l

IFE: nº 2.119 - 14 de setembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Santo Antônio: EPE sinaliza com adiamento do leilão
2 Risco de adiamento do leilão divide rivais
3 CME da Câmara dos Deputados promoverá audiência pública sobre Rio Madeira
4 Tolmasquim: índios dificultam ação da EPE
5 Aneel revê estrutura tarifária
6 Abraceel: título lastreado por energia
7 Enase: sondagem revela preocupação de agentes com aumento do custo da energia
8 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás no nível 2 da Nyse
2 AES e Duke podem ganhar mais três anos para expandir geração em SP
3 Cemig vai repotencializar 32 PCHs
4 Leilão da CEEE
5 Justiça veda Celpe de cortar luz
6 Aneel aprova ciclo 2006/2007 do programa de P&D da Chesp

Leilões
1 UFRJ analisa último leilão de A-3
2 A-5 marcado para 16 de outubro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Setor elétrico aponta risco de apagão
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 59,2%

4 NE apresenta 60,6% de capacidade armazenada

5 Norte tem 54,3% da capacidade de armazenamento

6 Quase 40 mil sem energia no MT

Meio Ambiente
1 Ibama promove reuniões públicas sobre hidrelétrica de Marabá

Gás e Termelétricas
1 Petrobras começa a enviar gás para termelétricas
2 Consumo de gás pela indústria aumenta 6,5%
3 9 mil MW em cogeração em SP

Grandes Consumidores
1 Produção de alumínio cresce 5% em agosto
2 ArcelorMittal conclui recompra de títulos

Economia Brasileira
1 Copom indica fim do processo de queda
2 "É prematuro falar em interrupção", diz Mantega

3 Emprego da indústria aumentam em julho
4 Coutinho projeta investimento de 21% do PIB em 2009
5 Para BNDES, investimento continuará forte
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO Nivalde J. de; Bueno, Daniel. "Os Resultados e Significados do Leilão de Energia Nova A-3 de 2007". Rio de Janeiro, IFE n.º 2.119 de 14 de setembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Santo Antônio: EPE sinaliza com adiamento do leilão

Pressionado por vários interessados na licitação, o governo já avalia a possibilidade de um adiamento do leilão da usina Santo Antônio. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, admitiu ontem que uma eventual demora na formação dos consórcios e na análise da documentação pelo TCU poderá levar à remarcação da data. A entrada em operação da usina está prevista para 2012 e o atraso no leilão comprometeria o cronograma. "Se não entrar, o máximo que vai ocorrer é que entre em 2013", disse Tolmasquim. A versão definitiva do edital deveria ter saído no último dia 5, mas a Aneel não pôde apreciar as regras da licitação porque o MME ainda não divulgou suas diretrizes. (Valor Econômico - 14.09.2007)

<topo>

2 Risco de adiamento do leilão divide rivais

Favorita na disputa pela concessão da usina Santo Antônio, primeira das duas hidrelétricas do rio Madeira, a Odebrecht pede a manutenção do leilão no dia 30 de outubro. Outros concorrentes, como a Camargo Corrêa e a Suez, pediram oficialmente à Aneel para que a entrega de energia ocorra apenas a partir de 2013. Para que o leilão ocorra em 30 de outubro, o edital tem que sair até o dia 30 deste mês. Em ofício à agência reguladora, a Camargo Corrêa defendeu o adiamento da licitação, justificando que há necessidade de um "prazo mínimo" de 120 dias entre a publicação do edital definitivo e o leilão. (Valor Econômico - 14.09.2007)

<topo>

3 CME da Câmara dos Deputados promoverá audiência pública sobre Rio Madeira

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados vai realizar no dia 26 de setembro audiência pública sobre a licitação do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO-6.494 MW). A intenção é analisar o processo com as partes interessadas como Furnas, Eletrobrás, Odebrecht e outras empresas privadas, segundo o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS), presidente da CME, que participou nesta quinta-feira, 13 de setembro, do 4º Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico. O deputado disse que a comissão está preocupada com a situação dos fornecedores brasileiros, que estão atrelados por contrato ao consórcio Furnas/Odebrecht. Além disso, o deputado quer esclarecer a situação do contrato assinado entre a estatal e a empreiteira, que prevê multa em caso de rompimento. "A cláusula era de conhecimento do conselho de administração que, no entanto, não a aprovou", disse. (Agência Canal Energia - 13.09.2007)

