l IFE: nº 2.113 - 05
de setembro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Confira a programação do II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural O Grupo
de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) realiza nos dias 13 e 14 de setembro,
no Rio de Janeiro, o II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação
do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. O evento traz experiências
observadas na União Européia e América Latina a fim de traçar paralelos
para a análise do modelo brasileiro. Confira a programação: 13/09 - Painel
reestruturação do setor elétrico. Mediador: prof. Nivalde J. de Castro.
Participantes: Luiz Augusto Pereira Figueira (Diretor Financeiro da Eletrobrás),
Amílcar Guerreiro (Diretor de Estudos da Expansão de Energia Elétrica
da EPE), Isabel Soares (Professora Catedrática da Universidade do Porto
- PT), Gregório Vidal (Professor Catedrático da Universidade Autônoma
do México - MX), Nelson Siffert (Chefe do Departamento de Energia Elétrica
do BNDES), Hermes Chipp (Diretor Geral do ONS). 14/09 - Painel regulação
no setor de energia elétrica e gás natural. Participantes: Edvaldo Santana
(Diretor da Aneel), José Ailton (Diretor de Engenharia e Construção da
Chesf), Zevi Kann (Titular da Comissão de Serviços Públicos de Energia
da CSPE), Luiz Pinguelli Rosa (Coordenador dos Programas de Pós-graduação
de Engenharia - Coppe/ UFRJ). Os painéis serão sempre seguidos de apresentações
de trabalhos. Informações e inscrições no telefone (21) 3873 5249, pelo
e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br ou pelo site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007
(GESEL-IE-UFRJ - 05.09.2007) 2 Seminário Internacional terá lançamento do livro Durante
o II seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural, realizado
pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), acontecerá o lançamento
do livro "Antivalor - um estudo da energia elétrica construída como antimercadoria
e reformada pelo mercado nos anos 90" de autoria de José Paulo Vieira,
doutor em energia pela Universidade de São Paulo e presidente da Termoaçu.
Editora Paz e Terra, 312 páginas. (GESEL-IE-UFRJ - 05.09.2007) 3 Edital do leilão de Santo Antonio sai em até 2 semanas O governo
vai lançar em no máximo duas semanas o edital do leilão da usina hidroelétrica
de Santo Antonio, no rio Madeira. Em seguida, sócios estratégicos como
BNDES e fundos de pensão vão anunciar pela Internet as condições para
associação, informou ontem o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Na
próxima terça-feira, ou no máximo na outra, a diretoria da Aneel vai aprovar
o edital", disse Tolmasquim. Após a divulgação do edital, o BNDES, assim
como os fundos de pensão Petros, da Petrobras, e Funcef, da Caixa Econômica
Federal, vão se oferecer para investir no projeto junto com o ganhador
do leilão. Tolmasquim informou que o limite de 20% para a participação
das construtoras foi modificado e agora o limite só ocorrerá depois da
decisão do leilão, "senão poderia inibir a concorrência". Ele informou
que também foi derrubada a imposição de abertura de capital da empresa
que será formada para construir a usina. Mesmo assim, o edital trará todas
as exigências se o grupo vencedor decidir captar recursos no mercado.
(DCI - 05.09.2007) 4
Santo Antônio: SPE poderá optar por abrir capital Apesar de
ofício proposto pela Aneel para permitir que consumidores possam vender
energia contratada excedente no mercado livre, por meio de contratos de
lastro, a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) sugere
uma mudança em âmbito legislativo. Para dar mais consistência ao mecanismo
sugerido, a entidade defende uma alteração na própria lei 10.848, do atual
marco regulatório do setor. "A comercialização desse lastro é uma válvula
de escape para os contratos de longo prazo firmados pelos consumidores
livres. A idéia é que os consumidores possam vender seus excedentes para
qualquer agente credenciado no mercado", diz o diretor-presidente da Anace,
Paulo Mayon. Segundo ele, os consumidores possuem um lastro contratual
que pode ser liquidado no mercado da ordem de 300 MW médios a 400 MW médios
por mês. Hoje, o consumidor só pode liquidar a energia não consumida pelo
Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), na maioria das vezes bem inferior
ao valor contratado. "O modelo hoje desestimula a eficiência energética",
critica Mayon. (Brasil Energia - 05.09.2007)
6 Suspensa fiscalização em Tucuruí A Comissão
da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara
dos Deputados aprovou na última quarta-feira (29/8) o parecer pelo encerramento
da fiscalização da implementação das obras das eclusas e da segunda etapa
da hidrelétrica de Tucuruí (8.370 MW). O documento é de autoria da deputada
Perpétua Almeida (PCdoB/AC). A fiscalização havia sido sugerida em razão
da importância da usina e da lentidão com que as obras caminhavam. Com
relação às eclusas, o último relatório enviado pelo TCU informa que as
obras estão sendo realizadas, tendo 64% da execução física concluída.
