l IFE: nº 2.116 - 11
de setembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Tolmasquim confirma data para leilão de usina do rio Madeira O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que a data do leilão da usina de Santo
Antônio, no rio Madeira, está mantida em 30 de outubro. A previsão inicial
da Aneel era lançar o edital na quarta-feira da semana passada, mas até
agora o MME ainda não enviou à agência as diretrizes finais do leilão
- necessárias para ela elaborar o documento. "Estamos trabalhando para
o leilão sair nessa data. As diretrizes serão publicadas em breve. Por
enquanto ela está mantida", disse. Além disso, o Tribunal de Contas da
União (TCU) terá de analisar questões como custos e modelo de licitação
antes do lançamento do edital. Para manter a data, o governo terá de lançar
o documento até o dia 30 de setembro, um mês antes do leilão. (Valor Econômico
- 11.09.2007) 2 Banco do Brasil lança linha de crédito para financiar projetos de eficiência energética O Banco
do Brasil acaba de lançar uma linha de crédito chamada BNDES Proesco específica
para financiar projetos que visem a redução do consumo de energia. De
acordo com o analista senior da diretoria comercial do banco, Rogério
Cerri, o Banco do Brasil já possuía uma linha própria para projetos de
eficiência energética, com risco integral do banco, e, agora, conta com
essa nova linha, que tem risco compartilhado com o BNDES. A expectativa,
segundo ele, é de que até 2008 sejam financiados R$ 150 milhões para projetos
de conservação de energia. Cerri explicou que não há limite máximo para
o empréstimo e que o valor a ser financiado vai depender das características
de cada projeto. Entretanto, ele ressaltou que esse valor não pode ultrapassar
90% do custo total do projeto. A linha Proesco destina-se às empresas
usuárias finais de energia, como usinas e indústrias, e às empresas de
serviços de conservação de energia. (Agência Canal Energia - 11.09.2007)
3 Consumidores livres economizam R$ 2 bi no primeiro semestre As empresas
que compram energia elétrica no mercado livre gastaram 25% menos no primeiro
semestre do ano em relação ao valor que seria desembolsado caso elas tivessem
adquirido o insumo no mercado cativo, segundo informou ontem a Comerc,
uma das maiores comercializadoras e gestoras independente de energia do
Brasil. No total, as 676 companhias que atuam no mercado livre - a grande
maioria do setor industrial - economizaram cerca de R$ 2 bilhões com a
aquisição de energia nos primeiros seis meses do ano, estima a comercializadora.
O custo médio da energia elétrica adquirida no ambiente livre atingiu
R$ 152,82 por MWh no primeiro semestre, enquanto no cativo o valor ficou
em R$ 203,73 o MWh, de acordo com dados levantados pela Comerc. Ainda
segundo a comercializadora, a demanda total de eletricidade no mercado
livre cresceu 3,2% entre janeiro e junho em comparação ao mesmo período
do ano passado. Para Marcelo Parodi, sócio da Comerc, o aumento no consumo
foi atribuído principalmente ao crescimento da indústria nacional, que
no semestre apresentou avanço de 4,8%, de acordo com dados divulgados
pelo IBGE. (Gazeta Mercantil - 11.09.2007) 4
UHE São Salvador bloqueada 5 Aneel autoriza companhia a exportar energia para a Bolívia A Aneel
autorizou a Eletroacre a exportar energia elétrica para a Bolívia. A energia
será destinada à Organización Territorial de Base Montevidéo (OTB). Os
custos decorrentes da exportação não poderão recair sobre os consumidores
da Eletroacre nos processos de reajuste anual tarifário ou de revisão
periódica. De acordo com a resolução da Aneel, poderão ser exportados
até 8 MWh/mês para suprimento da localidade de Vila Montevidéo. A autorização
para a venda vale por um ano, a partir de hoje, mas pode ser prorrogada
a critério da Aneel. Em até 90 dias, a Eletroacre deve apresentar à Aneel
o contrato de venda de energia firmado com a OTB. O contrato deve conter
uma cláusula dispondo sobre o fim do suprimento de energia, após um período
de 120 dias de inadimplência pela empresa boliviana. (DCI - 11.09.2007)
6 Nivalde de Castro (UFRJ): usinas do Madeira e oferta de gás são principais desafios Os leilões
das Usinas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, e a oferta
de gás natural para o setor elétrico são atualmente os dois grandes desafios
do Brasil nessa área. Esta é a avaliação do professor Nivalde de Castro,
coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto
de Economia da UFRJ. "Viabilizar uma modelagem de leilão que garanta a
