l IFE: nº 2.130 - 01
de outubro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Eletrobrás apresenta evolução dos estudos de viabilidade de Belo Monte A Eletrobrás
apresentou na semana passada a evolução dos estudos de viabilidade do
aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte, no Rio Xingu, para 20 técnicos
do Ibama. Este tipo de reunião para apresentar o projeto antes mesmo da
fase de licenciamento ambiental é inédita no Brasil. O objetivo da empresa
é esclarecer eventuais dúvidas que os técnicos possam ter na fase de licenciamento
e com isso agilizar o processo. O retorno dos técnicos do instituto foi
bastante positivo, de acordo com o gerente da Cnec, Carlos Moya, responsável
pelos estudos e pela elaboração do projeto. A apresentação inclui dados
geoprocessados do aproveitamento, além de dados sobre o meio físico e
sobre os aspectos sócio-econômicos da implantação da usina. (Brasil Energia
- 01.10.2007) 2 Aneel desapropria áreas rurais para instalação de LTs A necessidade
de ampliação de linhas de transmissão em Minas Gerais fez com que a Aneel
declarasse para fins de utilização públicas áreas rurais desocupadas.
Uma das beneficiadas é a LT Triângulo, responsável pela subestação de
Estreito, no município de Ibiraci, que deverá entrar em operação em fevereiro
de 2009. As terras somam 19,6 hectares. A agência também declarou de utilidade
pública áreas destinadas à passagem da linha de distribuição em 138 kV,
que interligará a subestação VRB 2 à Companhia Brasileira de Alumínio
(CBA). (Brasil Energia - 28.09.2007)
Empresas 1 Light distribui R$ 518 mi em dividendos A Light informou
que vai pagar R$ 518 milhões em dividendos, com base nos resultados apurados
no primeiro semestre de 2007, o que corresponde a um payout de 71% do
lucro líquido de R$ 727,7 milhões apurado no período. Além disso, foi
aprovada a política de dividendos da companhia, que entrou em vigor no
dia 28 de setembro e tem o objetivo de pagar um dividendo mínimo de 50%
do lucro líquido ajustado em períodos semestrais ou anuais. (Agência Canal
Energia - 01.10.2007) 2 Eletronorte vai disputar leilão da usina de Santo Antonio A Eletronorte fechou consórcio com as empresas Schahin Engenharia, Alusa, Impsa, UTC e o fundo administrado pelo Meinl Bank para disputar a concessão da usina de Santo Antônio (3.150 MW), hidrelétrica que junto com a usina de Jirau (3.300 MW) forma o complexo do rio Madeira. O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, confirmou que quatro consórcios vão disputar a concessão da usina. Além dos consórcios comandados pela Eletronorte e por Furnas, que está associada à Odebrecht. A Camargo Correa vai disputar a licitação em conjunto com a Chesf e a Eletrosul, com a Suez Energy. (Brasil Energia - 28.09.2007) 3 Light investe R$ 1 mi em P&D A Aneel autorizou
os programas de P&D da Light, para o ciclo 2006/2007. A distribuidora
vai aplicar R$ 1,125 milhão, o que representa 0,4469% da receita operacional
líquida da empresa, de R$ 289,4 milhões. (Brasil Energia - 28.09.2007)
4 ATE deverá investir R$ 265,2 mil em programa de
P&D 5 CPFL Energia pretende emitir debêntures para pagar aquisição A CPFL Energia
quer captar R$ 450 milhões em debêntures para financiar a aquisição da
CMS Energy Brasil, concluída em junho. A oferta dos papéis, coordenada
pelo Citibank, está em análise pela CVM. Ao todo, o prospecto preliminar
prevê a oferta de 45 mil debêntures, com valor unitário de R$ 10 mil.
