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IFE: nº 2.111 - 03 de setembro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BNDES: garantias adicionais durante fase de implantação de Santo Antônio
2 Petros quer participar de projetos do Madeira como investidor
3 Governo quer parceria no Madeira
4 PIS e Cofins: comissão aprova retorno do setor elétrico ao regime cumulativo
5 Parceria entre Brasil e Peru
6 Índia desperta interesse de empresas e investidores brasileiros
7 Curtas

Empresas
1 PAC: Eletrobrás tem investimento total previsto de R$ 3,197 bi
2 Enersul concede desconto de 3,014% para clientes residenciais
3 CEEE realiza oferta pública para venda de energia
4 Comercializadores de energia elétrica defendem abertura de mercado do setor
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia sobe 3,1% em agosto
2 Crescimento de 5,2% no primeiro semestre do ano
3 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Rio Grande do Sul pretende comercializar certificados de dióxido de carbono
2 PCHs geram aumento de receitas com créditos de carbono

Gás e Termelétricas
1 Bolívia eleva envio de gás ao Brasil
2 Bolívia confirma corte no envio de gás para usina de MT
3 Petrobras acionará térmicas
4 Usineiro discute potencial de co-geração com Lula

Grandes Consumidores
1 CSN prevê resultados melhores para as siderúrgicas até 2008
2 Plástico terá empresa-modelo e central para a consolidação
3 Plebiscito rediscutirá a venda da Vale
4 Preço do cobre sobe para US$ 7,46 mil
5 Preço da celulose estável

Economia Brasileira
1 Orçamento de 2008 para infra-estrutura prevê R$ 2 bi a mais que o deste ano
2 Focus: projeção para Selic ao final de 2007 é elevada para 11,00% ao ano

3 Octavio de Barros aposta em crescimento de 6% do PIB no 2º tri
4 Produtividade caiu no Brasil em 25 anos, diz OIT
5 Déficit nominal zero ainda demora
6 Governo federal descumpre regra sobre gastos com pessoal
7 Abimaq prevê crescimento de 10% a 13% da indústria de bens de capital
8 Previsão de alta de 4% para o IPCA
9 IPC-S acelera e fecha agosto em alta de 0,42%, mostra FGV
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia raciona exportação de gás natural para a Argentina
2 Fusão entre Suez e GdF cria gigante mundial
3 Programa nuclear coreano

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BNDES: garantias adicionais durante fase de implantação de Santo Antônio

O BNDES sinalizou que poderá requerer reforço de garantia dos empreendedores que vencerem o leilão da hidrelétrica Santo Antônio (RO, 3.168 MW), entre as quais a fiança corporativa, a ser aplicada durante a fase de implantação. O motivo é a impossibilidade, até o momento, de aplicação de condições que estabeleçam reequilíbrio econômico-financeiro durante a fase de implantação do projeto. O BNDES encaminhou sugestões à audiência pública documental aberta pela Aneel para colher subsídios no âmbito do aprimoramento da minuta do edital. Encaminhadas pelo chefe do Departamento de Energia do BNDES, Nelson Siffert, e por José Cláudio Rego Aranha, chefe do Departamento de Mercado de Capitais, as sugestões do BNDES tratam de temas como participação societária, período de suprimento de energia e equilíbrio econômico-financeiro. A preocupação do BNDES é para que Santo Antônio receba tratamento compatível com as especifidades do projeto, como forma de assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão durante a obra. (Agência canal Energia - 31.08.2007)

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2 Petros quer participar de projetos do Madeira como investidor

O fundo de pensão Petros espera a publicação do edital do leilão da usina de Santo Antônio, no rio Madeira, para definir se disputará o empreendimento apenas como sócio financeiro ou se terá que formar um consórcio para participar da oferta. Segundo o presidente do fundo, Wagner Pinheiro, que administra a aposentadoria dos empregados da Petrobras, o objetivo da Petros é diversificar os investimentos com ativos de infra-estrutura. "Energia tem correlação importante com o fundo de pensão, é um recurso de longo prazo e tem tudo a ver conosco. Vamos entrar como sócio financeiro (injetar recursos no consórcio que ganhar o leilão)... gostaríamos de não entrar como empreendedores", disse Pinheiro à Reuters nesta sexta-feira. Segundo ele, se o edital que está em audiência pública proibir a participação de fundos de pensão como investidores, a opção será buscar uma parceria para fazer oferta pela usina. Mas ele se disse otimista com a primeira opção. Pinheiro informou que já conversou com empresas interessadas no leilão como Suez Energy Brasil, Alusa, Odebrecht e Camargo Correia, para um eventual financiamento ou, se isso não for possível, formar parcerias para a disputa. (Reuters - 31.08.2007)