Segundo a deputada, foram encontradas algumas irregularidades, mas nenhuma
relacionada ao contrato principal de execução das eclusas. (Brasil Energia
- 05.09.2007) 7 Argentina compra menos energia do País A Argentina reduziu a importação de energia elétrica do Brasil. Segundo dados do ONS, as importações estavam próximas a 1.000 MW médios por dia desde o mês de julho até o final de agosto, mas na segunda-feira caíram para 336 MW médios, conforme o ONS. No domingo, dia 2, foram enviados apenas 120 MW médios para o país vizinho. Segundo técnicos do setor, o movimento argentino resulta de dois fatores. O principal deles é que houve aumento da temperatura média na Argentina nos últimos dias, após o término do período mais frio do inverno. Com isso, a população passou a demandar menos gás natural para o aquecimento das residências, liberando o combustível para a geração de energia elétrica. Outro aspecto foi a questão do preço, com a expressiva elevação dos preços de referência no mercado atacadista de energia elétrica no Brasil. (Jornal do Commercio - 05.09.2007) 8
Comissão prepara projeto de lei contra desperdício de energia no RJ 9 RS terá comitê gestor de energia O governo
do Rio Grande do Sul lança nesta quarta-feira (5/9) o Comitê Estadual
de Energia. O órgão vai atuar na busca da diversificação energética no
estado e na definição de políticas públicas de médio e longo prazos para
o setor. Entre os projetos a serem desenvolvidos já está prevista a criação
do Programa Gaúcho de PCHs, que pretende oferecer alternativas a empreendedores
privados interessados no aproveitamento do potencial hídrico gaúcho e
em contribuir para o desenvolvimento sustentável com geração de energia
de fontes renováveis. (Brasil Energia - 05.09.2007)
Empresas 1 Cemig inicia negociações formais para leilão do Madeira A empresa
mineira sai na frente na corrida para a formação de consórcio para disputar
os leilões das usinas do rio Madeira. Já estão sendo feitas negociações
formais e a Cemig diz que não há restrições quanto ao perfil dos possíveis
sócios. (Eletrosul - 04.09.2007) 2 Eletroacre regulariza exportação de energia para Bolívia A Eletroacre foi autorizada nesta terça-feira, 4 de setembro, a exportar 8 MWh/mês para o município boliviano de Vila Montividéo, na fronteira com o Brasil. A Aneel estabeleceu o prazo de 12 meses para o negócio que deve render R$ 98,6 mil, o equivalente a 0,07% da receita da distribuidora. A tarifa de energia ficará em R$ 686,78/MWh e para a demanda, em R$ 37,41/kW. A distribuidora também já pediu a Aneel a regularização das exportações de 1 MWh/mês de energia para a Província de Inapari, no Peru. A agência aguarda o recebimento de documentação para análise. (Agênciqa Canal Energia - 05.09.2007) 3 Tractebel passa a integrar Maesa e Machadinho A Aneel
autorizou a transferência para a Tractebel Energia de 2,8227% de participação
social no capital da Maesa e de 2,3445% no consórcio que controla a usina
hidroelétrica Machadinho. (DCI - 05.09.2007) 4
PR aplica multa ambiental de R$ 20,4 mi na Duke 5 Comerc realiza leilão de compra para Klabin A Comerc
Energia nunciou hoje a realização na próxima quinta-feira do leilão para
aquisição de energia elétrica para atender a Klabin S/A, no município
de Telêmaco Borba (PR). A expectativa é contratar pelo menos 55 megawatts
médios mensais para o período entre novembro de 2007 a dezembro de 2020.
