l

IFE: nº 2.125 - 24 de setembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Justiça suspende exclusividade da Odebrecht no Projeto Madeira
2 Projeto de Lei prevê retirada da taxa de iluminação pública
3 Prorrogado UPB de Monjolinho
4 PCH em teste no Mato Grosso
5 Nova LT no Rio de Janeiro
6 Luz para Todos no Paraná
7 Seminário "Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância"
8 Artigo: "Há espaço fiscal para investir"

Empresas
1 Subsidiárias da Eletrobrás já têm parceiros para leilão do rio Madeira
2 Cemig obtém US$ 400 mi junto ao BID
3 Novos consumidores para Cemat
4 OPA da CMS Brasil
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de LTs atrai 28 empresas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Dilma Rousseff fala sobre risco de apagão elétrico
2 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Para representante do Brasil na ONU, país assume liderança no debate sobre aquecimento global
2 Pioneiro, Brasil prepara 1º leilão de carbono em Bolsa
3 Dispara procura para zerar emissão de gases

Gás e Termelétricas
1 Definição dos preços do gás, principal desafio de nova diretora da Petrobras
2 Petrobras recebe licença ambiental prévia para construir terminal de GNL na Baía de Guanabara
3 Mais uma térmica no AM
4 Sem gás, usina de MT recorre a diesel de SP

Grandes Consumidores
1 MMX inaugura planta com bloqueio judicial
2 Vale pagará R$ 9,8 bi em debêntures
3 Mineradoras triplicam produção de níquel
4 Nafta terá nova alta em outubro, diz especialista

Economia Brasileira
1 Emprego formal cresce mais no País
2 Renda do trabalhador em alta no fim do ano

3 Produção fora do País dribla ausência de acordos bilaterais
4 BNDES vê investimento acima de R$ 1 trilhão em quatro anos
5 Demanda faz BNDES correr para garantir recursos
6 IED deve ser recorde, apesar da crise
7 Compra de dólares pelo Brasil em agosto soma us$ 3,1 bi
8 Mercado vê inflação mais salgada e juro maior em 2008
9 Inflação perde força; IPCA-15 sobe 0,29%
10 Inflação medida pelo IPC-S desacelera na passagem semanal e atinge 0,25%
11 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ALMEIDA, Júlio Sérgio; Afonso, José Roberto. "Há espaço fiscal para investir". Valor Econômico. São Paulo. 24 setembro 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Justiça suspende exclusividade da Odebrecht no Projeto Madeira

A 1ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal negou pedido da Odebrecht e determinou a suspensão de contratos de exclusividade firmados entre a construtora e fornecedores de equipamentos para a construção das usinas do Rio Madeira. A suspensão foi determinada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça há cerca de dez dias. A empresa recorreu à Justiça, que chegou a conceder liminar restabelecendo os contratos, mas, depois de ouvir a SDE, manteve a decisão. Segundo agências de notícias, as subsidiárias da Eletrobrás já teriam definido com quais empresas privadas participarão do leilão da usina de Santo Antônio, a primeira do complexo. A Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) já teria firmado com a Camargo Corrêa. A Eletrosul deverá disputar com o grupo franco-belga Suez e a Eletronorte, com a Alusa. Furnas já tem contrato com a Odebrecht. As empresas, porém, não confirmam essas novas parcerias. (DCI - 24.09.2007)

<topo>

2 Projeto de Lei prevê retirada da taxa de iluminação pública

Caso o Projeto de Lei 1103/07, do deputado Leandro Sampaio (PPS-RJ), seja aprovado, as contas de energia elétrica serão desvinculadas da cobrança compulsória da taxa de iluminação pública. De acordo com o parlamentar, em algumas cidades, a cobrança chega a R$ 20 por mês. "A cobrança da taxa deveria vir com código de barras separado, para que o consumidor pudesse deixar de pagá-la sem ter a energia cortada", defende. Conforme divulgou a Agência Câmara, o autor da proposta ressalta que a cobrança das duas contas com o mesmo código de barras obriga o consumidor a pagar as duas faturas juntas, apesar de serem serviços distintos. Pelo PL, o usuário ficará desobrigado do pagamento das faturas em que a separação não for feita. Além disso, a distribuidora será impedida de cobrar multas ou juros, caso não haja a separação dos códigos de barras. O projeto será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Após sua aprovação, as distribuidoras terão prazo de 120 dias para se adaptar às novas regras. (InfoMoney - 24.09.2007)

