l IFE: nº 2.136 - 09
de outubro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo conta com leilão de outubro para ter energia em 2012 A primeira
usina do rio Madeira que será leiloada este ano só deve entrar em operação
efetiva em 2013. Com isso, o abastecimento de 2012 terá que ser suprido
pelos empreendimentos que serão oferecidos no próximo leilão de 16 de
outubro, afirmou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Vão entrar
poucas máquinas em 2012, a usina é praticamente para 2013", disse Tolmasquim,
referindo-se à usina de Santo Antonio, de 3.150 megawatts. Tolmasquim
disse esperar que o TCU aprove o edital do leilão na próxima quarta-feira
e, em seguida, a Aneel convoque reunião extraordinária para definir a
data da venda. O edital deverá ser publicado um mês após a aprovação do
TCU, informou Tolmasquim. (Reuters - 09.10.2007) 2 TRF dá exclusividade à Odebrecht em obra do Madeira O desembargador
Antonio de Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília,
garantiu novamente a validade das cláusulas de exclusividade firmadas
pela Odebrecht com fornecedores de equipamentos para o leilão das usinas
hidrelétricas do Rio Madeira. A decisão muda a configuração do leilão,
pois as cláusulas são consideradas como um diferencial competitivo da
Odebrecht na disputa pelas obras. Prudente já havia concedido liminar
contra medida preventiva imposta pela Secretaria de Direito Econômico
(SDE) no mês passado. A medida preventiva anulou cláusulas dos contratos
da Odebrecht com fornecedores por entender que, com essas cláusulas, a
empresa teria vantagens contra concorrentes nos leilões do Madeira. Em
1º de outubro, Prudente proibiu a SDE de "anular" as cláusulas da Odebrecht
com fornecedores. No dia seguinte, a SDE publicou no "Diário Oficial da
União" nova medida preventiva em que "suspendeu" essas cláusulas. Ontem,
Prudente aceitou novo recurso da Odebrecht. (Valor Econômico - 09.10.2007)
3 Convenção arbitral: prazo para assinatura é adiado para 31 de outubro A CCEE prorrogou
para o próximo dia 31 de outubro o prazo para os agentes associados assinarem
a Convenção Arbitral. O dispositivo determina que os conflitos existentes
no âmbito da CCEE deverão ser resolvidos por meio de arbitragem. A mediação
ficará a cargo da Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem. De acordo com
a CCEE, a adesão é obrigatória, conforme previsto na Convenção de Comercialização.
A não assinatura constitui infração, alerta a câmara, sujeita à imposição
da penalidade de multa do Grupo IV. A última versão da Convenção Arbitral
foi aprovada pelos agentes da CCEE em janeiro de 2005 e homologada pela
Aneel em agosto deste ano. No último dia 26 de setembro, a CCEE promoveu
um workshop aos agentes para apresentação do funcionamento da convenção.
O prazo anterior para assinatura se encerraria nesta terça-feira, 9 de
outubro. (Agência Canal Energia - 09.10.2007) 4
Madeira: BNDES vai estipular critérios de financiamentos após edital O segundo
ciclo de revisão tarifária periódica realizado pela Aneel ao longo deste
ano para cálculo da receita de sete concessionárias de distribuição trouxe,
por enquanto, um alívio de 3,5 % em média ao bolso do consumidor. Os índices
aplicados até agora, porém, não são definitivos e ainda deverão ser alterados,
já que a nova metodologia de cálculo para alguns itens da revisão ainda
não foi concluída. Só em 2008, por ocasião do anúncio dos reajustes automáticos,
é que as diferenças, para mais ou para menos, serão computadas. Segundo
o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, esse recuo de preliminar de 3,5%
foi possível mesmo diante da elevação em 8% dos custos da energia comprada
pelas distribuidoras. O impacto direto desse item para o consumidor foi
de mais 3%. Porém, a redução dos encargos setoriais, com destaque para
a CCC, resultou em ganho de 3%, anulando, portanto, a elevação verificada
no processo de aquisição energia. Um outro aumento, da ordem de 4%, no
montante referente aos encargos de expansão da rede de transmissão, teve
reflexo zero para o mercado. Já os 3,5% finais de desconto na conta de
luz, por conseqüência, se devem basicamente aos 9,3% a menos na remuneração
dos serviços prestados pelas concessionárias, refletindo melhor produtividade,
despesas financeiras menores, entre outros fatores. (Brasil Energia -
09.10.2007) 6 Kelman admite atraso na consolidação das metodologias de revisões tarifárias O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, admitiu o atraso na consolidação das metodologias
de revisões tarifárias, mas disse que houve avanços no sentido de aproximar
os modelos de trabalho à realidade vivida pelas distribuidoras. O objetivo
da agência é aprimorar um modelo de revisão baseado em incentivos e não
orientado somente por custos. Kelman argumentou, no entanto, que, apesar
das novas contratações, falta estrutura à agência para atender todas as
demandas. "Cerca de 80% do meu tempo é dedicado à prestação de contas".
