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IFE: nº 2.114 - 06 de setembro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abrate não concorda com remuneração plana em leilão de LT

Empresas
1 Duke Energy espera que hidrelétricas participem de leilões
2 Duke Energy estuda fontes alternativas
3 Duke Energy aposta também em hidrelétricas de médio porte e térmicas
4 Duke promete recorrer de multa ambiental no Paraná
5 Chesf realiza leilão de venda de energia
6 Cemig é Líder Mundial no Supersetor de "Utilities" pelo Índice Dow Jones
7 CEEE quer captar R$ 150 mi com FIDC
8 Tractbel vai investir R$ 192 mi em co-geração

9 P&D: Celpa recebe contribuições para audiência pública

10 Ampla lança programa para troca de refrigeradores para baixa renda

11 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão A-5: novos prazos para térmicas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,9%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,1%
3 NE apresenta 64% de capacidade armazenada

4
Norte tem 58,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Bolívia volta a despachar e envia 800 mil/m³ a mais
2 Negociações vão prosseguir este mês
3 Comgás nega efeitos da redução de gás da Bolívia

Grandes Consumidores
1 Vale vai entrar na disputa para explorar gás natural
2 Ibram quer exploração privada de urânio no País
3 Vale pode aumentar exportações à China
4 Vale informa ao Cade que ficará com Ferteco

Economia Brasileira
1 Copom, unânime, leva Selic a 11,25%
2 Indústria faz críticas ao corte

3 País crescerá 4,5% no ano, diz Unctad
4 Dieese apura alta de 0,70 ponto percentual no ICV de SP
5 Previsão de IGPs no ano sobe após aceleração em agosto
6 Tarifa de energia faz IPC-Fipe cair a 0,07% em agosto
7 Entrada de dólares tem queda de 40%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa amplia geração no Peru
2 Panamá e Colômbia discutem interconexão elétrica

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abrate não concorda com remuneração plana em leilão de LT

A mudança na forma de remuneração dos serviços de transmissão adotada no edital do leilão de transmissão, previsto para o dia 7 de novembro, deve retirar um pouco da atratividade da disputa, segundo César de Barros Pinto, diretor-executivo da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica. A remuneração será feita de forma plana, sem a queda de 50%, após 15 anos de operação do ativo, existente atualmente. Além disso, as concessões passarão por reajustes anuais e revisões tarifárias periódicas. "Não é vantajoso porque o financiamento costuma vencer nos primeiros 12 a 15 anos. Pela concentração de dispêndio parecia natural a remuneração ser maior no princípio", observa. O executivo acredita que essa modificação deve levar a um deságio menor devido a uma maior percepção de risco. "O aumento da percepção de risco do negócio leva a uma taxa de remuneração menor", constata. O risco também agrega a maior rigidez das regras quanto a penalidades, principalmente, pelo atraso das obras. "O rigor aumentou com a inclusão, por exemplo, dos atrasos na parcela variável", mostra. (Agência Canal Energia - 06.09.2007)

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Empresas

1 Duke Energy espera que hidrelétricas participem de leilões

A Duke Energy espera que os quatro empreendimentos hidrelétricos que está estudando junto com a Cemig possam participar dos leilões de energia de 2009. A expectativa é concluir os estudos de pré-viabilidade na metade do que vem e com isso, terminar os estudos ambientais mais aprofundados no prazo de um ano a um ano meio após a conclusão da primeira fase. A empresa lembra, no entanto, que apesar de os estudos estarem sendo feitos por ela, os aproveitamentos hidrelétricos podem ser arrematados por outras empresas que participarem do leilão. "Está no planejamento estratégico da empresa ampliar o seu parque gerador, mas nada garante que seremos nós os vencedores desses projetos", afirmou o diretor de Planejamento Estratégico da Duke Energy Brasil, Mário Silva. Ao todo são quatro aproveitamentos no rio Doce, em Minas Gerais, que somam 520 MW. (Brasil Energia - 06.09.2007)

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2 Duke Energy estuda fontes alternativas

