l IFE: nº 2.114 - 06
de setembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abrate não concorda com remuneração plana em leilão de LT A mudança
na forma de remuneração dos serviços de transmissão adotada no edital
do leilão de transmissão, previsto para o dia 7 de novembro, deve retirar
um pouco da atratividade da disputa, segundo César de Barros Pinto, diretor-executivo
da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia
Elétrica. A remuneração será feita de forma plana, sem a queda de 50%,
após 15 anos de operação do ativo, existente atualmente. Além disso, as
concessões passarão por reajustes anuais e revisões tarifárias periódicas.
"Não é vantajoso porque o financiamento costuma vencer nos primeiros 12
a 15 anos. Pela concentração de dispêndio parecia natural a remuneração
ser maior no princípio", observa. O executivo acredita que essa modificação
deve levar a um deságio menor devido a uma maior percepção de risco. "O
aumento da percepção de risco do negócio leva a uma taxa de remuneração
menor", constata. O risco também agrega a maior rigidez das regras quanto
a penalidades, principalmente, pelo atraso das obras. "O rigor aumentou
com a inclusão, por exemplo, dos atrasos na parcela variável", mostra.
(Agência Canal Energia - 06.09.2007)
Empresas 1 Duke Energy espera que hidrelétricas participem de leilões A Duke Energy
espera que os quatro empreendimentos hidrelétricos que está estudando
junto com a Cemig possam participar dos leilões de energia de 2009. A
expectativa é concluir os estudos de pré-viabilidade na metade do que
vem e com isso, terminar os estudos ambientais mais aprofundados no prazo
de um ano a um ano meio após a conclusão da primeira fase. A empresa lembra,
no entanto, que apesar de os estudos estarem sendo feitos por ela, os
aproveitamentos hidrelétricos podem ser arrematados por outras empresas
que participarem do leilão. "Está no planejamento estratégico da empresa
ampliar o seu parque gerador, mas nada garante que seremos nós os vencedores
desses projetos", afirmou o diretor de Planejamento Estratégico da Duke
Energy Brasil, Mário Silva. Ao todo são quatro aproveitamentos no rio
Doce, em Minas Gerais, que somam 520 MW. (Brasil Energia - 06.09.2007)
2 Duke Energy estuda fontes alternativas A ampliação do parque gerador da Duke Energy também deverá se acontecer por meio de fontes alternativas. A empresa está estudando uma série de empreendimentos, como usinas a biomassa em São Paulo, usinas eólicas e PCHs. Recentemente, a empresa adquiriu da Seband os bens e direitos relativos à exploração das PCHs Palmeiras e Retiro e aguarda somente a definição da licença de instalação (LI) dos empreendimentos para pedir autorização da matriz norte-americana para iniciar a construção. Na área de eólicas e biomassa, a empresa não definiu ainda nenhum projeto. De acordo com o diretor de Planejamento Estratégico da Duke Energy Brasil, Mário Silva, no entanto, a aposta no segmento eólico será em projetos no Nordeste, região com grande potencial de ventos. "Estamos aguardando as definição das regras de comercialização de energia da segunda fase do Proinfa para começar a analisar projetos mais especificamente", lembrou o diretor. (Brasil Energia - 06.09.2007) 3 Duke Energy aposta também em hidrelétricas de médio porte e térmicas Outra vertente
em que a Duke Energy projeta crescer é na construção de hidrelétricas
de médio porte, de até 500 MW. Além dos projetos do Rio Doce, a filial
brasileira não descarta a compra de projetos em operação ou em fase de
construção. Em função de o planejamento da empresa prever apenas projetos
até aquela potência, não há interesse de formar consórcio para participar
da construção das hidrelétricas do Rio Madeira, que ao todo somam 6.450
MW. As térmicas também estão nos planos da geradora. A princípio a empresa
vai estudar a instalação dessas usinas em locais onde haja disponibilidade
de gás natural. (Brasil Energia - 06.09.2007) 4
Duke promete recorrer de multa ambiental no Paraná 5 Chesf realiza leilão de venda de energia A Chesf
realiza no próximo dia 13 de setembro, via internet, às 15 horas, leilão
público para a venda de energia elétrica no ambiente de contratação livre
para períodos de oito, nove e 10 anos, destinada a atender às necessidades
de agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica por meio de
contratos bilaterais. O leilão será dividido em três fases, ambas com
produtos na modulação flat. O primeiro será de janeiro de 2008 a dezembro
de 2017; o segundo, de janeiro de 2009 a dezembro de 2017; e o terceiro
produto, entre janeiro de 2010 a dezembro de 2017. Os produtos 2 e 3 serão
disponibilizados caso haja sobras nas fases anteriores. De acordo com
o edital, os preços mínimos de venda dos produtos serão fixos e divulgados
para os compradores somente uma hora antes do certame. (Agência Canal
Energia - 06.09.2007) 6 Cemig é Líder Mundial no Supersetor de "Utilities" pelo Índice Dow Jones A Cemig
foi selecionada, pela edição 2007/2008 do Índice Dow Jones de Sustentabilidade,
como a líder mundial do supersetor de "utilities", que engloba as empresas
prestadoras de serviço de energia elétrica, distribuição de gás, saneamento
e outros serviços de utilidade pública em todo o mundo. Essa conquista
marca, também, o oitavo ano consecutivo da permanência da Cemig na seleta
lista de empresas do Dow Jones Sustainability World Indexes (DJSI World).
