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IFE: nº 2.126 - 25 de setembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula quer ser lembrado como o presidente que levou luz elétrica a todo o país
2 Rio Madeira: Odebrecht recorre até à Justiça americana para manter exclusividade
3 Aneel declara terras de utilidade pública no Rio de Janeiro
4 Instituições criam projeto para democratizar conhecimento do setor energético no Brasil

Empresas
1 Equatorial disputa leilão de LT
2 Duke recorre contra multas ambientais
3 Câmara debate tarifa da Enersul
4 Eletrosul inaugura subestação no litoral gaúcho
5 BID dá à Cemig acesso a linha de financiamento de até US$ 400 mi
6 Copel autorizada a disputar rodovias
7 PCH da Engevix começa a operar no próximo mês
8 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 64,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 58,1%
3 NE apresenta 56,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 48,9% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Catorze participantes inscritos indicam disputa em leilão de carbono

Gás e Termelétricas
1 País já tem déficit de gás natural, conclui estudo da CNI
2 TermoCuiabá depende do ONS
3 Petrobras recebe licença ambiental para terminal de GNL
4 Ministério Público Federal quer impedir funcionamento de usinas nucleares no Brasil
5 Parar licença seria ameaça, afirma Cnen
6 Em pauta, a exploração privada do urânio

Grandes Consumidores
1 Mineradoras temem novo apagão
2 Mineradoras triplicam produção de níquel
3 Aracruz eleva preços e Votorantim prevê queda nas vendas de celulose
4 Cobre fecha em nível recorde no mercado externo

Economia Brasileira
1 Crédito já atinge 33,1% do PIB
2 Saldo comercial acumula queda de 7% até a 3ª semana do mês

3 Alta das importações já é de 37,7% no mês
4 Coutinho afirma que importação é colchão para prevenir inflação
5 BNDES prevê orçamento maior para 2008
6 Corte americano poderá estimular queda da Selic
7 Mercado prevê Selic com corte menor em 2008
8 Banco Central retoma leilão de swap cambial
9 Gastos públicos podem gerar inflação, segundo Ipea
10 Mercado eleva projeção para IPCA de 2008 de 4% para 4,1%
11 Índice de preços tem maior recuo em dez meses
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Irã e Bolívia farão acordos no setor de energia
2 Empresa Abu Dhabi compra canadense

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula quer ser lembrado como o presidente que levou luz elétrica a todo o país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que quer ser lembrado como o presidente da República que levou luz elétrica para todos os brasileiros. "Eu quero ser o presidente da República a apagar a última lamparina neste país, o ultimo candeeiro, porque candeeiro precisa virar uma peça de museu para os nossos filhos saberem que um dia ele existiu", afirmou o presidente. São Gabriel da Cachoeira é um dos municípios incluídos no programa Luz para Todos. "O programa Luz para Todos certamente ainda não chegou a todas as cidades. Decidimos, até 2008, levar luz para 12 milhões de brasileiros. Já atendemos quase 7 milhões de brasileiros. E, aqui nessa região, levar luz a uma casa custa muito. Fica mais fácil fazer num centro urbano. Aqui, às vezes, tem que ter 100 postes para levar três picos de luz numa casa no meio do mato, mas nós iremos fazer", disse Lula. (Agência Brasil - 25.09.2007)

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2 Rio Madeira: Odebrecht recorre até à Justiça americana para manter exclusividade

