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IFE: nº 2.132 - 03 de outubro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
SDE volta a suspender contratos da Odebrecht
2 Ministro afirma que impasse não atrapalhará leilões das usinas do Rio Madeira
3 Odebrecht diz que questão judicial sobre equipamentos não interfere em cronograma do Rio Madeira
4 Energia renovável: BNDES espera financiar R$ 2,4 bi até o próximo semestre
5 Matriz energética mais limpa
6 Fundos para energia motivam abertura de capital no setor

Empresas
1 Light e distribuidoras sem estatais no leilão do Madeira
2 Tractebel adquire a Seival e amplia mercado
3 CPFL prevê economizar até 2,3% com horário de verão
4 Tradener realiza leilão de compra de energia
5 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Boletim de Carga Mensal
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,6%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,3%

4 NE apresenta 53,2% de capacidade armazenada

5 Norte tem 45,5% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Secretário nega concessão de licença para hidrelétrica
2 Kelman critica ambientalistas

Gás e Termelétricas
1 Petrobras admite que existe risco de falta de gás natural no Brasil
2 GNL: Aneel aprova procedimentos operativos para despacho de térmicas
3 Gás vai subir de 3% a 4% em SP
4 País trabalha por nucleares
5 País atenderá sua demanda de urânio em 2014

Grandes Consumidores
1 Vale garante que mercado mundial de metais continuará a operar em alta
2 Valor de mercado da Vale sobe 140% no ano
3 Usina da Vale no ES pode movimentar US$ 9 bi
4 Celulose com alta de 18% promete lucro maior

Economia Brasileira
1 Brasil terá US$ 180 bi em reservas em meados de 2008
2 Queda do saldo não preocupa, diz Mantega

3 Bancos oficiais não diminuem o "spread"
4 Produtividade da indústria sobe 3,5% em 3 anos, diz Iedi
5 Para Mantega, pior da turbulência financeira internacional já passou
6 Superávit pode ficar próximo a US$ 30 bi em 2008
7 Brasil desistiu da China, reclama exportador
8 IPC-Fipe acelera e sobe 0,24% em setembro
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Rússia ameaça cortar fornecimento para a Ucrânia

Biblioteca Virtual do SEE
1 BARBOSA, Paulo Sérgio Franco. "Por que os preços de energia elétrica estão subindo?". Valor Econômico. São Paulo. 25 setembro 2007.
2 ONS. Boletim de Carga Mensal. Brasília, setembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 SDE volta a suspender contratos da Odebrecht

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça suspendeu novamente as cláusulas de exclusividade firmadas pela Odebrecht com fornecedores de equipamentos para os leilões das usinas hidrelétricas do rio Madeira. A decisão foi tomada um dia depois de o desembargador Antonio de Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, derrubar determinação da SDE. Souza Prudente aceitou pedido da Odebrecht e concedeu liminar contra medida preventiva da secretaria, adotada no mês passado, para anular cláusulas dos contratos da construtora Odebrecht com fornecedores de equipamentos. A decisão do desembargador foi tomada na segunda-feira passada. Ontem, a Secretaria de Direito Econômico voltou ao assunto e determinou a "imediata sustação" dessas mesmas cláusulas. Ou seja: o Poder Judiciário proibiu a SDE de "anular" as cláusulas da Odebrecht com fornecedores, então, a SDE "suspendeu" essas cláusulas. O fato de a SDE adotar nova medida, um dia depois da decisão judicial, mostra a disposição da secretaria de fazer com que as cláusulas de exclusividade da Odebrecht não estejam em vigor durante a realização do leilão. Para a Camargo Corrêa, que é contrária às cláusulas, a decisão foi positiva. (Valor Econômico - 03.10.2007)

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2 Ministro afirma que impasse não atrapalhará leilões das usinas do Rio Madeira

O ministro das Minas e Energia, Nelson Hubner, afirmou que o leilão para a primeira das usinas hidrelétricas projetadas para o Rio Madeira, Santo Antônio, deverá ser realizado no final de novembro. Para ele, a decisão da Secretaria de Direito Econômico (SDE) de proibir a exclusividade entre a construtora Odebrecht e a a fornecedora General Eletric (GE) não deverá atrapalhar o processo. "A Justiça determinou que a secretaria não poderia anular o contrato, apenas atuar sobre as suas conseqüências", explicou Hubner. Segundo o ministro, não foi questionado o mérito da questão, e sim a forma como havia ela sido colocada. Com a nova publicação no DOU, revogando o processo anterior, Hubner avaliou que a questão está solucionada. "Entendemos que isso vai resolver o problema", disse. (DCI - 02.10.2007)

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3 Odebrecht diz que questão judicial sobre equipamentos não interfere em cronograma do Rio Madeira

A Construtora Norberto Odebrecht avalia que a questão judicial envolvendo a cláusula de exclusividade de fornecimento de equipamentos para o complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.494 MW) não deverá afetar o cronograma de licitação de Santo Antônio, a primeira das usinas. Segundo o diretor de Investimentos em Infra-estrutura da Odebrecht, Irineu Meirelles, os prazos previstos devem ser atendidos normalmente, independente da decisão a respeito do andamento da ação judicial sobre o tema. "O cronograma prossegue normalmente e deve ser assim", afirmou, acrescentando que a substituição de parte dessa energia em um eventual atraso seria por meio de térmicas, com contratos de longo prazo, o que tiraria uma fatia da participação das hidrelétricas na matriz. (Agência Canal Energia - 02.10.2007)

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4 Energia renovável: BNDES espera financiar R$ 2,4 bi até o próximo semestre

Até o final do primeiro semestre de 2008, o BNDES planeja financiar R$ 2,4 bilhões para projetos voltados para a área de energias renováveis. Segundo o gerente de Infra-Estrutura do BNDES, Ricardo Cunha da Costa, existem 26 operações em perspectiva de serem contratadas nesse período. Do volume total de recursos, R$ 319 milhões serão destinados para pequenas centrais hidrelétricas, R$ 259 milhões para biomassa e R$ 22 milhões para energia eólica. O maior volume - R$ 1,8 bilhão - será direcionado para projetos da área de biocombustíveis. Se aprovados, esses valores serão liberados para seis operações de PCHs, quatro para biomassa e uma para eólicas. Costa informou que a carteira ativa do BNDES, que considera projetos de financiamento a partir de 2003, tem 62 projetos para PCHs, 22 para biomassa e outros quatro para eólicas, totalizando em torno de R$ 6,3 bilhões em previsão de financiamento. Ele contou ainda que, em 2006, o banco destinou R$ 1,4 bilhão para cogeração a biomassa, energia eólica e PCHs. (APMPE - 02.10.2007)

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5 Matriz energética mais limpa

O Brasil tem o compromisso de alcançar o índice de 46% de produção de energia renovável até 2030. Atualmente, 44,5% da matriz energética nacional é proveniente desse tipo de fonte. A afirmação é do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann. A meta foi firmada no âmbito do Protocolo de Quioto. De acordo com o secretário, o ministério tem trabalhado com o planejamento energético integrado, dentro de uma visão estratégica de Estado. Segundo ele, os países europeus integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) produzem apenas 6% de energia renovável. No resto do mundo, os países produzem apenas 14% desse tipo de energia. Zimmermann participa da audiência pública promovida pela Comissão Mista Especial sobre Mudanças Climáticas da Câmara dos Deputados para discutir os desafios do setor elétrico em razão do aquecimento global. (Brasil Energia - 03.10.2007)

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6 Fundos para energia motivam abertura de capital no setor

O bom desempenho das ações de empresas do setor de energia na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a capitalização do setor através dos Fundos de Investimento em Participações (FIPs) têm feito com que analistas projetem um aumento significativo no número de Ofertas Públicas Iniciais de Ações (IPO, na sigla em inglês) desse segmento nos próximos meses. A boa visibilidade do setor é evidente, e um fundo de private equity (participação em empresas) norte-americano de US$ 1 bilhão está em fase de captação para investir no Brasil no ano que vem, afirma o diretor executivo da Fundação Biominas, Eduardo E. Soares. O fundo irá investir em energia e meio ambiente. De olho também nesse mercado, o Bradesco anunciou ontem a criação de um FIP de R$ 2 bilhões que será gerido por seu banco de investimentos, o BBI. Apesar de o fundo ser destinado para empresas de diversos setores, também tem interesse pela área de energia renovável. De acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), até setembro foram registrados R$ 1,974 bilhão em FIPs que investem em energia, contra R$ 48,3 milhões nos primeiros nove meses de 2006. Das 34 empresas com pedido de abertura de capital em análise na autarquia, 8 são de energia. O total de FIPs apresentou crescimento de 555% no mesmo período, passando de R$ 2,44 bilhões até setembro de 2006 para R$ 16 bilhões no mesmo período de 2007. A participação dos FIPs de energia no total passou de 6,5% em 2006 para 12,3% este ano, numa ampliação de 5,8 ponto percentual. (DCI - 03.10.2007)

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Empresas

1 Light e distribuidoras sem estatais no leilão do Madeira

O consórcio que contará com distribuidoras de energia no leilão da usina de Santo Antônio (3.150 megawatts), que integra o Complexo do Rio Madeira, não terá qualquer tipo de participação estatal. A informação é do presidente da Light, José Luiz Alquéres, que está coordenando a formação das empresas que formarão a parceria para o certame. Alquéres declarou que quatro grupos deverão integrar o consórcio, e que as negociações estão sendo finalizadas. "Já temos alguns nomes confirmados, mas só vamos revelar quando todo o consórcio estiver definido. A idéia é ter somente capital privado, sem participação da Eletrobrás", afirmou o executivo. (Jornal do Commercio - 03.10.2007)

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2 Tractebel adquire a Seival e amplia mercado

A Tractebel Energia S.A. comunicou ontem ao mercado, por meio de fato relevante publicado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que sua controlada Delta Energética S.A., sediada em Florianópolis (SC), como a matriz, adquiriu a totalidade do capital social da indústria Seival Participações S.A., sediada na capital do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com comunicado da Tractebel, a consumação da operação "está sujeita a certas condições, incluindo anuência prévia da Aneel, devendo o fechamento da operação ocorrer no prazo de cinco dias úteis contados do cumprimento de tais condições". A Seival é uma holding de propósito específico, detentora de 99,99% do capital social da Usina Termelétrica Seival Ltda. (UTE Seival), com sede em Porto Alegre (RS), que detém os direitos de implantar e explorar termoelétrica a carvão, em Candiota, também no Rio Grande do Sul, com potência instalada de até 540 MW. O valor pago pela Tractebel pela aquisição foi de R$ 24 milhões, dos quais R$ 500 mil foram pagos antecipadamente e R$ 4,5 milhões serão pagos dez dias após a data do fechamento da operação. (DCI - 03.10.2007)

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3 CPFL prevê economizar até 2,3% com horário de verão

Estimativas da CPFL Paulista apontam que a entrada em vigor do horário de verão, no próximo dia 14, deverá resultar na redução de 1,1% no consumo de energia elétrica nas 234 cidades atendidas pela distribuidora. Este percentual sobe para 2,3% no horário de ponta, entre o final da tarde e o início da noite (17h às 20h), onde é maior a demanda por energia elétrica. A economia no período atingirá 84.800 MWh, o equivalente ao volume necessário para atender uma cidade do porte de Campinas (SP), com 1,1 milhão de habitantes, por um período aproximado de 12 dias, ou de São José do Rio Preto (SP) durante 41 dias. (APMPE - 02.10.2007)

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4 Tradener realiza leilão de compra de energia

A Tradener vai realizar leilão de compra de energia de longo prazo no ambiente de contratação livre. Segundo a empresa, o objetivo é atender as suas necessidades comerciais como agente vendedor. As propostas serão aceitas até às 17 horas do dia 8 de outubro. Segundo o edital, a Tradener pretende adquirir dois produtos de até 250 MW médios. O primeiro terá períodos de fornecimento de janeiro a dezembro de 2008; de janeiro de 2008 a dezembro de 2009; e de janeiro de 2009 a dezembro de 2009. O período de entrega do segundo produto será de janeiro a dezembro de 2012. (Agência Canal Energia- - 02.10.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.017,12 pontos, representando uma baixa de 0,52% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,30% fechando a 17.521,35 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,00 ON e R$ 26,30 PNB, baixa de 1,64% e 1,76%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-10-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 26,34 as ações PNB, alta de 0,34% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.10.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Boletim de Carga Mensal

Os dados do Boletim de Carga Mensal, elaborado pelo ONS, mostram que O Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou demanda média de 49.834 MW médios em setembro, uma alta de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado. As altas temperaturas influenciaram o comportamento da carga na região. O subsistema Sul registrou demanda de 7.900 MW médios em setembro, alta de 5,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os subsistemas Norte e Nordeste tiveram alta na carga de 4,1% e 3,2%, respectivamente, totalizando 3.553 MW médios e 7.249 MW médios. Para ler o Boletim de Carga Mensal na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia - 02.10.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,6%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 30 de setembro. A usina de Furnas atinge 71,8% de volume de capacidade. (ONS - 1.10.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 30 de setembro, com 61,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 81,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 1.10.2007)

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4 NE apresenta 53,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 30 de setembro, o Nordeste está com 53,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 42,4% de volume de capacidade. (ONS - 1.10.2007)

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5 Norte tem 45,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 45,5% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 30 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 33,4% do volume de armazenamento. (ONS - 1.10.2007)

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Meio Ambiente

1 Secretário nega concessão de licença para hidrelétrica

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, negou hoje que o Instituto Chico Mendes tenha concedido licenças à EPE para a realização de inventário hidrelétrico em unidades de conservação ambiental na Amazônia. De acordo com Capobianco, os estudos realizados pela EPE foram autorizados com a condição de serem acompanhados por funcionários lotados nas unidades de conservação, e com a garantia de que não causarão impactos ambientais. As pesquisas envolvem a atualização da cartografia dos cursos d'água, serviços de informação geológica, medição do nível da água, entre outros pontos. O secretário esclareceu que os estudos são feitos ao longo de todo o curso d'água dos rios e alguns pontos coincidem com unidades de conservação. Capobianco descartou a possibilidade de que, no futuro, os estudos voltem-se contra as unidades de conservação ambiental. "Esses estudos vão reforçar as áreas de proteção ambiental, porque permitirão que informações importantes do ponto de vista ambiental sejam incluídas no início do planejamento, para que não corramos o risco de, no futuro próximo, planejarmos uma usina hidrelétrica que, aí sim, afetaria uma unidade de conservação", afirmou. Capobianco explicou que o estudo de inventário de bacia é o primeiro passo para a possível construção de uma hidrelétrica. (DCI - 02.10.2007)

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2 Kelman critica ambientalistas

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, criticou nesta terça-feira (2/10) o movimento ecológico brasileiro. Segundo ele, o combate à construção de hidrelétricas, na verdade, apóia a produção de "energia suja" proveniente, por exemplo, do óleo diesel e da gasolina. De acordo com Kelman, os ecologistas estão pressionando, na Europa, as empresas que investem na construção de hidrelétricas no Brasil para que não apliquem seus recursos no País, uma vez que a construção das hidrelétricas provoca a derrubada de florestas. Jerson Kelman participou de audiência pública promovida pela Comissão Mista Especial sobre Mudanças Climáticas da Câmara dos Deputados para discutir os desafios do setor elétrico em razão do aquecimento global. (Brasil Energia - 2.10.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras admite que existe risco de falta de gás natural no Brasil

O diretor da Área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, admitiu ontem que há risco de desabastecimento de gás natural no País caso o primeiro trecho do Gasene, gasoduto que liga Campinas ao Rio de Janeiro, não seja concluído até o fim deste ano. O trecho está sob batalha judicial e suas obras estão paradas, segundo o diretor. "Faltam apenas 600 metros. Assim que liberarmos na Justiça, será uma questão de dias para a conclusão da obra e a entrada em operação do duto", disse. A batalha é travada pela Petrobras com os proprietários do terreno por onde o duto passa em Pirangaí, distrito do Município de Resende, divisa dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Depois de perder várias vezes na Justiça o direito de construir o duto por dentro da propriedade do advogado José Maurício Barcellos, a estatal teve de desenterrar canos já instalados e desviar o curso da obra. O executivo revelou ainda que a empresa havia feito acordo com os vizinhos de Barcellos, os irmãos Telma e Arnaldo dos Santos, para a desapropriação da área por onde o gasoduto foi desviado. Fomos agora surpreendidos com uma ação dos proprietários dessa área, que pedem na Justiça o dobro do valor que havíamos oferecido", disse Duque. (DCI - 03.10.2007)

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2 GNL: Aneel aprova procedimentos operativos para despacho de térmicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os princípios operativos para despacho das usinas movidas à gás natural liquefeito para que o Operador Nacional de Energia Elétrica possa acionar com antecedência essas usinas. De acordo com o superintendente da Aneel, Rui Altieri Silva, o prazo estabelecido para as usinas que entrarem no leilão A-5 é de 60 dias. "Isso significa que a partir do pedido de despacho do ONS, essas usinas terão 60 dias para importar o produto e produzir energia", explicou. O superintendente observou que o prazo de 60 dias pode ser alterado nos próximos leilões, mas que as térmicas que participarem do A-5, marcado para o dia 16 de outubro, permanecerão sempre com esse prazo de entrega. A Aneel estabeleceu ainda que o ONS tem um prazo de 120 dias para apresentar a metodologia de como será feito o despacho dessas térmicas e qual será a sua duração. Depois de aprovada pela Aneel, a metodologia vai passar por audiência pública. (Agência Canal Energia - 02.10.2007)

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3 Gás vai subir de 3% a 4% em SP

O reajuste de 7,9% no preço do gás da Bolívia importado pela Petrobrás, anunciado na segunda-feira pela estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), vai contribuir para um aumento entre 3% e 4% na conta de gás para o consumidor final na Região Metropolitana de São Paulo, em maio de 2008. A estimativa é do diretor e vice-presidente do Mercado de Grandes Consumidores GNV e Suprimento de Gás da Comgás, Sérgio Luiz da Silva. O contrato da Comgás com a Petrobrás prevê um reajuste por ano, sempre em maio, até 2019. Silva ressalta que a estimativa de aumento do preço do gás na Grande São Paulo não considera apenas a alta da YPFB. (O Estado de São Paulo - 3.10.2007)

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4 País trabalha por nucleares

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, afirmou nesta terça-feira (2/10) que o País trabalha firmemente para a retomada do programa de energia nuclear. Para Zimmerman, a iniciativa é reflexo de um investimento em planejamento e visão estratégica por parte do governo brasileiro. "Para falar em segurança energética, é preciso ter uma estrutura de planejamento", disse durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, para discutir a viabilidade econômica e ambiental do uso de energia nuclear no Brasil. (Brasil Energia - 3.10.2007)

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5 País atenderá sua demanda de urânio em 2014

O presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan, disse que o Brasil será capaz de atender 100% da demanda interna de urânio enriquecido a partir de 2014. "Temos a usina de enriquecimento já implantada, em testes. A partir de 2012, enriqueceremos 60% de Angra 1 e 2". Tranjan explicou que o País, que já atende a demanda nacional de urânio, deve quadruplicar a produção do minério até 2012, passando das atuais 400 toneladas por ano para 1,6 mil toneladas, como adiantou o DCI em maio. Para isso, a INB irá começar a explorar a jazida de Santa Quitéria (CE), a trabalhar com uma técnica que aumenta em 20% a eficiência na retirada do minério e vai ampliar a retirada na mina de Caetite (BA). (DCI - 03.10.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale garante que mercado mundial de metais continuará a operar em alta

A crise financeira originada no mercado de títulos imobiliários dos Estados Unidos não vai afetar o mercado mundial de metais, acredita o presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli. "O cobre continua forte, o níquel continua forte, o minério de ferro continua forte e a Vale do Rio Doce está fortemente posicionada nesses metais", afirmou o executivo no Rio de Janeiro. De acordo com Agnelli, o mercado de metais deve continuar aquecido no ano que vem, em 2009 e 2010. "Não tem nenhum sinal de enfraquecimento do mercado", disse. Para o executivo, a "economia mundial, principalmente na área de recursos naturais, está muito aquecida", com crescimento da demanda por metais principalmente por parte da Ásia, mas também da Europa e "relativamente modesto" dos Estados Unidos. "Todos trabalham no limite da capacidade", concluiu Agnelli. Ele disse ainda que vê um "cenário muito positivo" para a Vale e que a companhia espera "acelerar fortemente" seus investimentos. (DCI - 03.10.2007)

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2 Valor de mercado da Vale sobe 140% no ano

Após se tornar a maior companhia brasileira e superar a Petrobras no começo deste ano, a Vale do Rio Doce bateu novo recorde e seu valor de mercado atingiu US$ 167,3 bilhões -alta de 140% ante a cifra registrada ao final de 2006 (US$ 69,8 bilhões). A Vale já deixou para trás os gigantes norte-americanos IBM e JP Morgan Chase e se aproxima da Pfizer. É a 31ª maior companhia mundial e a 16ª das Américas, segundo ranking elaborado pela Economática a pedido da Folha. Está ainda duas posições à frente da Petrobras, a 18ª entre as principais empresas das Américas. Desde a privatização da Vale, em maio de 1997, o valor de mercado da mineradora já subiu 1.524%. Na época, a cifra era US$ 10,330 bilhões. Mais recentemente, a aquisição da Inco fez saltar o valor da empresa, que estava avaliada em US$ 53,432 bilhões em outubro de 2006, quando o negócio foi fechado. Com uma política agressiva de comunicação e diante de bons resultados, a Vale viu sua capitalização de mercado crescer. (Folha de São Paulo - 03.10.2007)

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3 Usina da Vale no ES pode movimentar US$ 9 bi

A mineradora brasileira Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a siderúrgica chinesa Baosteel Group Corporation anunciam hoje detalhes da associação entre as duas companhia em uma nova siderúrgica a ser instalada em Anchieta, há 80 quilômetros de Vitória (ES). Nesta quarta-feira será inaugurado o escritório da Companhia Siderúrgica Vitória (CSV). Segundo o secretário de Desenvolvimento do município, Ádison Nogueira, a decisão das duas empresas deve resultar em projeto que movimentará aproximadamente US$ 9 bilhões. O negócio (80% da Baosteel e 20% da Vale) deverá produzir 5 milhões de toneladas de aço. Com o projeto, a Vale cumpre mais uma vez a estratégia de atrair investidores para o Brasil. A cidade capixaba já está desenvolvendo o pólo industrial que incluirá a siderúrgica das duas empresas. A prefeitura também conversa com dezenas de empresas de médio porte candidatas a se instalar ao redor do empreendimento. "Já temos este pólo industrial com várias empresas de construção civil, serviços e siderurgia interessadas", afirma Nogueira. (Gazeta Mercantil - 3.10.2007)

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4 Celulose com alta de 18% promete lucro maior

A safra de balanços do terceiro trimestre das grandes empresas começa terça-feira, com os números da Aracruz, maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto. As previsões são de que as empresas do setor tenham resultados positivos, já que as cotações do produto deram um salto este ano. De janeiro a setembro, o preço médio da celulose, para exportação, foi de US$ 689 a tonelada, 7% superior à média de preço do mesmo período de 2006. Para o quarto trimestre, o salto será ainda maior: a tonelada da celulose brasileira vai custar US$ 755 no mercado externo, uma elevação de 18% no ano, que começou com o produto cotado a US$ 640 por tonelada. Este mês, a Aracruz aumentou em US$ 20 a US$ 30 o preço do produto para mercados internacionais. Com esse aumento, os preços da celulose podem chegar a US$ 755 a tonelada na América do Norte, US$ 750 na Europa e US$ 690 dólares na Ásia, de acordo com especialistas do setor. Os reajustes no valor da celulose são atribuídos ao desequilíbrio entre oferta e demanda de celulose no mercado mundial. (DCI - 03.10.2007)

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Economia Brasileira

1 Brasil terá US$ 180 bi em reservas em meados de 2008

O Brasil apresenta boas condições para atrair novos aportes e o Investimento Estrangeiro Direto no País deve alcançar US$ 34 bilhões este ano e outros US$ 30 bilhões em 2008. A avaliação é do diretor de Pesquisa Macroeconômica do Bradesco, Octavio de Barros, que apresentou um panorama do cenário econômico brasileiro ontem para empresários na Câmara de Comércio França-Brasil (CCBF) seguindo as perspectivas delineadas por pesquisas do banco. Segundo o economista, as reservas internacionais tendem à expansão com as compras de dólares realizadas pelo Banco Central (BC) e devem atingir US$ 180 bilhões já em "meados de 2008". Já na balança comercial, as pesquisas, em consonância com o aumento mais acelerado das importações ante as exportações, indicam uma queda no superávit de US$ 40,72 bilhões este ano para US$ 32,08 bilhões no ano que vem. (DCI - 03.10.2007)

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2 Queda do saldo não preocupa, diz Mantega

A queda da previsão oficial de saldo comercial em 2007 não preocupa o ministro Guido Mantega (Fazenda). Segundo ele, a nova projeção anunciada pelo Ministério do Desenvolvimento na segunda era esperada e pode ser positiva por ajudar a desvalorizar o real. "Não é que vamos eliminar o saldo. É que talvez não precisamos de um saldo tão elevado." Pela projeção, o ano deve terminar com superávit de US$ 40 bilhões, contra US$ 45 bilhões anteriormente. De janeiro a setembro, o saldo comercial somou US$ 30,95 bilhões, 9,5% a menos que em igual período de 2006. "Não há perda de fôlego nas exportações, e as importações já estavam crescendo." Ele disse que o superávit do Brasil é, proporcionalmente ao comércio exterior, maior que o da China. (Folha de São Paulo - 03.10.2007)

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3 Bancos oficiais não diminuem o "spread"

Na contramão do discurso do governo, os bancos oficiais "congelaram" o "spread" bancário na hora de emprestar os recursos do FAT destinados a programas de geração de emprego e renda. Segundo o Codefat (Conselho Deliberativo do FAT), apesar da queda dos juros que vem ocorrendo no país desde 2003, o peso do "spread" na taxa final cobrada das empresas pelos bancos oficiais aumentou. Desde o primeiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclama dos altos "spreads" cobrados pelos bancos. Neste ano, a previsão é que R$ 19 bilhões do FAT sejam destinados a programas para geração de emprego e renda. (Folha de São Paulo - 03.10.2007)

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4 Produtividade da indústria sobe 3,5% em 3 anos, diz Iedi

A produtividade do trabalho na indústria brasileira cresceu 3,5% em média entre 2004 e 2006, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Iedi. No primeiro semestre do ano a evolução da produtividade chegou a 3,7%. Caso o crescimento da produtividade no primeiro semestre se mantenha para o resto do ano, e que o crescimento neste ano alcance algo como 3,5%, a indústria brasileira completará quatro anos de crescimento ininterrupto, com média de 3,6%, aponta o estudo do instituto. O índice de produtividade teve altas de 6,1% em 2004, 2,1% em 2005 e 2,5% em 2006. (DCI - 03.10.2007)

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5 Para Mantega, pior da turbulência financeira internacional já passou

Já passou a pior fase da turbulência financeira internacional, iniciada com a crise de crédito imobiliário nos Estados Unidos, acredita o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Em 2008, não teremos consequência maior dessa turbulência. Até o final deste ano, acredito que todos os problemas serão absorvidos. Se houver uma pequena desaceleração na economia mundial, já vimos que vai atingir pouco o Brasil", garantiu, ponderando que isso não significa que a crise acabou. Um claro sinal de que ela ainda continua fazendo vítimas é a divulgação das perdas dos bancos que foram envolvidos na crise de inadimplência do crédito imobiliário americano. (Valor Econômico - 3.10.2007)

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6 Superávit pode ficar próximo a US$ 30 bi em 2008

Com a volta da tendência de valorização do câmbio e o ritmo expressivo de crescimento da economia, crescem as apostas numa redução mais forte do superávit comercial, especialmente no ano que vem. Para 2007, as projeções ainda se concentram num saldo entre US$ 40 bilhões e US$ 42 bilhões, mas as previsões para 2008 já contemplam um número bem menor. Há quem estime um superávit inferior a US$ 30 bilhões. A economista Thaís Marzola Zara, da Rosenberg & Associados, está revisando para baixo sua previsão para a balança comercial em 2008, devendo reduzir de US$ 38 bilhões para US$ 35 bilhões. "A alteração não ocorre só pelo câmbio, mas também pelo aquecimento da atividade econômica doméstica, que reduz um pouco as exportações e estimula as importações", afirma ela, que projeta um câmbio de R$ 1,90 no fim deste ano e de R$ 1,95 no fim de 2008. Thaís diz, porém, que a estimativa para o ano que vem pode ser diminuída. Segundo ela, com um dólar de R$ 1,80, e não em R$ 1,95, o superávit tenderia a ficar em US$ 32 bilhões. (Valor Econômico - 03.10.2007)

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7 Brasil desistiu da China, reclama exportador

Nos últimos anos, o governo enfrentou protestos de setores industriais que, preocupados com o crescente volume de importações, reclamavam da complacência do Brasil com a China. A situação mudou radicalmente. Agora é a vez dos exportadores, que venderam mais de US$ 8 bilhões para a China até setembro, queixarem-se que o gigante asiático saiu da rota da política externa brasileira. "O Brasil se distanciou completamente da China. Estamos cometendo um erro grave, que pode ser irreversível. A China não faz mais parte da agenda brasileira", argumenta Rodrigo Maciel, secretário-executivo do Conselho Empresarial Brasil-China, entidade que representa empresas como Vale do Rio Doce, Aracruz, Gerdau, Embraco, Sadia, Odebrecht, entre outras. (Valor Econômico - 3.10.2007)


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8 IPC-Fipe acelera e sobe 0,24% em setembro

O IPC de São Paulo acelerou e subiu 0,24% em setembro, ante alta de 0,07% em agosto, informou nesta quarta-feira a Fipe. Analistas consultados pela Reuters estimavam uma aceleração do índice em setembro. De acordo com pesquisa publicada na véspera, a mediana das projeções de 21 instituições financeiras indicava avanço de 0,20% para o IPC em setembro. As estimativas oscilaram de 0,15 a 0,32%, o equivalente a uma média de 0,21%. (Reuters - 03.10.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra apreciação no início das atividades desta jornada. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,831 na compra e a R$ 1,833 na venda, com ganho de 0,43%. Na abertura, marcou R$ 1,830. No dia anterior, o dólar comercial subiu 0,82%, a R$ 1,823 na compra e R$ 1,825 na venda. (Valor Online - 03.09.2007)

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Internacional

1 Rússia ameaça cortar fornecimento para a Ucrânia

O consórcio de gás russo Gazprom anunciou hoje que irá interromper o fornecimento do combustível para a Ucrânia, caso o governo do país não pague neste mês as dívidas que possui com a companhia, avaliadas em US$ 1,3 bilhão. "Se a dívida não for paga em outubro, a Gazprom cortará o fornecimento de gás natural aos consumidores ucranianos", revelou a companhia por comunicado. A advertência da companhia russa fez ressurgir uma larga disputa sobre o gás na Europa Ocidental. O comunicado ressalta também que a "Gazprom solicitou aos seus colegas ucranianos que paguem suas dívidas rapidamente. Caso contrário, medidas severas serão tomadas". Em janeiro de 2006, a Rússia interrompeu o fornecimento do combustível para a Ucrânia, provocando uma escassez de gás em todo o continente europeu. Na época, a Rússia acusou os ucranianos de interromperem a oferta do combustível. Para 2008, a expectativa é de que a Rússia eleve os preços do combustível fornecido à Ucrânia. (InvestNews - 3.10.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BARBOSA, Paulo Sérgio Franco. "Por que os preços de energia elétrica estão subindo?". Valor Econômico. São Paulo. 25 setembro 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ONS. Boletim de Carga Mensal. Brasília, setembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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