construção e execução do empreendimento das duas usinas do Rio Madeira
e, por outro lado, analisar a questão da indisponibilidade de gás natural
até 2010 para as termelétricas [são esses desafios]", indicou. Para discutir
esses problemas relativos ao equilíbrio entre oferta e demanda de energia
elétrica, especialistas governamentais e do setor privado estarão reunidos
nos dias 13 e 14, no Rio. Eles participarão do 2º Seminário Internacional:
Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural,
promovido pelo Gesel. Castro informou que o diretor-geral do ONS, Hermes
Chipp, dará aos participantes uma visão sobre o risco desses dois problemas
para o equilíbrio entre oferta e demanda de energia no país. Caberá ao
diretor financeiro da Eletrobrás, Luiz Augusto Pereira Figueira, abordar
a atuação da estatal no setor elétrico. Os debates envolverão ainda a
questão do financiamento ao setor elétrico, com a participação do chefe
do departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert. Potenciais
investidores interessados em participar do leilão de Santo Antônio (o
primeiro do Rio Madeira), como a Chesf, também estarão presentes. (Agência
Brasil - 11.09.2007) 7 Fundação Coge e ABCE realizam curso sobre regulação do setor de distribuição A Fundação Coge, em parceria com a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, promove de 1° a 5 de outubro o curso de Regulação Econômica do Setor de Distribuição de Energia Elétrica. O objetivo do curso é aprimorar os conhecimentos para aplicação de metodologias e cálculos de revisão tarifária, além de colaborar com o aperfeiçoamento técnico e o intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre regulação econômica. As inscrições deverão ser feitas no site da Fundação Coge até o dia 24 de setembro. (Agência Canal Energia - 11.09.2007) 8
Rede de água pode vir a gerar energia elétrica
Empresas 1 Diretor da Eletrosul diz que participação de estatais em leilão beneficia consumidores A Eletrosul
informa que nove grupos manifestaram interesse em fazer parceria para
participar do leilão da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, e que
está estudando qual arranjo poderá garantir um bom retorno para a empresa.
O presidente diretor de gestão administrativa e financeira da empresa,
Antônio Vituri, diz que a participação de estatais na disputa beneficia
os consumidores. Vituri avalia que a participação de quatro subsidiárias
da Eletrobrás pode aumentar a competitividade do leilão, embora as condições
das estatais sejam muito parecidas, por seguirem a orientação da Eletrobrás.
"Vai aumentar a competitividade ao permitir que outros grupos tenham oportunidade
de participar junto com uma empresa estatal. Isso é bom para a sociedade
porque, no final, como o resultado é pela menor tarifa, aquele grupo que
conseguir montar um projeto com menor tarifa vai ser o vencedor", afirma.
Para o diretor, o consórcio formado pela estatal Furnas e pela empresa
Odebrecht pode ter vantagens no leilão, pois conhece o negócio com mais
profundidade. Mas ele diz que isso não vai prejudicar a concorrência:
(Agência Brasil - 10.09.2007) 2 Chesf deve escolher nesta semana parceiro para disputa por Usina de Santo Antônio Após tornar pública sua intenção de participar do leilão para a usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, a Chesf informa que estuda, entre as cinco empresas privadas que manifestaram interesse, qual será o seu parceiro no empreendimento. Segundo o presidente da empresa, Dilton da Conti, a decisão sai até sexta-feira (14). Conti se afirma confiante nas chances da Chesf em vencer o leilão. "Vamos tentar encontrar o melhor parceiro para buscar a competitividade que possa permitir que sejamos os ganhadores", anuncia. Sobre a competição com o consórcio entre a estatal Furnas e a privada Odebrecht, que fez os estudos de viabilidade técnica da obra, Conti afirma que não há vantagem por parte dos concorrentes. "Furnas tem a equipe técnica dela e a Odebrecht também. Nós temos a nossa equipe técnica e a dos parceiros. Vamos ver quem é mais competente para ganhar esse leilão", diz o presidente. Ele informa que a empresa escolhida terá 51% de participação no consórcio e poderá apresentar para entrar no leilão outros parceiros, que deverão ser aprovados pela Chesf. Dilton da Conti não adiantou quais as empresas que manifestaram interesse. (Agência Brasil - 10.09.2007) 3 Chesf e Eletronorte querem LTs A Chesf
e a Eletronorte fecharam uma parceria para buscar empresas privadas interessadas
em empreendimentos do primeiro leilão de linhas de transmissão deste ano.
