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IFE: nº 2.123 - 20 de setembro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME já admite atraso no Madeira
2 Odebrecht diz que anulação de exclusividade ameaça informações estratégicas
3 Câmara discute incentivo à energia alternativa
4 Projeto de lei abrange sistemas isolados
5 ABEE: grande obstáculo para o setor é o preço e a oferta dos equipamentos
6 BNDES prevê que fundos de apoio a desenvolvimento limpo funcionem este ano
7 Deputado propõe critério de renda e não de consumo para tarifa social de energia elétrica
8 Grande consumidor contra os encargos
9 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás confirma suas quatro subsidiárias no leilão
2 Dividendos da Tractebel, Elektro e RGE somam R$ 762,1 mi
3 CPFL Energia pagará dividendos em Setembro
4 Eletropaulo emitirá R$ 600 mi em debêntures
5 Eletronorte repotencializa SE
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 66,2%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,9%
3 NE apresenta 58,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 51,2% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Brasil apresentará nos EUA matriz energética e combate a desmatamento, diz ministra
2 Brasil deve reduzir emissão de gases já em 2008
3 Leilão de crédito de carbono

Gás e Termelétricas
1 MME procura solução para térmica de Cuiabá
2 Lei prejudica distribuidoras, diz Abegás

Grandes Consumidores
1 Brasil deve ter pelo menos quatro novas siderúrgicas
2 Rio Tinto e CSN investem US$ 3,5 bi contra a Vale
3 CSN refaz desenho dos projetos de expansão
4 Alcoa aposta na energia solar
5 Produção de aços longos bate recorde em agosto
6 Demanda interna aquecida faz crescer produção de aço
7 Consumo mundial de cobre tem alta de 8,4%

Economia Brasileira
1 Crise reduz entrada de dólares
2 Câmbio reduz rentabilidade da indústria

3 Câmbio fez dívida externa subir 4,1%
4 Dívida pública federal externa sobe 4,15% em agosto
5 Queda de 4,4% no salário médio
6 Taxa de desemprego no país fica estável em 9,5% em agosto
7 País é 120 em ranking de desigualdade
8 Prévia do IPC-Fipe acelera para 0,19%
9 IGP-M sobe 1,05% na 2ª prévia do mês
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 União Européia quer desmembrar empresas de eletricidade e gás

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRASIL. Projeto de lei 1.563/07, que prevê novos incentivos às fontes alternativas de energia. Brasília, setembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME já admite atraso no Madeira

O leilão da hidrelétrica Santo Antônio (3.150 MW), primeiro empreendimento do complexo do rio Madeira (6.450 MW), poderá atrasar em até uma semana, segundo informou o secretário de Planejamento do MME, Márcio Zimermmann. De acordo com ele, a data do leilão, previsto para o dia 30 de outubro, depende da conclusão da avaliação do edital da concorrência pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O MME informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que o possível atraso não irá interferir no cronograma inicial de implementação da usina. (Brasil Energia - 20.09.2007)

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2 Odebrecht diz que anulação de exclusividade ameaça informações estratégicas

A decisão da Secretaria de Direito Econômico (SDE) de anular o acordo de exclusividade entre a Odebrecht e a General Eletric (GE) para a participação nos leilões de concessão das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira foi considerada "inoportuna" pelo diretor da Odebrecht Investimentos e Infra-estrutura, Irineu Meireles. Meireles argumenta que a GE detém informações estratégicas e confidenciais sobre a Odebrecht, e poderia repassá-las para outros investidores interessados caso a exclusividade seja anulada. Para ele, a decisão da SDE não foi justa. O diretor diz que não foi dado à empresa o direito à defesa e que a Odebrecht vai tentar em todas as instâncias garantir a exclusividade, inclusive recorrendo ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). "Vamos seguir todo o rito que a lei nos permitir para poder defender as nossas informações estratégicas e confidenciais que consideramos de segurança empresarial", diz. Já o diretor executivo do Grupo Camargo Corrêa, José Ayres de Campos, afirmou que a exclusividade de fornecimento da GE à Odebrecht representa um desequilíbrio no leilão, mas a empresa se manterá na disputa: "Com fornecedor ou sem fornecedor, nós temos uma proposta competitiva". (Brasil Energia - 20.09.2007)