<topo>

4 Tolmasquim: índios dificultam ação da EPE

Durante sua apresentação no Enase, Maurício Tolmasquim, atribuiu aos índios as dificuldades para realizar os estudos de inventário de algumas usinas. Segundo ele, a EPE está discutido com a Funai e com alguns caciques, a entrada de técnicos nas reservas indígenas. "Nossos técnicos encontram muita dificuldade para negociar com caciques. Em determinadas tribos, alguns já sofreram ameaça de seqüestro", disse. Ainda de acordo com o presidente da EPE, até março de 2008, alguns inventários terão que ser concluídos para garantir a viabilidade dos empreendimentos. Para a conclusão de uma hidrelétrica, segundo a EPE, são necessários pelo menos dois anos para o inventário. O estudo de viabilidade requer mais um ano, o processo de licitação, seis meses e a conclusão do projeto básico um ano. (Gazeta Mercantil - 14.09.2007)

<topo>

5 Aneel revê estrutura tarifária

A Aneel vai abrir em breve um processo de recebimento de contribuições técnicas que servirão de base para uma futura reforma da estrutura tarifária de energia elétrica. A idéia, segundo explicou nesta quinta-feira (13/9) o diretor-geral da agência, Jerson Kelman, é rever o sistema de rateio de custos entre as diferentes classes de consumidores de energia elétrica. Esse procedimento, entende, deve possibilitar uma forma mais racional de gestão da demanda. Entre as motivações para a revisão da estrutura, disse Kelman, está um procedimento comum das companhias de distribuição. As empresas costumam oferecer aos consumidores industriais ou comerciais modalidades de fornecimento com preço mais atraente para que os estabelecimentos desistam de utilizar geração própria em horários determinados ao longo do dia. Para ele, esse desconto, além de incentivar o aumento de consumo por parte do mercado, é viabilizado por meio de rateio de custos entre os demais consumidores, provocando distorções nos cálculos das tarifas. (Brasil Energia - 13.09.2007)

<topo>

6 Abraceel: título lastreado por energia

A criação de um de título negociável lastreado em energia vai ser proposta pela Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) como forma de incentivar a expansão da capacidade geradora voltada especialmente para o atendimento do Ambiente de Contratação Livre (ACL). Há algum tempo a escassez de fontes disponíveis para renovação dos contratos mantidos por consumidores livres vem preocupando a entidade. O problema foi manifestado inicialmente pela CCEE ainda no ano passado, devido ao rápido crescimento do número de participantes no mercado livre de energia. Paulo Pedrosa, presidente da Abraceel defendeu, nesta quinta-feira (13/9) a estruturação do lançamento de certificados. Para o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a iniciativa é bem-vinda porque, entre outros pontos positivos, pode permitir a contratação de longuíssimo prazo por parte dos consumidores livres. (Brasil Energia - 13.09.2007)

<topo>

7 Enase: sondagem revela preocupação de agentes com aumento do custo da energia

Os agentes do setor elétrico estão pessimistas quanto à evolução da tarifa de energia no Brasil, segundo sondagem realizada durante o primeiro dia do 4º Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico. Mais de 70% dos empresários e autoridades presentes ao evento acreditam que as tarifas de energia elétrica para o consumidor final estão acima dos padrões internacionais. Para 44% deles, o preço final do insumo deverá subir ainda até 20% nos próximos quatro anos e 34% acreditam que o aumento será maior. Para 94% dos entrevistados, a saída para evitar a escalada nos preços é a desoneração de impostos e encargos da tarifa. A consulta mostrou que cerca de 64% dos executivos acham ainda que o país pode enfrentar uma crise de abastecimento entre 2010 e 2011. (Agência Canal Energia - 13.09.2007)