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3 Governo quer parceria no Madeira

Sem conseguir evitar a participação de estatais no leilão da primeira usina do Rio Madeira, a hidrelétrica de Santo Antonio, o governo começou ontem a oferecer as subsidiárias da Eletrobrás como parceiras aos grupos privados que estiverem interessados. Eletronorte e Chesf divulgaram chamadas públicas para a formação de consórcios, abertas a negociações até o dia 5 de setembro. Hoje será a vez da Eletrosul. (Eletrosul - 31.08.2007)

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4 PIS e Cofins: comissão aprova retorno do setor elétrico ao regime cumulativo

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou esta semana o projeto de lei 409/07, do Senado Federal, que promove o retorno do setor elétrico ao regime cumulativo de contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins. Segundo informações da Agência Câmara, o projeto de lei, que recebeu três emendas, coloca a geração, transmissão e distribuição no mesmo regime que inclui outros setores - com alíquota de 3,65%. A alíquota no regime não-cumulativo é de 9,25%. O projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Uma das emendas prevê o alongamento do prazo para pagamento das contribuições. As outras emendas isentam da cobrança de PIS/Cofins as receitas com a venda de combustíveis para geração de energia elétrica. A legislação atual, destaca a Agência Câmara, permite esse benefício apenas para venda de gás natural e carvão mineral. A deputada relatora do projeto, Bel Mesquita (PMDB-PA), calcula que as tarifas de energia poderão ser reduzidas em até 4% com a medida. (Agência canal Energia - 03.09.2007)

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5 Parceria entre Brasil e Peru

Os ministérios de Minas e Energia do Brasil e do Peru criaram o Grupo de Trabalho de Integração Energética. O objetivo da parceria é preparar um convênio bilateral para desenvolver estudos sobre o potencial de integração energética, como de exportação de energia do Peru para o Brasil. O grupo também avaliará os aspectos regulatórios e normativos de cada país. A decisão foi tomada na 1ª Reunião da Comissão Mista Permanente em Matéria Energética, Geologia e Mineração, na terça-feira (28/8), em Lima. A primeira reunião oficial será realizará no Peru entre 22 a 26 de outubro. Na ocasião, será elaborado um cronograma de atividades a ser apresentado aos Ministros de Minas e Energia de ambos os países. (Brasil Energia - 31.08.2007)

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6 Índia desperta interesse de empresas e investidores brasileiros

Uma das áreas mais carentes de investimento na Índia, o setor de energia tem despertado o interesse tanto de empresas como de investidores brasileiros. Rakesh Vaidyanathan, sócio-fundador do The Jai Group, empresa de consultoria especializada no corredor Brasil-Índia, com filiais nos dois países e no México, explica que serão agregados ao sistema energético indiano 100.000 MW nos próximos sete anos. Esse total equivale a toda a potência instalada do Brasil. Para tornar os negócios no setor ainda mais atraentes para empresas brasileiras, as usinas estão sendo construídas em menos de uma década em um país que não possui experiência no assunto. "Oportunidades como essa são raríssimas. Há quinze anos, quando a China estava fazendo grandes projetos aos quais o Brasil poderia ter agregado valor, o País estava colocando a casa em ordem. Mas o processo indiano está acontecendo justamente quando o Brasil é mais forte economicamente e mais estável e simplesmente não pode perder essa oportunidade de construir o novo mundo", acredita Vaidyanathan. (DCI - 03.09.2007)

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7 Curtas

Cerca de 400 pessoas impedem o trabalho no canteiro de obras da usina hidrelétrica de Foz do Chapecó, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. A obra foi incluída no famoso Plano de Aceleração do Crescimento, mas está paralisada por iniciativa do Movimento dos Atingidos por Barragens. (Eletrosul - 31.09.2007)


