l

IFE: nº 2.122 - 19 de setembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Justiça mantém exclusividade da Odebrecht no projeto do Rio Madeira
2 Abrace trabalha pelo fim de três encargos setoriais
3 Audiência pública na Câmara debate tarifa social de energia
4 Pagamento maior pela energia de Itaipu é questionado no Senado

Empresas
1 Terna assume o controle da Eteo
2 Cemig desenvolve sistema com fibra óptica para monitoramento de LTs
3 Celesc Geração vai fazer leilão para vender energia de PCHs
4 Celesc obtém direito de cobrar de inadimplente
5 Eletropaulo demitirá 12% da sua força de trabalho
6 De volta ao mercado de geração, ABB mira modernização de usinas
7 ABB aposta em portfólio para ganhar concorrências
8 Debêntures da CPLF

9 Ampla contraria a Alerj na CPI dos medidores

10 Ampla assina acordo para fornecimento de energia elétrica à Cedae

11 Eletrosul inaugura obras de reforço no sistema de transmissão de energia

12 Engevix planeja construção da PCH Moinho para início de 2008

13
Mercado de modernização atrai empresas no Brasil
14 Cotações da Eletrobrás

15 Titulo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 66,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 56,5%
3 NE apresenta 58,9% de capacidade armazenada

4 Norte tem 51,7% da capacidade de armazenamento

5 Região central de Cuiabá é atingida por 2 apagões

6 Ceará pretende exportar energia

Meio Ambiente
1 Brasil tem 235 projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
2 Primeiro leilão brasileiro de créditos de carbono pode arrecadar cerca de R$ 30 mi
3 Hidrelétrica de Emborcação recebe certificações internacionais

Gás e Termelétricas
1 Cogeração a biomassa ganha força e aquece demanda por equipamentos
2 Governo decide sobre óleo diesel

Grandes Consumidores
1 Suzano anuncia pagamento de dividendos
2 Aracruz anuncia pagamento de juros
3 SN terá unidade no Nordeste com três altos-fornos
4 Extração de zinco cresce e supera demanda
5 Produção de aço bruto aumenta 4,5% no País

Economia Brasileira
1 Ipea revisa estimativas para o PIB e inflação
2 Ipea sugere contenção dos gastos públicos

3 FMI vê perspectivas favoráveis para a economia brasileira
4 FMI diz que há espaço para novas reduções nos juros
5 Ação do Fed mostra que crise é séria, diz Mantega
6 IPC-Fipe avança 0,19% na 2ª prévia de setembro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AES inicia obra de eólica no Texas
2 GDF-Suez tenta tranqüilizar espanhóis
3 Mitsubishi Heavy entra no mercado energético russo

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Justiça mantém exclusividade da Odebrecht no projeto do Rio Madeira

A Odebrecht conseguiu na Justiça suspender temporariamente a medida preventiva da Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, que quebrou cláusulas de exclusividade entre a construtora baiana e empresas fornecedoras de equipamentos para as usinas hidroelétricas do Complexo Hidroelétrico do Rio Madeira. A juíza substituta Pollyanna Martins Alves, da 1ª Vara da Justiça Federal, de Brasília, suspendeu na noite da última segunda-feira, poucas horas depois da construtora entrar com o pedido de liminar, a aplicação da medida da SDE, e deu prazo de 10 dias corridos para que a Secretaria apresente seus argumentos para só então se manifestar sobre a liminar pedida pela Odebrecht. A juíza ainda não analisou o recurso da construtora, destacando que, para analisar o pedido, é "indispensável" antes ouvir a SDE. (DCI - 19.09.2007)

<topo>

2 Abrace trabalha pelo fim de três encargos setoriais

Há muito tempo os agentes do setor elétrico trabalham para reduzir a carga tributária de 51% sobre o preço da tarifa da energia. Para acelerar esse processo, a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres, através do Projeto Energia Competitiva (PEC), foca, agora, na extinção da CCC, CDE, RGR e no compromisso de não-criação de novos encargos. Segundo Antonio Inácio Sousa, representante da Dow no PEC, as conversas com o governo têm sido promissoras, mas ainda de resultados tímidos. "Nós sabemos que esses encargos impactam muito no custo da energia, por isso, estamos conversando com o ministério (de Minas e Energia), a Casa Civil e a Aneel para mitigá-lo", explica o executivo. Dos treze encargos, a Abrace está focando nos três porque são de maior arrecadação e com prazo limite delimitado entre 2010 e 2027. O objetivo do Energia Competitiva é também evitar que os encargos sejam desviados dos propósitos iniciais. (Agência canal Energia - 19.09.2007)

