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IFE: nº 2.112 - 04 de setembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Estatais elevarão investimentos próprios
2 MPF pede retirada de taxa de iluminação pública da conta de energia
3 Belo Monte: Ibama analisa pedido de reunião pública em Belém
4 Aneel aprova utilidade pública para áreas em quatro estados
5 Economistas do IPEA analisam empreendimentos no rio Madeira

Empresas
1 Investimentos da Eletrobrás crescem 5%
2 Suez tem interesse em leilão no Madeira
3 Parceria entre Duke e Cemig
4 BNDES aprova financiamento de R$ 57,3 mi para a Enersul
5 Enersul: Aneel revê processos de avaliadora da revisão tarifária de 2003
6 Chesf - leilão de energia
7 Andritz: R$ 300 milhões em PCHs
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de LTs: Aneel realizarão reunião de esclarecimento sobre procedimentos para leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,3%
3 NE apresenta 64,7% de capacidade armazenada

4 Norte tem 59,9% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Amorim cobra cooperação em relação às mudanças climáticas
2 Brasil pede criação de uma nova entidade ambiental na ONU
3 Países precisam aperfeiçoar gestão ambiental, diz Marina Silva

Gás e Termelétricas
1 Mexilhão tem 50% a mais de gás
2 Petrobras vai elevar buscas por gás na Amazônia
3 Gasoduto Caraguá-Taubaté abastecerá Vale do Paraíba
4 Dilma acha irreal preço pedido por bioeletricidade
5 Fiesp e Governo lançam programa de co-geração
6 Brenco capta R$ 200 mi para investir na produção de cana e bioeletricidade

Grandes Consumidores
1 Expansão da Suzano
2 Suzano Petroquímica exerce direito de preferência sobre as ações da PQU
3 VCP conclui acordo com a Ahlstrom
4 Tendência de nova alta para o minério de ferro

Economia Brasileira
1 Balança bate recordes, mas saldo comercial recua 22%
2 Uso de capacidade sobe, mas CNI não vê problema

3 Indústria prevê alta de 5% nas vendas
4 Vendas da indústria sobem 6,5% em julho
5 Mercado revê índice de inflação para cima
6 Mercado vê interrupção em queda do juro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Austrália pode exportar urânio para a Rússia

Biblioteca Virtual do SEE
1 PÊGO, Bolívar; Neto, Carlos Campos. Complexo do Rio Madeira. IFE 2.112 - 4 de setembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Estatais elevarão investimentos próprios

A participação de recursos próprios nos investimentos das estatais federais vai subir em 2008. Do total de R$ 62,1 bilhões autorizados na proposta de Orçamento encaminhada ao Congresso, 87,5% virão de receita gerada pelas próprias empresas, informa o Ministério do Planejamento. Na programação de 2007, ainda em execução, esse percentual é de apenas 73,8%. Enquanto o valor autorizado para investimentos como um todo aumenta 23,8%, o limite relacionado à aplicação de recursos próprios sobe quase 47%, saindo de R$ 37,02 bilhões para R$ 54,36 bilhões. Previstos em R$ 13,13 bilhões na programação de 2007, os investimentos feitos a partir de operações de crédito, de emissão de dívida em mercado e de capitalizações por parte do governo e outros acionistas caem para R$ 7,73 bilhões no Orçamento de 2008. Considerando recursos de todas as fontes, a previsão de investimentos das estatais federais sobe quase R$ 12 bilhões em relação a 2007, ano em que elas estão autorizadas a investir até R$ 50,148 bilhões (lei orçamentária mais créditos aprovados posteriormente). (Valor Econômico - 04.09.2007)

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2 MPF pede retirada de taxa de iluminação pública da conta de energia

A seção gaúcha do Ministério Público Federal entrou com ação para retirar a cobrança da taxa de iluminação pública da conta de energia dos consumidores na 4ª Vara da Justiça Federal. A medida é contra a CEEE, Aneel e a prefeitura de Porto Alegre. O procurador da República José Osmar Pumes argumentou que a legislação veda a inclusão da cobrança de outros serviços, além do fornecimento de energia, sem a expressa autorização do consumidor. O procurador salientou que não contesta a legalidade da cobrança da contribuição para a manutenção da iluminação pública. Ele disse que demonstra na ação a lesão aos consumidores que ficam impossibilitados de exercer a opção de pagar o tributo separado da tarifa. (Agência canal Energia - 04.09.2007)

