l IFE: nº 2.111 - 03
de setembro de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES: garantias adicionais durante fase de implantação de Santo Antônio O BNDES sinalizou
que poderá requerer reforço de garantia dos empreendedores que vencerem
o leilão da hidrelétrica Santo Antônio (RO, 3.168 MW), entre as quais
a fiança corporativa, a ser aplicada durante a fase de implantação. O
motivo é a impossibilidade, até o momento, de aplicação de condições que
estabeleçam reequilíbrio econômico-financeiro durante a fase de implantação
do projeto. O BNDES encaminhou sugestões à audiência pública documental
aberta pela Aneel para colher subsídios no âmbito do aprimoramento da
minuta do edital. Encaminhadas pelo chefe do Departamento de Energia do
BNDES, Nelson Siffert, e por José Cláudio Rego Aranha, chefe do Departamento
de Mercado de Capitais, as sugestões do BNDES tratam de temas como participação
societária, período de suprimento de energia e equilíbrio econômico-financeiro.
A preocupação do BNDES é para que Santo Antônio receba tratamento compatível
com as especifidades do projeto, como forma de assegurar o equilíbrio
econômico-financeiro do contrato de concessão durante a obra. (Agência
canal Energia - 31.08.2007) 2 Petros quer participar de projetos do Madeira como investidor O fundo de pensão
Petros espera a publicação do edital do leilão da usina de Santo Antônio,
no rio Madeira, para definir se disputará o empreendimento apenas como
sócio financeiro ou se terá que formar um consórcio para participar da
oferta. Segundo o presidente do fundo, Wagner Pinheiro, que administra
a aposentadoria dos empregados da Petrobras, o objetivo da Petros é diversificar
os investimentos com ativos de infra-estrutura. "Energia tem correlação
importante com o fundo de pensão, é um recurso de longo prazo e tem tudo
a ver conosco. Vamos entrar como sócio financeiro (injetar recursos no
consórcio que ganhar o leilão)... gostaríamos de não entrar como empreendedores",
disse Pinheiro à Reuters nesta sexta-feira. Segundo ele, se o edital que
está em audiência pública proibir a participação de fundos de pensão como
investidores, a opção será buscar uma parceria para fazer oferta pela
usina. Mas ele se disse otimista com a primeira opção. Pinheiro informou
que já conversou com empresas interessadas no leilão como Suez Energy
Brasil, Alusa, Odebrecht e Camargo Correia, para um eventual financiamento
ou, se isso não for possível, formar parcerias para a disputa. (Reuters
- 31.08.2007) 3 Governo quer parceria no Madeira Sem conseguir
evitar a participação de estatais no leilão da primeira usina do Rio Madeira,
a hidrelétrica de Santo Antonio, o governo começou ontem a oferecer as
subsidiárias da Eletrobrás como parceiras aos grupos privados que estiverem
interessados. Eletronorte e Chesf divulgaram chamadas públicas para a
formação de consórcios, abertas a negociações até o dia 5 de setembro.