<topo>

3 Prorrogado UPB de Monjolinho

A Aneel aprovou a prorrogação da data de início do pagamento pelo Uso do Bem Público (UBP) da hidrelétrica Monjolinho (67MW), em construção no rio Passo Fundo, entre os municípios Faxinalzinho e Nonoai (RS). Os responsáveis pelo empreendimento pediram a extensão do prazo em virtude de atrasos no cronograma de construção, da inexistência de contratos de suprimento de energia com terceiros ou da negociação de contratos com data de entrega posterior ao pagamento pela concessão. (Brasil Energia - 21.09.2007)

<topo>

4 PCH em teste no Mato Grosso

A Aneel autorizou a entrada em operação em testes dos dois geradores, de 7 MW cada, da pequena central hidrelétrica Braço Norte IV (14 MW), de propriedade da Novo Mundo Energética. A usina está instalada entre os municípios de Guarantã do Norte e Novo Mundo, no Mato Grosso. De acordo com a Aneel, a empresa terá um prazo de 60 dias, após a conclusão dos testes, para enviar um relatório à agência confirmando a potência dos geradores. A solicitação de entrada em operação comercial somente poderá ser feita após a conclusão dos testes. (Brasil Energia - 21.09.2007)

<topo>

5 Nova LT no Rio de Janeiro

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras situadas no Rio de Janeiro necessárias à passagem da linha de transmissão que conectará a PCH Santa Rosa, de propriedade da empresa Santa Rosa, à linha Macabaú - Val de Palmas, da Ampla. A LT passará pelos municípios de Cordeiro, Bom Jardim e Trajano de Marais e terá 69 kV de tensão e permitirá a interligação da PCH ao sistema de transmissão interligado nacional. (Brasil Energia - 21.09.2007)

<topo>

6 Luz para Todos no Paraná

O governo federal inaugura amanhã (22/9) as obras de eletrificação rural, no âmbito do programa Luz para Todos, no município de Tibagi, no Paraná. Com investimentos de R$ 2 milhões, as obras foram executadas pela Copel e atenderam 1.830 consumidores. O governo federal já repassou R$ 48,5 milhões para obras dos contratos do Luz para Todos em andamento no Paraná. Até o dia 21 de setembro, 174,4 mil consumidores já haviam sido atendidos gratuitamente no estado. Estão em andamento obras para levar energia elétrica para mais 23,4 mil consumidores residentes no meio rural. (Brasil Energia - 21.09.2007)

<topo>

7 Seminário "Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância"

Acontece no próximo dia 05 de outubro, no Hotel Recife Palace - Recife - PE, o seminário "Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância", que propõe uma Análise das Perspectivas de Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância em Corrente Alternada. Para maiores informações, entrar em contato com a Up to Date Eventos, através do Fone (081) 3227.2085 ou e-mail: transmissaoenergia@uptodateeventos.com.br. (GESEL-IE-UFRJ - 24.09.2007)

<topo>

8 Artigo: "Há espaço fiscal para investir"

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Júlio Sérgio Almeida e José Roberto Afonso, fazem um balanço da situação fiscal revelando que há um espaço fiscal que torna possível discutir alternativas de desoneração ou de reforço do investimento na infra-estrutura. Em uma análise dos componentes das contas públicas, sustentam essa conclusão e suscitam uma reflexão sobre o setor público brasileiro. Avaliam que investimentos em infra-estrutura precisam ser incentivados e isso inclui acelerar a execução do PAC, assim como a adoção de novas soluções gerenciais nas empresas estatais visando atender a demanda reprimida por mais capital físico, especialmente em energia e transporte. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 24.09.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Subsidiárias da Eletrobrás já têm parceiros para leilão do rio Madeira

