l IFE: nº 2.115 - 10
de setembro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Seminário Internacional acontece nos dias 13 e 14 de setembro Falta pouco
para a realização do II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação
do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, que acontece nos dias 13 e
14 de setembro, no Rio de Janeiro. Este ano, o Grupo de Estudos do Setor
Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (IE/UFRJ) espera superar o sucesso da primeira realização do
evento que tem como objetivo analisar as transformações na estrutura produtiva
do setor de energia elétrica e gás natural no Brasil. Para isso, traz
experiências observadas na União Européia e América Latina a fim de traçar
paralelos para a análise do modelo brasileiro. O evento conta com a parceira
de mídia da revista Energia e Mercados e apoio da Editora Lumière. Também
durante o Seminário Internacional acontecerá ainda o lançamento, no Rio
de Janeiro, do livro Antivalor - um estudo da energia elétrica construída
como antimercadoria e reformada pelo mercado nos anos 90 de autoria do
presidente da Termoaçu, José Paulo Vieira, doutor em energia pela USP.
O lançamento está marcado para o dia 13/09, às 11h30. Aproveite, ainda
há tempo de efetuar sua inscrição no evento. Confira a programação no
site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007
Informações e inscrições no telefone (21) 3873 5249 ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br.
Atendimento à imprensa: Juliana Lanzarini - lanzarini@nuca.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 10.09.2007) 2 Consórcio discorda da avaliação de US$ 3,6 bi para construir a usina As divergências
em relação ao custo de construção da hidroelétrica de Santo Antônio (3.150
MW) são mais um entrave nas negociações sobre o Complexo do Rio Madeira.
A EPE garante que é possível construir a usina por um valor de US$ 3,645
bilhões, o consórcio Odebrecht/Furnas, que fez o estudo de viabilidade,
sustenta que o valor é de US$ 4,414 bilhões. É com base nesse volume de
investimento que será definido o preço-teto da usina a ser leiloada em
30 de outubro. Relatório preparado pelo consultor Chris Head, especialista
em conselhos estratégicos na área de energia hídrica, mostra que os três
especialistas da consultoria Colenco, contratados pelo Banco Mundial e
MME, discordaram dos valores apresentados pela EPE e praticamente ratificaram
o custo calculado pelo consórcio Odebrecht/Furnas. De acordo com os especialistas,
o custo da obra é de US$ 4,392 bilhões. (DCI - 10.09.2007) 3 Projeto obriga hidroelétricas a compensar os municípios O deputado Vicentinho
Alves (PR-TO) apresentou o Projeto de Lei 802/07, que obriga as PCHs a
pagar aos municípios onde estão instaladas a compensação financeira pelo
uso dos recursos hídricos. Hoje, essas usinas, que produzem entre 1 e
30 MW, estão isentas da contribuição. O projeto altera as leis 7.990/89,
9.427/96 e 9.648/98. A primeira regulamentou a compensação financeira
instituída pela Constituição. De acordo com o texto constitucional, os
consórcios (públicos ou privados) que administram hidroelétricas devem
pagar à União, aos estados e os municípios uma compensação pelo uso dos
rios. Projeto de Lei da Câmara Federal obriga as PCHs a pagar aos municípios
onde estão instaladas a compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos.
Hoje, elas são isentas. (DCI - 10.09.2007) 4 Novo regulamento para Tusd G A Aneel prevê
a entrada em operação ainda em agosto de mais 407 km de novas linhas de
transmissão na região Sul. As LTs dariam mais confiabilidade ao Sistema
Interligado Nacional (SIN) e somam 406,11 km. Até o final do ano a Aneel
prevê a entrada em funcionamento de 1.240 km de empreendimentos autorizados
ou concedidos por meio de leilões. Este ano, 298 km de linhas iniciaram
a operação. Para o ano que vem, estão previstos mais 5.803 km e, em 2009,
1.477 km. (Brasil Energia - 10.09.2007) 6 Linhão de Manaus ainda este ano O linhão Tucuruí-Macapá-Manaus
pode ter o edital pronto ainda este ano e ser licitado nos primeiros meses
de 2008. A informação é do vice-presidente da Associação Brasileira dos
Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace),
Eduardo Spalding. De acordo com o executivo, apenas algumas pendências
no licenciamento da linha e em alguns parâmetros do PAC impedem a elaboração
do edital. No quesito ambiental, discute-se a possibilidade de licitar
a linha somente depois da obtenção da licença prévia (LP) junto ao Ibama.