<topo>

8 Curtas

Três novos projetos de PCH's foram incluídos programa de incentivos fiscais do ES. Os projetos envolvem R$ 189,8 milhões e serão implantados em Alfredo Chaves (São Joaquim Energia), Alegre (São Simão Energia) e Dores do Rio Preto (Fumaça IV. Além desses investimentos incluídos no programa de incentivos, foi aprovada a inclusão de uma termelétrica em Viana que receberá R$ 335 milhões. (Eletrosul - 14.09.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobrás no nível 2 da Nyse

A Eletrobrás vai encaminhar neste mês à Securities and Exchange Commission (SEC) o relatório com os documentos necessários para a migração das ADRs da empresa para o nível 2 da bolsa de valores de Nova Iorque. A medida, que permitirá que os papéis da companhia sejam listados na bolsa norte-americana, é fundamental para a obtenção de recursos para as obras que o grupo planeja realizar nos próximos anos. "Com a migração para o nível das ADRs conseguiremos custos de financiamento mais baixos e vamos atrair mais investidores", explicou o diretor Financeiro da Eletrobrás, Luiz Augusto Figueira. A companhia prevê investimentos de R$ 5,3 bilhões em projetos de geração e outros R$ 799 milhões em linhas de transmissão. (Brasil Energia - 13.09.2007)

<topo>

2 AES e Duke podem ganhar mais três anos para expandir geração em SP

As empresas AES e Duke Energy podem ganhar mais três anos para expandir o parque gerador no estado de São Paulo, segundo comunicado do governo estadual enviado à Aneel na última quarta-feira, 12 de setembro, de acordo com o diretor-geral da agência, Jerson Kelman. O órgão regulador vai avaliar a validade da extensão do prazo que mexe com o contrato de concessão. As empresas têm, atualmente, até dezembro deste ano para cumprir a exigência de aumentar em 15% a capacidade de geração. "Vamos analisar porque o contrato de concessão tem menção ao compromisso do concessionário de honrar o edital de venda das ações", afirmou Kelman, (Agência Canal Energia - 13.09.2007)

<topo>

3 Cemig vai repotencializar 32 PCHs

A Cemig vai repotencializar suas 32 pequenas centrais hidrelétricas. Segundo a companhia, o objetivo do projeto é obter ganhos de potência e de energia assegurada, com a substituição de turbinas, geradores ou reformas dessas usinas. A previsão é que o projeto detalhado para repotencialização das usinas comece a ser feito no próximo ano e que as obras tenham início no final de 2008. Para as doze PCHs consideradas mais rentáveis no diagnóstico preliminar, feito em 2006, que analisou possíveis aumentos de potência instalada, a Cemig espera concluir, até o final deste ano, um estudo de pré-viabilidade econômica, a fim de avaliar quais os investimentos necessários e se haverá compensações financeiras. As PCHs representam 91,8 MW médios, do total de 3.943 MW de energia assegurada da empresa, e 169,40 MW de potência instalada, dos 6.523 MW que a Cemig possui. (Agência Canal Energia - 13.09.2007)

<topo>

4 Leilão da CEEE

A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT), subsidiária da estatal gaúcha CEEE, negociou a venda de 1,567 milhão de megawatts/hora (MWh) para o período de 2007 a 2014. O leilão, realizado na quarta-feira passada, atraiu 32 empresas de todo o país, entre consumidores livres, distribuidoras, comercializadoras, geradoras e produtores independentes e resultou em uma receita de R$ 209,7 milhões, informou ontem a CEEE-GT. O mercado livre de energia continua crescendo no país. (Valor Econômico - 14.09.2007)

<topo>

5 Justiça veda Celpe de cortar luz

A Celpe continua proibida de efetuar cortes de energia em função de dívidas dos consumidores, segundo o desembargador Silvio de Arruda Beltrão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que negou recurso da distribuidora. A restrição integra pedido de ação civil pública movida pelo Ministério Público de Pernambuco. Em sentença, o desembargador afirma que as cobranças de dívidas antigas devem ser feitas com a ajuda dos meios legais sem que o consumidor seja privado do serviço, considerado essencial. A companhia também não poderá efetuar o corte sem avisar previamente aos clientes - mediante carta com aviso de recebimento -,sob pena de multa de R$ 1 mil por cada desligamento feito sem notificação. Caso descumpra a determinação, a companhia está sujeita a multa diária de R$ 10 mil. (Brasil Energia - 13.09.2007)