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3 Câmara discute incentivo à energia alternativa

As fontes alternativas de energia, cuja exploração ainda é irrisória no Brasil, podem ter em breve um marco regulatório próprio. Elas vêm ganhando terreno no mundo todo, diante das preocupações com as mudanças climáticas, mas caminham a passos lentos no país. Nas próximas semanas, começa a funcionar na Câmara uma comissão especial para discutir o projeto de lei 1.563/07, assinado por 25 deputados, que prevê novos incentivos à geração de energia eólica, por biomassa e de PCHs. O projeto tem outra vertente, que deve ser encampada pelo governo: a tentativa de popularizar o aquecimento de água por energia solar. O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, vê com reservas boa parte das propostas, mas declarou seu apoio à iniciativa de difundir o uso de aquecedores solares. "Esse é, sem dúvida, um ponto positivo", afirmou. O projeto que começa a tramitar na Câmara dos Deputados preconiza alterações na lei do Proinfa. Ele impõe a meta de 15% para a participação de usinas eólicas, PCHs e biomassa na matriz elétrica até 2020. O valor pago pela energia renovável seria rateado entre todos os consumidores atendidos pelo sistema interligado, com exceção da baixa renda. A intenção é contratar 6.600 MW até dezembro de 2009, em instalações com início da operação até o fim de 2013. Para ler o Projeto de Lei na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 20.09.2007)

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4 Projeto de lei abrange sistemas isolados

O projeto de lei 1.563/07 que prevê novos incentivos às fontes alternativas de energia abrange um segmento que vive em lacuna do ponto de vista legal: os sistemas isolados. Prevê garantia de compra por 20 anos e subsídio pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE, encargo já cobrado nas contas de luz) para financiar a geração de energia limpa em comunidades isoladas. "O que queremos é abrir a porteira das energias renováveis", afirma o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), co-autor e principal articulador do projeto. "Para isso, precisamos de um tripé: garantia de compra (da energia produzida), geração descentralizada e aproveitamento da luz solar para o aquecimento de água", defende. Para 2011, o governo admite um déficit energético de 1,4 mil MW médios. Tudo leva a crer que esse problema será vencido apenas com a contratação de novas térmicas movidas a óleo combustível, a fonte mais cara e poluente. (Valor Econômico - 20.09.2007)

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5 ABEE: grande obstáculo para o setor é o preço e a oferta dos equipamentos

O vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE), Sérgio Marques, afirma que o grande obstáculo para o setor é o preço e a oferta dos equipamentos. Segundo ele, com a expansão do parque eólico nos Estados Unidos, os fabricantes se instalaram no mercado americano. Para o empresário, o governo deveria oferecer contratos de longo prazo e regularidade na contratação. O país terminará o ano com 300 MW de usinas eólicas instaladas e chegará a 600 MW em 2008, calcula Marques. De acordo com ele, o preço do MWh da energia eólica já baixou para US$ 70 na Alemanha, tornando-a competitiva em relação a outras fontes. Marques defende leilões anuais específicos para a energia dos ventos, mas diz que o piso para remunerar os investimentos no Brasil ainda precisa ser, pelo menos, R$ 210/MWh. "Esse valor pode baixar gradativamente, com a entrada de novos fabricantes de equipamentos no país e os ganhos de escala", garante o empresário. (Valor Econômico - 20.09.2007)

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6 BNDES prevê que fundos de apoio a desenvolvimento limpo funcionem este ano

O BNDES anunciou que está procedendo à seleção dos gestores para os dois primeiros fundos-piloto de investimento criados no país para apoio específico a projetos dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os fundos apoiarão projetos em vários segmentos, como aterros sanitários, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), biomassa, co-geração, eficiência energética, transporte alternativo. A expectativa é que eles comecem a funcionar até o final do ano, disse hoje (18) à Agência Brasil o gerente de Fundos do Departamento de Mercado de Capitais do BNDES, Otávio Lobão Vianna. O orçamento do banco para esses fundos totaliza R$ 200 milhões. O Programa BNDES de Desenvolvimento Limpo foi lançado pela instituição em junho e se destina a selecionar gestores de fundos de investimento. "Serão fundos de investimento voltados para apoiar projetos que possam gerar os créditos de carbono dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que é o mecanismo de flexibilização do Protocolo de Quioto", informou Vianna. (Agência Brasil - 20.09.2007)

