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IFE: nº 2.135 - 08 de outubro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula diz que bacia hidrográfica é um privilégio do país para produção de energia
2 Lula: existem problemas que não estão relacionados ao poder de decisão dos governos
3 CNPE libera UHE Santo Antônio
4 TCU analisa edital da usina na 4ª
5 Kelman defende isonomia no leilão
6 Tolmasquim considera remotas chances de leilão de Santo Antonio ser adiado
7 BM&F diz que mercado livre pode recorrer a quatro alternativas de captação de recursos
8 Aneel desapropria terras
9 Senadores californianos visitam Firjan interessados em setor de energia brasileiro

Empresas
1 Light divulga dividendos
2 Suez preparada para o Madeira
3 Duke Energy incorpora a DEB
4 Tractebel negocia com o Uruguai
5 Brascan transfere parte de capital social de transmissoras para Brookfield Brasil TBE Participações
6 Neoenergia inicia obra de PCHs
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão A-5: depósitos de garantias dos empreendimentos são realizados
2 Leilão A-5: portaria altera regra de cálculo do ICB para térmicas a GNL

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Kelman: apagão somente para livres
2 Florianópolis tenta evitar racionamento

3 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Brasil espera avanço para compensações por redução de desmatamento, diz embaixador
2 Ibama promoverá audiência pública para discutir EIA/Rima de Angra 3

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás vai usar gás contra apagão
2 Petrobras negocia ativos na distribuição
3 Consumo de gás cresce 1,7% em agosto, puxado por térmicas
4 UE subsidia forte biocombustíveis

Grandes Consumidores
1 Braskem fecha compra de ações da Copesul
2 Aneel avalia que carência de lastro leva grandes consumidores a reduzir demanda

Economia Brasileira
1 Gestão do PAC para a política industrial
2 Indústria cresce sem ameaça

3 Banco Central vê sinal de inflação generalizada
4 Brasil, Índia e África buscam ampliar as relações comerciais
5 Celso Amorim: Brasil tem toda intenção de entrar no Banco do Sul
6 Selic está estimada em 11% em 2007 há 5 semanas
7 Projeção para o PIB em 2007 permanece em 4,70%
8 IPC-S sobe 0,34% puxado por alimentação
9 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 MME. Portaria no 283 - que altera a sistemática do Leilão de Energia Nova A-5. Brasília, 4 de outubro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula diz que bacia hidrográfica é um privilégio do país para produção de energia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou o privilégio do Brasil na produção de energia pelo potencial de sua "imensa" bacia hidrográfica. "O Brasil tem hoje aproximadamente 100 mil MW de energia funcionado. Se pegarmos todas as bacias hidrográficas brasileiras que compõem toda essa imensidão de rios que nós temos, nós teremos aproximadamente 264 mil megawats. Nós, brasileiros, e os companheiros sul-americanos, temos uma situação muito privilegiada, se tivermos bom senso, juízo e visão de futuro", afirmou. (Agência Brasil - 08.10.2007)

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2 Lula: existem problemas que não estão relacionados ao poder de decisão dos governos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou que "não é simples" expandir a produção de energia hidrelétrica, porque, segundo ele, entre a decisão política e a efetivação da obra, existem problemas que não estão relacionados ao poder de decisão dos governos. "Tem o problema ambiental, tem o Ministério Público, que muitas vezes aciona uma obra e leva alguns anos para que a Justiça julgue, e muitas vezes, entre os próprios empresários, há divergências se vão participar ou não do consórcio", disse. O presidente afirmou que a geração de energia por usinas hidrelétricas ainda é a solução "mais interessante" e mais barata para o Brasil. Além da construção de usinas, o presidente defendeu investimentos em linhas de transmissão, inclusive para integrar energeticamente países da América do Sul. E anunciou que até 2010, 62 novas hidrelétricas serão construídas no país. (Agência Brasil - 08.10.2007)

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3 CNPE libera UHE Santo Antônio

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (5/10) a Resolução Nº 4, que indica a hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO) como projeto especial com caráter estratégico e de interesse público, tornando a obra prioritária para licitação. A portaria determina que a participação acionária conjunta de fornecedores e construtores não seja superior a 40% no consórcio participante do leilão, e a 20% em caso de Sociedade de Propósito Específico (SPE). A exposição do agente vendedor no mercado de curto prazo estará limitado ao valor máximo vigente do Preço de Liquidação de Diferenças, calculado periodicamente pela Aneel, levando-se em conta os custos variáveis de operação de térmicas disponíveis para despacho. Caberá ao MME realizar todos os atos necessários à desoneração da área a ser afetada com a construção da usina. (Brasil Energia - 08.10.2007)