A briga pelo complexo do Rio Madeira (RO-6.494 MW) chegou às cortes da Justiça dos Estados Unidos. A Odebrecht recorreu àquele país para manter a exclusividade com a General Electric Company na licitação das usinas do empreendimento. A cláusula contratual foi suspensa por decisão da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. A GE, pelo contrato, fica proibida de se associar a qualquer momento a possíveis concorrentes nos leilões de Santo Antônio e Jirau. A Odebrecht também luta para manter a exclusividade em território nacional. A construtora recorreu da decisão da SDE, no próprio órgão, e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A empresa acredita que o órgão é o fórum mais apropriado para discussão do tema. O Cade vai sortear na próxima quarta-feira, 26 de setembro, o conselheiro que vai analisar o processo. O conselheiro terá até 60 dias para preparar um relatório com a decisão, que será votado em reunião do conselho. O documento terá como base pareceres da SDE e da procuradoria do Cade, além de diligências do próprio relator. A decisão do conselho é a definitiva sobre a questão. (Agência Canal Energia - 25.09.2007)

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3 Aneel declara terras de utilidade pública no Rio de Janeiro

A Aneel declarou de utilidade pública terras situadas no Rio de Janeiro necessárias à passagem da linha de transmissão que conectará a PCH Santa Rosa à linha Macabaú-Val de Palmas, de propriedade da Ampla (RJ). O empreendimento vai operar com 69 Kv de tensão e permitirá a interligação da PCH ao sistema de transmissão interligado nacional. (Agência canal Energia - 25.09.2007)

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4 Instituições criam projeto para democratizar conhecimento do setor energético no Brasil

A Fundação Energia e Saneamento de São Paulo está coordenando a criação de uma rede de centros e museus de ciência para a popularização da ciência e da tecnologia, com ênfase na questão energética. Para isso, diversas instituições premiadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) estão fazendo uma chamada geral para todos os organismos que lidam com educação em ciência e tecnologia, interessadas em participar do projeto Rede Energia, Educação e Cultura. O objetivo do projeto é democratizar o conhecimento do setor energética no Brasil, privilegiando o desenvolvimento com preservação ambiental. Com o apoio da Finep e da Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia (Abesco), a Fundação Energia e Saneamento está estruturando o primeiro dos encontros para a implantação da Rede, que vai acontecer durante o II Simpósio CT-ENERG, no Espaço Cultural Finep, Rio de Janeiro, nos dias 25 e 26 de outubro. (Agência canal Energia - 25.09.2007)

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Empresas

1 Equatorial disputa leilão de LT

A Equatorial Energia entregou na sexta-feira (21/9), na Câmara Brasileira de Liquidação e Custodia (CBLC), a documentação necessária para a pré-qualificação no leilão de linhas de transmissão. A empresa tem interesse no lote G da concorrência, prevista para o dia 7 de novembro. Ao todo, 28 empresas estão interessadas em arrematar LTs no leilão, sendo 24 investidores brasileiros e quatro do exterior. (Brasil Energia - 25.09.2007)

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2 Duke recorre contra multas ambientais

A Duke Energy entrou nesta segunda-feira (24/9) com recursos administrativos para não pagar multas de R$ 20,4 milhões emitidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pelo escritório regional de Londrina do Ibama. As penalidades foram aplicadas no início deste mês pela ausência de recuperação da mata ciliar às margens dos reservatórios das usinas Chavantes, Salto Grande, Canoas I, Canoas II, Capivara, Taquaruçu e Rosana. A Duke alegou, por meio de comunicado à imprensa, que, como o Ibama é o órgão licenciador, o IAP não poderia emitir tais multas, já que suas licenças de operação são concedidas pelo órgão federal. (Brasil Energia - 25.09.2007)

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3 Câmara debate tarifa da Enersul

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados promoverá nessa terça-feira (25/9) audiência pública para debater as tarifas de energia elétrica cobradas pela Enersul. O deputado Vander Loubet (PT-MS) propôs a reunião com a justificativa de que as tarifas da concessionária são umas das mais altas do País. Ele lembra que foi criada a CPI da Enersul pela Assembléia Legislativa do Estado do Mato Grosso do Sul para investigar o problema em maio deste ano. (Brasil Energia - 25.09.2007)

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4 Eletrosul inaugura subestação no litoral gaúcho