A ampliação do parque gerador da Duke Energy também deverá se acontecer por meio de fontes alternativas. A empresa está estudando uma série de empreendimentos, como usinas a biomassa em São Paulo, usinas eólicas e PCHs. Recentemente, a empresa adquiriu da Seband os bens e direitos relativos à exploração das PCHs Palmeiras e Retiro e aguarda somente a definição da licença de instalação (LI) dos empreendimentos para pedir autorização da matriz norte-americana para iniciar a construção. Na área de eólicas e biomassa, a empresa não definiu ainda nenhum projeto. De acordo com o diretor de Planejamento Estratégico da Duke Energy Brasil, Mário Silva, no entanto, a aposta no segmento eólico será em projetos no Nordeste, região com grande potencial de ventos. "Estamos aguardando as definição das regras de comercialização de energia da segunda fase do Proinfa para começar a analisar projetos mais especificamente", lembrou o diretor. (Brasil Energia - 06.09.2007)

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3 Duke Energy aposta também em hidrelétricas de médio porte e térmicas

Outra vertente em que a Duke Energy projeta crescer é na construção de hidrelétricas de médio porte, de até 500 MW. Além dos projetos do Rio Doce, a filial brasileira não descarta a compra de projetos em operação ou em fase de construção. Em função de o planejamento da empresa prever apenas projetos até aquela potência, não há interesse de formar consórcio para participar da construção das hidrelétricas do Rio Madeira, que ao todo somam 6.450 MW. As térmicas também estão nos planos da geradora. A princípio a empresa vai estudar a instalação dessas usinas em locais onde haja disponibilidade de gás natural. (Brasil Energia - 06.09.2007)

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4 Duke promete recorrer de multa ambiental no Paraná

Em nota divulgada no final da tarde de ontem a Duke Energy informou que irá recorrer da multa de R$ 24,45 milhões aplicada pelo instituto Ambiental do Paraná (IAP) pelo não reflorestamento com mata ciliar das áreas dos seus reservatórios na divisa do Paraná com São Paulo. Segundo a nota, "a Duke Energy vai apresentar, dentro do prazo estabelecido, recurso administrativo aos autos de infração, pois entende que estes são insubsistentes. As licenças de operação das usinas hidrelétricas da Duke Energy no Brasil têm sido regularmente emitidas ou renovadas pelo Ibama, inclusive com prazos de duração superiores àqueles usualmente concedidos por esse órgão ambiental". (Gazeta Mercantil - 06.09.2007)

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5 Chesf realiza leilão de venda de energia

A Chesf realiza no próximo dia 13 de setembro, via internet, às 15 horas, leilão público para a venda de energia elétrica no ambiente de contratação livre para períodos de oito, nove e 10 anos, destinada a atender às necessidades de agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica por meio de contratos bilaterais. O leilão será dividido em três fases, ambas com produtos na modulação flat. O primeiro será de janeiro de 2008 a dezembro de 2017; o segundo, de janeiro de 2009 a dezembro de 2017; e o terceiro produto, entre janeiro de 2010 a dezembro de 2017. Os produtos 2 e 3 serão disponibilizados caso haja sobras nas fases anteriores. De acordo com o edital, os preços mínimos de venda dos produtos serão fixos e divulgados para os compradores somente uma hora antes do certame. (Agência Canal Energia - 06.09.2007)

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6 Cemig é Líder Mundial no Supersetor de "Utilities" pelo Índice Dow Jones

A Cemig foi selecionada, pela edição 2007/2008 do Índice Dow Jones de Sustentabilidade, como a líder mundial do supersetor de "utilities", que engloba as empresas prestadoras de serviço de energia elétrica, distribuição de gás, saneamento e outros serviços de utilidade pública em todo o mundo. Essa conquista marca, também, o oitavo ano consecutivo da permanência da Cemig na seleta lista de empresas do Dow Jones Sustainability World Indexes (DJSI World). A Cemig se mantém no Índice desde sua criação, em 1999, como a única empresa do setor elétrico da América Latina a fazer parte desse Índice internacional. (Cemig - 06.09.2007)

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7 CEEE quer captar R$ 150 mi com FIDC

A CEEE está estruturando um FIDC de R$ 150 milhões para financiar parte dos investimentos programados para o período 2007 e 2008. Segundo o presidente da empresa, Delson Mardini, o lançamento deve ocorrer neste ano e a previsão é oferecer um fundo com vencimento de seis a oito anos. (Valor Econômico - 06.09.2007)

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8 Tractbel vai investir R$ 192 mi em co-geração

A Tractebel Energia vai investir R$ 192 milhões na construção de unidade de co-geração de energia elétrica a vapor no Estado de São Paulo e, para isso, cria a sociedade de propósito específica Lagoa Formosa Bioenergética Ltda. O negócio é uma sociedade com a empresa Dedini, recém-vendida para grupo multinacional. (Eletrosul - 06.09.2007)

