l IFE: nº 2.132 - 03
de outubro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 SDE volta a suspender contratos da Odebrecht A Secretaria
de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça suspendeu novamente
as cláusulas de exclusividade firmadas pela Odebrecht com fornecedores
de equipamentos para os leilões das usinas hidrelétricas do rio Madeira.
A decisão foi tomada um dia depois de o desembargador Antonio de Souza
Prudente, do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, derrubar determinação
da SDE. Souza Prudente aceitou pedido da Odebrecht e concedeu liminar
contra medida preventiva da secretaria, adotada no mês passado, para anular
cláusulas dos contratos da construtora Odebrecht com fornecedores de equipamentos.
A decisão do desembargador foi tomada na segunda-feira passada. Ontem,
a Secretaria de Direito Econômico voltou ao assunto e determinou a "imediata
sustação" dessas mesmas cláusulas. Ou seja: o Poder Judiciário proibiu
a SDE de "anular" as cláusulas da Odebrecht com fornecedores, então, a
SDE "suspendeu" essas cláusulas. O fato de a SDE adotar nova medida, um
dia depois da decisão judicial, mostra a disposição da secretaria de fazer
com que as cláusulas de exclusividade da Odebrecht não estejam em vigor
durante a realização do leilão. Para a Camargo Corrêa, que é contrária
às cláusulas, a decisão foi positiva. (Valor Econômico - 03.10.2007) 2 Ministro afirma que impasse não atrapalhará leilões das usinas do Rio Madeira O ministro
das Minas e Energia, Nelson Hubner, afirmou que o leilão para a primeira
das usinas hidrelétricas projetadas para o Rio Madeira, Santo Antônio,
deverá ser realizado no final de novembro. Para ele, a decisão da Secretaria
de Direito Econômico (SDE) de proibir a exclusividade entre a construtora
Odebrecht e a a fornecedora General Eletric (GE) não deverá atrapalhar
o processo. "A Justiça determinou que a secretaria não poderia anular
o contrato, apenas atuar sobre as suas conseqüências", explicou Hubner.
Segundo o ministro, não foi questionado o mérito da questão, e sim a forma
como havia ela sido colocada. Com a nova publicação no DOU, revogando
o processo anterior, Hubner avaliou que a questão está solucionada. "Entendemos
que isso vai resolver o problema", disse. (DCI - 02.10.2007) 3 Odebrecht diz que questão judicial sobre equipamentos não interfere em cronograma do Rio Madeira A Construtora
Norberto Odebrecht avalia que a questão judicial envolvendo a cláusula
de exclusividade de fornecimento de equipamentos para o complexo hidrelétrico
do Rio Madeira (RO, 6.494 MW) não deverá afetar o cronograma de licitação
de Santo Antônio, a primeira das usinas. Segundo o diretor de Investimentos
em Infra-estrutura da Odebrecht, Irineu Meirelles, os prazos previstos
devem ser atendidos normalmente, independente da decisão a respeito do
andamento da ação judicial sobre o tema. "O cronograma prossegue normalmente
e deve ser assim", afirmou, acrescentando que a substituição de parte
dessa energia em um eventual atraso seria por meio de térmicas, com contratos
de longo prazo, o que tiraria uma fatia da participação das hidrelétricas
na matriz. (Agência Canal Energia - 02.10.2007) 4
Energia renovável: BNDES espera financiar R$ 2,4 bi até o próximo semestre
5 Matriz energética mais limpa O Brasil
tem o compromisso de alcançar o índice de 46% de produção de energia renovável
até 2030. Atualmente, 44,5% da matriz energética nacional é proveniente
desse tipo de fonte. A afirmação é do secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Energético do MME, Márcio Zimmermann. A meta foi firmada no âmbito do
Protocolo de Quioto. De acordo com o secretário, o ministério tem trabalhado
com o planejamento energético integrado, dentro de uma visão estratégica
de Estado. Segundo ele, os países europeus integrantes da Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) produzem apenas 6%
de energia renovável. No resto do mundo, os países produzem apenas 14%
desse tipo de energia. Zimmermann participa da audiência pública promovida
pela Comissão Mista Especial sobre Mudanças Climáticas da Câmara dos Deputados
para discutir os desafios do setor elétrico em razão do aquecimento global.