A Eletrosul inaugurou nesta segunda-feira, 24 de setembro, três transformadores da subestação Atlântida 2, no Rio Grande do Sul. Segundo a empresa, a obra, com investimentos de R$ 37,4 milhões, vai reforçar o sistema de transmissão do litoral norte do estado no próximo verão. Os três transformadores de Atlântida 2 somam potência de 249 MVA, o suficiente para suprir a região, cuja população no verão chega a 250 mil pessoas. (Agência Canal Energia - 25.09.2007)

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5 BID dá à Cemig acesso a linha de financiamento de até US$ 400 mi

A Cemig vai ter acesso a uma linha de financiamento de até US$ 400 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento. O memorando de intenções será assinado na próxima quarta-feira, 26 de setembro, pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o presidente do BID, Luís Alberto Moreno, e diretores da empresa, em Washington, nos Estados Unidos. Segundo a assessoria de imprensa, a Cemig ainda está definindo como serão usados os recursos. A linha terá prazo de amortização de até 14 anos. (Agência Canal Energia - 25.09.2007)

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6 Copel autorizada a disputar rodovias

A Assembléia Legislativa do Paraná aprovou ontem, em regime de urgência, a proposta do governo do Estado que permite à Copel participar dos leilões de concessão de rodovias federais que passem pelo Estado. Contrário à cobrança de pedágio, o governador Roberto Requião (PMDB) enviou o projeto à Assembléia com a intenção de garantir um valor menor na tarifa a ser cobrada dos usuários. O Estado e a Copel podem se associar à iniciativa privada para uma empresa mista, desde que a Copel Empreendimentos seja a majoritária. (Jornal do Commercio - 25.09.2007)

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7 PCH da Engevix começa a operar no próximo mês

A PCH Santa Laura, construída no rio Chapecozinho, região Oeste de Santa Catarina, e pertencente ao grupo Engevix, inicia a operação comercial no próximo dia 1° de outubro. O empreendimento, localizado entre Faxinal dos Guedes e Ouro Verde, tem potência de 15 MW. Os investimentos no projeto somam R$ 60 milhões. O empreendimento tem R$ 40,8 milhões financiados pelo BNDES. O grupo Engevix antecipou o término das obras e o início da geração em três meses. O empreendimento da Engevix faz parte do Proinfa e tem toda a energia contratada com a Eletrobrás, pelos próximos 20 anos, a partir de janeiro de 2008. (Gazeta Mercantil - 25.09.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-09-2007, o IBOVESPA fechou a 58.719,37 pontos, representando uma alta de 1,59% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,79 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,29% fechando a 16.906,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,71 ON e R$ 25,40 PNB, alta de 1,95% e 1,28%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 25-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,63 as ações ON, baixa de 0,30% em relação ao dia anterior e R$ 25,30 as ações PNB, baixa de 0,39% em relação ao dia anterior. (Investshop - 25.09.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 64,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 64,4%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 22 de setembro. A usina de Furnas atinge 73,8% de volume de capacidade. (ONS - 23.09.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 58,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 2,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 22 de setembro, com 58,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 59,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.09.2007)

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3 NE apresenta 56,5% de capacidade armazenada

Apresentando quedaa de 0,3% em relação à medição do dia 22 de setembro, o Nordeste está com 56,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 45,7% de volume de capacidade. (ONS - 23.09.2007)

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4 Norte tem 48,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 48,9% apresentou queda de 0,3% em relação à medição do dia 22 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 37,6% do volume de armazenamento. (ONS - 23.09.2007)

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Meio Ambiente

1 Catorze participantes inscritos indicam disputa em leilão de carbono

O primeiro leilão de crédito de carbono realizado em bolsa de mercadorias no Brasil promete uma disputa acirrada entre as 14 empresas inscritas para participar. O número é superior ao esperado pela Prefeitura de São Paulo, titular dos créditos correspondentes a 808.450 toneladas de dióxido de carbono equivalente (a emissão é de metano, gás ainda mais poluente), provenientes do Aterro Bandeirantes. "Estamos com grande expectativa, pois contávamos com cerca de cinco ou seis participantes, e vimos que a procura foi maior", diz o secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Finanças, Walter Aluisio Morais Rodrigues. (Valor Econômico - 25.09.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 País já tem déficit de gás natural, conclui estudo da CNI