A Cemig se mantém no Índice desde sua criação, em 1999, como a única empresa
do setor elétrico da América Latina a fazer parte desse Índice internacional.
(Cemig - 06.09.2007) 7 CEEE quer captar R$ 150 mi com FIDC A CEEE está
estruturando um FIDC de R$ 150 milhões para financiar parte dos investimentos
programados para o período 2007 e 2008. Segundo o presidente da empresa,
Delson Mardini, o lançamento deve ocorrer neste ano e a previsão é oferecer
um fundo com vencimento de seis a oito anos. (Valor Econômico - 06.09.2007)
8 Tractbel vai investir R$ 192 mi em co-geração A Tractebel Energia vai investir R$ 192 milhões na construção de unidade de co-geração de energia elétrica a vapor no Estado de São Paulo e, para isso, cria a sociedade de propósito específica Lagoa Formosa Bioenergética Ltda. O negócio é uma sociedade com a empresa Dedini, recém-vendida para grupo multinacional. (Eletrosul - 06.09.2007) 9 P&D: Celpa recebe contribuições para audiência pública A Celpa informou que estará recebendo até o dia 11 de setembro contribuições para a audiência pública documental. O objetivo é colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento de seu programa anual de combate ao desperdício de energia elétrica, que faz parte do programa de pesquisa e desenvolvimento, ciclo 2006/2007, mas que será implementado no período 2008/2009. O resultado será divulgado no dia 13 de setembro e apresentado à Aneel. (Agência canal Energia - 06.09.2007) 10 Ampla lança programa para troca de refrigeradores para baixa renda A Ampla
pretende realizar, até o fim do ano, a troca de 600 refrigeradores antigos
de famílias de baixa renda, como parte de um programa voltado para eficientização
de energia nessa classe de consumo. A proposta, segundo o diretor de Relações
Institucionais e Comunicação, André Moragas, é de atender a 20 mil famílias
de baixa renda da área de concessão da Ampla nos próximos cinco anos.
Este ano, o foco está sobre os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Magé
e Duque de Caxias.O projeto, batizado de "Prograna de Substituição de
Geladeiras Velhas com Eficiência Energética e Captura de CFC", já entregou
210 geladeiras novas. Os aparelhos antigos têm o clorofluorcabono retirado
e regenerado por uma empresa conveniada ao MMA. O restante é destinado
ao descarte. (Agência Canal Energia - 06.09.2007) No pregão do dia 05-09-2007, o IBOVESPA fechou a 54.407,83 pontos, representando uma baixa de 1,53% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,04 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,20% fechando a 16.675,53 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,22 ON e R$ 23,20 PNB, baixa de 3,70% e 3,33%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,60 as ações ON, alta de 1,57% em relação ao dia anterior e R$ 23,60 as ações PNB, alta de 1,72% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.09.2007)
Leilões 1 Leilão A-5: novos prazos para térmicas O MME publica
no Diário Oficial de hoje (6/9), portaria que define regras para o leilão
de energia nova (A-5). As térmicas a gás natural e habilitados tecnicamente
pela EPE que utilizarão como combustível Gás Natural Liquefeito (GNL)
poderão apresentar novos valores relativos ao fator de conversão até o
dia 14 de setembro de 2007. Os empreendimentos de geração termelétrica
movidos a coque e habilitados EPE poderão modificar o combustível, até
o dia 14 de setembro de 2007, devendo encaminhar à EPE até essa mesma
data todas as alterações no projeto. Os empreendimentos de geração movidos
a gás natural deverão apresentar termo de compromisso celebrado entre
o agente, a concessionária local de gás canalizado e o efetivo fornecedor
do insumo, quando for o caso, contendo cláusula onde se garanta o suprimento
requerido de combustível, caso o empreendimento se sagre vencedor do leilão.
