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IFE: nº 2.138 - 11 de outubro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Empresas espanholas dominaram leilões de rodovias praticando altos deságios
2 TCU libera edital do Madeira
3 TCU quer energia mais barata no Madeira
4 BNDES pode financiar até 75% das usinas hidrelétricas do rio Madeira
5 Alterado Valor Anual de Referência para 2009 da Elétrica Jacuí

Empresas
1 Cemig pede registro para emissão de R$ 400 mi em debêntures
2 Cemig investe R$ 113 mi em plano para período das chuvas
3 EDB aposta na implementação de 1,3 mil MW hídricos
4 Light recorre ao BNDES
5 Light só disputa Madeira se estatais entrarem após o leilão
6 Ampla na mira da Aneel
7 CPFL repotencializa SEs em Franca
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Aneel define TUST de 10 empreendimentos para A-5
2 CCEE divulga lista com pré-qualificadas para leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Economia com horário de verão decresceu nos últimos três anos
2 Consumo 5,64% menor no MT no horário de verão
3 MT está sem sobra de energia

4 RS economizará 522 MW no verão

5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,4%

6 Sul: nível dos reservatórios está em 56,2%

7 NE apresenta 48,6% de capacidade armazenada

8 Norte tem 42,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Governo do RS assina protocolo de intenções com centro de energia eólica

Grandes Consumidores
1 Votorantim comunica fará investimentos de R$ 25,7 bi até 2012
2 Alcoa espera solução para conflito após visitar Lula
3 Crescimento orgânico deve marcar nova fase da Vale

Economia Brasileira
1 Presidente da Fiesp defende corte de gastos
2 Bernardo contesta gasto de R$ 41 bi com terceirização

3 Fiesp eleva projeção de criação de vagas
4 País é um dos piores em competitividade
5 Fipe reduz projeção para o IPC
6 Inflação despenca para 0,18% em setembro
7 IGP-M sobe na 1ª prévia
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDP usa tecnologia que reduz tempo de montagem de parques eólicos
2 Apagão na África do Sul

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Empresas espanholas dominaram leilões de rodovias praticando altos deságios

Após dominarem amplamente os últimos leilões de transmissão, empresas espanholas voltaram a se destacar em concessões. Desta vez foram as concessões de rodovias, onde a OHL e Acciona, ambas de capital espanhol, arremataram seis dos sete lotes leiloados. O destaque foi para a OHL, que levou cinco lotes, com um deságio médio da ordem de 50%. Segundo Roberto Brandão, pesquisador sênior em finanças do Gesel-UFRJ, "os preços praticados pelas empresas espanholas de engenharia só fazem sentido dentro de modelo de negócios elas adotam e que é bastante característico. Por um lado elas captam a sinergia entre a concessão e a construção: enquanto a concessão gera altos volumes de caixa e dá retorno de longo prazo, a construção, que é a atividade principal destas empresas, gera lucro em prazo mais curto. Por outro lado, elas montam estruturas de financiamento altamente alavancadas, aliando empréstimos de longo prazo do BNDES, com a captação de recursos de longo prazo pela matriz na Espanha." Brandão acrescenta que "o domínio de empresas de engenharia em leilões de concessão não é nova. No caso da transmissão de eletricidade, empresas de engenharia arremataram mais de 90% de toda a receita leiloada desde 1999, segundo levantamentos do Gesel. A novidade é a postura agressiva das empresas espanholas, que arremataram quase tudo o que foi posto à venda: no leilão de concessões rodoviárias desta semana elas deixaram espapar apenas um dos lotes. No leilão de transmissão de fins de 2006 levaram lotes representando 77% de toda a receita leiloada." Para Brandão a montagem de estratégias agressivas de financiamento têm sido decisivas. "Os leilões de concessão são verdadeiros campeonatos de engenharia financeira. Ganha quem monta a estratégia mais ousada." (GESEL-IE-UFRJ - 11.10.2007)

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2 TCU libera edital do Madeira