O Brasil já vive hoje uma situação de déficit no mercado de gás natural. Mas o país ainda não precisa passar por uma política de racionamento desse combustível porque as usinas termoelétricas movidas a gás não estão sendo acionadas em sua plenitude. Essas são algumas das principais conclusões de um amplo estudo sobre a matriz energética brasileira encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao qual a reportagem teve acesso. (Estado de Minas - 25.09.2007)

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2 TermoCuiabá depende do ONS

A Cemat, distribuidora do Grupo Rede que atende ao estado do Mato Grosso, confirma que a TermoCuiabá - usina termoelétrica governador Mário Covas - deverá voltar a operar ainda nesta semana. A retomada da geração, resultado de articulação entre Aneel, Furnas e a Pantanal Energia, dona da planta, começa com uma única turbina, com capacidade de 135 MW, que passará a ser alimentada a óleo diesel. A data precisa do acionamento parcial da usina de 480 MW, que viria a aliviar a sobrecarga do sistema de transmissão na região, depende agora de decisão do ONS. (Brasil Energia - 25.09.2007)

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3 Petrobras recebe licença ambiental para terminal de GNL

A Petrobras recebeu na última sexta-feira, 21 de setembro, a licença prévia do projeto de implantação do terminal flexível de gás natural liqüefeito e do duto submarino que transportará o gás natural até a estação de compressão em Campos Elíseos, no Rio de Janeiro. A previsão da estatal é que a unidade entre em operação no primeiro semestre de 2008. (Agência canal Energia - 25.09.2007)

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4 Ministério Público Federal quer impedir funcionamento de usinas nucleares no Brasil

O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil na Justiça para impedir que a União renove ou emita novas licenças para a construção ou operação de instalações nucleares no país. Na ação, que tramita na 1a Vara Federal de Angra dos Reis, município onde ficam as duas usinas nucleares brasileiras, o procurador da República André de Vasconcelos Dias aponta riscos de catástrofe nuclear, que ameaçam a segurança da população e o meio ambiente. (Agência Brasil - 25.09.2007)

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5 Parar licença seria ameaça, afirma Cnen

O presidente da Cnen, Odair Gonçalves, afirmou que atender ao pedido do Ministério Público Federal representaria uma ameaça para todo o sistema nuclear brasileiro. "Seria absolutamente ilegal, tenho de apreciar e renovar licenças, faz parte da obrigação da comissão", disse. Segundo ele, no mundo inteiro as instituições do setor começam juntas e se separam conforme a definição do tamanho do programa nuclear. (Folha de são Paulo - 25.09.2007)

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6 Em pauta, a exploração privada do urânio

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse ontem em Belo Horizonte que a Câmara dos Deputados vai aprofundar o debate sobre a flexibilização da exploração do urânio, tal como foi com o petróleo e o gás. Ele abriu o 12 Congresso Brasileiro de Mineração, que vai até quinta-feira e reúne os dirigentes das principais empresas do ramo no País. (Gazeta Mercantil - 25.09.2007)

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Grandes Consumidores

1 Mineradoras temem novo apagão

O custo alto da energia elétrica e a dificuldade de assegurar o abastecimento, num cenário de escassez, podem levar a mineradora canadense Kinross a rever a expansão da Mina Morro do Ouro, em Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais. José Roberto Freire, presidente da empresa no Brasil, informou na segunda-feira que, além de não ter garantia do fornecimento de energia para a ampliação das operações na reserva a partir de 2008, a Kinross considera muito elevados os preços negociados nos últimos leilões no chamado mercado livre de energia. Segundo Jonas Belther, diretor de extração da Votorantim Metais, energia é um limitador principalmente para os investimentos em metais como níquel e alumínio, que necessitam de grandes quantidades do insumo no seu processamento industrial. Para Murilo Pinto de Oliveira Ferreira, que assumiu a canadense Inço, o alto custo nos contratos de venda de energia nova também desestimula investimentos. (Estado de Minas - 25.09.2007)

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2 Mineradoras triplicam produção de níquel

A produção brasileira de níquel deve triplicar no ano que vem, com a entrada em operação de novos projetos e expansão de minas atualmente já em operação. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a produção passará dos patamares atuais de 80 mil toneladas para cerca de 240 mil toneladas e atingirá 286 mil toneladas em 2011. Tal incremento será resultado de investimentos de US$ 7,7 bilhões. (Gazeta Mercantil - 25.09.2007)

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3 Aracruz eleva preços e Votorantim prevê queda nas vendas de celulose

A oferta de celulose está apertada no mercado, fator que deve levar as empresas produtoras a elevar seus preços, avaliam fontes do mercado. A primeira a anunciar mudanças foi a Aracruz, que optou pela elevação dos preços do produto para os mercados internacionais a partir do mês de outubro. Segundo a Votorantim Celulose e Papel (VCP), o preço médio da celulose nos primeiros nove meses deste ano esteve em 689 dólares a tonelada, valor 7% acima do verificado no mesmo período do ano passado. A VCP também anunciou ontem que espera vendas de 260 mil toneladas de celulose no terceiro trimestre, 3% a menos que no segundo trimestre. (DCI - 25.09.2007)

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4 Cobre fecha em nível recorde no mercado externo

O cobre fechou ontem em seu nível mais alto em dois meses no mercado internacional, com a queda do dólar tornando o metal mais barato para compradores que utilizam outras moedas. O dólar mais fraco vai "impulsionar o preço do cobre", afirma Catherine Gignac, analista da Wellington West Capital Markets Inc., em Toronto. O preço futuro do cobre subiu 5,25 centavos de dólar ontem, ou 1,5%, para US$ 3,645 por livbra na Bolsa Mercantil de Nova York. Foi o maior preço de fechamento desde o dia 31 de julho. (DCI - 25.09.2007)

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Economia Brasileira

1 Crédito já atinge 33,1% do PIB

O volume total de crédito bancário para empresas e pessoas físicas teve em agosto expansão de 2,9% e chegou a R$ 841,5 bilhões. O crescimento elevou a participação total do crédito no PIB para 33,1%, o maior porcentual desde os 36,8% de janeiro de 1995. Nos últimos 12 meses, o volume de crédito se ampliou em 24,8%, segundo informou ontem o Banco Central. A expansão continuou forte no início de setembro. Nos seis primeiros dias do mês, apenas o chamado crédito livre, que corresponde aos empréstimos não direcionados para nenhum segmento específico, aumentou 3,3%. Mas o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, mantém a cautela e não toma esse porcentual como indicador de uma expansão mais acentuada neste mês. "São dados muito preliminares. Não dá para extrapolar para saber o que vai acontecer no mês fechado", ressaltou. A última vez que o crédito cresceu acima de 2,9% em um único mês foi em setembro de 2002, quando a alta foi de 6,1%. (O Estado de São Paulo - 25.09.2007)

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2 Saldo comercial acumula queda de 7% até a 3ª semana do mês

A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 414 milhões na terceira semana de setembro -diferença entre as exportações de US$ 3,272 bilhões e as importações de US$ 2,858 bilhões. No acumulado do ano, entretanto, o saldo, de US$ 29,593 bilhões, apresenta queda de 7,1% em relação ao mesmo período de 2006. Até a segunda semana deste mês, a retração estava em 4,5%. O principal fator para essa queda é a compra de produtos importados. As importações têm subido em um ritmo muito superior ao das exportações, estimuladas pela baixa cotação do dólar ante o real. De janeiro até a terceira semana deste mês, as exportações somam US$ 112,331 bilhões, e as importações, US$ 82,738 bilhões -altas de 18,9% e 32%, respectivamente. (Folha de São Paulo - 25.09.2007)

