l IFE: nº 2.137 - 10
de outubro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES prevê desembolso de R$ 5 bi em financiamentos para setor elétrico O BNDES
estima que fechará 2007 realizando R$ 5 bilhões em desembolsos para o
setor elétrico. Segundo o chefe do Departamento de Energia Elétrica do
BNDES, Nelson Siffert, o montante superará o desembolsado pela instituição
no ano passado, quando o valor fechou em R$ 3,3 bilhões. Siffert contou
também que projeções indicam que neste ano o banco aprovará financiamentos
para 22% da expansão hídrica em MW prevista pelo Plano Decenal de Expansão
da Energia 2007-2016. Esse montante, observou, não inclui os empreendimentos
do complexo hidrelétrico do Rio Madeira. Caso aprove o financiamento dos
empreendimentos, o montante em MW aumenta em 10%. Dados apresentados por
Siffert mostram que até setembro de 2007, 88 projetos de geração, que
totalizam 12.261 MW de capacidade instalada, tiveram aprovação de financiamento
pelo banco. Além disso, foram aprovados outros 27 projetos de transmissão
- que somam 9.354 quilômetros de extensão - e 21 projetos para distribuidoras,
num total de R$ 22 bilhões em recursos financiáveis de 136 ativos, que
compõem um montante de R$ 39,2 bilhões em investimentos. (APMPE - 09.10.2007)
2 Edital do Rio Madeira vai a análise de Tribunal O Tribunal
de Contas da União (TCU) vota hoje pela aprovação, ou não, da proposta
do edital da usina hidroelétrica de Santo Antônio, a primeira a ser licitada
do Complexo do Rio Madeira. Ontem, o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman,
disse que a proposta de edital deve ser colocada na pauta do órgão assim
que for tomada a decisão do tribunal. Kelman descartou a possibilidade
de embates entre a Aneel e o governo por causa da decisão do Conselho
Nacional de Pesquisa Energética (CNPE) de estabelecer limites à participação
conjunta de fornecedores e construtores, que, segundo o conselho, não
será "superior a 40% no consórcio participante do leilão" e a "20% na
Sociedade de Propósito Específico que terá que ser formada pelo vencedor
da licitação". (DCI - 10.10.2007) 3 SDE pode derrubar liminar da Odebrecht A SDE finaliza
recurso a ser encaminhado ao TRF da 1ª região para tentar reverter liminar
obtida pela Odebrecht, que manteve os contratos de exclusividade da construtora
com fornecedores nos leilões das usinas do Madeira. (Jornal do Commercio
- 10.10.2007) 4
Cade vai decidir sobre contratos da Odebrecht 5 Governo prevê licitar em 2009 hidrelétrica de Belo Monte O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann,
afirmou que o governo federal pretende licitar em 2009 a hidrelétrica
de Belo Monte (PA). "Até abril de 2008 concluiremos os estudos da usina,
para então dar início ao processo de obtenção das licenças ambientais",
disse o executivo. Segundo Zimmermann, há um esforço diário no ministério,
em atuação conjunta com outros órgãos do governo federal, como a Casa
Civil, em viabilizar o potencial hidrelétrico brasileiro. "As usinas do
Madeira são uma realidade, porque já possuem a licença prévia e estão
prestes a ser licitadas. Do mesmo modo, pretendemos também viabilizar
futuramente Belo Monte e São Luís do Tapajós", comentou o executivo. Zimmermann
também contou que o ministério pretende levar a leilão no início de 2008
a linha de transmissão Tucuruí - Manaus - Amapá, que interligará a Região
Norte ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Considerando um cronograma
de três anos de construção, o empreendimento deverá entrar em operação
por volta de 2011. (Estado de Minas - 09.10.2007) 6 Santa Laura em operação comercial A Aneel
autorizou nesta terça-feira (9/10) a operação comercial do segundo gerador
da pequena central hidrelétrica Santa Laura (15 MW). A decisão da agência
foi publicada no Diário Oficial da União. A usina está instalada nos municípios
de Faxinal do Guedes e Ouro Verde, em Santa Catarina. A PCH, que pertence
à empresa Santa Laura, deverá disponibilizar a energia produzida a partir
desta terça-feira. (Brasil Energia - 10.10.2007) Em resposta à solicitação do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, assegurou que o estado receberá reforço de uma linha de transmissão (500 kV) para abastecer o norte do território capixaba até 2013. O pedido foi formalizado após a pane que abalou as linhas de transmissão de Furnas, deixando milhares de consumidores sem energia. Após a reunião no Palácio Anchieta, foi anunciada a criação de um grupo de trabalho conjunto, que ficará responsável por apresentar medidas de proteção à matriz energética do Espírito Santo, com o auxílio das distribuidoras. Hubner garantiu que a capacidade instalada no estado é suficiente para o abastecimento. Ele observou, no entanto, que o sistema precisa de ajustes. (Brasil Energia - 10.10.2007) 8
Artigo de Antônio Dias Leite
Empresas 1 Eletrobras prepara processo de incorporação da Cepisa Ao contrário
do que foi informado pelo Governo do Estado o processo de incorporação
da Cepisa pela Eletrobras já está em andamento. A Eletrobras já determinou
inclusive a mudança de estatuto da empresa e a composição de um novo organograma
para a diretoria da Cepisa, que será incorporada juntamente com a Ceal.
(Eletrosul - 10.10.2007) 2 Eletrobrás promove Rede de Eficiência em Edificações A Rede de Eficiência Energética em Edificações será lançada pelo presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal. A idéia é colaborar no desenvolvimento dos laboratórios beneficiados pela Eletrobrás, com intercâmbio da produção científica com instituições de ensino. (DCI - 10.10.2007) A Companhia
Energética de Minas Gerais (Cemig) pediu registro ontem à Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) para emitir R$ 400 milhões em debêntures. O
BB Banco de Investimento é o líder da operação. (Valor Econômico - 10.10.2007)
4
Cotações da Eletrobrás
Gás e Termoelétricas 1 Aneel dá mais prazo à Petrobras A Aneel aprovou nesta terça-feira (9/10) a ampliação do prazo de 60 para 70 dias, para a suspensão do termo de compromisso firmado junto à Petrobras pelo fornecimento de gás a térmicas. O aditivo ao contrato prevê uma alteração do artigo 15º do contrato, a pedido da própria estatal. A medida prevê que a estatal não pode ser reincidente na falta de abastecimento do combustível para o despacho das térmicas dentro de 60 dias. (Brasil Energia - 10.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale ganha US$ 100 bi em um ano com a Inco O valor
de mercado da Vale aumentou US$ 100 bilhões desde que a mineradora apresentou
a proposta de compra da produtora canadense de níquel Inco. Do dia 11
de agosto de 2006 até a segunda-feira passada, o valor de mercado da empresa
passou de US$ 53,43 bilhões para US$ 153,70 bilhões. No próximo dia 18,
faz um ano que o governo do Canadá aprovou a operação. Oito dias depois,
o negócio foi fechado. (DCI - 10.10.2007) 2 Lucro da Aracruz cai 6% no 3o trimestre A maior
produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, Aracruz, anunciou
nesta terça-feira lucro líquido de 260,9 milhões de reais no terceiro
trimestre, queda de cerca de 6 por cento sobre o mesmo período do ano
passado. O resultado foi influenciado por valorização de cerca de 11,7
por cento do real sobre o dólar no período, apesar do preço da celulose
em dólares mais alto em 3 por cento e do ligeiro crescimento do volume
de vendas, informou a Aracruz em comunicado. A receita líquida somou 873
milhões de reais no trimestre passado, ante 938,2 milhões de reais obtidos
um ano antes. (Reuters - 09.10.2007) 3 Aracruz, otimista, aplicará US$ 2 bi no Sul A empresa
está otimista com o futuro. A Aracruz continua com seu plano de crescimento,
no qual prevê investimentos de US$ 2 bilhões para expansão da base florestal,
implantação de infra-estrutura logística e construção de uma nova fábrica
em Guaíba (RS). O projeto, que terá capacidade produtiva de 1,3 milhão
de toneladas a partir de 2010, será levado à aprovação final dos acionistas
ainda este ano ou no início de 2008; com esta expansão, a produção total
da unidade saltará para 1,8 milhão de toneladas ao ano. (DCI - 10.10.2007)
4 Lucro da Alcoa sobe no 3º tri e recompra de ações aumenta A fabricante
de alumínio Alcoa iniciou a nova temporada de resultados ontem informando
aumento do lucro no terceiro trimestre, impulsionado pelo ganho da venda
de sua fatia na companhia chinesa Chalco. O lucro líquido foi de US$ 555
milhões, ou US$ 0,63 por ação, em comparação com os US$ 537 milhões ,
ou US$ 0,61 por ação no mesmo período do ano anterior. O lucro das operações
contínuas foi de US$ 0,64 por papel, segundo a empresa. A receita caiu
de US$ 7,6 bilhões para US$ 7,4 bilhões. (DCI - 10.10.2007) 5 Gerdau diz que pode fazer compras na Ásia ou Europa O presidente-executivo
da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, afirmou ontem que o grupo está preparado
para investir até US$ 4 bilhões na aquisição de empresas na Ásia ou na
Europa. Os planos da empresa são que as vendas fora da América do Norte