(Brasil Energia - 03.10.2007) 6 Fundos para energia motivam abertura de capital no setor O bom desempenho
das ações de empresas do setor de energia na Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa) e a capitalização do setor através dos Fundos de Investimento
em Participações (FIPs) têm feito com que analistas projetem um aumento
significativo no número de Ofertas Públicas Iniciais de Ações (IPO, na
sigla em inglês) desse segmento nos próximos meses. A boa visibilidade
do setor é evidente, e um fundo de private equity (participação em empresas)
norte-americano de US$ 1 bilhão está em fase de captação para investir
no Brasil no ano que vem, afirma o diretor executivo da Fundação Biominas,
Eduardo E. Soares. O fundo irá investir em energia e meio ambiente. De
olho também nesse mercado, o Bradesco anunciou ontem a criação de um FIP
de R$ 2 bilhões que será gerido por seu banco de investimentos, o BBI.
Apesar de o fundo ser destinado para empresas de diversos setores, também
tem interesse pela área de energia renovável. De acordo com dados da Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), até setembro foram registrados R$ 1,974
bilhão em FIPs que investem em energia, contra R$ 48,3 milhões nos primeiros
nove meses de 2006. Das 34 empresas com pedido de abertura de capital
em análise na autarquia, 8 são de energia. O total de FIPs apresentou
crescimento de 555% no mesmo período, passando de R$ 2,44 bilhões até
setembro de 2006 para R$ 16 bilhões no mesmo período de 2007. A participação
dos FIPs de energia no total passou de 6,5% em 2006 para 12,3% este ano,
numa ampliação de 5,8 ponto percentual. (DCI - 03.10.2007)
Empresas 1 Light e distribuidoras sem estatais no leilão do Madeira O consórcio
que contará com distribuidoras de energia no leilão da usina de Santo
Antônio (3.150 megawatts), que integra o Complexo do Rio Madeira, não
terá qualquer tipo de participação estatal. A informação é do presidente
da Light, José Luiz Alquéres, que está coordenando a formação das empresas
que formarão a parceria para o certame. Alquéres declarou que quatro grupos
deverão integrar o consórcio, e que as negociações estão sendo finalizadas.
"Já temos alguns nomes confirmados, mas só vamos revelar quando todo o
consórcio estiver definido. A idéia é ter somente capital privado, sem
participação da Eletrobrás", afirmou o executivo. (Jornal do Commercio
- 03.10.2007) 2 Tractebel adquire a Seival e amplia mercado A Tractebel Energia S.A. comunicou ontem ao mercado, por meio de fato relevante publicado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que sua controlada Delta Energética S.A., sediada em Florianópolis (SC), como a matriz, adquiriu a totalidade do capital social da indústria Seival Participações S.A., sediada na capital do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com comunicado da Tractebel, a consumação da operação "está sujeita a certas condições, incluindo anuência prévia da Aneel, devendo o fechamento da operação ocorrer no prazo de cinco dias úteis contados do cumprimento de tais condições". A Seival é uma holding de propósito específico, detentora de 99,99% do capital social da Usina Termelétrica Seival Ltda. (UTE Seival), com sede em Porto Alegre (RS), que detém os direitos de implantar e explorar termoelétrica a carvão, em Candiota, também no Rio Grande do Sul, com potência instalada de até 540 MW. O valor pago pela Tractebel pela aquisição foi de R$ 24 milhões, dos quais R$ 500 mil foram pagos antecipadamente e R$ 4,5 milhões serão pagos dez dias após a data do fechamento da operação. (DCI - 03.10.2007) 3 CPFL prevê economizar até 2,3% com horário de verão Estimativas
da CPFL Paulista apontam que a entrada em vigor do horário de verão, no
próximo dia 14, deverá resultar na redução de 1,1% no consumo de energia
elétrica nas 234 cidades atendidas pela distribuidora. Este percentual
sobe para 2,3% no horário de ponta, entre o final da tarde e o início
da noite (17h às 20h), onde é maior a demanda por energia elétrica. A
economia no período atingirá 84.800 MWh, o equivalente ao volume necessário
para atender uma cidade do porte de Campinas (SP), com 1,1 milhão de habitantes,
por um período aproximado de 12 dias, ou de São José do Rio Preto (SP)
durante 41 dias. (APMPE - 02.10.2007) 4
Tradener realiza leilão de compra de energia No pregão
do dia 02-10-2007, o IBOVESPA fechou a 62.017,12 pontos, representando
uma baixa de 0,52% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
6,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,30% fechando a 17.521,35 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,00 ON e R$ 26,30 PNB, baixa de
1,64% e 1,76%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-10-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 27,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 26,34 as ações PNB, alta de 0,34% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 03.10.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: Boletim de Carga Mensal Os dados
do Boletim de Carga Mensal, elaborado pelo ONS, mostram que O Sistema
Interligado Nacional (SIN) registrou demanda média de 49.834 MW médios
em setembro, uma alta de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As altas temperaturas influenciaram o comportamento da carga na região.