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3 Belo Monte: Ibama analisa pedido de reunião pública em Belém

O Ministério Público do Pará e a Secretaria de Meio Ambiente do estado solicitaram ao Ibama uma reunião pública em Belém sobre a implantação da hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.182 MW, em duas fases). De acordo com o coordenador geral de Infra-estrutura e Energia Elétrica do Ibama, Valter Muchagata, a estimativa do órgão é que, nesta semana, o instituto se posicione a respeito da realização dessa reunião e que, até o final de setembro, possa ser concluído e entregue à Eletrobrás, responsável pelos estudos relativos ao empreendimento, o termo de referência para a elaboração do estudo e do relatório de impacto ambiental do projeto. (Agência Canal Energia - 04.09.2007)

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4 Aneel aprova utilidade pública para áreas em quatro estados

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras para obras de transmissão e geração no Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Tocantins. O terreno capixaba é necessário à passagem de linha de transmissão entre a subestação Mascarenhas, no município de Baixo Guandu, e a subestação Henriques Nunes Coutinho, no município de Colatina. No Rio Grande do Sul, a declaração se refere à faixa destinada à linha de transmissão entre as subestações Santa Cruz 2 e Sinimbu. Nos estados do Mato Grosso do Sul e Tocantins, as declarações são para fins de desapropriação para construção de três pequenas centrais hidrelétricas. (Agência canal Energia - 04.09.2007)

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5 Economistas do IPEA analisam empreendimentos no rio Madeira

Dois economistas do IPEA, Bolívar Pêgo e Carlos Campos Neto, analisaram os recentes empreendimentos em hidroelétricas no artigo Complexo do Madeira. O objetivo do trabalho é destacar os impactos da implantação das novas usinas nos setores regional, nacional e elétrico. Os autores consideram esses projetos de geração uma das melhores alternativas para a matriz energética brasileira por questões de custo, fornecimento e ambientais. Contudo, ressaltam que é preciso buscar outras fontes para assegurar o abastecimento do mercado nos próximos anos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.09.2007)

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Empresas

1 Investimentos da Eletrobrás crescem 5%

Os investimentos da Eletrobrás deverão crescer 5% em relação ao orçado para 2007, chegando a R$ 5,92 bilhões em 2008. Furnas é responsável pela maior parte. Sozinha, programa investir até R$ 1,14 bilhão, R$ 465 milhões dos quais na implantação da usina hidrelétrica de Simplício e respectivo sistema de transmissão, projeto que envolve obras em dois Estados, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A Chesf, do Nordeste, planeja investir R$ 963 milhões, em diversas obras, principalmente de transmissão. A Eletronuclear, responsável pelas usinas nucleares de Angra 1 e 2, pediu autorização para gastar R$ 807 milhões, R$ 358 milhões dos quais nas obras de Angra 3. A Eletronorte e a Eletrosul, outras duas grandes empresas do grupo, pretendem investir, respectivamente, R$ 575 milhões e R$ 441 milhões em geração e, principalmente, transmissão de energia. As concessionárias de energia elétrica que passaram dos Estados para a União, por sua vez, incluíram no Orçamento projetos no valor de R$ 903 milhões. (Valor Econômico - 04.09.2007)

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2 Suez tem interesse em leilão no Madeira

Com atividades no Brasil desde 1998 na área de energia via Tractebel Energia, o grupo franco-belga Suez Environnement recentemente se manifestou como interessado no consórcio das hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia. A empresa não se pronunciou oficialmente sobre possíveis reflexos da fusão com a Gaz de France em suas operações brasileiras. Dois analistas do setor disseram não acreditar nessa possibilidade, mas admitiram que o negócio poderia facilitar uma eventual captação de capital adicional para fazer frente à concorrência do rio Madeira. e 7 termelétricas-, com capacidade instalada para gerar 5.900 MW -8% do total do consumo do país. (Folha de São Paulo - 04.09.2007)

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3 Parceria entre Duke e Cemig

A Duke Energy e a Cemig Geração e Transmissão firmaram parceria para a realização de estudos de viabilidade técnico-econômica de quatro novos empreendimentos de geração hidrelétrica. Os estudos serão desenvolvidos todos no rio Doce, em Minas Gerais. "Estamos animados com os estudos e a possibilidade de investimentos em novos projetos. É um passo importante para a Duke Energy, que pretende aumentar seu parque gerador no País", afirma Mário Silva, diretor de Planejamento Estratégico da empresa. (Gazeta Mercantil - 4.09.2007)