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9 P&D: Celpa recebe contribuições para audiência pública

A Celpa informou que estará recebendo até o dia 11 de setembro contribuições para a audiência pública documental. O objetivo é colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento de seu programa anual de combate ao desperdício de energia elétrica, que faz parte do programa de pesquisa e desenvolvimento, ciclo 2006/2007, mas que será implementado no período 2008/2009. O resultado será divulgado no dia 13 de setembro e apresentado à Aneel. (Agência canal Energia - 06.09.2007)

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10 Ampla lança programa para troca de refrigeradores para baixa renda

A Ampla pretende realizar, até o fim do ano, a troca de 600 refrigeradores antigos de famílias de baixa renda, como parte de um programa voltado para eficientização de energia nessa classe de consumo. A proposta, segundo o diretor de Relações Institucionais e Comunicação, André Moragas, é de atender a 20 mil famílias de baixa renda da área de concessão da Ampla nos próximos cinco anos. Este ano, o foco está sobre os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Magé e Duque de Caxias.O projeto, batizado de "Prograna de Substituição de Geladeiras Velhas com Eficiência Energética e Captura de CFC", já entregou 210 geladeiras novas. Os aparelhos antigos têm o clorofluorcabono retirado e regenerado por uma empresa conveniada ao MMA. O restante é destinado ao descarte. (Agência Canal Energia - 06.09.2007)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-09-2007, o IBOVESPA fechou a 54.407,83 pontos, representando uma baixa de 1,53% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,04 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,20% fechando a 16.675,53 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,22 ON e R$ 23,20 PNB, baixa de 3,70% e 3,33%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,60 as ações ON, alta de 1,57% em relação ao dia anterior e R$ 23,60 as ações PNB, alta de 1,72% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.09.2007)

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Leilões

1 Leilão A-5: novos prazos para térmicas

O MME publica no Diário Oficial de hoje (6/9), portaria que define regras para o leilão de energia nova (A-5). As térmicas a gás natural e habilitados tecnicamente pela EPE que utilizarão como combustível Gás Natural Liquefeito (GNL) poderão apresentar novos valores relativos ao fator de conversão até o dia 14 de setembro de 2007. Os empreendimentos de geração termelétrica movidos a coque e habilitados EPE poderão modificar o combustível, até o dia 14 de setembro de 2007, devendo encaminhar à EPE até essa mesma data todas as alterações no projeto. Os empreendimentos de geração movidos a gás natural deverão apresentar termo de compromisso celebrado entre o agente, a concessionária local de gás canalizado e o efetivo fornecedor do insumo, quando for o caso, contendo cláusula onde se garanta o suprimento requerido de combustível, caso o empreendimento se sagre vencedor do leilão. As térmicas a gás natural, que não tenham entrado em operação comercial até a data prevista para entrega dos documentos, deverão apresentar contrato firme ou termo de compromisso de suprimento de combustível, que poderá estabelecer condição de sua extinção, no caso do agente não se sagrar vencedor no leilão. (Brasil Energia - 05.09.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,9%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 3 de setembro. A usina de Furnas atinge 80% de volume de capacidade. (ONS - 04.09.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 3 de setembro, com 62,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 44,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.09.2007)

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3 NE apresenta 64% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 3 de setembro, o Nordeste está com 64% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 56,1% de volume de capacidade. (ONS - 04.09.2007)

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4 Norte tem 58,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 58,7% com queda de 0,6% em relação à medição do dia 3 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 49,2% do volume de armazenamento. (ONS - 04.09.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia volta a despachar e envia 800 mil/m³ a mais

O MME e a operadora da termelétrica de Cuiabá confirmaram que na última terça-feira o governo boliviano retomou os despachos de gás natural à Capital e que a medição final efetuada na usina às 6h da manhã de ontem contabilizou um volume de 1,9 milhão de metros cúbicos. O volume representa um incremento de 72,72% sobre o total contratado que é de 1,1 milhão. A direção da térmica não confirmou a recepção de gás durante o dia de ontem e disse apenas que o volume só poderia ser mensurado hoje, após mais uma medição. Depois de 12 dias sem gerar energia ao Sistema Interligado Nacional, a expectativa da operadora era de que a planta retomasse hoje as atividades, mas a geração ainda não está assegurada, mesmo porque a usina está neste momento em processo de recomposição dos níveis de pressurização, ou seja, os dutos têm de apresentar pressão para a planta rodar. Com níveis de pressão confirmados, a térmica pode gerar energia com cerca de 700 mil/m³/ dia, volume suficiente para carga mínima de 135 megawatts. A capacidade instalada gera até 520 mW. A EPE explica que a retomada depende de um ambiente que garanta a continuidade no fornecimento de gás por parte dos bolivianos. (Eletrosul - 06.09.2007)

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2 Negociações vão prosseguir este mês

O MME nega que o contrato definitivo entre YPFB e a Transborder Gas Services (TBS) para envio do gás natural à Termelétrica de Cuiabá não sairá nos próximos três meses. O ministério informa que este mês haverá uma nova reunião para retomar as negociações sobre o documento, mas acrescenta que não há data definida. O ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, em nota oficial, informa que na próxima terça-feira (11), em La Paz, deve ser realizado um outro encontro entre o Ministério de Hidrocarbonetos, representantes da TBS e do MME para avaliar a produção do gás natural durante o período em que houve redução na produtividade e também para saber os resultados das manutenções em Sábalo e Margarita. O contrato provisório entre a EPE e a YPFB venceu no dia 31 de julho, e como definitivo não foi fechado no período esperado, o documento foi prorrogado por mais 30 dias. No final de agosto, porém, o contrato final não foi acertado novamente, sendo estendido até o final deste mês. (Gazeta Digital - 06.09.2007)

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3 Comgás nega efeitos da redução de gás da Bolívia

A Comgás afirma que a redução dos 600 mil metros cúbicos por dia (m3/d) de gás boliviano fornecido pela British Gas (BG) não afetará atendimento da demanda do seu mercado. "A demanda média do mercado da Comgás é totalmente atendida pelos dois contratos de suprimento da Petrobras. Eventualmente necessitamos do volume da BG", explicou o diretor de suprimento, indústria, automotivo e grandes consumidores da Comgás, Sergio Luiz da Silva. (Jornal do Commercio - 06.09.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale vai entrar na disputa para explorar gás natural

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) confirmou que vai explorar gás natural no Brasil. A mineradora disputará blocos exploratórios com as petrolíferas nos próximos leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e contratou consultores renomados para conduzir sua estratégia. Entre eles, o primeiro diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn, que prefere, contudo, manter sigilo sobre o assunto. "Tenho o compromisso de não tocar neste assunto", afirma. A Vale informou a este jornal que está montando uma equipe própria de Exploração e Produção para o setor. "A CVRD começa agora a buscar oportunidades para a produção de gás natural, a custos competitivos e com foco em atender suas necessidades de consumo", informou a empresa a este jornal. A CVRD corre contra o tempo para assegurar o abastecimento de energia, garantido só até 2012. "O objetivo da Vale não é o de se tornar uma empresa de petróleo e gás, mas sim o de garantir um insumo estratégico para suas operações e seu crescimento à um custo competitivo", afirmou a empresa. (Gazeta Mercantil - 06.09.2007)

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2 Ibram quer exploração privada de urânio no País

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) quer flexibilizar as atividades de exploração de urânio no Brasil, permitindo a participação das empresas privadas no negócio. "O urânio foi a vedete da convenção anual da PDAC, que reúne as maiores empresas do setor, realizada no Canadá em março. Há um interesse mundial em torno do minério com a perspectiva de maior uso da energia nuclear devido aos problemas ambientais e ao aquecimento global", observou o presidente do Ibram, Paulo Camillo Penna. A maior comprovação nesse sentido foi o forte aumento nos preços do minério. Em 2000, o urânio era negociado pelo equivalente a US$ 7 a libra-peso e atualmente a cotação subiu para US$ 120 por libra-peso. Atualmente todas as etapas envolvendo a produção de urânio no Brasil são de exclusividade da União, conforme prevê a Constituição. A proposta do Ibram é que o Congresso Nacional permita que as empresas privadas possam atuar na exploração, com as atividades de comercialização e enriquecimento continuando sendo monopólio da União. (Jornal do Commercio - 06.09.2007)

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3 Vale pode aumentar exportações à China

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), maior exportadora mundial de minério de ferro, poderá fornecer 95 milhões de toneladas do insumo para a fabricação de aço este ano na China, informou um grupo comercial ontem. A Vale irá entregar 23 milhões de toneladas a mais do minério para a China em 2007, disse Chen Haoran, chairman da Câmara de Comércio de Importadores e Exportadores de Metais, Minerais & Matérias Químicas da China, citando conversações mantidas com a empresa. O grupo se reuniu com a Vale, BHP Billiton, Rio Tinto Group e Fortescue Metals Group no mês passado, segundo informou o chairman. O preço do minério de ferro poderá avançar 35% no próximo ano, para o sexto recorde consecutivo, devido à crescente demanda pelo ingrediente-chave para o aço das usinas chinesas, disse a RBC Capital Markets no mês passado. (Gazeta Mercantil - 06.09.2007)

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4 Vale informa ao Cade que ficará com Ferteco

A Companhia Vale do Rio Doce informou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça que optará pelo fim do seu direito de preferência na compra do excedente de minério de ferro da Casa de Pedra - mina de propriedade da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) -, caso seja derrotada no Judiciário e tenha que cumprir a determinação do órgão antitruste. Com isso, a Vale sinalizou que pretende manter a propriedade da Ferteco, mineradora que adquiriu em 2001. O Cade decidiu, em agosto de 2005, que a Vale deveria optar entre o fim do direito de preferência na mina da CSN ou vender a Ferteco a um concorrente. Essa decisão foi tomada no julgamento da compra de oito mineradoras pela Vale e o objetivo do órgão com a imposição de condições foi o de evitar a criação de um monopólio no setor de minério de ferro. (Valor Econômico - 06.09.2007)

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Economia Brasileira

1 Copom, unânime, leva Selic a 11,25%

Analistas consideram de difícil previsão os próximos passos do BC na condução do juro básico. O Copom confirmou a expectativa do mercado financeiro ao cortou a Selic em 0,25 p.p., mas desta vez sem o dissenso que vinha marcando as decisões passadas. Na reunião de ontem, o Copom reduziu a Selic a 11,25% ao ano, o que leva o juro real praticado na economia brasileira a 7,24%. No comunicado, o Copom afirmou que o balanço de riscos ainda justifica um estímulo monetário adicional e que irá "monitorar atentamente a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária". A decisão foi unânime. (Gazeta Mercantil - 06.09.2007)

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2 Indústria faz críticas ao corte

A decisão do Copom de reduzir, ontem, a taxa Selic em 0,25 p.p., recebeu críticas do setor produtivo. Para o diretor do departamento de economia do Ciesp, Boris Tabacof, a medida "quebra as expectativas positivas que vêm se formando no meio empresarial". Ele lembra que sondagens recentes da FGV e do Ciesp mostraram que há algum tempo não se tem um clima tão positivo como o atual. "A decisão tomada representa uma ducha de água fria para os empresários e coloca em risco a possibilidade de ingressarmos definitivamente no tão desejado ciclo de crescimento sustentado, que se confirma com os dados do IBGE do crescimento da produção de bens de capital de 17% no acumulado deste ano." (Gazeta Mercantil - 06.09.2007)

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3 País crescerá 4,5% no ano, diz Unctad

O Brasil pode crescer 4,5% este ano acompanhando o quinto ano de expansão consecutiva da economia global. Mas pode ser o emergente mais afetado, se houver nova crise global causada por capitais especulativos nos mercados financeiros. A avaliação é da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), que qualifica os resultados da política monetária no Brasil de "decepcionantes", enquanto elogia a China pelo juro baixo e câmbio desvalorizado. A entidade mantém sua previsão mais pessimista de expansão econômica global em 3,4%, comparado a quase 5% estimado pelo FMI, argumentando com a desaceleração nos EUA. Pelo momento, a economia global continua "num período de ouro", afirma o secretário-geral da Unctad, Supachai Panitchpakdi. Os preços das commodities se mantêm altos, graças à sólida demanda dos emergentes, liderados por China e Índia. (Valor Econômico - 06.09.2007)

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4 Dieese apura alta de 0,70 ponto percentual no ICV de SP

Em agosto, o custo de vida no município de São Paulo apresentou taxa de 0,40%, alta de 0,70 p.p. quando comparado à taxa de julho (-0,30), segundo pesquisa do Dieese divulgada ontem. Nos últimos 12 meses o ICV/Dieese acumula alta de 4,41%. De janeiro a agosto está em 2,72%. O grupo alimentação foi o principal responsável pela alta da inflação neste mês, com contribuição de 0,32 ponto no cálculo do ICV, ao registrar variação de 1,22%. Por outro lado, o grupo transporte pressionou a taxa para baixo, com variação de -0,10 ponto. (Gazeta Mercantil - 06.09.2007)

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5 Previsão de IGPs no ano sobe após aceleração em agosto

A FGV elevou nesta quarta-feira a estimativa de inflação pelos índices gerais de preços (IGPs) em 2007, depois da forte aceleração vista nos dados de agosto. A previsão passou para a faixa de 4,0% a 4,5%, ante prognóstico anterior de 3,5% a 4,0%. "Hoje a inflação é bastante de alimentos, é uma inflação de oferta. Mas tem um elemento de demanda que não pode ser ignorado", afirmou a jornalistas Salomão Quadros, economista da FGV, que calcula os índices gerais de preços. (Reuters - 06.09.2007)

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6 Tarifa de energia faz IPC-Fipe cair a 0,07% em agosto

O Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (IPC-Fipe) subiu só 0,07% em agosto, ante 0,27% em julho. Apesar da alta dos alimentos (1,46%), foi o IPC mais baixo desde junho de 2006. Segundo o economista-chefe da Concórdia, Elson Teles, não há incoerência entre o resultado do IGP-DI e ICV-Dieese e o IPC-Fipe. O IPC-Fipe foi influenciado pela queda da eletricidade da Eletropaulo, de 12,66%. O IPC-Fipe capta os preços quando o consumidor paga a conta e as outras duas instituições apuraram os índices quando a mudança de preço foi anunciada, em julho. Sem a queda da energia, o IPC-Fipe teria subido 0,41%. (O Estado de São Paulo - 06.09.2007)

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7 Entrada de dólares tem queda de 40%

A crise nos mercados financeiros internacionais fez entrada de dólares no Brasil diminuir 40,9% em agosto, em relação a julho, de US$ 11,6 bilhões para US$ 6,8 bilhões. Divulgado ontem pelo BC, o resultado é o menor desde março, quando o fluxo de moeda estrangeira para o País alcançou US$ 6,647 bilhões. Apesar da queda, o resultado foi considerado positivo pelo economista Leonardo Miceli, da Tendências Consultoria. 'O que vimos é que a crise não foi suficiente para provocar a interrupção na entrada de capitais externos', disse. No ano, o fluxo de moeda estrangeira está positivo em US$ 70,056 bilhões, um recorde da série histórica do BC, iniciada em janeiro de 1982. O efeito da crise global ficou mais patente no resultado do fluxo relacionado às transações financeiras. No azul por seis meses seguidos, o resultado do chamado fluxo financeiro ficou negativo em US$ 39 milhões em agosto. (O Estado de São Paulo - 06.09.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial apresenta apreciação na abertura dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda era transacionada a R$ 1,968 na compra e a R$ 1,970 na venda, com acréscimo de 0,10%. Na abertura, marcou R$ 1,969. No dia anterior, o dólar comercial avançou 0,97%, a R$ 1,966 na compra e R$ 1,968 na venda. (Valor Online - 06.09.2007)

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Internacional

1 Endesa amplia geração no Peru

A Endesa avalia a ampliação da térmica Santa Rosa (120 MW), no Peru, para atender ao crescimento do consumo de energia. Os ativos da Endesa no país correspondem atualmente a 10% do total consolidado na América Latina. A nova capacidade de geração da usina ainda não foi definida. Os estudos estão em fase inicial, informa a empresa. O último grande investimento na área foi a construção da térmica Ventanilla, de 498 MW, o que demandou US$ 135 milhões em investimento. Essa usina utiliza o gás do campo de Camisea como insumo. A potência instalada total sob concessão da Endesa no país soma 1.429 MW. (Brasil Energia - 06.09.2007)

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2 Panamá e Colômbia discutem interconexão elétrica

O vice-chanceler do Panamá, Ricardo J. Durán, iniciou uma reunião com o vice-ministro de Minas e Energia colombiano, Manuel Vayguasca, para dar prosseguimento às discussões do projeto de interconexão elétrica entre seu país e a Colômbia. O objetivo do projeto é apresentar os avanços para a contratação e execução dos estudos técnicos, econômicos e ambientais necessários para desenvolver o projeto. A intenção de ambas as nações com a interconexão elétrica é a substituição do uso de combustíveis fósseis na geração de energia por hodroeletricidade, ambientalmente mais apropriado. (InvestNews - 06.09.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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