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IFE: nº 2.136 - 09 de outubro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo conta com leilão de outubro para ter energia em 2012
2 TRF dá exclusividade à Odebrecht em obra do Madeira
3 Convenção arbitral: prazo para assinatura é adiado para 31 de outubro
4 Madeira: BNDES vai estipular critérios de financiamentos após edital
5 Alívio de 3,5% na tarifa
6 Kelman admite atraso na consolidação das metodologias de revisões tarifárias

Empresas
1 Diferenças tarifárias em 2008
2 Cemig estuda compra de outra distribuidora no Chile
3 Equatorial reforça governança e estuda aquisições
4 EDB não disputará ativos do BNDES na Brasiliana
5 EDB concluirá estudos de PCHs
6 EDB estuda segunda turbina para térmica a carvão no Maranhão
7 AES Eletropaulo quer reduzir ligações clandestinas
8 Receita da Energisa cresce 8,1% até agosto

9 Copel protocola proposta para o leilão de concessão de rodovias federais

10 CER não receberá recursos para Luz para Todos

11 CPFL defende fim dos contratos de exclusividade para o Madeira

12 CPFL disputará ativos da Brasiliana

13 S&P eleva para 'B' rating da Cesp

14 Cobra Instalaciones y Servicios transfere participação de transmissoras para Lintran

15 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: não haverá risco de desabastecimento
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 59,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 58%

4 NE apresenta 50,6% de capacidade armazenada

5 Norte tem 43,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Energias do Brasil define térmicas após leilão
2 Mais uma semana começa sem definição sobre a usina

Grandes Consumidores
1 Lucro da Aracruz cai 6% no 3o trimestre
2 Participação daVale e OGX é limitada em leilão da ANP
3 Demanda elevará consumo do aço em 2008

Economia Brasileira
1 Para Meirelles, Brasil não está imune à crise
2 Superávit acumulado no ano recua 11,1%

3 PIB pode avançar mais de 1% com cadastro positivo
4 Ritmo do PIB pode arrefecer em 2008
5 Faltam projetos no Brasil, diz Meirelles
6 Cresce projeção para a produção industrial
7 Entre Doha e Mercosul, Brasil fica com o bloco
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia quer dobrar produção de gás
2 Preço do gás sobe mais rápido para Argentina
3 China: Rede de oleodutos e gasodutos cresce 62% em 4 anos
4 Gazprom tem lucro líquido de € 5,96 bi
5 Européias discutem o intercâmbio de ativos

6 Pacto nuclear gera impasse na Índia

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo conta com leilão de outubro para ter energia em 2012

A primeira usina do rio Madeira que será leiloada este ano só deve entrar em operação efetiva em 2013. Com isso, o abastecimento de 2012 terá que ser suprido pelos empreendimentos que serão oferecidos no próximo leilão de 16 de outubro, afirmou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Vão entrar poucas máquinas em 2012, a usina é praticamente para 2013", disse Tolmasquim, referindo-se à usina de Santo Antonio, de 3.150 megawatts. Tolmasquim disse esperar que o TCU aprove o edital do leilão na próxima quarta-feira e, em seguida, a Aneel convoque reunião extraordinária para definir a data da venda. O edital deverá ser publicado um mês após a aprovação do TCU, informou Tolmasquim. (Reuters - 09.10.2007)

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2 TRF dá exclusividade à Odebrecht em obra do Madeira

O desembargador Antonio de Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, garantiu novamente a validade das cláusulas de exclusividade firmadas pela Odebrecht com fornecedores de equipamentos para o leilão das usinas hidrelétricas do Rio Madeira. A decisão muda a configuração do leilão, pois as cláusulas são consideradas como um diferencial competitivo da Odebrecht na disputa pelas obras. Prudente já havia concedido liminar contra medida preventiva imposta pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) no mês passado. A medida preventiva anulou cláusulas dos contratos da Odebrecht com fornecedores por entender que, com essas cláusulas, a empresa teria vantagens contra concorrentes nos leilões do Madeira. Em 1º de outubro, Prudente proibiu a SDE de "anular" as cláusulas da Odebrecht com fornecedores. No dia seguinte, a SDE publicou no "Diário Oficial da União" nova medida preventiva em que "suspendeu" essas cláusulas. Ontem, Prudente aceitou novo recurso da Odebrecht. (Valor Econômico - 09.10.2007)

