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IFE: nº 2.127 - 26 de setembro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
FIPs dobram e vão a R$ 17,2 bi
2 CCEE liquida R$ 31,5 mi
3 Aneel estabelece novas regras para conexão temporária na transmissão
4 Seminário no Rio de Janeiro debate Plano Nacional de Energia - PNE 2030

Empresas
1 Eletrosul vai instalar reforço na subestação Canoinhas em Santa Catarina
2 Equatorial vai migrar para Novo Mercado
3 Equatorial Energia tem interesse em leilão de LTs
4 Duke alega que o IAP desrespeita ato do Ibama
5 Itaipu mostra experiência de geração de energia a partir do hidrogênio
6 AES Eletropaulo e Stieesp se reúnem nesta quinta-feira no DRT
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 64%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,4%
3 NE apresenta 56,1% de capacidade armazenada

4 Norte tem 48,3% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Lula rejeita metas de emissão de gases para países pobres
2 Crédito de carbono atrai cooperativas

Gás e Termelétricas
1 Executivos pedem ajuda do Estado na negociação da Termelétrica de Cuiabá
2 Usina está preparada para operar diesel

Grandes Consumidores
1 Forte demanda chinesa abre espaço para reajuste de até 30% no preço do minério
2 Maior consumo de minério de ferro
3 Gigante russa afirma que pretende ter fábrica no Brasil

Economia Brasileira
1 Superávit primário fica em R$ 3,5 bi em agosto
2 Aperto fiscal cai em agosto, mas governo cumpre meta

3 País tem a maior carga tributária, indica estudo
4 Brasil é o pior para fazer negócios entre os BRICs
5 Câmara aprova projeto para compensar perdas cambiais
6 IPC-Fipe sobe 0,18% na 3a quadrissemana de setembro
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 BARBOSA, Paulo Sérgio Franco. "Por que os preços de energia elétrica estão subindo?". Valor Econômico. São Paulo. 25 setembro 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 FIPs dobram e vão a R$ 17,2 bi

A crise de liquidez nos Estados Unidos e Europa não impediu uma forte captação de recursos pelos Fundos de Investimento em Participações (FIP). O total registrado na Comissão de Valores Mobiliários já chega a R$ 17,2 bilhões, quase o dobro dos R$ 8,9 bilhões do final do ano passado. Em agosto, mesmo na fase mais aguda da crise, o movimento não parou: foram captados R$ 4,39 bilhões. No segmento de infra-estrutura, um alvo preferido desses fundos tem sido as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). "As PCHs são a bola da vez, pois são menos dependentes do governo", diz Loes. Outros investimentos preferidos são em produção de biocombustível, principalmente o etanol. (Valor Econômico - 26.09.2007)

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2 CCEE liquida R$ 31,5 mi

A CCEE concluiu nesta terça-feira (25/9) a contabilização de R$ 31,5 milhões em negócios de energia em agosto. O valor equivale a uma adimplência de 100% do total liquidado. Ao todo, 42 agentes estão envolvidos nas negociações, sendo 28 devedores e 14 credores. No último ano, o consumo de energia no mercado livre cresceu 30%, totalizando 9.991 MW médios ou 19% de todo o consumo do País. Os consumidores do mercado livre economizaram no período cerca de R$ 3,9 bilhões em comparação ao mercado cativo, correspondendo a uma redução de custo de 25,8%. (Brasil Energia - 25.09.2007)

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3 Aneel estabelece novas regras para conexão temporária na transmissão

O aumento de conexões permanentes se transformando em temporária fez com que a Aneel mudasse as regras para esse tipo de ligação. A diretoria da Aneel aprovou, em reunião nesta terça-feira, 25 de setembro, resolução que disciplina a contratação de acesso temporário aos sistemas de transmissão e distribuição. Pelas novas regras, o prazo da contratação será de até um ano, podendo ser renovado pelo mesmo período. Fica determinado pela nova resolução, que o acesso por tempo determinado se dará pelo uso da capacidade remanescente nas instalações. A conexão poderá se dar por períodos de três anos durante a construção do sistema permanente de consumidores livres, produtores independentes e autoprodutores. Os geradores sem contratos de uso de transmissão e do sistema de distribuição poderão usufruir dos contratos temporários. A solicitação de acesso temporário terá que ser feita com pelo menos 60 dias de antecedência ao ONS. Os contratos não serão homologados pela Aneel e poderão ser rescindidos conforme o disposto nas suas cláusulas. (Agência Canal energia - 26.09.2007)