As subsidiárias da Eletrobrás já definiram com quais empresas privadas participarão do leilão da usina de Santo Antônio, a primeira do complexo do rio Madeira (RO) a ser licitada, em 22 de novembro. Por determinação do governo, as quatro geradoras hidrelétricas da estatal formarão consórcio para participar da disputa. A Chesf -a mais disputada- firmou parceria com a Camargo Corrêa. A Eletrosul deverá se aliar ao grupo franco-belga Suez, e a Eletronorte, à Alusa. Furnas já tem contrato com a Odebrecht. As empresas não confirmam que as parcerias estejam fechadas. Segundo a assessoria de imprensa da Camargo Corrêa, há uma consulta pública em curso e o resultado sai depois do lançamento do edital. A Alusa informou que não há nada decidido e o grupo Suez não se pronunciou. Na quinta-feira, após a divulgação do balanço do PAC, o ministro Nelson Hubner confirmou que quatro consórcios deverão participar do leilão, todos com uma estatal. O presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse no início da semana que as quatro subsidiárias da estatal estarão no leilão em parceria com grupos "brasileiros e estrangeiros". (Folha de São Paulo - 22.09.2007)

<topo>

2 Cemig obtém US$ 400 mi junto ao BID

O BID, depois de muitos anos, voltará a financiar projetos de expansão da Cemig. O banco ofereceu à estatal mineira uma linha de crédito de US$ 400 milhões, com prazo de pagamento de 14 anos. A contratação do empréstimo será discutida na quarta-feira, em Washington. Desde a década de 80, a instituição multilateral não financiava grandes projetos para a companhia mineira. Um memorando de intenções, que marca a retomada das relações comerciais entre BID e Cemig, será assinado por diretores do banco e da companhia energética numa solenidade que contará também com a presença do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB). A Cemig não informou qual a taxa da linha de crédito oferecida pelo BID. Mas, de acordo com a assessoria do governo de Minas, são "condições financeiras atraentes". A reaproximação com o BID é mais uma porta que se abre para a Cemig que tem projetos ambiciosos de expansão também fora de Minas Gerais. (Valor Econômico - 24.09.2007)

<topo>

3 Novos consumidores para Cemat

A Aneel autorizou a Cemat a criar um novo conjunto em sua área de concessão com 850 unidades consumidoras, no município de Conquista D'Oeste (MT). A agência também aprovou as metas dos indicadores de qualidade DEC e FEC que a concessionária deverá cumprir, a partir de 2008, para o novo conjunto. A Cemat distribui energia elétrica para o Mato Grosso, numa área de concessão de 903, mil Km², beneficiando 827.762 consumidores em 141 municípios do Estado. (Brasil Energia - 21.09.2007)

<topo>

4 OPA da CMS Brasil

A CPFL Energia vai submeter á Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pedido de dispensa de realização de oferta pública de aquisições (OPA) de ações para fechar o capital da CMS Brasil. (Gazeta Mercantil - 24.09.2007)

<topo>

5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-09-2007, o IBOVESPA fechou a 57.798,79 pontos, representando uma alta de 1,57% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,31 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,26% fechando a 16.690,96 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,20 ON e R$ 25,08 PNB, alta de 2,79% e 3,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,40 as ações ON, alta de 0,76% em relação ao dia anterior e R$ 25,12 as ações PNB, alta de 0,16% em relação ao dia anterior. (Investshop – 24.09.2007)

<topo>

 

Leilões

1 Leilão de LTs atrai 28 empresas

O leilão de linhas de transmissão, previsto para o dia 7 de novembro, atraiu 28 empresas na fase de pré-qualificação para a concorrência. Os documentos das interessadas foram entregues até esta sexta-feira (21/9) à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Mais uma vez, investidores espanhóis demonstraram interesse em arrematar um dos projetos. Dos investidores interessados, 24 são do Brasil e quatro da Espanha. Os investimentos totais são estimados em R$ 1,051 bilhão. (Brasil Energia - 21.09.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Dilma Rousseff fala sobre risco de apagão elétrico