<topo>

3 Audiência pública na Câmara debate tarifa social de energia

A Comissão Especial da Tarifa Social de Energia Elétrica da Câmara dos Deputados promove nesta quarta-feira, 19, audiência pública com representantes de empresas de energia elétrica para analisar o PL 1921/99 do Senado, que assegura o suprimento de energia elétrica aos consumidores residenciais com renda de até três salários mínimos (R$ 1.140) por meio do pagamento de uma tarifa social. Desde 2003, o governo federal já oferece uma tarifa reduzida de energia elétrica às residências com consumo mensal entre 80 e 220 kWh cujo responsável esteja inscrito em programas sociais, como o Bolsa Família. (Agência Canal Energia - 19.09.2007)

<topo>

4 Pagamento maior pela energia de Itaipu é questionado no Senado

A divergência entre os preços pagos pelos governos paraguaio e brasileiro para a energia de Itaipu foi tema de audiência publica ontem na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal. De acordo com o diretor presidente da estatal, Jorge Samek, o Brasil paga o dobro do preço normal da energia ao Paraguai, devido a um acordo feito com o país vizinho durante a construção da hidroelétrica. Segundo Sarnek, pelo fato de o Brasil ter uma situação econômica melhor, o País paga ao Paraguai US$ 32 pelo quilowatt-hora pela sua quantidade de energia tirada de Itaipu. Mas o quilowatt-hora do Brasil custa US$ 18. Portanto, o País compra a energia que lhe é de direito a US$ 18, mas compra a do Paraguai por US$ 32. "O governo paraguaio tem direito a metade da energia produzida pela hidroelétrica, mas usa apenas 6% e vende o restante ao Brasil. Mesmo com o preço maior, eles gostariam de receber o preço de mercado ou mesmo de ter flexibilidade para vender a energia a outros mercados", disse o diretor. (DCI - 19.09.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Terna assume o controle da Eteo

A Terna Participações fechou acordo para comprar a empresa de transmissão Eteo por R$ 562,2 milhões. A Eteo detém uma concessão de 30 anos para 502 km de linhas de transmissão de 440 kilovolts no Estado de São Paulo. O acordo será financiado usando os fundos da Terna Participações, assim como outros empréstimos, informou a empresa italiana, acrescentando que a operação será finalizada neste ano. (Gazeta Mercantil - 19.09.2007)

<topo>

2 Cemig desenvolve sistema com fibra óptica para monitoramento de LTs

A Cemig desenvolveu um sistema para monitoramento em tempo real de linhas de transmissão de energia baseado na tecnologia de sensores de fibra ótica. Esse será um dos projetos de Pesquisa e Desenvolvimento selecionado pela empresa para o 19° Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, que acontece entre os dias 14 e 17 de outubro, no Rio de Janeiro.De acordo com o engenheiro de Tecnologia e Normalização da Cemig, Carlos Alexandre Meireles do Nascimento, os sensores em fibra óptica possuem grandes vantagens em relação aos tradicionais pelo fato de não sofrerem interferência do campo eletromagnético, o que a torna ideal para instalações elétricas em alta tensão. (Agência Canal Energia - 19.09.2007)

<topo>

3 Celesc Geração vai fazer leilão para vender energia de PCHs

A Celesc Geração vai realizar no dia 4 de outubro um leilão de energia de curto prazo com as sobras contratuais de suas 12 PCHs. O leilão é referente às sobras de energia do mês de setembro e serve para que os agentes do setor possam fazer suas liqüidações junto à CCEE. O preço estipulado para a comercialização dessa energia vai depender do fechamento do PLD no mês de setembro. (Agência Canal Energia - 19.09.2007)

<topo>

4 Celesc obtém direito de cobrar de inadimplente

A Celesc conseguiu, na Justiça, cobrar uma dívida de R$ 13 milhões de uma grande indústria de Joinville e está autorizada a cortar o fornecimento da empresa caso esta deixe de pagar a fatura deste mês de setembro. De acordo com a Diretoria Jurídico-Institucional da Celesc Distribuição (DJI), a inadimplência da indústria põe em risco a manutenção da própria companhia de energia e o fornecimento para mais de 2,2 milhões de unidades consumidoras em Santa Catarina. (DCI - 19.09.2007)