O subsistema Sul registrou demanda de 7.900 MW médios em setembro, alta
de 5,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os subsistemas
Norte e Nordeste tiveram alta na carga de 4,1% e 3,2%, respectivamente,
totalizando 3.553 MW médios e 7.249 MW médios. Para ler o Boletim de Carga
Mensal na íntegra, clique aqui.
(Brasil Energia - 02.10.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,6% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,6%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 30 de setembro. A usina de Furnas atinge 71,8% de volume de capacidade. (ONS - 1.10.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 30 de setembro, com 61,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 81,5% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 1.10.2007) 4 NE apresenta 53,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 30 de setembro, o Nordeste está
com 53,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 42,4% de volume de capacidade. (ONS - 1.10.2007) 5 Norte tem 45,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 45,5% com queda de 0,3% em relação
à medição do dia 30 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 33,4% do
volume de armazenamento. (ONS - 1.10.2007)
Meio Ambiente 1 Secretário nega concessão de licença para hidrelétrica O secretário-executivo
do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, negou hoje que
o Instituto Chico Mendes tenha concedido licenças à EPE para a realização
de inventário hidrelétrico em unidades de conservação ambiental na Amazônia.
De acordo com Capobianco, os estudos realizados pela EPE foram autorizados
com a condição de serem acompanhados por funcionários lotados nas unidades
de conservação, e com a garantia de que não causarão impactos ambientais.
As pesquisas envolvem a atualização da cartografia dos cursos d'água,
serviços de informação geológica, medição do nível da água, entre outros
pontos. O secretário esclareceu que os estudos são feitos ao longo de
todo o curso d'água dos rios e alguns pontos coincidem com unidades de
conservação. Capobianco descartou a possibilidade de que, no futuro, os
estudos voltem-se contra as unidades de conservação ambiental. "Esses
estudos vão reforçar as áreas de proteção ambiental, porque permitirão
que informações importantes do ponto de vista ambiental sejam incluídas
no início do planejamento, para que não corramos o risco de, no futuro
próximo, planejarmos uma usina hidrelétrica que, aí sim, afetaria uma
unidade de conservação", afirmou. Capobianco explicou que o estudo de
inventário de bacia é o primeiro passo para a possível construção de uma
hidrelétrica. (DCI - 02.10.2007) 2 Kelman critica ambientalistas O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, criticou nesta terça-feira (2/10) o movimento ecológico brasileiro. Segundo ele, o combate à construção de hidrelétricas, na verdade, apóia a produção de "energia suja" proveniente, por exemplo, do óleo diesel e da gasolina. De acordo com Kelman, os ecologistas estão pressionando, na Europa, as empresas que investem na construção de hidrelétricas no Brasil para que não apliquem seus recursos no País, uma vez que a construção das hidrelétricas provoca a derrubada de florestas. Jerson Kelman participou de audiência pública promovida pela Comissão Mista Especial sobre Mudanças Climáticas da Câmara dos Deputados para discutir os desafios do setor elétrico em razão do aquecimento global. (Brasil Energia - 2.10.