(InvestNews - 04.09.2007) 6 CEEE investe R$ 320 mi nos setores de transmissão e distribuição A CEEE vai
investir cerca de R$ 320 milhões até 2008 nos segmentos de transmissão
e distribuição de energia. Além dos recursos aos 72 municípios atendidos
pela CEEE, também serão aportados R$ 139,5 milhões para serviços de transmissão
em regiões atendidas pelas outras concessionárias. Outros R$ 56 milhões
estão reservados para geração de energia. (Brasil Energia - 05.09.2007)
7 Aneel aprova transferência de controle acionário de duas PCHs O controle
acionário das empresas Planalto Energética e Santa Gabriela Energética,
detido pelo Grupo Brennad Energia, passou para a BK Energia Participações.
A operação foi aprovada esta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
A empresa Planalto Energética detém a autorização para a exploração da
PCH Planalto (17,1 MW, GO/MS). A previsão é de que a usina entre em operação
comercial em dezembro de 2008. A Santa Gabriela Energética é a empresa
responsável pela autorização relativa à PCH Santa Gabriela (24 MW, MT/MS),
que iniciará a operação comercial em maio de 2009. (Agência canal Energia
- 05.09.2007) No pregão do dia 04-09-2007, o IBOVESPA fechou a 55.250,47 pontos, representando uma alta de 0,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,10% fechando a 16.878,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,15 ON e R$ 24,00 PNB, baixa de 1,18% e alta de 0,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,89 as ações ON, baixa de 1,03% em relação ao dia anterior e R$ 23,63 as ações PNB, baixa de 1,54% em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.09.2007)
Leilões 1 Leilão de Energia Nova: Aneel ratifica resultado de leilão A-3 A Aneel
ratificou, nesta terça-feira (04/09), o resultado de leilão A-3, realizado
em 26 de julho. A licitação negociou 1.304 MW médios, com preço de R$
136/MWh. O diretor da Aneel, Edvaldo Santana, determinou à superintendência
de Fiscalização Econômica e Financeira que apure as irregularidades das
distribuidoras que não atenderam aos requisitos da pós-qualificação. As
empresas - Celg, CPFL Piratininga, CEEE, Celesc e Coelba - foram liberadas
de penalidades previstas por não apresentarem toda a documentação na pós-qualificação.
Apenas a Celg não teve as justificativas acatadas pela Comissão Especial
de Licitação da Aneel. (Agência Canal Energia - 05.09.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,3%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 2 de setembro. A usina de Furnas
atinge 80,3% de volume de capacidade. (ONS - 03.09.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,3% O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 2 de setembro, com 62,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 42,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 03.09.2007) 3 NE apresenta 64,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 2 de setembro, o Nordeste está
com 64,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 56,5% de volume de capacidade. (ONS - 03.09.2007) 4 Norte tem 59,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 59,3% com queda de 0,6% em relação
à medição do dia 2 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 50% do volume
de armazenamento. (ONS - 03.09.2007)
Meio Ambiente 1 Brasil e Finlândia farão acordo para disseminação de fontes limpas de energia Brasil e
Finlândia deverão assinar, na próxima semana, memorando de entendimento
na área de mecanismos de desenvolvimento limpo do Protocolo de Quioto.