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3 Convenção arbitral: prazo para assinatura é adiado para 31 de outubro

A CCEE prorrogou para o próximo dia 31 de outubro o prazo para os agentes associados assinarem a Convenção Arbitral. O dispositivo determina que os conflitos existentes no âmbito da CCEE deverão ser resolvidos por meio de arbitragem. A mediação ficará a cargo da Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem. De acordo com a CCEE, a adesão é obrigatória, conforme previsto na Convenção de Comercialização. A não assinatura constitui infração, alerta a câmara, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo IV. A última versão da Convenção Arbitral foi aprovada pelos agentes da CCEE em janeiro de 2005 e homologada pela Aneel em agosto deste ano. No último dia 26 de setembro, a CCEE promoveu um workshop aos agentes para apresentação do funcionamento da convenção. O prazo anterior para assinatura se encerraria nesta terça-feira, 9 de outubro. (Agência Canal Energia - 09.10.2007)

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4 Madeira: BNDES vai estipular critérios de financiamentos após edital

O BNDES está interessado em financiar as usinas do Rio Madeira, de acordo com a gerente da área de energia do banco, Márcia Leal. Entretanto, segundo ela, os critérios de financiamento só serão estabelecidos depois que sair o edital do leilão, que está previsto para o fim de novembro. Márcia Leal participou nesta segunda-feira, dia 8 de outubro, de palestra no Painel Setorial de Energia Elétrica, promovido pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, em São Paulo. (Agência Canal Energia - 09.10.2007)

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5 Alívio de 3,5% na tarifa

O segundo ciclo de revisão tarifária periódica realizado pela Aneel ao longo deste ano para cálculo da receita de sete concessionárias de distribuição trouxe, por enquanto, um alívio de 3,5 % em média ao bolso do consumidor. Os índices aplicados até agora, porém, não são definitivos e ainda deverão ser alterados, já que a nova metodologia de cálculo para alguns itens da revisão ainda não foi concluída. Só em 2008, por ocasião do anúncio dos reajustes automáticos, é que as diferenças, para mais ou para menos, serão computadas. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, esse recuo de preliminar de 3,5% foi possível mesmo diante da elevação em 8% dos custos da energia comprada pelas distribuidoras. O impacto direto desse item para o consumidor foi de mais 3%. Porém, a redução dos encargos setoriais, com destaque para a CCC, resultou em ganho de 3%, anulando, portanto, a elevação verificada no processo de aquisição energia. Um outro aumento, da ordem de 4%, no montante referente aos encargos de expansão da rede de transmissão, teve reflexo zero para o mercado. Já os 3,5% finais de desconto na conta de luz, por conseqüência, se devem basicamente aos 9,3% a menos na remuneração dos serviços prestados pelas concessionárias, refletindo melhor produtividade, despesas financeiras menores, entre outros fatores. (Brasil Energia - 09.10.2007)

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6 Kelman admite atraso na consolidação das metodologias de revisões tarifárias