As térmicas a gás natural, que não tenham entrado em operação comercial
até a data prevista para entrega dos documentos, deverão apresentar contrato
firme ou termo de compromisso de suprimento de combustível, que poderá
estabelecer condição de sua extinção, no caso do agente não se sagrar
vencedor no leilão. (Brasil Energia - 05.09.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,9%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 3 de setembro. A usina de Furnas
atinge 80% de volume de capacidade. (ONS - 04.09.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,1% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 3 de setembro, com 62,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 44,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.09.2007) 3 NE apresenta 64% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 3 de setembro, o Nordeste está
com 64% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 56,1% de volume de capacidade. (ONS - 04.09.2007) 4 Norte tem 58,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 58,7% com queda de 0,6% em relação
à medição do dia 3 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 49,2% do
volume de armazenamento. (ONS - 04.09.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia volta a despachar e envia 800 mil/m³ a mais O MME e a operadora da termelétrica de Cuiabá confirmaram que na última terça-feira o governo boliviano retomou os despachos de gás natural à Capital e que a medição final efetuada na usina às 6h da manhã de ontem contabilizou um volume de 1,9 milhão de metros cúbicos. O volume representa um incremento de 72,72% sobre o total contratado que é de 1,1 milhão. A direção da térmica não confirmou a recepção de gás durante o dia de ontem e disse apenas que o volume só poderia ser mensurado hoje, após mais uma medição. Depois de 12 dias sem gerar energia ao Sistema Interligado Nacional, a expectativa da operadora era de que a planta retomasse hoje as atividades, mas a geração ainda não está assegurada, mesmo porque a usina está neste momento em processo de recomposição dos níveis de pressurização, ou seja, os dutos têm de apresentar pressão para a planta rodar. Com níveis de pressão confirmados, a térmica pode gerar energia com cerca de 700 mil/m³/ dia, volume suficiente para carga mínima de 135 megawatts. A capacidade instalada gera até 520 mW. A EPE explica que a retomada depende de um ambiente que garanta a continuidade no fornecimento de gás por parte dos bolivianos. (Eletrosul - 06.09.2007) 2 Negociações vão prosseguir este mês O MME nega
que o contrato definitivo entre YPFB e a Transborder Gas Services (TBS)
para envio do gás natural à Termelétrica de Cuiabá não sairá nos próximos
três meses. O ministério informa que este mês haverá uma nova reunião
para retomar as negociações sobre o documento, mas acrescenta que não
há data definida. O ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, em nota
oficial, informa que na próxima terça-feira (11), em La Paz, deve ser
realizado um outro encontro entre o Ministério de Hidrocarbonetos, representantes
da TBS e do MME para avaliar a produção do gás natural durante o período
em que houve redução na produtividade e também para saber os resultados
das manutenções em Sábalo e Margarita. O contrato provisório entre a EPE
e a YPFB venceu no dia 31 de julho, e como definitivo não foi fechado
no período esperado, o documento foi prorrogado por mais 30 dias. No final
de agosto, porém, o contrato final não foi acertado novamente, sendo estendido
até o final deste mês. (Gazeta Digital - 06.09.2007) 3 Comgás nega efeitos da redução de gás da Bolívia A Comgás
afirma que a redução dos 600 mil metros cúbicos por dia (m3/d) de gás
boliviano fornecido pela British Gas (BG) não afetará atendimento da demanda
do seu mercado. "A demanda média do mercado da Comgás é totalmente atendida
pelos dois contratos de suprimento da Petrobras. Eventualmente necessitamos
do volume da BG", explicou o diretor de suprimento, indústria, automotivo
e grandes consumidores da Comgás, Sergio Luiz da Silva. (Jornal do Commercio
- 06.09.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale vai entrar na disputa para explorar gás natural A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) confirmou que vai explorar gás natural no Brasil.
A mineradora disputará blocos exploratórios com as petrolíferas nos próximos
leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP) e contratou consultores renomados para conduzir sua estratégia.