<topo>

6 Aneel aprova ciclo 2006/2007 do programa de P&D da Chesp

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da Chesp (GO), segundo despacho publicado no Diário Oficial deste quarta-feira, dia 12 de setembro. A companhia vai aplicar recursos no valor de R$ 74.263,79 mil, o que corresponde a 0,3899% da receita operacional líquida da empresa de 19.047.120,00 milhões. A Aneel determinou ainda que o programa seja concluído até o dia 11 de agosto de 2008. (Agência Canal Energia - 13.09.2007)

<topo>

 

Leilões

1 UFRJ analisa último leilão de A-3

Em artigo bem objetivo, Nivalde J. de Castro e Daniel Bueno do Gesel-UFRJ analisam os resultados e principais significados do leilão de A-3 realizado em 2007. Eles concluem que o instrumento de leilão foi capaz de viabilizar os investimentos necessários para a ampliação da capacidade geradora instalada para 2010 com base somente em usinas termoelétricas a óleo combustível, mais poluentes e mais caras em relação a outras fontes. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 14.09.2007)

<topo>

2 A-5 marcado para 16 de outubro

O MME publica amanhã (14/9) portaria que determina que o leilão de energia nova (A-5) será realizado no dia 16 de outubro. Recentemente, outra portaria do MME definiu que as térmicas a gás natural e habilitados tecnicamente pela EPE que utilizarão como combustível Gás Natural Liquefeito (GNL) poderão apresentar novos valores relativos ao fator de conversão até o dia 14 de setembro de 2007. Os empreendimentos de geração térmica movidos a coque e habilitados EPE poderão modificar o combustível, até o dia 14 de setembro de 2007, devendo encaminhar à EPE até essa mesma data todas as alterações no projeto. Os empreendimentos de geração movidos a gás natural deverão apresentar termo de compromisso celebrado entre o agente, a concessionária local de gás canalizado e o efetivo fornecedor do insumo, quando for o caso, contendo cláusula onde se garanta o suprimento requerido de combustível, caso o empreendimento se sagre vencedor do leilão. (Brasil Energia - 13.09.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Setor elétrico aponta risco de apagão

O crescimento do PIB no primeiro semestre do ano (de 4,9% em relação a igual período de 2006) reforçou as atenções sobre a capacidade de o setor elétrico brasileiro atender à demanda futura. Apesar de o governo garantir que a situação é confortável, investidores e empresários estão apreensivos em relação ao abastecimento se o nível de atividade continuar elevado. O assunto tomou conta do 4º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), realizado ontem em São Paulo. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, apresentou uma série de números para comprovar que o risco de déficit de energia é baixo. Mas ele que é difícil afirmar se vai ou não ter racionamento. (Eletrosul - 13.09.2007)

<topo>

2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,3%, apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 11 de setembro. A usina de Furnas atinge 77,6% de volume de capacidade. (ONS - 12.09.2007)

<topo>

3 Sul: nível dos reservatórios está em 59,2%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 11 de setembro, com 59,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.09.2007)

<topo>

4 NE apresenta 60,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 11 de setembro, o Nordeste está com 60,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 61% de volume de capacidade. (ONS - 12.09.2007)

<topo>

5 Norte tem 54,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 54,3% com queda de 0,5% em relação à medição do dia 11 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 44,1% do volume de armazenamento. (ONS - 12.09.2007)