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Empresas

1 PAC: Eletrobrás tem investimento total previsto de R$ 3,197 bi

O grupo Eletrobrás realizará em 2008, no âmbito do PAC, investimentos que totalizam R$ 3,197 bilhões, 23,2% acima do montante de R$ 2,595 bilhões previsto para este ano. O orçamento total de investimento do grupo para 2008 (incluindo os valores do PAC) está estimado em R$ 5,917 bilhões, contra os R$ 5,630 bilhões planejados para este ano - que envolve valores previstos na lei para este ano, mais créditos. (Agência Canal Energia - 03.09.2007)

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2 Enersul concede desconto de 3,014% para clientes residenciais

A Enersul informou nesta sexta-feira, 31 de agosto, que concederá desconto de 3,014% nas tarifas dos consumidores residenciais do estado, válido no período entre setembro deste ano e a data da próxima revisão tarifária da companhia, prevista para abril de 2008. A distribuidora fechou acordo com a Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul, segundo comunicado enviado ao mercado financeiro. Além do desconto para a baixa tensão, a distribuidora lancará contrato de interruptibilidade para consumidores industriais, válido para o mesmo período, segundo o qual, os que aderirem terão desconto de 5% sobre a tarifa atual. (Agência canal Energia - 31.08.2007)

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3 CEEE realiza oferta pública para venda de energia

A CEEE promove no dia 12 de setembro de 2007 oferta pública de venda de energia através de contratos bilaterais. Estão habilitados para a oferta agentes da CCEE, consumidores livres, comercializadores, produtores independentes e geradores do setor elétrico. Clique aqui para ver o edital. (Agência canal Energia - 31.08.2007)

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4 Comercializadores de energia elétrica defendem abertura de mercado do setor

Representantes de comercializadores de energia elétrica defenderam a abertura do mercado do setor. Para eles, os consumidores, inclusive os residenciais, deveriam poder escolher de qual geradora querem comprar energia. O presidente da Abraceel, Paulo Pedrosa, declarou que a abertura de mercado estimularia o consumidor a economizar energia. Poderiam ser criados, por exemplo, descontos para consumidores que não usassem o chuveiro elétrico no horário de pico. Isso permitira mais competição, mais eficácia das empresas. Hoje o consumidor não sente o preço, se sobe muito ele continua consumindo. (Diário Catarinense - 03.09.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-08-2007, o IBOVESPA fechou a 54.637,24 pontos, representando uma alta de 3,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,03 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,00% fechando a 16.843,85 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,39 ON e R$ 24,20 PNB, alta de 3,63% e 4,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-09-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,46 as ações ON, alta de 0,28% em relação ao dia anterior e R$ 24,11 as ações PNB, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.09.2007)

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6 Curtas

O conselho de administração da Abraceel reconduziu a diretoria executiva por um mandato de três anos. Segundo Renato Volponi, presidente do conselho da Abraceel, a iniciativa é um reconhecimento do bom trabalho feito pelos atuais membros da diretoria liderada por Paulo Pedrosa, presidente da entidade. (Agência canal Energia - 31.08.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia sobe 3,1% em agosto

Dados preliminares do ONS indicam que o consumo de energia elétrica em todo o País cresceu 3,1% em agosto, em comparação com o igual mês do ano passado, Ao todo, foram consumidos 49.172 MW/médios. Em relação a julho deste ano, foi verificado incremento de 2,6%, o que segundo o ONS, segue a tendência sazonal prevista. No acumulado dos últimos 12 meses, o consumo de energia elétrica aumentou 4,2%, em comparação ao período correspondente anterior. Os números estão incluídos no Boletim de Carga Mensal, divulgado na última sexta-feira. O crescimento constatado frente a agosto de 2006 está associado a temperaturas inferiores este ano nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Isso provocou redução significativa na carga de refrigeração, influenciando principalmente, segundo o ONS, nas classes de consumo residencial e comercial. (Jornal do Commercio -03.09.2007)

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2 Crescimento de 5,2% no primeiro semestre do ano

