l IFE: nº 2.138 - 11
de outubro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Empresas espanholas dominaram leilões de rodovias praticando altos deságios Após dominarem
amplamente os últimos leilões de transmissão, empresas espanholas voltaram
a se destacar em concessões. Desta vez foram as concessões de rodovias,
onde a OHL e Acciona, ambas de capital espanhol, arremataram seis dos
sete lotes leiloados. O destaque foi para a OHL, que levou cinco lotes,
com um deságio médio da ordem de 50%. Segundo Roberto Brandão, pesquisador
sênior em finanças do Gesel-UFRJ, "os preços praticados pelas empresas
espanholas de engenharia só fazem sentido dentro de modelo de negócios
elas adotam e que é bastante característico. Por um lado elas captam a
sinergia entre a concessão e a construção: enquanto a concessão gera altos
volumes de caixa e dá retorno de longo prazo, a construção, que é a atividade
principal destas empresas, gera lucro em prazo mais curto. Por outro lado,
elas montam estruturas de financiamento altamente alavancadas, aliando
empréstimos de longo prazo do BNDES, com a captação de recursos de longo
prazo pela matriz na Espanha." Brandão acrescenta que "o domínio de empresas
de engenharia em leilões de concessão não é nova. No caso da transmissão
de eletricidade, empresas de engenharia arremataram mais de 90% de toda
a receita leiloada desde 1999, segundo levantamentos do Gesel. A novidade
é a postura agressiva das empresas espanholas, que arremataram quase tudo
o que foi posto à venda: no leilão de concessões rodoviárias desta semana
elas deixaram espapar apenas um dos lotes. No leilão de transmissão de
fins de 2006 levaram lotes representando 77% de toda a receita leiloada."
Para Brandão a montagem de estratégias agressivas de financiamento têm
sido decisivas. "Os leilões de concessão são verdadeiros campeonatos de
engenharia financeira. Ganha quem monta a estratégia mais ousada." (GESEL-IE-UFRJ
- 11.10.2007) 2 TCU libera edital do Madeira O Tribunal
de Contas da União (TCU) deu parecer favorável ao edital de licitação
da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira, apesar de
verificar "impropriedades metodológicas" nos estudos sobre o projeto,
o que aumentaria, na visão do tribunal, o preço da energia a ser gerada
pela usina. O ministro relator do processo, Benjamin Zymler, porém, não
considerou que tais observações poderiam ser condicionantes à publicação
do edital. Para minimizar os problemas encontrados pelas áreas técnicas
do TCU no processo de precificação da energia de Santo Antônio, Zymler
sugere que o tribunal "mantenha-se adstrito à sua competência, formulando
recomendações que, no seu entender, venham a concorrer para uma atuação
finalística dotada de maior eficiência, por parte da Aneel". Com o parecer
do TCU, a relatora do processo sobre a licitação de Santo Antônio, a diretora
da Aneel Joísa Campanher, poderá inserir o edital na pauta da próxima
reunião da diretoria da agência, que está marcada para terça-feira (16/10).
(Brasil Energia - 11.10.2007) 3 TCU quer energia mais barata no Madeira O TCU recomendou
ontem a redução de cerca de 13% no preço da energia elétrica a ser produzida
na hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia. Os auditores
do TCU analisaram o preço proposto pela EPE e apontaram valores superestimados
em obras civis, compra de equipamentos eletrônicos e projetos ambientais
na área da hidrelétrica, além de problemas na metodologia de cálculo do
custo de financiamento dos investimentos. As divergências apontadas pelo
tribunal foram estimadas em R$ 15,4 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão
da usina. "Observou-se que a correção das impropriedades encontradas pelas
unidades técnicas deste tribunal, potencialmente, poderá implicar uma
redução de aproximadamente 13% no valor do preço teto calculado pela EPE
para a energia elétrica a ser gerada'', diz o relatório do ministro Benjamin
Zimler, aprovado por unanimidade. (Jornal do Commercio - 11.10.2007) 4
BNDES pode financiar até 75% das usinas hidrelétricas do rio Madeira 5 Alterado Valor Anual de Referência para 2009 da Elétrica Jacuí A Aneel
alterou na última terça-feira, 9 de outubro, o Valor Anual de Referência
para o ano de 2009 para a Elétrica Jacuí de R$ 129,88 por MWh, para R$
129,72 por MWh. O valor para 2008, de R$ 129,42 por MWh, foi mantido pela
agência. Os valores iniciais de 2008 e 2009 foram homologados em junho
deste ano, conforme estabelecido pela Resolução Homologatória nº 477,
com bases em dezembro de 2005 e junho de 2006, respectivamente. (Agência
Canal Energia - 11.10.2007)
Empresas 1 Cemig pede registro para emissão de R$ 400 mi em debêntures A Cemig
pediu registro à Comissão de Valores Mobiliários na última terça-feira,
9 de outubro, para a emissão de R$ 400 milhões em debêntures. De acordo
com a CVM, o líder da operação é o BB Banco de investimentos. (Agência
Canal Energia - 11.10.2007) 2 Cemig investe R$ 113 mi em plano para período das chuvas A Cemig vai investir cerca de R$113 milhões até o final do ano em ações preventivas visando o período de chuvas. O valor será destinado à manutenção e substituição de equipamentos, podas de árvores, melhoria no isolamento das redes, substituição de postes, retiradas de pipas e objetos da rede, entre outras ações para reduzir as causas dos desligamentos. A companhia vai utilizar seu sistema de supervisão e controle de subestações e redes, além do sistema de atendimento. (Agência Canal Energia - 11.10.2007) 3 EDB aposta na implementação de 1,3 mil MW hídricos A estratégia
de ampliação do parque gerador da Energias do Brasil está fortemente baseada
na instalação de projetos hídricos em estudo pela companhia que podem
totalizar até 1,3 mil MW nos próximos anos. O montante a ser gerado partiria
de até 20 PCHs e sete empreendimentos de maior porte, todos com estudos
em andamento, segundo o diretor vice-presidente de Geração e Meio Ambiente
da Energias do Brasil, Custódio Miguens. Após a conclusão do projeto básico
e da liberação da licença ambiental, no entanto, a regulamentação exige
que se cumpra um prazo de 90 dias para que outros empreendedores interessados
nos mesmos aproveitamentos possam apresentar projetos. Caso haja novos
concorrentes, a Aneel escolherá o melhor projeto. (APMPE - 10.10.2007)
4
Light recorre ao BNDES 5 Light só disputa Madeira se estatais entrarem após o leilão Para o presidente
da Light, José Luiz Alqueres, a parceria privado/pública tira a competitividade
do leilão e vai impedir a formação também de outros grupos. "Nós estamos
trabalhando para fechar (o consórcio), mas não está fechado, entendemos
que as estatais devem participar, mas só em um segundo momento", disse
Alqueres a jornalistas durante evento promovido pela Associação dos Analistas
e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) e Veirano
Advogados. "Se a competitividade não for equilibrada não faz sentido competir",
complementou. (Reuters - 10.10.2007) A Aneel
vai fiscalizar os medidores eletrônicos de cerca de 26 mil consumidores
de energia da área de concessão da Ampla. A informação foi dada nesta
quarta-feira (10/10) pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, após
palestra na Enerbio, feira internacional de agroenergia, biocombustíveis
e energias alternativas, que acontece até amanhã (11/10), em Brasília.
De acordo com Kelman, atualmente 300 mil consumidores da área de concessão
da Ampla têm chip eletrônico. Desse total, em 90 mil medidores foram identificados
problemas no software de leitura. (Brasil Energia - 11.10.2007) 7 CPFL repotencializa SEs em Franca A CPFL entrega
nesta quarta-feira (10/10) um lote com grandes obras para ampliar a distribuição
de energia em Franca, no interior paulista. O projeto de engenharia resultou
no incremento da capacidade instalada da subestação Resende, e no reforço
de um transformador adicional na subestação Guanabara. A companhia pretende
agora ampliar a subestação de Diamante, que será duplicada em 2009, ganhando
mais 26,6 MVA de potência instalada. (Brasil Energia - 11.10.2007) No pregão do dia 10-10-2007, o IBOVESPA fechou a 63.197,04 pontos, representando uma baixa de 0,55% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,09% fechando a 17.750,35 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,90 ON e R$ 26,50 PNB, baixa de 2,18% e 1,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,29 as ações ON, alta de 1,45% em relação ao dia anterior e R$ 26,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.10.2007)
Leilões 1 Aneel define TUST de 10 empreendimentos para A-5 Elétrica
definiu na última terça-feira, 9 de outubro, o conjunto de Tarifas de
Uso do Sistema de Transmissão para dez novos empreendimentos que se habilitaram
para o leilão A-5, que está previsto para o dia 16 de outubro. Esses projetos
foram beneficiados pelo adiamento do certame. A Aneel informou que os
valores de Tust dos novos empreendimentos e dos outros dez estabelecidos
pela Resolução 474/2007 devem ser publicados no Diário Oficial da União
nos próximos dias. (Agência Canal Energia - 11.10.2007) 2 CCEE divulga lista com pré-qualificadas para leilão A-5 A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgou nesta quarta-feira, 10 de outubro, a lista dos compradores e dos proponentes vendedores pré-qualificados a participar do 5° Leilão de Energia Nova A-5, previsto para a próxima terça-feira, 16 de outubro, via internet. A CCEE informou que estão pré-qualificados 31 compradores e 19 proponentes vendedores. A relação de vendedores conta com 14 termelétricas, entre elas a UTE MPX, Termomaranhão, Macaé Merchant, Paracambi e Santa Cruz Nova - unidades 1 e 2. Também estão pré-qualificadas cinco hidrelétricas: Estreito, Foz do Chapecó, Funil, São Domingos e Serra do Facão. (Agência canal Energia - 11.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Economia com horário de verão decresceu nos últimos três anos O coordenador-geral
de Monitoramento do Sistema de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
do Ministério de Minas e Energia, Elizeu Pereira Vicente, informou na
última quarta-feira, 9 de outubro, durante audiência pública na Câmara
dos Deputados, que a economia gerada com o horário de verão decresceu
nos últmos anos.Segundo dados apresentados pelo coordenador, a economia
promovida pelo horário de verão foi de 2,8 mil MW, no período 2004-2005
caindo para 2,5 mil MW no período seguinte. No último horário de verão,
a economia foi de 1,9 mil MW. (Agência canal Energia - 11.10.2007) 2 Consumo 5,64% menor no MT no horário de verão O horário de verão resultará em uma economia de 0,55% no consumo de energia elétrica no Mato Grosso e uma redução ainda maior na demanda no horário de pico: de 5,64%. Cálculos do superintendente de Engenharia da Cemat, José Adriano Mendes, concluem que a energia economizada seria suficiente para sustentar o abastecimento na Chapada dos Guimarães durante seis meses, o que corresponde a uma economia de 10,4 mil MWh no SIN. (Brasil Energia - 11.10.2007) 3 MT está sem sobra de energia O sistema
elétrico de Mato Grosso opera hoje sem sobras. Atualmente estão sendo
gerados 885 megawatts (MW) no Estado, enquanto o consumo médio anual de
860 MW. Mas em alguns períodos, a demanda tem atingido 900 MW em horários
de pico. A falta de excedente exclui o Estado da condição de exportador
e deixa vulnerável o sistema local, com risco diário de apagão. As informações
são do vice-presidente de Operações da Cemat, Arlindo Napolitano. O executivo
explica que a redução na produção energética em Mato Grosso é ocasionada
por pelo menos dois fatores principais. O primeiro deles é a não operação
da Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá) que está sem
gerar energia há 48 dias, o que causa o não envio de 480 MW no SIN. O
segundo motivo da vulnerabilidade é a baixa nos reservatórios. (Gazeta
Digital - 11.10.2007) 4 RS economizará 522 MW no verão O horário
de verão deve proporcionar uma redução de carga de cerca de 4,5% no horário
de pico, no Rio Grande do Sul. A economia de energia deve chegar a 522
MW. Segundo o presidente do Grupo CEEE, Delson Luiz Martini, a vigência
do horário de verão vai contribuir para uma economia de 46,5 MW na distribuição.
A demanda máxima esperada pelo grupo para o próximo verão é de 4.865 MW,
o que deve ocorrer entre os meses de fevereiro e abril de 2008. (Brasil
Energia - 11.10.2007) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 58,4%, apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 8 de outubro. A usina de Furnas
atinge 69% de volume de capacidade. (ONS - 9.10.2007) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 56,2% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 8 de outubro, com 56,2% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 74,9% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 9.10.2007) 7 NE apresenta 48,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,5% em relação à medição do dia 8 de outubro, o Nordeste está
com 48,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 38,2% de volume de capacidade. (ONS - 9.10.2007) 8 Norte tem 42,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 42,6% com queda de 0,4% em relação
à medição do dia 8 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 30,1% do volume
de armazenamento. (ONS - 9.10.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Governo do RS assina protocolo de intenções com centro de energia eólica O governo estadual do Rio Grande do Sul assinou na última segunda-feira, 8 de outubro, protocolo de intenções com o Centro de Energia Eólica da PUC (RS). A assinatura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Relações Internacionais e CaixaRS, ocorreu durante a "BRAS-WIND 2007", Conferência Internacional de Energia Eólica. O programa RS Energia, da CaixaRS, tem a meta de alcançar 1,5 mil MW com energia eólica até 2020, o que corresponde a 10% do potencial. (APMPE - 10.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Votorantim comunica fará investimentos de R$ 25,7 bi até 2012 Executivos
da Votorantim informaram hoje (10) em audiência com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva que o grupo investirá R$ 25,7 bilhões em suas operações
de 2008 a 2012. "O presidente tem dito, resumindo em poucas palavras:
apostem no Brasil, invistam no Brasil, porque quem não fizer, daqui a
10 anos estará fora do mapa mundial", disse o presidente da Votorantim
Industrial, José Roberto Ermírio de Moraes. O volume de investimentos
anunciado terá como foco o consumo interno. A maior parte do dinheiro
irá para a área de metais, o equivalente a R$ 11,1 bilhões. De 2002 a
2007, o grupo investiu R$ 19 bilhões, e em 2008, o volume será de R$ 8,8
bilhões. O grupo opera ainda na produção de cimento, celulose, papel,
suco de laranja e energia. Segundo José Ermírio de Moraes, a estabilidade
econômica e os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
na área de infra-estrutura estimularam o conglomerado a aumentar os investimentos.
(Agência Brasil - 11.10.2007) 2 Alcoa espera solução para conflito após visitar Lula Executivos
do grupo Alcoa, segundo maior produtor de alumínio do mundo, estiveram
ontem no Palácio do Planalto apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula
da Silva seus planos de investimento, mostrando que demanda de bauxita
no mundo está em alta, o que assegura os investimentos de US$ 5 bilhões
da empresa no Brasil, pelos próximos três anos. O presidente mundial,
Alain Belda, também visitou Lula, em reunião que teve a presença dos ministros
Dilma Rousseff (Casa Civil), Miguel Jorge (MDIC) e Nélson Hubner (Minas
e Energia), além de Franklin Feder, presidente da companhia para a América
Latina. Belda participaria de jantar com o presidente ontem. Feder, na
saída da reunião, minimizou o problema da disputa de terras travada entre
a empresa e as famílias Valle Miranda e Abreu, em Juruti (Pará). "Situações
desta natureza, de questionamentos fundiários, são comuns no norte do
país", declarou. (Valor Econômico - 11.10.2007) 3 Crescimento orgânico deve marcar nova fase da Vale A Vale do
Rio Doce costura um ambicioso plano de crescimento para os próximos quatro
a cinco anos, com investimentos que poderão exigir recursos entre US$
40 a US$ 50 bilhões. O crescimento orgânico será a chave desta nova etapa
de expansão para manter a Vale entre as gigantes da mineração mundial.
A estratégia contempla também potenciais fusões e aquisições de companhias
alvo no mercado, como Alcoa, Freeport e Xstrata. Nas próximas semanas,
a companhia anuncia um programa de investimentos para 2008 da ordem de
US$ 10 bilhões, bem acima dos US$ 7,5 bilhões investidos este ano, conforme
informação que circulou esta semana em relatório da Merrill Lynch. O que
vai condicionar o desenvolvimento deste robusto portfólio de projetos
é o aumento de 30% nos preços do minério de ferro (percentual considerado
piso pela Merrill Lynch), mais o aumento do volume de produção de minério
de ferro e níquel em 50% até o final de 2011 e a potente combinação de
continuidade do "boom" dos preços das commodities metálicas com a industrialização
da China. (Valor Econômico - 11.10.2007)
Economia Brasileira 1 Presidente da Fiesp defende corte de gastos O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, criticou a afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo terá de elevar a alíquota de alguns tributos caso o Senado não aprove, em tempo hábil, a prorrogação da CPMF. Entre os tributos que podem ter as alíquotas reajustadas, Mantega citou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o Imposto de Exportação. Skaf, que dirige a mais poderosa entidade de classe da indústria do País, sugeriu que, em vez de aumentar tributos, o governo federal reduza seus gastos, seguindo o exemplo dos próprios cidadãos. "A sociedade brasileira não aceita mais a criação, recriação ou o aumento da alíquota de impostos ou contribuições. Já temos uma enorme carga tributária sem a correspondente qualidade dos serviços públicos", criticou Skaf. (O Estado de São Paulo - 11.10.2007) 2 Bernardo contesta gasto de R$ 41 bi com terceirização O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, contestou o estudo do consultor legislativo do Senado, Gilberto Guerzoni Filho, que aponta um aumento das despesas com terceirização durante os quatro primeiros anos do governo Lula, chegando a R$ 41,4 bilhões. O ministro afirma que o estudo, publicado na segunda-feira pelo Estado, considerou indevidamente gastos do item 'serviços de pessoa jurídica', que totalizou R$ 10,8 bilhões dos R$ 12,9 bilhões referentes a 2006, e é classificado no Manual Técnico de Orçamento como despesas com tarifas de energia elétrica, gás, água, esgoto, serviços de comunicação, fretes e carretos, assinaturas de periódicos, locação de imóveis, software e vale-transporte. Ou seja, nas palavras do ministro, "nada que possa ser considerado despesa com terceirizados". (O Estado de São Paulo - 11.10.2007) 3
Fiesp eleva projeção de criação de vagas 4 País é um dos piores em competitividade O Brasil
possui um dos piores índices de competitividade entre os 43 maiores países
do mundo. Esta é a principal conclusão do Índice de Competitividade (IC)
de 2007 da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que
foi apresentado ontem. Entre os países analisados, o Brasil ficou na 38ª
colocação, com 17,4 pontos, em 100 possíveis. O País só ficou à frente
de Filipinas, Turquia, Colômbia, Índia e Indonésia. Segundo José Ricardo
Roriz Coelho, diretor-geral do Departamento de Competitividade e Tecnologia
(Decontec) da Fiesp, a má posição do Brasil não significa que o País não
avança em sua competitividade, e sim, que os outros países o fazem de
forma mais acelerada. "O Brasil tem evoluído muito, mas a competitividade
é um termo relativo", afirmou. "Podemos estar avançando, mas a maioria
dos países evolui em um ritmo mais acelerado." Os emergentes são os países
que mais crescem no IC - e são os principais concorrentes do Brasil. (Jornal
do Commercio - 11.10.2007) 5 Fipe reduz projeção para o IPC O coordenador
do IPC da Fipe, Márcio Nakane, reduziu ontem, de 0,34% para 0,24%, a estimativa
para a inflação na cidade de São Paulo em outubro. Segundo ele, a modificação
foi influenciada pelo momento de tranqüilidade nos preços, principalmente
dos alimentos. Há, ainda, a expectativa de surgimento de fatores positivos
ligados à habitação, que poderão ajudar o IPC a repetir a variação de
setembro. A estimativa do IPC permanece em 4,1%. A Fipe também informou
que a inflação na capital paulista foi de 0,26% na primeira prévia do
IPC de outubro (últimos 30 dias até o dia 7), o que representou ligeira
aceleração ante o 0,24% do fechamento de setembro. 'O resultado veio muito
próximo do anterior e ainda mostra uma inflação bastante tranqüila', disse
Nakane. (O Estado de São Paulo - 11.10.2007) 6 Inflação despenca para 0,18% em setembro A inflação medida pelo IPCA despencou para 0,18% em setembro, a menor taxa apurada para meses de setembro dos últimos nove anos. É também menos da metade da variação de 0,47% de agosto. O resultado veio abaixo da média de 0,25% esperada por analistas do mercado financeiro. O grupo leite e derivados, vilão dos últimos meses, registrou deflação de 1,20% e foi o principal responsável pelo recuo do índice. Com a proximidade da reunião do Copom na próxima semana, economistas receberam os dados do IPCA de olho nos juros. A avaliação geral é que os dados de demanda, como da produção industrial divulgada na semana passada, vão interferir mais na decisão do Comitê do que a inflação. (Jornal do Commercio - 11.10.2007) 7
IGP-M sobe na 1ª prévia O dólar
comercial tem baixa na abertura dos negócios desta quinta-feira. Instantes
atrás, a moeda estava a R$ 1,787 na compra e a R$ 1,789 na venda, com
declínio de 0,83%. Na abertura, marcou R$ 1,788. Ontem, o dólar comercial
subiu 0,11%, a R$ 1,802 na compra e R$ 1,804 na venda. (Valor Online -
11.09.2007)
Internacional 1 EDP usa tecnologia que reduz tempo de montagem de parques eólicos O parque
gerador de Serra d'El Rei é um dos mais recentes projetos da Energias
de Portugal em operação no país. Com 21,7 MW de capacidade instalada,
o empreendimento inaugurado em 2006 demandou investimentos da ordem de
22 milhões e produz receita anual de 4,5 milhões. Segundo o diretor
vice-presidente de Geração e Meio Ambiente da Energias do Brasil, Custódio
Miguens, a montagem dos equipamentos foi feita de modo que a implementação
do projeto ocorresse de modo otimizado.Miguens contou também que Portugal
tem utilizado a energia eólica como forma de expansão da geração diante
da proposta de prioridade a energias renováveis em debate na Europa. (Agência
Canal Energia - 11.10.2007) A África
do Sul foi afetada ontem pelo segundo dia seguido por cortes de eletricidade,
após a estatal de energia, Eskom, admitir que não tem capacidade para
atender à demanda interna e à de países próximos. Os cortes atingem cidades,
minas e fábricas e podem se estender até amanhã. A empresa diz que as
fortes chuvas têm comprometido o uso dos estoques de carvão, principal
fonte de energia para o país. Mas críticos acusam a Eskom, que produz
95% da energia, de falta de planejamento e de investimentos insuficientes.
(Valor Econômico - 11.10.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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