Kelman criticou ainda o que chamou de "detalhismo" do Tribunal de Contas
da União (TCU). Para ele, é ruim para o País, que decisões regulatórias
venham a ser questionadas pela Justiça. Para Fernando Maia, diretor-técnico
da Abradee, há grande expectativa em torno dos índices finais que a Aneel
divulgará em 2008. Já eram aguardados reajustes menores para o segundo
ciclo de revisão por conta da queda dos juros nos financiamentos, melhor
produtividade das concessionárias e redução de encargos, como no caso
da CCC, entre outros fatores. "Mas houve aí a mão pesada do regulador
justamente pela incerteza em torno dos itens levados em conta no cálculo
da revisão". (Brasil Energia - 09.10.2007)
Empresas 1 Diferenças tarifárias em 2008 O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, informou nesta segunda-feira (8/10) que as sete
distribuidoras cujas revisões tarifárias acontecem ao longo de 2007 deverão
ter seus índices corrigidos em definitivo no próximo ano, durante a aplicação
dos respectivos reajustes. São elas: Coelce, AES Eletropaulo, Celpa, Escelsa,
Elektro, Bandeirante Energia e CPFL Piratininga. (Brasil Energia - 09.10.2007)
2 Cemig estuda compra de outra distribuidora no Chile O diretor de Finanças, Participações e Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, revelou que a estatal mineira tem interesse na compra de uma outra distribuidora de energia elétrica no Chile. "O Chile está passando por um processo de saída de investidores estrangeiros no setor elétrico, o que abre oportunidades de investimento no mercado local", comentou o executivo, que participou nesta segunda-feira do "IV Painel Setorial de Energia Elétrica", promovido pela Apimec-SP e pela Abradee. (Estado de Minas - 08.10.2007) 3 Equatorial reforça governança e estuda aquisições A Equatorial
Energia deverá até o final do ano migrar os seus papéis na Bovespa do
nível 2 de Governança Corporativa para o Novo Mercado. Na prática, a medida
busca ampliar a transparência do grupo, mas também preparar a Equatorial
para movimentos futuros de aquisição ou até mesmo de fusão. (Valor Econômico
- 09.10.2007) 4
EDB não disputará ativos do BNDES na Brasiliana 5 EDB concluirá estudos de PCHs A Energias
do Brasil entregará em 2008 à Aneel os estudos de dez PCHs do total de
20 pequenas usinas que a companhia está avaliando no país. As dez centrais
somam cerca de 250 MW, do total de 440 MW em estudo. Segundo o diretor
vice-presidente da Energias do Brasil, Custódio Miguens, a intenção do
grupo é negociar a energia dessas usinas em leilões de geração ou vender
para consumidores industriais no mercado livre. (Brasil Energia - 09.10.2007)
6 EDB estuda segunda turbina para térmica a carvão no Maranhão Uma das
duas térmicas a carvão que podem ser implantadas no Brasil pela Energias
do Brasil já tem planos para uma possível ampliação. Segundo o diretor
vice-presidente de Geração e Meio Ambiente da Energias do Brasil, Custódio
Miguens, a usina projetada para o Maranhão tem capacidade instalada prevista
de 350 MW produzida por uma unidade geradora, mas dependendo do contexto
de mercado, o empreendimento poderá contar com uma segunda unidade, também
de 350 MW.Os empreendimentos contarão com sistemas de dessulfurização
do carvão, o que demanda investimentos da ordem de 190 milhões. (Agência
canal Energia - 09.10.2007) 7 AES Eletropaulo quer reduzir ligações clandestinas A regularização
em 2006 deve trazer aproximadamente R$ 40 milhões aos cofres da empresa.
A AES Eletropaulo calcula que existam, atualmente, entre 300 e 350 mil
ligações clandestinas ("gatos") de energia em sua área de atendimento.