O consumo de energia elétrica vem obtendo bom nível de crescimento ao longo deste ano. No primeiro semestre, foi verificado um incremento de 5,2% entre os consumidores livres e cativos, em relação ao igual período de 2006. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram os maiores índices de crescimento, respectivamente de 7,2% e 6,1%. Nas demais regiões, as variações ficaram entre 4,7% no Sudeste e 5,6% no Nordeste. O consumo industrial, que havia fechado 2006 com crescimento de 3,6%, já acumula, neste ano, expansão de 4,3%. Este crescimento encontra-se compatível com o desempenho da produção dos ramos industriais que mais consomem energia elétrica: bens intermediários (3,3%) e bens de consumo (4,1%).No mesmo semestre, a indústria apresentou atividade 4,8% superior à constatada no primeiro semestre de 2006, segundo o IBGE. (Jornal do Commercio - 03.09.2007)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 01/09/2007 a 07/09/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             129,18  pesada                      129,18  pesada                     126,97  pesada                    129,18
 média                               128,10  média                        128,10  média                       126,51  média                      128,10
 leve                                  128,10  leve                           128,10  leve                          126,51  leve                         128,10
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Rio Grande do Sul pretende comercializar certificados de dióxido de carbono

O Estado do Rio Grande do Sul pretende comercializar certificados para emissões de dióxido de carbono pela primeira vez no ano que vem, para tirar proveito do crescente interesse dos investidores na chamada geração de energia limpa. O governo do Estado ainda está tentando determinar como estruturar a venda. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)

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2 PCHs geram aumento de receitas com créditos de carbono

Empresas de energia elétrica planejam engordar suas receitas já a partir deste ano com a comercialização de créditos de carbono. A Energias do Brasil, por exemplo, prevê com a usina redução de 30,3 mil toneladas/ano de CO2. O projeto ainda será avaliado pelo Conselho Executivo do MDL da ONU. Além da PCH Paraíso, a EDB tem avalizados pela Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas (CIMGC) os créditos das PCHs São João (ES), cuja redução de emissões está estimada em 32 mil toneladas de CO2 ano e de Mascarenhas (ES), a com 50 mil toneladas ano. "Este é um excelente negócio", opina Pedro Sirgado, superintendente corporativo de sustentabilidade e meio ambiente da EDB. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia eleva envio de gás ao Brasil

O ministro de Energia da Bolívia anunciou nesta sexta-feira que vai aumentar o fornecimento de gás natural exportado para o Brasil, no limite de 30 milhões de metros cúbicos diários, conforme foi solicitado pela Petrobras. O pedido teria o objetivo de compensar uma queda na geração hidrelétrica do Brasil durante o período de seca, disse o ministro. O gás importado da Bolívia chega por São Paulo, mas depois é distribuído para os Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Reuters - 31.08.2007)

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2 Bolívia confirma corte no envio de gás para usina de MT

O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Vil- legas, confirmou ontem a suspensão provisória do fornecimento de gás para a termelétrica Governador Mário Covas, em Cuiabá (MT). Segundo Villegas, o fornecimento para a usina em Mato Grosso, de 1,1 milhão de metros cúbicos diários, será restabelecido no "final de setembro". O ministro boliviano afirmou que o país teve que reduzir sua produção diária de gás natural, de 40 milhões de metros cúbicos/dia para 38,3 milhões de metros cúbicos, por problemas técnicos na produção e transporte do gás. (Folha de São Paulo - 01.09.2007)

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3 Petrobras acionará térmicas

Independentemente do teste de despacho das térmicas a gás natural da Petrobras, iniciado nesta sexta-feira (31/8), as usinas serão obrigadas a despachar cerca de 1 mil MW para o sistema, de acordo com o Programa Mensal de Operação (PMO), feito pelo ONS para o mês de setembro. Caso as térmicas não gerem esse montante, o termo de compromisso firmado com a Aneel em maio será cancelado e a companhia estará sujeita a uma nova multa. (Brasil Energia - 31.08.2007)

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4 Usineiro discute potencial de co-geração com Lula

A cúpula da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar) reuniu-se, na sexta-feira, com o presidente Lula para discutir co-geração de energia a partir do bagaço da cana. Na reunião, os usineiros pediram para o governo afrouxar a concessão de licença ambiental aos projetos de bioeletricidade e ter maior acesso à rede de transmissão. Dados da Unica mostram que o setor tem condições de abastecer o mercado com até 10 mil Megawatts (equivalente a uma usina de Itaipu) , incluindo os novos projetos de usinas e a palha da cana, que e não é aproveitada no processo. Um grupo de trabalho foi criado para se discutir a precificação da energia a partir da biomassa, informou Marcos Jank, presidente da Unica. As usinas afirmam que os preços praticados nos leilões do governo não compensam os investimentos realizados. A regulação do mercado de álcool também fez parte das discussões entre o setor e o governo. As usinas temem que o governo tenha um controle maior sobre esse mercado, por meio da Petrobras. Questões trabalhistas e socioambientais também estiveram em pauta. (Valor Econômico - 3.09.2007)