Ambas concessionárias publicaram chamada pública nesta segunda-feira (10/9)
convidando os possíveis parceiros para a formação de um consórcio para
disputar os lotes A e B. Segundo o documento, a parceria com os futuros
investidores irá constituir uma sociedade de propósito específico (SPE).
De acordo com o modelo regulador atual, as estatais poderão ter até 49%
do empreendimento. O lote A do leilão é formado pela LT Colinas-Ribeiro
Gonçalves C2, em 500 kV, e pela LT Ribeiro Gonçalves-São João do Piauí,
em 500 kV. O Lote B compreende a LT São João do Piauí-Milagres, em 500
kV. (Brasil Energia - 11.09.2007) 4
CCEE liquida R$ 335 mi 5 Moody's revisa ratings da Enersul A Moody's
América Latina colocou os ratings Ba2 e Aa3.br da Enersul em revisão para
possível rebaixamento. A revisão deve-se à decisão da Aneel de reduzir
a Base de Remuneração Regulatória (BRR) da empresa de forma retroativa.
Segundo a Aneel, a revisão ocorreu por inconsistências observadas durante
o processo de avaliação. Como o impacto negativo sobre o fluxo de caixa
será dividido ao longo de um período de cinco anos, estimativas preliminares
da Moody's indicam que o Ebtida da Enersul poderia diminuir em até R$
115 milhões por ano, de 2008 a 2012. Porém a agência classificadora ainda
não sabe a extensão do impacto e a revisão será focada nos indicadores
de crédito da distribuidora. (Brasil Energia - 10.09.2007) 6 LDC Bioenergia solicita abertura de capital A LDC Bioenergia
protocolou ontem pedido para abertura de capital junto à CVM. Os recursos
provenientes da oferta de certificados de ações serão destinados ao aumento
da capacidade de processamento da empresa, braço de açúcar e álcool da
francesa Louis Dreyfus Commodity, bem como para a construção de novas
unidades e aquisições. Também ontem, a PDG Realty apresentou à CVM pedido
de registro para uma oferta pública primária de ações. Os papéis serão
distribuídos no Brasil. (DCI - 11.09.2007) 7 Aneel mantém multa a distribuidoras A Aneel
negou recursos de multas de distribuidoras de energia elétrica Ceb, Cemar,
Empresa Força e Luz de Urussanga e Celg. As punições totalizam aproximadamente
R$ 982,7 mil. Segundo a Aneel, não cabe mais recurso às distribuidoras.
Três multas foram aplicadas este ano às concessionárias Ceb (R$ 189,7
mil), Cemar (R$ 546,7 mil) e Empresa Força e Luz de Urussanga (R$ 65,2
mil) por ultrapassarem metas dos indicadores que medem a duração (DEC)
e a freqüência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia elétrica
no ano passado. A Aneel confirmou ainda a multa no valor de R$ 181,1 mil
contra a Celg D (GO) referente à infração por manutenção ou operação inadequada
das instalações e dos equipamentos de energia elétrica. A penalidade foi
aplicada em 2005, em conseqüência de acidente com vítima na rede de distribuição
da concessionária. (Agência Canal Energia - 11.09.2007) 8 R$ 1,8 mi da Cosern para P&D A Cosern vai investir R$ 1,8 milhão na implementação do seu programa de P&D, ciclo 2006/2007. O projeto da empresa foi aprovado pela Aneel e publicado nesta segunda-feira (10/9), no Diário Oficial da União. Os recursos serão provenientes de uma reserva de 0,3054% da receita operacional líquida da empresa. De acordo com a agência, o programa deverá ser iniciado em 5 de novembro deste ano e concluído em 4 de novembro de 2008. (Brasil Energia - 11.09.2007) 9 EEB reforma redes em SP e MG Com investimentos de R$ 2,8 milhões, a Empresa Elétrica Bragantina (EEB), concessionária controlada pelo Grupo Rede em 15 cidades nas divisas entre São Paulo e Minas Gerais, realiza um amplo plano de ampliação, manutenção e reforma da sua rede elétrica. Em parceria com empresas que vão se instalar em Extrema, município de Minas Gerais, a companhia concluiu recentemente a implantação de cabeamento no distrito industrial do Bairro do Pessegueiro. A obra custou R$ 320 mil e foram instalados 4,8 km de rede primária, além de 75 postes. A distribuidora prepara ainda a eletrificação de um segundo distrito da cidade, com previsão de operacionalização do projeto para o segundo semestre deste ano. O sistema atenderá 14 novas indústrias de pequeno e médio portes, cada uma com potência instalada de 225 a 500 kVA. (Brasil Energia - 11.09.2007) No pregão
do dia 10-09-2007, o IBOVESPA fechou a 52.652,57 pontos, representando
uma baixa de 3,51% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,70% fechando a 16.294,82 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,70 ON e R$ 22,80 PNB.
Na abertura do pregão do dia 11-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 24,40 as ações ON, alta de 2,95% em relação ao dia anterior e R$
23,34 as ações PNB, alta de 2,37% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 11.09.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Estiagem ainda não afeta reservatórios O período
de estiagem, comum no inverno, ainda não surte efeitos negativos na geração
de energia elétrica, embora os reservatórios das principais hidrelétricas
já estejam apresentando queda no volume armazenado. Para o meteorologista
da Climatempo, André Madeira, a geração no Sudeste, considerada a caixa-d'água
do País, só ficou garantida por conta do volume de chuva registrado no
final de 2006 e no mês de julho. "A chuva registrada no estado de São
Paulo, sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro no período, foi de cem
milímetros. Se a média histórica, que fica entre cinqüenta e cem milímetros,
for mantida nos próximos meses estamos garantidos", disse. (Gazeta Mercantil
- 11.09.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,5% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,5%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 8 de setembro. A usina de Furnas atinge 78,8% de volume de capacidade. (ONS - 9.09.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 61,5% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou alteração significativa
em relação ao nível de armazenamento do dia 8 de setembro, com 61,5% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 53,4% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 9.09.2007) 4 NE apresenta 62% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 8 de setembro, o Nordeste está
com 62% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 53,2% de volume de capacidade. (ONS - 9.09.2007) 5 Norte tem 56% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 56% com queda de 0,4% em relação
à medição do dia 8 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 46% do volume
de armazenamento. (ONS - 9.09.2007)
Meio Ambiente 1 Energias do Brasil tem mais um projeto de crédito de carbono aprovado no país A Energias
do Brasil anunciou nesta segunda-feira, 10 de setembro, a aprovação pela
Comissão Interministerial de Mudanças Globais do Clima, do governo federal,
ao projeto do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da pequena central hidrelétrica
Paraíso. O projeto, que deve resultar na redução anual de emissões de
30.300 toneladas de gás carbônico, vai pleitear o aval do Conselho Executivo
do MDL da Organizações das Nações Unidas. (Agência Canal Energia - 11.09.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras decide tirar pólo gás-químico da Bolívia Petroquímica ganha importância nos planos da estatal, que prevê investir US$ 15 bi no exterior. A Petrobras decidiu transferir o projeto do Pólo Gás-químico da fronteira com a Bolívia para outro país da América do Sul. O diretor da área internacional da empresa, Nestor Cerveró, não quis revelar o novo destino do empreendimento, tampouco o valor a ser desembolsado, mas justificou o projeto como uma oportunidade para potencializar as sinergias dos negócios petroquímicos da companhia no Brasil e nos vizinhos do continente. (Gazeta Mercantil - 11.09.2007) 2 Eike programa atuar na exploração de urânio O presidente
da EBX, Eike Batista, afirmou ontem que a holding sob seu comando tem
interesse em explorar urânio no Brasil, caso o governo autorize a entrada
de empresas privadas no setor. Batista afirmou que o Brasil domina praticamente
todo o ciclo de enriquecimento do minério e possui a quarta reserva mundial
do produto, que teve expressiva alta nos mercados internacionais nos últimos
meses. No Brasil, a lavra de urânio é monopólio estatal e é da Indústrias
Nucleares do Brasil. (DCI - 11.09.2007)
Grandes Consumidores 1 BNDES aprova verba de R$ 500 mi para Alcoa Com cerca
de 47% das obras do projeto de Juruti (PA) concluídas, a Alcoa Alumínio
recebeu ontem aprovação do financiamento de R$ 500 milhões por parte do
BNDES para a implantação de infra-estrutura industrial e logística para
a exploração de mina de bauxita. O crédito corresponde a 22% do investimento
total, de US$ 1,1 bilhão. (Gazeta Mercantil - 11.09.2007) 2 ArcelorMittal compra 51% de empresa turca A ArcelorMittal
vai comprar 51% da companhia de aço turca Rozak A.S. para atender à crescente
demanda do setor de construção. A transação será completada até o final
do ano, segundo informação divulgada ontem pela ArcelorMittal. A Rozak
teve vendas de 260 milhões de euros (US$ 358 milhões) no ano passado.
As empresas não deram detalhes financeiros sobre a transação. (DCI - 11.09.2007)
3 Braskem exporta 63% a mais para a Argentina; estatal planeja central As vendas
da Braskem ao mercado argentino entre janeiro e agosto de 2007 tiveram
crescimento em receita de 63%, sem contar os efeitos da aquisição da Ipiranga
Petroquímica, Ipiranga Química e Copesul feita no início do ano, que deverão
alavancar ainda mais as exportações da companhia para a região. O desempenho
da empresa no mercado argentino é uma das conseqüências da criação da
Braskem Argentina. (DCI - 11.09.2007) 4 Petrobras estuda construção de petroquímica na América Latina, anuncia diretor O diretor
da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, anunciou hoje (10)
a estatal está estudando a possibilidade de investir na construção de
uma central petroquímica em um país da América Latina, para a produção
de insumos a partir do gás natural. "Esta é uma iniciativa que está em
acordo com a estratégia da empresa de manter sinergias com as operações
nos países em que atua, além de confirmar as nossas perspectivas de ampliar
a nossa presença no setor petroquímico", informou. (DCI - 10.09.2007)
5 Wärtsilä terá térmicas próprias A Wärtsilä
vai investir R$ 600 milhões na construção de duas termelétricas próprias
que podem operar tanto com gás natural quanto com óleo combustível - uma
no Espírito Santo e outra na Paraíba. Os empreendimentos de 240 MW médios
foram vencedores no último leilão A-3 realizado, quando foram negociados
a um preço médio de R$ 133,02. As usinas deverão entrar em operação até
2010. (Brasil Energia - 10.09.2007)
Economia Brasileira 1 Produção industrial sobe em 8 regiões pesquisadas A produção industrial expandiu-se em oito dos 14 locais investigados pelo IBGE na passagem de junho para julho, com ajuste sazonal. Os destaques couberam à Bahia (4,6%), a Goiás (4,3%), ao Pará (2,3%) e ao Espírito Santo (2,2%). Em sentido contrário, São Paulo, parque fabril de maior peso no país, teve queda de 0,3% na produção de suas indústrias, próxima da média nacional, de 0,4% de baixa. O resultado visto no sétimo mês em comparação com junho interrompe uma série de cinco avanços sucessivos, salientou o organismo em nota divulgada ontem. Ainda na base mensal, houve redução da atividade industrial no Ceará (-5,8%), Pernambuco (-4,2%) e Amazonas (-1,7%). Santa Catarina e Rio de Janeiro viram retração de 0,8% cada um, marcando assim a segunda e a terceira taxa negativa consecutiva, respectivamente. Olhando para o confronto julho deste ano com mesmo intervalo de 2006, 11 locais viram acréscimo na produção, sobressaindo Minas Gerais e Paraná, com crescimento de dois dígitos, de 11,4% e 10,4%, na ordem. (Valor Econômico - 11.09.2007) 2 Consumo preocupa mais BC do que alta dos alimentos Mais do que a alta do preço dos alimentos nos últimos meses, que puxou inflação para cima, o que tem ganhado destaque nos debates dos diretores do Banco Central sobre a trajetória da taxa de juros no país é o ritmo de aumento da demanda (consumo) estimulado pela expansão do crédito. Uma corrente dentro do Copom defende que, se o volume de empréstimos concedidos continuar crescendo muito fortemente nos próximos trimestres, poderá haver problemas com a inflação no ano que vem. O perigo deve aumentar ainda mais se continuar acompanhado de estímulos adicionais do lado monetário (com redução das taxas de juros), fiscal (elevação dos gastos do governo) e incremento da renda, como aconteceu neste ano. Mais crédito significa mais consumo, o que, por sua vez, requer aumento na oferta de bens e serviços. O problema é que o incremento na produção das empresas não é imediato, já que os investimentos feitos pela indústria para elevar a produção demoram alguns meses para surtirem efeito. Esse cenário tende a tornar o BC mais conservador no curto e médio prazo. (Folha de São Paulo - 11.09.2007) 3
Saldo da balança atinge US$ 28,7 bi no ano, 4,7% abaixo do resultado de
2006 4 Brasil não aceita prejuízo na crise, diz Lula O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva adotou ontem um tom belicoso para falar dos
Estados Unidos e de sua responsabilidade pela crise financeira internacional,
ao afirmar: "Não aceitaremos que joguem nas nossas costas os prejuízos
de um jogo de que não participamos". A palavra jogo não é casual. A avaliação
completa do presidente foi esta, ao ser perguntado, no palácio presidencial
da Finlândia, sobre a turbulência nos mercados financeiros, que se reacendeu
na sexta-feira (a pergunta e a resposta foram dadas antes que abrissem
os principais mercados, inclusive o brasileiro, ontem): "Os Estados Unidos
precisam resolver o problema de sua crise. É um problema da política econômica
dos Estados Unidos, da ganância de alguns fundos de investimento que quiseram
comprar títulos de risco, imaginando que estavam em um cassino". Lula
ainda acrescentou que, "se o lucro não foi repartido, muito menos queremos
repartir o prejuízo". O presidente relatou que tem pedido a seu ministro
da Fazenda, Guido Mantega, e ao presidente do Banco Central, Henrique
Meirelles, que conversem com seus pares norte-americanos, no Tesouro e
nos BCs dos países envolvidos (nos títulos de risco), para que estes "assumam
o mais urgentemente possível a responsabilidade de resolver essa crise
para que ela não venha a causar prejuízos a muitos países". (Folha de
São Paulo - 11.09.2007) 5 BNDES afirma que captará no exterior para atender pedidos O BNDES
vai captar recursos no mercado internacional para sustentar o crescimento
da demanda por empréstimos para novos investimentos. A projeção é a de
que a taxa de investimentos da economia, que em 2006 ficou em 16,8% do
PIB, atinja 21% do PIB em 2009, fechando 2008 com 19,3% e 2007 com 17,3%.
"Estamos numa curva ascendente de investimentos que pode até não se realizar
nessa extensão, mas temos condições de mitigar muito os efeitos externos
[da crise financeira internacional] sobre a expansão da economia brasileira
e manter o ciclo de investimentos", afirmou ontem Luciano Coutinho, presidente
do BNDES. Entre as alternativas disponíveis, de acordo com Coutinho, para
fazer jus à provisão de recursos financeiros, é voltar a lançar debêntures
(emissão de títulos de crédito) no mercado nacional -como fez há pouco
mais de um mês em operação no valor de R$ 1,35 bilhão-, como também buscar
capital no exterior. (Folha de São Paulo - 11.09.2007) 6 Ipea diz que governo aplica onde perdeu eleição O governo federal dá mais dinheiro a municípios onde o presidente em exercício teve menor número de votos no pleito em que se elegeu. Já as cidades onde os candidatos eleitos obtiveram maior ganho eleitoral acabam recebendo proporcionalmente menor volume de verba em repasses da União. É o que diz levantamento do Ipea divulgado ontem. Segundo a pesquisa, os governadores, por sua vez, se comportam de maneira exatamente oposta. Eles injetam mais recursos naquelas cidades onde conquistaram votação mais expressiva e maior margem de diferença em relação ao segundo candidato mais votado. A influência do comportamento eleitoral das cidades no volume de investimentos que recebe dos governos estaduais e federal, sobretudo nas áreas de educação e saúde, sugere uma relação de clientelismo entre governadores e prefeituras, observa o relatório do instituto. (Gazeta Mercantil - 11.09.2007) 7
Boletim Focus: inflação em alta, mas abaixo do centro da meta 8 IPC-S sobe puxada por alimentos A inflação
medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,49%
na semana até 7 de setembro, ante aumento de 0,42% apurado no indicador
anterior, de até 31 de agosto. O resultado foi divulgado ontem pela FGV.
A aceleração de preços no grupo Alimentação (de 0,99% para 1,09%) levou
à taxa maior do IPC-S. Os preços dos alimentos poderiam ter subido mais,
não fosse as desacelerações de preços em laticínios (de 5,38% para 4,14%)
e carnes bovinas (de 2,93% para 2,36%). (DCI - 11.09.2007) O dólar
comercial retrocede na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há instantes,
a moeda estava a R$ 1,934 na compra e a R$ 1,936 na venda, com baixa de
0,51%. Na abertura, marcou R$ 1,938. Ontem, o dólar comercial recuou 0,05%,
a R$ 1,944 na compra e R$ 1,946 na venda. (Valor Online - 11.09.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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