Em entrevista, Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, afirmou, em resposta à pergunta 'Há de fato risco de apagão elétrico?': "O que pode ocorrer é termos que sujar a matriz e elevar preços, mas não acho que isso vá ocorrer. Com as avaliações ambientais integradas, vamos ter mais oferta de empreendimentos hidrelétricos do que demanda. Não concordo com os argumentos de apagão, que, na prática, levam a uma expectativa de aumento de preços indevida. E isso explica por que outro dia me apareceu aqui uma proposta de geração de energia a partir do bagaço de cana com preço de R$ 220,00 o MW nos primeiros cinco anos. Depois, seria R$ 190,00 nos cinco anos seguintes e R$ 160,00 a partir daí. Isso é preço de usina nuclear! O que temos que discutir é que esse país não pode abrir mão da competitividade advinda do fato de só termos usado 26% do nosso potencial hídrico. Tem país que já usou 90%. Podemos combinar isso com mais térmicas a biomassa e mais energia nuclear no Brasil." (Valor Econômico - 24.09.2007)

<topo>

2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 22/09/2007 a 28/09/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             189,13  pesada                      189,13  pesada                     189,13  pesada                    189,13
 média                               186,16  média                        186,16  média                       186,16  média                      186,16
 leve                                  186,16  leve                           186,16  leve                          186,16  leve                         186,16
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

 

Meio Ambiente

1 Para representante do Brasil na ONU, país assume liderança no debate sobre aquecimento global

Primeira mulher a chefiar a missão brasileira na ONU, a embaixadora Maria Luiza Viotti terá à sua frente o desafio de coordenar a apresentação das posições brasileiras no debate sobre o aquecimento global. Na avaliação dela, o Brasil está assumindo um papel de liderança nesse âmbito, graças a divulgação dos biocombustíveis como alternativa imediata para o combate às mudanças climáticas. (DCI - 23.09.2007)

<topo>

2 Pioneiro, Brasil prepara 1º leilão de carbono em Bolsa

O Brasil tem se destacado por pioneirismo em alguns temas relacionados ao mercado de crédito de carbono. Foi a delegação do país que sugeriu os moldes do que se tornou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, previsto no Protocolo de Kyoto. Foi brasileiro o primeiro projeto de MDL registrado no mundo. Foi assinado aqui o primeiro contrato de compra de créditos de carbono para o período pós-Kyoto, que termina em 2012. É um projeto de geração de energia a partir de biomassa de bambu, na Bahia. E será no Brasil, mais precisamente na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que ocorrerá o primeiro leilão mundial de créditos de carbono no mercado à vista, na próxima quarta-feira, em parceria com a Prefeitura de São Paulo. (Folha de São Paulo - 23.09.2007)

<topo>

3 Dispara procura para zerar emissão de gases

Tornar-se uma empresa de "carbono neutro", ou que consegue zerar as emissões de gases que provocam o efeito estufa geradas com suas atividades, está na moda. A explosão na procura comprova: quase cem projetos de neutralização de carbono foram efetivados neste ano no país, ante cerca de 30 entre 2005 e 2006. Movidas por consciência ambiental, marketing ou ambos, as empresas passaram neste ano a procurar consultorias que conferem esse tipo de certificação com mais freqüência. (Folha de São Paulo - 23.09.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Definição dos preços do gás, principal desafio de nova diretora da Petrobras

Maria das Graças Foster assume hoje a diretoria de gás e energia da Petrobras, no lugar de Ildo Sauer, encarada pelo mercado como uma espécie de "salvação". Entenda-se: dela se espera uma solução para uma questão hoje crucial para a indústria de gás e eletricidade, que é a definição do preço do gás natural vendido para distribuidoras estaduais - a maioria sem contrato - e também para usinas termelétricas. (Valor Econômico - 24.09.2007)