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4 TCU analisa edital da usina na 4ª

O Tribunal de Contas da União (TCU ) analisará na quarta-feira o edital do leilão da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. O documento está na pauta da próxima sessão e é relatado pelo ministro Benjamin Zymler. O governo espera o aval do tribunal para lançar o edital. O documento tem que ser divulgado até o dia 22 para que o leilão ocorra um mês depois, como planeja o governo. Inicialmente, o Ministério de Minas e Energia planejava fazer o leilão no dia 30 deste mês. No passsado, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, culpou o TCU pelo atraso. (Jornal do Brasil - 08.10.2007)

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5 Kelman defende isonomia no leilão

O diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, defendeu a necessidade de se preservar a isonomia entre as estatais do sistema Eletrobrás no leilão das hidrelétricas de Santo Antonio Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, previstos respectivamente para novembro deste ano e o fim do primeiro semestre de 2008. Como forma de tornar viável a igualdade competitiva dos leilões, Kelman sugeriu que a presidência da Eletrobrás não só fixe a mesma taxa de retorno para todas as geradoras do grupo, como também divulgue o percentual definido. Pela metodologia do leilão, as empresas do grupo vão ser espalhadas entre os consórcios concorrentes. "Acho saudável que a Eletrobrás procure preservar a isonomia entre as subsidiárias no leilão do Rio Madeira", ponderou o executivo, ao sugerir que a transparência nas taxas pode evitar a ocorrência de fraudes na disputa. Um exemplo, seria a combinação prévia das propostas a serem apresentadas. (Gazeta Mercantil - 8.10.2007)

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6 Tolmasquim considera remotas chances de leilão de Santo Antonio ser adiado

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que considera remota a chance de o leilão da hidrelétrica Santo Antônio ser adiado por conta de decisões judiciais em curso. Tolmasquim disse que os procedimentos para a licitação seguem no ritmo normal. (Agência Canal Energia - 08.10.2007)

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7 BM&F diz que mercado livre pode recorrer a quatro alternativas de captação de recursos

A Bolsa de Mercadorias & Futuros avalia que é possível a adoção de quatro mecanismos do mercado financeiro para viabilizar a expansão da energia para o mercado livre, a despeito dos entraves existentes para cada uma das alternativas. Segundo o diretor de Derivativos Agropecuários e Energia da BM&F, Félix Schouchana, o contexto atual impede a entrada de novos investidores em negócios para o mercado livre em função da instabilidade dos preços de curto prazo. Schouchana explicou que, dada a volatilidade atual do Preço de Liqüidação de Diferenças, cujos valores podem sair de R$ 20 por MWh para R$ 160 por MWh num espaço de uma semana, a margem de garantias a ser depositada poderia ser maior do que o principal, dentro de um ambiente semelhante ao que a bolsa atua. Para o executivo, uma das alternativas para captação de recursos envolve a criação dos certificados de energia. A operação passaria pela emissão de títulos ao portador, com lastro garantido pelos geradores, que seriam adquiridos por clientes livres, comercializadores e distribuidoras, com possibilidade de revenda no mercado secundário. (Agência Canal Energia - 08.10.2007)

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8 Aneel desapropria terras

A Aneel pretende desapropriar áreas rurais em três municípios (Três Rios, Comendador Levy Gasparian e Santana do Deserto) nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais para viabilizar a construção de uma barragem, além dos acessos para a PCH de Santa Fé I, que será operada pela Energética Santa Fé. No total, as propriedades têm 142,29 hectares de extensão. No Espírito Santo, também foi declarada de utilidade pública, para fins de servidão administrativa, terras situadas numa faixa de 30 m de largura para a passagem de linha de distribuição de responsabilidade da Escelsa. A linha, com 22,8 km, irá ligar a linha Nova Venécia-Pavão, no município de Vila Pavão, à subestação Paulista, no município de Barra do São Francisco. (Brasil Energia - 08.10.2007)


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9 Senadores californianos visitam Firjan interessados em setor de energia brasileiro