O acordo, ainda em negociação, deverá ser firmado durante visita de Estado
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país, nos próximos dias
10 e 11. "Basicamente, se concentra não só na negociação de créditos de
carbono mas, também, na cooperação com vistas à disseminação de fontes
limpas de energia", antecipou a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis,
chefe do Departamento da Europa do Ministério das Relações Exteriores,
em entrevista exclusiva. Compromisso semelhante foi acertado com a Dinamarca
em abril deste ano. (Agência Brasil - 05.09.2007) 2 Comissão da Câmara vota diretrizes sobre emissão de gases A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados se reúne nesta quarta-feira, 5 de setembro, e pode votar o Projeto de Decreto Legislativo 11/07, que fixa diretrizes para a negociação de atos internacionais que regulem as obrigações brasileiras para a redução de emissão de gases de efeito estufa até 2030. A proposta, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), define ações para enfrentar as mudanças climáticas globais. Segundo a Câmara dos Deputados, a relatora, deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), recomenda a aprovação da matéria, com emendas. O texto da deputada elimina a exigência de que o governo promova medidas e tome a iniciativa de leis que induzam mudanças econômicas e tecnológicas que possam produzir efeitos para a conversão da economia e da infra-estrutura técnica e material global, buscando padrões eficientes nos usos energéticos e com baixa emissão de carbono. (Agência canal Energia - 05.09.2007) 3 Rio de Janeiro e França lançam bases para programas na área de energias limpas O governador
do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o ministro de Ecologia, Planejamento
e Desenvolvimento Sustentável da França, Jean-Louis Borloo, lançaram nesta
terça-feira, 4 de setembro, no Rio de Janeiro, as bases para o desenvolvimento
de programas de cooperação nas áreas de energia e recursos hídricos. Entre
os temas discutidos no encontro, estão o desenvolvimento de energias limpas
- como biodiesel, solar e eólica - e a recuperação de bacias hidrográficas.
Segundo o secretário de Ambiente do estado, Carlos Minc, o governo francês
tem interesse em apoiar programas na área de Sepetiba, além de projetos
voltados para a exploração de energia solar e eólica. Ele disse ainda
que o governo estadual inicia um programa de otimização dos prédios públicos,
voltado para o uso de energia solar e eólica. O secretário contou que
a comitiva francesa demonstrou interesse em se consorciar em programas
para a exploração de energia eólica, em especial na Região dos Lagos,
considerada uma das três melhores áreas do país para o desenvolvimento
de projetos que envolvem energia eólica. (Agência Canal Energia - 05.09.2007)
Gás e Termoelétricas 1 EPE admite déficit de gás no curto prazo A escassez de gás natural no Brasil deve se prolongar até 2008, mas no longo prazo o combustível vai ultrapassar a energia hidrelétrica na matriz energética brasileira, afirmou ontem o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. De acordo com estudos elaborados pela EPE, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, o peso do gás natural vai passar dos atuais 9% da matriz energética para 16% em 2030, enquanto o peso da hidrelétrica será de 14% naquele ano. A EPE também prevê uma redução da dependência externa do gás natural de 52% para 27% em 2030, estimou o executivo. O cenário leva em conta um crescimento do PIB de 4,8% ao ano, e preço do gás natural equivalente a 80% do óleo combustível, também utilizado por usinas termelétricas. "No curto prazo existe déficit de gás, mas hoje a situação hidrológica nos permite passar por isso sem problemas", disse Tolmasquim durante palestra em seminário sobre gás na Firjan. (Gazeta Mercantil - 05.09.2007) 2 Eike decide investir US$ 500 mi na busca de gás O empresário
Eike Batista estreará no setor de petróleo com um orçamento de US$ 500
milhões e foco na busca de reservas de gás natural no Brasil e no exterior.
O executivo confirmou ontem a criação de uma petroleira, a OGX, seguindo
um padrão adotado por ele de batizar seus empreendimentos por uma sigla
seguida de "X" por acreditar no efeito multiplicador da letra. A companhia
já analisa a participação no próximo leilão da ANP,em outubro. "Nós, do
setor siderúrgico, consumimos muita energia e precisamos de gás. Ou seja,
investir em energia é agregar valor ao nosso produto", afirmou. (DCI -
05.09.2007) 3 SP quer viabilizar bioenergia O governo
de São Paulo e a Fiesp assinam amanhã (5/9) convênio para viabilizar o
lançamento do Programa Paulista de Cogeração de Energia. O objetivo o
programa é buscar uma regulamentação mais adequada e linhas de crédito
que possibilitem a sustentabilidade financeira para o crescimento do setor.
Na Fiesp, os agentes do setor de bioenergia poderão apresentar propostas
a serem incluídas no Plano de Ação do Governo do estado. A assinatura
do convênio acontecerá durante o seminário "Geração de Eletricidade a
partir de Biomassa e Biogás". (Brasil Energia - 05.09.2007)
Grandes Consumidores 1 Subsídio indireto em energia garante competitividade da Vale, diz campanha Segunda
maior siderúrgica do mundo, a Companhia Vale do Rio Doce teve seu valor
de mercado multiplicado por oito desde que foi privatizada, em 1997. No
primeiro semestre deste ano, a empresa obteve o maior lucro da América
Latina, segundo levantamento da consultoria Economática. Um dos motivos
da alta competitividade da Vale, segundo os movimentos sociais que defendem
a reestatização da empresa, é a abundância e qualidade da bauxita encravada
em solo brasileiro, usada como matéria-prima para o alumínio. Outro ponto,
segundo essas organizações, é o fato de a empresa pagar, em média, R$
0,05 por kilowatt-hora, enquanto o preço máximo em outros países é de
R$ 0,72, segundo organizadores da campanha A Vale é Nossa. O baixo preço
da tarifa é uma vantagem comparativa importante no mercado internacional
de siderurgia, um setor chamado de eletrointensivo por consumir altos
volumes de energia. A Vale, sozinha, consome 5% da energia produzida no
país. Além de obter energia mais barata que suas concorrentes no exterior,
a Vale paga até 80% menos que o cidadão comum. (Agência Brasil - 05.09.2007)
2 Danieli prioriza energia limpa, mas usaria carvão para Ceara Steel A opção
pela utilização do gás natural como base energética para usina siderúrgica
Ceara Steel segue uma tendência de futuro, ao priorizar energias mais
limpas. A declaração é do diretor executivo da empresa, Giovanni Coassin,
representante da italiana Danieli, um dos sócios privados do empreendimento,
empresa que desenvolveu o processo que usa o gás natural. Segundo o empresário,
apesar de veicular na imprensa notícias de que circula pelo Planalto estudo
que analisa a substituição da fonte de energia para a usina, utilizando
carvão mineral, a direção do empreendimento não foi oficialmente comunicada
pelos governos federal ou estadual sobre essa movimentação. "Como investidor
do projeto não posso falar sobre o que não nos foi consultado ou comunicado",
argumenta Coassin. (Eletrosul - 04.09.2007) 3 Suzano dá salto e adota "80 anos em 5" A Suzano
Papel e Celulose trabalhou durante 80 anos para chegar ao patamar de produção
que alcançou em 2004. Agora, a empresa vai dobrar de tamanho a partir
do ano que vem -ou seja, serão "80 anos em 5", parafraseando o slogan
do governo Juscelino Kubitschek, na década de 1950 ("50 anos em cinco").
O salto, poucas vezes visto na história empresarial brasileira, é mais
um desafio a que se propôs Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel
e Celulose, que completa 18 meses no cargo em outubro. Vindo da Ford,
que comandou no Brasil e América do Sul por sete anos -e onde reverteu
anos de prejuízos em lucro- Maciel está animado com as possibilidades
de crescimento da companhia, principalmente na Ásia, e mais especificamente
na China. (DCI - 05.09.2007) 4 Baosteel pretende quadruplicar produção até 2012 A maior
produtora de aço da China, a Baosteel, planeja quadruplicar sua capacidade
para 80 milhões de toneladas até 2012 e se tornar a segunda maior produtora
do metal no mundo. Atualmente, a empresa ocupa a quinta posição. A companhia,
majoritariamente em controle estatal, produz cerca de 23 milhões de toneladas
por ano. A mineradora pretende também alcançar um crescimento nas vendas
para US$ 50 bilhões por ano. (InvestNews - 05.09.2007) 5 BNDES aprova empréstimo para a MMX O BNDES
aprovou financiamento de R$ 580,4 milhões para a MMX Amapá, controlada
pela MMX Mineração e Metálicos do empresário Eike Batista. Os recursos,
equivalentes a 57% do investimento de R$ 1 bilhão, vão implantar um projeto
de mineração e infra-estrutura logística. A Centennial Asset Participações
Amapá, do grupo americano Cleveland Cliffs é sócia da empresa. (Folha
de São Paulo - 05.09.2007) 6 BNDES aprova aporte de R$ 580 milhões para MMX A diretoria
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou
hoje a aprovação de um financiamento de R$ 580,4 milhões à MMX Amapá -
Mineração e Logística. O valor corresponde a 57% do investimento total
de R$ 1 bilhão previsto para a implantação de um projeto integrado de
mineração e de infra-estrutura logística no Estado do Amapá. O empreendimento
será conduzido por duas empresas do grupo MMX: MMX Amapá Mineração e MMX
Logística do Amapá. De acordo com o BNDES, o projeto prevê o desenvolvimento
de uma mina e a instalação de unidade de beneficiamento com capacidade
de produção anual de 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro no município
de Pedra Branca do Amapari (AP). "Além disso, serão realizados investimentos
para reforma e adequação do porto localizado no município de Santana (AP)
e da Estrada de Ferro do Amapá que interliga os municípios de Santana
a Serra do Navio (AP)", destaca o Banco, em nota. A expectatida da instituição
é de que o novo projeto gere cerca de 650 novos empregos diretos. (InvestNews
- 04.09.2007)
Economia Brasileira 1 Produção industrial cai, após nove altas A produção industrial do país recuou 0,4% em julho, interrompendo uma seqüência de nove meses consecutivos de crescimento. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada ontem pelo IBGE, a queda na produção ocorreu em 12 dos 23 ramos industriais avaliados. A trajetória dos índices como um todo, apesar dessa redução de 0,4%, se mantém positiva. De janeiro a julho, a produção industrial acumula alta de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a média móvel do trimestre encerrado em julho foi 0,6% maior do que a registrada nos três meses fechados em junho. (Hoje em Dia - 05.09.2007) 2 Fim da CPMF levaria à drástica redução de gastos sociais, ameaça Mantega Quatro ministros de Estado foram ontem à Câmara para pressionar os deputados a aprovarem a prorrogação da CPMF. O ministro da Fazenda, histriônico, falou várias vezes em " trágicas " consequências do fim da CPMF. Relacionou a interrupção dessa arrecadação - previsão de R$ 39 bilhões em 2008 - com o fim do ciclo de crescimento da economia, e ameaçou com redução drástica de programas sociais e até mesmo com a diminuição do orçamento para a saúde. Mantega falou ontem aos deputados da Comissão Especial que analisa as propostas de prorrogação da CPMF e da DRU até 2011. Na apresentação que mostrou aos parlamentares, deixou claro que o fim da CPMF " reabriria a discussão da contabilização como despesas de saúde de despesas limítrofes, como saneamento e Bolsa Família " . Isso significa que, apesar da Emenda Constitucional 29 garantir verbas mínimas para a saúde, o governo poderá incluir no orçamento da saúde gastos com saneamento e redução da pobreza. Na prática, trata-se de redução da verba típica da saúde. (Valor Econômico - 05.09.2007) 3
Para Lula, ciclo de desenvolvimento vai durar 10 anos 4 Crédito do BNDES à infra-estrutura já supera o de 2006 O BNDES
aprovou este ano, até a última semana de agosto, projetos de infra-estrutura
(energia, gás, petróleo, logística e telecomunicações) com financiamentos
no valor de R$ 16,8 bilhões. É mais que todo o volume de aprovações do
setor em 2006, de R$ 15,1 bilhões. 'As aprovações do banco são sinalizador
do investimento. E isso demonstra que a crise internacional não impôs
um pé no freio aos projetos no Brasil. Até agora não sentimos nenhum movimento
de desaceleração', disse Wagner Bittencourt, diretor de Insumos Básicos
e de Infra-estrutura da instituição. (O Estado de São Paulo - 05.09.2007)
5 UE adverte que Rodada Doha pode ser congelada A União
Européia (UE) abandona o discurso diplomático e deixa claro: a Rodada
Doha da OMC pode ser "colocada no congelador" e permanecerá nesse estado
por anos se nada for feito para superar os impasses. Ontem, o comissário
de Comércio da UE, Peter Mandelson, fez o alerta e ainda apelou para que
os Estados Unidos flexibilizem sua posição, permitindo que a rodada seja
destravada. Enquanto isso, multinacionais já alertam que o período de
esperar por um acordo na OMC já se esgotou. Para ele, a retomada do processo
em Genebra nesta semana "determinará se podemos chegar a um rompimento
do impasse até outubro ou se veremos toda a Rodada sendo colocada no congelador
indefinidamente". (Jornal do Commercio - 05.09.2007) 6 Mercado eleva previsão para IPCA em 2008 As projeções de inflação para 2008 começam a ficar mais próximas ou até acima do centro da meta para o ano, que é de 4,5%. Embora a média do mercado ainda estime um IPCA de 4% para o ano que vem, algumas previsões superam a média e rondam a meta de inflação, como a da MB Associados (4,3%) e a do Instituto de Economia da UFRJ (4,6%). O cenário do IE/UFRJ leva em conta que os efeitos dos choques agrícolas deverão perdurar durante mais algum tempo. Além disso, os preços dos serviços e das tarifas administradas serão um pouco maiores no ano que vem. (O Estado de São Paulo - 05.09.2007) 7
Para Mantega, alta de preços 'acende sinal amarelo' 8 IGP-DI sobe 1,39% em agosto, aponta FGV O IGP-DI
elevou-se 1,39%, em agosto ante 0,37% em julho. O IPA registrou aumento
de 1,96%. No mês anterior, a taxa alcançou 0,42%, segundo dados da FGV.
O índice relativo a Bens Finais apresentou elevação de 0,49%, após redução
de 0,15%, no mês anterior. A principal contribuição para a aceleração
partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,42%, em
julho, para 3,39%, em agosto. O índice de Bens Finais (ex), obtido após
a exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de
1,08%. No mês anterior, o resultado foi de 0,63%. (InvestNews - 05.09.2007)
9 IPC-Fipe desacelera e avança 0,07% em agosto O IPC -
Fipe avançou 0,07% em agosto. A variação é 0,20 p.p. menor do que a registrada
em julho, quando o índice apresentou inflação de 0,27%. O resultado representa
um movimento de desaceleração observado desde a primeira medição de julho,
quando o índice diminuiu de 0,55% para 0,48%. O número-índice geral de
agosto ficou em 279,7072. No acumulado de 2007, o IPC-Fipe apresentou
elevação de 2,72%. Em 12 meses, a variação é de 5,01%. (InvestNews - 05.09.2007)
O dólar
comercial apurava elevação na abertura dos negócios desta quarta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,957 na compra e a R$ 1,959 na venda, com
acréscimo de 0,51%. Na abertura, marcou R$ 1,961. No dia anterior, o dólar
comercial recuou 0,30%, a R$ 1,947 na compra e R$ 1,949 na venda. (Valor
Online - 05.09.2007)
Internacional 1 Bolívia reduz envio de gás para Comgás e Argentina Menos de
uma semana após anunciar o corte no fornecimento de gás à térmica de Cuiabá,
a Bolívia decidiu reduzir as exportações para a Argentina e para a distribuidora
paulista Comgás. Segundo o presidente da estatal boliviana YPFB, Guillermo
Aruquipa, a redução das vendas se deve a paradas para manutenção em poços
produtores. A medida reflete as crescentes dificuldades enfrentadas pela
Bolívia para cumprir contratos no exterior. Segundo Aruquipa, a Argentina
terá redução de 40% no volume, passando dos atuais 7,7 milhões para 4,6
milhões de metros cúbicos por dia, nível mínimo previsto em contrato.
A Comgás perderá cerca de 600 mil metros cúbicos por mês, encomendados
pela britânica BG, uma de suas controladoras. O volume representa cerca
de 5% do todo o gás contratado pela distribuidora - o restante é fornecido
pela Petrobrás. (O Estado de São Paulo - 05.09.2007) 2 China quer mais hidrelétricas A China
colocou como meta que as fontes renováveis forneçam 15% de seu total energético
em 2020, mas com a ajuda dos grandes projetos hidrelétricos, criticados
pelos ambientalistas, segundo um plano anunciado nesta terça-feira. "Algumas
ONGs criticaram nosso desenvolvimento hidrelétrico. Mas acreditamos que
o impacto possa ser controlado, e continuaremos com esses grandes projetos",
disse o vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma
da China, Chen Deming, em entrevista à imprensa. (Jornal do Commercio
- 05.09.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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