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4 Seminário no Rio de Janeiro debate Plano Nacional de Energia - PNE 2030

As importantes modificações que ocorrerão na disponibilidade, oferta, produção e consumo de energia nas próximas décadas estarão em debate no próximo dia 8 de outubro no auditório da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, local que sediará o seminário "O Plano Nacional de Energia - PNE 2030". Promovido pela Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (ABEE), com apoio da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, o evento contará com a participação de representantes de significativos setores da economia e da sociedade brasileira (a programação completa está disponível no anexo abaixo). (EPE - 26.09.2007)

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Empresas

1 Eletrosul vai instalar reforço na subestação Canoinhas em Santa Catarina

A Eletrosul vai adaptar a subestação de Canoinhas para receber o segundo circuito da linha de transmissão Canoinhas-São Mateus, em 230 kV, em Santa Catarina. A empresa fará a complementação do módulo de conexão em 230 KV, arranjo principal e de transferência, do transformador nº 03 230/138 kV de 75 MVA. A diretoria da Aneel estabeleceu, em reunião na última terça-feira, 26 de setembro, a receita anual permitida do reforço. A estatal receberá R$ 158.525,82 por um investimento estimado de R$ 935.249,49. O valor é menor que os R$ 1,479 milhão orçados pela própria Eletrosul. (Agência Canal Energia - 26.09.2007)

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2 Equatorial vai migrar para Novo Mercado

A Equatorial Energia, empresa que foi constituída em 1999 pela PPL Global para que esta participasse indiretamente do leilão de privatização da Cemar no ano seguinte, quer mudar a listagem de suas ações na Bovespa. A companhia pretende migrar seus papéis, que estão no nível 2 desde o ingresso da empresa à bolsa, em março de 2006, para o novo mercado, o mais exigente grau de governança corporativa da bolsa paulista. Foi com esse objetivo que a Equatorial enviou ofício à Aneel, órgão regulador do segmento. Consultada, a Aneel manifestou-se favorável à dispensa do procedimento. (Gazeta Mercantil - 26.09.2007)

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3 Equatorial Energia tem interesse em leilão de LTs

A Equatorial Energia informou que vai participar do leilão de linhas de transmissão, programado para acontecer no dia 7 de novembro de 2007. A empresa inclusive já apresentou a documentação necessária na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia para a pré-qualificação da licitação do lote G do certame. De acordo com o gerente de Relações com Investidores da companhia, Arnaldo Faissol, a iniciativa faz parte da estratégia da empresa de buscar oportunidades de crescimento nas áreas de geração e transmissão que atendam às necessidades do Maranhão e, principalmente, empresas de distribuição que atendam as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. "Como este lote G refere-se a uma subestação e linha de transmissão em São Luis (MA), achamos que a opotunidade pode ser uma alternativa de investimento, pois a relação risco e retorno é interessante para nossos acionistas", afirmou Faissol. (Agência Canal Energia - 26.09.2007)

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4 Duke alega que o IAP desrespeita ato do Ibama

A Duke Energy entrou com sua defesa administrativa contra as multas emitidas em 3 de setembro passado pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) de R$ 20,1 milhões, e pelo escritório regional de Londrina do Ibama (R$ 298 mil). A empresa foi autuada pelas duas instituições pela falta de projetos de reflorestamento de matas ciliares em áreas das sete hidrelétricas que opera na bacia do rio Paranapanema, no estado do Paraná. No recurso, a Duke Energy argumentou que "tendo o Ibama como órgão licenciador, o IAP não poderia emitir tais multas relativas aos empreendimentos da empresa, já que suas licenças de operação são concedidas pelo Ibama e, sobretudo, porque a empresa vem cumprindo os compromissos ambientais nelas expressos". (Gazeta Mercantil - 26.09.2007)

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5 Itaipu mostra experiência de geração de energia a partir do hidrogênio

A Itaipu Binacional apresentou na última segunda-feira, 24, sua experiência de geração de energia a partir do hidrogênio aos participantes do Brasil H2 Fuel Cell Expo/Seminar, que acontece em Curitiba. De acordo com a empresa, faz parte do seu planejamento estratégico para o qüinqüênio 2004-2008 se tornar referência no estudo do hidrogênio e das fontes alternativas de energia, por meio do aproveitamento da água, vertida ou não, que deixa de movimentar os geradores da usina nos momentos de baixo consumo de energia elétrica, normalmente à noite. Segundo o diretor-geral da Itaipu, Jorge Samek, a empresa em parceria com a Unicamp e o Parque Tecnológico Itaipu tem a intenção de implantar uma estação protótipo para a produção do hidrogênio. Além disso, a Itaipu realiza estudos de viabilidade econômica para sua produção industrial e planeja converter parcialmente a sua frota de carros e ônibus para veículos movidos a hidrogênio. (APMPE - 25.09.2007)

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6 AES Eletropaulo e Stieesp se reúnem nesta quinta-feira no DRT

Os representantes da AES Eletropaulo e do Stieesp (Sindicato dos Eletricitários de São Paulo) vão se reunir nesta quarta-feira na DRT (Delegacia Regional do Trabalho) para debater as 525 demissões programadas pela empresa. Segundo o secretário-geral da entidade, Eduardo Annunciato, o Chicão, essa será uma oportunidade de evitar que os cortes ocorram na prestadora de serviço. O sindicalista conta que os cargos que serão cortados já foram definidos pela empresa. Serão 105 eletricistas, 60 atendentes de callcenter, 100 técnicos de qualidade, além de outros setores em menor quantidade. "Isso representa 12,5% do quadro de funcionários", explica. (Diário do Grande ABC - 26.09.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-09-2007, o IBOVESPA fechou a 58.857,78 pontos, representando uma alta de 0,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,0 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,71% fechando a 17.026,14 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,65 ON e R$ 25,57 PNB, baixa de 0,22% e alta de 0,67%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 26-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,88 as ações ON, alta de 0,86% em relação ao dia anterior e R$ 25,90 as ações PNB, alta de 1,29% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.09.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 64%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 64%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 23 de setembro. A usina de Furnas atinge 73,6% de volume de capacidade. (ONS - 24.09.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 2,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 23 de setembro, com 60,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 68,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.09.2007)

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3 NE apresenta 56,1% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 23 de setembro, o Nordeste está com 56,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 45,3% de volume de capacidade. (ONS - 24.09.2007)

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4 Norte tem 48,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 48,3% com queda de 0,6% em relação à medição do dia 23 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 36,8% do volume de armazenamento. (ONS - 24.09.2007)

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Meio Ambiente

1 Lula rejeita metas de emissão de gases para países pobres

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu ontem que países emergentes como o Brasil precisam ajudar a atenuar o impacto das mudanças climáticas no planeta, mas reafirmou sua posição contrária ao estabelecimento de metas rígidas para controlar a emissão de gases nocivos à atmosfera em economias menos desenvolvidas, como as nações mais avançadas querem. Em seu discurso na abertura dos debates da 62ª Assembléia-Geral da ONU, Lula disse que as políticas adotadas pelos países em desenvolvimento para combater o problema devem implicar apenas "responsabilidades dos governos diante de suas próprias populações". Ele criticou os países ricos por não terem cumprido os compromissos estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto, o tratado internacional que fixou metas para reduzir a emissão dos gases responsáveis pelas mudanças no clima. "Cada um de nós deve assumir sua parte nesta tarefa, mas não é admissível que o ônus maior da imprevidência dos privilegiados recaia sobre os despossuídos da Terra", disse. "Os países mais industrializados devem dar o exemplo." (Valor Econômico - 26.09.2007)

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2 Crédito de carbono atrai cooperativas

Em busca de novos negócios e de soluções para problemas ambientais comuns à atividade rural, as cooperativas começam a buscar alternativas de captação de recursos no mercado de crédito de carbono, em vigor desde a criação do Protocolo de Kyoto, em 1997. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) inicia amanhã um seminário com especialistas da área para ampliar o volume de projetos registrados no Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo das ONU. Hoje, apenas um projeto de cooperativa pode comercializar os créditos de carbono, mas a OCB estabeleceu a meta de 15 projetos registrados até o fim de 2008 nas áreas de energia renovável, reflorestamento e tratamento de resíduos. Pelas contas do organismo, o país ajudou a evitar o despejo de 140,7 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. O avanço do processo enfrenta problemas no Brasil. (Valor Econômico - 26.09.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Executivos pedem ajuda do Estado na negociação da Termelétrica de Cuiabá

Representantes da Ashmore, Shell e da EPE tiveram ontem uma audiência com o governador Blairo Maggi para pedir apoio político para a retomada do funcionamento da Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá). A intenção da diretoria da planta e da Empresa Pantanal Energia (EPE), que administra a usina, é resolver o mais rápido possível a questão da paralisação da unidade, que está há 32 dias sem gerar energia por falta de gás natural e há quatro dias do término do contrato provisório. (Gazeta Digital - 26.09.2007)

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2 Usina está preparada para operar diesel

O diretor da EPE, Fábio Garcia, confirma que as instalações da Termelétrica de Cuiabá estão prontas para operar com óleo diesel, possibilidade que vem sendo acordada entre a empresa, Furnas, MME e Aneel, mas que ainda não se chegou a um acordo. Ele explica que o entrave para a operação com o derivado do petróleo é a alta nos custos da geração de energia, e o problema agora é saber quem vai arcar com o aumento nos gastos. (Gazeta Digital - 26.09.2007)

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Grandes Consumidores

1 Forte demanda chinesa abre espaço para reajuste de até 30% no preço do minério

Na visão dos analistas da corretora ABN Amro, o forte volume acumulado no ano pelas importações de minério de ferro chinesas sustenta uma perspectiva de que as mineradoras devem obter um reajuste no preço do minério para 2008 variando entre 20% a 30%. Na avaliação dos analistas da corretora, mesmo com o recuo no total de agosto, a forte demanda ao longo do ano reforça as expectativas de elevação dos preços. (InfoMoney - 25.09.2007)

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2 Maior consumo de minério de ferro

A demanda de minério de ferro terá um aumento de 55 milhões de toneladas métricas em cada um dos próximos três a quatro anos, à medida que a produção de aço da China crescer, informou a Goldman Sachs. A forte demanda de minério, que impulsionará as importações chinesas para 565 milhões de toneladas em 2010, contribuirá para uma elevação dos preços de 30% no próximo ano, disse Paul Gray, analista de commodities na Goldman Sachs. (Gazeta Mercantil - 26.09.2007)

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3 Gigante russa afirma que pretende ter fábrica no Brasil

A Rusal, a segunda maior produtora mundial de alumina (matéria-prima usada na fabricação de alumínio) -superada apenas pela Rio Tinto-, afirmou que pretende instalar fábricas de alumina no Brasil e no Vietnã. (Folha de São Paulo - 26.09.2007)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário fica em R$ 3,5 bi em agosto

O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central, registrou um superávit primário de R$ 3,550 bilhões em agosto, abaixo do alcançado em julho, quando somou R$ 5,145 bilhões. Ao decompor o resultado primário de agosto, o Tesouro respondeu por um resultado positivo de R$ 6,209 bilhões, que foi parcialmente compensado pelos déficits de R$ 2,586 bilhões da Previdência Social e de R$ 72,5 milhões do BC. As informações foram divulgadas ontem pelo Tesouro Nacional. Segundo nota do Tesouro à imprensa, a redução no resultado do governo central no mês decorreu, em boa medida, da sazonalidade de alguns tributos federais. (DCI - 26.09.2007)

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2 Aperto fiscal cai em agosto, mas governo cumpre meta

Apesar de registrar em agosto queda no superávit primário, o governo cumpriu com folga de R$ 7,6 bilhões a meta definida para o esforço fiscal nos oito primeiros meses do ano. De janeiro a agosto, o governo central economizaram R$ 51,3 bilhões para pagamento de juros da dívida pública. O valor já está próximo da meta estipulada para todo o ano de 2007: R$ 53 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, esse número está dentro do esperado porque, nos últimos meses do ano, há uma aceleração dos gastos e a tendência é registrar resultados primários menores. (Folha de São Paulo - 26.09.2007)

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3 País tem a maior carga tributária, indica estudo

O longo ciclo de alta das commodities metálicas e a aproximação das eleições municipais, marcadas para outubro do ano que vem, estão acirrando a queda-de-braço entre municípios e mineradoras sobre royalties. Um estudo da Ernst & Young que será apresentado hoje pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) promete esquentar ainda mais a disputa ao apontar o Brasil como o país que apresenta a maior carga tributária na exploração de nove tipos de minério, entre 12 analisados. No caso do minério de ferro, principal item da pauta de exportação do país, a carga tributária apontada pela Ernst & Young é de 23%. Os royalties - que incluem a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM, de 2%) mais o valor pago ao dono do terreno - respondem por três pontos percentuais desse total. "O estudo mostra que não se pode tratar a CFEM como se fosse o único tributo que as mineradoras pagam. É preciso olhar a carga tributária como um todo", defende Paulo Camillo Penna, presidente do Ibram. (Valor Econômico - 26.09.2007)

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4 Brasil é o pior para fazer negócios entre os BRICs

O Banco Mundial divulgou ontem seu ranking Doing Business, com os melhores países para se fazer negócios. Dos 178 países analisados, o Brasil ficou com o 122º lugar, atrás de países como o Casaquistão, Etiópia e Samoa. Também foi o o país dos BRIC com a pior classificação - de um ano para cá, a China saltou 10 posições (de 93ª para 83ª), a Rússia ficou em 106º e a Índia, que até 2006 estava pior classificada que o Brasil, passou para o 120º lugar. O primeiro lugar ficou com Cingapura, seguida pela Nova Zelândia, Hong Kong, Estados Unidos e Dinamarca. A classificação do Banco leva em conta vários aspectos que influenciam na realização e manutenção de empresas nos países, como tempo para abertura, burocracia, tributação, acesso a crédito e legislação trabalhista. (O Estado de São Paulo - 26.09.2007)

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5 Câmara aprova projeto para compensar perdas cambiais

A Câmara aprovou nesta terça-feira o projeto do governo que estabelece medidas para compensar os setores que foram prejudicados com a desvalorização cambial. O projeto foi apresentado semana passada para substituir a medida provisória (MP) 382, que foi revogada para permitir a votação da proposta de emenda constitucional que prorroga a CPMF até 2011. Conhecida como a MP dos "órfãos do câmbio", a MP 382 autorizava a concessão de subsídios nas operações de empréstimo e financiamento de empresas dos setores de calçados e artefatos de couro, têxtil, de confecção e de móveis de madeira. (Estado de Minas - 26.09.2007)

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6 IPC-Fipe sobe 0,18% na 3a quadrissemana de setembro

O IPC- Fipe de São Paulo subiu 0,18% na terceira quadrissemana de setembro, ante alta de 0,19% na leitura anterior. Os preços do grupo Alimentação registraram o maior avanço do período, de 0,79%. Mas a alta ficou abaixo da variação registrada na segunda leitura, quando os preços dos alimentos subiram 1,17%. Os custos com Transportes e Vestuário caíram 0,02% e 0,60%, respectivamente, nesta terceira quadrissemana. (Reuters - 26.09.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra perda na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há instantes, a moeda era transacionada a R$ 1,850 na compra e a R$ 1,852 na venda, com baixa de 0,48%. Na abertura, marcou R$ 1,851. No dia anterior, o dólar comercial caiu 0,42%, a R$ 1,859 na compra e R$ 1,861 na venda. (Valor Online - 26.09.2007)


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Biblioteca Virtual do SEE

1 BARBOSA, Paulo Sérgio Franco. "Por que os preços de energia elétrica estão subindo?". Valor Econômico. São Paulo. 25 setembro 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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