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro recebeu na sexta-feira, 5 de outubro, uma delegação com cinco senadores do estado da Califórnia (EUA), interessados nos setores brasileiros de energia, meio ambiente e alta tecnologia. O encontro foi promovido pelo Brazil-California Business Council. Entre os objetivos da visita estão a proposição de uma agenda visando o desenvolvimento de energias alternativas; o suporte em pesquisa e desenvolvimento no setor de alta tecnologia; implementação de projetos de preservação do meio ambiente, além de incentivos a empresas dos dois países para participar de programas sociais. A delegação já visitou as federações de São Paulo e Paraná. (Agência Canal Energia - 08.10.2007)

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Empresas

1 Light divulga dividendos

Duas empresas, a Light S/A e a Light Serviços de Eletricidade S/A , divulgaram programas de distribuição de dividendos. A Light S/A pagará R$ 518 milhões a seus sócios e a Light Serviços de Eletricidade vai remunerar seus acionistas em R$ 450 milhões. (Gazeta Mercantil - 8.10.2007)

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2 Suez preparada para o Madeira

O diretor da Suez Energy e presidente da SPE do Rio Madeira, Victor Paranhos, disse nesta sexta-feira (5/10) que o grupo, que formou consórcio com a Eletrosul para disputar o leilão da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira, vai usar sua experiência em outros projetos, como Estreito e São Salvador, para determinar os lances que fará na licitação, independentemente de ser permitido ou não o contrato de exclusividade fechado entre Odebrecht, que integra outro consórcio com Furnas, e fornecedores de equipamentos. Segundo o executivo, a Suez conta com um banco de dados repleto de informações, que lhe dá grande capacidade de avaliação. (Brasil Energia - 08.10.2007)

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3 Duke Energy incorpora a DEB

A Duke Energy passa a deter o comando da DEB - Pequenas Centrais Hidrelétricas. A transferência do controle acionário foi avalizado pela Aneel, que estipulou um prazo de 90 dias para que o processo seja concluído. A DEB, responsável pelas PCHs Retiro e Palmeiras no interior de São Paulo, era controlada pela Sociedade de Energia Bandeirantes (Seband). (Brasil Energia - 08.10.2007)

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4 Tractebel negocia com o Uruguai

A aquisição do projeto termelétrico a carvão de Seival, de 540 MW, em Porto Alegre (RS), faz parte do plano da Tractebel de vender energia ao Uruguai. As negociações entre a empresa e o país vizinho estão bem encaminhadas e serão concluídas até 2009. "O Uruguai está com uma situação deficitária e o consumo de energia elétrica no país aumentou, por isso nos procurou. O projeto de Seival atende aos nossos planos, pois já existe o desenho da usina", disse o gerente para Assuntos Reguialatórios da Tractebel Energia, Edson Luiz da Silva. (Brasil Energia - 08.10.2007)

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5 Brascan transfere parte de capital social de transmissoras para Brookfield Brasil TBE Participações

A Aneel aprovou a transferência de parte do capital social de cinco transmissoras detido pela Brascan Brasil para a Brookfield Brasil TBE Participações. A Aneel estabeleceu ainda o prazo de 90 dias para conclusão do negócio. (Agência Canal Energia - 08.10.2007)

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6 Neoenergia inicia obra de PCHs

O Grupo Neoenergia iniciou as obras de construção das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Pirapetinga (20 MW) e Pedra do Garrafão (19 MW). Os empreendimentos vão demandar R$ 170 milhões e serão instalados entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. A expectativa é que as obras das PCHs durem 20 meses, gerando 500 novos empregos diretos. As usinas devem entrar em operação em 2009. As plantas serão construídas através da empresa Rio PCH I. (Brasil Energia - 08.10.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.318,72 pontos, representando uma alta de 3,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,04 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,66% fechando a 17.557,41 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,30 ON e R$ 26,80 PNB, alta de 1,60% e 1,13%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,95 as ações ON, baixa de 1,28% em relação ao dia anterior e R$ 26,59 as ações PNB, baixa de 0,78% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.10.2007)

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Leilões

1 Leilão A-5: depósitos de garantias dos empreendimentos são realizados

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta sexta-feira (05/10), que os últimos passos do leilão A-5 foram realizados com o depósito das garantias de proposta pelos empreendedores que participarão do certame. Segundo ele, até a realização do leilão, ainda poderá ocorrer a divulgação, pela Aneel, da relação de empresas que fizeram o depósito. O leilão está previsto para o dia 16 de outubro. (Agência Canal Energia - 08.10.2007)

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2 Leilão A-5: portaria altera regra de cálculo do ICB para térmicas a GNL

O MME publicou no Diário Oficial da União da última sexta-feira (05/10) a Portaria Nº 283, que altera a sistemática do Leilão de Energia Nova A-5, que será realizado no dia 16 de outubro, para adequar a regra de cálculo do Índice Custo Benefício (ICB) para as térmicas movida a gás natural liquefeito (GNL). Para acessar a portaria, clique aqui. Para ler a portaria na íntegra, clique aqui. (MME - 05.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Kelman: apagão somente para livres

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, admitiu sexta-feira que o País poderá ter racionamento de energia elétrica nos próximos anos. Ele ressaltou, no entanto, que se o apagão se repetir, se isso vier a acontecer, porém, "será diferente do registrado em 2001, quando houve corte de energia para todo tipo de consumidor". Na eventualidade de vir a faltar energia, Kelman prevê que o problema ficará restrito aos 600 grandes consumidores que migraram para o mercado livre. "Espero que o País não venha a precisar fazer corte de energia. Mas, se for necessário, ficará restrito aos consumidores livres", disse. (DCI - 08.10.2007)

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2 Florianópolis tenta evitar racionamento

A Aneel vai encaminhar ao Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) as alternativas apresentadas pela Celesc e pela Eletrosul para evitar novos cortes seletivos de cargas em Florianópolis, como ocorreu no final do ano passado e até um possível racionamento de energia. O diretor da Aneel, Edvaldo Alves Santana, avalia que a situação na capital catarinense é grave, enquanto o diretor técnico da Celesc, Eduardo Sitônio, não descarta os cortes de energia no último dia do ano e no Carnaval de 2008, embora a empresa esteja planejando a montagem de uma estrutura "como nunca se viu". "Vamos utilizar uma linha emergencial localizada na Avenida Beira Mar, no centro da cidade. O problema é que um local de grande concentração de pessoas no reveillon", diz Sitônio. (Gazeta Mercantil - 8.10.2007)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 06/10/2007 a 12/10/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             173,85  pesada                      173,85  pesada                     173,85  pesada                    173,85
 média                               172,08  média                        172,08  média                       169,29  média                      172,08
 leve                                  172,08  leve                           172,08  leve                          168,68  leve                         172,08
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Brasil espera avanço para compensações por redução de desmatamento, diz embaixador

O governo brasileiro espera um avanço nas negociações sobre compensações financeiras para os países em desenvolvimento diminuam as emissões de gases causadores do efeito estufa na atmosfera pelo desmatamento. A afirmação é do embaixador extraordinário do Brasil para Mudanças Climáticas, Sérgio Serra, que esteve hoje (5) na Câmara de Comércio Americana do Rio. Sérgio Serra lembrou que o desmatamento é o principal responsável pela emissão de gases do efeito estufa no Brasil e não a energia, como ocorre em muitos países, porque a nossa matriz energética é mais limpa que a de outras nações. (Agência Brasil - 08.10.2007)

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2 Ibama promoverá audiência pública para discutir EIA/Rima de Angra 3

O Ibama vai promover no dia 26 de novembro, no Rio de Janeiro, audiência pública para discutir o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da usina nuclear de Angra 3. A informação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 5 de outubro.(Agência Canal Energia - 08.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás vai usar gás contra apagão

A nova diretora de Gás e Energia da Petrobrás, Graça Silva Foster, assume o cargo com foco no abastecimento do mercado energético. A opinião é de especialistas consultados pelo Estado. Segundo essa visão, o temor de um apagão na virada da década teria motivado a substituição do antigo diretor, Ildo Sauer, crítico do modelo energético atual. 'O Ildo criticava o uso do gás para garantir energia ao mercado livre porque favoreceria empresas privadas, em detrimento da Petrobrás', diz o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Gesel). Graça preferiu não conceder entrevista. Em resposta ao Estado por e-mail, esclareceu que a empresa não vê dificuldades para conseguir carregamentos de GNL no mercado internacional e o modelo de leilões de energia no País já prevê a indexação do preço da energia térmica às cotações internacionais do combustível. Ela reforçou que o destino do GNL será o mercado térmico. (O Estado de São Paulo - 08.10.2007)

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2 Petrobras negocia ativos na distribuição

A Petrobras já detém 47% de participação na distribuição de gás no mercado brasileiro. Mas a companhia está com um apetite para ampliar sua presença nesse setor. Em linha com essa estratégia, a estatal negocia com a espanhola Repsol, principal acionista da Gas Natural uma troca de participações societárias envolvendo suas distribuidoras no Brasil. O Valor apurou que a Petrobras e a anglo-holandesa Shell chegaram a discutir a aquisição conjunta da gigante BG Group. As projeções da Petrobras para o mercado doméstico apontam crescimento da oferta de 9,8% ao ano até 2012. Somente para geração de energia elétrica, a estatal prevê aumentar a oferta de 6,1 milhões para 48 milhões de metros cúbicos até 2012. (Valor Econômico - 8.10.2007)

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3 Consumo de gás cresce 1,7% em agosto, puxado por térmicas

Temor de um novo apagão faz governo acionar termelétricas para poupar a água dos reservatórios. O consumo brasileiro de gás natural cresceu 1,7% em agosto, para 42 milhões de metros cúbicos, em relação ao volume registrado no mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados sexta-feira pela Abegás. Além de elevar o custo da eletricidade, a opção por térmicas prejudica o setor industrial, que já sofre com a escassez de gás natural no mercado. Muitas empresas que dependem do insumo, como a Companhia Vale do Rio Doce, decidiram frear investimentos por não ter garantias de que haverá gás para seus projetos. (Gazeta Mercantil - 8.10.2007)

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4 UE subsidia forte biocombustíveis

A Comissão Européia distribui subsídios para tentar compensar e deslocar a produtividade das exportações brasileiras de etanol. Com a ajuda estatal de mais de 3,7 bilhões de euros em subsídios, os projetos na área do biocombustíveis na Europa explodem. Dados que estão sendo divulgados hoje indicam que pelo menos 191 novas usinas estão em construção na Europa. Até o final de 2008, o bloco deve contar com pelo menos 342 usinas de etanol e biodiesel. (Jornal do Commercio - 08.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Braskem fecha compra de ações da Copesul

A oferta pública para aquisição de ações da Copesul, central de matérias-primas do Pólo de Triunfo (RS), movimentou R$ 1,24 bilhão sexta-feira. Na operação foram negociadas 34,040 milhões de ações ordinárias, em 1.731 negócios. O leilão obteve uma adesão de 91,59%, acima dos dois terços necessários para o cancelamento de registro da empresa em Bolsa. De acordo com o vice-presidente Financeiro e Relações com Investidores da Braskem (que comprou as ações da Copesul), Carlos Fadigas, dos minoritários que registraram ofertas de venda no leilão, 98,6% aderiram ao preço proposto pela companhia de R$ 38,02 por papel ordinário. "Esse número mostra que o preço proposto foi justo na percepção também da grande maioria dos minoritários", comentou o executivo. (DCI - 08.10.2007)

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2 Aneel avalia que carência de lastro leva grandes consumidores a reduzir demanda

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse nesta sexta-feira, 5 de outubro, que numa situação como a vivida hoje, em que oferta e demanda encontram-se justas, os grandes consumidores tendem a diminuir a demanda por energia. Segundo ele, no momento existe uma "carência de lastro", com reflexo nos preços, mas há uma dificuldade de constatação do problema porque os reservatórios estão cheios. Kelman destacou que a situação é diferente da ocorrida em 2001, quando não haviam consumidores livres no país em grande quantidade. (Agência Canal Energia - 08.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Gestão do PAC para a política industrial

A política industrial que está em elaboração no governo vai seguir um modelo gerencial semelhante ao do PAC. Ela será estruturada com base nas metas a serem atingidas pela indústria em um determinado prazo, segundo fontes envolvidas na elaboração das medidas. Haverá metas para investimento, inovação tecnológica e comércio exterior. Nesse último item, o objetivo será o aumento da participação brasileira no comércio mundial. A intenção é fortalecer a atuação do Brasil, mas a meta ainda é mantida em sigilo. Todos os setores da indústria deverão participar.O governo utilizará instrumentos como linhas de crédito especiais e estímulos à inovação tecnológica. Entre os setores beneficiados estarão as montadoras, fabricantes de autopeças, indústria naval e os de equipamentos de defesa. (Jornal do Commercio - 08.10.2007)

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2 Indústria cresce sem ameaça

O forte desempenho registrado pela indústria nos meses de agosto e setembro voltou a aquecer as discussões em torno do risco de inflação para o próximo ano e, conseqüentemente, as diretrizes que o Copom tomará em suas próximas reuniões. Apesar de os indicadores sinalizarem ritmo acelerado nos parques fabris, a maior parte dos especialistas acredita que há espaço para crescimento sem contaminação dos preços. O indicador que mais preocupa os especialistas é o de uso da capacidade instalada que, segundo a CNI, atingiu 82,3% em agosto, bem superior aos 80,6% registrados em igual período do ano passado. O mesmo cenário foi apurado pela Sondagem da Indústria de Transformação, produzida pela FGV. De acordo com o levantamento, o nível de utilização de capacidade em setembro foi o maior em 30 anos e situou-se em 86,1%, frente aos 84,6% em igual mês de 2006. (Jornal do Commercio - 08.10.2007)

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3 Banco Central vê sinal de inflação generalizada

Um documento colocado pelo BC em seu site mostra novos sinais de preocupação do BC com o aumento da inflação. "O comportamento dos preços nos últimos meses e o ritmo de crescimento da demanda interna sinalizam que a recente alta da inflação, inicialmente centrada em certos produtos alimentícios, já apresenta alguns sinais de elevações mais generalizadas", diz o texto. O BC alerta que a mudança de preços deve ser observada com "cautela" pela política de juros definida pelo Copom. (DCI - 08.10.2007)

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4 Brasil, Índia e África buscam ampliar as relações comerciais

Representantes do governo e de empresas do Brasil, Índia e África do Sul começam no próximo dia 15 um fórum de debates em Pretória, país africano, numa tentativa política de promover a ampliação comercial entre os três países do hemisfério sul. Durante o fórum haverá um seminário empresarial que pode intensificar o intercâmbio de negócios, já que estarão presentes as maiores companhias do Brasil que atuam nestes mercados, como a Petrobras, Odebrecht e Marcopolo. Na sua segunda Cúpula, o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (Ibas) já reflete as relações trilaterais: até agosto deste ano, as exportações brasileiras para a África do Sul aumentaram 26,62% e para a Índia 18%, sendo que os embarques para os dois países já somam US$ 1,78 bilhões de acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). (DCI - 08.10.2007)

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5 Celso Amorim: Brasil tem toda intenção de entrar no Banco do Sul

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, ratificou hoje em Quito a intenção do Governo de participar do Banco do Sul, que os países da América do Sul estão criando para ser um organismo financeiro regional. Amorim lembrou que a reunião dos países que promovem o Banco do Sul será na segunda-feira no Rio de Janeiro. Na ocasião será apresentado o acordo para a criação do Banco do Sul, durante o encontro de ministros da área econômica do continente.Até agora, Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e Paraguai tinham anunciado a firme adesão ao projeto. Ainda faltava o Itamatary confirmar a posição brasileira. Nicarágua e Uruguai ainda estudam a proposta. (Jornal de Brasília - 08.10.2007)

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6 Selic está estimada em 11% em 2007 há 5 semanas

O relatório produzido pelo Banco Central em 05 de outubro mostrou que o mercado manteve em 11% a expectativa para a taxa Selic até o fim deste ano. A taxa é a mesma há cinco semanas. Para 2008, os analistas também mantiveram a taxa da semana passada (10,25%). A projeção para a Selic média no decorrer de 2007 permaneceu em 11,88%. A taxa média do próximo ano subiu de 10,64% para 10,70%. (InvestNews - 8.10.2007)

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7 Projeção para o PIB em 2007 permanece em 4,70%

As projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2007 mudaram pouco, de acordo com o relatório de mercado produzido pelo Banco Central em 05 de outubro. As apostas dos analistas para a expansão do PIB permaneceram em 4,70%. E o PIB global, que mede o cenário para expansão do setor industrial, subiu 4,94% para 5% em 2007. Para 2008, o crescimento do PIB se manteve 4,40%. Para o segmento industrial o cenário ficou em 4,50% no próximo ano. A taxa é a mesma há 14 semanas. (InvestNews - 8.10.2007)


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8 IPC-S sobe 0,34% puxado por alimentação

O IPC-S de 07 de outubro de 2007 registrou variação de 0,34%, taxa 0,11 ponto percentual acima da apurada com base na coleta encerrada em 30 de setembro, segundo divulgação da FGV nesta manhã. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque foi o grupo Alimentação. (InvestNews - 8.10.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tem valorização logo na abertura dos negócios desta segunda-feira. Há instantes, a moeda era transacionada a R$ 1,805 na compra e a R$ 1,807 na venda, com ganho de 0,11%. Na abertura, marcou R$ 1,808. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 1,15%, a R$ 1,803 na compra e R$ 1,805 na venda. (Valor Online - 08.09.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MME. Portaria no 283 - que altera a sistemática do Leilão de Energia Nova A-5. Brasília, 4 de outubro de 2007.

Para ler a portaria na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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