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Grandes Consumidores

1 CSN prevê resultados melhores para as siderúrgicas até 2008

A CSN e outras siderúrgicas brasileiras podem esperar "resultados sólidos" para este ano e o próximo, à medida que a demanda mundial por metais supera a alta dos preços das matérias-primas, disse o diretor financeiro da CSN. A CSN pretende se beneficiar da alta dos preços do aço e do minério de ferro. A companhia manterá suas margens de lucro para o aço devido ao sólido crescimento registrado no Brasil e na Ásia, e expandirá a produção de sua mina de minério de ferro Casa de Pedra. (DCI - 03.09.2007)

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2 Plástico terá empresa-modelo e central para a consolidação

Em linha com os movimentos de consolidação do setor petroquímico, a indústria transformadora do plástico, conhecida também como terceira geração da cadeia petroquímica, começa a colocar em prática projetos que objetivam dar maior competitividade às empresas do setor. Entre os projetos, o mais adiantado é o APL (Arranjo Produtivo Local) Plásticos do Grande ABC, em São Paulo iniciado em junho. Também faz parte dos projetos a criação de uma central para compra de resinas, matéria-prima para a produção de componentes de plástico. (DCI - 03.09.2007)

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3 Plebiscito rediscutirá a venda da Vale

Além da consulta sobre a reestatização da empresa, o partido antecipou sua eleição interna. Em meio a diversos temas debatidos pelos petistas durante os três dias de Congresso, a legenda lembrou dos velhos tempos de discurso radical ao aprovar à realização de um plebiscito que questiona a privatização da Vale. O presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), que era contra o plebiscito, disse que a resolução não constrange o governo. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)

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4 Preço do cobre sobe para US$ 7,46 mil

Os contratos de cobre subiram, coroando sua segunda semana de valorização, puxados por sinais de que o crescimento da economia dos Estados Unidos poderá aquecer a demanda por metais. Os contratos futuros para entrega em dezembro subiram na última sexta-feira 4,9 centavos de dólar, ou 1,5%, para US$ 3,397 mil a libra-peso na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York. Esse é o maior preço de fechamento do metal desde 13 de agosto e puxou o contrato para uma alta de 1,4% na semana passada. Na Bolsa de Metais de Londres, o preço do cobre para entrega dentro de três meses subiu US$ 60, ou 0,8%, alcançando US$ 7,46 mil a tonelada, na última sexta-feira. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)

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5 Preço da celulose estável

O preço da tonelada da celulose de fibra curta entre 21 e 28 de agosto passou de US$ 712,23 para US$ 715,66. Já o preço da celulose de fibra longa se mantém estável há três semanas, estimado em US$ 830 nos Estados Unidos e em US$ 800 na Europa. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)

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Economia Brasileira

1 Orçamento de 2008 para infra-estrutura prevê R$ 2 bi a mais que o deste ano

O Projeto de Lei Orçamentária para 2008, encaminhado hoje (31) ao Congresso Nacional, reserva R$ 22,7 bilhões para o setor de infra-estrutura, valor que supera em mais de R$ 2 bilhões, ou 11,55%, o previsto no orçamento deste ano. Para o Ministério de Ciência e Tecnologia são R$ 3,9 bilhões (+18,98%) e para o Ministério dos Transportes, R$ 9,21 bilhões (+4,18%). "Os investimentos em aeroportos já haviam sido definidos no PAC. Nós estamos reforçando, em função de um debate que já tivemos com o ministro Jobim. Já entra no ano que vem mais R$ 1 bilhão", informou o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. (Agência Brasil - 31.08.2007)

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2 Focus: projeção para Selic ao final de 2007 é elevada para 11,00% ao ano