<topo>

2 Petrobras recebe licença ambiental prévia para construir terminal de GNL na Baía de Guanabara

A Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) concedeu hoje (21) à Petrobras a licença prévia para o projeto de implantação do terminal flexível da gás natural liqüefeito (GNL) na Baía de Guanabara e também para a construção do duto submarino que transportará o produto até a estação de compressão em Campos Elíseos. Para o início da da operação, prevista para o primeiro semestre de 2008, ainda são necessárias a licença de instalação e a autorização da ANP, segundo nota divulgada pela Petrobras. (DCI - 24.09.2007)

<topo>

3 Mais uma térmica no AM

A Aneel autorizou a empresa Energia Silvers (Enersisa) a instalar e explorar a térmica a gás Enersisa, que será instalada no município de Silves, no estado do Amazonas. A usina terá potência instalada de 168 MW, dividida em seis unidades geradoras de 39,7 MW e duas de 4,9 MW. A entrada em operação comercial está prevista para dezembro de 2008. (Brasil Energia - 21.09.2007)

<topo>

4 Sem gás, usina de MT recorre a diesel de SP

A crise de energia em Cuiabá provocada pela falta de gás boliviano para alimentar a termelétrica local fez com que o Ministério de Minas e Energia criasse um esquema emergencial para levar óleo diesel de caminhão desde Paulínia (SP) até a capital mato-grossense, distante cerca de 1.500 km. solução provisória estava sendo afinada ontem entre o governo federal, a Aneel, Furnas e a Pantanal Energia, controladora da termelétrica. Um dos impasses era sobre o custo da operação, maior do que a compra de gás boliviano. Folha de São Paulo - 22.09.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 MMX inaugura planta com bloqueio judicial

O Grupo MMX iniciou, na última sexta-feira, a produção de lingotes de ferro gusa no primeiro alto-forno da Planta Metálicos Corumbá, a 40 km da cidade, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Entretanto, apesar do avanço das atividades, a construção da planta está sendo discutida no STF e chegou a ser interrompida por ordem judicial a pedido do Ministério Público Federal (MPF). (DCI - 24.09.2007)

<topo>

2 Vale pagará R$ 9,8 bi em debêntures

A Vale anunciou na sexta-feira passada que realizará pagamento de remuneração das debêntures participativas no valor de R$ 0,025455344 por debênture, totalizando R$ 9,8 bilhões. Segundo a empresa, os recursos estarão disponíveis a partir do dia 1º de outubro de 2007, junto à Cetip para os investidores detentores de debêntures participativas registradas no Sistema Nacional de Debêntures e no Banco Bradesco S.A. (DCI - 24.09.2007)

<topo>

3 Mineradoras triplicam produção de níquel

A produção brasileira de níquel deve triplicar no ano que vem, com a entrada em operação de novos projetos e expansão de minas atualmente já em operação. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a produção passará dos patamares atuais de 80 mil toneladas para cerca de 240 mil toneladas e atingirá 286 mil toneladas em 2011. Tal incremento será resultado de investimentos de US$ 7,7 bilhões. (Gazeta Mercantil - 24.09.2007)

<topo>

4 Nafta terá nova alta em outubro, diz especialista

A cotação do petróleo sobe sem parar no mercado internacional e terá efeito direto no preço da nafta, matéria-prima básica da indústria petroquímica já nos meses de outubro e novembro, segundo previsão dos analistas. s especialistas têm como certo que a cotação do produto vai se manter acima dos US$ 700 por tonelada caso o petróleo mantenha sua trajetória de alta. (DCI - 24.09.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Emprego formal cresce mais no País

Mesmo sem nenhuma mudança na legislação trabalhista, apontada pelo empresariado como o maior entrave à criação de empregos no país, o mercado de trabalho brasileiro superou a década de 90 e hoje vive um ciclo de expansão das vagas com carteira assinada. O ritmo de criação de postos formais é duas vezes maior que o crescimento do PIB. Simulações feitas com base nos dados da PME do IBGE revelam que a participação desse tipo de ocupação no total de empregos criados vem crescendo desde abril, quando estava em torno de 55%. Nos últimos 12 meses, o emprego com carteira aumentou 5,6%, com a criação de 619 mil vagas, média de quase 1,7 mil postos formais por dia. No mesmo período, o mercado informal fechou 85 mil vagas, um recuo de 1%. (Jornal do Commercio - 24.09.2007)

<topo>

2 Renda do trabalhador em alta no fim do ano

A desaceleração da inflação registrada pelo IPCA-15 em setembro e as perspectivas de aumento de contratação nas indústrias para a demanda de final de ano deverão recuperar a renda média do trabalhador brasileiro até o final do ano, depois de três quedas consecutivas apuradas pela PME do IBGE frente ao mês anterior. A avaliação é de economistas, que apostam ainda na retomada da redução da taxa de desemprego, que ficou estável em agosto. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, explica que a desaceleração do IPCA-15 - que apresentou alta de 0,29% em setembro, frente a 0,42% em agosto - indica uma tendência de redução da pressão inflacionária, principal responsável pela perda de 0,5% da renda média do trabalhador em agosto. (Jornal do Commercio - 24.09.2007)

<topo>

3 Produção fora do País dribla ausência de acordos bilaterais

Com a ausência de acordos de livre-comércio assinados pelo Brasil ou pelo Mercosul, empresas de diversos setores produtivos do País estão buscando a internacionalização como forma de acessar mercados externos de maneira mais competitiva. Segundo o diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, este é o caso de diversas indústrias têxteis e, em menor escala, de vestuário que transferem parte da cadeia produtiva para países com melhores condições de competitividade. "Este movimento é fruto da falta de acordos bilaterais com os maiores mercados do setor, como o da América do Norte, União Européia e Japão, e também devido à falta de ambiente macroeconômico que favoreça a competitividade, prejudicado pela taxa de câmbio por exemplo", justifica. (DCI - 24.09.2007)

<topo>

4 BNDES vê investimento acima de R$ 1 trilhão em quatro anos

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, divulgou na última sexta-feira as linhas gerais de ações que o banco deve realizar para fomentar uma política industrial de crescimento, em seminário apresentado a empresários na Câmara de Comércio França-Brasil, em São Paulo. A instituição está revisando para cima o resultado de um levantamento feito no início do ano que indicava um total de R$ 1 trilhão em investimentos produtivos no período entre 2007 e 2010. Segundo ele, o setor de construção civil, responsável por R$ 470 bilhões desse montante, investirá mais do que essa previsão, beneficiado pela queda dos juros e aumento da demanda por habitação. O setor siderúrgico, de acordo com o presidente do BNDES, também investirá acima do previsto na estimativa realizada no início do ano. (DCI - 24.09.2007)

<topo>

5 Demanda faz BNDES correr para garantir recursos

O BNDES poderá estar às voltas, no curto prazo, com um problema que à primeira vista deixaria seu presidente, Luciano Coutinho, de cabelo em pé - uma insólita insuficiência de "funding" para bancar a crescente demanda por financiamento da instituição de fomento. No entanto, Coutinho considera "agradável" esta eventualidade, pois comprovaria que a economia brasileira navega em novo ciclo de crescimento e este somente será interrompido, segundo ele, sob o impacto de uma grave e intensa crise internacional. De acordo com análise realizada pelos técnicos do BNDES, os investimentos previstos nos projetos que o banco mantém em carteira devem superar a marca de R$ 1 trilhão entre 2007 e 2010. "Não deixaremos de aprovar e financiar projetos por falta de funding", disse o presidente do BNDES. (Gazeta Mercantil - 24.09.2007)