<topo>

5 Eletropaulo demitirá 12% da sua força de trabalho

A Eletropaulo vai demitir perto de 12% da sua força de trabalho atual, que é de 4,3 mil pessoas. A distribuidora informa que deverá dispensar ao redor de 500 funcionários a partir de outubro. Antonio Carlos dos Reis, conhecido como "Salim", presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (STIEESP), afirma que "A redução vai atingir todos os setores da companhia, mas principalmente a área técnica." Em nota, a Eletropaulo afirmou que "está iniciando um programa de otimização de custos e processos, cujo objetivo é aprimorar a gestão da empresa". (Valor Econômico - 19.09.2007)

<topo>

6 De volta ao mercado de geração, ABB mira modernização de usinas

A ABB pretende voltar a ter uma posição de destaque no mercado de geração. No Brasil, um segmento que atrai a atenção da companhia é a modernização de usinas hidrelétricas, mercado com enorme potencial de negócios, destaca o gerente de desenvolvimento de negócios de geração de energia da ABB, Fábio Nugnezi. Na lista de possíveis projetos estão usinas de empresas como Furnas, Chesf e Eletronorte, entre outras, destaca Nugnezi. (InvestNews - 19.09.2007)

<topo>

7 ABB aposta em portfólio para ganhar concorrências

A estratégia da ABB para ganhar mercado no segmento de modernização de usinas no Brasil é reforçar junto aos eventuais parceiros o conceito de que a companhia é a única com atuação de destaque no país que possui todo o portfólio elétrico próprio, com exceção a geradores e turbinas. Outro trunfo da empresa é que parte das usinas instaladas no Brasil conta com sistemas da ABB, o que facilita a efetivação do projeto de modernização. 'Esses pontos resultam em custos menores de otimização térmica', destaca o gerente de desenvolvimento de negócios de geração de energia da ABB, Fábio Nugnezi. (InvestNews - 19.09.2007)

<topo>

8 Debêntures da CPLF

A CPFL Energia emitirá R$ 450 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações da companhia. Os coordenadores da oferta serão os bancos Citibank e BB investimentos. No site da CPFL o link para o prospecto: www.mzweb.com.br/cpfl2007/ (Gazeta Mercantil - 19.09.2007)

<topo>

9 Ampla contraria a Alerj na CPI dos medidores

A Ampla não vai interromper a instalação de medidores eletrônicos de energia conforme solicitação feita pela CPI da Alerj. De acordo com o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da distribuidora, André Moragas, todo o programa da empresa foi aprovado pela Aneel e pelo Inmetro e continuará sendo implantado. (Brasil Energia - 19.09.2007)

<topo>

10 Ampla assina acordo para fornecimento de energia elétrica à Cedae

A Ampla (RJ) assinou nesta terça-feira, 18 de setembro, um acordo para fornecimento de energia elétrica para 74 unidades da Cedae. O contrato tem prazo fixado de um ano, podendo ser renovado pelo mesmo período. O acordo determina a quantidade e o preço da energia fornecida pela distribuidora de energia elétrica à empresa, o que possibilitará à Cedae uma economia anual da ordem de R$ 4 milhões. Segundo a Ampla, também serão feitos investimentos para corrigir o fator de potência e para a troca de alguns aparelhos da Cedae, visando uma maior eficiência energética. (Agência Canal Energia - 19.09.2007)

<topo>

11 Eletrosul inaugura obras de reforço no sistema de transmissão de energia

A conclusão das obras de reforço no sistema de transmissão de energia elétrica do litoral norte do Rio Grande do Sul vai ampliar a oferta de energia já para a próxima temporada de verão. A Eletrosul inaugura na próxima segunda-feira (dia 24), às 10 horas, a Subestação Atlântida 2, localizada no município de Xangri-lá. A solenidade contará com a presença da diretoria da empresa, do Secretário Nacional de Energia Elétrica, Ronaldo Schuck, e do presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, além de autoridades estaduais, municipais e demais convidados. A Subestação Atlântida 2 conta com três transformadores, que juntos tem uma potência de 249MVA, capaz de suprir todo o litoral norte gaúcho, o que equivale a uma população de 250 mil pessoas. (Eletrosul - 19.09.2007)

<topo>

12 Engevix planeja construção da PCH Moinho para início de 2008

A Engevix Energia planeja iniciar as obras da pequena central hidrelétrica Moinho no primeiro trimestre de 2008, logo após a concessão da licença de instalação pelo órgão ambiental do Rio Grande do Sul. A empresa vai construir a usina através do modelo turnkey, ou seja, será responsável pelo projeto, construção, fornecimento e comissionamento de todos os equipamentos. A PCH terá capacidade instalada de 13,7 MW, dividida entre duas unidades geradoras de 6,85 MW. A Desenvix, proprietária da PCH e parte do grupo Engevix, investirá R$ 53 milhões no projeto, que conta com aporte da CaixaRS, por meio do Programa RS Energia. As obras estão previstas para durarem 18 meses. (Agência Canal Energia - 19.09.2007)

<topo>

13 Mercado de modernização atrai empresas no Brasil

A combinação de crescimento econômico acelerado e a data de construção de boa parte das usinas do Brasil abriu uma janela de oportunidades para que empresas atuantes no setor elétrico, desde as fabricantes de equipamentos até as organizadoras de sistemas de automação, olhem com bons olhos para o mercado nacional. A suíça ABB, que há menos de dois anos estava ausente deste segmento, é um dos exemplos de empresas que apostam suas fichas na modernização de usinas. Segundo o gerente de desenvolvimento de negócios de geração de energia da ABB, Fábio Nugnezi, este mercado deverá movimentar R$ 500 milhões nos próximos dez anos. Esta projeção toma como base a perspectiva de que duas grandes usinas serão modernizadas a cada um ano a um ano e meio. (InvestNews - 19.09.2007)

<topo>

14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-09-2007, o IBOVESPA fechou a 56.666,30 pontos, representando uma alta de 4,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,77 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,41% fechando a 16.549,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,90 ON e R$ 23,88 PNB, alta de 3,56% e 3,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,20 as ações ON, alta de 1,16% em relação ao dia anterior e R$ 24,22 as ações PNB, alta de 1,42% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.09.2007)

<topo>

15 Curtas

A Ampla está promovendo 3 horas de energia de graça para seus clientes. Tem direito à promoção quem está em dia com os pagamentos desde junho e quem migrou da leitura convencional do consumo para o programa Ampla Chip. Para a distribuidora, a vantagem é a dispensa da leitura local por funcionários. (Eletrosul - 19.09.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 66,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 66,6%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 16 de setembro. A usina de Furnas atinge 75,8% de volume de capacidade. (ONS - 17.09.2007)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 56,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 16 de setembro, com 56,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.09.2007)

<topo>

3 NE apresenta 58,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 16 de setembro, o Nordeste está com 58,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 48,3% de volume de capacidade. (ONS - 17.09.2007)

<topo>

4 Norte tem 51,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 51,7% com queda de 0,6% em relação à medição do dia 16 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 41% do volume de armazenamento. (ONS - 17.09.2007)

<topo>

5 Região central de Cuiabá é atingida por 2 apagões

Na manhã de ontem a Cemat registrou mais 2 cortes no fornecimento de energia. Desta vez, 989 consumidores da região central de Cuiabá foram atingidos pelo apagão que teve duração total de 11 minutos. O primeiro blecaute ocorreu das 9h Às 9h02 e o segundo das 11h24 às 11h33, abrangendo estabelecimentos comerciais e residências dos bairros Lixeira, Bandeirantes, Areão e parte da rua 13 de Junho. A concessionária, informou via assessoria de imprensa, que as interrupções foram causadas por defeito nas instalações elétricas da Escola Estadual Nilo Póvoas, provocando um curto-circuito no transformador que atende à instituição. A Cemat frisa que a interrupção não tem relação com a não operação da Termelétrica de Cuiabá. Na semana passada, problemas nos transformadores da subestação Coxipó, da Eletronorte, provocaram dois cortes de energia, que somaram 19 minutos e afetaram cerca de 158 mil pessoas. (Gazeta Digital - 19.09.2007)

<topo>

6 Ceará pretende exportar energia

O Ceará vai exportar energia, antes do final do governo Cid Gomes. A promessa foi firmada, ontem, pelo engenheiro Antonio Balhmann, presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece). A Adece, recémcriada, executará a política elaborada pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico, com foco nos médios e grandes negócios. Balhmann prometeu apoio à produção de energias limpas, aplicação de tecnologia à agricultura, além de projetos de médio e grande portes a serem desenvolvidos no âmbito da agência. (Eletrosul - 19.09.2007)

<topo>

 

Meio Ambiente

1 Brasil tem 235 projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

O estabelecimento de metas de redução de gases do efeito estufa, regulado pelo Protocolo de Quioto, criou um mercado entre as nações ricas - que têm obrigações de redução - e os países em desenvolvimento que atuam como vendedores de créditos de carbono, criados em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O Brasil tem atualmente 235 desses projetos. Os projetos de MDL são validados por regras da ONU e dos governos; no caso brasileiro, por meio da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima. Os projetos mais comuns são iniciativas de produção de energia renovável, que não emitem gases do efeito estufa. (Agência Brasil - 19.08.2007)

<topo>

2 Primeiro leilão brasileiro de créditos de carbono pode arrecadar cerca de R$ 30 mi

Na próxima quarta-feira (26), a prefeitura de São Paulo vai colocar à venda mais de 800 mil unidades de Redução Certificada de Emissão (RCE), conhecidas como créditos de carbono, em um leilão na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). De acordo com representantes das empresas EcoSecurities e Ecoinvest ouvidos pela Agência Brasil, a cotação média no mercado europeu na última semana variou entre 12 e 16 euros por crédito de carbono. Com isso, o valor total da negociação pode chegar a R$ 30 milhões. (Agência Brasil - 19.09.2007)

<topo>

3 Hidrelétrica de Emborcação recebe certificações internacionais

A Usina Hidrelétrica de Emborcação, segunda maior usina da Cemig (MG) c, foi certificada nos sistemas de Gestão de Segurança e Saúde (OHSAS 18001) e de Gestão Ambiental (ISO 14001 nível 1). A recomendação foi feita pelo Bureau Veritas Certification. A Gestão de Segurança e Saúde procura conhecer os riscos à saúde e segurança dos empregados, desenvolvendo formas de evitá-los ou amenizá-los. Já a Gestão Ambiental trata de todos os aspectos e impactos ambientais relacionados à Usina de Emborcação. (Agência Canal Energia - 19.09.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Cogeração a biomassa ganha força e aquece demanda por equipamentos

A biomassa vem sendo analisada pelo governo e pelas indústrias como a solução para a possível escassez de energia que o país pode enfrentar nos próximos anos. A cogeração, de acordo com a Fiesp, pode trazer segurança no abastecimento. Mas o crescimento da cogeração no país precisa ser acompanhado da expansão da indústria de equipamentos. De acordo com o diretor Regional da Power Generation para o Mercosul da Siemens, a forte demanda por turbinas e caldeiras a cogeração fez com que o prazo para a entrega desses equipamentos praticamente dobrasse. (Agência Canal Energia - 19.09.2007)

<topo>

2 Governo decide sobre óleo diesel

Em reunião marcada para hoje em Brasília será decidido se a Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá) vai gerar energia a partir de óleo diesel. No encontro estarão presentes representantes do Ministério de Minas e Energia e da Aneel. Ontem, integrantes do setor energético de Mato Grosso como Eletronorte, Cemat, Empresa Pantanal de Energia (EPE) e Furnas participaram de reunião técnica. (Gazeta Digital - 19.09.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Suzano anuncia pagamento de dividendos

A Suzano Papel e Celulose anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio. que será pago aos acionistas em 28 de setembro. Terão direito aos juros todas as ações em circulação na data base de 18 de setembro. O pagamento será no valor bruto de de R$ 87.179.058,98, equivalentes a R$ 0,26651 por ação ordinária, R$ 0,29316 por ação preferencial classe A e B. (InvestNews - 19.09.2007)

<topo>

2 Aracruz anuncia pagamento de juros

A Aracruz Celulose anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor global de R$ 76 milhões. A empresa pagará R$ 69,84293796 para cada lote de 1 mil ações ordinárias e R$ 76,82723176 para cada lote de 1 mil ações preferenciais, tanto classe A quanto B. Os valores creditados sofrerão incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) à alíquota de 15%, resultando em valor líquido de R$ 59,36649727 para cada lote de 1 mil ações ordinárias e valor líquido de R$ 65,30314700 para cada lote de 1 mil ações preferenciais. (InvestNews - 19.09.2007)

<topo>

3 SN terá unidade no Nordeste com três altos-fornos

O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou ontem que a empresa investirá US$ 9 bilhões nos próximos quatro anos. O executivo anunciou que a CSN terá unidade no Nordeste, em estado ainda não definido, com capacidade de 4,5 milhões de toneladas. As outras duas unidades a serem construídas, em Itaguaí (RJ) e Casa de Pedra, em Congonhas (MG) também terão 4,5 milhões de toneladas cada. Haverá três alto-fornos em cada fábrica, com capacidade individual de 1,5 milhão de toneladas. (DCI - 19.09.2007)

<topo>

4 Extração de zinco cresce e supera demanda

A produção mundial de zinco cresceu 8,3% nos sete primeiros meses deste ano, ultrapassando a alta da demanda, informou o Grupo Internacional de Estudos de Chumbo e Zinco. A produção do metal, empregado na galvanização do aço, subiu a 6,55 milhões de toneladas, ante os 6,05 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado. A demanda aumentou 3,2%, para 6,54 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 19.09.2007)

<topo>

5 Produção de aço bruto aumenta 4,5% no País

O Brasil produziu durante o mês de agosto 2,9 milhões de toneladas de aço bruto. O volume representa aumento de 4,5% em relação a agosto de 2006, segundo dados do International Iron and Steel Institute (IISI). O levantamento do IISI mostra que a produção mundial no mês passado foi de 108,1 milhões de toneladas, referentes aos 67 países que reportam sua produção ao instituto. O volume representa alta de 5,3% em relação ao mesmo mês de 2006. (Gazeta Mercantil - 19.09.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Ipea revisa estimativas para o PIB e inflação

O Ipea elevou a expectativa de crescimento do PIB - a soma de todas as riquezas produzidas no País - para este ano, mas prevê que os consumidores também terão de arcar com preços um pouco maiores. Segundo o Boletim de Conjuntura divulgado ontem pelo Ipea, o PIB deste ano deve ficar em 4,5%, superando a última previsão, de 4,3%, divulgada em junho pelo órgão. Para a inflação, os cálculos do Ipea indicam que o IPCA fechará o ano com alta de 4,0%, também acima da previsão passada, que apontava inflação de 3,4%. Para 2008, o índice deve subir 4,3%, também acima dos 4,0% projetados anteriormente pelo Ipea. Os técnicos do Ipea ressaltam que a inflação vem subindo no País nos últimos meses, com destaque para a pressão vinda dos alimentos, o que justifica a revisão para cima das estimativas. "A aceleração dos alimentos principalmente no bimestre julho-agosto anulou os efeitos positivos do controle inflacionário oriundos da queda dos preços administrados e do bom comportamento dos bens comercializados beneficiados pelo câmbio." (Gazeta Mercantil - 19.09.2007)

<topo>

2 Ipea sugere contenção dos gastos públicos

Ligado ao governo, o Ipea defendeu a menor expansão do gasto público como uma forma de enfrentar o aumento da inflação no próximo ano. O instituto prevê uma alta de preços de 4,3% em 2008. Para o Ipea, a política fiscal poderia contribuir para manter a inflação sob controle em um cenário de juros menores e câmbio um pouco mais desvalorizado. A estimativa é a de que os juros encerrem 2008 com uma média de 10,2% no último trimestre e o câmbio chegue a R$ 2,03 no mesmo período. O maior controle do gasto público é um dos principais pontos abordados pelo Ipea nos últimos anos. Apesar disso, o instituto aponta que, desde 2004, o gasto público primário tem crescido a taxas reais próximas dos dois dígitos. Somente até julho, o gasto cresceu 9,4%. (Folha de São Paulo - 19.09.2007)