Com a operação, a CPFL alonga seu endividamento com a compra da CMS Energy
e o torna mais barato. Os recursos obtidos com a operação serão usados
no pagamento antecipado de notas promissórias emitidas para a compra dos
ativos da elétrica norte-americana no Brasil. Ao todo serão quitadas 39
notas promissórias, com valor unitário de R$ 11,3 milhões, num total de
R$ 441 milhões. Estes papéis vencem em 12 de dezembro de 2007 e são remunerados
a 101,90% da Taxa DI. (Brasil Energia - 01.10.2007) 6 Revisão preliminar aponta redução de tarifas para CPFL Piratininga e Bandeirante A Aneel encerrou
nesta semana o ciclo de audiências públicas para a revisão tarifária das
paulistas CPFL Piratininga e Bandeirante. Em ambas distribuidoras os índices
preliminares foram negativos. Para a CPFL, o índice preliminar médio ficou
em -16,11% e para a Bandeirante, em -11,97%. Os percentuais definitivos
resultantes do processo de audiência pública entrarão em vigor em 23 de
outubro. As duas concessionárias serão as últimas a passar este ano pela
revisão tarifária. As propostas de revisão das concessionárias entraram
em audiência em 30 de agosto. (Brasil Energia - 28.09.2007) No pregão do
dia 28-09-2007, o IBOVESPA fechou a 60.465,06 pontos, representando uma
queda de 0,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,66
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,26% fechando a 17.196,38 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,90 ON e R$ 25,70 PNB, baixa de
0,99% e 1,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-10-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 26,90 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 26,00 as ações PNB, alta de 1,17% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 01.10.2007)
Leilões 1 Leilão A-5: MME define garantia física para térmicas O MME publicará
nesta segunda-feira, 1° de outubro, a portaria 279, que define as garantias
físicas dos empreendimentos térmicos que participarão do leilão de energia
nova A-5, previsto para o dia 16 de outubro, pela internet. Segundo o
MME, os montantes serão válidos exclusivamente para os ativos que celebrarem
os contratos no leilão. Para acessar detalhes da portaria 279, clique
aqui. (Agência Canal Energia - 28.09.2007) 2 MME marca leilão A-1 para 11 de dezembro O MME marcou o leilão A-1 para o dia 11 dezembro. O MME publica nesta segunda-feira, 1º de outubro, a portaria nº 278 no Diário Oficial da União. As distribuidoras deverão apresentar declaração de necessidade de compra até o dia 11 de outubro através do site do ministério. O leilão vai ofertar energia velha. (Agência Canal Energia - 28.09.2007) 3 Leilão de LTs: Eletronorte e Chesf participarão de consórcio com a Terna Eletronorte
e Chesf fecharam parceria com a transmissora italiana Terna para disputar
o próximo leilão de linhas de transmissão, marcado para 7 de novembro.
A união é uma tentativa das três empresas de melhorar o desempenho nas
licitações, afinal, as estatais federais não arremataram nenhuma grande
linha nos dois últimos leilões e a Terna nunca ganhou uma concorrência
no Brasil. A parceria será composta para a disputa dos três principais
lotes do leilão de novembro. Nos dois primeiros - as LTs Colinas - Ribeiro
Gonçalves - São João do Piauí (TO/PI), em 500 kV e 720 km, e São João
do Piauí - Milagres (PI/CE), em 500 kV e 400 km - , o consórcio será formado
por Chesf (29%), Eletronorte (20%), Terna (25,5%) e Fundo de Investimentos
e Participações Brasil Energia (25,5%). Já para o terceiro lote a sociedade
será composta por Chesf (45%), Terna (35%) e Bimetal (20%). (Brasil Energia
- 01.10.2007) 4 CPFL Brasil faz leilão de energia e vende R$ 200 mi A CPFL Brasil,
comercializadora de energia do grupo CPFL Energia, negociou sexta-feira
R$ 200 milhões de energia elétrica para geradoras, outras comercializadoras
e grandes indústrias do mercado livre. O volume de energia elétrica negociado
somou 1,297 milhões de MWh, cujos contratos terão vigência entre 2008
e 2020, com preço médio de R$ 147,00 o MWh. (DCI - 01.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Preços no mercado spot disparam em função da estiagem O prolongamento
e a intensidade da estiagem neste ano fizeram disparar o preço da energia
elétrica negociada no mercado "spot". O volume de chuvas neste mês ficou
abaixo da média histórica em todas as regiões do país. Segundo a CCEE,
o preço médio para esta semana é de R$ 168,46 por MWh,. Esta cotação supera
em mais de 50% aquela verificada na primeira semana de outubro de 2006,
ano em que não houve atraso significativo na entrada do período chuvoso.