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu parecer favorável ao edital de licitação da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira, apesar de verificar "impropriedades metodológicas" nos estudos sobre o projeto, o que aumentaria, na visão do tribunal, o preço da energia a ser gerada pela usina. O ministro relator do processo, Benjamin Zymler, porém, não considerou que tais observações poderiam ser condicionantes à publicação do edital. Para minimizar os problemas encontrados pelas áreas técnicas do TCU no processo de precificação da energia de Santo Antônio, Zymler sugere que o tribunal "mantenha-se adstrito à sua competência, formulando recomendações que, no seu entender, venham a concorrer para uma atuação finalística dotada de maior eficiência, por parte da Aneel". Com o parecer do TCU, a relatora do processo sobre a licitação de Santo Antônio, a diretora da Aneel Joísa Campanher, poderá inserir o edital na pauta da próxima reunião da diretoria da agência, que está marcada para terça-feira (16/10). (Brasil Energia - 11.10.2007)

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3 TCU quer energia mais barata no Madeira

O TCU recomendou ontem a redução de cerca de 13% no preço da energia elétrica a ser produzida na hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia. Os auditores do TCU analisaram o preço proposto pela EPE e apontaram valores superestimados em obras civis, compra de equipamentos eletrônicos e projetos ambientais na área da hidrelétrica, além de problemas na metodologia de cálculo do custo de financiamento dos investimentos. As divergências apontadas pelo tribunal foram estimadas em R$ 15,4 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão da usina. "Observou-se que a correção das impropriedades encontradas pelas unidades técnicas deste tribunal, potencialmente, poderá implicar uma redução de aproximadamente 13% no valor do preço teto calculado pela EPE para a energia elétrica a ser gerada'', diz o relatório do ministro Benjamin Zimler, aprovado por unanimidade. (Jornal do Commercio - 11.10.2007)

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4 BNDES pode financiar até 75% das usinas hidrelétricas do rio Madeira

O chefe do departamento de energia elétrica do BNDES, Nelson Siffert, detalhou a estrutura de financiamento para as usinas hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia. A instituição se dispõe a financiar até 75% de todo o investimento nas usinas, com prazo máximo de 20 anos para o pagamento. O custo será a TJLP e um "spread" básico de 0,5% - o menor entre todas as operações do sistema elétrico financiadas pelo banco, incluindo térmicas e linhas de transmissão. Siffert adiantou que deverá ficar entre 15% e 20% a participação acionária do BNDES-Par na sociedade criada para gerir cada hidrelétrica do Madeira. Mas evitou entrar em detalhes, alegando que é melhor esperar a publicação do edital de licitação pela Aneel. As condições de financiamento válidas para as usinas do Madeira já estão em vigor para desembolsos a hidrelétricas com potência superior a 2 mil MW de potência instalada. O "spread" de risco ficará entre 0,8% e 1,8%. Esses valores causaram uma intervenção do TCU, que contestou os parâmetros usados pela EPE na projeção dos custos de financiamento. Siffert estimou que os desembolsos do BNDES para a área de infra-estrutura devem alcançar R$ 13,6 bilhões em 2007, liderados pelo crédito a empreendimentos de energia. Trata-se de um aumento significativo em relação a 2006, quando os desembolsos atingiram R$ 9,3 bilhões. (Valor Econômico - 11.10.2007)

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5 Alterado Valor Anual de Referência para 2009 da Elétrica Jacuí

A Aneel alterou na última terça-feira, 9 de outubro, o Valor Anual de Referência para o ano de 2009 para a Elétrica Jacuí de R$ 129,88 por MWh, para R$ 129,72 por MWh. O valor para 2008, de R$ 129,42 por MWh, foi mantido pela agência. Os valores iniciais de 2008 e 2009 foram homologados em junho deste ano, conforme estabelecido pela Resolução Homologatória nº 477, com bases em dezembro de 2005 e junho de 2006, respectivamente. (Agência Canal Energia - 11.10.2007)

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Empresas

1 Cemig pede registro para emissão de R$ 400 mi em debêntures

A Cemig pediu registro à Comissão de Valores Mobiliários na última terça-feira, 9 de outubro, para a emissão de R$ 400 milhões em debêntures. De acordo com a CVM, o líder da operação é o BB Banco de investimentos. (Agência Canal Energia - 11.10.2007)