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, admitiu o atraso na consolidação das metodologias de revisões tarifárias, mas disse que houve avanços no sentido de aproximar os modelos de trabalho à realidade vivida pelas distribuidoras. O objetivo da agência é aprimorar um modelo de revisão baseado em incentivos e não orientado somente por custos. Kelman argumentou, no entanto, que, apesar das novas contratações, falta estrutura à agência para atender todas as demandas. "Cerca de 80% do meu tempo é dedicado à prestação de contas". Kelman criticou ainda o que chamou de "detalhismo" do Tribunal de Contas da União (TCU). Para ele, é ruim para o País, que decisões regulatórias venham a ser questionadas pela Justiça. Para Fernando Maia, diretor-técnico da Abradee, há grande expectativa em torno dos índices finais que a Aneel divulgará em 2008. Já eram aguardados reajustes menores para o segundo ciclo de revisão por conta da queda dos juros nos financiamentos, melhor produtividade das concessionárias e redução de encargos, como no caso da CCC, entre outros fatores. "Mas houve aí a mão pesada do regulador justamente pela incerteza em torno dos itens levados em conta no cálculo da revisão". (Brasil Energia - 09.10.2007)

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Empresas

1 Diferenças tarifárias em 2008

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, informou nesta segunda-feira (8/10) que as sete distribuidoras cujas revisões tarifárias acontecem ao longo de 2007 deverão ter seus índices corrigidos em definitivo no próximo ano, durante a aplicação dos respectivos reajustes. São elas: Coelce, AES Eletropaulo, Celpa, Escelsa, Elektro, Bandeirante Energia e CPFL Piratininga. (Brasil Energia - 09.10.2007)

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2 Cemig estuda compra de outra distribuidora no Chile

O diretor de Finanças, Participações e Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, revelou que a estatal mineira tem interesse na compra de uma outra distribuidora de energia elétrica no Chile. "O Chile está passando por um processo de saída de investidores estrangeiros no setor elétrico, o que abre oportunidades de investimento no mercado local", comentou o executivo, que participou nesta segunda-feira do "IV Painel Setorial de Energia Elétrica", promovido pela Apimec-SP e pela Abradee. (Estado de Minas - 08.10.2007)

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3 Equatorial reforça governança e estuda aquisições

A Equatorial Energia deverá até o final do ano migrar os seus papéis na Bovespa do nível 2 de Governança Corporativa para o Novo Mercado. Na prática, a medida busca ampliar a transparência do grupo, mas também preparar a Equatorial para movimentos futuros de aquisição ou até mesmo de fusão. (Valor Econômico - 09.10.2007)

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4 EDB não disputará ativos do BNDES na Brasiliana

A Energias do Brasil está fora da disputa pelos ativos do BNDES na holding Brasiliana. Segundo Antonio José Sellare, vice-presidente de finanças da Energias do Brasil, a empresa não se qualificou para o processo de alienação da fatia do banco, que é de 49,99% do capital total. Um dos motivos é a crença de que a americana AES, dona dos outros 50,01%, exercerá seu direito de preferência na operação. (Valor Econômico - 09.10.2007)

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5 EDB concluirá estudos de PCHs

A Energias do Brasil entregará em 2008 à Aneel os estudos de dez PCHs do total de 20 pequenas usinas que a companhia está avaliando no país. As dez centrais somam cerca de 250 MW, do total de 440 MW em estudo. Segundo o diretor vice-presidente da Energias do Brasil, Custódio Miguens, a intenção do grupo é negociar a energia dessas usinas em leilões de geração ou vender para consumidores industriais no mercado livre. (Brasil Energia - 09.10.2007)

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6 EDB estuda segunda turbina para térmica a carvão no Maranhão

Uma das duas térmicas a carvão que podem ser implantadas no Brasil pela Energias do Brasil já tem planos para uma possível ampliação. Segundo o diretor vice-presidente de Geração e Meio Ambiente da Energias do Brasil, Custódio Miguens, a usina projetada para o Maranhão tem capacidade instalada prevista de 350 MW produzida por uma unidade geradora, mas dependendo do contexto de mercado, o empreendimento poderá contar com uma segunda unidade, também de 350 MW.Os empreendimentos contarão com sistemas de dessulfurização do carvão, o que demanda investimentos da ordem de € 190 milhões. (Agência canal Energia - 09.10.2007)

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7 AES Eletropaulo quer reduzir ligações clandestinas