Entre eles, o primeiro diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn, que prefere,
contudo, manter sigilo sobre o assunto. "Tenho o compromisso de não tocar
neste assunto", afirma. A Vale informou a este jornal que está montando
uma equipe própria de Exploração e Produção para o setor. "A CVRD começa
agora a buscar oportunidades para a produção de gás natural, a custos
competitivos e com foco em atender suas necessidades de consumo", informou
a empresa a este jornal. A CVRD corre contra o tempo para assegurar o
abastecimento de energia, garantido só até 2012. "O objetivo da Vale não
é o de se tornar uma empresa de petróleo e gás, mas sim o de garantir
um insumo estratégico para suas operações e seu crescimento à um custo
competitivo", afirmou a empresa. (Gazeta Mercantil - 06.09.2007) 2 Ibram quer exploração privada de urânio no País O Instituto
Brasileiro de Mineração (Ibram) quer flexibilizar as atividades de exploração
de urânio no Brasil, permitindo a participação das empresas privadas no
negócio. "O urânio foi a vedete da convenção anual da PDAC, que reúne
as maiores empresas do setor, realizada no Canadá em março. Há um interesse
mundial em torno do minério com a perspectiva de maior uso da energia
nuclear devido aos problemas ambientais e ao aquecimento global", observou
o presidente do Ibram, Paulo Camillo Penna. A maior comprovação nesse
sentido foi o forte aumento nos preços do minério. Em 2000, o urânio era
negociado pelo equivalente a US$ 7 a libra-peso e atualmente a cotação
subiu para US$ 120 por libra-peso. Atualmente todas as etapas envolvendo
a produção de urânio no Brasil são de exclusividade da União, conforme
prevê a Constituição. A proposta do Ibram é que o Congresso Nacional permita
que as empresas privadas possam atuar na exploração, com as atividades
de comercialização e enriquecimento continuando sendo monopólio da União.
(Jornal do Commercio - 06.09.2007) 3 Vale pode aumentar exportações à China A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD), maior exportadora mundial de minério de ferro,
poderá fornecer 95 milhões de toneladas do insumo para a fabricação de
aço este ano na China, informou um grupo comercial ontem. A Vale irá entregar
23 milhões de toneladas a mais do minério para a China em 2007, disse
Chen Haoran, chairman da Câmara de Comércio de Importadores e Exportadores
de Metais, Minerais & Matérias Químicas da China, citando conversações
mantidas com a empresa. O grupo se reuniu com a Vale, BHP Billiton, Rio
Tinto Group e Fortescue Metals Group no mês passado, segundo informou
o chairman. O preço do minério de ferro poderá avançar 35% no próximo
ano, para o sexto recorde consecutivo, devido à crescente demanda pelo
ingrediente-chave para o aço das usinas chinesas, disse a RBC Capital
Markets no mês passado. (Gazeta Mercantil - 06.09.2007) 4 Vale informa ao Cade que ficará com Ferteco A Companhia
Vale do Rio Doce informou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) do Ministério da Justiça que optará pelo fim do seu direito de
preferência na compra do excedente de minério de ferro da Casa de Pedra
- mina de propriedade da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) -, caso
seja derrotada no Judiciário e tenha que cumprir a determinação do órgão
antitruste. Com isso, a Vale sinalizou que pretende manter a propriedade
da Ferteco, mineradora que adquiriu em 2001. O Cade decidiu, em agosto
de 2005, que a Vale deveria optar entre o fim do direito de preferência
na mina da CSN ou vender a Ferteco a um concorrente. Essa decisão foi
tomada no julgamento da compra de oito mineradoras pela Vale e o objetivo
do órgão com a imposição de condições foi o de evitar a criação de um
monopólio no setor de minério de ferro. (Valor Econômico - 06.09.2007)
Economia Brasileira 1 Copom, unânime, leva Selic a 11,25% Analistas consideram de difícil previsão os próximos passos do BC na condução do juro básico. O Copom confirmou a expectativa do mercado financeiro ao cortou a Selic em 0,25 p.p., mas desta vez sem o dissenso que vinha marcando as decisões passadas. Na reunião de ontem, o Copom reduziu a Selic a 11,25% ao ano, o que leva o juro real praticado na economia brasileira a 7,24%. No comunicado, o Copom afirmou que o balanço de riscos ainda justifica um estímulo monetário adicional e que irá "monitorar atentamente a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária". A decisão foi unânime. (Gazeta Mercantil - 06.09.2007) 2 Indústria faz críticas ao corte A decisão do Copom de reduzir, ontem, a taxa Selic em 0,25 p.p., recebeu críticas do setor produtivo. Para o diretor do departamento de economia do Ciesp, Boris Tabacof, a medida "quebra as expectativas positivas que vêm se formando no meio empresarial". Ele lembra que sondagens recentes da FGV e do Ciesp mostraram que há algum tempo não se tem um clima tão positivo como o atual. "A decisão tomada representa uma ducha de água fria para os empresários e coloca em risco a possibilidade de ingressarmos definitivamente no tão desejado ciclo de crescimento sustentado, que se confirma com os dados do IBGE do crescimento da produção de bens de capital de 17% no acumulado deste ano." (Gazeta Mercantil - 06.09.2007) 3
País crescerá 4,5% no ano, diz Unctad 4 Dieese apura alta de 0,70 ponto percentual no ICV de SP Em agosto,
o custo de vida no município de São Paulo apresentou taxa de 0,40%, alta
de 0,70 p.p. quando comparado à taxa de julho (-0,30), segundo pesquisa
do Dieese divulgada ontem. Nos últimos 12 meses o ICV/Dieese acumula alta
de 4,41%. De janeiro a agosto está em 2,72%. O grupo alimentação foi o
principal responsável pela alta da inflação neste mês, com contribuição
de 0,32 ponto no cálculo do ICV, ao registrar variação de 1,22%. Por outro
lado, o grupo transporte pressionou a taxa para baixo, com variação de
-0,10 ponto. (Gazeta Mercantil - 06.09.2007) 5 Previsão de IGPs no ano sobe após aceleração em agosto A FGV elevou
nesta quarta-feira a estimativa de inflação pelos índices gerais de preços
(IGPs) em 2007, depois da forte aceleração vista nos dados de agosto.
A previsão passou para a faixa de 4,0% a 4,5%, ante prognóstico anterior
de 3,5% a 4,0%. "Hoje a inflação é bastante de alimentos, é uma inflação
de oferta. Mas tem um elemento de demanda que não pode ser ignorado",
afirmou a jornalistas Salomão Quadros, economista da FGV, que calcula
os índices gerais de preços. (Reuters - 06.09.2007) 6 Tarifa de energia faz IPC-Fipe cair a 0,07% em agosto O Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (IPC-Fipe) subiu só 0,07% em agosto, ante 0,27% em julho. Apesar da alta dos alimentos (1,46%), foi o IPC mais baixo desde junho de 2006. Segundo o economista-chefe da Concórdia, Elson Teles, não há incoerência entre o resultado do IGP-DI e ICV-Dieese e o IPC-Fipe. O IPC-Fipe foi influenciado pela queda da eletricidade da Eletropaulo, de 12,66%. O IPC-Fipe capta os preços quando o consumidor paga a conta e as outras duas instituições apuraram os índices quando a mudança de preço foi anunciada, em julho. Sem a queda da energia, o IPC-Fipe teria subido 0,41%. (O Estado de São Paulo - 06.09.2007) 7
Entrada de dólares tem queda de 40% O dólar
comercial apresenta apreciação na abertura dos negócios nesta quinta-feira.
Há pouco, a moeda era transacionada a R$ 1,968 na compra e a R$ 1,970
na venda, com acréscimo de 0,10%. Na abertura, marcou R$ 1,969. No dia
anterior, o dólar comercial avançou 0,97%, a R$ 1,966 na compra e R$ 1,968
na venda. (Valor Online - 06.09.2007)
Internacional 1 Endesa amplia geração no Peru A Endesa
avalia a ampliação da térmica Santa Rosa (120 MW), no Peru, para atender
ao crescimento do consumo de energia. Os ativos da Endesa no país correspondem
atualmente a 10% do total consolidado na América Latina. A nova capacidade
de geração da usina ainda não foi definida. Os estudos estão em fase inicial,
informa a empresa. O último grande investimento na área foi a construção
da térmica Ventanilla, de 498 MW, o que demandou US$ 135 milhões em investimento.
Essa usina utiliza o gás do campo de Camisea como insumo. A potência instalada
total sob concessão da Endesa no país soma 1.429 MW. (Brasil Energia -
06.09.2007) 2 Panamá e Colômbia discutem interconexão elétrica O vice-chanceler
do Panamá, Ricardo J. Durán, iniciou uma reunião com o vice-ministro de
Minas e Energia colombiano, Manuel Vayguasca, para dar prosseguimento
às discussões do projeto de interconexão elétrica entre seu país e a Colômbia.
O objetivo do projeto é apresentar os avanços para a contratação e execução
dos estudos técnicos, econômicos e ambientais necessários para desenvolver
o projeto. A intenção de ambas as nações com a interconexão elétrica é
a substituição do uso de combustíveis fósseis na geração de energia por
hodroeletricidade, ambientalmente mais apropriado. (InvestNews - 06.09.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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