Hoje será a vez da Eletrosul. (Eletrosul - 31.08.2007) 4 PIS e Cofins: comissão aprova retorno do setor
elétrico ao regime cumulativo 5 Parceria entre Brasil e Peru Os ministérios
de Minas e Energia do Brasil e do Peru criaram o Grupo de Trabalho de
Integração Energética. O objetivo da parceria é preparar um convênio bilateral
para desenvolver estudos sobre o potencial de integração energética, como
de exportação de energia do Peru para o Brasil. O grupo também avaliará
os aspectos regulatórios e normativos de cada país. A decisão foi tomada
na 1ª Reunião da Comissão Mista Permanente em Matéria Energética, Geologia
e Mineração, na terça-feira (28/8), em Lima. A primeira reunião oficial
será realizará no Peru entre 22 a 26 de outubro. Na ocasião, será elaborado
um cronograma de atividades a ser apresentado aos Ministros de Minas e
Energia de ambos os países. (Brasil Energia - 31.08.2007) 6 Índia desperta interesse de empresas e investidores brasileiros Uma das áreas
mais carentes de investimento na Índia, o setor de energia tem despertado
o interesse tanto de empresas como de investidores brasileiros. Rakesh
Vaidyanathan, sócio-fundador do The Jai Group, empresa de consultoria
especializada no corredor Brasil-Índia, com filiais nos dois países e
no México, explica que serão agregados ao sistema energético indiano 100.000
MW nos próximos sete anos. Esse total equivale a toda a potência instalada
do Brasil. Para tornar os negócios no setor ainda mais atraentes para
empresas brasileiras, as usinas estão sendo construídas em menos de uma
década em um país que não possui experiência no assunto. "Oportunidades
como essa são raríssimas. Há quinze anos, quando a China estava fazendo
grandes projetos aos quais o Brasil poderia ter agregado valor, o País
estava colocando a casa em ordem. Mas o processo indiano está acontecendo
justamente quando o Brasil é mais forte economicamente e mais estável
e simplesmente não pode perder essa oportunidade de construir o novo mundo",
acredita Vaidyanathan. (DCI - 03.09.2007) 7 Curtas
Empresas 1 PAC: Eletrobrás tem investimento total previsto de R$ 3,197 bi O grupo Eletrobrás
realizará em 2008, no âmbito do PAC, investimentos que totalizam R$ 3,197
bilhões, 23,2% acima do montante de R$ 2,595 bilhões previsto para este
ano. O orçamento total de investimento do grupo para 2008 (incluindo os
valores do PAC) está estimado em R$ 5,917 bilhões, contra os R$ 5,630
bilhões planejados para este ano - que envolve valores previstos na lei
para este ano, mais créditos. (Agência Canal Energia - 03.09.2007) 2 Enersul concede desconto de 3,014% para clientes residenciais A Enersul informou nesta sexta-feira, 31 de agosto, que concederá desconto de 3,014% nas tarifas dos consumidores residenciais do estado, válido no período entre setembro deste ano e a data da próxima revisão tarifária da companhia, prevista para abril de 2008. A distribuidora fechou acordo com a Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul, segundo comunicado enviado ao mercado financeiro. Além do desconto para a baixa tensão, a distribuidora lancará contrato de interruptibilidade para consumidores industriais, válido para o mesmo período, segundo o qual, os que aderirem terão desconto de 5% sobre a tarifa atual. (Agência canal Energia - 31.08.2007) 3 CEEE realiza oferta pública para venda de energia A CEEE promove
no dia 12 de setembro de 2007 oferta pública de venda de energia através
de contratos bilaterais. Estão habilitados para a oferta agentes da CCEE,
consumidores livres, comercializadores, produtores independentes e geradores
do setor elétrico. Clique aqui para ver o edital. (Agência canal Energia
- 31.08.2007) 4 Comercializadores de energia elétrica defendem
abertura de mercado do setor No pregão do
dia 31-08-2007, o IBOVESPA fechou a 54.637,24 pontos, representando uma
alta de 3,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,03
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,00%
fechando a 16.843,85 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,39 ON e R$ 24,20 PNB, alta de 3,63%
e 4,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 03-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 25,46 as ações ON, alta de 0,28% em relação ao dia anterior e R$
24,11 as ações PNB, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 03.09.2007) O conselho de
administração da Abraceel reconduziu a diretoria executiva por um mandato
de três anos. Segundo Renato Volponi, presidente do conselho da Abraceel,
a iniciativa é um reconhecimento do bom trabalho feito pelos atuais membros
da diretoria liderada por Paulo Pedrosa, presidente da entidade. (Agência
canal Energia - 31.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia sobe 3,1% em agosto Dados preliminares
do ONS indicam que o consumo de energia elétrica em todo o País cresceu
3,1% em agosto, em comparação com o igual mês do ano passado, Ao todo,
foram consumidos 49.172 MW/médios. Em relação a julho deste ano, foi verificado
incremento de 2,6%, o que segundo o ONS, segue a tendência sazonal prevista.
No acumulado dos últimos 12 meses, o consumo de energia elétrica aumentou
4,2%, em comparação ao período correspondente anterior. Os números estão
incluídos no Boletim de Carga Mensal, divulgado na última sexta-feira.