A regularização em 2006 deve trazer aproximadamente R$ 40 milhões aos cofres da empresa. A AES Eletropaulo calcula que existam, atualmente, entre 300 e 350 mil ligações clandestinas ("gatos") de energia em sua área de atendimento. A AES Eletropaulo doa o padrão de entrada (caixa de medição, "bengala", disjuntor e postinho) e aproveita a oportunidade para instalar cabos biconcêntricos, o que, segundo ela, dificulta o uso de objetos perfurantes como pregos e lâminas, "geralmente usados para fazer os gatos". A partir daí o consumidor recebe sua conta calculada pela Tarifa Social Baixa Renda (utilizada para as famílias cadastradas em alguns dos programas do governo federal), cuja concessão é regulamentada pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 09.10.2007)

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8 Receita da Energisa cresce 8,1% até agosto

As cinco distribuidoras controladas pela Energisa alcançaram receita operacional bruta consolidada de R$ 1,604 bilhão nos oito primeiros meses de 2007. Segundo a empresa, o resultado representa um crescimento consolidado de 8,1% em relação ao mesmo período de 2006. As controladas Celb e a CFLCL alcançaram os melhores resultados individuais com crescimentos de 14,1% e 8,3%, respectivamente. O resultado também foi positivo para a Saelpa, com crescimento de 5,7%, Energipe (2,8%) e CENF (2,0%). (InvestNews - 08.10.2007)

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9 Copel protocola proposta para o leilão de concessão de rodovias federais

A Copel protocolou hoje(8), na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia, em São Paulo, envelopes contendo a documentação de qualificação, proposta comercial, oferta de tarifa e as garantias de proposta para participar do leilão de concessão de rodovias federais marcado para amanhã (9), na Bovespa. A estatal paranaense confirmou a intenção de participar das disputas do chamado lote 7, que corresponde ao trajeto de Curitiba a Florianópolis e inclui trechos das BRs 116, 376 e 101, numa extensão total de 382,3 quilômetros. (Agência Brasil - 09.10.2007)

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10 CER não receberá recursos para Luz para Todos

A CER corre o risco de não receber recursos para a implementação do programa Luz para Todos no estado. A empresa não conseguiu prestar contas do último repasse de verbas do plano anterior, de R$ 7 milhões, e encontra-se inadimplente junto a empresas como a Petrobras. As irregularidades impedem novos repasses de verba para o programa de eletrificação do estado. A prestação de contas já está atrasada há quatro meses. (Brasil Energia - 09.10.2007)

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11 CPFL defende fim dos contratos de exclusividade para o Madeira

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., disse que a empresa só vai participar do leilão do Rio Madeira se a concorrência for mantida, referindo-se ao fim dos contratos de exclusividade feito entre a Odebrecht com os fabricantes de equipamentos. Segundo ele, esses contratos fazem com que os outros consórcios entrem em desvantagem na disputa. "Nós só vamos nos posicionar quanto à participação da CPFL no leilão do Rio Madeira quando sair o edital do certame. Precisamos conhecer primeiro as regras que serão estabelecidas, mas o governo sinaliza para a manutenção da concorrência", afirmou o executivo, que participou nesta segunda-feira, dia 8 de outubro, do IV Painel Setorial de Energia Elétrica. (Agência Canal Energia - 09.10.2007)

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12 CPFL disputará ativos da Brasiliana

O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr, contou que a empresa já se pré-qualificou na disputa pelos ativos da Brasiliana. "Esse é um ativo que faz muito sentido para nós. Então nós estamos trabalhando nessa questão", afirmou. Ferreira Jr. classificou os ativos da Cesp como de uma qualidade espetacular. "Não tenho dúvida de que, se esse ativo fosse colocado para privatização, ele teria vários interessados". Entretanto, ele disse que esse é um ativo enorme e que a entrada na disputa aconteceria com outros parceiros. (Agência Canal Energia - 09.10.2007)