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4 BNDES aprova financiamento de R$ 57,3 mi para a Enersul

O BNDES aprovou financiamento de R$ 57,3 milhões para a implantação do programa de investimentos da Enersul (MS), segundo informou nesta terça-feira, 3 de setembro. O financiamento do BNDES equivale a 48,8% do total a ser investido, R$ 117,3 milhões. A operação será feita de forma indireta, através do Santander Banespa e do Banco do Brasil. Ainda de acordo com o BNDES, cada um dos bancos vai repassar 50% dos recursos para a Enersul, que os aplicará na expansão e melhoria do sistema de distribuição no estado. (APMPE - 03.09.2007)

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5 Enersul: Aneel revê processos de avaliadora da revisão tarifária de 2003

A Aneel está revendo o trabalho da Advanced Appraisal no ciclo de revisão tarifária de 2003. A empresa foi responsável pela tomada de preços e avaliação de ativos da Enersul (MS) no período. O trabalho da avaliadora foi questionado na semana passada pela Aneel, que encontrou inconformidades no laudo de avaliação da base de remuneração da distribuidora do Mato Grosso do Sul."A tarifa da Enersul começou a descolar das outras distribuidoras. Então, este ano, a empresa aceitou não receber o DeltaPB (último degrau), que ficou para a revisão tarifária de 2008", lembra Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel . (Agência canal Energia - 04.09.2007)

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6 Chesf - leilão de energia

A Companhia CHESF vem a público informar que realizará no dia 13/09/2007 um processo de leilão público para venda de energia elétrica no Ambiente de Contratação Livre, para períodos de contratação de dez, nove e oito anos. O edital e toda a documentação referente ao processo estão disponibilizados em: www.chesf.gov.br/leilao.shtml Informações adicionais poderão ser obtidas através dos telefones (81) 3229.3700 ou (81) 3229.3701. (Chesf - 04.09.2007)

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7 Andritz: R$ 300 mi em PCHs

A austríaca Andritz, mais conhecida no setor elétrico por sua razão social anterior VA Tech, está mergulhada no atendimento a contratos de fornecimento de equipamentos a nove PCHs, que somam 289,9 MW em quatro estados. De acordo com Sérgio Parada, presidente da companhia, as encomendas totalizam investimento da ordem de R$ 300 milhões, a maioria bancada por produtores independentes de energia. São empreendedores que, depois de longo tempo de maturação, conseguiram dar continuidade a seus projetos, alguns deles há anos com processo registrado na Aneel. Entre o pedido de outorga e a implantação, lembra o executivo da Andritz, foi necessário aguardar melhores condições de financiamento. Para os que conseguiram recursos junto ao BNDES, por exemplo, a espera compensou. Houve dilatação da parcela financiável, redução da taxa de juros e flexibilização das exigências e garantias. Ao todo, o pacote da Andritz compreende 25 turbinas e 25 geradores. A empresa ainda não tem parque próprio de fabricação. Os equipamentos são produzidos mediante tecnologia austríaca por parceiros brasileiros, entre eles a catarinense Weg. (Brasil Energia - 04.09.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-09-2007, o IBOVESPA fechou a 54.832,51 pontos, representando uma alta de 0,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,10% fechando a 16.861,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,45 ON e R$ 23,95 PNB, alta de 0,24% e baixa de 1,03%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,50 as ações ON, alta de 0,20% em relação ao dia anterior e R$ 23,99 as ações PNB, alta de 0,17% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.09.2007)

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Leilões

1 Leilão de LTs: Aneel realizarão reunião de esclarecimento sobre procedimentos para leilão

A Comissão Especial de Licitação da Aneel vai promover na quarta-feira (05/09) uma reunião de esclarecimentos sobre o manual de instruções e procedimentos para o leilão de sete lotes de transmissão e três subestações, que acontecerá no dia 7 de novembro. No total, as linhas terão 1.930 km, com investimentos estimados em R$ 1,051 bilhão. Os interessados em participar do leilão deverão entregar os documentos para a pré-qualificação no dia 21 de setembro na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. (Agência canal Energia - 04.09.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 1 de setembro. A usina de Furnas atinge 80,7% de volume de capacidade. (ONS - 2.08.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 1 de setembro, com 62,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 40,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 2.08.2007)