Com as previsões dos institutos de meteorologia de que as precipitações
só devem começar na segunda quinzena de outubro, especialistas do setor
elétrico calculam que o preço no mercado "spot" pode atingir R$ 250/MWh
neste mês - o maior valor desde o fim do racionamento de energia, em 2002.
De acordo com o boletim do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
(Ceptec), a perspectiva para o 4º trimestre é de chuvas abaixo do normal
nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. A situação não é vista com
preocupação, do ponto de vista do abastecimento de energia, porque os
reservatórios estão em níveis elevados para tempos de fim da seca. (Valor
Econômico - 01.10.2007) 2 Comercializadora: preços do mercado spot devem cair no período de chuvas fortes Para Felipe Barroso, diretor-comercial da União Energia, uma das principais comercializadoras do país, a tendência é que os preços da energia no mercado de curto prazo despenquem quando começarem as chuvas mais fortes. Já a cotação no período de estiagem de 2008 vai depender do volume de recomposição dos reservatórios nos próximos meses, acredita. (Valor Econômico - 01.10.2007) 3 Abraceel: cotações altas do mercado spot não significam risco de apagão O presidente
da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica
(Abraceel), Paulo Pedrosa, explica que os preços no mercado de curto prazo,
no período de estiagem, aumentaram muito este ano por influência da participação
maior das termelétricas na matriz brasileira, o que deixou mais cara a
energia. O executivo avalia que o fato de a cotação neste ano ter sido
bem maior do que a verificada em 2006 não significa necessariamente que
há mais risco de apagão no futuro próximo. (Valor Econômico - 01.10.2007)
4 Furnas detecta causa do apagão no RJ e ES Técnicos
da empresa Furnas Centrais Elétricas detectaram os problemas que levaram
ao "apagão elétrico" no norte do Rio de Janeiro e no sul do Espírito Santo,
na última quarta-feira (26/09). Em nota à imprensa, a empresa informou
que o desligamento das linhas de transmissão Macaé/Campos e Campos/Vitória
foi causado por excesso de poeira e fuligem de queimadas. (DCI - 01.10.2007)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do MWh para o período de 29/09/2007 a 05/10/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas A Cemat, distribuidora do Grupo Rede que atende ao estado do Mato Grosso, confirma que a TermoCuiabá deverá voltar a operar ainda nesta semana. A retomada da geração, resultado de articulação entre Aneel, Furnas e a Pantanal Energia, dona da planta, começa com uma única turbina, com capacidade de 135 MW, que passará a ser alimentada a óleo diesel. A data precisa do acionamento parcial da usina de 480 MW, que viria a aliviar a sobrecarga do sistema de transmissão na região, depende agora de decisão do ONS. (Brasil Energia - 01.10.2007)
Grandes Consumidores 1 CVRD ultrapassa a Petrobras em valor de mercado A Companhia
Vale do Rio Doce, a terceira mineradora do mundo, se tornou na última
sexta-feira (28/09) a maior empresa brasileira em valor de mercado. A
companhia, privatizada em 7 de maio de 1997, superou o valor de mercado
da Petrobras, a ainda maior companhia do País em faturamento. A Vale encerrou
a sexta-feira com um valor de US$ 156,352 bilhões, enquanto a Petrobras
fechou o pregão a US$ 155,385 bilhões. O lucro da Vale subiu 556,8% de
2002 a 2006, alcançando R$ 13,4 bilhões. (DCI - 01.10.2007) 2 MMX fecha acordo para venda de ações A MMX Mineração
de Metálicos, do empresário Eike Batista, fechou acordo definitivo com
o Ontario Teachers Pension Plan (OTPP), para a venda de 15% das ações
preferenciais da LLX Logística. (DCI - 01.10.2007) 3 Rio Tinto poderá levantar capital para aquisição da Alcan A mineradora
Rio Tinto não descarta aumentar seu capital para manter a classificação
A de crédito, à medida que se prepara para gastar US$ 38,1 bilhões pela
aquisição da produtora canadense de alumínio Alcan, disse o presidente-executivo
da Rio Tinto, Tom Albanese. Albanese afirmou que a Rio Tinto esperava
levantar fundos com a venda da divisão de embalagens da Alcan, e que todas
as seções da canadense seriam examinadas para possível venda. A fusão
deve ser concluída até o fim do ano, disse Albanese. (Reuters - 28.09.2007)
4 Açotubo cresce 33% e prevê venda recorde A Açotubo, líder
na distribuição de tubos de aço na América Latina, teve crescimento de
33% em tonelagem no primeiro semestre em comparação ao mesmo período do
ano anterior. "O aumento dos investimentos feitos em infra-estrutura,
saneamento básico e habitação, impulsionou o setor", analisa José Antonio
Ribamar Bassi, diretor comercial da Açotubo. (DCI - 01.10.2007) 5 Tubo de aço acelera para movimentar R$ 6 bi Os fabricantes
de tubos de aço investem para aumentar a produção, a fim de atender os
pedidos dos setores de petróleo e siderúrgico. Com a elevada demanda,
as vendas de tubos de aço devem somar R$ 1 bilhão este ano. O total cresce
para R$ 6 bilhões quando se somam as vendas de motobombas e válvulas industriais.
(DCI - 01.10.2007)
Economia Brasileira 1 Governo desonera projetos do PAC O governo decidiu facilitar o uso pelas empresas da desoneração tributária para investimentos em infra-estrutura incluídos no PAC. As mudanças vieram depois que o empresariado se queixou do "cipoal burocrático" criado em torno da medida, pela qual uma empresa poderá contratar serviços, equipamentos e material a serem usados em obras do PAC com suspensão de dois tributos federais: PIS e Cofins. Oficialmente, a desoneração chama-se Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi). O benefício reduzirá custos de grandes investimentos, como as hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, e os sete trechos de rodovias federais que deverão ser entregues à iniciativa privada neste mês. (Jornal do Commercio - 01.10.2007) 2 Anbid: Fusões e aquisições movimentaram R$ 23,6 bi no 1º semestre Segundo levantamento da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), as operações de fusões e aquisições cresceram 27,9%, para R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre, com destaque para os setores de agronegócios e metalurgia e mineração. A estimativa da Anbid para o ano gira em torno de R$ 70 bilhões, o que ficaria abaixo do montante do ano passado. O crescimento do primeiro semestre foi puxado por aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras, que subiram 190,6% frente ao mesmo período do ano passado, com operações como a aquisição de unidade da Votorantim Celulose pela International Paper, por R$ 2,7 bilhões e da Serasa pelo grupo Experian por R$ 2,2 bilhões. Em segundo lugar ficaram transações entre empresas brasileiras. Exemplo disso é a aquisição do controle do grupo Ipiranga por Braskem, Petrobras e Grupo Ultra, por R$ 2,5 bilhões. A Anbid reconhece que a crise global de crédito que afetou os mercados financeiros em julho e agosto teve repercussões no Brasil, mas avalia que a situação já está melhor. Enquanto as operações de fusões e aquisições devem girar perto dos R$ 70 bilhões neste ano, em 2006 elas totalizaram R$ 89,7 bilhões. Considerando também as reestruturação e OPAs o montante somou R$ 131,8 bilhões. (Gazeta Mercantil - 28.09.2007) 3 Superávit comercial acumulado até setembro é 9,5% inferior ao de
2006 4 Saldo da balança comercial registra queda de 22,3% A balança comercial
apresentou um saldo positivo de US$ 3,471 bilhões em setembro. O desempenho
representa uma queda de 22,3% sobre o mesmo mês do ano passado e de 1,8%
sobre agosto. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento.
As exportações somaram no mês passado US$ 14,166 bilhões e as importações
US$ 10,695 bilhões. O saldo comercial reduzido em setembro é decorrência
do crescimento das compras de produtos importados, que crescem em um ritmo
superior ao registrado pelas exportações. As vendas subiram apenas 12,6%
em relação ao mesmo mês do ano passado. Já as importações tiveram um aumento
de 31,9%. Um dos motivos para esse desempenho das importações é a valorização
do real frente ao dólar. Os resultados da quarta semana de setembro (dias
24 a 30) também foram divulgados pelo ministério. O superávit comercial
foi de US$ 1,391 bilhão, com exportações de US$ 4,269 bilhões e importações
de US$ 2,878 bilhões. (Folha de São Paulo - 01.10.2007) 5 IPC-S registra alta de 0,23% em setembro O recuo nos
preços do grupo Habitação fez com que o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor
- Semanal) registrasse nova desaceleração e fechasse o mês de setembro
com alta de 0,23%, contra 0,25% da semana anterior. informou a FGV. Foi
a menor taxa desde a quarta semana de outubro de 2006, quando o índice
registrou alta de 0,14%. O índice referente ao grupo Habitação recuou
para 0,38% na última leitura de setembro (semana encerrada no dia 30),
contra 0,47% da semana imediatamente anterior. Eletricidade (0,14% para
-0,12%) e Telefonia Fixa (0,20% para 0,00%) foram os itens que mais tiveram
influência no recuo do índice geral. Já a Taxa de Água e Esgoto Residencial
(1,98% para 3,04%) teve alta no período. A próxima apuração do IPC-S,
com dados coletados até o dia 7 deste mês, será divulgada no dia 8. O
IPC-S tem preços levantados nas 12 capitais que formam a rede de coleta
da FGV. (Folha de São Paulo - 01.10.2007) 6 Estudo da Sobeet: "Grau de Investimento" pode trazer mais recursos estrangeiros ao país Análise da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) indica que o Brasil pode passar a receber ainda mais capital estrangeiro caso venha a obter o "investment grade" (grau de investimento) - classificação concedida pelas agências de risco aos países com baixo risco de calote. No acumulado dos últimos 12 meses o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) atingiu US$ 35,1 bilhões, o maior montante já observado em toda a série história registrada pelo Banco Central. (DCI - 01.10.2007) 7 Uso da capacidade vai a 86,1%, maior nível em 30 anos 8 Boletim Focus: mercado ajusta previsão para IPCA Segundo o boletim
Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, o mercado financeiro
fez um ligeiro reajuste nas previsões dos preços neste ano. Os analistas
esperam que o IPCA termine o ano em 4,02%, ante 4% da projeção anterior.
O centro da meta é de 4,5% do IPCA com margem de tolerância de dois pontos
para cima ou para baixo. A expectativa do mercado financeiro está próxima
da inflação esperada pelo BC. De acordo com o 'Relatório de Inflação',
a instituição elevou de 3,5% para 4% a previsão do IPCA para este ano
e de 4,1% para 4,2% a projeção para 2008. Para o ano que vem, os analistas
esperam que o IPCA fique em 4,10%, mesma projeção do levantamento anterior.
(Folha de São Paulo - 01.10.2007) 9 Boletim Focus: mercado aposta em crescimento de 4,70% do PIB em 2007 De acordo com
o Boletim Focus, a expectativa para o IGP-DI (Índice Geral de Preços -
Disponibilidade Interna) foi elevada de 5,24% para 5,36%. Já a do IGP-M
passou de 4,96% para 5,26% neste ano. Para 2008, a previsão está em 4%
e 4,09%, respectivamente. A expectativa do mercado financeiro para a taxa
de juros no Brasil é de um corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião
do Copom. Para o ano que vem, a projeção é que a taxa Selic chegue a 10,25%
ao ano em dezembro de 2008. A projeção para a expansão da economia brasileira
continua no mesmo patamar. Os analistas do mercado esperam que o PIB tenha
um crescimento de 4,70%. Para 2008, a expectativa foi elevada de 4,37%
para 4,40%. (Folha de São Paulo - 01.10.2007) O dólar comercial
apresenta valorização na abertura dos negócios desta segunda-feira. Há
pouco, a moeda estava a R$ 1,837 na compra e a R$ 1,839 na venda, com
ganho de 0,27%. Na abertura, marcou R$ 1,839. Na última sexta-feira (28/09),
o dólar comercial foi negociado a R$ 1,832 na compra e R$ 1,834 na venda,
recuo de 0,54%. O dólar acumulou perda de 6,61% em setembro. Na semana,
a queda ficou em 1,92%. (Valor Online - 01.10.2007)
Internacional 1 Parque eólico da EDP é reforçado A General Eletric
(GE) vai fornecer à EDP, por meio da subsidiária Neo Energia, um lote
composto por mais de 280 turbinas eólicas para parques de geração na Europa
e Estados Unidos. No total, os equipamentos têm capacidade para gerar
500 MW em plantas previstas para entrar em operação entre 2008 e 2009.
De acordo com nota emitida ao mercado, no total, 281 turbinas foram encomendadas
à GE - 80 turbinas 2.5xl para proejtos na Europa e 201 equipamentos (cada
um com capacidade para gerar 1,5 MW) à Horizon Wind Energy, controlada
pela EDP nos EUA. (Brasil Energia - 28.09.2007) A espanhola
Iberdrola vai construir uma usina de energia movida pela força das ondas
em Orney, no norte da Escócia. A central terá capacidade de 3 MW e exigirá
investimento de 14 milhões. A previsão é que a usina entre em operação
em 2008. De acordo com a energética, essa será a maior usina de ondas
em operação no mundo. O projeto foi autorizado pelo primeiro ministro
escocês, Alex Salmond, na última sexta-feira (28/09). A obra será tocada
pela ScottishPower - subsidiária da Iberdrola na Escócia. O complexo é
formado por quatro geradores flutuantes de 750 kW cada, que aproveitarão
o movimento das ondas para gerar eletricidade, numa superfície de 1,6
km². Os 3 MW de potência alimentarão cerca de 2 mil residências do arquipélago
escocês. Os geradores serão instalados em frente ao Centro de Testes Marítimos
da Europa, instituição que pesquisa esse tipo de tecnologia. (Brasil Energia
- 1.10.2007) 3 Repsol espera concluir venda de filial argentina no 1º semestre de 2008 O presidente do grupo Repsol YPF, Antoni Brufau, informou que espera concluir a venda parcial de sua filial, a YPF, na Argentina para um sócio argentino no primeiro semestre de 2008. Segundo Brufau, a empresa vai investir perto de 25 bilhões de euros (US$ 35,34 bilhões) em cinco anos, mas não cogita fazer novas aquisições. "Espero poder dar a notícia de um acordo para a incorporação de um sócio no primeiro semestre de 2008", disse Brufau. Ele ressaltou que a Repsol busca conservar 55% do capital da YPF na operação. O principal grupo petroleiro espanhol havia anunciado que estudava a possibilidade de emitir 45% das ações de sua filial argentina. O sócio argentino terá o direito de comprar uma participação minoritária inferior a 25%, e 20% das ações remanescentes serão negociadas na bolsa, anunciou o grupo em junho. O grupo prevê investir nos próximos cinco anos entre US$ 7 bilhões e US$ 8,48 bilhões por ano para financiar seu crescimento, sem efetuar outras compras. O executivo reiterou que um dos objetivos da Repsol é diminuir o peso relativo da América Latina no grupo, mas aumentando sua presença em outros países, e não baixando a presença nessa região. (Gazeta Mercantil - 01.10.2007) 4 AIE: China e Índia devem sustentar alta nos preços do petróleo 5 British Gas é multada na Bolívia A empresa Brittish
Gas foi multada pelo Ministério da Biodiversidade, Recursos Florestais
e Meio Ambiente, em US$ 105 mil, por descumprimento da lei ambiental na
Bolívia, informou a agência de notícias ABI. O consórcio britânico, que
administra quatro campos de gás natural e participa em outros dois, produz
com a Petrobras os maiores volumes do produto para exportar para Brasil
e Argentina. A multa foi aplicada porque a British não renovou a licença
ambiental para operar os campos "Los Suris" e "El Escondido". Além disso,
a empresa não tem a autorização para a instalação de um de seus dutos
transportadores de gás, noticiou a agência. (DCI - 01.10.2007)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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