O crescimento constatado frente a agosto de 2006 está associado a temperaturas
inferiores este ano nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Isso provocou
redução significativa na carga de refrigeração, influenciando principalmente,
segundo o ONS, nas classes de consumo residencial e comercial. (Jornal
do Commercio -03.09.2007) 2 Crescimento de 5,2% no primeiro semestre do ano O consumo de energia elétrica vem obtendo bom nível de crescimento ao longo deste ano. No primeiro semestre, foi verificado um incremento de 5,2% entre os consumidores livres e cativos, em relação ao igual período de 2006. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram os maiores índices de crescimento, respectivamente de 7,2% e 6,1%. Nas demais regiões, as variações ficaram entre 4,7% no Sudeste e 5,6% no Nordeste. O consumo industrial, que havia fechado 2006 com crescimento de 3,6%, já acumula, neste ano, expansão de 4,3%. Este crescimento encontra-se compatível com o desempenho da produção dos ramos industriais que mais consomem energia elétrica: bens intermediários (3,3%) e bens de consumo (4,1%).No mesmo semestre, a indústria apresentou atividade 4,8% superior à constatada no primeiro semestre de 2006, segundo o IBGE. (Jornal do Commercio - 03.09.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 01/09/2007 a 07/09/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Rio Grande do Sul pretende comercializar certificados de dióxido de carbono O Estado
do Rio Grande do Sul pretende comercializar certificados para emissões
de dióxido de carbono pela primeira vez no ano que vem, para tirar proveito
do crescente interesse dos investidores na chamada geração de energia
limpa. O governo do Estado ainda está tentando determinar como estruturar
a venda. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007) 2 PCHs geram aumento de receitas com créditos de carbono Empresas de energia elétrica planejam engordar suas receitas já a partir deste ano com a comercialização de créditos de carbono. A Energias do Brasil, por exemplo, prevê com a usina redução de 30,3 mil toneladas/ano de CO2. O projeto ainda será avaliado pelo Conselho Executivo do MDL da ONU. Além da PCH Paraíso, a EDB tem avalizados pela Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas (CIMGC) os créditos das PCHs São João (ES), cuja redução de emissões está estimada em 32 mil toneladas de CO2 ano e de Mascarenhas (ES), a com 50 mil toneladas ano. "Este é um excelente negócio", opina Pedro Sirgado, superintendente corporativo de sustentabilidade e meio ambiente da EDB. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia eleva envio de gás ao Brasil O ministro de Energia da Bolívia anunciou nesta sexta-feira que vai aumentar o fornecimento de gás natural exportado para o Brasil, no limite de 30 milhões de metros cúbicos diários, conforme foi solicitado pela Petrobras. O pedido teria o objetivo de compensar uma queda na geração hidrelétrica do Brasil durante o período de seca, disse o ministro. O gás importado da Bolívia chega por São Paulo, mas depois é distribuído para os Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Reuters - 31.08.2007) 2 Bolívia confirma corte no envio de gás para usina de MT O ministro de
Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Vil- legas, confirmou ontem a suspensão
provisória do fornecimento de gás para a termelétrica Governador Mário
Covas, em Cuiabá (MT). Segundo Villegas, o fornecimento para a usina em
Mato Grosso, de 1,1 milhão de metros cúbicos diários, será restabelecido
no "final de setembro". O ministro boliviano afirmou que o país teve que
reduzir sua produção diária de gás natural, de 40 milhões de metros cúbicos/dia
para 38,3 milhões de metros cúbicos, por problemas técnicos na produção
e transporte do gás. (Folha de São Paulo - 01.09.2007) Independentemente
do teste de despacho das térmicas a gás natural da Petrobras, iniciado
nesta sexta-feira (31/8), as usinas serão obrigadas a despachar cerca
de 1 mil MW para o sistema, de acordo com o Programa Mensal de Operação
(PMO), feito pelo ONS para o mês de setembro. Caso as térmicas não gerem
esse montante, o termo de compromisso firmado com a Aneel em maio será
cancelado e a companhia estará sujeita a uma nova multa. (Brasil Energia
- 31.08.2007) 4 Usineiro discute potencial de co-geração com Lula A cúpula da
Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar) reuniu-se, na sexta-feira,
com o presidente Lula para discutir co-geração de energia a partir do
bagaço da cana. Na reunião, os usineiros pediram para o governo afrouxar
a concessão de licença ambiental aos projetos de bioeletricidade e ter
maior acesso à rede de transmissão. Dados da Unica mostram que o setor
tem condições de abastecer o mercado com até 10 mil Megawatts (equivalente
a uma usina de Itaipu) , incluindo os novos projetos de usinas e a palha
da cana, que e não é aproveitada no processo. Um grupo de trabalho foi
criado para se discutir a precificação da energia a partir da biomassa,
informou Marcos Jank, presidente da Unica. As usinas afirmam que os preços
praticados nos leilões do governo não compensam os investimentos realizados.