Outra saída seria a liberação do edital com um Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) junto ao MMA, através do qual o investidor teria de se comprometer
a cumprir uma série de exigências para obter a LP. De acordo com Spalding,
o traçado da linha pode trazer complicações ambientais em poucos trechos,
já que a maior parte do projeto passa por regiões já deterioradas. Os
maiores problemas deverão ocorrer na região próxima a Manaus, onde existem
áreas de preservação ambiental. (Brasil Energia - 10.09.2007) 7 Aneel faz reunião com agentes sobre energia incentivada A Aneel realiza nessa segunda-feira, 10 de setembro, reunião com agentes do setor sobre as regras para a comercialização de energia elétrica. A diretora relatora, Joísa Campanher, se encontrará, com representantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Abraceel (comercializadores), Abrace (grandes consumidores) e Abradee (distribuidoras). A Aneel apresentará uma proposta para as regras desenvolvidas a partir das contribuições feitas durante audiência pública. A expectativa é que depois do encontro a proposta não demore para entrar na pauta das reuniões públicas da diretoria colegiada da Aneel. O material ainda precisa ser instruído pela Superintendência dos Estudos Econômicos do Mercado. O superintendente da SEM, Dilcemar de Paiva, estará na reunião junto com o superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade, Ricardo Vidinich. (Agência Canal Energia - 10.09.2007) 8 Eletrificação rural em Minas Gerais
9 Energia domina visita de Lula aos nórdicos Energia, é o
principal tema da viagem de cinco dias do presidente Luiz Inácio Lula
da Silva aos países nórdicos: Finlândia, Suécia, Dinamarca e Noruega.
Sim, há outros assuntos, como investimentos, PAC, comércio e meio ambiente.
Mas nenhum deles é tão imediato e em nenhum o papel do governo é tão fundamental
como em energias renováveis. Lula se reúne hoje com a presidente finlandesa,
Tarja Halonen, com o premiê Matti Vanhanen e participa de um seminário
empresarial, que reunirá empresários e autoridades dos dois países. O
principal interesse em termos de energia renovável é certamente o etanol.
(Valor Econômico - 10.09.2007) 10 Presidente da Elucid Solutions: "O PAC e as lições do apagão elétrico"
O Rio Grande do Sul planeja aumentar a capacidade de geração de energia em, pelo menos, 1.000 MW até 2012. A previsão é de que os investimentos no período somem R$ 4,5 bilhões em energia elétrica. (DCI - 10.09.2007)
Empresas 1 Vantagem para empresas que saíram do mercado regulado As empresas
que migraram para o Anace não têm do que reclamar. A Anace estima que,
em 2006, a economia total dos que saíram do mercado regulado foi de quase
R$ 4 bilhões em relação à opção que teriam como consumidores cativos das
distribuidoras. Entretanto, baseando-se nos últimos leilões de energia,
a Anace não aponta um horizonte muito promissor para os consumidores.
"Os resultados colhidos até o momento demonstram a evolução de uma matriz
mais cara e suja, é verdade", alerta Paulo Mayon, representante da entidade.
Para ele, é fato também que a maioria dos consumidores cativos nem faz
idéia do impacto da energia nova a partir de 2011: nada mais, nada menos
do que 40% de aumento nas contas. (Gazeta Mercantil - 10.09.2007) 2 Chesf quer fechar logo consórcio para ir à disputa de Santo Antônio A Chesf já está próxima de concluir as negociações para formar o consórcio com o qual disputará o leilão pela concessão da usina hidroelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira. A expectativa do presidente da estatal, Dilton da Conti Oliveira, é de que a Chesf defina sexta-feira a composição do consórcio que formará para disputar o leilão. Ele ressaltou que a intenção da Chesf é ter até 49% de participação na sociedade.(DCI - 10.09.2007) 3 Ecom planeja expansão no Brasil A Ecom Energia
pretende abrir mais três escritórios no país até o fim de 2008. O projeto
prevê a instalação de dois escritórios de representação, um em Minas Gerais
e outro no Rio de Janeiro, e uma terceira unidade na região Nordeste,
em local ainda não definido. Os planos de expansão se alinham num momento
em que o segmento corresponde a 25% do consumo nacional, segundo a ABCE.