<topo>

6 Quase 40 mil sem energia no MT

Consumidores da concessionária local Rede Cemat foram surpreendidos na manhã de ontem com a interrupção no fornecimento de energia elétrica. O 'apagão' afetou 39,521 unidades consumidoras em parte de Cuiabá e também Acorizal, distrito de Nossa Senhora da Guia e regiões rurais. O corte durou quatro minutos, das 9h14 às 9h18. Outros dois piques foram observados na Capital à tarde durante horário de pico, mas com menor duração, porém sem a confirmação da distribuidora. A Cemat informou, por meio de nota, que o desabastecimento foi causado por defeito em um transformador na Subestação da Eletronorte, localizada no bairro no Coxipó. Sem querer causar alarde, o vicepresidente de Operações da Cemat, Arlindo Napolitano, explicou que o incidente no transformador não teve nenhuma relação direta com a paralisação na termelétrica. (Eletrosul - 13.09.2007)

<topo>

 

Meio Ambiente

1 Ibama promove reuniões públicas sobre hidrelétrica de Marabá

O Ibama realiza nos dias 24, 25 e 27 de setembro três reuniões públicas para discutir as principais questões que deverão constar no estudo e no relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) da usina hidrelétrica de Marabá, no Rio Tocantins. O objetivo das reuniões é ouvir as preocupações da população com os possíveis impactos causados pela instalação da usina. Técnicos do Ibama vão coordenar as reuniões. São esperadas as presenças de prefeitos dos municípios da região, membros de Ongs, associações e sindicatos interessados. (Agência Canal Energia - 13.09.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras começa a enviar gás para termelétricas

Quase três meses depois de iniciado o prazo em que a Petrobras se comprometeu com o fornecimento de gás para ao menos 13 termelétricas, a empresa começou enfim a cumprir o acordo, segundo o diretor-geral da Aneel Jerson Kelman. Cerca de 1.200 MW foram requisitados às termelétricas no fim de agosto e a Petrobras está fornecendo o gás necessário. (Valor Econômico - 14.09.2007)

<topo>

2 Consumo de gás pela indústria aumenta 6,5%

As indústrias aumentaram o consumo de gás natural em 6,5% em julho, para 26,3 milhões de metros cúbicos por dia, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a junho a elevação foi de 1,08%. O setor é responsável por 66% do consumo do produto no Pai A média geral de consumo de gás natural de janeiro a junho de 2007, considerando todos os setores, foi de 38,6 milhões de metros cúbicos, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). (DCI - 14.09.2007)

<topo>

3 9 mil MW em cogeração em SP

O estado de São Paulo tem condição de ofertar cerca de 9.000 MW em cogeração a partir de biomassa de energia até 2015. Do total, aproximadamente 7.000 MW já estariam disponíveis por volta de 2011. A avaliação é do vice-presidente da Fiesp, César Luiz de Godoy Pereira, que anunciou nesta quinta-feira (13/9) que a entidade se mobiliza junto ao Congresso e o governo federal para agilizar a implantação do Programa Paulista de Cogeração de Energia. (Brasil Energia - 13.09.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Produção de alumínio cresce 5% em agosto

O volume de produção de alumínio primário no Brasil acumulou 142,3 mil toneladas no mês passado, 4,6% superior ao produzido em igual período de 2006. O resultado sustenta a última previsão que indica crescimento de 3,5% da produção em 2007, destaca a Associação Brasileira do Alumínio (Abal). (Gazeta Mercantil - 14.09.2007)

<topo>

2 ArcelorMittal conclui recompra de títulos

A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, informou ontem a conclusão do programa de recompra de ações, avaliado em US$ 590 milhões, anunciado no começo de abril e com prosseguimento em 3 de setembro. Na operação, foram compradas mais de 9,4 milhões de ações. (DCI - 14.09.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Copom indica fim do processo de queda

Recheada de alertas sobre riscos que o aquecimento da demanda traz para a inflação, a ata da última reunião do Copom, divulgada ontem pelo Banco Central, deixou entre boa parte dos analistas a impressão de que o BC prepara o terreno para interromper o processo de queda dos juros. A revelação de que os integrantes do Copom cogitaram manter a taxa Selic inalterada também alimentou a expectativa de que o BC vai dar uma parada no ciclo de alívio monetário, iniciado há exatos dois anos, que permitiu a redução da taxa de 19,75% para os atuais 11,25% ao ano. A dúvida entre os analistas é saber se os indicadores econômicos que serão divulgados até a próxima reunião, em outubro, serão capazes de mudar essa expectativa. Alguns apostam que, se os números vierem favoráveis, haveria chance de mais um corte de 0,25 p.p. da Selic no mês que vem. Para o economista da UFRJ, Carlos Thadeu Filho, a decisão sobre juros que será tomada na próxima semana pelo Fed, será fundamental para definir a trajetória dos juros brasileiros daqui para frente. (Gazeta Digital - 14.09.2007)

<topo>

2 "É prematuro falar em interrupção", diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, evitou tirar conclusões sobre a ata da última reunião do Copom do Banco Central e afirmou que é prematuro falar em interrupção do processo de queda dos juros. "Temos de observar o comportamento dos preços nos próximos quarenta dias para ver qual a posição que o Copom irá tomar. Não vejo nenhuma alta relevante da inflação no país", justificou. Mantega reconheceu que ocorreu uma alta localizada de alguns preços de alimentos, mas isso foi provocado por fatores sazonais que têm caráter sazonal. Disse que a entressafra está acabando nos próximos dias. "É prematura tomar qualquer decisão agora", comentou. (Valor Econômico - 14.09.2007)

<topo>

3 Emprego da indústria aumentam em julho

O nível de emprego na indústria brasileira voltou a subir em julho, informou ontem o IBGE. O emprego industrial cresceu 0,6% na comparação com junho, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, ele tinha apresentado leve queda de 0,1%. Já em relação ao mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 2,0%, o que representa a 13ª taxa positiva consecutiva. No índice acumulado nos sete primeiros meses do ano, o ganho foi de 1,5%. Nos últimos 12 meses a alta chega a 1,1% em julho. Em relação a julho de 2006, o contingente de trabalhadores aumentou em 11 das 14 áreas investigadas, com destaque para São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,4%) e Minas Gerais (1,9%). (Gazeta Mercantil - 14.09.2007)

<topo>

4 Coutinho projeta investimento de 21% do PIB em 2009

As aprovações efetuadas pelo banco nos 12 meses até agosto alcançam R$ 90 bi. A taxa de investimento está em aceleração e em 2009 deverá chegar a 21% do PIB. A estimativa foi feita ontem pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, homenageado pela Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro (Aberj/Sberj). Ao constatar que o crescimento do PIB está sendo puxado pela formação bruta de capital fixo, junto com a indústria de transformação, Coutinho destacou que "isso se reflete de maneira direta no BNDES". De acordo com o resultado divulgado na quarta-feira pelo IBGE, a taxa de investimento representou 17,7% do PIB no segundo trimestre deste ano. (Gazeta Mercantil - 14.09.2007)

<topo>

5 Para BNDES, investimento continuará forte

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem, em palestra para o setor financeiro, que o Brasil está pronto para crescer a taxas de até 5% ao ano. Ele condicionou a sustentabilidade desta aceleração, contudo, à manutenção de um ritmo de alta dos investimentos superior ao do PIB, de modo a não gerar pressões inflacionárias. "Eu não tenho tanta preocupação (em saber) se o PIB vai crescer 4,5%, 5%, 5,5% ou 6% se o investimento está crescendo na frente", resumiu. Para o presidente do BNDES, a única nuvem no horizonte do avanço do PIB a taxas mais elevadas do que as registradas nos últimos anos é a capacidade de geração de energia elétrica. Mas, na sua visão, há tempo suficiente para que esse limitador seja contornado. (Valor Econômico - 14.09.2007)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial apresenta aumento na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,913 na compra e a R$ 1,915 na venda, com acréscimo de 0,52%. Na abertura, marcou R$ 1,915. Na quinta-feira, o dólar comercial recuou 0,26%, a R$ 1,903 na compra e R$ 1,905 na venda. (Valor Online - 14.09.2007)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO Nivalde J. de; Bueno, Daniel. "Os Resultados e Significados do Leilão de Energia Nova A-3 de 2007". Rio de Janeiro, IFE n.º 2.119 de 14 de setembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás