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IFE: nº 2.120 - 17 de setembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Exclusividade exigida pela Odebrecht no Madeira é contestada
2 Odebrecht deve recorrer de decisão
3 Tolmasquim diz que decisão da SDE deve incentivar competição por Santo Antônio
4 Tolmasquim: fatores poderão levar a um adiamento da licitação
5 Concorrentes querem mais informações para a disputa
6 Furnas/Odebrecht: Santo Antônio tem que ser iniciada entre março e setembro de 2008
7 Controladas da Eletrobrás poderão participar de leilão da usina de Santo Antônio
8 Grupo Russo pode participar do Madeira
9 BNDES: desembolso recorde para energia
10 Bolívia ameaça agir contra usinas do Rio Madeira
11 Apine propõe antecipação de recontratação de energia existente
12 Energia incentivada: Abradee prega fim dos incentivos da Tusd

Empresas
1 Eletrobrás muda de depositário
2 Alstom planeja ter participação na Areva
3 Alstom foca em usinas de geração de energia
4 AES Brasil quer preferência em transação da Brasiliana
5 Aneel autoriza repasse do Parque Enacel
6 Copel quer atuar também na operação de rodovias

Leilões
1 Leilão de LTs: documentos de pré-qualificação devem ser entregues até dia 21

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS apresenta proposta de estratégia de operação
2 Avanço do PIB acende sinal de alerta
3 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 EPE conclui AAIs das bacias do Uruguai e Parnaíba

Gás e Termelétricas
1 Déficit de 700 MW médios de gás
2 Oferta de gás boliviano pode diminuir

Grandes Consumidores
1 Petrobras e Vale entram em corrida por reservas
2 Distribuidoras armam ofensiva contra reajuste de siderúrgicas
3 Produção mineral do País deve girar R$ 40 bi neste ano
4 Stora Enso anuncia alta de US$ 55,60 no preço do papel
5 Nafta dispara e pressiona cadeia petroquímica
6 Minério poderá subir 25% em 2008, afirma J.P. Morgan
7 Níquel em alta

Economia Brasileira
1 Banco Mundial agora estima que Brasil cresça 5% neste ano
2 Lula diz que Brasil crescerá 5% ao ano até o fim de seu mandato

3 Projeção para o PIB em 2007 recua para 4,70%
4 Bernardo não crê em inflação de demanda
5 Presidente do BC afirma que país está mais preparado para enfrentar turbulências externas
6 Arrecadação federal cresce uma CPMF no 1º semestre
7 Investimento em 2 anos é o maior desde o Real
8 Investimento em alta deve manter crescimento sustentado, diz BNDES
9 País cria 1,35 milhão de empregos formais entre janeiro e agosto
10 Taxa de desemprego foi a menor desde 1997
11 Governo só concluiu 9,24% dos projetos do PAC este ano
12 Preços no atacado têm forte alta e IGP-10 de setembro sobe 1,47%
13 Mercado eleva mais uma vez projeção para o IPCA em 2007
14 IPC-S desacelera e sobe 0,32% na 2a leitura do mês, mostra FGV
15 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela investirá US$ 18 bi para aumentar produção de gás
2 Privatização faz México refém do capital estrangeiro

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Exclusividade exigida pela Odebrecht no Madeira é contestada

A Odebrecht não poderá mais firmar contrato de exclusividade com fornecedores de equipamentos, para participar dos leilões das usinas de Santo Antônio e Jirau, a serem construídas no Rio Madeira. A decisão foi tomada em caráter liminar na sexta-feira pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, e será final se esse também for o entendimento do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade), para onde o caso foi encaminhado para análise mais profunda. A SDE entendeu que os contratos de exclusividade assinados pela construtora com fornecedores de equipamentos para a construção das hidrelétricas, impede a concorrência de ter acesso a vários tipos de equipamentos necessários para a realização das obras. De acordo com o contrato proposto pela Odebrecht, os fornecedores não podem vender esses equipamentos para outras empresas, caso o consórcio liderado pela Odebrecht não seja o vencedor do leilão de Santo Antônio, marcado para o dia 30 de outubro, e o de Jirau, previsto para março de 2008. Além de determinar o cancelamento dos contratos, a SDE vai abrir um processo administrativo contra a construtora, para apurar "ocorrência de infração à ordem econômica consistente no suposto fechamento de mercado com relação a acesso por parte de concorrentes". Se descumprir a determinação da SDE, a construtora será multada em R$ 100 mil por dia. (Gazeta Mercantil - 17.09.2007)

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2 Odebrecht deve recorrer de decisão