<topo>

3 FMI vê perspectivas favoráveis para a economia brasileira

As perspectivas econômicas de curto prazo para o Brasil são favoráveis e o país deve crescer 4,5% este ano impulsionado pela demanda interna, avaliou o FMI nesta terça-feira. Em seu relatório anual sobre o Brasil, o FMI afirmou que vê espaço para mais cortes do juro, com expectativa de inflação em torno de 3,5% no final do ano. Os diretores do FMI se mostraram divididos sobre se o Brasil deveria reduzir a meta de inflação. Alguns apóiam a redução com a diminuição do intervalo de tolerância, enquanto outros defendem a manutenção da banda até que a inflação baixa se solidifique. (Reuters - 18.09.2007)

<topo>

4 FMI diz que há espaço para novas reduções nos juros

O Conselho Executivo do FMI aconselhou o Banco Central a manter o ciclo de reduções de juros, em comunicado divulgado ontem, apesar da preocupação em relação a uma possível alta na inflação. No comunicado, o FMI indica que a concretização dos ganhos provenientes da baixa inflação deveria ser uma "prioridade". Mesmo assim, o Fundo recomendou ao BC que reduza ainda mais os juros. O conselho, que representa os 185 países-membros do organismo, realizou em 30 de julho sua revisão anual da economia brasileira, mas só divulgou ontem suas conclusões, cuja publicação requer a aprovação do governo. (Folha de São Paulo - 19.09.2007)

<topo>

5 Ação do Fed mostra que crise é séria, diz Mantega

O ministro Guido Mantega (Fazenda) classificou ontem de "sábia" a decisão do Fed de reduzir a taxa de juros americana, mas avaliou que o corte de 0,5 p.p. demonstra um reconhecimento por parte do BC dos EUA de que a crise é mais séria e longa do que se imaginava. O ministro afirmou que esperava uma redução de apenas 0,25 p.p. "Foi uma decisão sábia, que será muito positiva para os mercados e para atenuar essa crise internacional. Deveremos ter um alívio para o crédito e para as taxas de juros, que tinham subido", disse o ministro, afirmando que isso não significa que a turbulência tenha chegado ao fim. "Acredito que estejamos com uma turbulência relativamente séria, de grandes proporções." Na avaliação de Mantega, porém, a crise está atingindo mais as economias avançadas do que as emergentes. "A boa notícia é essa." Para a Fazenda, a atitude do Fed deixa claro para o mundo que o órgão está disposto a propiciar uma acomodação mais suave do mercado à crise. (Folha de São Paulo - 19.09.2007)

<topo>

6 IPC-Fipe avança 0,19% na 2ª prévia de setembro

O IPC-Fipe avançou 0,19% na segunda quadrissemana de setembro, 0,09 p.p. maior em relação à medição anterior. Os preços do grupo alimentação puxaram a alta do período, com avanço de 1,17%. A variação é 0,25 ponto percentual menor ante o patamar de 1,42% registrado na primeira quadrissemana de setembro. (InvestNews - 19.09.2007)

<topo>

7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,867 na compra e a R$ 1,869 na venda, com recuo de 0,42%. Na abertura, marcou R$ 1,867. Ontem, o dólar comercial caiu 2,29%, a R$ 1,875 na compra e R$ 1,877 na venda. (Valor Online - 19.09.2007)


<topo>

 

Internacional

1 AES inicia obra de eólica no Texas

A AES anunciou nesta terça-feria (18/9) o início da construção da usina eólica Buffalo Gap 3, de 170 MW de potência. A unidade faz parte da expansão do parque eólico Buffalo Gap, localizado no Texas. Quando as obras forem concluídas, o parque eólico terá capacidade instalada de 524 MW, tornando-se o maior centro eólico dos EUA. O início das operações comerciais da unidade está previsto para meados de 2008. (Brasil Energia - 19.09.2007)

<topo>

2 GDF-Suez tenta tranqüilizar espanhóis

O presidente da futura gigante energética francesa, GDF-Suez, Gérard Mestrallet, disse que seu grupo está interessado em crescer na Espanha, mas que não irá realizar operações hostis de compra, em entrevista publicada pelo diário El País. (Gazeta Mercantil - 19.09.2007)

<topo>

3 Mitsubishi Heavy entra no mercado energético russo

A Mitsubishi Heavy Industries anunciou hoje que firmará nos próximos dias um acordo com o grupo Renova, para entrar no mercado russo de energia. Quando confirmada a joint venture, a Mitsubishi Heavy Industries será a primeira companhia japonesa de manufatura de maquinaria elétrica a entrar no sistema de energia da Rússia. (InvestNews - 19.09.2007)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás