l IFE: nº 2.118 - 13
de setembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Águas da Pedra inicia usina de Dardanelos O consórcio
Águas da Pedra - formado por Neoenergia (51%), Eletronorte (24,5%) e Chesf
(24,5%) - iniciou na última semana as obras de construção da usina hidrelétrica
Dardanelos, no município de Aripuanã, no Mato Grosso. A unidade terá potência
instalada de 261 MW e exigirá investimentos da ordem de R$ 720 milhões,
gerando três mil novos empregos durante as obras. A hidrelétrica será
composta de cinco grupos geradores, dos quais quatro com 59 MW e um com
29 MW. Ela será ainda interligada ao Sistema Integrado Nacional (SIN)
pela da linha de transmissão Aripuanã - Juina. Segundo empresa, o empreendimento
contribuirá com sua geração principalmente para o desenvolvimento da região
norte do estado do Mato Grosso. A primeira unidade de geração da UHE Dardanelos
deverá entrar em operação em janeiro de 2010 e estará totalmente concluída
em agosto daquele ano. (Agência Brasil - 13.09.2007) 2 EPE indica novo aproveitamento A EPE encerrou
os primeiros estudos de Avaliação Ambiental Integrada (AAI) referentes
às bacias dos rio Uruguai e Paranaíba. Ambos os rios terão a partir de
agora subsídios de diretrizes e recomendações para a elaboração de análises
e procedimentos associados à expansão da oferta de energia elétrica. Os
resultados das duas bacias são os primeiros elaborados no âmbito do Planejamento
Socioambiental do setor elétrico brasileiro. A avaliação auxilia o Plano
Decenal de Energia com análises de empreendimentos de geração, facilitando,
por exemplo, a montagem dos termos de referência para o processo de licenciamento
ambiental. Além disso, a AAI identifica os efeitos cumulativos passíveis
de serem ocasionados pelo planejamento dos empreendimentos. A bacia do
rio Uruguai possui cinco usinas hidrelétricas (3.043 MW) em operação e
uma usina em construção, com 880 MW de potência instalada. Mais cinco
hidrelétricas (1.342 MW ) estão com estudos de viabilidade aprovados e
mais quatro hidrelétricas em avaliação dos aproveitamentos. Ao todo, o
conjunto soma nove novos empreendimentos em potencial, o que acrescentaria
2.477 MW na geração de energia dessa bacia até 2015. As 15 usinas poderão
gerar um total de cerca de 6.760,6 MW em 2015. (Brasil Energia - 13.09.2007)
3 Setor elétrico vê evolução na política setorial O setor
elétrico está satisfeito com o andamento da agenda destinada ao segmento
pelo governo Lula e reconhece que houve avanços no último ano. É o que
revela pesquisa realizada entre as 13 principais instituições setoriais
energéticas e divulgada ontem. Na pesquisa realizada foram destacados
pontos em que as instituições avaliam que houve paralisia ou até mesmo
retrocesso. É o caso da questão tributária. As entidades consideram altos
os tributos e os encargos às empresas que atuam no segmento - próximos
de 50% do faturamento - e, portanto, incompatíveis com a natureza de serviço
público. O documento aponta também que praticamente todas as representações
consideram que a Aneel ainda carece de uma maior autonomia e deve contar
com recursos compatíveis e não "contingenciados no exercício de sua função".
A pesquisa divulgada no Enase é uma revisão dos principais pontos abordados
na carta do setor do ano passado. A sondagem visa monitorar os pontos
propostos e pretende auxiliar na pauta de atuação do governo no segmento.
(DCI - 13.09.2007) 4
Abdib: falta entendimento entre agentes participantes do setor elétrico
5 Abragef defende retirada de PLD como parâmetro de preço de corte de usinas em leilões A Associação
Brasileira de Geração Flexível considera que o preço de corte para usinas
flexíveis que negociam energia nos leilões deve considerar a relação custo-benefício
que ela traz para o sistema elétrico de uma forma geral. Segundo o assessor
da vice-presidência de gestão de Energia da CPFL Energia, Roberto Castro,
o Preço de Liquidação de Diferenças não é um parâmetro adequado para limitação
do custo de operação das térmicas para os leilões. Estudos feitos pela
Abragef para atendimento no médio prazo indicam um valor próximo a R$
460 por MWh para uma adição de 500 MW médios ao sistema. (Agência canal
Energia - 13.09.2007)
6 Abrate vai começar a analisar renovação de concessões de transmissoras A renovação
das concessões de transmissão ainda é um ponto de interrogação para o
segmento, que tem realizado investimentos de forma cautelosa. Segundo
o diretor- executivo da Associação Brasileira das Grandes Empresas de
Transmissão de Energia Elétrica, César de Barros Pinto, a tomada de decisões
por parte das empresas sobre a realização de investimentos nas linhas
- classificadas como existentes - está atrelada à decisão que será tomada
pelo governo sobre o tema. A questão envolve as linhas de transmissão
concedidas até o final de 1999 para as empresas que atuavam no setor até
aquela data - estatais estaduais ou federais. Segundo Pinto, caso a decisão
seja a de não prorrogar as concessões, os empreendedores optarão por realizar
aportes mínimos para manutenção, de modo que os equipamentos que compõem
os ativos estejam totalmente depreciados. Caso contrário, destacou, a
proposta é de intensificar os aportes, para manter o ritmo de modernização
necessária para o atendimento do mercado. De acordo com o executivo, o
debate sobre a renovação das concessões teve início a partir da situação
semelhante de ativos de geração e distribuição. A Abrate ainda vai iniciar
análise sobre o tema. (Agência Canal Energia - 13.09.2007) 7 Abrage sugere que penalidade por atraso conte apenas a partir da licença de instalação A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica sugeriu nesta quarta-feira, 12 de setembro, que o prazo para aplicação de penalidades por atrasos nas obras de projetos de geração seja contado a partir da concessão da licenças de instalação. Atualmente, o cronograma conta desde a assinatura do contrato de concessão. Segundo Flávio Neiva, presidente da Abrage, a licença é um dos principais fatores de atrasos dos projetos. O executivo também propôs que haja uma adequação do rito de licenciamento ambiental ao ritmo necessário ao equilíbrio entre a oferta e a demanda. "Será necessário a adequação da legislação", afirmou Neiva. Ele salientou ainda a necessidade de se definir os critérios para fixar o valor da compensação ambiental. "Deve-se também incorporar a variação dos custos socioambientais ao longo da obra, não previstos na licitação", completou. O presidente da Abrage também defendeu o aperfeiçoamento do modelo de formação do preço. (Agência Canal Energia - 13.09.2007) 8
ABCE defende melhor comunicação sobre temas do setor elétrico 9 Copom anuncia nova queda nas tarifas de eletricidade para este ano Em sua reunião
de setembro, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu reduzir ainda
mais as projeções para o reajuste das tarifas de eletricidade. De acordo
com a ata divulgada nesta quinta-feira (13), o percentual previsto para
os reajustes das tarifas de eletricidade no acumulado de 2007 passou de
-3,6% em julho para -4,4% este mês. (InfoMoney - 13.09.2007) 10
Curtas A CPI da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga denúncias de irregularidades nos medidores de energia da Ampla pedirá a punição do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, ao MME por faltar a convocação para reunião da Comissão desta quarta-feira (12/9). (Brasil Energia - 13.09.2007) A Cigré-Brasil promove entre os dias 14 e 17 de outubro, no Rio de Janeiro, o XIX Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica. O evento tem o objetivo de promover, através de seus 16 grupos de estudos, o intercâmbio de informações e experiências de natureza técnica e gerencial entre empresas e entidades que atuam no setor de produção e transmissão de energia elétrica. (Agência Canal Energia - 13.09.2007) O seminário Brasil H2 Fuel Cell Expo/Seminar, que será realizado entre os dias 24 e 26 de setembro, em Curitiba, vai discutir a energia do hidrogênio. O evento reunirá os principais especialistas do país sobre células a combustível, tecnologia que utiliza o hidrogênio para geração de eletricidade e tem como resíduo a água. (Agência Canal Energia - 13.09.2007)
Empresas 1 Celesc pede recursos para construção de subestação O crescimento
de parte das empresas da região norte de Santa Catarina levou o presidente
da Celesc, Eduardo Pinho Moreira, a pedir urgência ao ministro das Minas
e Energia para que fossem liberados recursos para construção de mais uma
subestação e uma linha de transmissão para atender a região. Segundo Moreira,
a demanda na região está 14,8% maior neste ano do que no ano passado;
o esperado seria um crescimento em torno de 5%. A expectativa da Celesc
era perto de 480 MW, mas ela já ultrapassou 500 MW, e para o ano que vem
deverá superar esse volume em mais 60 MW. (Valor Econômico - 13.09.2007)
2 Universidade negocia com a Light A Universidade da Zona Oeste (Uezo), a secretaria estadual de Educação e a Light negociam o pagamento de dívidas da instituição de ensino superior. O impasse prejudicou o funcionamento de laboratórios usados por alunos e doutores. O débito impedia a Light de atender a solicitação de aumento de carga na rede da universidade, no entanto, a concessionária concordou em realizar o aumento mediante pagamento de R$ 4,2 mil. Segundo dirigentes da Uezo, o valor foi pago no dia 30 de agosto. (Brasil Energia - 13.09.2007) 3 Aneel aprova ciclo 2005/06 da Cooperaliança A Aneel
aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da Cooperaliança para
o ciclo 2005/06. Segundo despacho 2.835 publicado no Diário Oficial da
União da última terça-feira, 11 de setembro, a Cooperaliança vai investir
R$ 54.130,00 no ciclo, o que representa 0,2223% da receita operacional
líquida da empresa, que é de R$ 24,347 milhões. A Aneel estabeleceu também
que o programa seja iniciado no próximo dia 5 de novembro e concluído
até 4 de setembro de 2008. (APMPE - 12.09.2007)
Leilões 1 APMPE defende leilão de energias alternativas A Associação
Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE)
trabalha junto ao governo para tentar agendar até o fim deste ano mais
um leilão de energias alternativas. De acordo com o presidente da entidade,
Ricardo Pigatto, a idéia é que a concorrência conte também com preços
diferenciados paras as modalidades de produção oferecidas. "Queremos dois
leilões anuais de energia alternativa", propôs. Durante palestra realizada
nesta quarta-feira (12/9), em São Paulo, Pigatto informou também que há
uma iniciativa da associação no sentido de inserir a construção de PCHs
no PAC. Segundo cálculos, seria possível implantar 2700 MW em PCHs a custo
estimado em R$ 13,5 bilhões, cifra idêntica ao valor do investimento necessário
para a construção da usina Santo Antônio, a primeira do complexo do rio
Madeira, sem inclusão das despesas necessárias para a construção das linhas
de transmissão. (Brasil Energia - 13.09.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS cria plano para prevenir racionamento O ONS apresentou
ontem plano para prevenir eventual racionamento de energia até 2011 baseado
no estabelecimento de uma meta de segurança para o nível de água nos reservatórios
das usinas hidrelétricas. Mais de 80% do sistema de abastecimento do país
utilizam esse tipo de usina como fonte. O plano prevê que, para poupar
a água dos reservatórios, preservando os níveis considerados como meta,
será necessário ampliar o uso das termelétricas, hoje acionadas apenas
quando a água dos reservatórios baixa e o preço da energia gerada pelas
hidrelétricas sobe. Outras medidas preventivas contra uma eventual estiagem
é aumentar o intercâmbio de energia térmica entre as regiões do país e
a contratação de 500 MW de energia adicional para o Nordeste. A metodologia
usada pelo ONS no cálculo do risco de racionamento é baseada na experiência
de 2001-2002, quando a escassez de chuvas levou o país ao risco de "apagão".
(Folha de São Paulo - 13.09.2007) 2 Abiape propõe unificação dos submercados SE/CO e Sul A Associação Brasileira dos Autoprodutores de Energia Elétrica propôs nesta quarta-feira, 12 de setembro, a unificação dos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Segundo Mario Menel, presidente da Abiape, o reforço do sistema de transmissão entre as duas regiões permite uma maior troca de energia entre elas. "Não tem justificativa estrutural para não unificar em vista da forte transferência de energia", observou o executivo. A proposta já foi apresentada ao MME, à Aneel e ao ONS. Um problema conjuntural recente, explicou Menel, descolou os preços dos dois sistemas, pesando contra a unificação dos submercados. "Foi um problema de modelagem do sistema", observou. Ele disse que a medida traz vantagens para os agentes de geração que estão no Sul e para a carga localizada no Sudeste/Centro-Oeste. (Agência Canal Energia - 13.09.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,8% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,8%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 10 de setembro. A usina de Furnas
atinge 78% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 60% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,9% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 10 de setembro, com 60% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 56,3% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 11.09.2007) 5 NE apresenta 61% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,5% em relação à medição do dia 10 de setembro, o Nordeste está
com 61% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 51,6% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2007) 6 Norte tem 54,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 54,9% com queda de 0,5% em relação
à medição do dia 10 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 44,7% do
volume de armazenamento. (ONS - 11.09.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Cemat: é essencial usina operar, mesmo a diesel Para que não haja novos cortes de energia em Mato Grosso, o vice-presidente da Cemat, Arlindo Napolitano, defende que a usina Governador Mário Covas deve voltar a operar o mais rápido possível, nem que seja movida a óleo diesel, já que na opinião dele, o produto poderia ser utilizado pelo menos no horário de pico, quando a demanda aumenta significativamente. Se ela não voltar a operar, argumenta, haverá novos cortes no fornecimento de energia. Qualquer perda da energia gerada, como a que está ocorrendo com a não operação da termelétrica, significa muito para o sistema mato-grossense. (Gazeta Digital - 13.09.2007) 2 ONS defende biomassa para garantir abastecimento O diretor-geral
do ONS, Hermes Chipp, defendeu o maior aproveitamento da biomassa para
garantir o abastecimento de energia até a entrada em funcionamento da
usina Santo Antônio, do rio Madeira, prevista para iniciar operação em
2012. Na avaliação de Chipp, a biomassa oferece muitas vantagens para
o operador. Uma delas seria a previsibilidade na disponibilidade de oferta
de energia. Além disso, é uma fonte que envolve projetos de pequeno porte,
perto dos centros de consumo e complementares ao regime hidrológico das
bacias. (Jornal do Commercio - 13.09.2007) 3 Recife vai usar lixo para gerar energia elétrica A prefeitura
de Recife (PE) assinou na última segunda-feira, 10 de setembro, contrato
de concessão à Sociedade de Propósito Específico Recife Energia de um
novo aterro sanitário previsto para entrar em operação em 2010. O projeto
"Lixo tem Valor" prevê investimentos de R$ 308 milhões com concessão de
20 anos. Como ponto novo para esse tipo de empreendimento, a empresa vai
usar o gás do lixo em decomposição para gerar energia elétrica. A Recife
Energia afirma que a tecnologia empregada permite uma geração de 15,78
MW/dia. A empresa vai gerir entre 60% e 70% do lixo produzido pela cidade
ou 1.350 toneladas (Agência Canal Energia - 13.09.2007) 4 País poderá produzir combustível nuclear no 1º semestre de 2010 A partir
do primeiro semestre de 2010, todo o ciclo de produção do combustível
para mover as usinas nucleares de Angra 1 e 2 poderá ocorrer no Brasil.
O país já domina completamente a tecnologia necessária, mas não há escala
industrial para alimentar os reatores. Esse gargalo será eliminado em
maio daquele ano, com a inauguração da Usina de Hexafluoreto de Urânio
(Usexa), segundo o comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto.
(Valor Econômico - 13.09.2007)
Grandes Consumidores 1 Aneel torna nulo acordo da Chesf com a Ceará Steel Além da
controvérsia em torno do suprimento de gás para a Ceará Steel, a siderúrgica
tem agora seu contrato de suprimento de energia contestado. Ele foi assinado
depois que a Chesf venceu um leilão de compra de 180 MW médios por 20
anos, realizado pela usina cearense. O contrato foi denunciado ao TCU
pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e
a interpretação da Aneel é de que o documento caducou em outubro passado.
O presidente da Fisenge diz que a denúncia foi feita porque os aditamentos
ao contrato, que ainda não entrou em vigor, foram feitos mantendo o preço
da energia defasado. Segundo a Fisenge, sua manutenção seria indício de
favorecimento ao grupo que controla a Ceará Steel. (Valor Econômico -
13.09.2007) 2 Vale fecha acordo com a Shell para explorar gás para consumo próprio A Vale anunciou
ontem uma associação com a Shell para explorar gás natural no Brasil.
A Shell esclareceu que o acordo para analisar oportunidades em conjunto
e desenvolver associações no setor de energia também prevê possíveis operações
no exterior. A Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, informou que
a associação tem como objetivo produzir o gás natural necessário para
atender suas próprias necessidades como um dos maiores consumidores de
energia do Brasil. (DCI - 13.09.2007) 3 Alumínio soma 1,1 milhão de t e bate recordes A produção
de alumínio primário no Brasil vem aumentando o ritmo de crescimento mês
a mês, graças ao incremento na capacidade de produção da Companhia Brasileira
de Alumínio (CBA), do grupo Votorantim. De acordo com dados da Associação
Brasileira de Alumínio (Abal), em agosto foram produzidas 142,3 mil toneladas
(t) do metal, 4,6% acima do mesmo mês de 2006. No período de janeiro a
agosto, a produção de alumínio primário somou 1,1 milhão de toneladas,
elevando em 3,1% o volume dos oito primeiro meses do ano passado. (DCI
- 13.09.2007) 4 Albras lidera o ranking de fabricantes A Albras,
localizada em Barcarena, no Pará, é a maior fabricante de alumínio primário
no Brasil, com 306,3 mil toneladas (t) produzidas no período de janeiro
a agosto deste ano. Resultado de uma sociedade da Vale com um consórcio
formado por 17 empresas japonesas, a empresa aumentou em 0,1% a sua produção
em relação ao mesmo período do ano passado. (DCI - 13.09.2007) 5 Extração mineral é destaque no salto do setor industrial A aceleração
do crescimento da indústria no segundo trimestre, anunciado ontem pelo
IBGE, teve como um dos principais destaques a extração mineral, que passou
de uma variação de 4,1% no 1º trimestre com relação ao 1º trimestre de
2006, para 5,9% no 2º trimestre, e de produção e distribuição de eletricidade,
gás e água, cuja taxa de variação passou de 3,9% para 6,1%. Os dados fazem
parte do levantamento que mostrou o crescimento do PIB de abril a junho.
(DCI - 13.09.2007) 6 ArcelorMittal completa compra da Arcelor Brasil A ArcelorMittal,
a maior siderúrgica do mundo, anunciou hoje que completou a aquisição
de 100% das ações da Arcelor Brasil, após lançar uma oferta pública obrigatória
pelas ações que não possuía, negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.
A companhia informou que cancelou aproximadamente 5 milhões de ações que
ainda não detinha (0,76% do total) mediante um processo de exclusão de
participações minoritárias. (InvestNews - 12.09.2007) 7 Acesita finaliza plano para crescer A Acesita,
siderúrgica do grupo ArcelorMittal, lançará em breve um plano para conquistar
a liderança mundial em vendas de aços siliciosos (elétricos) GO e alguns
tipos de GNO e a liderança na América Latina em vendas de aços inoxidáveis,
disse Jean-Philippe André Demaël, presidente da empresa, durante reunião
da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado
de Capitais (Apimec). Demaël adiantou que a empresa considera, apesar
do plano não estar concluído, a aquisição de ativos na área de distribuição.
(Gazeta Mercantil - 13.09.2007) 8 Preço do cobre cai e platina alcança maior nível Os preços
do cobre registraram queda pela primeira vez em três dias depois que os
mineradores da Southern Copper suspenderam uma paralisação planejada para
ontem depois que a empresa concordou em retomar as negociações salariais,
atenuando o receio de redução da produção da mina. O preço da platina
alcançou seu maior nível em seis semanas após a desvalorização recorde
do dólar ante o euro, reforçando a atração do metal como um investimento
alternativo. A platina acumulou alta de 14% este ano, enquanto o dólar
desvalorizou-se 5,4% ante o euro. (Gazeta Mercantil - 13.09.2007) Economia Brasileira 1 Governo comemora expansão de 5,4% no segundo trimestre Mantega descarta risco inflacionário, otimista com o aumento contínuo dos investimentos. A equipe econômica do governo comemorou ontem o crescimento de 5,4% do PIB no segundo trimestre em relação a igual período do ano passado. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, aproveitou os números para garantir que não há risco de inflação de demanda. Para o ministro, essa pressão inflacionária está descartada porque os investimentos estão aumentando mais do que os outros setores da economia, e mais do que o consumo das famílias. O crescimento da produção industrial e dos investimentos provam, na opinião de Mantega, que os preços subiram por causa dos alimentos, que estão com as cotações em alta também no mercado internacional. "O resultado do PIB configura que o Brasil entrou em um ciclo de crescimento econômico sustentado. Este é o 22 trimestre consecutivo em que o PIB brasileiro registra aumento, o mais longo desde os anos 90. É uma boa notícia porque só seria interrompido se tivéssemos gargalos, pontos de estrangulamento, mas não temos", comemorou Mantega. (Gazeta Mercantil - 13.09.2007) 2 Para IBGE, investimento sinaliza economia forte A FBCF alcançou 17,7% do PIB, a mais alta desde 2000, para um segundo trimestre. Que o PIB cresceria 0,8% entre o primeiro e o segundo trimestre - ou 5,4% em relação ao mesmo período de 2006 -, o mercado já esperava. A surpresa do IBGE partiu dos dados de investimentos, que deram mais um salto no período (3,2%) e já acumulam aumento de 10,6% no semestre. A magnitude da taxa deverá, segundo o IBGE, sustentar um PIB tão ou mais vigoroso no segundo semestre. Alguns especialistas arriscam dizer que o Brasil crescerá acima dos prometidos 5% em 2007. (Gazeta Mercantil - 13.09.2007) 3
PIB de 5% exige 2º semestre forte 4 Para CNI, indústria deve continuar puxando o PIB A indústria
de transformação deve continuar puxando o crescimento do PIB no segundo
semestre, a exemplo do que ocorreu no segundo trimestre, prevê a CNI.
A expectativa da entidade é de que o PIB cresça, no ano, cerca de 5%.
Segundo o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, o crescimento no terceiro
e no quarto trimestres não será tão forte quanto o do segundo trimestre,
mas, mesmo assim, deve garantir a meta de crescimento da economia próxima
a estimada pelo governo. Para ele, a indústria será o motor desse crescimento.
"Isso garante que o crescimento da economia não leve a pressões inflacionárias
no futuro, porque crescemos ampliando a oferta de bens". (Gazeta Mercantil
- 13.09.2007) 5 Consumo cresce 5,9% no semestre Principal
componente do PIB, o consumo das famílias cresceu 5,9% no primeiro semestre
deste ano. Foi o melhor desempenho desde os seis primeiros meses de 1997
(7,1%), quando o país ainda vivia os efeitos positivos da estabilidade
trazida pelo Real (1994). No segundo trimestre, a expansão ficou em 5,7%
ante o mesmo período de 2006 - pouco abaixo dos 6% do primeiro trimestre.
Pelo 15º quinto trimestre consecutivo (período equivalente a cinco anos),
as famílias gastam mais com consumo. Na comparação livre de influências
sazonais com o primeiro trimestre, a alta foi de 1,5%. (Jornal do Commercio
- 13.09.2007) 6 Investimento chega a 17,7%, maior taxa desde 2000 O desempenho do investimento foi mais uma vez o grande destaque do resultado do PIB. No segundo trimestre, a FCBF cresceu 13,8% em relação ao mesmo período do ano passado, confirmando que está em curso uma importante ampliação da capacidade produtiva das empresas. No acumulado do ano, a FCBF acumula alta de 10,6%. O grande destaque foi o consumo aparente de máquinas e equipamentos (a soma de produção mais importação, excluindo a exportação), com crescimento de 19,6% na comparação com o primeiro semestre de 2006, segundo cálculos da Rosenberg & Associados. O investimento atingiu o equivalente a 17,7% do PIB no período de abril a junho, a taxa mais alta para um segundo trimestre desde o começo da nova série do PIB, em 2000. (Valor Econômico - 13.09.2007) 7
Emprego em São Paulo cresce menos em agosto 8 Renda fica cada vez mais para trás A renda
por habitante no Brasil está cada vez mais para trás em relação às de
outros países da América Latina, apesar de a economia brasileira ser a
maior da região. Argentina, Uruguai, Chile e México estão tendo aumento
da renda per capita em velocidade superior à brasileira, de acordo com
o banco de dados do FMI. O cálculo é feito pela metodologia de paridade
de poder de compra, para permitir comparações entre países. A renda per
capita da Argentina, que era superior à brasileira em 55,95% em 2004,
deve ampliar essa diferença para 80,8% em 2008, de acordo com as projeções
do Fundo, chegando a US$ 18.018,14, enquanto a brasileira é prevista em
US$ 9.966,15. De acordo com a economista Lia Valls Pereira, da FGV, com
uma população tão grande, o Brasil precisaria ter um crescimento do PIB
bem maior que o dos últimos anos para acompanhar o crescimento da renda
per capita dos vizinhos, mas não é o que está acontecendo. (Jornal do
Commercio - 13.09.2007) O dólar
comercial tem desvalorização no começo dos negócios nesta quinta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,904 na compra e a R$ 1,906 na venda, com
queda de 0,20%. Na abertura, marcou R$ 1,907. No dia anterior, o dólar
comercial recuou 0,83%, a R$ 1,908 na compra e R$ 1,910 na venda. (Valor
Online - 13.09.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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