duke no Brasil, conta que a empresa já começou a fazer
um inventário de um rio localizado em Minas Gerais. Com isso, poderá saber
se o rio em questão tem ou não potencial para gerar eletricidade. (Valor
Econômico - 15.10.2007) 2 AES Eletropaulo ratifica remuneração final de debêntures A AES Eletropaulo aprovou em reunião do conselho administrativo, realizada na última quarta-feira, 10 de outubro, a ratificação da remuneração final da 10ª emissão pública de debêntures, no valor total de R$ 600 milhões e valor unitário de R$ 10 mil. A remuneração será composta de 100% das taxas médias de juros dos Depósitos Interfinanceiros Over Extra-Grupo de um dia, calculada e divulgada pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos, acrescida exponencialmente de spread de 0,90% ao ano com base de 252 dias úteis. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007) 3 Ampla investe R$ 6 mi em eficiência A Ampla vai
investir R$ 6 milhões em seu programa de eficiência energética no próximo
ano. Os recursos serão aplicados na troca da fiação das instalações elétricas
de cerca de 25 mil residências da área da área de concessão da empresa.
O objetivo do programa é reduzir o valor das contas de energia de consumidores
dos municípios de Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo, Niterói e Itaboraí.
(Brasil Energia - 15.10.2007) 4 Mais Luz Para Todos em MG 5 Coelce investirá R$ 4,2 mi no ciclo 2006/07 de P&D A Aneel aprovou
o programa de pesquisa e desenvolvimento ciclo 2006/07 da Coelce (CE).
Segundo o despacho 3.106 publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira,
10 de outubro, a distribuidora deve aplicar R$ 4,293 milhões, o equivalente
a 0,2968% da receita operacional líquida da empresa, que é de R$ 1,446
bilhão. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007) 6 Alstom inaugura em São Paulo universidade corporativa A Alstom inaugurou
no Brasil uma nova unidade da universidade corporativa. Com sede em São
Paulo, o Campus Regional América Latina vai atender aos colaboradores
da empresa que atuam nos países do Cone Sul. A Alstom possui um catálogo
com mais de 80 cursos em seis diferentes idiomas no mundo. A empresa pretende
ter futuramente campus na Ásia, América do Norte, Índia. (Agencia Canal
Energia - 15.10.2007) 7 Light assina parceria para projetos de eficiência com dois edifícios comerciais A Light firmou
contrato com dois edifícios comerciais no Rio de Janeiro para o desenvolvimento
de projetos de eficiência energética. O acordo prevê investimento total
na ordem de R$ 3,5 milhões, sendo que a Light vai desembolsar cerca de
R$ 500 mil em cada condomínio. A expectativa da distribuidora é atingir
economia de 20% nos valores das contas mensais de energia elétrica. Os
projetos prevêem a troca dos chillers. (Agencia Canal Energia - 15.10.2007)
No pregão do dia 11-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.455,77 pontos, representando uma baixa de 1,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,88 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,05% fechando a 17.564,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,48 ON e R$ 26,00 PNB, baixa de 1,56% e 1,89%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 15-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,00 as ações ON, alta de 1,96% em relação ao dia anterior e R$ 26,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.10.2007)
Leilões 1 Leilão A-5: Hidrelétricas de Estreito e de Foz do Chapecó estão incluídas no leilão As hidrelétricas
de Estreito e de Foz do Chapecó fazem parte dos 19 projetos de geração
de energia que serão ofertados, nesta terça-feira (16/10), pelo governo
federal no 5º leilão de energia nova A-5. A hidrelétrica de Estreito recebeu
a licença de instalação do Ibama em dezembro de 2006. Com capacidade de
1,087 mil MW, o empreendimento tem como acionista a Tractebel (40,1%),
Vale do Rio Doce (30%), Alcoa (25,5%) e Camargo Corrêa Energia (4,4%).
Já Foz do Chapecó, hidrelétrica localizada na divisa entre os estados
de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tem capacidade de 855 MW. O investimento
da empreitada é de R$ 2,2 bilhões e tem como acionistas a CPFL (51%),
Furnas (40%) e CEEE (9%). (Valor Econômico - 15.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Hidrelétricas e térmicas pré-qualificadas podem produzir até 9 mil MW Cinco hidrelétricas
e 14 usinas térmicas foram pré-qualificadas para vender energia no leilão
de novos empreendimentos do dia 16 de outubro, programado para garantir
o abastecimento energético do País em 2012. Do total de térmicas, apenas
uma usará biomassa e a maioria conta com gás natural para operar, segundo
dados divulgados na quinta-feira pela Aneel. Ao todo foram qualificados
cerca de 9 mil MW de um total de 16 mil inicialmente habilitados. Em um
momento em que o governo acena com a necessidade de se aumentar o parque
hídrico do País, cinco usinas hidrelétricas vão ofertar aproximadamente
2.400 MW. O potencial instalado foi impulsionado pela participação das
usinas de Estreito, no rio Tocantins, entre Maranhão e Tocantins, com
1.087 MW, e Foz do Chapecó, no rio Uruguai, entre os estados do Rio Grande
do Sul e Santa Catarina, com 855 MW. (Gazeta Mercantil - 15.10.2007) 2 Estiagem não ameaça reservatórios A estiagem que vem atingindo boa parte do País, especialmente as regiões Centro-Oeste e Sudeste, está diminuindo os níveis dos reservatórios de água, porém sem comprometer o abastecimento. O acompanhamento periódico feito pelo ONS indica que o volume contido nesses reservatórios está bem acima do verificado nesta mesma época do ano, em 2006. Apesar da seca das últimas semanas, o nível dos reservatórios é considerado bastante seguro, e deverá manter o abastecimento do sistema pelo menos até o fim do ano que vem. Segundo o ONS, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste chegaram ao final de setembro com 62% de suas capacidades ocupadas, o que significa 25% a mais do que os 49,59% constatados em igual época, no ano passado. (Jornal do Commercio - 15.10.2007) 3 Horário de Verão: estimativa é de redução entre 4% e 5% na demanda no horário de pico A partir
da zero hora do próximo domingo, 14 de outubro, começa mais uma edição
do horário de verão em 10 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste,
além do Distrito Federal. O ONS estima redução entre 4% e 5% na demanda
no horário de pico, o que representa 2 mil MW. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste,
a previsão é reduzir o consumo em cerca de 1.745 MW, o equivalente ao
dobro da carga de consumo de pico de Brasília. Na região Sul, a redução
deverá ser da ordem de 522 MW, equivalente ao triplo da carga de pico
de Florianópolis. (Agencia Canal Energia - 15.20.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 13/10/2007 a 19/10/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Eletronorte adapta térmicas para utilizar biodiesel A Eletronorte pretende adaptar todas as suas térmicas para utilizar 100% de biodiesel até 2015. A informação foi dada nesta quinta-feira (11/10) pelo superintendente de Expansão de Geração da empresa, Wandir de Oliveira, durante a Enerbio, feira internacional de agroenergia, biocombustíveis e energias alternativas, que termina nesta quinta-feira (11/10), em Brasília. A idéia, de acordo com Oliveira, é melhorar a qualidade do fornecimento de combustíveis para as usinas do sistema isolado integrando grandes blocos bioenergéticos. Oliveira destaca que 78% do consumo de diesel de Manaus, por exemplo, é pago com toda a geração da usina de Tucuruí, que tem capacidade instalada de 8.370 MW. "Não é um sistema isolado. É um sistema abandonado", criticou. (Brasil Energia - 15.10.2007) A venda de energia
oriunda de usinas termelétricas deve prevalecer no 5º Leilão de Energia
Nova A-5, marcado para amanhã e que será realizado pela internet. Dessa
vez, a aposta é nas duas usinas a carvão pré-qualificadas, entre as quais
estão duas unidades (MPX e Termomaranhão) com a participação da MPX Energia,
do empresário Eike Batista, que somarão 1.050 MW de capacidade instalada,
e ficarão sediadas no Nordeste. (Jornal do Commercio - 15.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Demanda forte de papel e celulose O setor industrial
de celulose e papel registrou, nos três primeiros trimestres deste ano,
aumento de vendas de 15,9% em relação a igual período do ano passado e
as fábricas já estão com nível médio de utilização da capacidade instalada
de 95%. De acordo com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa),
as vendas de celulose entre janeiro e setembro totalizaram US$ 3,5 bilhões,
contra US$ 3 bilhões nos nove primeiros meses de 2006, ou 16,6% a mais.
(Jornal do Commercio - 15.10.2007) 2 Vale investirá US$ 59 bi em cinco anos A Vale vai investir
US$ 59 bilhões nos próximos cinco anos, dos quais US$ 11 bilhões em 2008.
O montante até 2012 corresponde a 3,3 vezes o empregado entre 2003 e 2007
-US$ 18 bilhões. A empresa vai detalhar o projeto na segunda-feira, na
Bolsa de Nova York. De acordo com a Vale, os US$ 11 bilhões do ano que
vem representam o maior programa anual de investimentos de sua história
e de uma companhia de mineração no mundo e abrangerá 30 projetos no Brasil
e em mais sete países e em uma possessão francesa. (Folha de São Paulo
- 12.10.2007) 3 Votorantim anuncia investimentos Na quarta-feira,
a Votorantim havia anunciado investimentos de R$ 25,7 bilhões entre 2008
e 2012, com o objetivo de abastecer o mercado interno. As áreas de investimento
previstas são: metais (R$ 11,1 bilhões), celulose e papel (R$ 9,6 bilhões),
cimentos (R$ 2,1 bilhões), energia (R$ 2 bilhões) e suco de laranja (R$
900 milhões). Com isso, a Votorantim estima a criação de ao menos 11 mil
empregos diretos até 2012. Do total anunciado, R$ 8,8 bilhões já devem
ser empregados em 2008. (Folha de São Paulo - 12.10.2007) A Usiminas estreou
na quinta-feira no Nível 1 de governança corporativa da Bovespa, em tempos
de listagem no Novo Mercado. Os principais diferenciais do espaço, em
relação às obrigações cumpridas por todas as demais companhias abertas,
são a publicação do fluxo de caixa e dos contratos com partes relacionadas.
(Valor Econômico - 15.10.2007) 5 Obras de expansão do Pólo Petroquímico terminam em um ano Falta exatamente
um ano para a conclusão das obras de ampliação da principal companhia
do Pólo Petroquímico do Grande ABC, a PQU (Petroquímica União). A expansão,
segundo representantes do setor, pode contribuir para a geração de mais
de 12 mil empregos nos elos da cadeia produtiva. Originalmente marcado
para o segundo trimestre de 2008, o prazo de finalização das obras foi
adiado para o terceiro trimestre. Uma das justificativas foi de que houvesse
uma conciliação do início da operação, ampliada, com a tradicional parada
de manutenção das instalações, o que ocorre a cada seis anos. (Diário
do Grande ABC - 15.10.2007)
Economia Brasileira 1 Uso da capacidade instalada não influencia preços, diz Fiesp As discussões sobre a capacidade da indústria em atender ao crescimento da demanda esquentaram o debate sobre a reunião do Copom, marcada para amanhã e quarta-feira, que vai definir a taxa básica de juros do País. Estudo inédito da Fiesp conclui que não há relação clara entre o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) das fábricas e o comportamento dos índices de preços no País. Para Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da entidade, o debate está sendo conduzido de forma equivocada dentro do governo. "As pessoas que falam a respeito dessa velha senhora dona Nuci não têm a menor idéia do que ela é." (O Estado de Sao Paulo - 15.10.2007) 2 Concessões geram divergência entre economistas No início desta semana, o governo federal realizou o leilão de sete lotes de rodovias federais que foram concedidos à iniciativa privada. As concessões geram divergências entre economistas quando se analisa o conceito desse processo: concessão ou privatização? Na análise do economista Rogério Sobreira, da Empresa Brasileira de Administração Pública de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (Ebape/FGV), o leilão dos sete lotes de rodovias federais nesta terça-feira (9) não constitui uma operação de privatização, uma vez que privatizar significa vender um ativo ou o controle de uma empresa, o que não ocorre na licitação de concessões. O professor Antonio Licha, do Instituto de Economia da UFRJ, foi mais categórico. Quando questionado sobre o leilão das rodovias, ele declarou: "Foi uma privatização. O governo entregou concessões para empresas privadas explorarem, no caso as rodovias. Claramente, foi uma privatização". (Agencia Brasil - 15.10.2007) 3 Contribuição da União para superávit diminui 4 Cai o poder de compra do dólar no Brasil Nunca o dólar
teve um poder de compra tão baixo no Brasil como hoje, revela estudo da
Economática obtido com exclusividade pela Folha. Considerando a inflação
acumulada desde 1980 pelo IPCA, US$ 1.000 hoje compram 33,2 cestas básicas.
Pelo mesmo valor, em dezembro de 1979 eram adquiridas 100 cestas. Nem
no auge do Plano Real, quando o câmbio era fixo, o dólar registrou um
poder de compra tão baixo. Em dezembro de 1996, dava para levar para casa
37,6 cestas básicas. Após o repique de 2002, quando bateu em 85,3 cestas
básicas, o dólar só perdeu valor, com pequenos períodos de recuperação.
(Folha de são Paulo - 13.10.2007) 5 CVM afirma que vai analisar indício de vazamento do IPCA A CVM afirmou
que vai analisar os indícios de vazamento de informações do IPCA, calculado
pelo IBGE. A assessoria informou que a autarquia ainda não sabe se os
indícios são suficientes para a abertura de um processo formal de investigação.
Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" afirma que os resultados do
IPCA de setembro, divulgado na última quarta-feira, já eram conhecidos
previamente por operadores do mercado financeiro e tesourarias. O instituto
é obrigado a enviar as informações sobre a pesquisa para o Ministério
do Planejamento com uma antecedência de 24 horas. Há cerca de 30 dias,
o IBGE discute com o governo uma forma de alterar o prazo de entrega das
pesquisas para o fim da tarde do dia anterior ou o começo da manhã. (Folha
de São Paulo - 14.10.2007) 6 AL é principal consumidor da produção brasileira As exportações de manufaturados do Brasil crescem acima da média para Europa, América Latina, África e Oriente Médio. De janeiro a setembro deste ano, as vendas desses produtos caíram 6,3% para os EUA, mas aumentaram 14% para o mercado latino-americano, 19% para o Oriente Médio, 26% para os africanos e 29% para os europeus. As exportações totais de manufaturados do Brasil subiram 12%. A América Latina é a região do mundo que mais consome produtos industrializados do Brasil. Nos primeiros nove meses do ano, os vizinhos compraram US$ 22,6 bilhões em manufaturados brasileiros. O mercado mais importante é a Argentina, parceira no Mercosul, para onde as indústrias brasileiras venderam US$ 9,6 bilhões, alta de 21% comparado a janeiro-setembro de 2006. (Valor Econômico - 15.10.2007) 7 País já exporta mais manufaturados para UE do que para EUA O dólar comercial
verifica queda na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 1,800 na compra e a R$ 1,802 na venda, com baixa de
0,27%. Na abertura, marcou R$ 1,788. Na quinta-feira, o dólar comercial
fechou com alta de 0,16%, a R$ 1,805 na compra e R$ 1,807 na venda. (Valor
Online - 15.10.2007)
Internacional 1 Cuba e Venezuela firmam acordos para criar empresas bilaterais na área de energia O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, esteve este final de semana em Cuba e anunciou
uma série de acordos para a criação de empresas bilaterais (administradas
pelos dois países) na área energética, com esforços concentrados na exploração
e processamento de gás e petróleo. De acordo com a Agência Bolivariana
de Notícias (ABN), Chávez reuniu-se com o presidente de Cuba, Fidel Castro,
com quem gravou uma entrevista, transmitida no programa semanal do presidente
venezuelano. (Agencia Brasil - 15.10.2007) As tarifas elétricas
do Chile registrarão alta recorde em novembro, entre 20% e 25%, como conseqüência
da redução dos fornecimentos de gás natural da Argentina, que influem
consideravelmente nos custos da geração de eletricidade, segundo o jornal
La Tercera de Santiago. A alta afetará os clientes do Sistema Interconectado
Central, a maior rede de geração e distribuição elétrica que opera no
centro e sul do Chile, inclusive na capital, e que representa 93% do total
de clientes do país. O novo valor das tarifas elétricas deverá ser oficializado
nos próximos dias pelas autoridades. Com a nova alta, a terceira do ano,
as contas de luz no Chile terão subido mais de 40% no ano. Segundo o jornal,
o governo da presidente Michelle Bachelet concederá às famílias mais pobres
do país novo subsídio para aliviar o peso da conta de eletricidade. (Gazeta
Mercantil - 15.10.2007) 3 UE investiga subsídios a espanholas Enquanto no Brasil os espanhóis saem como os grandes vencedores no leilão para a concessão das estradas, na Europa as empresas da Espanha passam a ser investigadas por receber privilégios fiscais na concorrência de estradas no exterior. Na quarta-feira,a União Européia (UE) anunciou a abertura de um inquérito para apurar se as leis fiscais espanholas estão de acordo com as normas de concorrência da UE. Parte da investigação está ocorrendo por causa das denúncias feitas no Parlamento Europeu no início do ano contra as ofertas feitas pelas empresas espanholas Sacyr, Abertis e Cintra pela concessão de estradas na França. As denúncias chegaram até a Comissão Européia,que agora investigará o assunto. Ela quer saber quem mais teria se aproveitado desse esquema. A lei, que supostamente distorce a concorrência,existe desde 2002 e prevê que as empresas espanholas possam descontar em seus resultados fiscais todas as vezes que adquirirem mais de 5% de uma empresa estrangeira. A UE suspeita de que a medida pode ser uma forma de subsidiar ilegalmente as empresas daquele país. Na prática, uma empresa espanhola poderiareduzir sua carga tributária com base no valor daempresa que foi adquirida. (Estaudo de São Paulo - )
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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