e da América do Sul representem entre 20% e 30% do total em 2012. Em julho,
a empresa adquiriu a rival americana Chaparral Steel. Afirmou que a Gerdau
está preparada para fazer compras similares à da Chaparral. Na Europa,
a companhia está interessada em empresas que fabricam aço para o setor
automotivo e o de construção. Na Ásia, China, Tailândia e Vietnã são os
alvos do grupo. Johannpeter disse que a Gerdau pretende firmar parcerias
com empresas asiáticas, em um momento em que tenta elevar suas vendas
para a crescente indústria automotiva da região. (Folha de São Paulo -
10.10.2007) 6 Usiminas vai às compras no exterior O grupo
Usiminas/Cosipa, que prevê investir até US$ 9 bilhões em aumento de capacidade
no Brasil até 2015, estuda agora a compra de ativos nos Estados Unidos
ou União Européia, segundo o presidente do grupo, Rinaldo Campos Soares.
'Vamos entrar numa segunda onda, de aços leves, que não tenham produto
final feito no Brasil. A idéia é exportar placas e agregar valor por meio
de alianças no exterior', disse Soares, lembrando que a empresa segue,
com isso, a tendência siderúrgica mundial de 'desconstrução'. (O Estado
de São Paulo - 10.10.2007)
Economia Brasileira 1 FMI aponta declínio da desigualdade no Brasil O FMI cita o declínio recente da desigualdade social no Brasil, baseado em uma média ponderada pela população. Nos capítulos analíticos do documento Perspectiva Econômica Mundial, divulgado ontem, o FMI constata que as tendências de concentração de renda são bastante distintas entre as principais economias emergentes, com avanço acentuado da desigualdade na China e declínio no Brasil. De acordo com a média ponderada pela população, o Fundo cita padrão de aumento da desigualdade em diversas regiões, como Ásia em desenvolvimento e Europa emergente, enquanto observa exceção para países emergentes na América Latina, como resultado "do recente declínio da desigualdade no Brasil e no México". (Jornal do Commercio - 10.10.2007) 2 Dilma: 'Investidor tem confiança' A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ressaltou que a estabilidade da economia foi fundamental para o sucesso do leilão de rodovias federais realizado ontem. 'Investir em estradas é um bom negócio, uma vez que o País atingiu estabilidade e credibilidade, o que deu confiança ao investidor. 'Só temos motivo para comemorar. O Brasil está de parabéns.' A ministra disse não ver nenhum problema no fato de a espanhola OHL ter vencido cinco dos sete trechos da licitação. Segundo ela, isso evidencia que as práticas de empresas internacionais podem contribuir para que no Brasil as tarifas sejam mais compatíveis com o praticado no resto do mundo. Ela lembrou que fenômeno semelhante ocorreu em um leilão de linha de transmissão. Para ela, o resultado do leilão contribuirá para melhorar o risco Brasil e haverá benefício não só para o investidor, que terá retorno do seu investimento, quanto para o consumidor, que terá a menor tarifa possível. (O Estado de São Paulo - 10.10.2007) 3
Com PAC, Brasil será uma grande economia, diz presidente O Brasil
quer virar a OMC "de cabeça para baixo". O ataque foi feito ontem pelos
Estados Unidos que, ao lado da União Européia, rejeitaram a idéia do Itamaraty
de pedir flexibilidades ao Mercosul e alertam que a OMC não é o local
para se resolver questões de blocos regionais. O próprio diretor-geral
da OMC, Pascal Lamy, advertiu que as leis multilaterais se sobrepõe aos
acordos regionais e que são os membros desses blocos que precisam chegar
a um entendimento. Ontem, o Itamaraty propôs que certas concessões fossem
feitas para permitir que os países do Mercosul mantivessem barreiras aos
produtos industriais. Nas vésperas do encontro, o embaixador do Brasil
na OMC, Clodoaldo Hugueney, afirmou que, se o País tivesse de optar entre
a Rodada e o Mercosul, ficaria com o Mercosul. "Não temos dúvida disso.
Para nós, o fundamental é ter flexibilidades", reafirmou ontem Hugueney.
(Jornal do Commercio - 10.10.2007) 5 Consumidor paga mais por alimento e IGP-M sobe 0,84% Os alimentos
voltaram a pesar no bolso dos consumidores, o que fez com que o IGP-M
registrasse alta de 0,84% na primeira leitura de outubro, informou a FGV
nesta quarta-feira.No mesmo período de setembro, o IGP-M subiu 0,80%,
fechando o mês em alta de 1,29%. O IPA teve alta de 1,14% na primeira
leitura deste mês, ante ganho de 1,19% no mesmo período de setembro. Já
o IPC subiu 0,23% , uma forte aceleração frente a alta de 0,05% da primeira
prévia de setembro.O INCC registrou ganho de 0,41% , depois da alta de
0,13% na abertura do mês anterior. (Reuters - 10.10.2007) 6 IPC-Fipe sobe 0,26% na abertura de outubro O IPC-Fipe de São Paulo subiu 0,26% na primeira quadrissemana de outubro, ante alta de 0,24% no fechamento de setembro, informou nesta quarta-feira a Fipe. Os preços do grupo Alimentação tiveram a maior alta do período de 0,61%. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos. (Reuters - 10.10.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Banco do Sul dará prioridade à construção de gasoduto, diz ministro venezuelano A criação
do Banco do Sul - reunindo 12 países da América do Sul - está marcada
para o dia 3 de novembro e um dos primeiros projetos a ser analisado pela
nova instituição será o de construção do Gasoduto do Sul, que liga a Venezuela
à Argentina, passando pelo Brasil. A informação foi divulgada pelo ministro
de Finanças da Venezuela, Rodrigo Cabeza. "O banco terá entre suas orientações
financiar aqueles programas que apontem para a integração entre nossos
países. A Venezuela tem uma reserva muito grande de gás e acredita que
é possível unir a América do Sul com um grande gasoduto, que passe pelo
Brasil e termine na Argentina", afirmou Cabeza. (Agência Brasil - 10.10.2007)
A Sinopec
e o banco Glitnir firmaram acordo de desenvolvimento de projetos voltados
para a produção de energia geotérmica. O objetivo é aumentar a participação
desse tipo de energia renovável na matriz da China. As empresas Geysir
e Reykjavík, especializadas em geotermia, vão desenvolver projetos e tecnologias
de exploração desse tipo de energia. O Glitnir e a Sinopec trabalham em
parceria desde 2005. (Brasil Energia - 10.10.2007) 3 Grazprom e Ucrânia fecham acordo sobre dívida O gigante do gás russo Gazprom e a Ucrânia assinaram ontem um acordo para liquidar o conflito financeiro, um caso que a Rússia insiste em dizer que é econômico, mas que coincidiu em cheio com as legislativas ucranianas. "O acordo confirma a quantia da dívida e define as formas de pagamento até 1º de novembro", informou o comunicado do grupo, sem fornecer detalhes. A Gazprom, braço do Kremlin em suas relações diplomáticas com as ex-repúblicas da URSS, causou surpresa há uma semana ao anunciar que poderia reduzir suas entregas de gás para a Ucrânia, caso este país não pagasse sua dívida de US$ 1,3 bilhão. (DCI - 10.10.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LEITE, Antônio Dias. "Energia elétrica em nova encruzilhada". Valor Econômico. São Paulo. 10 outubro 2007. Opinião. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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