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7 Deputado propõe critério de renda e não de consumo para tarifa social de energia elétrica

O deputado Carlos Zaratini (PT-SP), relator na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que examina projeto sobre a tarifa social de energia elétrica, adiantou hoje (19) que deverá optar pelo critério de renda de meio salário mínimo per capita (R$ 190) por residência para enquadrar os beneficiários dessa tarifa especial. Zaratini disse que dentro de 15 dias deverá apresentar seu parecer sobre o projeto de lei do Senado, que prevê a tarifa social para consumidores residenciais que ganham até três salários mínimos (R$ 1.140), e espera que em outubro o projeto tenha seguido para nova votação no Senado Federal. O deputado disse que o atual critério de enquadramento da tarifa social de baixa de renda pelo consumo mínimo de 80 quilowatts/hora, conforme o previsto na lei de 2002, não inclui quem realmente é carente. Ele exemplificou o caso de casas de veraneio nas regiões dos Lagos e Serrana, no Rio de Janeiro, "onde muitas mansões ficam desativadas 11 meses no ano e o consumo, muitas vezes, fica abaixo daquele de pessoas realmente carentes, de baixa renda". (DCI - 19.09.2007)

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8 Grande consumidor contra os encargos

Os grandes consumidores de energia deflagraram uma verdadeira guerra contra os encargos setoriais que incidem sobre a carga comercializada no País. Responsáveis por 51% do valor total da energia, encargos como Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), Reserva Global de Reversão (RGR) e Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - que são administradas pela Eletrobrás - aumentam em R$ 14 bilhões por ano a já gorda arrecadação de tributos do governo federal. Diante disso, gigantes como Companhia Vale do Rio Doce, Braskem e Alcoa, reunidos na Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), negociam com o governo a eliminação definitiva desses encargos, que subsidiam, em sua maioria, programas de universalização de energia. A intenção é evitar não só que tais encargos financiem a expansão da rede de gasodutos do país, como também os megaprojetos da usina nuclear Angra 3 e as hidrelétricas do Complexo do Rio Madeira. "Só a arrecadação com a CCC aumentou praticamente seis vezes, entre 2000 e o ano passado, ao saltar de R$ 653 milhões para R$ 4,4 bilhões", afirma Antônio Inácio de Souza, vice-presidente executivo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace). A expectativa, de acordo com Souza, é conseguir resolver pelo menos uma parte dos pleitos até o fim do ano. (Gazeta Mercantil - 20.09.2007)


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9 Curtas

A Aneel autorizou a entrada em operação comercial da térmica Santo Inácio (30 MW), instalada no município homônimo, no Paraná. A unidade pertence a empresa Usina Alto Alegre Açúcar e Álcool. De acordo com a Aneel, a energia gerada deverá estar disponível ao sistema a partir desta quarta-feira (19/9). A decisão da agência foi publicada hoje no Diário Oficial da União. (Brasil Energia - 20.09.2007)

A Aneel firmará uma parceria com a Agência Tocantinense de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (ATR) trocar conhecimento técnico e tornar mais eficiente a fiscalização e o controle do setor elétrico em Tocantins. (Brasil Energia - 20.09.2007)

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Empresas

1 Eletrobrás confirma suas quatro subsidiárias no leilão

O presidente em exercício da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse ontem que as quatro geradoras de energia subsidiárias da estatal vão entrar no leilão da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. Cardeal, entretanto, disse que a Eletrobrás só divulgará os nomes das empresas que vão se associar às estatais depois que o governo publicar o edital do leilão. (Jornal do Commercio - 20.09.2007)

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2 Dividendos da Tractebel, Elektro e RGE somam R$ 762,1 mi

A Tractebel, Elektro e a RGE anunciaram pagamento de juros e dividendos referentes ao primeiro semestre deste ano, num total de R$ 762,1 milhões. A Tractebel pagará R$ 88 milhões de juros e R$ 360 milhões de dividendos a partir de 25 de outubro. (Brasil Energia - 20.09.2007)

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3 CPFL Energia pagará dividendos em Setembro

A CPFL Energia vai começar a pagar dividendos referentes ao primeiro semestre deste ano em 28 de setembro. O valor é de R$ 1,75 por ação ordinária da empresa. (Brasil Energia - 20.09.2007)