"A expectativa é de que a empresa figure entre as três maiores empresas
comercializadoras independentes do Brasil até o fim deste ano", afirma
o diretor da empresa Paulo Toledo. Segundo o executivo, as receitas quadruplicaram
desde 2005, passando de R$ 16 milhões para cerca de R$ 70 milhões em 2007.
(Brasil Energia - 10.09.2007) 4 Eletroacre abastece a Bolívia 5 Brasiliana: AES comunica que terceira empresa avaliará valor de ações da holding A AES Eletropaulo
informou nesta quinta-feira, 6 de setembro, que será realizada contratação
de uma empresa para fazer uma terceira avaliação econômica das ações da
Brasiliana, no âmbito do processo de alienação dos papéis pelo BNDESPar.
Segundo fato relevante da distribuidora, duas empresas foram contratadas
pela holding AES e pelo BNDESPar para efetuar a avaliação dos papéis,
conforme previsto em acordo. No entanto, a diferença entre os valores
apresentados entre as duas avaliadoras ficou superior a 10%. Após a terceira
análise, o preço mínimo para a venda das ações da Brasiliana pelo BNDESPar
será o resultado da média ponderada entre os três valores obtidos. (Agência
Canal Energia - 06.09.2007) 6 Cemig é selecionada para Índice Dow Jones de Sustentabilidade A Cemig (MG)
integra pelo oitavo ano consecutivo o Índice Dow Jones de Sustentabilidade.
Na edição 2007/2008 do índice, a estatal foi selecionada como a líder
do setor de "utilities", que envolve empresas de energia elétrica, distribuição
de gás, saneamento e outras prestadoras de serviços. A seleção, que considera
a performance financeira, a qualidade e a melhoria contínua da gestão,
reúne 318 empresas localizadas em 23 países, após seleção de 2.500 companhias
em 57 ramos industriais. (Agência Canal Energia - 06.09.2007) 7 Celesc protocola pedido de registro para lançar FIDC de R$ 200 mi A Celesc Distribuição
pretende realizar lançamento de quotas sêniores do Fundo de Investimento
em Direitos Creditórios no valor de R$ 200 milhões. A companhia protocolou
no início da semana na Comissão de Valores Mobiliários pedido para fazer
a captação por meio de, no mínimo, 100 e, no máximo, 200 quotas. (Agência
Canal Energia - 06.09.2007) 8 Cemar aprova contratação de financiamentos A Cemar informou nesta quinta-feira, 6 de setembro, que aprovou a contratação de dois empréstimos, os quais serão destinados para financiar investimentos programados para os anos de 2007 a 2009. Segundo comunicado da empresa, o conselho de administração aprovou uma operação no valor de até US$ 100 milhões junto ao International Finance Corporation e outro, de até R$ 85 milhões, junto ao Unibanco. (Agência Canal Energia - 06.09.2007) 9 Alstom inaugura complexo em SP A Alstom inaugura novo complexo empresarial no Brasil na próxima terça-feira (11/9). A unidade Bandeirantes ficará localizada na Vila Leopoldina, em São Paulo. A nova instalação, que vai abrigar cerca de mil colaboradores em 14 mil m², reunirá as atividades não fabris de Geração de Energia, Controle Ambiental, Serviços e Transporte Ferroviário. (Brasil Energia - 10.09.2007) 10 Aneel aprova ciclo 2005/06 de P&D da Celg, da Bandeirante Energia e da Demei A Aneel aprovou
os ciclos 2005/06 dos programas de pesquisa e desenvolvimento da Celg
(GO), da Bandeirante (SP), e da Demei (RS). segundo despacho publicado
no Diário Oficial da União da última terça-feira, 4 de setembro. A companhia
paulista teve o valor de R$ 6,677 milhões aprovado, o que representa 0,3152%
da ROL da empresa, que é de R$ 2,118 bilhões. A Celg vai investir R$ 4,971
milhões nesse ciclo, valor equivalente a 0,3026% da ROL, que é de R$ 1,643
bilhão. O valor aprovado da Demei corresponde a 0,287% da ROL da empresa,
que é de 18,412 milhões. (Agência Canal Energia - 06.09.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Geradora teme apagão por atraso no Madeira A Associação
Brasileira de Geradores de Energia (Abrage) garante que o risco de um
novo apagão é "iminente" se houver atraso na entrada em operação das usinas
do rio Madeira. A associação avisa que o risco é elevado dada a magnitude
das hidroelétricas e a falta de sobras de energia no período. Em estudo
que vai apresentar no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico,
a ser realizado na semana que vem, a associação de geradores vai defender
que "é imperioso que sejam estudadas, desde já, medidas para compensar
eventuais atrasos dessas usinas". (DCI - 10.09.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 08/09/2007 a 14/09/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Cientistas discordam da posição do Itamaraty sobre combate ao aquecimento global Entre a
comunidade científica é "quase consensual" a avaliação de que os países
em desenvolvimento devem adotar metas de redução de emissões de gases
do efeito estufa, como já acontece com os países desenvolvidos, afirma
o professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São
Paulo (USP). Na avaliação do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty),
é cedo para isso, devido à necessidade de combater a pobreza. Artaxo defende
que, apesar dos diferentes graus de responsabilidades no aquecimento global,
regidos pelo Tratado de Quioto, a busca de soluções para os impactos da
mudança climática deve ser um objetivo comum entre as nações. (Agência
Brasil - 10.09.2007) 2 Brasil participará de reuniões convocadas por ONU e Bush sobre mudanças climáticas O Brasil participará no fim do mês, EUA, de duas reuniões da agenda ambiental do planeta. São elas: uma reunião da ONU em Nova York nos dias 27 e 28 e um encontro convocado pelo presidente dos EUA, George W. Bush, em Washington no dia 24. O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) confirmou o envio de um representante brasileiro, o diplomata Everton Vargas, à reunião de Bush, mas não comentou se a convocação indica uma possível mudança de postura do presidente norte-americano em relação à preocupação global com o aquecimento. Na reunião da ONU, o governo brasileiro anunciou que vai defender a criação de um organismo internacional nas Nações Unidas para o meio ambiente. (Agência Brasil - 10.09.2007) 3 Proposta limita uso de recurso de Fundo do Meio Ambiente A Câmara
Federal analisa o Projeto de Lei 562/07, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ),
que limita os projetos de estados e municípios que serão financiados com
recursos do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA). Segundo a proposta,
os repasses terão que ser aplicados exclusivamente em ações de combate
à poluição, de recuperação e de desenvolvimento ambiental. De acordo com
o autor da proposta, o objetivo é coibir o desvio de finalidade de aplicação.
(DCI - 10.09.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Brasil com todo Gás não investiu nada Se a execução orçamentária do governo se resumisse ao programa Brasil com Todo Gás, o país seria uma locomotiva estacionada. O conjunto de obras deste projeto, que visa garantir o fornecimento de gás natural no país, tem dotação orçamentária prevista para este ano de R$ 5 milhões. Mas os recursos foram contingenciados e até agora não entraram sequer na conta de empenhos do governo. (Jornal do Brasil - 10.09.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale decide explorar gás para garantir fornecimento Preocupada em
conseguir combustíveis para suas necessidades de energia, que está garantida
apenas até 2012, a Vale decidiu explorar gás natural no Brasil. Para isso,
disputará blocos exploratórios com as companhias petrolíferas nos próximos
leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP). (Gazeta Mercantil - 10.09.2007) 2 Vale diz ao Cade que não vende mineradora A Vale informou
ontem que comunicou ao Cade sua opção por abrir mão do direito de preferência
na compra do minério excedente da mina de Casa de Pedra, caso perca definitivamente
os recursos que move na Justiça contra a decisão do órgão. Mas, no comunicado
ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Vale informou
que exigirá uma indenização da CSN -proprietária da mina- para deixar
de exercer o seu direito. (Folha de São Paulo - 07.09.2007) 3 Compra de fatia da PQU dá força à Petrobras A intrincada
montagem do Pólo Petroquímico do Sudeste viveu mais uma etapa com a decisão
da Suzano Petroquímica de exercer o direito de preferência que tinha para
a compra de 1,68% do capital total da PQU. A decisão, a princípio, surpreendeu
o mercado, já que a Petrobras comprou a Suzano no mês passado. Mas, na
avaliação dos especialistas do setor, a decisão foi mais uma iniciativa
dentro do esquema de negociações entre a estatal e a Unipar para definir
a estrutura do novo pólo. (DCI - 10.09.2007) 4 Novelis aplica US$ 7 milhões em expansão A Novelis vai
investir US$ 7 milhões na instalação de um novo forno para ampliar a unidade
de produção de chapas de alumínio de Pindamonhangaba, no interior de São
Paulo. A previsão é de que a expansão seja concluída em fevereiro do ano
que vem e deve ampliar 12% a capacidade de produção, que atualmente é
de 300 mil chapas por ano. (Gazeta Mercantil - 10.09.2007) 5 Usiminas é a sétima brasileira no DJSI A Usiminas será
a sétima empresa brasileira a integrar o prestigiado Dow Jones Sustainability
Index (DJSI), indicador da Bolsa de Nova York que lista as melhores empresas
em governança corporativa, transparência, ética e responsabilidade socioambiental.
A siderúrgica mineira fará companhia a Itaú, Bradesco, Petrobras, Itaúsa,
Aracruz e Cemig, mantidas na oitava revisão anual do índice, que entra
em vigor em 24 de setembro. (Gazeta Mercantil - 10.09.2007)
Economia Brasileira 1 Brasil está muito próximo de obter grau de investimento, diz Moody's O Brasil está muito próximo de alcançar o status de grau de investimento, afirmou o vice-presidente e analista-chefe da agência de classificação de risco Moody's Investors Service, Pierre Cailleteau. Em entrevista a jornais brasileiros, o executivo destaca a "mudança estrutural no País" e aponta que a atual turbulência será o teste para a capacidade do País absorver choques e, portanto, ganhar o novo status. "Estamos muito perto disso agora. Está claro que o Brasil está em uma trajetória ascendente. O Brasil de hoje não é o de dez anos atrás", disse. Para Cailleteau, fatores como a acumulação de reservas internacionais e a forma pela qual a política econômica é conduzida estão gerando um novo cenário para o Brasil. "O crescimento que dizíamos não existir hoje chegou e as taxas de juros estão caindo",afirmou. (O Estado de São Paulo - 10.09.2007) 2 Brasil deve receber 83,5% mais investimentos O Brasil deve receber US$ 34,5 bilhões em investimentos externos diretos, cifra que supera em 83,5% o montante de 2006. A conclusão é de estudo divulgado pela Economist Intelligence Unit (EIU), o braço de análises da revista The Economist. O acentuado fluxo de investimentos ao Brasil deve levar, na análise da EIU, a um avanço de 20,1% no total de investimentos externos diretos à América Latina neste ano. O México deverá receber neste ano US$ 21,3 bilhões, num aumento de 12,1% em relação a 2006. (DCI - 10.09.2007) 3 China reclama de burocracia para investir no Brasil 4 Exportador antecipa venda de US$ 27 bi As exportações
contratadas superaram as exportações físicas em US$ 2,124 bilhões em agosto,
elevando o total de câmbio antecipado pelo exportador neste ano a US$
27 bilhões, segundo o Banco Central. No ano passado todo foram antecipados
US$ 11 bilhões por exportadores. Os dados dos bancos líderes do mercado
confirmam que agosto foi um mês forte para contratação de câmbio. No Bradesco,
o total foi a US$ 3,45 bilhões, um aumento de 10% na comparação com os
US$ 3,140 bilhões de julho. O grande destaque foi justamente a parcela
financiada da contratação de câmbio, que chegou a US$ 1,130 bilhão em
agosto, representando 33% do total, acima da média histórica de 30% no
banco. (Valor Econômico - 10.09.2007) 5 Governo federal só consegue gastar metade das verbas A quatro meses
do fim do ano, a velocidade de execução orçamentária de 2007 está mais
para a de uma carroça do que a de um cruzeiro. O Projeto de Lei do Orçamento
de 2008 já chegou ao Congresso Nacional, mas até 31 de agosto, o governo
só conseguiu gastar 50% de todo o valor disponível para o ano. De um total
de 395 programas de todos os ministérios previstos no Orçamento, 64 ainda
não receberam um centavo sequer. Estão com o índice de 0% de execução.
De todos os projetos do governo federal, 70% tiveram menos de 45% dos
valores pagos em relação ao total previsto para o ano. Os dados são do
Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro (Siaf), levantados pela
organização não-govenamental Contas Abertas. (Gazeta Mercantil - 10.09.2007)
6 Indústria cresce de forma mais uniforme Os números da produção industrial brasileira divulgados na última semana pelo IBGE chamaram a atenção de especialistas no assunto não só pela inesperada queda de 0,4% no desempenho de julho, mas também pelo novo perfil da composição da atividade do setor. Em julho, os quatro setores com maior colaboração para o resultado da indústria -máquinas e equipamentos (1,09%), veículos e automotivos (0,95%), metalurgia básica (0,43%), outros produtos químicos (0,42%)- responderam por 56,67% da expansão registrada no período, de 5,10%. Em maio, as quatro maiores contribuições responderam por 70% do resultado. "Estes números indicam que o crescimento da economia está mais pulverizado, o que é positivo para a economia do País. Desta maneira, o desempenho da indústria fica mais próximo do comportamento de 2004, quando o setor apresentou expansão generalizada. A queda registrada em julho só poderá ser interpretada como uma tendência se o recuo se repetir pelos próximos meses, mas não acreditamos que isto vá ocorrer", diz o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), Edgard Pereira. A entidade mantém projeção de crescimento entre 5% e 5,5% para a indústria em 2007. (Jornal do Commercio - 10.09.2007) 7 Alta de preços deve reduzir dívida líquida e elevar superávit 8 Alimentos mantêm pressão e IPCA sobe 0,47% em agosto O IPCA registrou
alta de 0,47% em agosto, quase o dobro do resultado apurado no mês anterior
(0,24%), segundo dados divulgados na quinta-feira pelo IBGE. De acordo
com sondagem realizada pelo Banco Central, a taxa ficou acima das expectativas
do mercado, que projetava elevação de 0,38%. Em agosto de 2006, o índice
havia apresentado alta de 0,05%. O índice acumula no ano expansão de 2,80%.
Nos oito primeiros meses de 2006, o IPCA registrou variação positiva de
1,78%. A meta de inflação para este ano estipulada pelo governo federal
é de 4,5%. Já nos últimos 12 meses, a alta foi de 4,18%, em comparação
com os 3,74% apurados no mesmo período do ano passado. Os preços dos produtos
alimentícios cresceram 1,39%, sendo responsáveis por 62% do IPCA de agosto.
(Gazeta Mercantil - 10.09.2007) 9 IPC-S acelera e abre setembro em alta de 0,49%, mostra FGV O IPC-S registrou
alta de 0,49% na primeira leitura de setembro, ante avanço de 0,42% apurado
no fechamento de agosto, informou a FGV, nesta segunda-feira. "Este foi
o maior resultado desde a primeira semana de abril, quando o índice registrou
variação de 0,57%", informou a FGV em comunicado. (Reuters - 10.09.2007)
O dólar comercial
verifica alta na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco,
a moeda era transacionada a R$ 1,961 na compra e a R$ 1,963 na venda,
com valorização de 0,82%. Na abertura, marcou R$ 1,962. Na quinta-feira,
último dia de negócios antes do feriado, o dólar comercial recuou 1,06%,
a R$ 1,945 na compra e R$ 1,947 na venda. (Valor Online - 10.09.2007)
Internacional 1 Power Machines assina contratos na Sibéria e no México A Empresa russa
Power Machines assinou um contrato com a planta hidrelétrica Boguchanskaya,
na Sibéria, para a instalação de turbinas no valor de US$ 117 milhões.
A companhia também vai fornecer dois geradores para a planta mexicana
La Yesca, da Comissão Federal de Energia. A Oleg Deripaska divulgou seus
planos de controlar 100% da fabricante de turbinas. A empresa fornecerá
duas turbinas de 375 megawatts para a planta La Yesca. O negócio tem o
valor aproximado em US$ 200 milhões. (InvestNews - 10.09.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 WIMERT, Michael. O PAC e as lições do "apagão" elétrico. Gazeta Mercantil. São Paulo, 10 setembro 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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