A AES Eletropaulo doa o padrão de entrada (caixa de medição, "bengala",
disjuntor e postinho) e aproveita a oportunidade para instalar cabos biconcêntricos,
o que, segundo ela, dificulta o uso de objetos perfurantes como pregos
e lâminas, "geralmente usados para fazer os gatos". A partir daí o consumidor
recebe sua conta calculada pela Tarifa Social Baixa Renda (utilizada para
as famílias cadastradas em alguns dos programas do governo federal), cuja
concessão é regulamentada pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 09.10.2007)
8 Receita da Energisa cresce 8,1% até agosto As cinco distribuidoras controladas pela Energisa alcançaram receita operacional bruta consolidada de R$ 1,604 bilhão nos oito primeiros meses de 2007. Segundo a empresa, o resultado representa um crescimento consolidado de 8,1% em relação ao mesmo período de 2006. As controladas Celb e a CFLCL alcançaram os melhores resultados individuais com crescimentos de 14,1% e 8,3%, respectivamente. O resultado também foi positivo para a Saelpa, com crescimento de 5,7%, Energipe (2,8%) e CENF (2,0%). (InvestNews - 08.10.2007) 9 Copel protocola proposta para o leilão de concessão de rodovias federais A Copel protocolou hoje(8), na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia, em São Paulo, envelopes contendo a documentação de qualificação, proposta comercial, oferta de tarifa e as garantias de proposta para participar do leilão de concessão de rodovias federais marcado para amanhã (9), na Bovespa. A estatal paranaense confirmou a intenção de participar das disputas do chamado lote 7, que corresponde ao trajeto de Curitiba a Florianópolis e inclui trechos das BRs 116, 376 e 101, numa extensão total de 382,3 quilômetros. (Agência Brasil - 09.10.2007) 10 CER não receberá recursos para Luz para Todos A CER corre
o risco de não receber recursos para a implementação do programa Luz para
Todos no estado. A empresa não conseguiu prestar contas do último repasse
de verbas do plano anterior, de R$ 7 milhões, e encontra-se inadimplente
junto a empresas como a Petrobras. As irregularidades impedem novos repasses
de verba para o programa de eletrificação do estado. A prestação de contas
já está atrasada há quatro meses. (Brasil Energia - 09.10.2007) 11 CPFL defende fim dos contratos de exclusividade para o Madeira O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., disse que a empresa só vai participar do leilão do Rio Madeira se a concorrência for mantida, referindo-se ao fim dos contratos de exclusividade feito entre a Odebrecht com os fabricantes de equipamentos. Segundo ele, esses contratos fazem com que os outros consórcios entrem em desvantagem na disputa. "Nós só vamos nos posicionar quanto à participação da CPFL no leilão do Rio Madeira quando sair o edital do certame. Precisamos conhecer primeiro as regras que serão estabelecidas, mas o governo sinaliza para a manutenção da concorrência", afirmou o executivo, que participou nesta segunda-feira, dia 8 de outubro, do IV Painel Setorial de Energia Elétrica. (Agência Canal Energia - 09.10.2007) 12 CPFL disputará ativos da Brasiliana O presidente
da CPFL, Wilson Ferreira Jr, contou que a empresa já se pré-qualificou
na disputa pelos ativos da Brasiliana. "Esse é um ativo que faz muito
sentido para nós. Então nós estamos trabalhando nessa questão", afirmou.
Ferreira Jr. classificou os ativos da Cesp como de uma qualidade espetacular.
"Não tenho dúvida de que, se esse ativo fosse colocado para privatização,
ele teria vários interessados". Entretanto, ele disse que esse é um ativo
enorme e que a entrada na disputa aconteceria com outros parceiros. (Agência
Canal Energia - 09.10.2007) 13 S&P eleva para 'B' rating da Cesp A Standard
& Poor's elevou nesta segunda-feira, 8 de outubro, em sua escala global,
o rating de crédito corporativo atribuído à Cesp (SP) e os ratings atribuídos
a várias emissões da empresa, de 'B-' para 'B'. A agência elevou ainda
o rating de crédito corporativo da empresa e os seus ratings de emissões
atribuídos na Escala Nacional Brasil de 'brBB' para 'brBBB-'. Os analistas
esperam que a Cesp continue sendo bem-sucedida no seu gerenciamento de
passivos e no uso de seu fluxo de caixa operacional livre (Free Operating
Cash Flow ) mais sólido para liquidar dívidas, melhorando gradativamente
suas métricas de crédito e alinhando-se à categoria de rating 'B+'. (Agência
canal Energia - 09.10.2007) 14 Cobra Instalaciones y Servicios transfere participação de transmissoras para Lintran A Aneel
autorizou a transferência da totalidade da participação societária que
a empresa espanhola Cobra Instalaciones y Servicios detém em oito transmissoras
de energia para a Lintran do Brasil Participações. A Aneel estabeleceu
que a transação entre as duas empresas, que são integrantes do mesmo grupo,
seja concluída até 60 dias após publicação de resolução autorizativa.
A negociação envolve as transmissoras Etee, Etim, CPTE, Itumbiara, PPTE,
VCTE, SMTE e LTT. (Agência Canal Energia - 09.10.2007) No pregão
do dia 08-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.660,85 pontos, representando
uma alta de 0,55% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,39
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,19%
fechando a 17.766,54 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,45 ON e R$ 27,00 PNB, alta de 0,55%
e 0,75%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 09-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 27,50 as ações ON, alta de 0,18% em relação ao dia anterior e R$
27,01 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 09.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim: não haverá risco de desabastecimento Maurício
Tolmasquim afirmou que mesmo sem a usina de Santo Antonio o mercado brasileiro
de energia não correrá risco de desabastecimento, já que no dia 16 de
outubro a Aneel realiza leilão de empreendimentos já em andamento ou operação
com oferta de energia para daqui a cinco anos (A-5). "Ainda não teremos
hiderelétrica novas, infelizmente, mas não haverá problema de abastecimento",
garantiu Tolmasquim. Segundo ele, participarão do leilão os chamados projetos
"botox", que apesar de em andamento ou em operação não venderam toda a
energia instalada. Entre os projetos estarão as hidrelétricas de Serra
do Facão (GO), Estreito (TO/MA), Foz do Chapecó (RS/SC), "e bastante térmicas
a carvão, a óleo e a gás". Entre eles, Araucária (PR), Santa Cruz (RJ)
e parte da Termorio (RJ). "Hoje não me preocupo tanto com o suprimento
de energia, mas sim tornar a matriz brasileira hídrica, que é uma questão
que o Brasil tem uma vocação e tem que voltar a ter", afirmou. Tolmasquim
descartou também qualquer risco de abastecimento de energia elétrica no
país atualmente por falta de oferta. (Reuters - 09.10.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 59,3% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 59,3%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de outubro. A usina de Furnas atinge 69,8% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 58% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 6 de outubro, com 58% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 79,9% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 07.10.2007) 4 NE apresenta 50,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 6 de outubro, o Nordeste está
com 50,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 39,6% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2007) 5 Norte tem 43,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 43,5% com queda de 0,2% em relação
à medição do dia 6 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 31,1% do volume
de armazenamento. (ONS - 07.10.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Energias do Brasil define térmicas após leilão O leilão de energia nova A-5 da Aneel, programado para o próximo dia 16 de outubro, definirá as obras das usinas térmicas da Energias do Brasil. O anúncio foi feito hoje em Portugal pelo vice-presidente de geração da empresa, Custódio Miguens, ao apresentar o modelo que já está em operação há 20 anos no Centro de Produção de Sines, litoral do País. Serão três usinas movidas à carvão importado, que juntas vão somar 1.050 megawatts (MW). Duas unidades serão instaladas no Ceará e uma outra no Maranhão, com investimentos de US$ 2 bilhões. (InvestNews - 08.10.2007) 2 Mais uma semana começa sem definição sobre a usina A Usina
Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá) começa mais uma semana
sem a perspectiva de uma nova reunião para assinatura do contrato definitivo
junto à Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A usina está
sem gerar energia há 45 dias e não há nenhuma relação comercial entre
a estatal boliviana e a Empresa Pantanal Energia (EPE) desde o início
deste mês, já que o contrato provisório, firmado em 22 de junho e prorrogado
por duas vezes, não pode ser renovado pela terceira vez, como estabelece
uma das cláusulas contratuais. (Gazeta Digital - 09.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Aracruz cai 6% no 3o trimestre A maior
produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, Aracruz, anunciou
nesta terça-feira lucro líquido de 260,9 milhões de reais no terceiro
trimestre, queda de cerca de 6 por cento sobre o mesmo período do ano
passado. O resultado foi influenciado por valorização de cerca de 11,7
por cento do real sobre o dólar no período, apesar do preço da celulose
em dólares mais alto em 3 por cento e do ligeiro crescimento do volume
de vendas, informou a Aracruz em comunicado. (Reuters - 09.10.2007) 2 Participação daVale e OGX é limitada em leilão da ANP Novatas
no setor de petróleo, a Vale e a OGX, do empresário Eike Batista, não
poderão disputar sozinhas blocos em águas profundas na nona rodada de
licitações de áreas para exploração de petróleo no País, prevista para
o fim do mês. Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, as regras
do leilão não permitem que empresas sem experiência participem da disputa
como Operador A, categoria que permite a liderança de consórcios ou a
disputa isolada por blocos em alto-mar. (Eletrosul - 09.10.2007) 3 Demanda elevará consumo do aço em 2008 Demanda
maior no Brasil, Rússia, Índia e China (o grupo chamado BRIC) deve puxar
para cima o consumo global de aço em 6,8% em 2008, estimou, ontem, o Instituto
Internacional de Ferro e Aço (Iisi), elevando suas previsões apesar das
turbulências dos mercados financeiros. O secretário-geral do Iisi, Ian
Christmas, disse não ver nada no horizonte que o faça mudar de opinião
em relação a uma alta no consumo de aço de 4% a 5% por ano nos próximos
cinco anos. (Jornal do Commercio - 09.10.2007)
Economia Brasileira 1 Para Meirelles, Brasil não está imune à crise Apesar da calmaria nas últimas semanas, a crise detonada no mercado hipotecário norte-americano ainda não foi totalmente debelada e nenhum país está "imune" a uma "forte recessão" da economia norte-americana, afirmou ontem o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. "Evidentemente, ninguém está imune a uma crise. Se os EUA tiverem uma forte recessão, tudo mundo será atingido, mesmo que indiretamente", disse Meirelles. Para Meirelles, os riscos ainda persistem, mas o país tem como enfrentá-los. "O fato concreto é que o Brasil está mais bem preparado", disse, citando o aumento do nível de reservas internacionais, a redução da dívida externa, a melhora do balanço de pagamentos e o crescimento econômico sustentado pelo mercado interno. (Folha de São Paulo - 09.10.2007) 2 Superávit acumulado no ano recua 11,1% A balança comercial registrou superávit de US$ 483 milhões na primeira semana deste mês, com exportações de US$ 3,3 bilhões e importações de US$ 2,8 bilhões. Com esse resultado, o saldo acumulado no ano subiu para US$ 31,4 bilhões. O valor é 11,1% menor que o do igual período de 2006. Na semana, a média diária das exportações foi de US$ 668,6 milhões, 10,7% superior a outubro de 2006. A média das importações ficou em US$ 572 milhões (mais 37,5%). (Jornal do Commercio - 09.10.2007) 3
PIB pode avançar mais de 1% com cadastro positivo 4 Ritmo do PIB pode arrefecer em 2008 A economia
brasileira continua crescendo de forma vigorosa neste terceiro trimestre
do ano e pode encerrar o período com uma expansão próxima a 1,2% na comparação
com o segundo trimestre e entre 4% a 5% em relação ao mesmo trimestre
do ano passado, de acordo com projeções de economistas de institutos de
pesquisa, consultoria e bancos ouvidos pelo Valor. Os números estimados
apontam para uma taxa de crescimento econômico do país em 2007 na faixa
de 4,6% a 5%, o que não ocorre desde 2004. Esse ritmo forte, contudo,
pode arrefecer em 2008. Os dados mais recentes de emprego e renda acenderam
um sinal de alerta e alguns economistas avaliam que eles já embutem uma
leve desaceleração no ritmo de crescimento. (Valor Econômico - 09.10.2007)
5 Faltam projetos no Brasil, diz Meirelles O presidente
do BC, Henrique Meirelles, afirmou ontem, no Rio, que o maior problema
do Brasil hoje não é mais a carência de capital, mas sim a falta de projetos
para receber os recursos. Segundo ele, o restrito número de projetos deve-se
aos longos períodos de "arrancadas e freadas da economia brasileira",
o que gerava imprevisibilidade para os investidores, reduzindo o fluxo
de recursos ao País. "Estamos diante de uma importante mudança estrutural
e precisamos estar atentos a isto. Ouvi do representante de um grande
fundo de pensão internacional que tinha interesse em investir no Brasil,
mas que não havia projetos disponíveis", acrescentou Meirelles durante
almoço em seminário sobre a economia mundial e países emergentes, promovido
pela Câmara de Comércio Americana. (Jornal do Commercio - 09.10.2007)
6 Cresce projeção para a produção industrial As projeções do mercado financeiro para o crescimento da produção industrial neste ano subiram de 4,94% para 5% na pesquisa semanal Focus, que o BC faz com analistas do mercado financeiro. Para o crescimento do PIB, as estimativas se mantiveram 4,7% pela terceira semana consecutiva. As projeções para o IPCA de 2008 se mantiveram em 4,1%. (Jornal do Commercio - 09.10.2007) 7
Entre Doha e Mercosul, Brasil fica com o bloco O dólar
comercial teve ligeiro recuo no início dos negócios. Há pouco, a moeda
estava a R$ 1,815 na compra e a R$ 1,817 na venda, com perda de 0,05%.
Na abertura, marcou R$ 1,817. No dia anterior, o dólar comercial subiu
0,72%, a R$ 1,816 na compra e R$ 1,818 na venda. (Valor Online - 09.09.2007)
Internacional 1 Bolívia quer dobrar produção de gás O governo
boliviano pretende dobrar a produção de gás natural e passar dos cerca
dos 44 milhões m3 diários (atualmente) para 80 milhões m3 por dia. A informação
foi dada pelo ministro de Hidrocarbonetos e Energia daquele país, Carlos
Villegas. Conforme o ministro há necessidade de se ampliar a produção
para atender a crescente demanda dos mercados interno e externo, já que
estão sendo negociados cerca de 44 contratos para fornecimento de gás.
Os cálculos do ministro foram feitos a partir do envio de 27,7 milhões
de m3 à Argentina a partir de 2011, outros 30 milhões m3 ao Brasil, 8
milhões m3 à Mutún e 2,2 milhões m3 à Cuiabá, além do consumo interno
que atualmente está em 6 milhões m3. (Gazeta Digital - 09.10.2007) 2 Preço do gás sobe mais rápido para Argentina O preço
que a Argentina paga pelo gás da Bolívia superou os US$ 5 por milhão de
BTU. "O valor está aproximadamente em US$ 5,09 por milhão de BTU, com
perspectivas de chegar a US$ 6 no final do ano", disse o ministro de Hidrocarbonetos,
Carlos Villegas. Ele explicou que o preço de venda do gás para o Brasil
também aumenta, "mas a um ritmo menor do que o pago pela Argentina." O
ministro acrescentou que o Brasil paga US$ 4,40 por milhão de BTU. (Gazeta
Mercantil - 09.10.2007) 3 China: Rede de oleodutos e gasodutos cresce 62% em 4 anos A China ampliou sua rede de oleodutos e gasodutos em 62% nos últimos quatro anos, totalizando em 48 mil quilômetros. Apesar de o gigante asiático se esforçar por encorajar e respaldar as empresas de energias renováveis, a necessidade de combustíveis fósseis do país aumenta a cada ano, motivada pelo desenvolvimento econômico que foi de 11,9% no segundo trimestre de 2007. A Petrochina, a maior produtora de petróleo do país, anunciou que suas jazidas da província de Qinghai produzirão o equivalente a 73,3 milhões de barris de petróleo em 2010. A demanda energética da China aumentou 5,9% em 2007, para 7,6 milhões de barris ao dia, segundo as previsões. (InvestNews - 08.10.2007) 4
Gazprom tem lucro líquido de 5,96 bi 5 Européias discutem o intercâmbio de ativos A Gaz de
France e a Suez estão conversando informalmente com cinco energéticas
européias para um eventual intercâmbio de ativos, mas o diálogo oficial
não sairá até que as empresas francesas saibam claramente quando a fusão
será concretizada, disseram ontem fontes próximas ao tema. A empresa britânica
de serviços públicos Centrica já anunciou seu interesse em comprar a participação
da GDF de 25,5% na SPE, na qual já detém 25,5% das ações. O destino de
57,5% das ações da Distrigaz que estão com a Suez é mais incerto. (Gazeta
Mercantil - 09.10.2007) 6 Pacto nuclear gera impasse na Índia Tensão na
Índia provocada pelo pacto nuclear com Washington ameaça a sobrevivência
da aliança entre os países. A negociação nuclear, se efetuada, permitirá
a fonte de energia indiana de comprar tecnologia nuclear enquanto possui
armas nucleares, apesar de não ter asssinado o tratado de não proliferação
nuclear. Em troca, a Índia precisa colocar certas flexibilidades nucleares
sob proteção internacional. (InvestNews - 09.10.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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