A regulação do mercado de álcool também fez parte das discussões entre
o setor e o governo. As usinas temem que o governo tenha um controle maior
sobre esse mercado, por meio da Petrobras. Questões trabalhistas e socioambientais
também estiveram em pauta. (Valor Econômico - 3.09.2007)
Grandes Consumidores 1 CSN prevê resultados melhores para as siderúrgicas até 2008 A CSN e outras
siderúrgicas brasileiras podem esperar "resultados sólidos" para este
ano e o próximo, à medida que a demanda mundial por metais supera a alta
dos preços das matérias-primas, disse o diretor financeiro da CSN. A CSN
pretende se beneficiar da alta dos preços do aço e do minério de ferro.
A companhia manterá suas margens de lucro para o aço devido ao sólido
crescimento registrado no Brasil e na Ásia, e expandirá a produção de
sua mina de minério de ferro Casa de Pedra. (DCI - 03.09.2007) 2 Plástico terá empresa-modelo e central para a consolidação Em linha com
os movimentos de consolidação do setor petroquímico, a indústria transformadora
do plástico, conhecida também como terceira geração da cadeia petroquímica,
começa a colocar em prática projetos que objetivam dar maior competitividade
às empresas do setor. Entre os projetos, o mais adiantado é o APL (Arranjo
Produtivo Local) Plásticos do Grande ABC, em São Paulo iniciado em junho.
Também faz parte dos projetos a criação de uma central para compra de
resinas, matéria-prima para a produção de componentes de plástico. (DCI
- 03.09.2007) 3 Plebiscito rediscutirá a venda da Vale Além da consulta
sobre a reestatização da empresa, o partido antecipou sua eleição interna.
Em meio a diversos temas debatidos pelos petistas durante os três dias
de Congresso, a legenda lembrou dos velhos tempos de discurso radical
ao aprovar à realização de um plebiscito que questiona a privatização
da Vale. O presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), que
era contra o plebiscito, disse que a resolução não constrange o governo.
(Gazeta Mercantil - 3.09.2007) 4 Preço do cobre sobe para US$ 7,46 mil Os contratos
de cobre subiram, coroando sua segunda semana de valorização, puxados
por sinais de que o crescimento da economia dos Estados Unidos poderá
aquecer a demanda por metais. Os contratos futuros para entrega em dezembro
subiram na última sexta-feira 4,9 centavos de dólar, ou 1,5%, para US$
3,397 mil a libra-peso na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York.
Esse é o maior preço de fechamento do metal desde 13 de agosto e puxou
o contrato para uma alta de 1,4% na semana passada. Na Bolsa de Metais
de Londres, o preço do cobre para entrega dentro de três meses subiu US$
60, ou 0,8%, alcançando US$ 7,46 mil a tonelada, na última sexta-feira.