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4 Eletropaulo emitirá R$ 600 mi em debêntures

A Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. anunciou ontem a emissão de R$ 600 milhões em debêntures. Serão emitidas 60 mil debêntures no valor nominal de R$ 10 mil. (DCI - 20.09.2007)

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5 Eletronorte repotencializa SE

A repotencialização dos equipamentos da subestação de Sinop (MT) começa neste domingo (23/9), informou a Eletronorte. As reformas incluem a instalação de 39 equipamentos, como chaves seccionadoras, disjuntores, transformadores de potência e corrente, o que fará com que as interrupções no fornecimento de energia a 300 mil consumidores diminuam. (Brasil Energia - 20.09.2007)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-09-2007, o IBOVESPA fechou a 57.264,22 pontos, representando uma alta de 1,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,6 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,74% fechando a 16.672,17 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,57 ON e R$ 24,12 PNB, baixa de 1,27% e alta de 1,01%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 20-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,56 as ações ON, baixa de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 24,20 as ações PNB, alta de 0,33% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.09.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 66,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 66,2%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 17 de setembro. A usina de Furnas atinge 75,3% de volume de capacidade. (ONS - 18.09.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 55,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 17 de setembro, com 55,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.09.2007)

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3 NE apresenta 58,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 17 de setembro, o Nordeste está com 58,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 47,9% de volume de capacidade. (ONS - 18.09.2007)

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4 Norte tem 51,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 51,2% com queda de 0,5% em relação à medição do dia 17 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 40,3% do volume de armazenamento. (ONS - 18.09.2007)

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Meio Ambiente

1 Brasil apresentará nos EUA matriz energética e combate a desmatamento, diz ministra

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou hoje (19) que o Brasil vai apresentar o Programa Brasileiro de Energia e o Plano Nacional de Desmatamento nas duas conferências internacionais de que participará nos EUA, na semana que vem, sobre mudanças de clima. "Estamos empenhados em chegar a essas conferências com uma proposta significativa, e que demonstre que o Brasil tem consciência das responsabilidades ambientais", afirmou Marina Silva, no 2º Encontro Nacional dos Povos das Florestas. (Agência Brasil - 19.09.2007)

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2 Brasil deve reduzir emissão de gases já em 2008

O Brasil deve emitir 13 milhões de toneladas a menos de gases considerados causadores do aquecimento global, como gás carbônico e gás metano, em 2008. A informação é de José Miguez, secretário executivo da Comissão Interministerial de Mudança Global no Clima, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A previsão é que a redução ocorra com a implantação de 105 projetos aprovados pelo Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), órgão internacional composto por membros de países que avalia iniciativas para aumentar a eficiência na produção de energia diminuindo danos os danos ao meio ambiente. (Valor Econômico - 20.09.2007)

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3 Leilão de crédito de carbono

Na próxima quarta-feira, dia 26, a prefeitura de São Paulo vai colocar à venda mais de 800 mil unidades de Redução Certificada de Emissão (RCE), conhecidas como créditos de carbono, em um leilão na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), informou a Agência Brasil. Segundo representantes das empresas EcoSecurities e Ecoinvest, a cotação média no mercado europeu na última semana variou entre ? 12 e ?16 por crédito de carbono. Com isso, o valor total da negociação pode chegar a R$ 30 milhões. (Gazeta Mercantil - 20.09.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 MME procura solução para térmica de Cuiabá

Há dois dias, representantes e técnicos do MME e da Aneel se reúnem para definir os critérios e condições para que a usina térmica de Cuiabá volte a gerar energia para restabelecer a confiabilidade do sistema local, já que a térmica com capacidade instalada de 480 MW é capaz de suprir 70% da demanda matogrossense. A planta completa hoje 26 dias de paralisação. Após uma parada de dez dias para manutenção, a usina não registrou mais o fornecimento de gás natural - seu principal insumo - por parte do governo boliviano. Conforme informações repassadas pela assessoria de imprensa do MME, a solução está sendo coordenada pela Aneel e falta na verdade a formalização do acordo traçado anteontem e ontem, em Brasília, "para se bater o martelo". A assessoria de imprensa da EPE confirmou que a empresa participou ontem pela manhã da reunião e que nada ficou definido. "Optar pela geração a óleo diesel não é tão simples como parece. Além dos custos majorados, existem impeditivos contratuais", alerta. (Eletrosul - 20.09.2007)

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2 Lei prejudica distribuidoras, diz Abegás

Associação critica alteração que permite a distribuição direta do insumo; medida favoreceria Petrobras. As distribuidoras brasileiras de gás natural temem que a nova lei do gás inviabilize o desenvolvimento de empresas estaduais ainda em fase de instalação ou consolidação. O presidente da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Armando Laudorio, afirma que o substitutivo de lei do deputado João Maia (PR-RN) fere a Constituição Federal, porque permite que a distribuição de gás seja feita diretamente pelos produtores aos consumidores, sem passar pelas empresas estaduais, as responsáveis legais pela distribuição. (Gazeta Mercantil - 20.09.2007)

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Grandes Consumidores

1 Brasil deve ter pelo menos quatro novas siderúrgicas

O setor siderúrgico brasileiro está ingressando em um novo ciclo de investimentos. De acordo com revisão recente dos cálculos do IBS, novos projetos irão mais do que duplicar a produção do setor, agregando 40 milhões de toneladas de aço à produção atual. Com isso, chegará a 77 milhões de toneladas por ano em 2015. O BNDES confirma a nova etapa de expansão, revelando que novos projetos têm sido apresentados ao banco. Dois deles já foram oficialmente confirmados: a usina que a chinesa Baosteel vai construir em parceria com a Vale em Anchieta (ES), e a que a CSN pretende construir no Nordeste. Há ainda um projeto em Minas Gerais e um outro com localização a ser definida entre Minas e São Paulo. (O Estado de São Paulo - 20.09.2007)

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2 Rio Tinto e CSN investem US$ 3,5 bi contra a Vale

Gigantes da mineração programam investimentos bilionários em minério de ferro no País, na tentativa de roubar fatias de um mercado amplamente dominada pela Vale. stão saindo do papel grandes projetos de expansão de companhias como a Rio Tinto, a CSN e Mhag. Somados, esses projetos para minério de ferro trarão investimentos de US$ 3,5 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e produzirão cerca de 80 milhões de toneladas por ano (DCI - 20.09.2007)

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3 CSN refaz desenho dos projetos de expansão

O atual programa de expansão da CSN, com investimentos de US$ 6 bilhões, será redimensionado. Benjamim Steinbruch, principal acionista e presidente executivo e do conselho da empresa, vai formatar os atuais dois projetos - um em Itaguaí (RJ) e outro ao lado da mina de ferro Casa de Pedra, em Congonhas (MG) - em seis unidades modulares de 1,5 milhão de toneladas cada uma. (Valor Econômico - 20.09.2007)

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4 Alcoa aposta na energia solar

A Alcoa iniciou a operação de um sistema fotovoltaico, de 588 kW, em uma de suas fábricas, em Visalia, na Califórnia. O empreendimento foi implantado por meio de uma parceria com a Deers, empresa global de energia solar, responsável pela instalação do equipamento. (Brasil Energia - 20.09.2007)

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5 Produção de aços longos bate recorde em agosto

Consumo interno cresce 18% no mês com alta da demanda da construção civil. A alta demanda interna por aços longos impulsionou a fabricação dos produtos laminados, que bateu recorde e atingiu 879,1 mil toneladas em agosto, volume 7,9% superior ante igual período do ano passado, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). (Gazeta Mercantil - 20.09.2007)

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6 Demanda interna aquecida faz crescer produção de aço

A produção brasileira de aço bruto atingiu recorde em agosto, alcançando 2,9 milhões de toneladas, volume 4,5% superior ao de igual mês de 2006. De acordo com o Instituo Brasileiro de Siderurgia (IBS), a expansão se deve, principalmente, ao aquecimento do mercado interno. No mês passado, a produção de laminados foi de 2,2 milhões de toneladas (acréscimo de 2%), sendo que a de laminados longos (879 mil toneladas) foi recorde. (Jornal do Commercio - 20.09.2007)

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7 Consumo mundial de cobre tem alta de 8,4%

A utilização de cobre superou a produção em 343 mil toneladas no primeiro semestre, em comparação com um superávit de 3 mil toneladas no ano anterior, anunciou o International Copper Study Group, grupo de estudos sobre o cobre. O uso global aumentou 8,4%, alavancado pelo crescimento de 37% na China, país maior consumidor mundial do metal, segundo o grupo, sediado em Lisboa. (Gazeta Mercantil - 20.09.2007)

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Economia Brasileira

1 Crise reduz entrada de dólares

Em meio à crise no mercado externo, a entrada líquida de dólares no País caiu para US$ 270 milhões nos primeiros nove dias úteis deste mês. Divulgado ontem pelo BC, o resultado é quase US$ 2 bilhões menor que os US$ 2,177 bilhões de igual período de 2006. Ainda assim, o fluxo acumulado no ano estava positivo em US$ 70,325 bilhões no dia 14 e já superava os US$ 37,27 bilhões de todo o ano passado. A queda da entrada de dólares em setembro foi alimentada, principalmente, pelo resultado negativo de US$ 1,314 bilhão do segmento do mercado cambial por onde são feitas as transações financeiras. A razão para um saldo negativo quase US$ 1 bilhão maior que o de igual período do ano passado pode estar numa decisão de estratégia das empresas brasileiras. (O Estado de São Paulo - 20.09.2007)

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2 Câmbio reduz rentabilidade da indústria

Empresas brasileiras não estão conseguindo ampliar os seus ganhos. Estudo da Serasa mostra que o indicador de rentabilidade, que mede a relação entre o lucro e o faturamento, alcançou em 2006 a média de 5%, mantendo-se praticamente no mesmo patamar quando comparado aos obtidos em 2003, 2004 e 2005, cujos resultados foram de 4,6%, 5,1% e 5,3%, respectivamente. Prejudicada pela desvalorização do dólar, a indústria foi responsável pelo menor percentual nos rendimentos, que após crescimento de 7% em 2004, amargou recuos para 6,1%, em 2005, e 5,5% no ano passado. De acordo com a pesquisa da Serasa, o câmbio está achatando, por exemplo, a rentabilidade das empresas que vendem bens industriais. (Hoje em Dia - 20.09.2007)

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3 Câmbio fez dívida externa subir 4,1%

Com a alta do dólar por causa do auge da crise nos mercados financeiros internacionais em agosto, a dívida pública externa saltou 4,15% no mês passado, atingindo R$ 123,19 bilhões. Bem menos sensível aos movimentos do câmbio do que no passado, a dívida pública interna do governo federal subiu de forma mais moderada: 1,53%, alcançando R$ 1,189 trilhão. Essa elevação na dívida interna foi determinada por despesas com juros (pagas com emissão de dívida) de R$ 13,6 bilhões e vendas líquidas de papéis de R$ 4,4 bilhões. No total, somando-se os débitos dentro e fora do País, a dívida pública federal no mês passado subiu 1,77%, para R$ 1,312 trilhão. (O Estado de São Paulo - 20.09.2007)

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4 Dívida pública federal externa sobe 4,15% em agosto

A dívida pública federal externa subiu 4,15% em agosto, atingindo R$ 123,2 bilhões. Deste total, R$ 96,1 bilhões são referentes à dívida mobiliária e R$ 27,1 bilhões, à dívida contratual. O aumento no estoque da dívida externa deveu-se, segundo nota do Tesouro Nacional, à apropriação de juros no montante de R$ 5,8 bilhões, resultante da valorização das moedas que compõem a dívida em relação ao real. No total, a dívida pública federal, que inclui a dívida mobiliária interna e toda a dívida pública externa, atingiu em agosto R$ 1,312 trilhão, ante R$ 1,289 trilhão em julho. O crescimento da dívida total foi de 1,77% em agosto. Na dívida externa, a maior variação ocorreu nos títulos denominados em dólares, que passaram de R$ 68,76 bilhões para R$ 71,69 bilhões, representando 58,20% de toda a dívida externa. (Estado de Minas - 19.09.2007)

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5 Queda de 4,4% no salário médio