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3 NE apresenta 64,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 1 de setembro, o Nordeste está com 64,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 56,9% de volume de capacidade. (ONS - 2.08.2007)

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4 Norte tem 59,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 59,9% com queda de 0,5% em relação à medição do dia 1 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 50,8% do volume de armazenamento. (ONS - 2.08.2007)

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Meio Ambiente

1 Amorim cobra cooperação em relação às mudanças climáticas

Encontro no Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro reuniu ministros de Meio Ambiente e Relações Exteriores de 22 países para discutir o aperfeiçoamento na governança ambiental internacional. O encontro, iniciado ontem, tem prosseguimento hoje. "Serão necessários esforços adicionais de todos os países. O aumento da evidência científica sobre mudança do clima sublinha a necessidade de medidas eficazes e urgentes", afirmou o ministro durante encontro. Amorim avalia também que o aprofundamento das assimetrias no sistema internacional gera dificuldades para o cumprimento de acordos na área ambiental, e que este é o momento para "explorar passos mais ousados em matéria institucional". (DCI - 04.09.2007)

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2 Brasil pede criação de uma nova entidade ambiental na ONU

O Brasil pediu a criação de uma nova entidade dentro da ONU que reforce o âmbito institucional da governabilidade ambiental internacional. A nova organização ou agência "deve contribuir para a coesão e a eficácia das instâncias existentes", disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, na abertura da Reunião Ministerial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Desafios de Governabilidade, ontem no Rio de Janeiro. Essas medidas, segundo ele, "devem conduzir a um crescimento econômico com níveis menores de emissões globais, respeitando o direito das populações dos países em desenvolvimento a usufruir de seus recursos de forma sustentável". (Gazeta Mercantil - 04.09.2007)

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3 Países precisam aperfeiçoar gestão ambiental, diz Marina Silva

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu hoje (3) o aperfeiçoamento das instituições ligadas à área ambiental. Ela participa, juntamente com outros ministros de 22 países, de uma conferência, na capital fluminense, para tratar de assuntos ligados ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. De acordo com a ministra, para reverter os crescentes problemas ambientais globais, é preciso que as nações trabalhem para unir capacidades técnicas, políticas e diplomáticas, que muitas vezes se dispersam nos diversos foros que tratam do tema. (DCI - 03.09.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Mexilhão tem 50% a mais de gás

A Petrobras aumentou em 50% a estimativa de produção no campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, projeto estratégico para o mercado brasileiro de gás natural. Segundo executivos da companhia, novos dados geológicos permitem prever a extração de até 9 milhões de metros cúbicos por dia na primeira fase do projeto. A empresa informou ainda que deve terminar em até duas semanas os testes no campo de Tupi, também em Santos, que podem confirmar a existência de uma nova província petrolífera no País. (Jornal do Commercio - 04.09.2007)

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2 Petrobras vai elevar buscas por gás na Amazônia

A Petrobras aumentará a procura por gás na Amazônia. Segundo o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, a empresa vai retomar o trabalho nos campos de Juruá, São Matheus e Jaraqui. Segundo Estrella, a idéia é compensar a queda natural de produção de Urucu e honrar contratos de fornecimento de gás pelos próximos 20 anos. A estatal já produz 50 mil barris/dia de petróleo no campo de Urucu, no Amazonas, e a partir de 2008 passará a produzir gás. Os planos prevêem a perfuração de 23 poços na bacia do Solimões até 2012. (Folha de São Paulo - 04.09.2007)

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3 Gasoduto Caraguá-Taubaté abastecerá Vale do Paraíba

Uma base de gás e um gasoduto que deverão ser construídos, respectivamente, em Caraguatatuba e de Ilhabela a Taubaté deverão abastecer toda a região do Vale do Paraíba. A Petrobras ainda está realizando audiências públicas para calcular os impactos ambientais da construção, mas ainda não fala em investimentos. A previsão para início das obras é o começo do próximo ano. O gasoduto deverá interligar a plataforma do Projeto Mexilhão, na costa de Ilhabela, pertencente à bacia de Santos, à Unidade de Tratamento de Gás, que a Petrobras construirá em Caraguatatuba. (DCI - 04.09.2007)

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4 Dilma acha irreal preço pedido por bioeletricidade

A Casa Civil considerou "irreal" o preço da bioeletricidade reivindicado pela União Nacional da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única). Apresentada na última sexta-feira à ministra Dilma Rousseff e ao presidente Lula, a proposta dos usineiros para produzir energia elétrica a partir da queima do bagaço, da ponta e da palha de cana-de-açúcar envolve o compromisso do governo de manter o valor médio dessa energia em R$ 220 por megawatt/hora - 60% maior que o preço médio da energia alternativa vendida no fracassado leilão de junho passado. (Jornal do Commercio - 04.09.2007)

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5 Fiesp e Governo lançam programa de co-geração

A Fiesp e o Governo do Estado assinam, na próxima quarta-feira, um convênio para o lançamento do Programa Paulista de Co-geração de Energia. O projeto tem como objetivos desburocratizar o setor e buscar, junto à Aneel, uma regulamentação adequada e linhas de crédito que possibilitem dar sustentação financeira ao crescimento do setor. Na Fiesp, os agentes do setor de bioenergia poderão apresentar propostas a serem incluídas no Plano de Ação do Governo. Estarão presentes o presidente do Sistema Fiesp, Paulo Skaf, o vice-governador e secretário de desenvolvimento do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, e a Secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Seli Pena, o Ministro Interino do Ministério de Minas e Energia Nelson José Hubner Moreira. (InvestNews - 03.09.2007)

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6 Brenco capta R$ 200 mi para investir na produção de cana e bioeletricidade

A Brenco captou, junto a investidores privados, US$ 200 milhões para investir no setor sucroalcooleiro, enfocado na produção de etanol e energia a partir do bagaço da cana. A empresa, recém-constituída, tem por objetivo tornar-se um dos principais produtores mundiais de etanol de cana-de-açúcar, em grande escala e com baixo custo de produção. A produção da Brenco será direcionada ao Brasil e ao exterior, contribuindo para o desenvolvimento de um mercado global de etanol. (DCI - 04.09.2007)

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Grandes Consumidores

1 Expansão da Suzano

A Suzano Papel e Celulose vai iniciar no ano que vem a construção de uma nova fábrica de celulose. De acordo com Antonio Maciel Neto, presidente da companhia, "a Suzano vai investir cerca US$ 1 bilhão na construção dessa nova planta de celulose, com previsão de término em 2011. Ainda não definimos o local dessa nova planta", garantiu. (DCI - 04.09.2007)

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2 Suzano Petroquímica exerce direito de preferência sobre as ações da PQU

A Suzano Petroquímica comunicou que, na última sexta-feira (31), exerceu o direito de preferência sobre as ações de emissão da PQU (Petroquímica União), em decorrência da aquisição, pela Unipar, das ações detidas pela Dow Brasil no capital da PQU. Segundo o comunicado, a decisão de exercer o direito decorre da recente alteração no cenário de consolidação da petroquímica na região sudeste. Assim, a Suzano eleva sua participação no capital votante da PQU de 6,76% para 8,45%, e no capital total de 6,75% para 8,43%. (InfoMoney - 03.09.2007)

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3 VCP conclui acordo com a Ahlstrom

A Votorantim Celulose e Papel (VCP) anunciou ontem a conclusão do acordo com a empresa finlandesa Ahlstrom Corporation para formação de uma joint venture para produção de papéis especiais na fábrica da VCP em Jacareí (SP). A Ahlstrom investiu US$ 114 milhões para ficar com 60% da nova empresa, a Ahlstrom VCP Indústria de Papéis Especiais. (O Estado de São Paulo - 04.09.2007)

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4 Tendência de nova alta para o minério de ferro

O preço referencial do minério de ferro, usado na fabricação do aço, poderá subir no ano que vem devido à disparada da demanda por parte da China, marcando sua sexta alta anual, segundo a NMDC, a maior mineradora indiana do minério. Os preços subirão pelo menos 9,5%, disse B. Ramesh Kumar, presidente do conselho administrativo da NMDC. A empresa estatal responde por 16% da produção de minério de ferro da Índia. (Gazeta Mercantil - 4.09.2007)

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Economia Brasileira

1 Balança bate recordes, mas saldo comercial recua 22%

Impulsionadas pela combinação de dólar barato e crescimento econômico, as importações bateram recorde e levaram a uma queda de 22,4% do superávit comercial. O saldo caiu dos US$ 4,554 bilhões de agosto do ano passado para US$ 3,535 bilhões, diferença entre os US$ 15,101 bilhões vendidos ao exterior e as compras externas de US$ 11,566 bilhões. A tendência de redução do superávit foi observada ao longo dos oito primeiros meses do ano, quando a entrada de dólares pela via comercial caiu 7,5% ante o mesmo período de 2006. Essas divisas são consideradas o seguro mais eficaz contra turbulências do mercado financeiro externo porque não deixam o país tão facilmente nos momentos de incerteza. O governo argumenta que a queda do superávit para os US$ 27,513 bilhões acumulados de janeiro a agosto não preocupa. (Folha de são Paulo - 04.09.2007)

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2 Uso de capacidade sobe, mas CNI não vê problema

O nível de utilização da capacidade instalada, usado como um indicador do quanto a indústria pode expandir sua produção sem provocar aumento nos preços, voltou a crescer em julho: chegou a 82,5%, ante 80,5% em julho de 2006 e 82,4% em junho deste ano. A CNI voltou a reafirmar que o patamar é normal e não preocupa. A partir do final do ano os investimentos já feitos pelas empresas terão surtido efeito e haverá queda no uso da capacidade instalada. (Folha de São Paulo - 04.09.2007)

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3 Indústria prevê alta de 5% nas vendas

A indústria deve ter aumento de aproximadamente 5% nas vendas este ano. A perspectiva, divulgada ontem pelos economistas da CNI, tem relação direta com a recente desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar. O movimento de valorização do real vinha reduzindo o faturamento do setor, porque cerca de 20% da produção industrial é exportada. (Valor Econômico - 4.09.2007)

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4 Vendas da indústria sobem 6,5% em julho

Mostrando uma combinação de vigor no mercado interno e forte demanda internacional, as vendas reais da indústria subiram 6,5% em julho, na comparação com igual mês do ano passado. Em relação a junho, a alta nas vendas foi de 1,2% (considerando o ajuste sazonal. Com o desempenho de julho, a indústria acumula no ano alta de 3,3% nas vendas, em comparação com o período janeiro-julho de 2006. Os dados foram divulgados ontem pela CNI. (O Estado de São Paulo - 04.09.2007)

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5 Mercado revê índice de inflação para cima

As projeções do mercado financeiro para o IPCA deste ano subiram de 3,86% para 3,92%, revela a pesquisa semanal Focus, realizada pelo BC. Trata-se da terceira elevação consecutiva dessas previsões, que estavam em 3,75% há quatro semanas. Para agosto, as projeções de IPCA subiram de 0,34% para 0,38% - a segunda elevação seguida. Para setembro, as previsões de IPCA passaram de 0,25% para 0,27%, pela terceira vez consecutiva. Para 2008, continuaram inalteradas em 4%. (DCI - 04.09.2007)

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6 Mercado vê interrupção em queda do juro

Após outubro, o BC deve interromper o corte de juros. A previsão é de cerca de cem analistas de mercado ouvidos semanalmente pela própria instituição. O grupo acreditava que a interrupção ocorreria apenas em 2008. Economistas avaliam que a inflação crescente deve antecipar esse comportamento conservador da autoridade monetária e, assim, quebrar a seqüência de cortes da taxa vista ininterruptamente desde setembro de 2005. Conforme a pesquisa, a Selic deve ser cortada duas vezes até o final do ano. A partir daí, o BC vai manter a taxa estável, aposta o mercado. (Folha de São Paulo - 04.09.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,961 na compra e a R$ 1,963 na venda, com acréscimo de 0,40%. Na abertura, marcou R$ 1,964. No dia anterior, o dólar comercial recuou 0,45%, a R$ 1,953 na compra e R$ 1,955 na venda. (Valor Online - 04.09.2007)


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Internacional

1 Austrália pode exportar urânio para a Rússia

A Austrália pode assinar um acordo de exportação de urânio com a Rússia, segundo informou o ministro de Relação Exteriores da Austrália, Alexander Downer. O parlamentar declarou que espera concluir as negociações no Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na capital australiana Sidnei entre os dias 8 e 9 deste mês. O ministro acrescentou que os termos do acordo prevêem que o governo russo garanta que o urânio será usado somente em reatores nucleares civis. (InvestNews - 4.09.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PÊGO, Bolívar; Neto, Carlos Campos. Complexo do Rio Madeira. IFE 2.112 - 4 de setembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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