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3 Alta das importações já é de 37,7% no mês

As importações já cresceram 37,7% nas três primeiras semanas de setembro, em relação a setembro de 2006. O aumento foi três vezes superior aos 12,4% das exportações no mesmo período. A média diária das importações atingiu na terceira semana do mês a marca de US$ 571,6 milhões, o maior resultado semanal. A balança comercial apresentou na terceira semana de setembro superávit de US$ 414 milhões, com US$ 3,2 bilhões de exportações e importações de US$ 2,8 bilhões. (O Estado de São Paulo - 25.09.2007)

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4 Coutinho afirma que importação é colchão para prevenir inflação

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que, além das ações do Banco Central para conter a inflação no curto prazo, as importações são um colchão de segurança para prevenir pressões inflacionárias. No entanto, no longo prazo, cabe ao BNDES o papel de evitar a alta da inflação, ao financiar projetos de aumento da oferta e da redução dos gargalos produtivos e de infra-estrutura. "A política monetária olha para a demanda e o uso da capacidade, mas é o aumento da oferta que previne a alta dos preços, capaz de conciliar crescimento econômico e estabilidade de preços", disse. Apesar de reconhecer o papel das importações sobre os preços, Coutinho voltou a defender a adoção de uma política monetária que previna o que ele chamou de "apreciação tendencial do câmbio". Ele considera que a pequena depreciação (5%) do real frente ao dólar, que aconteceu no auge da crise externa, levou a cotação para um patamar mais próximo dos R$ 2,00, "mas infelizmente" o real voltou a se valorizar. (Jornal do Commercio - 25.09.2007)

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5 BNDES prevê orçamento maior para 2008

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, voltou a afirmar que a demanda por crédito à instituição será crescente em 2008. Em palestra realizada ontem em São Paulo, Coutinho disse que isso ajudará a aumentar o orçamento de desembolsos do banco. Segundo o executivo, o teto poderá ficar acima dos atuais R$ 65 bilhões no ano que vem - decisão que caberá ao Conselho Administrativo do BNDES, na última reunião do ano, em novembro. (DCI - 25.09.2007)

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6 Corte americano poderá estimular queda da Selic

O corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros americana, fixada em 4,75% pelo Banco Central Norte-Americano (Fed, na sigla em inglês), poderá acentuar as projeções de queda da taxa de juros nacional (Selic). Segundo pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Selic deverá fechar o ano em 10,75%, e manter-se assim até junho de 2008, quando cairia para 10,25%. "A queda poderá trazer uma nova expectativa para a taxa, aumentando o suspense em relação ao próximo corte do Comitê de Política Monetária (Copom)", afirma Waldir Muniz, da Renascença Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (DCI - 25.09.2007)

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7 Mercado prevê Selic com corte menor em 2008

Analistas do mercado financeiro prevêem que o Banco Central irá reduzir ainda mais a política de cortes de juros em 2008. Eles apostam que a taxa Selic terminará o ano que vem em 10,25%, ante os 10% esperados anteriormente. A previsão faz parte do boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC, que também mostra elevação nas expectativas de inflação. Para este ano, a aposta é que o BC faça mais um corte na Selic, para 11% ao ano, na próxima reunião do Copom, em outubro. Na última reunião, o comitê reduziu a taxa para 11,25% ao ano. Sobre a inflação, o mercado realizou mais um ajuste para cima nas expectativas - sexta elevação consecutiva. (Valor Econômico - 25.09.2007)


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8 Banco Central retoma leilão de swap cambial

O BC retoma hoje a realização de leilão de contratos de swap cambial reverso, após uma interrupção na atividade durante a crise externa. A autoridade monetária faz hoje um leilão de 46,6 mil contratos de swap cambial com posição ativa em variação do câmbio e passiva em taxas de juros. Em 21 de junho, quando foi realizada a última operação desse tipo, o BC vendeu 32,3 mil contratos de swap cambial reverso, assumindo posição credora no mercado futuro de aproximadamente US$ 1,5 bilhão. (DCI - 25.09.2007)

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9 Gastos públicos podem gerar inflação, segundo Ipea

No ritmo em que andam, os gastos da administração pública podem gerar sérios impactos na taxa de inflação do País. O alerta foi feito no boletim do Ipea, que faz uma avaliação da atual conjuntura econômica brasileira e traça perspectivas para os próximos anos. Só nos primeiros sete meses de 2007, as despesas do Governo Central cresceram 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo os especialistas, caso a taxa de variação real do gasto público não diminua no ano que vem, o Brasil corre um sério risco de ter que conviver com uma inflação da ordem de 5% entre 2009 e 2010. (DCI - 25.09.2007)

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10 Mercado eleva projeção para IPCA de 2008 de 4% para 4,1%

Após 11 semanas de estabilidade, as projeções de inflação para 2008 pelo IPCA subiram de 4% para 4,1% na pesquisa Focus divulgada ontem pelo Banco Central. 'A inflação em 12 meses já está rodando os 4,2%', justificou o economista-chefe da Corretora Concórdia, Elson Teles. Para 2007, as previsões para o IPCA subiram pela sexta semana e passaram de 4,01% para 4,02%, abaixo da meta de 4,5% para este e o próximo ano. Teles acha que a piora das expectativas de inflação para 2008 reduz o espaço para o corte da taxa de juros. 'Na melhor das hipóteses, teremos mais uma queda este ano de 0,25 ponto porcentual. ' Isso reduziria a taxa para 11%. Para 2008, as estimativas da Focus foram elevadas de 10% para 10,25%. Para 2008, Teles cita como fatores de pressão inflacionária um peso maior da inércia, por conta da aceleração dos preços este ano, reajustes mais altos dos preços administrados e a demanda interna ainda aquecida. (O Estado de São Paulo - 25.09.2007)

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11 Índice de preços tem maior recuo em dez meses

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) recuou para 0,25% na semana até o dia 22 de setembro, ante variação de 0,32% na semana anterior, até 15 de setembro. O resultado, divulgado ontem pela FGV, indica a menor taxa apurada pelo IPC-S desde a quarta semana de novembro de 2006, quando a variação foi de 0,24% Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram desaceleração ou queda mais intensa de preços, entre 15 e 22 de setembro. (DCI - 25.09.2007)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,876 na compra e a R$ 1,878 na venda, com ganho de 0,48%. Na abertura, marcou R$ 1,879. Na segunda-feira, o dólar comercial caiu 0,05%, a R$ 1,867 na compra e R$ 1,869 na venda. (Valor Online - 25.09.2007)

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Internacional

1 Irã e Bolívia farão acordos no setor de energia

O presidente de Irã, Mahmoud Ahmadinejad, visitará a Bolívia na quinta-feira para reforçar as relações diplomáticas entre os dois países e assinar acordos de cooperação energética e industrial, afirmou ontem o porta-voz do governo de La Paz. (DCI - 25.09.2007)

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2 Empresa Abu Dhabi compra canadense

A companhia de energia dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi National Energy, comprou por US$ 4,99 bilhões a canadense Calgary's PrimeWest Energy Trust. O acordo precisa ainda ser aprovado pelos órgãos reguladores e por pelo menos dois terços dos acionistas da PrimeWest. A empresa canadense desenvolve, produz e vende gás natural e líquido e petróelo cru. A estatal Adu Dhabi National Energy está empenhada em suprir o país com energia e água. (O Estado de São Paulo - 25.09.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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