<topo>

6 IED deve ser recorde, apesar da crise

A turbulência financeira internacional não vai atrapalhar a capacidade do Brasil de atratividade Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) este ano, na avaliação do Banco Central. A autoridade monetária divulgou na sexta-feira revisão das expectativas de aportes de empresas estrangeiras no país em 2007, de US$ 25 bilhões para US$ 32 bilhões. Para 2008, foi anunciada a projeção de US$ 28 bilhões. No mês passado, o investimento estrangeiro foi de US$ 2 bilhões, 41,7% menor do que os US$ 3,5 bilhões apurados em julho, mas 72,5% maior do que o valor de agosto do ano passado, de US$ 1,182 bilhão. De janeiro a agosto, as empresas estrangeiras já investiram US$ 26,4 bilhões no Brasil. Em 2006, esse resultado foi de US$ 18,7 bilhões. (Gazeta Mercantil - 24.09.2007)

<topo>

7 Compra de dólares pelo Brasil em agosto soma us$ 3,1 bi

As compras de dólares em mercado efetuadas pelo Banco Central em agosto somaram US$ 3,1 bilhões. De janeiro a agosto deste ano, as intervenções líquidas do BC totalizaram US$ 67 bilhões. A dívida externa total do Brasil atingiu em agosto US$ 194,338 bilhões. Em junho, o último dado fechado disponível, a dívida externa estava em US$ 191,358 bilhões. A dívida de médio e longo prazo foi estimada para agosto em US$ 150,501 bilhões. A dívida externa brasileira de curto prazo em agosto ficou em US$ 43,837 bilhões. O Tesouro Nacional vai adquirir US$ 6,36 bilhões no mercado interno para cobrir serviços da dívida externa no ano que vem, e poupar as reservas internacionais. A informação é do BC, que estima reservas em US$ 163,206 bilhões este ano e em US$ 169,982 bilhões em 2008. (DCI - 24.09.2007)


<topo>

8 Mercado vê inflação mais salgada e juro maior em 2008

O mercado financeiro elevou sua estimativa para a inflação em 2008 e indicou que espera um corte menor da taxa de juro no próximo ano, mostrou pesquisa divulgada nesta segunda-feira. De acordo com levantamento feito pelo Banco Central, os analistas esperam que o IPCA registre variação de 4,10% em 2008, levemente acima dos 4% estimados na pesquisa anterior. Ao mesmo tempo, os analistas consultados pelo BC estimam que a taxa básica de juro encerrará o próximo ano em 10,25%, o que significa uma redução nos cortes esperados para 2008, já que a projeção anterior indicava que a Selic estaria em 10% em dezembro do próximo ano. (Reuters - 24.09.2007)

<topo>

9 Inflação perde força; IPCA-15 sobe 0,29%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,29% em setembro, bem abaixo da taxa apurada em agosto (0,42%). Assim, o indicador acumula expansão de 0,95% no terceiro trimestre deste ano. No ano, o IPCA-15 acumula elevação de 3,15%; e em 12 meses alta 4,20%. Em setembro, a maior contribuição para a desaceleração do índice partiu do grupo alimentação e bebidas, que recuou de 1,61% para 0,87%. Estudo do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, divulgado na sexta-feira, mostra que, de janeiro de 2001 a agosto de 2007, as tarifas de ônibus urbano (110,61%), trens (94,04%) e metrô (82,61%) foram as que mais aumentaram no país no item Transporte Público. (Gazeta Mercantil - 24.09.2007)

<topo>

10 Inflação medida pelo IPC-S desacelera na passagem semanal e atinge 0,25%

O IPC-S de 22 de setembro apontou variação positiva de 0,25% nos preços, 0,07 p.p. abaixo da taxa apurada na última medição do indicador, em 15 de setembro (+0,32%). Na passagem semanal, dentre os sete grupos de despesas que fazem parte da composição do indicador, quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação, maior contribuição individual para a desaceleração da inflação medida pelo indicador. (InfoMoney - 24.09.2007)

<topo>

11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial apresenta recuo no começo dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,862 na compra e a R$ 1,864 na venda, com queda de 0,32%. Na abertura, marcou R$ 1,864. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 0,63%, a R$ 1,868 na compra e R$ 1,870 na venda. (Valor Online - 24.09.2007)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 ALMEIDA, Júlio Sérgio; Afonso, José Roberto. "Há espaço fiscal para investir". Valor Econômico. São Paulo. 24 setembro 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás