l IFE: nº 2.135 - 08
de outubro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lula diz que bacia hidrográfica é um privilégio do país para produção de energia O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou o privilégio do Brasil na produção
de energia pelo potencial de sua "imensa" bacia hidrográfica. "O Brasil
tem hoje aproximadamente 100 mil MW de energia funcionado. Se pegarmos
todas as bacias hidrográficas brasileiras que compõem toda essa imensidão
de rios que nós temos, nós teremos aproximadamente 264 mil megawats. Nós,
brasileiros, e os companheiros sul-americanos, temos uma situação muito
privilegiada, se tivermos bom senso, juízo e visão de futuro", afirmou.
(Agência Brasil - 08.10.2007) 2 Lula: existem problemas que não estão relacionados ao poder de decisão dos governos O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva lembrou que "não é simples" expandir a produção
de energia hidrelétrica, porque, segundo ele, entre a decisão política
e a efetivação da obra, existem problemas que não estão relacionados ao
poder de decisão dos governos. "Tem o problema ambiental, tem o Ministério
Público, que muitas vezes aciona uma obra e leva alguns anos para que
a Justiça julgue, e muitas vezes, entre os próprios empresários, há divergências
se vão participar ou não do consórcio", disse. O presidente afirmou que
a geração de energia por usinas hidrelétricas ainda é a solução "mais
interessante" e mais barata para o Brasil. Além da construção de usinas,
o presidente defendeu investimentos em linhas de transmissão, inclusive
para integrar energeticamente países da América do Sul. E anunciou que
até 2010, 62 novas hidrelétricas serão construídas no país. (Agência Brasil
- 08.10.2007) 3 CNPE libera UHE Santo Antônio O Conselho Nacional
de Política Energética (CNPE) publicou no Diário Oficial desta sexta-feira
(5/10) a Resolução Nº 4, que indica a hidrelétrica de Santo Antônio, no
rio Madeira (RO) como projeto especial com caráter estratégico e de interesse
público, tornando a obra prioritária para licitação. A portaria determina
que a participação acionária conjunta de fornecedores e construtores não
seja superior a 40% no consórcio participante do leilão, e a 20% em caso
de Sociedade de Propósito Específico (SPE). A exposição do agente vendedor
no mercado de curto prazo estará limitado ao valor máximo vigente do Preço
de Liquidação de Diferenças, calculado periodicamente pela Aneel, levando-se
em conta os custos variáveis de operação de térmicas disponíveis para
despacho. Caberá ao MME realizar todos os atos necessários à desoneração
da área a ser afetada com a construção da usina. (Brasil Energia - 08.10.2007)
4 TCU analisa edital da usina na 4ª 5 Kelman defende isonomia no leilão O diretor
geral da Aneel, Jerson Kelman, defendeu a necessidade de se preservar
a isonomia entre as estatais do sistema Eletrobrás no leilão das hidrelétricas
de Santo Antonio Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, previstos respectivamente
para novembro deste ano e o fim do primeiro semestre de 2008. Como forma
de tornar viável a igualdade competitiva dos leilões, Kelman sugeriu que
a presidência da Eletrobrás não só fixe a mesma taxa de retorno para todas
as geradoras do grupo, como também divulgue o percentual definido. Pela
metodologia do leilão, as empresas do grupo vão ser espalhadas entre os
consórcios concorrentes. "Acho saudável que a Eletrobrás procure preservar
a isonomia entre as subsidiárias no leilão do Rio Madeira", ponderou o
executivo, ao sugerir que a transparência nas taxas pode evitar a ocorrência
de fraudes na disputa. Um exemplo, seria a combinação prévia das propostas
a serem apresentadas. (Gazeta Mercantil - 8.10.2007) 6 Tolmasquim considera remotas chances de leilão de Santo Antonio ser adiado O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que considera remota a chance de o
leilão da hidrelétrica Santo Antônio ser adiado por conta de decisões
judiciais em curso. Tolmasquim disse que os procedimentos para a licitação
seguem no ritmo normal. (Agência Canal Energia - 08.10.2007) 7 BM&F diz que mercado livre pode recorrer a quatro alternativas de captação de recursos A Bolsa de Mercadorias & Futuros avalia que é possível a adoção de quatro mecanismos do mercado financeiro para viabilizar a expansão da energia para o mercado livre, a despeito dos entraves existentes para cada uma das alternativas. Segundo o diretor de Derivativos Agropecuários e Energia da BM&F, Félix Schouchana, o contexto atual impede a entrada de novos investidores em negócios para o mercado livre em função da instabilidade dos preços de curto prazo. Schouchana explicou que, dada a volatilidade atual do Preço de Liqüidação de Diferenças, cujos valores podem sair de R$ 20 por MWh para R$ 160 por MWh num espaço de uma semana, a margem de garantias a ser depositada poderia ser maior do que o principal, dentro de um ambiente semelhante ao que a bolsa atua. Para o executivo, uma das alternativas para captação de recursos envolve a criação dos certificados de energia. A operação passaria pela emissão de títulos ao portador, com lastro garantido pelos geradores, que seriam adquiridos por clientes livres, comercializadores e distribuidoras, com possibilidade de revenda no mercado secundário. (Agência Canal Energia - 08.10.2007) 8 Aneel desapropria terras 9 Senadores californianos visitam Firjan interessados em setor de energia brasileiro A Federação
das Indústrias do Rio de Janeiro recebeu na sexta-feira, 5 de outubro,
uma delegação com cinco senadores do estado da Califórnia (EUA), interessados
nos setores brasileiros de energia, meio ambiente e alta tecnologia. O
encontro foi promovido pelo Brazil-California Business Council. Entre
os objetivos da visita estão a proposição de uma agenda visando o desenvolvimento
de energias alternativas; o suporte em pesquisa e desenvolvimento no setor
de alta tecnologia; implementação de projetos de preservação do meio ambiente,
além de incentivos a empresas dos dois países para participar de programas
sociais. A delegação já visitou as federações de São Paulo e Paraná. (Agência
Canal Energia - 08.10.2007)
Empresas Duas empresas,
a Light S/A e a Light Serviços de Eletricidade S/A , divulgaram programas
de distribuição de dividendos. A Light S/A pagará R$ 518 milhões a seus
sócios e a Light Serviços de Eletricidade vai remunerar seus acionistas
em R$ 450 milhões. (Gazeta Mercantil - 8.10.2007) 2 Suez preparada para o Madeira O diretor da Suez Energy e presidente da SPE do Rio Madeira, Victor Paranhos, disse nesta sexta-feira (5/10) que o grupo, que formou consórcio com a Eletrosul para disputar o leilão da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira, vai usar sua experiência em outros projetos, como Estreito e São Salvador, para determinar os lances que fará na licitação, independentemente de ser permitido ou não o contrato de exclusividade fechado entre Odebrecht, que integra outro consórcio com Furnas, e fornecedores de equipamentos. Segundo o executivo, a Suez conta com um banco de dados repleto de informações, que lhe dá grande capacidade de avaliação. (Brasil Energia - 08.10.2007) A Duke Energy
passa a deter o comando da DEB - Pequenas Centrais Hidrelétricas. A transferência
do controle acionário foi avalizado pela Aneel, que estipulou um prazo
de 90 dias para que o processo seja concluído. A DEB, responsável pelas
PCHs Retiro e Palmeiras no interior de São Paulo, era controlada pela
Sociedade de Energia Bandeirantes (Seband). (Brasil Energia - 08.10.2007)
4 Tractebel negocia com o Uruguai 5 Brascan transfere parte de capital social de transmissoras para Brookfield Brasil TBE Participações A Aneel aprovou
a transferência de parte do capital social de cinco transmissoras detido
pela Brascan Brasil para a Brookfield Brasil TBE Participações. A Aneel
estabeleceu ainda o prazo de 90 dias para conclusão do negócio. (Agência
Canal Energia - 08.10.2007) 6 Neoenergia inicia obra de PCHs O Grupo Neoenergia
iniciou as obras de construção das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)
Pirapetinga (20 MW) e Pedra do Garrafão (19 MW). Os empreendimentos vão
demandar R$ 170 milhões e serão instalados entre os estados do Rio de
Janeiro e Espírito Santo. A expectativa é que as obras das PCHs durem
20 meses, gerando 500 novos empregos diretos. As usinas devem entrar em
operação em 2009. As plantas serão construídas através da empresa Rio
PCH I. (Brasil Energia - 08.10.2007) No pregão do
dia 05-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.318,72 pontos, representando uma
alta de 3,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,04
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,66%
fechando a 17.557,41 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,30 ON e R$ 26,80 PNB, alta de 1,60%
e 1,13%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 08-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,95 as ações ON, baixa de 1,28% em relação ao dia anterior e R$
26,59 as ações PNB, baixa de 0,78% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 08.10.2007)
Leilões 1 Leilão A-5: depósitos de garantias dos empreendimentos são realizados O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta sexta-feira (05/10), que os últimos
passos do leilão A-5 foram realizados com o depósito das garantias de
proposta pelos empreendedores que participarão do certame. Segundo ele,
até a realização do leilão, ainda poderá ocorrer a divulgação, pela Aneel,
da relação de empresas que fizeram o depósito. O leilão está previsto
para o dia 16 de outubro. (Agência Canal Energia - 08.10.2007) 2 Leilão A-5: portaria altera regra de cálculo do ICB para térmicas a GNL O MME publicou no Diário Oficial da União da última sexta-feira (05/10) a Portaria Nº 283, que altera a sistemática do Leilão de Energia Nova A-5, que será realizado no dia 16 de outubro, para adequar a regra de cálculo do Índice Custo Benefício (ICB) para as térmicas movida a gás natural liquefeito (GNL). Para acessar a portaria, clique aqui. Para ler a portaria na íntegra, clique aqui. (MME - 05.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Kelman: apagão somente para livres O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, admitiu sexta-feira que o País poderá ter racionamento
de energia elétrica nos próximos anos. Ele ressaltou, no entanto, que
se o apagão se repetir, se isso vier a acontecer, porém, "será diferente
do registrado em 2001, quando houve corte de energia para todo tipo de
consumidor". Na eventualidade de vir a faltar energia, Kelman prevê que
o problema ficará restrito aos 600 grandes consumidores que migraram para
o mercado livre. "Espero que o País não venha a precisar fazer corte de
energia. Mas, se for necessário, ficará restrito aos consumidores livres",
disse. (DCI - 08.10.2007) 2 Florianópolis tenta evitar racionamento A Aneel vai encaminhar ao Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) as alternativas apresentadas pela Celesc e pela Eletrosul para evitar novos cortes seletivos de cargas em Florianópolis, como ocorreu no final do ano passado e até um possível racionamento de energia. O diretor da Aneel, Edvaldo Alves Santana, avalia que a situação na capital catarinense é grave, enquanto o diretor técnico da Celesc, Eduardo Sitônio, não descarta os cortes de energia no último dia do ano e no Carnaval de 2008, embora a empresa esteja planejando a montagem de uma estrutura "como nunca se viu". "Vamos utilizar uma linha emergencial localizada na Avenida Beira Mar, no centro da cidade. O problema é que um local de grande concentração de pessoas no reveillon", diz Sitônio. (Gazeta Mercantil - 8.10.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 06/10/2007 a 12/10/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Brasil espera avanço para compensações por redução de desmatamento, diz embaixador O governo
brasileiro espera um avanço nas negociações sobre compensações financeiras
para os países em desenvolvimento diminuam as emissões de gases causadores
do efeito estufa na atmosfera pelo desmatamento. A afirmação é do embaixador
extraordinário do Brasil para Mudanças Climáticas, Sérgio Serra, que esteve
hoje (5) na Câmara de Comércio Americana do Rio. Sérgio Serra lembrou
que o desmatamento é o principal responsável pela emissão de gases do
efeito estufa no Brasil e não a energia, como ocorre em muitos países,
porque a nossa matriz energética é mais limpa que a de outras nações.
(Agência Brasil - 08.10.2007) 2 Ibama promoverá audiência pública para discutir EIA/Rima de Angra 3 O Ibama vai promover no dia 26 de novembro, no Rio de Janeiro, audiência pública para discutir o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da usina nuclear de Angra 3. A informação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 5 de outubro.(Agência Canal Energia - 08.10.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás vai usar gás contra apagão A nova diretora de Gás e Energia da Petrobrás, Graça Silva Foster, assume o cargo com foco no abastecimento do mercado energético. A opinião é de especialistas consultados pelo Estado. Segundo essa visão, o temor de um apagão na virada da década teria motivado a substituição do antigo diretor, Ildo Sauer, crítico do modelo energético atual. 'O Ildo criticava o uso do gás para garantir energia ao mercado livre porque favoreceria empresas privadas, em detrimento da Petrobrás', diz o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Gesel). Graça preferiu não conceder entrevista. Em resposta ao Estado por e-mail, esclareceu que a empresa não vê dificuldades para conseguir carregamentos de GNL no mercado internacional e o modelo de leilões de energia no País já prevê a indexação do preço da energia térmica às cotações internacionais do combustível. Ela reforçou que o destino do GNL será o mercado térmico. (O Estado de São Paulo - 08.10.2007) 2 Petrobras negocia ativos na distribuição A Petrobras
já detém 47% de participação na distribuição de gás no mercado brasileiro.
Mas a companhia está com um apetite para ampliar sua presença nesse setor.
Em linha com essa estratégia, a estatal negocia com a espanhola Repsol,
principal acionista da Gas Natural uma troca de participações societárias
envolvendo suas distribuidoras no Brasil. O Valor apurou que a Petrobras
e a anglo-holandesa Shell chegaram a discutir a aquisição conjunta da
gigante BG Group. As projeções da Petrobras para o mercado doméstico apontam
crescimento da oferta de 9,8% ao ano até 2012. Somente para geração de
energia elétrica, a estatal prevê aumentar a oferta de 6,1 milhões para
48 milhões de metros cúbicos até 2012. (Valor Econômico - 8.10.2007) 3 Consumo de gás cresce 1,7% em agosto, puxado por térmicas Temor de um
novo apagão faz governo acionar termelétricas para poupar a água dos reservatórios.
O consumo brasileiro de gás natural cresceu 1,7% em agosto, para 42 milhões
de metros cúbicos, em relação ao volume registrado no mesmo período do
ano passado, de acordo com dados divulgados sexta-feira pela Abegás. Além
de elevar o custo da eletricidade, a opção por térmicas prejudica o setor
industrial, que já sofre com a escassez de gás natural no mercado. Muitas
empresas que dependem do insumo, como a Companhia Vale do Rio Doce, decidiram
frear investimentos por não ter garantias de que haverá gás para seus
projetos. (Gazeta Mercantil - 8.10.2007) 4 UE subsidia forte biocombustíveis A Comissão
Européia distribui subsídios para tentar compensar e deslocar a produtividade
das exportações brasileiras de etanol. Com a ajuda estatal de mais de
3,7 bilhões de euros em subsídios, os projetos na área do biocombustíveis
na Europa explodem. Dados que estão sendo divulgados hoje indicam que
pelo menos 191 novas usinas estão em construção na Europa. Até o final
de 2008, o bloco deve contar com pelo menos 342 usinas de etanol e biodiesel.
(Jornal do Commercio - 08.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Braskem fecha compra de ações da Copesul A oferta pública
para aquisição de ações da Copesul, central de matérias-primas do Pólo
de Triunfo (RS), movimentou R$ 1,24 bilhão sexta-feira. Na operação foram
negociadas 34,040 milhões de ações ordinárias, em 1.731 negócios. O leilão
obteve uma adesão de 91,59%, acima dos dois terços necessários para o
cancelamento de registro da empresa em Bolsa. De acordo com o vice-presidente
Financeiro e Relações com Investidores da Braskem (que comprou as ações
da Copesul), Carlos Fadigas, dos minoritários que registraram ofertas
de venda no leilão, 98,6% aderiram ao preço proposto pela companhia de
R$ 38,02 por papel ordinário. "Esse número mostra que o preço proposto
foi justo na percepção também da grande maioria dos minoritários", comentou
o executivo. (DCI - 08.10.2007) 2 Aneel avalia que carência de lastro leva grandes consumidores a reduzir demanda O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse nesta sexta-feira, 5 de outubro, que numa
situação como a vivida hoje, em que oferta e demanda encontram-se justas,
os grandes consumidores tendem a diminuir a demanda por energia. Segundo
ele, no momento existe uma "carência de lastro", com reflexo nos preços,
mas há uma dificuldade de constatação do problema porque os reservatórios
estão cheios. Kelman destacou que a situação é diferente da ocorrida em
2001, quando não haviam consumidores livres no país em grande quantidade.
(Agência Canal Energia - 08.10.2007)
Economia Brasileira 1 Gestão do PAC para a política industrial A política industrial que está em elaboração no governo vai seguir um modelo gerencial semelhante ao do PAC. Ela será estruturada com base nas metas a serem atingidas pela indústria em um determinado prazo, segundo fontes envolvidas na elaboração das medidas. Haverá metas para investimento, inovação tecnológica e comércio exterior. Nesse último item, o objetivo será o aumento da participação brasileira no comércio mundial. A intenção é fortalecer a atuação do Brasil, mas a meta ainda é mantida em sigilo. Todos os setores da indústria deverão participar.O governo utilizará instrumentos como linhas de crédito especiais e estímulos à inovação tecnológica. Entre os setores beneficiados estarão as montadoras, fabricantes de autopeças, indústria naval e os de equipamentos de defesa. (Jornal do Commercio - 08.10.2007) O forte desempenho registrado pela indústria nos meses de agosto e setembro voltou a aquecer as discussões em torno do risco de inflação para o próximo ano e, conseqüentemente, as diretrizes que o Copom tomará em suas próximas reuniões. Apesar de os indicadores sinalizarem ritmo acelerado nos parques fabris, a maior parte dos especialistas acredita que há espaço para crescimento sem contaminação dos preços. O indicador que mais preocupa os especialistas é o de uso da capacidade instalada que, segundo a CNI, atingiu 82,3% em agosto, bem superior aos 80,6% registrados em igual período do ano passado. O mesmo cenário foi apurado pela Sondagem da Indústria de Transformação, produzida pela FGV. De acordo com o levantamento, o nível de utilização de capacidade em setembro foi o maior em 30 anos e situou-se em 86,1%, frente aos 84,6% em igual mês de 2006. (Jornal do Commercio - 08.10.2007) 3 Banco Central vê sinal de inflação generalizada 4 Brasil, Índia e África buscam ampliar as relações comerciais Representantes
do governo e de empresas do Brasil, Índia e África do Sul começam no próximo
dia 15 um fórum de debates em Pretória, país africano, numa tentativa
política de promover a ampliação comercial entre os três países do hemisfério
sul. Durante o fórum haverá um seminário empresarial que pode intensificar
o intercâmbio de negócios, já que estarão presentes as maiores companhias
do Brasil que atuam nestes mercados, como a Petrobras, Odebrecht e Marcopolo.
Na sua segunda Cúpula, o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul
(Ibas) já reflete as relações trilaterais: até agosto deste ano, as exportações
brasileiras para a África do Sul aumentaram 26,62% e para a Índia 18%,
sendo que os embarques para os dois países já somam US$ 1,78 bilhões de
acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (Mdic). (DCI - 08.10.2007) 5 Celso Amorim: Brasil tem toda intenção de entrar no Banco do Sul O ministro das
Relações Exteriores, Celso Amorim, ratificou hoje em Quito a intenção
do Governo de participar do Banco do Sul, que os países da América do
Sul estão criando para ser um organismo financeiro regional. Amorim lembrou
que a reunião dos países que promovem o Banco do Sul será na segunda-feira
no Rio de Janeiro. Na ocasião será apresentado o acordo para a criação
do Banco do Sul, durante o encontro de ministros da área econômica do
continente.Até agora, Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e Paraguai
tinham anunciado a firme adesão ao projeto. Ainda faltava o Itamatary
confirmar a posição brasileira. Nicarágua e Uruguai ainda estudam a proposta.
(Jornal de Brasília - 08.10.2007) 6 Selic está estimada em 11% em 2007 há 5 semanas O relatório produzido pelo Banco Central em 05 de outubro mostrou que o mercado manteve em 11% a expectativa para a taxa Selic até o fim deste ano. A taxa é a mesma há cinco semanas. Para 2008, os analistas também mantiveram a taxa da semana passada (10,25%). A projeção para a Selic média no decorrer de 2007 permaneceu em 11,88%. A taxa média do próximo ano subiu de 10,64% para 10,70%. (InvestNews - 8.10.2007) 7 Projeção para o PIB em 2007 permanece em 4,70% 8 IPC-S sobe 0,34% puxado por alimentação O IPC-S de 07
de outubro de 2007 registrou variação de 0,34%, taxa 0,11 ponto percentual
acima da apurada com base na coleta encerrada em 30 de setembro, segundo
divulgação da FGV nesta manhã. Quatro das sete classes de despesa componentes
do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação. O principal
destaque foi o grupo Alimentação. (InvestNews - 8.10.2007) O dólar comercial
tem valorização logo na abertura dos negócios desta segunda-feira. Há
instantes, a moeda era transacionada a R$ 1,805 na compra e a R$ 1,807
na venda, com ganho de 0,11%. Na abertura, marcou R$ 1,808. Na sexta-feira,
o dólar comercial caiu 1,15%, a R$ 1,803 na compra e R$ 1,805 na venda.
(Valor Online - 08.09.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MME. Portaria no 283 - que altera a sistemática do Leilão de Energia Nova A-5. Brasília, 4 de outubro de 2007. Para ler a portaria na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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