(Gazeta Mercantil - 3.09.2007) O preço da tonelada
da celulose de fibra curta entre 21 e 28 de agosto passou de US$ 712,23
para US$ 715,66. Já o preço da celulose de fibra longa se mantém estável
há três semanas, estimado em US$ 830 nos Estados Unidos e em US$ 800 na
Europa. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)
Economia Brasileira 1 Orçamento de 2008 para infra-estrutura prevê R$ 2 bi a mais que o deste ano O Projeto de Lei Orçamentária para 2008, encaminhado hoje (31) ao Congresso Nacional, reserva R$ 22,7 bilhões para o setor de infra-estrutura, valor que supera em mais de R$ 2 bilhões, ou 11,55%, o previsto no orçamento deste ano. Para o Ministério de Ciência e Tecnologia são R$ 3,9 bilhões (+18,98%) e para o Ministério dos Transportes, R$ 9,21 bilhões (+4,18%). "Os investimentos em aeroportos já haviam sido definidos no PAC. Nós estamos reforçando, em função de um debate que já tivemos com o ministro Jobim. Já entra no ano que vem mais R$ 1 bilhão", informou o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. (Agência Brasil - 31.08.2007) 2 Focus: projeção para Selic ao final de 2007 é elevada para 11,00% ao ano Em semana de reunião do Copom, o relatório Focus revelou um aumento das expectativas para a Selic no final de 2007 e de 2008. O número projetado para dezembro passou de 10,75% para 11% ao ano. Para o próximo mês, a meta esperada para a taxa Selic está em 11,25% ao ano, sinalizando que o mercado espera que o comitê corte o juro básico em 25 pontos-base na reunião desta semana. Para 2008, a projeção passou de 9,75% para 10,00% ao ano. Além disso, o mercado novamente elevou as projeções para o crescimento do PIB em 2007, de 4,64% para 4,70%. A projeção para o IPCA, da mesma forma, foi elevada mais uma vez, no terceiro relatório consecutivo. As estimativas para o fim de 2007 passaram de 3,86% para 3,92%. (InfoMoney - 03.09.2007) 3 Octavio de Barros aposta em crescimento de 6% do PIB no 2º tri 4 Produtividade caiu no Brasil em 25 anos, diz OIT A produtividade
dos trabalhadores brasileiros caiu nos últimos 25 anos, e ficou ainda
mais distante da registrada nos países desenvolvidos, atesta um relatório
divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta segunda-feira.
Em 1980, um trabalhador no Brasil produzia em valor agregado o equivalente
a US$ 15,1 mil por ano para a economia. Em 2005, esse valor caiu para
US$ 14,7 mil. Segundo os dados da OIT, a produtividade do país em 2005
ficou atrás da registrada em vizinhos sul-americanos, como o Chile (US$
30,7 mil), a Venezuela (US$ 26,1 mil), o Uruguai (US$ 25,4 mil) e a Argentina
(US$ 24,7 mil). Além disso, distância entre a produtividade no Brasil
e nos países desenvolvidos aumentou: em 1980, equivalia a 19% da americana,
tida como base para comparações. Em 2005, essa relação havia caído para
5%, diz o levantamento. (Estado de Minas - 03.09.2007) 5 Déficit nominal zero ainda demora Ao contrário
do que disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a reunião ministerial
realizada na última quinta-feira, o setor público brasileiro não terá
déficit nominal zero "em dois ou três anos". O Plano Plurianual 2008-2011,
encaminhado na sexta-feira pelo governo ao Congresso juntamente com a
proposta orçamentária, não projeta déficit nominal nem mesmo para o primeiro
ano do próximo mandato. "Chega perto de zero (em 2011), mas não vai ser
zerado (o déficit)", disse o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão,
Paulo Bernardo. De qualquer forma, o déficit nominal projetado para 2008
na proposta orçamentária, é de apenas 1,1% do PIB, o que colocará o Brasil
entre os países com melhores indicadores fiscais do mundo. "A trajetória
das contas públicas vai levar o País a uma situação de tranqüilidade",
disse Bernardo. (Jornal do Commercio - 3.09.2007) 6 Governo federal descumpre regra sobre gastos com pessoal O governo não cumpriu a regra para o aumento dos gastos com pessoal que ele mesmo se impôs ao lançar o PAC, em janeiro deste ano. Na ocasião, em solenidade no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso projeto de lei complementar que definia que as despesas com pessoal dos três Poderes da União não poderiam crescer mais do que 1,5% ao ano, acrescido da variação da inflação (medida pelo IPCA). Na proposta orçamentária para 2008, encaminhada ao Congresso na sexta-feira passada, as despesas com pessoal no próximo ano terão aumento nominal de 10,1% e aumento real de 5,9% (ou seja, descontada a inflação prevista de 4%). Este aumento real é mais do que o triplo do que é previsto na regra do projeto de lei do próprio governo, cuja tramitação está emperrada na Câmara.(Jornal do Commercio - 03.09.2007) 7 Abimaq prevê crescimento de 10% a 13% da indústria de bens de capital
8 Previsão de alta de 4% para o IPCA O projeto de
Lei Orçamentária para 2008, divulgado pelo Ministério do Planejamento
e enviado ao Congresso Nacional, prevê que o IPCA terá alta de 4%. A mesma
variação é esperada para o IGP-DI no ano que vem. O Orçamento também estima
que o PIB terá um crescimento real de 5% em 2008, variação já prevista
no âmbito do PAC, chegando a um valor nominal de R$ 2,744 trilhões. Para
a taxa de câmbio média, a estimativa é de que o dólar fique em R$ 1,98.
Para a Selic, a projeção é que ela atinja 10,10% em 2008. (Jornal do Commercio
- 03.09.2007) 9 IPC-S acelera e fecha agosto em alta de 0,42%, mostra FGV O IPC-S registrou
alta de 0,42% na última leitura de agosto, ante avanço de 0,28% apurado
no fechamento de julho, informou a FGV nesta segunda-feira. O dado também
apresentou a mesma leitura registrada na terceira semana de agosto.A maior
alta do período foi registrada pelo grupo Alimentação, de 0,99%, seguida
por Habitação, onde os preços subiram 0,46%. (Reuters - 03.09.2007) O dólar comercial
tem baixa na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Instantes atrás,
a moeda estava a R$ 1,9560 na compra e a R$ 1,9580 na venda, com decréscimo
de 0,30%. Na abertura, marcou R$ 1,962. Na sexta-feira, o dólar comercial
recuou 0,50%, a R$ 1,962 na compra e R$ 1,964 na venda. A moeda fechou
o mês de agosto com valorização de 4,3%. (Valor Online - 03.09.2007)
Internacional 1 Bolívia raciona exportação de gás natural para a Argentina A Bolívia determinou
o racionamento das exportações de gás natural para a Argentina, de forma
a poder atender ao próprio mercado interno e ao contrato com o Brasil,
informou o ministro dos Hidrocarbonetos daquele país, Carlos Villegas.
A Bolívia chegou a reduzir a produção de gás de 40 milhões de MMCD para
38,3 MMCD por problemas técnicos na produção e no transporte do produto.
A Argentina importava média diária de 4,6 MMCD, mas baixará para 2,3 MMCD,
informou por sua vez o jornal La Razón. (DCI - 03.09.2007) 2 Fusão entre Suez e GdF cria gigante mundial O conselho de
administração da Suez aprovou neste domingo a fusão com o grupo estatal
Gaz de France, segundo informou à AFP um dos participantes das negociações.
Depois de um fim-de-semana de intensa negociação com o governo francês,
a Suez concordou com a separação de 65% da sua divisão de água e saneamento,
em troca da fusão de seu negócio de energia com a estatal GdF. Os acionistas
da Suez receberão 19 ações da GdF para cada 20 das suas próprias, assim
como ações no novo negócio de meio ambiente. O governo francês vai terminar
com 35% do negócio de energia, enquanto que a GdF-Suez terá 35% da divisão
ambiental. (Valor Econômico - 3.09.2007) O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos, Chris Hill, disse ontem que a Coréia do Norte "entregará uma declaração completa sobre todos os seus programas nucleares e que irá desativá-los até o final deste ano". Os detalhes serão discutidos durante os próximos encontros agendados para o final deste mês na China, disse Hill ao final do segundo dia de negociações em Genebra com o principal representante norte-coreano para assuntos nucleares, Kim Kye-gwan. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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