Em semana de reunião do Copom, o relatório Focus revelou um aumento das expectativas para a Selic no final de 2007 e de 2008. O número projetado para dezembro passou de 10,75% para 11% ao ano. Para o próximo mês, a meta esperada para a taxa Selic está em 11,25% ao ano, sinalizando que o mercado espera que o comitê corte o juro básico em 25 pontos-base na reunião desta semana. Para 2008, a projeção passou de 9,75% para 10,00% ao ano. Além disso, o mercado novamente elevou as projeções para o crescimento do PIB em 2007, de 4,64% para 4,70%. A projeção para o IPCA, da mesma forma, foi elevada mais uma vez, no terceiro relatório consecutivo. As estimativas para o fim de 2007 passaram de 3,86% para 3,92%. (InfoMoney - 03.09.2007)

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3 Octavio de Barros aposta em crescimento de 6% do PIB no 2º tri

O PIB do segundo trimestre deve ter registrado um crescimento de cerca de 6% em relação ao mesmo período do ano passado e de 1,4% em comparação aos primeiros três meses do ano. No primeiro trimestre, o PIB tinha crescido 4,3%. A previsão é do economista Octavio de Barros, diretor de pesquisas macroeconômicas do Bradesco. Segundo ele, esses dados confirmam sua projeção de um crescimento do PIB de 5,2% para este ano. Para o economista, as turbulências externas não afetam o PIB deste ano. Já em relação a 2008, ele acha possível supor que o Brasil cresça em um ritmo mais compatível com a desaceleração global esperada. Ele prevê algo entre 4% e 4,5% para o PIB em 2008. (Folha de São Paulo - 01.09.2007)

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4 Produtividade caiu no Brasil em 25 anos, diz OIT

A produtividade dos trabalhadores brasileiros caiu nos últimos 25 anos, e ficou ainda mais distante da registrada nos países desenvolvidos, atesta um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta segunda-feira. Em 1980, um trabalhador no Brasil produzia em valor agregado o equivalente a US$ 15,1 mil por ano para a economia. Em 2005, esse valor caiu para US$ 14,7 mil. Segundo os dados da OIT, a produtividade do país em 2005 ficou atrás da registrada em vizinhos sul-americanos, como o Chile (US$ 30,7 mil), a Venezuela (US$ 26,1 mil), o Uruguai (US$ 25,4 mil) e a Argentina (US$ 24,7 mil). Além disso, distância entre a produtividade no Brasil e nos países desenvolvidos aumentou: em 1980, equivalia a 19% da americana, tida como base para comparações. Em 2005, essa relação havia caído para 5%, diz o levantamento. (Estado de Minas - 03.09.2007)

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5 Déficit nominal zero ainda demora

Ao contrário do que disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a reunião ministerial realizada na última quinta-feira, o setor público brasileiro não terá déficit nominal zero "em dois ou três anos". O Plano Plurianual 2008-2011, encaminhado na sexta-feira pelo governo ao Congresso juntamente com a proposta orçamentária, não projeta déficit nominal nem mesmo para o primeiro ano do próximo mandato. "Chega perto de zero (em 2011), mas não vai ser zerado (o déficit)", disse o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. De qualquer forma, o déficit nominal projetado para 2008 na proposta orçamentária, é de apenas 1,1% do PIB, o que colocará o Brasil entre os países com melhores indicadores fiscais do mundo. "A trajetória das contas públicas vai levar o País a uma situação de tranqüilidade", disse Bernardo. (Jornal do Commercio - 3.09.2007)

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6 Governo federal descumpre regra sobre gastos com pessoal

O governo não cumpriu a regra para o aumento dos gastos com pessoal que ele mesmo se impôs ao lançar o PAC, em janeiro deste ano. Na ocasião, em solenidade no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso projeto de lei complementar que definia que as despesas com pessoal dos três Poderes da União não poderiam crescer mais do que 1,5% ao ano, acrescido da variação da inflação (medida pelo IPCA). Na proposta orçamentária para 2008, encaminhada ao Congresso na sexta-feira passada, as despesas com pessoal no próximo ano terão aumento nominal de 10,1% e aumento real de 5,9% (ou seja, descontada a inflação prevista de 4%). Este aumento real é mais do que o triplo do que é previsto na regra do projeto de lei do próprio governo, cuja tramitação está emperrada na Câmara.(Jornal do Commercio - 03.09.2007)

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7 Abimaq prevê crescimento de 10% a 13% da indústria de bens de capital

O faturamento da indústria de bens de capital deve crescer de 10% a 13% neste ano, para cerca de R$ 61,822 bilhões, segundo projeção da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Nos primeiros sete meses, as vendas brutas somaram R$ 33,855 bilhões, com alta de 10,4% sobre igual intervalo de 2006. O presidente da Abimaq, Luiz Albert Neto, avaliou que o setor está aquecido pela demanda de quatro indústrias - açúcar e álcool, petróleo e gás, mineração e papel e celulose -, mas está "ruim" em comparação com o restante do mundo. "O Brasil está sempre por último, pegando a menor onda do crescimento", disse. Neto criticou a valorização "artificial" do real, reflexo, segundo ele, do capital especulativo que entra no País para arbitrar juros. Para o presidente da Abimaq, a indústria brasileira de bens de capital deve fechar o ano com déficit comercial de US$ 3,819 bilhões, resultado de importações de US$ 14,301 bilhões e de exportações de US$ 10,482 bilhões. (Jornal do Commercio - 03.09.2007)


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8 Previsão de alta de 4% para o IPCA

O projeto de Lei Orçamentária para 2008, divulgado pelo Ministério do Planejamento e enviado ao Congresso Nacional, prevê que o IPCA terá alta de 4%. A mesma variação é esperada para o IGP-DI no ano que vem. O Orçamento também estima que o PIB terá um crescimento real de 5% em 2008, variação já prevista no âmbito do PAC, chegando a um valor nominal de R$ 2,744 trilhões. Para a taxa de câmbio média, a estimativa é de que o dólar fique em R$ 1,98. Para a Selic, a projeção é que ela atinja 10,10% em 2008. (Jornal do Commercio - 03.09.2007)

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9 IPC-S acelera e fecha agosto em alta de 0,42%, mostra FGV

O IPC-S registrou alta de 0,42% na última leitura de agosto, ante avanço de 0,28% apurado no fechamento de julho, informou a FGV nesta segunda-feira. O dado também apresentou a mesma leitura registrada na terceira semana de agosto.A maior alta do período foi registrada pelo grupo Alimentação, de 0,99%, seguida por Habitação, onde os preços subiram 0,46%. (Reuters - 03.09.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tem baixa na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Instantes atrás, a moeda estava a R$ 1,9560 na compra e a R$ 1,9580 na venda, com decréscimo de 0,30%. Na abertura, marcou R$ 1,962. Na sexta-feira, o dólar comercial recuou 0,50%, a R$ 1,962 na compra e R$ 1,964 na venda. A moeda fechou o mês de agosto com valorização de 4,3%. (Valor Online - 03.09.2007)

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Internacional

1 Bolívia raciona exportação de gás natural para a Argentina

A Bolívia determinou o racionamento das exportações de gás natural para a Argentina, de forma a poder atender ao próprio mercado interno e ao contrato com o Brasil, informou o ministro dos Hidrocarbonetos daquele país, Carlos Villegas. A Bolívia chegou a reduzir a produção de gás de 40 milhões de MMCD para 38,3 MMCD por problemas técnicos na produção e no transporte do produto. A Argentina importava média diária de 4,6 MMCD, mas baixará para 2,3 MMCD, informou por sua vez o jornal La Razón. (DCI - 03.09.2007)

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2 Fusão entre Suez e GdF cria gigante mundial

O conselho de administração da Suez aprovou neste domingo a fusão com o grupo estatal Gaz de France, segundo informou à AFP um dos participantes das negociações. Depois de um fim-de-semana de intensa negociação com o governo francês, a Suez concordou com a separação de 65% da sua divisão de água e saneamento, em troca da fusão de seu negócio de energia com a estatal GdF. Os acionistas da Suez receberão 19 ações da GdF para cada 20 das suas próprias, assim como ações no novo negócio de meio ambiente. O governo francês vai terminar com 35% do negócio de energia, enquanto que a GdF-Suez terá 35% da divisão ambiental. (Valor Econômico - 3.09.2007)

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3 Programa nuclear coreano

O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos, Chris Hill, disse ontem que a Coréia do Norte "entregará uma declaração completa sobre todos os seus programas nucleares e que irá desativá-los até o final deste ano". Os detalhes serão discutidos durante os próximos encontros agendados para o final deste mês na China, disse Hill ao final do segundo dia de negociações em Genebra com o principal representante norte-coreano para assuntos nucleares, Kim Kye-gwan. (Gazeta Mercantil - 3.09.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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