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13 S&P eleva para 'B' rating da Cesp

A Standard & Poor's elevou nesta segunda-feira, 8 de outubro, em sua escala global, o rating de crédito corporativo atribuído à Cesp (SP) e os ratings atribuídos a várias emissões da empresa, de 'B-' para 'B'. A agência elevou ainda o rating de crédito corporativo da empresa e os seus ratings de emissões atribuídos na Escala Nacional Brasil de 'brBB' para 'brBBB-'. Os analistas esperam que a Cesp continue sendo bem-sucedida no seu gerenciamento de passivos e no uso de seu fluxo de caixa operacional livre (Free Operating Cash Flow ) mais sólido para liquidar dívidas, melhorando gradativamente suas métricas de crédito e alinhando-se à categoria de rating 'B+'. (Agência canal Energia - 09.10.2007)

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14 Cobra Instalaciones y Servicios transfere participação de transmissoras para Lintran

A Aneel autorizou a transferência da totalidade da participação societária que a empresa espanhola Cobra Instalaciones y Servicios detém em oito transmissoras de energia para a Lintran do Brasil Participações. A Aneel estabeleceu que a transação entre as duas empresas, que são integrantes do mesmo grupo, seja concluída até 60 dias após publicação de resolução autorizativa. A negociação envolve as transmissoras Etee, Etim, CPTE, Itumbiara, PPTE, VCTE, SMTE e LTT. (Agência Canal Energia - 09.10.2007)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.660,85 pontos, representando uma alta de 0,55% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,39 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,19% fechando a 17.766,54 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,45 ON e R$ 27,00 PNB, alta de 0,55% e 0,75%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 09-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,50 as ações ON, alta de 0,18% em relação ao dia anterior e R$ 27,01 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: não haverá risco de desabastecimento

Maurício Tolmasquim afirmou que mesmo sem a usina de Santo Antonio o mercado brasileiro de energia não correrá risco de desabastecimento, já que no dia 16 de outubro a Aneel realiza leilão de empreendimentos já em andamento ou operação com oferta de energia para daqui a cinco anos (A-5). "Ainda não teremos hiderelétrica novas, infelizmente, mas não haverá problema de abastecimento", garantiu Tolmasquim. Segundo ele, participarão do leilão os chamados projetos "botox", que apesar de em andamento ou em operação não venderam toda a energia instalada. Entre os projetos estarão as hidrelétricas de Serra do Facão (GO), Estreito (TO/MA), Foz do Chapecó (RS/SC), "e bastante térmicas a carvão, a óleo e a gás". Entre eles, Araucária (PR), Santa Cruz (RJ) e parte da Termorio (RJ). "Hoje não me preocupo tanto com o suprimento de energia, mas sim tornar a matriz brasileira hídrica, que é uma questão que o Brasil tem uma vocação e tem que voltar a ter", afirmou. Tolmasquim descartou também qualquer risco de abastecimento de energia elétrica no país atualmente por falta de oferta. (Reuters - 09.10.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 59,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 59,3%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de outubro. A usina de Furnas atinge 69,8% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 58%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 6 de outubro, com 58% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 79,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.10.2007)

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4 NE apresenta 50,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 6 de outubro, o Nordeste está com 50,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 39,6% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2007)

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5 Norte tem 43,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 43,5% com queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 31,1% do volume de armazenamento. (ONS - 07.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Energias do Brasil define térmicas após leilão

O leilão de energia nova A-5 da Aneel, programado para o próximo dia 16 de outubro, definirá as obras das usinas térmicas da Energias do Brasil. O anúncio foi feito hoje em Portugal pelo vice-presidente de geração da empresa, Custódio Miguens, ao apresentar o modelo que já está em operação há 20 anos no Centro de Produção de Sines, litoral do País. Serão três usinas movidas à carvão importado, que juntas vão somar 1.050 megawatts (MW). Duas unidades serão instaladas no Ceará e uma outra no Maranhão, com investimentos de US$ 2 bilhões. (InvestNews - 08.10.2007)

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2 Mais uma semana começa sem definição sobre a usina

A Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá) começa mais uma semana sem a perspectiva de uma nova reunião para assinatura do contrato definitivo junto à Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A usina está sem gerar energia há 45 dias e não há nenhuma relação comercial entre a estatal boliviana e a Empresa Pantanal Energia (EPE) desde o início deste mês, já que o contrato provisório, firmado em 22 de junho e prorrogado por duas vezes, não pode ser renovado pela terceira vez, como estabelece uma das cláusulas contratuais. (Gazeta Digital - 09.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Aracruz cai 6% no 3o trimestre

A maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, Aracruz, anunciou nesta terça-feira lucro líquido de 260,9 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de cerca de 6 por cento sobre o mesmo período do ano passado. O resultado foi influenciado por valorização de cerca de 11,7 por cento do real sobre o dólar no período, apesar do preço da celulose em dólares mais alto em 3 por cento e do ligeiro crescimento do volume de vendas, informou a Aracruz em comunicado. (Reuters - 09.10.2007)

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2 Participação daVale e OGX é limitada em leilão da ANP

Novatas no setor de petróleo, a Vale e a OGX, do empresário Eike Batista, não poderão disputar sozinhas blocos em águas profundas na nona rodada de licitações de áreas para exploração de petróleo no País, prevista para o fim do mês. Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, as regras do leilão não permitem que empresas sem experiência participem da disputa como Operador A, categoria que permite a liderança de consórcios ou a disputa isolada por blocos em alto-mar. (Eletrosul - 09.10.2007)

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3 Demanda elevará consumo do aço em 2008

Demanda maior no Brasil, Rússia, Índia e China (o grupo chamado BRIC) deve puxar para cima o consumo global de aço em 6,8% em 2008, estimou, ontem, o Instituto Internacional de Ferro e Aço (Iisi), elevando suas previsões apesar das turbulências dos mercados financeiros. O secretário-geral do Iisi, Ian Christmas, disse não ver nada no horizonte que o faça mudar de opinião em relação a uma alta no consumo de aço de 4% a 5% por ano nos próximos cinco anos. (Jornal do Commercio - 09.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Para Meirelles, Brasil não está imune à crise

Apesar da calmaria nas últimas semanas, a crise detonada no mercado hipotecário norte-americano ainda não foi totalmente debelada e nenhum país está "imune" a uma "forte recessão" da economia norte-americana, afirmou ontem o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. "Evidentemente, ninguém está imune a uma crise. Se os EUA tiverem uma forte recessão, tudo mundo será atingido, mesmo que indiretamente", disse Meirelles. Para Meirelles, os riscos ainda persistem, mas o país tem como enfrentá-los. "O fato concreto é que o Brasil está mais bem preparado", disse, citando o aumento do nível de reservas internacionais, a redução da dívida externa, a melhora do balanço de pagamentos e o crescimento econômico sustentado pelo mercado interno. (Folha de São Paulo - 09.10.2007)

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2 Superávit acumulado no ano recua 11,1%

A balança comercial registrou superávit de US$ 483 milhões na primeira semana deste mês, com exportações de US$ 3,3 bilhões e importações de US$ 2,8 bilhões. Com esse resultado, o saldo acumulado no ano subiu para US$ 31,4 bilhões. O valor é 11,1% menor que o do igual período de 2006. Na semana, a média diária das exportações foi de US$ 668,6 milhões, 10,7% superior a outubro de 2006. A média das importações ficou em US$ 572 milhões (mais 37,5%). (Jornal do Commercio - 09.10.2007)

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3 PIB pode avançar mais de 1% com cadastro positivo

O cadastro positivo, em discussão no Congresso Nacional, deve ampliar fortemente a concessão de empréstimos e o crescimento econômico brasileiro. A conclusão é de um estudo americano do Conselho de Pesquisas e Políticas Econômicas (Perc), chamado "A Estrutura do Compartilhamento de Informações". O trabalho, que congrega simulações feitas em diversos estudos com base em sistemas de diferentes países mostra que o uso de informações positivas de forma estruturada pode elevar o crédito em mais de 30% do PIB. "O impacto no crescimento do PIB pode ser de mais de 1% ao ano", diz Michael Turner, presidente da entidade e co-autor da pesquisa. Ele acrescenta que a produtividade e o estoque de capital também devem crescer. (Valor Econômico - 09.10.2007)

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4 Ritmo do PIB pode arrefecer em 2008

A economia brasileira continua crescendo de forma vigorosa neste terceiro trimestre do ano e pode encerrar o período com uma expansão próxima a 1,2% na comparação com o segundo trimestre e entre 4% a 5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, de acordo com projeções de economistas de institutos de pesquisa, consultoria e bancos ouvidos pelo Valor. Os números estimados apontam para uma taxa de crescimento econômico do país em 2007 na faixa de 4,6% a 5%, o que não ocorre desde 2004. Esse ritmo forte, contudo, pode arrefecer em 2008. Os dados mais recentes de emprego e renda acenderam um sinal de alerta e alguns economistas avaliam que eles já embutem uma leve desaceleração no ritmo de crescimento. (Valor Econômico - 09.10.2007)

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5 Faltam projetos no Brasil, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou ontem, no Rio, que o maior problema do Brasil hoje não é mais a carência de capital, mas sim a falta de projetos para receber os recursos. Segundo ele, o restrito número de projetos deve-se aos longos períodos de "arrancadas e freadas da economia brasileira", o que gerava imprevisibilidade para os investidores, reduzindo o fluxo de recursos ao País. "Estamos diante de uma importante mudança estrutural e precisamos estar atentos a isto. Ouvi do representante de um grande fundo de pensão internacional que tinha interesse em investir no Brasil, mas que não havia projetos disponíveis", acrescentou Meirelles durante almoço em seminário sobre a economia mundial e países emergentes, promovido pela Câmara de Comércio Americana. (Jornal do Commercio - 09.10.2007)

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6 Cresce projeção para a produção industrial

As projeções do mercado financeiro para o crescimento da produção industrial neste ano subiram de 4,94% para 5% na pesquisa semanal Focus, que o BC faz com analistas do mercado financeiro. Para o crescimento do PIB, as estimativas se mantiveram 4,7% pela terceira semana consecutiva. As projeções para o IPCA de 2008 se mantiveram em 4,1%. (Jornal do Commercio - 09.10.2007)

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7 Entre Doha e Mercosul, Brasil fica com o bloco

"Entre a Rodada Doha e o Mercosul, o Brasil escolhe o Mercosul", advertiu ontem o embaixador brasileiro na OMC, Clodoaldo Hugueney, numa das mais duras reações do país na negociação global. Diante da posição de países ricos, o Brasil praticamente condicionou um futuro acordo global à obtenção de flexibilidade adicional para o Mercosul proteger mais produtos industriais sensíveis. Hugueney disse que o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, já deu a mesma mensagem a Pascal Lamy, diretor-geral da OMC. "O Mercosul é um projeto político de integração regional e prioridade absoluta para o Brasil", afirmou. "Por isso a negociação de Doha precisa tornar compatível a liberalização multilateral com a integração regional. Não queremos chegar ao ponto de ter de escolher entre participar mais amplamente da negociação de Doha e ao mesmo tempo provocar uma crise no Mercosul." (Valor Econômico - 09.10.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial teve ligeiro recuo no início dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,815 na compra e a R$ 1,817 na venda, com perda de 0,05%. Na abertura, marcou R$ 1,817. No dia anterior, o dólar comercial subiu 0,72%, a R$ 1,816 na compra e R$ 1,818 na venda. (Valor Online - 09.09.2007)

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Internacional

1 Bolívia quer dobrar produção de gás

O governo boliviano pretende dobrar a produção de gás natural e passar dos cerca dos 44 milhões m3 diários (atualmente) para 80 milhões m3 por dia. A informação foi dada pelo ministro de Hidrocarbonetos e Energia daquele país, Carlos Villegas. Conforme o ministro há necessidade de se ampliar a produção para atender a crescente demanda dos mercados interno e externo, já que estão sendo negociados cerca de 44 contratos para fornecimento de gás. Os cálculos do ministro foram feitos a partir do envio de 27,7 milhões de m3 à Argentina a partir de 2011, outros 30 milhões m3 ao Brasil, 8 milhões m3 à Mutún e 2,2 milhões m3 à Cuiabá, além do consumo interno que atualmente está em 6 milhões m3. (Gazeta Digital - 09.10.2007)

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2 Preço do gás sobe mais rápido para Argentina

O preço que a Argentina paga pelo gás da Bolívia superou os US$ 5 por milhão de BTU. "O valor está aproximadamente em US$ 5,09 por milhão de BTU, com perspectivas de chegar a US$ 6 no final do ano", disse o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas. Ele explicou que o preço de venda do gás para o Brasil também aumenta, "mas a um ritmo menor do que o pago pela Argentina." O ministro acrescentou que o Brasil paga US$ 4,40 por milhão de BTU. (Gazeta Mercantil - 09.10.2007)

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3 China: Rede de oleodutos e gasodutos cresce 62% em 4 anos

A China ampliou sua rede de oleodutos e gasodutos em 62% nos últimos quatro anos, totalizando em 48 mil quilômetros. Apesar de o gigante asiático se esforçar por encorajar e respaldar as empresas de energias renováveis, a necessidade de combustíveis fósseis do país aumenta a cada ano, motivada pelo desenvolvimento econômico que foi de 11,9% no segundo trimestre de 2007. A Petrochina, a maior produtora de petróleo do país, anunciou que suas jazidas da província de Qinghai produzirão o equivalente a 73,3 milhões de barris de petróleo em 2010. A demanda energética da China aumentou 5,9% em 2007, para 7,6 milhões de barris ao dia, segundo as previsões. (InvestNews - 08.10.2007)

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4 Gazprom tem lucro líquido de € 5,96 bi

A energética russa Gazprom, maior fornecedora de gás natural do mundo, anunciou hoje que registrou alta de 14% em seu resultado líquido nos três primeiros meses do corrente ano fiscal. De acordo com a companhia, o aumento foi influenciado pelos ativos de pensões. Seu lucro líquido atingiu 5,96 bilhões no primeiro trimestre de 2007, ante aos 5,24 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. (InvestNews - 09.10.2007)

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5 Européias discutem o intercâmbio de ativos

A Gaz de France e a Suez estão conversando informalmente com cinco energéticas européias para um eventual intercâmbio de ativos, mas o diálogo oficial não sairá até que as empresas francesas saibam claramente quando a fusão será concretizada, disseram ontem fontes próximas ao tema. A empresa britânica de serviços públicos Centrica já anunciou seu interesse em comprar a participação da GDF de 25,5% na SPE, na qual já detém 25,5% das ações. O destino de 57,5% das ações da Distrigaz que estão com a Suez é mais incerto. (Gazeta Mercantil - 09.10.2007)

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6 Pacto nuclear gera impasse na Índia

Tensão na Índia provocada pelo pacto nuclear com Washington ameaça a sobrevivência da aliança entre os países. A negociação nuclear, se efetuada, permitirá a fonte de energia indiana de comprar tecnologia nuclear enquanto possui armas nucleares, apesar de não ter asssinado o tratado de não proliferação nuclear. Em troca, a Índia precisa colocar certas flexibilidades nucleares sob proteção internacional. (InvestNews - 09.10.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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