A Construtora Norberto Odebrecht não deverá aceitar tão facilmente a decisão da Secretaria de Direito Econômico (SDE). A partir de segunda-feira, a empresa terá cinco dias para apresentar sua defesa. E fará isso. Os advogados já analisam as estratégias para recorrer da medida preventiva. Segundo o diretor da Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura, Irineu Meireles, a notícia sobre o processo administrativo e a anulação das cláusulas contratuais foi recebida com grande surpresa. "Era um processo investigatório em que SDE apenas pediu informações à Odebrecht. A medida preventiva só poderia ser dada depois da nossa defesa e do nosso direito contraditório." Meireles também afirmou que apresentou à SDE uma série de nomes de empresas que poderiam fornecer equipamentos para os consórcios concorrentes. Portanto, diz ele, não há infração à ordem econômica, como destaca a secretaria no despacho publicado ontem. Para o executivo, o que os concorrentes querem são as informações estratégicas do processo de construção do Madeira. (Estado de São Paulo - 15.09.2007)

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3 Tolmasquim diz que decisão da SDE deve incentivar competição por Santo Antônio

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse que a decisão da Secretaria de Direito Econômico vai aumentar a competição no leilão da hidrelétrica de Santo Antônio (RO-3.164 MW). A SDE, órgão do Ministério da Justiça, suspendeu preventivamente os contratos de exclusividade da Odebrecht com fornecedores como Alstom, VA Tech e Voith Siemens. Para Tolmasquim, um fator forte de desequilíbrio foi retirado do processo. "Todos estarão em pé de igualdade porque não haverá restrição para a aquisição de equipamentos, inclusive no Brasil", comentou. Tolmasquim disse que a decisão do órgão do Ministério da Justiça não irá prejudicar o cronograma do leilão previsto para o dia 30 de outubro. "Isso reduz o limitador do ambiente de competição", reinterou. (Agência Canal Energia - 14.09.2007)

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4 Tolmasquim: fatores poderão levar a um adiamento da licitação

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, reconheceu que fatores poderão levar a um possível adiamento da licitação. O principal é a análise pelo Tribunal de Contas da União da documentação do negócio necessária para que a Aneel coloque o edital em votação pela diretoria. O diretor da Aneel, Edvaldo Santana, disse que se o edital não for apreciado até o fim deste mês, o cronograma será prejudicado. Tolmasquim também disse que o prazo para início da construção das usinas até setembro de 2008 "não é folgado". Ele tem esperança que o prazo de concessão da licença de instalação pelo Ibama seja breve devido à "extensa" discussão para a licença prévia que já adiantou alguns dos pontos da LI. (Agência Canal Energia - 14.09.2007)

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5 Concorrentes querem mais informações para a disputa

A batalha travada entre as empresas interessadas na usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, ficou evidenciada ontem, durante reunião técnica promovida pela Aneel para esclarecer dúvidas sobre o projeto. No encontro, representantes de empresas como Camargo Corrêa e Suez - que deverão participar da disputa - pressionaram os técnicos do consórcio Furnas/Odebrecht, responsável pelo estudo de viabilidade da usina, a dar mais informações sobre o projeto. Os representantes da Suez disseram que não foram fornecidos dados completos sobre as famílias que terão de ser realocadas para construir a usina. Também pediram que sejam revelados detalhes do orçamento da obra. "Sem informações niveladas, não existe concorrência", disse Victor Paranhos, da Suez. Após o debate, o assistente da superintendência de Geração de Furnas, Márcio Porto, disse ter certeza de que as informações estão disponíveis. Diante das divergências, o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, que mediava o debate, anunciou que a agência vai analisar se as informações que foram disponibilizadas até o momento são suficientes. (Estado de São Paulo - 15.09.2007)

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6 Furnas/Odebrecht: Santo Antônio tem que ser iniciada entre março e setembro de 2008

As obras da hidroelétrica de Santo Antônio têm que ser iniciadas entre março e setembro de 2008 para a entrada em operação das duas primeiras turbinas em agosto de 2012. A informação é de técnicos do consórcio Furnas/Odebrecht, responsável pelo estudo de viabilidade do projeto. Segundo eles, se as obras forem iniciadas no período chuvoso, novembro/dezembro, ou no período seco de 2009, o cronograma muda. A previsão é de 42 meses para o início da operação das duas primeiras turbinas, e a concretagem iniciada no 21º mês das obras. Durante a estiagem, a estimativa é de que mais de 20 das 44 máquinas da usina fiquem paradas. (DCI - 17.09.2007)

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7 Controladas da Eletrobrás poderão participar de leilão da usina de Santo Antônio

As empresas controladas pela Eletrobrás estão liberadas para participar do leilão da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, como concorrentes. Elas podem se consorciar com empresas privadas até o limite de 49% de participação no empreendimento. A confirmação foi dada hoje pelo diretor financeiro da Eletrobrás, Luiz Augusto Figueira. Ele esteve presente nesta quinta-feira do 2º Seminário Internacional de Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, promovido pela UFRJ. "As empresas do sistema vão poder participar (do leilão), estão fazendo chamadas públicas para se consorciar. Elas têm patamares similares de rentabilidade, vão fazer seus cálculos e vão participar como qualquer outro player", afirmou Figueira, acrescentando não ter definição ainda se todas as controladas da Eletrobrás decidirão tomar parte. (Valor Online - 17.09.2007)

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8 Grupo Russo pode participar do Madeira

A disputa pela primeira usina do Complexo Madeira, Santo Antônio, aguçou um dos maiores grupos de energia elétrica da Russia, a Power Mahines. O anúncio foi feito pelo diretor presidente da Power Machines, Alexander Chuvaev, durante visita ao Brasil. 'Temos um interesse muito grande em participar dos projetos de usinas hidrelétricas na Amazônia, em especial no Complexo do Rio Madeira'. A Power Mahines é considerada uma das principais fabricantes globais de equipamentos eletromecânicos para usinas hidrelétricas, especialmente turbinas e geradores de grande porte. Empresas como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig Geração), Light, Suez Energy, Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Endesa, Energias do Brasil e Camargo Corrêa conversam para tentar participar da obra. (InvestNews - 14.09.2007)


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9 BNDES: desembolso recorde para energia

O BNDES espera concluir a análise do financiamento para até dez hidrelétricas até o fim deste ano. Segundo o chefe do departamento de Energia Elétrica do banco, Nelson Siffert, caso esses empréstimos sejam aprovados ainda em 2007 serão acrescidos cerca de R$ 3 bilhões de desembolsos para o setor elétrico, que somados aos R$ 4 bilhões já alcançados até agosto totalizarão o montante recorde de R$ 7 bilhões de recursos liberados para o segmento em um mesmo ano. Entre os financiamentos previstos para sair ainda este ano, o destaque é o da hidrelétrica de Estreito (TO), de 1.087 MW, cujo investimento previsto é de US$ 2 bilhões. As obras da usina já estão em andamento. A equipe de Siffert também espera encaminhar à diretoria do BNDES até o fim deste mês a análise do financiamento da hidrelétrica de Simplício (MG/RJ), de 333,7 MW. A usina de Furnas tem investimento de R$ 1,2 bilhão. Já a usina de Santo Antonio (RO), de 3.150 MW, que integra o complexo hidrelétrico do Rio Madeira (6.450 MW), deve ter o financiamento aprovado somente em 2008, já que o projeto será licitado no fim de outubro. Siffert, que participou nesta quinta-feira (13/9) do II Seminário Internacional de Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, no Rio de Janeiro. (Brasil Energia - 13.09.2007)

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10 Bolívia ameaça agir contra usinas do Rio Madeira

O chanceler da Bolívia, David Choquehuanca, afirmou ontem que seu país agirá contra as duas hidrelétricas brasileiras do Rio Madeira, caso sua construção prejudique o ecossistema boliviano. "Eles (brasileiros) são soberanos para qualquer empreendimento, mas se isso afetar os bolivianos não podemos ficar calados, ele precisam saber disso", afirmou Choquehuanca. Ele informou que, em agosto, equipes técnicas dos dois países se reuniram em Brasília para analisar os aspectos técnicos ambientais das duas obras, e a Bolívia fez suas ressalvas. "Apresentamos nossas dúvidas, enviamos nossas perguntas e agora estamos esperando a resposta", afirmou o chanceler. Segundo a Bolívia, as obras terão impacto para o Meio Ambiente, como "perda de vegetação, erosão de solos, deslizamentos de terras, inundações, extinção de espécies aquáticas e aumento das doenças tropicais". (InvestNews - 17.09.2007)

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11 Apine propõe antecipação de recontratação de energia existente

A Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica sugeriu a antecipação da contratação, pelo mercado cativo, da energia que será descontratada a partir de 2013. Segundo o diretor de Regulação da Apine, Edson Luiz Silva, o grande bloco de energia existente com previsão de descontratação pode gerar instabilidade no mercado caso ocorra movimentação para o mercado livre. A preocupação da entidade, segundo ele, é com a movimentação de mercado iniciada por alguns consumidores livres diante do cenário de escassez e de elevação de preços nos próximos anos. Como a energia existente só pode ser contratada pelas distribuidoras apenas em leilões A-1, a Apine visualiza que o movimento implicará no crescimento do ambiente de contratação livre lastreado pela energia existente do mercado regulado. (Agência Canal Energia - 14.09.2007)

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12 Energia incentivada: Abradee prega fim dos incentivos da Tusd

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica defendeu nesta quinta-feira, 13 de setembro, o fim do subsídio na tarifa de uso do sistema de distribuição por fontes incentivadas. Segundo Fernando Maia, diretor-técnico Regulatório da Abradee, o desconto dado, atualmente, representa R$ 240 milhões anuais, beneficiando 400 agentes, sendo 100 geradores e 300 consumidores livres. O subsídio, disse, representa de R$ 30 a R$ 60/MWh na tarifa de energia. De acordo com a Abradee, as pequenas centrais hidrelétricas e as térmicas a biomassa são competitivas a um preço de R$ 120/MWh. "A única que precisaria do incentivo é a eólica", destacou Maia, após participar do 4º Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico. Ele propôs que o governo limite um prazo para o benefício, incentivando, com isso, a viabilização dos projetos. "Uma proposta possível para acelerar esses projetos é fixar um prazo, dezembro de 2010, após o qual não teria direito a esse desconto. Limitaria assim esse atentado à modicidade tarifária", ressaltou o executivo. (Agência Canal Energia - 14.09.2007)

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Empresas

1 Eletrobrás muda de depositário

O Bradesco será o novo depositário das ações de emissão da Eletrobrás, assumindo a função antes exercida pelo Banco Itaú, informou a estatal por meio de comunicado à Bovespa nesta sexta-feira (14/9). Aqueles com papéis sob custódia da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia continuarão a ser atendidos pelas respctivas Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários. (Brasil Energia - 14.09.2007)

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2 Alstom planeja ter participação na Areva

A Alstom S.A está interessada em uma associação com a Areva. No Brasil, as duas empresas fazem parte do consórcio comandado pela Odebrecht que vai disputar o leilão para construção do Complexo do Rio Madeira. Segundo a imprensa francesa, o presidente francês Nicolas Sarkozy definiu outubro como prazo final para que dois de seus ministros apresentem propostas para a possível venda de participação da Areva, que tem 93,4% de participação do governo francês. (DCI - 17.09.2007)

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3 Alstom foca em usinas de geração de energia

A Alstom espera encerrar seu ano fiscal (abril 2008) no Brasil com cerca de R$ 200 milhões em receitas de manutenção, operação e reformas em usinas de geração de energia. Segundo o diretor-geral da área de serviços da companhia, José Antônio Fernandes, o setor representa 25% dos resultados mundiais da Alstom. No Brasil, entretanto, este percentual é de 10%, o que leva a empresa a crer em ganhos maiores nos próximos anos. (Valor Econômico - 17.09.2007)

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4 AES Brasil quer preferência em transação da Brasiliana

O presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, declarou que a holding manifestou interesse em exercer o direito de preferência no processo de venda das ações do braço de participações do BNDES na Brasiliana, que totalizam 49% da empresa. (DCI - 17.09.2007)

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5 Aneel autoriza repasse do Parque Enacel

A Aneel deu sinal verde para que a empresa Energias Alternativas do Ceará transfira a titularidade da central geradora Parque Eólico Enacel para a Servtec Energia. Mudanças no cronograma de instalação e nas características técnicas do empreendimento também foram aprovadas pela reguladora. Com potência instalada de 31,5 MW, o Parque Eólico Enacel será implantado no município de Aracati (CE). A previsão de entrada em operação comercial é novembro de 2008. (Brasil Energia - 14.09.2007)

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6 Copel quer atuar também na operação de rodovias

O governo do Paraná iniciou uma corrida contra o tempo para permitir que a Copel, estatal de energia, amplie sua atuação e participe do leilão de concessão de rodovias federais marcado para o dia 9 de outubro. Em sua luta contra o pedágio, o governador Roberto Requião (PMDB) já havia avisado que o Estado entraria na licitação para ficar com os trechos que cortam o Paraná. Em comunicado enviado ao mercado na sexta-feira, a empresa informou "se ao final a conclusão dos estudos for de que os empreendimentos terão a rentabilidade adequada, a Copel irá avaliar a possibilidade de participar efetivamente do referido certame". (Valor Econômico - 17.09.2007)

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Leilões

1 Leilão de LTs: documentos de pré-qualificação devem ser entregues até dia 21

As empresas interessadas em participar do próximo leilão de transmissão deverão apresentar os documentos de pré-qualificação na próxima sexta-feira (21/09), na sede da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). Segundo a Aneel, o resultado final com as empresas qualificadas sai no dia 7 de novembro. (Brasil Energia - 14.09.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS apresenta proposta de estratégia de operação

O ONS encaminhará até o fim de novembro ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) do Ministério de Minas e Energia uma proposta de estratégia de operação visando à segurança do abastecimento bianual do País. A meta é definir com um ano de antecedência que tipo de complemento hidrológico será usado na geração de energia nos períodos de seca. Pelo documento que está sendo elaborado no momento, o Operador, em conjunto com o governo federal, deverá definir o tipo de fonte que será usada nos meses de janeiro a abril. As medidas serão recomendadas em função da antecedência temporal e dos níveis de armazenamento. Na prática, com o novo sistema, o Operador terá definido no final do período úmido - maio a outubro - qual tipo de complemento térmico será usado para garantir o nível dos reservatórios e não precisará esperar para tomar a decisão com um mês de antecedência. "Temos que parar de discutir e agir. Hoje é preciso uma postura séria para revolver o problema. Só não é possível continuar dizendo que vai ter apagão em 2011 ou 2012. As previsões climáticas não têm como nos precisar isso hoje", afirmou o Chipp, durante o II Seminário Internacional de Reestruturação e Regualação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, no Rio de Janeiro. (Brasil Energia - 14.09.2007)

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2 Avanço do PIB acende sinal de alerta

A garantia de abastecimento energético está no limite do crescimento econômico. O crescimento de 5,4% do PIB brasileiro registrado no segundo trimestre acendeu um novo sinal de alerta no setor energético e colocou em cheque os cálculos do governo federal, que em seu relatório sobre oferta e demanda de energia aponta garantia de abastecimento para um crescimento médio da economia de 4,8% ao ano. O fato do fornecimento de eletricidade estar no limite do crescimento econômico, entretanto, não assusta Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, órgão ligado ao ministério de Minas e Energia. Para o executivo, não há motivos para alarme, porque o atual nível hidrológico aponta para uma tranqüilidade no abastecimento das hidrelétricas nos próximos anos e o risco de falta de energia que o governo trabalha é de 5%, considerado por ele bastante rígido. (Gazeta Mercantil - 17.09.2007)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 15/09/2007 a 21/09/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             150,11  pesada                      150,11  pesada                     150,11  pesada                    150,11
 média                               147,26  média                        149,41  média                       147,26  média                      147,26
 leve                                  147,26  leve                           147,26  leve                          146,73  leve                         147,26
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 EPE conclui AAIs das bacias do Uruguai e Parnaíba

A EPE finalizou os primeiros estudos de Avaliação Ambiental Integrada das bacias dos rios Urugaui e Parnaíba. O conteúdo técnico gerado facilitará a montagem dos Termos de Referência para estudos ambientais e oferecerá parâmetros para a análise fundamentada desses estudos que serão base de procedimentos como a expansão da oferta de energia elétrica e licenciamento ambiental dos empreendimentos. (EPE - 12.09.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Déficit de 700 MW médios de gás

O atraso no cumprimento do termo firmado entre a Petrobras e a Aneel para o abastecimento de gás natural a térmicas pode representar um déficit de energia de 700 MW médios já no próximo ano. Para 2009, o déficit seria de 2.00o MW médios e de 1.000 MW médios, em 2010. Os cálculos foram feitos pelo ONS e levaram em consideração o descumprimento de todo o cronograma acertado com a Aneel, levando em consideração também a disponibilidade de Gás Natural Liqueifeito (GNL) para as usinas. O diretor do ONS, Hermes Chipp, destaca, no entanto, que o cumprimento do termo de compromisso vai agregar 4.200 MW médios térmicos ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que passará de 2.200 MW médios térmicos para 6.400 MW médios térmicos. Hermes Chipp confirmou nesta sexta-feira (14/9), durante o II Seminário Internacional de Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, no Rio de Janeiro, que a Petrobras regularizou a operação das suas térmicas a gás natural. A Aneel havia solicitado novos testes de disponibilidade para a primeira quinzena de setembro, porém, as unidades acabaram despachadas pelo ONS por conta da ordem de mérito. (Brasil Energia - 14.09.2007)

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2 Oferta de gás boliviano pode diminuir

O Brasil corre risco de ver diminuída a oferta do gás boliviano em 2008. O problema não é político, é de falta de investimentos em infra-estrutura, apontam especialistas. Segundo eles, a falta de aporte de recursos do governo da Bolívia nos campos de gás e as restrições à empresas transnacionais no país, podem gerar uma queda na produção do insumo. O problema é que a Bolívia é responsável pela metade do fornecimento de gás consumido no Brasil. (Gazeta Mercantil - 17.09.2007)

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Grandes Consumidores

1 Petrobras e Vale entram em corrida por reservas

O potencial de descoberta de novas reservas de petróleo e de minério atraiu Petrobras e Vale para o continente africano. As duas empresas ressaltam que a África vai ganhar destaque nos seus processos de internacionalização nos próximos anos. A Vale está presente hoje em Moçambique, Angola, África do Sul e Gabão. Além disso, realiza pesquisas na região do Congo, na Guiné e na Argélia de produtos como minério de ferro, platina, manganês, carvão, bauxita, cobre e níquel. O maior projeto da mineradora na África é a mina de carvão de Moatize, em Moçambique. (Folha de São Paulo - 16.09.2007)

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2 Distribuidoras armam ofensiva contra reajuste de siderúrgicas

Motivadas pela decisão da 22ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, que determinou a busca e apreensão de 250 toneladas de aço para a construção civil da Belgo Siderurgia, empresa controlada pela ArcelorMittal Brasil, as distribuidoras de aço podem promover uma corrida à Justiça. A expectativa é de que o movimento seja puxado pela Associação Mineira dos Distribuidores de Aço para Construção Civil (Amida), que, no primeiro semestre deste ano, reclamou de um reajuste "combinado" de 6% no preço do vergalhão. (DCI - 17.09.2007)

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3 Produção mineral do País deve girar R$ 40 bi neste ano

A produção mineral brasileira deverá encerrar o ano acima dos R$ 40 bilhões, elevando em 11% o resultado obtido em 2006. A previsão é do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A entidade destaca o aumento da produção do níquel, metal que está em forte demandada e com estoques baixos em todo o mundo. (DCI - 17.09.2007)

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4 Stora Enso anuncia alta de US$ 55,60 no preço do papel

A Stora Enso, maior produtora de papel e papelão do mundo, planeja elevar os preços da tonelada do papel não-revestido em 40 euros (55,6 dólares) na Europa a partir de outubro. "Notificamos nossos clientes de um aumento no preço", informou um porta-voz da empresa sexta-feira. (DCI - 17.09.2007)

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5 Nafta dispara e pressiona cadeia petroquímica

A nafta, principal matéria-prima da petroquímica, quebrou a barreira de US$ 700 por tonelada e essa alta terá reflexos em todos elos da cadeia produtiva do setor. Pela previsão dos fabricantes de produtos plásticos, que compram resinas produzidas a partir da nafta, o aumento do produto, que neste ano já supera 27%, será repassado a seus clientes, que incluem empresas do porte da Nestlé e da General Motors. (DCI - 17.09.2007)

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6 Minério poderá subir 25% em 2008, afirma J.P. Morgan

Os contratos de minério de ferro podem subir 25% em 2008, à medida que as mineradoras não conseguem acompanhar a alta demanda, disse o JPMorgan após elevar sua estimativa anterior de alta de 10%. (DCI - 17.09.2007)

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7 Níquel em alta

O níquel subiu pelo quarto dia consecutivo em Londres, com a demanda da indústria que produz aço inoxidável e consome dois terços do metal. O níquel para entrega daqui a três meses na Bolsa de Metais de Londres subiu US$ 700, ou 2,5%, para US$ 28.600 a tonelada. O cobre subiu US$ 12, ou 0,2%, para US$ 7.550 a tonelada métrica. (Gazeta Mercantil - 17.09.2007)

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Economia Brasileira

1 Banco Mundial agora estima que Brasil cresça 5% neste ano

A impulsão de investimentos e de consumo das famílias divulgada pelo IBGE nesta semana levou o Banco Mundial a revisar para 5% sua estimativa de crescimento da economia neste ano, superando os 4,7% previstos pela equipe econômica de Luiz Inácio Lula da Silva. "Fizemos um prognóstico de um crescimento de 4,5% no início deste ano, mas estamos revisando para 5%", afirmou Ethan Weisman, economista-chefe do Bird para o Brasil. A primeira estimativa do banco para o crescimento da economia brasileira, no início do ano, levou em conta apenas as promessas de investimentos contidas no PAC e fatores macroeconômicos. Outra avaliação positiva do Banco Mundial diz respeito ao impacto das turbulências vividas pelo mercado financeiro mundial. Para Weisman, o país não deve ser contaminado, como em outras ocasiões. "O crescimento brasileiro está baseado no consumo das famílias", analisou o economista. (Folha de São Paulo - 15.09.2007)

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2 Lula diz que Brasil crescerá 5% ao ano até o fim de seu mandato

Ao abrir um seminário sobre energia para empresários noruegueses, o presidente Lula afirmou ontem que o Brasil continuará crescendo 5% até o fim do seu mandato, com inflação no patamar de 4%. Dois dias depois de mostrar preocupação com um possível aumento da inflação diante do crescimento de 5,4% do PIB no segundo trimestre, ante igual período de 2006, Lula disse que encontrou o "jeito sério" de trabalhar com a economia. "No próximo ano cresceremos 5% e a inflação não passará de 4% e em 2009 também cresceremos 5% e a inflação não passará de 4%", afirmou, diante de cerca de 400 empresários. (Estado de São Paulo - 15.09.2007)

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3 Projeção para o PIB em 2007 recua para 4,70%

As projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2007 mudaram pouco, de acordo com o relatório de mercado produzido pelo BC em 14 de setembro. As apostas dos analistas para a expansão do PIB recuaram de 4,71% para 4,70%. E o PIB global, que mede o cenário para expansão do setor industrial, caiu de 4,98% para 4,94% em 2007. Para 2008, o crescimento do PIB saltou de 4,40% para 4,33%. Para o segmento industrial o cenário ficou em 4,50% no próximo ano. A taxa é a mesma há 11 semanas. (InvestNews - 17.09.2007)

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4 Bernardo não crê em inflação de demanda

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, avaliou na última sexta-feira que os alertas sobre os riscos de aquecimento da demanda contidos na ata do Copom podem deixar de "ter caráter imperioso" se a inflação refluir. Ele lembrou que nos próximos dias serão divulgados dados mais recentes de inflação e que a ata do Copom foi escrita antes da divulgação dos dados positivos do crescimento econômico no primeiro semestre - o PIB cresceu 4,9% no período, taxa mais alta desde o segundo semestre de 2004. No entanto, Bernardo admitiu que a queda no ritmo de redução de juros, de 0,5 ponto para um corte de 0,25 p.p. na última reunião, ocorreu muito mais em função do aumento da demanda do que por causa das recentes turbulências nos mercados internacionais. O ministro disse que, embora o consumo interno esteja crescendo no País, o governo não acredita em uma inflação de demanda. (Jornal do Commercio - 17.09.2007)

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5 Presidente do BC afirma que país está mais preparado para enfrentar turbulências externas

O Brasil é hoje um país muito mais bem preparado para enfrentar turbulências financeiras internacionais do que no passado, por que tem uma economia mais sólida e impulsionada pela expansão da demanda doméstica. A avaliação foi feita pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Para Meirelles, porém, ainda é prematuro afirmar que o país não terá o seu crescimento afetado nos próximos dois anos pela turbulência causada pelo mercado imobiliário norte-americano, pois ninguém está imune a crises externas de liquidez. (Jornal de Brasília - 15.09.2007)

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6 Arrecadação federal cresce uma CPMF no 1º semestre

A arrecadação tributária federal cresceu R$ 36,01 bilhões somente no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2006. Foram R$ 305,53 bilhões neste ano, contra R$ 269,52 bilhões em 2006. Em termos nominais, esse valor adicional equivale a toda a receita prevista com a CPMF neste ano, que deverá alcançar cerca de R$ 36 bilhões. Esse aumento indica que, mesmo se abrisse mão do tributo do cheque, o governo federal ainda teria folga de caixa. Os números sobre a arrecadação tributária no país foram divulgados ontem pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), entidade que reúne profissionais do setor que se dedicam a estudos tributários de natureza institucional, setorial e empresarial. (Folha de São Paulo - 15.09.2007)

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7 Investimento em 2 anos é o maior desde o Real

O crescimento do investimento no País acumulado entre 2006 e 2007 deverá ficar pouco acima de 18%, maior expansão em dois anos desde o Plano Real, no biênio 1994 e 1995 (25%). O levantamento é do Grupo de Conjuntura do Instituto de Economia da UFRJ, com base nas duas vezes em que o investimento cresceu dois anos seguidos em ritmo forte no período. Um levantamento da FGV a pedido do Estado mostra que setores ligados ao mercado interno estão investindo mais este ano. Trata-se do maior ciclo de investimento desde o início do Real, na avaliação do economista do IE/UFRJ Marcos Felipe Casarin. Ele afirma que o investimento cresce, como naquela época, favorecido pelo dólar baixo, que estimula as importações de máquinas e equipamentos, mas também pelo crescimento da produção local de bens de capital. Estima-se que a taxa de investimento sobre o PIB, que no ano passado estava em 16,8%, deverá ficar entre 17,5% e 18% este ano e poderia chegar ao nível de 21% até 2009, conforme projeção do BNDES. (Estado de São Paulo - 16.09.2007)


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8 Investimento em alta deve manter crescimento sustentado, diz BNDES

O Brasil tem condições de chegar ao fim da década com uma taxa de investimento do PIB perto de 21,5%, 4 pontos porcentuais acima da prevista para este ano. A estimativa é de Francisco Eduardo Pires de Souza, assessor da área de Planejamento do BNDES. Segundo Pires de Souza, nesse nível a economia brasileira teria chance de alcançar um crescimento sustentado de 5% ou mais ao ano. Ele também informa que muitas empresas estão recorrendo ao segundo ou terceiro turno de trabalho, para aumentar a capacidade de atendimento à demanda. (Estado de São Paulo - 16.09.2007)

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9 País cria 1,35 milhão de empregos formais entre janeiro e agosto

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse ontem que a quantidade de novos empregos criados no País em 2007 pode superar o recorde apurado em 2004, ano em que 1.523.276 vagas com carteira assinada foram criadas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De janeiro a agosto, 1.355.824 novos empregos foram criados no Brasil. "Ainda temos setembro, outubro e novembro, considerando que em dezembro temos dispensa de trabalhadores temporários. Mas acredito que, se não batermos 2004, vamos ficar muito próximos", disse Lupi, após a divulgação dos dados do Caged. A expectativa do ministério é de que o ano se encerre com a criação de 1,5 milhão a 1,6 milhão de novos empregos. "Ainda acho que batemos o recorde. Como sou otimista, continuo insistindo." (Estado de São Paulo - 15.09.2007)

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10 Taxa de desemprego foi a menor desde 1997

O mercado de trabalho teve em 2006 um dos seus melhores anos na história recente, com ampliação da população ocupada, queda acentuada do desemprego e aumento da formalização. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006 mostram que a taxa de desocupação (desemprego) caiu de 9,3%, em 2005, para 8,4%, no ano passado. Este é o menor desemprego registrado na Pnad desde 1997, quando foi de 7,8%. A redução do número absoluto dos desempregados, de 2005 para 2006, foi de 742 mil pessoas. (Estado de São Paulo - 15.09.2007)

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11 Governo só concluiu 9,24% dos projetos do PAC este ano

Os investimentos do PAC controlados diretamente pelo governo estão ganhando volume. De acordo com levantamento do site Contas Abertas, dos R$ 17,8 bilhões previstos no Orçamento da União este ano para projetos do PAC, 44,74% já estão empenhados, ou seja, comprometidos com o pagamento de produto ou serviço que, provavelmente, já está em andamento. O volume de projetos concluídos e pagos, porém, é bem menor: 9,24% do total. "É uma boa e uma má notícia", diz o economista Gil Castelo Branco, responsável pelo levantamento. "A boa é que os investimentos estão acelerando; a má é que eles continuam bem aquém do que o próprio governo esperava gastar." O levantamento diz respeito a uma pequena parcela do PAC, a que é paga com recursos do orçamento federal e cuja evolução pode ser acompanhada pelo Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Ela corresponde a menos de um quarto do valor previsto no PAC para os próximos quatro anos (R$ 67,8 bilhões num universo de R$ 504 bilhões). O restante está a cargo de estatais, setor privado e governos estaduais e municipais, e o acompanhamento é mais difícil. (Estado de São Paulo - 16.09.2007)

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12 Preços no atacado têm forte alta e IGP-10 de setembro sobe 1,47%

O IGP-10 subiu 1,47% em setembro, ante avanço de 0,64% em agosto, informou a FGV, nesta segunda-feira.O IPA) teve forte alta, de 2,06%, ante ganho de 0,83% em agosto. O IPC subiu 0,37%, ante alta de 0,28% no mês anterior.O INCC teve ganho de 0,32%, ante ganho de 0,29% no mês passado. O IGP-10 foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. (Reuters - 17.09.2007)

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13 Mercado eleva mais uma vez projeção para o IPCA em 2007

O mercado financeiro elevou mais uma vez sua estimativa para a inflação em 2007, mas mantém a aposta de apenas mais um corte na taxa de juro este ano. De acordo com pesquisa feita pelo Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, analistas e economistas consultados estimam que o IPCA encerrará o ano com alta de 4,01%, levemente acima do avanço de 3,99% estimado no levantamento anterior. Em termos de juros, os analistas acreditam que o Copom do BC irá cortar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual em outubro, o que colocará o juro básico em 11%, patamar que deve ser mantido, ao menos, até o final do ano. (Reuters - 17.09.2007)

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14 IPC-S desacelera e sobe 0,32% na 2a leitura do mês, mostra FGV

O IPC-S registrou alta de 0,32% na segunda leitura de setembro, uma desaceleração frente ao avanço de 0,49% na abertura do mês, informou a FGV, nesta segunda-feira. Quatro das sete classes de despesa que compõem o índice registraram decréscimos em suas taxas de variação. A maior alta do período foi apurada pelo grupo Habitação, onde os preços subiram 0,50%. (Reuters - 17.09.2007)

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15 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou esta jornada com valorização. Instantes atrás, a moeda estava a R$ 1,909 na compra e a R$ 1,911 na venda, com alta de 0,57%. Na abertura, marcou R$ 1,911. Na última sexta-feira, o dólar comercial recuou 0,26%, a R$ 1,898 na compra e R$ 1,900 na venda. (Valor Online - 17.09.2007)

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Internacional

1 Venezuela investirá US$ 18 bi para aumentar produção de gás

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou neste domingo que seu governo investirá US$ 18 bilhões nos próximos cinco anos em um plano para aumentar a produção de gás dos atuais 7 bilhões de pés cúbicos diários para 11 bilhões de pés cúbicos diários. Este domingo teve início a construção de uma usina de compressão de gás em Anaco (oeste), com um investimento de US$ 800 milhões. (Jornal de Brasília - 16.09.2007)

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2 Privatização faz México refém do capital estrangeiro

Sob pretexto de conter o déficit público, alguns setores estratégicos do México, como os de energia, bancos e petróleo, preservados na onda de privatizações ocorrida entre 1989 e 1994, foram abertos ao capital privado após a crise financeira de 1995. As conseqüências foram dramáticas, de acordo com o professor Gregório Vidal, catedrático da Universidade Autônoma do México (MX), que esteve no Rio como palestrante no II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, promovido no Rio pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da UFRJ. "Após 1995, cinco dos seis maiores bancos mexicanos foram incorporados pelo capital estrangeiro, que passou a controlar 90% dos ativos financeiros do país", conta Vidal, acrescentando que, no setor elétrico, a capacidade de geração de energia manteve-se estagnada e as termelétricas (mais caras e poluentes, porém controladas pelo capital privado) passaram a ter prioridade, em detrimento das hidrelétricas. (Monitor Mercantil - 14.09.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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