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras admite que existe risco de falta de gás natural no Brasil O diretor da Área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, admitiu ontem que há risco de desabastecimento de gás natural no País caso o primeiro trecho do Gasene, gasoduto que liga Campinas ao Rio de Janeiro, não seja concluído até o fim deste ano. O trecho está sob batalha judicial e suas obras estão paradas, segundo o diretor. "Faltam apenas 600 metros. Assim que liberarmos na Justiça, será uma questão de dias para a conclusão da obra e a entrada em operação do duto", disse. A batalha é travada pela Petrobras com os proprietários do terreno por onde o duto passa em Pirangaí, distrito do Município de Resende, divisa dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Depois de perder várias vezes na Justiça o direito de construir o duto por dentro da propriedade do advogado José Maurício Barcellos, a estatal teve de desenterrar canos já instalados e desviar o curso da obra. O executivo revelou ainda que a empresa havia feito acordo com os vizinhos de Barcellos, os irmãos Telma e Arnaldo dos Santos, para a desapropriação da área por onde o gasoduto foi desviado. Fomos agora surpreendidos com uma ação dos proprietários dessa área, que pedem na Justiça o dobro do valor que havíamos oferecido", disse Duque. (DCI - 03.10.2007) 2 GNL: Aneel aprova procedimentos operativos para despacho de térmicas A Agência
Nacional de Energia Elétrica aprovou os princípios operativos para despacho
das usinas movidas à gás natural liquefeito para que o Operador Nacional
de Energia Elétrica possa acionar com antecedência essas usinas. De acordo
com o superintendente da Aneel, Rui Altieri Silva, o prazo estabelecido
para as usinas que entrarem no leilão A-5 é de 60 dias. "Isso significa
que a partir do pedido de despacho do ONS, essas usinas terão 60 dias
para importar o produto e produzir energia", explicou. O superintendente
observou que o prazo de 60 dias pode ser alterado nos próximos leilões,
mas que as térmicas que participarem do A-5, marcado para o dia 16 de
outubro, permanecerão sempre com esse prazo de entrega. A Aneel estabeleceu
ainda que o ONS tem um prazo de 120 dias para apresentar a metodologia
de como será feito o despacho dessas térmicas e qual será a sua duração.
Depois de aprovada pela Aneel, a metodologia vai passar por audiência
pública. (Agência Canal Energia - 02.10.2007) 3 Gás vai subir de 3% a 4% em SP O reajuste
de 7,9% no preço do gás da Bolívia importado pela Petrobrás, anunciado
na segunda-feira pela estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales
Bolivianos (YPFB), vai contribuir para um aumento entre 3% e 4% na conta
de gás para o consumidor final na Região Metropolitana de São Paulo, em
maio de 2008. A estimativa é do diretor e vice-presidente do Mercado de
Grandes Consumidores GNV e Suprimento de Gás da Comgás, Sérgio Luiz da
Silva. O contrato da Comgás com a Petrobrás prevê um reajuste por ano,
sempre em maio, até 2019. Silva ressalta que a estimativa de aumento do
preço do gás na Grande São Paulo não considera apenas a alta da YPFB.
(O Estado de São Paulo - 3.10.2007) O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann,
afirmou nesta terça-feira (2/10) que o País trabalha firmemente para a
retomada do programa de energia nuclear. Para Zimmerman, a iniciativa
é reflexo de um investimento em planejamento e visão estratégica por parte
do governo brasileiro. "Para falar em segurança energética, é preciso
ter uma estrutura de planejamento", disse durante audiência pública na
Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle
da Câmara dos Deputados, para discutir a viabilidade econômica e ambiental
do uso de energia nuclear no Brasil. (Brasil Energia - 3.10.2007) 5 País atenderá sua demanda de urânio em 2014 O presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan, disse que o Brasil será capaz de atender 100% da demanda interna de urânio enriquecido a partir de 2014. "Temos a usina de enriquecimento já implantada, em testes. A partir de 2012, enriqueceremos 60% de Angra 1 e 2". Tranjan explicou que o País, que já atende a demanda nacional de urânio, deve quadruplicar a produção do minério até 2012, passando das atuais 400 toneladas por ano para 1,6 mil toneladas, como adiantou o DCI em maio. Para isso, a INB irá começar a explorar a jazida de Santa Quitéria (CE), a trabalhar com uma técnica que aumenta em 20% a eficiência na retirada do minério e vai ampliar a retirada na mina de Caetite (BA). (DCI - 03.10.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale garante que mercado mundial de metais continuará a operar em alta A crise
financeira originada no mercado de títulos imobiliários dos Estados Unidos
não vai afetar o mercado mundial de metais, acredita o presidente da Companhia
Vale do Rio Doce, Roger Agnelli. "O cobre continua forte, o níquel continua
forte, o minério de ferro continua forte e a Vale do Rio Doce está fortemente
posicionada nesses metais", afirmou o executivo no Rio de Janeiro. De
acordo com Agnelli, o mercado de metais deve continuar aquecido no ano
que vem, em 2009 e 2010. "Não tem nenhum sinal de enfraquecimento do mercado",
disse. Para o executivo, a "economia mundial, principalmente na área de
recursos naturais, está muito aquecida", com crescimento da demanda por
metais principalmente por parte da Ásia, mas também da Europa e "relativamente
modesto" dos Estados Unidos. "Todos trabalham no limite da capacidade",
concluiu Agnelli. Ele disse ainda que vê um "cenário muito positivo" para
a Vale e que a companhia espera "acelerar fortemente" seus investimentos.
(DCI - 03.10.2007) 2 Valor de mercado da Vale sobe 140% no ano Após se
tornar a maior companhia brasileira e superar a Petrobras no começo deste
ano, a Vale do Rio Doce bateu novo recorde e seu valor de mercado atingiu
US$ 167,3 bilhões -alta de 140% ante a cifra registrada ao final de 2006
(US$ 69,8 bilhões). A Vale já deixou para trás os gigantes norte-americanos
IBM e JP Morgan Chase e se aproxima da Pfizer. É a 31ª maior companhia
mundial e a 16ª das Américas, segundo ranking elaborado pela Economática
a pedido da Folha. Está ainda duas posições à frente da Petrobras, a 18ª
entre as principais empresas das Américas. Desde a privatização da Vale,
em maio de 1997, o valor de mercado da mineradora já subiu 1.524%. Na
época, a cifra era US$ 10,330 bilhões. Mais recentemente, a aquisição
da Inco fez saltar o valor da empresa, que estava avaliada em US$ 53,432
bilhões em outubro de 2006, quando o negócio foi fechado. Com uma política
agressiva de comunicação e diante de bons resultados, a Vale viu sua capitalização
de mercado crescer. (Folha de São Paulo - 03.10.2007) 3 Usina da Vale no ES pode movimentar US$ 9 bi A mineradora
brasileira Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a siderúrgica chinesa Baosteel
Group Corporation anunciam hoje detalhes da associação entre as duas companhia
em uma nova siderúrgica a ser instalada em Anchieta, há 80 quilômetros
de Vitória (ES). Nesta quarta-feira será inaugurado o escritório da Companhia
Siderúrgica Vitória (CSV). Segundo o secretário de Desenvolvimento do
município, Ádison Nogueira, a decisão das duas empresas deve resultar
em projeto que movimentará aproximadamente US$ 9 bilhões. O negócio (80%
da Baosteel e 20% da Vale) deverá produzir 5 milhões de toneladas de aço.
Com o projeto, a Vale cumpre mais uma vez a estratégia de atrair investidores
para o Brasil. A cidade capixaba já está desenvolvendo o pólo industrial
que incluirá a siderúrgica das duas empresas. A prefeitura também conversa
com dezenas de empresas de médio porte candidatas a se instalar ao redor
do empreendimento. "Já temos este pólo industrial com várias empresas
de construção civil, serviços e siderurgia interessadas", afirma Nogueira.
(Gazeta Mercantil - 3.10.2007) 4 Celulose com alta de 18% promete lucro maior A safra
de balanços do terceiro trimestre das grandes empresas começa terça-feira,
com os números da Aracruz, maior produtora mundial de celulose branqueada
de eucalipto. As previsões são de que as empresas do setor tenham resultados
positivos, já que as cotações do produto deram um salto este ano. De janeiro
a setembro, o preço médio da celulose, para exportação, foi de US$ 689
a tonelada, 7% superior à média de preço do mesmo período de 2006. Para
o quarto trimestre, o salto será ainda maior: a tonelada da celulose brasileira
vai custar US$ 755 no mercado externo, uma elevação de 18% no ano, que
começou com o produto cotado a US$ 640 por tonelada. Este mês, a Aracruz
aumentou em US$ 20 a US$ 30 o preço do produto para mercados internacionais.
Com esse aumento, os preços da celulose podem chegar a US$ 755 a tonelada
na América do Norte, US$ 750 na Europa e US$ 690 dólares na Ásia, de acordo
com especialistas do setor. Os reajustes no valor da celulose são atribuídos
ao desequilíbrio entre oferta e demanda de celulose no mercado mundial.
(DCI - 03.10.2007)
Economia Brasileira 1 Brasil terá US$ 180 bi em reservas em meados de 2008 O Brasil apresenta boas condições para atrair novos aportes e o Investimento Estrangeiro Direto no País deve alcançar US$ 34 bilhões este ano e outros US$ 30 bilhões em 2008. A avaliação é do diretor de Pesquisa Macroeconômica do Bradesco, Octavio de Barros, que apresentou um panorama do cenário econômico brasileiro ontem para empresários na Câmara de Comércio França-Brasil (CCBF) seguindo as perspectivas delineadas por pesquisas do banco. Segundo o economista, as reservas internacionais tendem à expansão com as compras de dólares realizadas pelo Banco Central (BC) e devem atingir US$ 180 bilhões já em "meados de 2008". Já na balança comercial, as pesquisas, em consonância com o aumento mais acelerado das importações ante as exportações, indicam uma queda no superávit de US$ 40,72 bilhões este ano para US$ 32,08 bilhões no ano que vem. (DCI - 03.10.2007) 2 Queda do saldo não preocupa, diz Mantega A queda da previsão oficial de saldo comercial em 2007 não preocupa o ministro Guido Mantega (Fazenda). Segundo ele, a nova projeção anunciada pelo Ministério do Desenvolvimento na segunda era esperada e pode ser positiva por ajudar a desvalorizar o real. "Não é que vamos eliminar o saldo. É que talvez não precisamos de um saldo tão elevado." Pela projeção, o ano deve terminar com superávit de US$ 40 bilhões, contra US$ 45 bilhões anteriormente. De janeiro a setembro, o saldo comercial somou US$ 30,95 bilhões, 9,5% a menos que em igual período de 2006. "Não há perda de fôlego nas exportações, e as importações já estavam crescendo." Ele disse que o superávit do Brasil é, proporcionalmente ao comércio exterior, maior que o da China. (Folha de São Paulo - 03.10.2007) 3
Bancos oficiais não diminuem o "spread" 4 Produtividade da indústria sobe 3,5% em 3 anos, diz Iedi A produtividade
do trabalho na indústria brasileira cresceu 3,5% em média entre 2004 e
2006, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Iedi. No primeiro semestre
do ano a evolução da produtividade chegou a 3,7%. Caso o crescimento da
produtividade no primeiro semestre se mantenha para o resto do ano, e
que o crescimento neste ano alcance algo como 3,5%, a indústria brasileira
completará quatro anos de crescimento ininterrupto, com média de 3,6%,
aponta o estudo do instituto. O índice de produtividade teve altas de
6,1% em 2004, 2,1% em 2005 e 2,5% em 2006. (DCI - 03.10.2007) 5 Para Mantega, pior da turbulência financeira internacional já passou Já passou
a pior fase da turbulência financeira internacional, iniciada com a crise
de crédito imobiliário nos Estados Unidos, acredita o ministro da Fazenda,
Guido Mantega. "Em 2008, não teremos consequência maior dessa turbulência.
Até o final deste ano, acredito que todos os problemas serão absorvidos.
Se houver uma pequena desaceleração na economia mundial, já vimos que
vai atingir pouco o Brasil", garantiu, ponderando que isso não significa
que a crise acabou. Um claro sinal de que ela ainda continua fazendo vítimas
é a divulgação das perdas dos bancos que foram envolvidos na crise de
inadimplência do crédito imobiliário americano. (Valor Econômico - 3.10.2007)
6 Superávit pode ficar próximo a US$ 30 bi em 2008 Com a volta da tendência de valorização do câmbio e o ritmo expressivo de crescimento da economia, crescem as apostas numa redução mais forte do superávit comercial, especialmente no ano que vem. Para 2007, as projeções ainda se concentram num saldo entre US$ 40 bilhões e US$ 42 bilhões, mas as previsões para 2008 já contemplam um número bem menor. Há quem estime um superávit inferior a US$ 30 bilhões. A economista Thaís Marzola Zara, da Rosenberg & Associados, está revisando para baixo sua previsão para a balança comercial em 2008, devendo reduzir de US$ 38 bilhões para US$ 35 bilhões. "A alteração não ocorre só pelo câmbio, mas também pelo aquecimento da atividade econômica doméstica, que reduz um pouco as exportações e estimula as importações", afirma ela, que projeta um câmbio de R$ 1,90 no fim deste ano e de R$ 1,95 no fim de 2008. Thaís diz, porém, que a estimativa para o ano que vem pode ser diminuída. Segundo ela, com um dólar de R$ 1,80, e não em R$ 1,95, o superávit tenderia a ficar em US$ 32 bilhões. (Valor Econômico - 03.10.2007) 7
Brasil desistiu da China, reclama exportador 8 IPC-Fipe acelera e sobe 0,24% em setembro O IPC de
São Paulo acelerou e subiu 0,24% em setembro, ante alta de 0,07% em agosto,
informou nesta quarta-feira a Fipe. Analistas consultados pela Reuters
estimavam uma aceleração do índice em setembro. De acordo com pesquisa
publicada na véspera, a mediana das projeções de 21 instituições financeiras
indicava avanço de 0,20% para o IPC em setembro. As estimativas oscilaram
de 0,15 a 0,32%, o equivalente a uma média de 0,21%. (Reuters - 03.10.2007)
O dólar
comercial registra apreciação no início das atividades desta jornada.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,831 na compra e a R$ 1,833 na venda, com
ganho de 0,43%. Na abertura, marcou R$ 1,830. No dia anterior, o dólar
comercial subiu 0,82%, a R$ 1,823 na compra e R$ 1,825 na venda. (Valor
Online - 03.09.2007)
Internacional 1 Rússia ameaça cortar fornecimento para a Ucrânia O consórcio
de gás russo Gazprom anunciou hoje que irá interromper o fornecimento
do combustível para a Ucrânia, caso o governo do país não pague neste
mês as dívidas que possui com a companhia, avaliadas em US$ 1,3 bilhão.
"Se a dívida não for paga em outubro, a Gazprom cortará o fornecimento
de gás natural aos consumidores ucranianos", revelou a companhia por comunicado.
A advertência da companhia russa fez ressurgir uma larga disputa sobre
o gás na Europa Ocidental. O comunicado ressalta também que a "Gazprom
solicitou aos seus colegas ucranianos que paguem suas dívidas rapidamente.
Caso contrário, medidas severas serão tomadas". Em janeiro de 2006, a
Rússia interrompeu o fornecimento do combustível para a Ucrânia, provocando
uma escassez de gás em todo o continente europeu. Na época, a Rússia acusou
os ucranianos de interromperem a oferta do combustível. Para 2008, a expectativa
é de que a Rússia eleve os preços do combustível fornecido à Ucrânia.
(InvestNews - 3.10.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BARBOSA, Paulo Sérgio Franco. "Por que os preços de energia elétrica estão subindo?". Valor Econômico. São Paulo. 25 setembro 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ONS. Boletim de Carga Mensal. Brasília, setembro de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
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de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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