O salário médio mensal entre 2000 e 2005 caiu 4,4% nas empresas, conforme a pesquisa Cadastro Central de Empresas, divulgada pelo IBGE. A menor queda no período, de 1,2%, foi na administração pública. Nas entidades sem fins lucrativos, o recuo foi de 1,5%, e nas empresas privada, foi de 5,7%. Com base nos dados da pesquisa, embora represente 0,4% do total de empresas, o setor de administração pública representa 24% do pessoal ocupado e 29,8% dos salários pagos. As 5,7 milhões de empresas registradas no cadastro do IBGE desembolsaram, em 2005, R$ 444,3 bilhões em salários e remunerações, com aumento de 22,8%, ou R$ 82,5 bilhões, em relação a 2000. O total desembolsado equivale, segundo o IBGE, a um salário médio mensal de R$ 1.060,48, com crescimento real frente à média de 2004 (R$ 1.044,95). (Jornal do Commercio - 20.09.2007)

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6 Taxa de desemprego no país fica estável em 9,5% em agosto

A taxa de desemprego no Brasil ficou estável em 9,5% em agosto, mesmo patamar de julho, informou o IBGE nesta quinta-feira. O número de pessoas ocupadas ficou em 21,049 milhões nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, o que representa um aumento de 1% sobre julho e de 2,9 por cento frente a igual período de 2006.O total de pessoas desocupadas ficou em 2,216 milhões, aumento de 1,9% na comparação com julho, mas uma queda de 8,4 por cento ante agosto do ano passado (Reuters - 20.09.2007)

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7 País é 120 em ranking de desigualdade

A desigualdade no País caiu entre 2001 e 2006 depois de vir no mesmo patamar praticamente desde a década de 1970. Com isso, o Brasil deixou de ser o terceiro País mais desigual do planeta no início da década, para ser o 12º, segundo o Banco Mundial. Nesse mesmo período, a renda domiciliar per capita dos 10% mais pobres cresceu 57,47%, quase oito vezes e meia o crescimento de 6,84% da renda dos 10% mais ricos da população, segundo informações de levantamento da FGV divulgado ontem. Marcelo Neri, coordenador do trabalho, explica que o Brasil é "muito desigual" ainda e justamente por isso tem espaço para avançar. "Podemos gerar um crescimento pró-pobreza que ninguém mais pode gerar. O Brasil está melhorando", afirma ele. (Jornal do Commercio - 20.09.2007)


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8 Prévia do IPC-Fipe acelera para 0,19%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo passou de 0,10% na primeira quadrissemana de setembro para 0,19% na segunda prévia do mês. Tiveram alta os grupos despesas pessoais (de 0,10% para 0,13%) e educação (de 0,05% para 0,06%). Desaceleraram alimentação (de 1,42% para 1,17%) e saúde (de 0,56% para 0,37%). A deflação recuou em habitação (de 0,68% para 0,27%). (O Estado de São Paulo - 20.09.2007)

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9 IGP-M sobe 1,05% na 2ª prévia do mês

O IGP-M subiu 1,05% no segundo decêndio de setembro, alta de 0,46 ponto percentual em compraração a igual período de agosto quando a taxa foi de 0,59%. Segundo dados divulgados há pouco pela FGV, os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do segundo decêndio de agosto para o segundo decêndio de setembro: IPA, de 0,75% para 1,52%; IPC, de 0,26% para 0,13% e INCC, de 0,37% para 0,32%. (InvestNews - 20.09.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial declina na abertura dos negócios desta quinta-feira. Há instantes, a moeda era transacionada a R$ 1,865 na compra e a R$ 1,867 na venda, com baixa de 0,16%. Na abertura, marcou R$ 1,867. Na jornada passada, o dólar comercial caiu 0,37%, a R$ 1,868 na compra e R$ 1,870 na venda. (Valor Online - 20.09.2007)

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Internacional

1 União Européia quer desmembrar empresas de eletricidade e gás

A EU propôs desmembrar a Electricité de France SA e a E.ON AG ou extinguir seu papel de administradoras da rede, em uma investida destinada a ampliar a concorrência que também imporá limites à russa OAO Gazprom. E, aprovado, o projeto de lei da UE obrigará as geradoras de energia elétrica e produtoras de gás natural a vender suas redes de transmissão, a desmembrar essas divisões como independente ou a entregar a operação da rede a uma empresa independente. As empresas não pertencentes aos países-membros da UE serão proibidas de controlar redes de energia elétrica ou de gás nas nações do bloco sem firmar um acordo nesse sentido com a UE. (DCI - 20.09.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRASIL. Projeto de lei 1.563/07, que prevê novos incentivos às fontes alternativas de energia. Brasília, setembro de 2007.

Para ler o Projeto de Lei na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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