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2 Cemig investe R$ 113 mi em plano para período das chuvas

A Cemig vai investir cerca de R$113 milhões até o final do ano em ações preventivas visando o período de chuvas. O valor será destinado à manutenção e substituição de equipamentos, podas de árvores, melhoria no isolamento das redes, substituição de postes, retiradas de pipas e objetos da rede, entre outras ações para reduzir as causas dos desligamentos. A companhia vai utilizar seu sistema de supervisão e controle de subestações e redes, além do sistema de atendimento. (Agência Canal Energia - 11.10.2007)

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3 EDB aposta na implementação de 1,3 mil MW hídricos

A estratégia de ampliação do parque gerador da Energias do Brasil está fortemente baseada na instalação de projetos hídricos em estudo pela companhia que podem totalizar até 1,3 mil MW nos próximos anos. O montante a ser gerado partiria de até 20 PCHs e sete empreendimentos de maior porte, todos com estudos em andamento, segundo o diretor vice-presidente de Geração e Meio Ambiente da Energias do Brasil, Custódio Miguens. Após a conclusão do projeto básico e da liberação da licença ambiental, no entanto, a regulamentação exige que se cumpra um prazo de 90 dias para que outros empreendedores interessados nos mesmos aproveitamentos possam apresentar projetos. Caso haja novos concorrentes, a Aneel escolherá o melhor projeto. (APMPE - 10.10.2007)

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4 Light recorre ao BNDES

A Light solicitou financiamento do BNDES para a construção da PCH Paracambi (25MW). A distribuidora tentará conseguir verba relativa a 80% do projeto, orçado em R$ 100 milhões. A previsão é que as obras iniciem em 2008 e sejam concluídas em 2010. A informação foi dada nesta quarta-feira (10/10) pelo presidente da concessionária fluminense, José Luís Alquéres. O foco da empresa na área de geração será o negócio de PCHs, de acordo com o executivo. Além de Paracambi, a empresa pretende iniciar nos próximo ano as obras da PCH Lages (18 MW), orçada em R$ 28 milhões. (Brasil Energia - 11.10.2007)

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5 Light só disputa Madeira se estatais entrarem após o leilão

Para o presidente da Light, José Luiz Alqueres, a parceria privado/pública tira a competitividade do leilão e vai impedir a formação também de outros grupos. "Nós estamos trabalhando para fechar (o consórcio), mas não está fechado, entendemos que as estatais devem participar, mas só em um segundo momento", disse Alqueres a jornalistas durante evento promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) e Veirano Advogados. "Se a competitividade não for equilibrada não faz sentido competir", complementou. (Reuters - 10.10.2007)

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6 Ampla na mira da Aneel

A Aneel vai fiscalizar os medidores eletrônicos de cerca de 26 mil consumidores de energia da área de concessão da Ampla. A informação foi dada nesta quarta-feira (10/10) pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, após palestra na Enerbio, feira internacional de agroenergia, biocombustíveis e energias alternativas, que acontece até amanhã (11/10), em Brasília. De acordo com Kelman, atualmente 300 mil consumidores da área de concessão da Ampla têm chip eletrônico. Desse total, em 90 mil medidores foram identificados problemas no software de leitura. (Brasil Energia - 11.10.2007)

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7 CPFL repotencializa SEs em Franca

A CPFL entrega nesta quarta-feira (10/10) um lote com grandes obras para ampliar a distribuição de energia em Franca, no interior paulista. O projeto de engenharia resultou no incremento da capacidade instalada da subestação Resende, e no reforço de um transformador adicional na subestação Guanabara. A companhia pretende agora ampliar a subestação de Diamante, que será duplicada em 2009, ganhando mais 26,6 MVA de potência instalada. (Brasil Energia - 11.10.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-10-2007, o IBOVESPA fechou a 63.197,04 pontos, representando uma baixa de 0,55% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,09% fechando a 17.750,35 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,90 ON e R$ 26,50 PNB, baixa de 2,18% e 1,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,29 as ações ON, alta de 1,45% em relação ao dia anterior e R$ 26,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.10.2007)

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Leilões

1 Aneel define TUST de 10 empreendimentos para A-5

Elétrica definiu na última terça-feira, 9 de outubro, o conjunto de Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão para dez novos empreendimentos que se habilitaram para o leilão A-5, que está previsto para o dia 16 de outubro. Esses projetos foram beneficiados pelo adiamento do certame. A Aneel informou que os valores de Tust dos novos empreendimentos e dos outros dez estabelecidos pela Resolução 474/2007 devem ser publicados no Diário Oficial da União nos próximos dias. (Agência Canal Energia - 11.10.2007)

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2 CCEE divulga lista com pré-qualificadas para leilão A-5

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgou nesta quarta-feira, 10 de outubro, a lista dos compradores e dos proponentes vendedores pré-qualificados a participar do 5° Leilão de Energia Nova A-5, previsto para a próxima terça-feira, 16 de outubro, via internet. A CCEE informou que estão pré-qualificados 31 compradores e 19 proponentes vendedores. A relação de vendedores conta com 14 termelétricas, entre elas a UTE MPX, Termomaranhão, Macaé Merchant, Paracambi e Santa Cruz Nova - unidades 1 e 2. Também estão pré-qualificadas cinco hidrelétricas: Estreito, Foz do Chapecó, Funil, São Domingos e Serra do Facão. (Agência canal Energia - 11.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Economia com horário de verão decresceu nos últimos três anos

O coordenador-geral de Monitoramento do Sistema de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Elizeu Pereira Vicente, informou na última quarta-feira, 9 de outubro, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que a economia gerada com o horário de verão decresceu nos últmos anos.Segundo dados apresentados pelo coordenador, a economia promovida pelo horário de verão foi de 2,8 mil MW, no período 2004-2005 caindo para 2,5 mil MW no período seguinte. No último horário de verão, a economia foi de 1,9 mil MW. (Agência canal Energia - 11.10.2007)

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2 Consumo 5,64% menor no MT no horário de verão

O horário de verão resultará em uma economia de 0,55% no consumo de energia elétrica no Mato Grosso e uma redução ainda maior na demanda no horário de pico: de 5,64%. Cálculos do superintendente de Engenharia da Cemat, José Adriano Mendes, concluem que a energia economizada seria suficiente para sustentar o abastecimento na Chapada dos Guimarães durante seis meses, o que corresponde a uma economia de 10,4 mil MWh no SIN. (Brasil Energia - 11.10.2007)

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3 MT está sem sobra de energia

O sistema elétrico de Mato Grosso opera hoje sem sobras. Atualmente estão sendo gerados 885 megawatts (MW) no Estado, enquanto o consumo médio anual de 860 MW. Mas em alguns períodos, a demanda tem atingido 900 MW em horários de pico. A falta de excedente exclui o Estado da condição de exportador e deixa vulnerável o sistema local, com risco diário de apagão. As informações são do vice-presidente de Operações da Cemat, Arlindo Napolitano. O executivo explica que a redução na produção energética em Mato Grosso é ocasionada por pelo menos dois fatores principais. O primeiro deles é a não operação da Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá) que está sem gerar energia há 48 dias, o que causa o não envio de 480 MW no SIN. O segundo motivo da vulnerabilidade é a baixa nos reservatórios. (Gazeta Digital - 11.10.2007)

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4 RS economizará 522 MW no verão

O horário de verão deve proporcionar uma redução de carga de cerca de 4,5% no horário de pico, no Rio Grande do Sul. A economia de energia deve chegar a 522 MW. Segundo o presidente do Grupo CEEE, Delson Luiz Martini, a vigência do horário de verão vai contribuir para uma economia de 46,5 MW na distribuição. A demanda máxima esperada pelo grupo para o próximo verão é de 4.865 MW, o que deve ocorrer entre os meses de fevereiro e abril de 2008. (Brasil Energia - 11.10.2007)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 58,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 58,4%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 8 de outubro. A usina de Furnas atinge 69% de volume de capacidade. (ONS - 9.10.2007)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 56,2%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de outubro, com 56,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 74,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 9.10.2007)

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7 NE apresenta 48,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,5% em relação à medição do dia 8 de outubro, o Nordeste está com 48,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 38,2% de volume de capacidade. (ONS - 9.10.2007)

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8 Norte tem 42,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 42,6% com queda de 0,4% em relação à medição do dia 8 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 30,1% do volume de armazenamento. (ONS - 9.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo do RS assina protocolo de intenções com centro de energia eólica

O governo estadual do Rio Grande do Sul assinou na última segunda-feira, 8 de outubro, protocolo de intenções com o Centro de Energia Eólica da PUC (RS). A assinatura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Relações Internacionais e CaixaRS, ocorreu durante a "BRAS-WIND 2007", Conferência Internacional de Energia Eólica. O programa RS Energia, da CaixaRS, tem a meta de alcançar 1,5 mil MW com energia eólica até 2020, o que corresponde a 10% do potencial. (APMPE - 10.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim comunica fará investimentos de R$ 25,7 bi até 2012

Executivos da Votorantim informaram hoje (10) em audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o grupo investirá R$ 25,7 bilhões em suas operações de 2008 a 2012. "O presidente tem dito, resumindo em poucas palavras: apostem no Brasil, invistam no Brasil, porque quem não fizer, daqui a 10 anos estará fora do mapa mundial", disse o presidente da Votorantim Industrial, José Roberto Ermírio de Moraes. O volume de investimentos anunciado terá como foco o consumo interno. A maior parte do dinheiro irá para a área de metais, o equivalente a R$ 11,1 bilhões. De 2002 a 2007, o grupo investiu R$ 19 bilhões, e em 2008, o volume será de R$ 8,8 bilhões. O grupo opera ainda na produção de cimento, celulose, papel, suco de laranja e energia. Segundo José Ermírio de Moraes, a estabilidade econômica e os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área de infra-estrutura estimularam o conglomerado a aumentar os investimentos. (Agência Brasil - 11.10.2007)

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2 Alcoa espera solução para conflito após visitar Lula

Executivos do grupo Alcoa, segundo maior produtor de alumínio do mundo, estiveram ontem no Palácio do Planalto apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva seus planos de investimento, mostrando que demanda de bauxita no mundo está em alta, o que assegura os investimentos de US$ 5 bilhões da empresa no Brasil, pelos próximos três anos. O presidente mundial, Alain Belda, também visitou Lula, em reunião que teve a presença dos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Miguel Jorge (MDIC) e Nélson Hubner (Minas e Energia), além de Franklin Feder, presidente da companhia para a América Latina. Belda participaria de jantar com o presidente ontem. Feder, na saída da reunião, minimizou o problema da disputa de terras travada entre a empresa e as famílias Valle Miranda e Abreu, em Juruti (Pará). "Situações desta natureza, de questionamentos fundiários, são comuns no norte do país", declarou. (Valor Econômico - 11.10.2007)

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3 Crescimento orgânico deve marcar nova fase da Vale

A Vale do Rio Doce costura um ambicioso plano de crescimento para os próximos quatro a cinco anos, com investimentos que poderão exigir recursos entre US$ 40 a US$ 50 bilhões. O crescimento orgânico será a chave desta nova etapa de expansão para manter a Vale entre as gigantes da mineração mundial. A estratégia contempla também potenciais fusões e aquisições de companhias alvo no mercado, como Alcoa, Freeport e Xstrata. Nas próximas semanas, a companhia anuncia um programa de investimentos para 2008 da ordem de US$ 10 bilhões, bem acima dos US$ 7,5 bilhões investidos este ano, conforme informação que circulou esta semana em relatório da Merrill Lynch. O que vai condicionar o desenvolvimento deste robusto portfólio de projetos é o aumento de 30% nos preços do minério de ferro (percentual considerado piso pela Merrill Lynch), mais o aumento do volume de produção de minério de ferro e níquel em 50% até o final de 2011 e a potente combinação de continuidade do "boom" dos preços das commodities metálicas com a industrialização da China. (Valor Econômico - 11.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Presidente da Fiesp defende corte de gastos

O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, criticou a afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo terá de elevar a alíquota de alguns tributos caso o Senado não aprove, em tempo hábil, a prorrogação da CPMF. Entre os tributos que podem ter as alíquotas reajustadas, Mantega citou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o Imposto de Exportação. Skaf, que dirige a mais poderosa entidade de classe da indústria do País, sugeriu que, em vez de aumentar tributos, o governo federal reduza seus gastos, seguindo o exemplo dos próprios cidadãos. "A sociedade brasileira não aceita mais a criação, recriação ou o aumento da alíquota de impostos ou contribuições. Já temos uma enorme carga tributária sem a correspondente qualidade dos serviços públicos", criticou Skaf. (O Estado de São Paulo - 11.10.2007)

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2 Bernardo contesta gasto de R$ 41 bi com terceirização

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, contestou o estudo do consultor legislativo do Senado, Gilberto Guerzoni Filho, que aponta um aumento das despesas com terceirização durante os quatro primeiros anos do governo Lula, chegando a R$ 41,4 bilhões. O ministro afirma que o estudo, publicado na segunda-feira pelo Estado, considerou indevidamente gastos do item 'serviços de pessoa jurídica', que totalizou R$ 10,8 bilhões dos R$ 12,9 bilhões referentes a 2006, e é classificado no Manual Técnico de Orçamento como despesas com tarifas de energia elétrica, gás, água, esgoto, serviços de comunicação, fretes e carretos, assinaturas de periódicos, locação de imóveis, software e vale-transporte. Ou seja, nas palavras do ministro, "nada que possa ser considerado despesa com terceirizados". (O Estado de São Paulo - 11.10.2007)

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3 Fiesp eleva projeção de criação de vagas

O desempenho do emprego na indústria paulista neste ano surpreendeu a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que anunciou ontem o aumento das projeções de crescimento de geração de vagas para algo entre 4% e 4,5% na comparação com 2006. No início do ano, a entidade empresarial esperava uma elevação entre 2,5% e 3%. A revisão ocorre após o anúncio, também ontem, de que o nível de emprego da indústria paulista teve alta de 0,75% em setembro em relação a agosto sem ajuste sazonal. Com ajuste, o resultado foi positivo em 0,56%, o que se traduziu em 17 mil novos postos de trabalho. De janeiro a setembro, o emprego acumula alta de 8,41%, o que significa criação de 175 mil novas vagas. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 4,26% (93 mil novas vagas). O resultado sem ajuste sazonal foi o melhor para meses de setembro desde 2003. Em 2006, o aumento foi de 0,3%, em 2005 de 0,53%, em 2004 de 0,69% e em 2003, 0,12%. (Jornal do Commercio - 11.10.2007)

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4 País é um dos piores em competitividade

O Brasil possui um dos piores índices de competitividade entre os 43 maiores países do mundo. Esta é a principal conclusão do Índice de Competitividade (IC) de 2007 da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que foi apresentado ontem. Entre os países analisados, o Brasil ficou na 38ª colocação, com 17,4 pontos, em 100 possíveis. O País só ficou à frente de Filipinas, Turquia, Colômbia, Índia e Indonésia. Segundo José Ricardo Roriz Coelho, diretor-geral do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decontec) da Fiesp, a má posição do Brasil não significa que o País não avança em sua competitividade, e sim, que os outros países o fazem de forma mais acelerada. "O Brasil tem evoluído muito, mas a competitividade é um termo relativo", afirmou. "Podemos estar avançando, mas a maioria dos países evolui em um ritmo mais acelerado." Os emergentes são os países que mais crescem no IC - e são os principais concorrentes do Brasil. (Jornal do Commercio - 11.10.2007)

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5 Fipe reduz projeção para o IPC

O coordenador do IPC da Fipe, Márcio Nakane, reduziu ontem, de 0,34% para 0,24%, a estimativa para a inflação na cidade de São Paulo em outubro. Segundo ele, a modificação foi influenciada pelo momento de tranqüilidade nos preços, principalmente dos alimentos. Há, ainda, a expectativa de surgimento de fatores positivos ligados à habitação, que poderão ajudar o IPC a repetir a variação de setembro. A estimativa do IPC permanece em 4,1%. A Fipe também informou que a inflação na capital paulista foi de 0,26% na primeira prévia do IPC de outubro (últimos 30 dias até o dia 7), o que representou ligeira aceleração ante o 0,24% do fechamento de setembro. 'O resultado veio muito próximo do anterior e ainda mostra uma inflação bastante tranqüila', disse Nakane. (O Estado de São Paulo - 11.10.2007)

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6 Inflação despenca para 0,18% em setembro

A inflação medida pelo IPCA despencou para 0,18% em setembro, a menor taxa apurada para meses de setembro dos últimos nove anos. É também menos da metade da variação de 0,47% de agosto. O resultado veio abaixo da média de 0,25% esperada por analistas do mercado financeiro. O grupo leite e derivados, vilão dos últimos meses, registrou deflação de 1,20% e foi o principal responsável pelo recuo do índice. Com a proximidade da reunião do Copom na próxima semana, economistas receberam os dados do IPCA de olho nos juros. A avaliação geral é que os dados de demanda, como da produção industrial divulgada na semana passada, vão interferir mais na decisão do Comitê do que a inflação. (Jornal do Commercio - 11.10.2007)

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7 IGP-M sobe na 1ª prévia

Com os preços dos alimentos in natura subindo fortemente, tanto no atacado quanto no varejo, a inflação medida pela primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,84% em outubro. Além de ser acima da taxa de igual período de setembro (0,80%), é o maior resultado em mais de quatro anos, desde fevereiro de 2003. Porém, para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a disparada nos preços dos produtos "in natura" deve perder força até o final do mês, o que pode levar o IGP-M fechado de outubro a ficar abaixo do de setembro (1,29%). O IGP-M acumula elevações de 4,94% no ano e de 6,07% em 12 meses até a primeira prévia de outubro, que vai do dia 21 a 30 de setembro. Mesmo com a alta dos produtos in natura, os preços no atacado registraram elevação menos intensa (de 1,19% pra 1,14%). (Jornal do Commercio - 11.10.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tem baixa na abertura dos negócios desta quinta-feira. Instantes atrás, a moeda estava a R$ 1,787 na compra e a R$ 1,789 na venda, com declínio de 0,83%. Na abertura, marcou R$ 1,788. Ontem, o dólar comercial subiu 0,11%, a R$ 1,802 na compra e R$ 1,804 na venda. (Valor Online - 11.09.2007)

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Internacional

1 EDP usa tecnologia que reduz tempo de montagem de parques eólicos

O parque gerador de Serra d'El Rei é um dos mais recentes projetos da Energias de Portugal em operação no país. Com 21,7 MW de capacidade instalada, o empreendimento inaugurado em 2006 demandou investimentos da ordem de € 22 milhões e produz receita anual de € 4,5 milhões. Segundo o diretor vice-presidente de Geração e Meio Ambiente da Energias do Brasil, Custódio Miguens, a montagem dos equipamentos foi feita de modo que a implementação do projeto ocorresse de modo otimizado.Miguens contou também que Portugal tem utilizado a energia eólica como forma de expansão da geração diante da proposta de prioridade a energias renováveis em debate na Europa. (Agência Canal Energia - 11.10.2007)

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2 Apagão na África do Sul

A África do Sul foi afetada ontem pelo segundo dia seguido por cortes de eletricidade, após a estatal de energia, Eskom, admitir que não tem capacidade para atender à demanda interna e à de países próximos. Os cortes atingem cidades, minas e fábricas e podem se estender até amanhã. A empresa diz que as fortes chuvas têm comprometido o uso dos estoques de carvão, principal fonte de energia para o país. Mas críticos acusam a Eskom, que produz 95% da energia, de falta de planejamento e de investimentos insuficientes. (Valor Econômico - 11.10.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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