l IFE: nº 2.110 - 31
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor A implantação
do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, de 6.450 MW, conta
com o apoio da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento
Regional da Câmara dos Deputados. Segundo a presidente da Comissão, a
deputada Vanessa Graziotin (PC do B-AM), o Brasil precisará do potencial
hidrelétrico da Amazônia para garantir a oferta de energia no futuro.
"A Amazônia não deve ser vista como um santuário. Mais de 60% do potencial
hidrelétrico está lá. O Brasil vai precisar dos projetos do rio Madeira
e de Belo Monte. Devemos, porém, adotar medidas para amenizar os impactos
ambientais", afirmou a deputada. Vanessa elogiou o processo de licenciamento
ambiental das usinas do rio Madeira. "Não podemos negar os avanços do
licenciamento". A deputada informou que as obras do gasoduto para o transporte
de gás natural de Urucu a Manaus devem ser finalizadas em 2008. O projeto,
segundo ela, será fundamental para reduzir os impactos ambientais causados
pela geração térmica a óleo combustível na região Norte. (Brasil Energia
- 31.08.2007) 2 Sindicatos criticam contingenciamento de recursos para reguladoras Em audiência
pública realizada nesta quinta-feira, dia 30 de agosto, pela Comissão
de Trabalho, de Administração e Serviço Público, os representantes de
funcionários das agências reguladoras criticaram os contingenciamentos
dos recursos por parte do governo federal e reivindicaram aumento de salário
e capacitação dos servidores desses órgãos. Além disso, pediram isonomia
salarial entre os concursados e os funcionários que vieram transferidos
de outros órgãos. Para o presidente da Associação Brasileira de Agências
de Regulação, Wanderlino Teixeira de Carvalho, os constantes bloqueios
de recursos das agências reguladoras pelo governo federal prejudicam as
políticas de treinamento e de capacitação dos órgãos. Outra proposta,
defendida pelo presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências
Nacionais de Regulação, João Maia Medeiros de Oliveira, foi a criação
de novas carreiras de Estado paras as reguladoras federais, cujas remunerações
seriam estabelecidas entre R$ 5,4 mil e R$ 8,3 mil para nível médio e
entre R$ 10,4 mil e R$ 16,2 mil para funcionários de nível superior. (Agência
Canal Energia - 31.08.2007) 3 FGV abre inscrições para curso sobre regulação do setor de energia elétrica A Fundação
Getúlio Vargas abriu inscrições para o curso "Regulação do Setor de Energia
Elétrica". O curso, que é realizado pela fundação com apoio da Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, tem como objetivo proporcionar
conhecimento sobre a regulação do setor elétrico, fornecendo instrumental
técnico-jurídico e econômico para profissionais com atuação na área. Inscrições
e mais informações pelo site da FGV ou pelo telefone (21) 2559-5450. (Agência
Canal Energia - 31.08.2007)
Empresas 1 Eletrosul, Eletronorte e Chesf buscam parceiros para leilão de Santo Antônio Eletrosul,
Eletronorte e Chesf, subsidiárias da Eletrobrás, anunciaram ontem que
estão em busca de parceiros privados para participar do leilão da usina
hidrelétrica de Santo Antônio, no Madeira, em Rondônia. As estatais vão
receber propostas de empresas interessadas até o dia 5 de setembro. O
presidente da Chesf, Dilton da Conti, afirmou que já negocia com grupos
interessados em formar um consórcio com a geradora sem revelar, porém,
o nome dos interessados. Conti diz que o financiamento das usinas será
por meio de "project finance". O BNDES será o principal provedor de crédito.
O presidente da Chesf diz que o retorno sobre o capital previsto é de
12% a 15%. Para ler os editais, clique aqui.
(Folha de São Paulo - 31.08.2007) 2 Copel poderá captar R$ 6 bi para financiar sua expansão Até o final do ano, caso não surjam problemas ligados a questões ambientais, a Copel deverá iniciar as obras da usina de Mauá, no Rio Tibagi, da qual ela é sócia majoritária (51%) e que foi incluída pelo governo federal no PAC. O presidente da estatal, Rubens Ghilardi, adiantou que está analisando outras oportunidades, tanto na área de geração como transmissão, no Paraná ou fora do Estado. Segundo ele, a Copel poderá captar até R$ 6 bilhões em quatro anos para financiar sua expansão. Não está descartada a parceria com outras empresas, mas uma lei estadual exige que ela seja majoritária nos negócios de que participa. (Valor Econômico - 31.08.2007) 3 Copel divulga resultados do primeiro semestre de 2007 No encerramento
do primeiro semestre de 2007, a Copel divulgou lucro líquido de R$ 525
milhões, resultado menor que os R$ 740,4 milhões registrados de janeiro
a junho do exercício anterior. No segundo trimestre o lucro foi de R$
241,6 milhões. Já a receita operacional líquida subiu 7,9% no semestre,
atingindo R$ 2,574 bilhões. Foi registrado crescimento de 5,7% no consumo
de energia elétrica no mercado atendido diretamente pela empresa. O maior
aumento foi no segmento comercial. (Valor Econômico - 31.08.2007) 4
Neoenergia quer empréstimo-ponte de R$ 112 mi 5 Energias do Brasil vai recorrer contra agência nacional A Energias
do Brasil declarou ontem ter sido "pega de surpresa" pela decisão da Aneel
de reabrir o processo de revisão tarifária da Enersul, de 2003. Os executivos
da EDB afirmaram ontem, em teleconferência com analistas, que irão recorrer
administrativamente da decisão da agência, e que, caso não obtenham sucesso,
não descartam a idéia de ir à Justiça para defender os direitos da holding.
. (DCI - 31.08.2007) 6 Revisão tarifária afeta resultados da Energias do Brasil Segundo
determinação da agência, a base bruta terá que ser reduzida em R$ 383,6
milhões e a líquida em R$ 185,2 milhões, tendo como base valores de dezembro
de 2002."Vejo com preocupação esta decisão, que levará os investidores
a reverem seus investimentos, principalmente no segmento de distribuição".
(DCI - 31.08.2007) A receita
bruta da Terna aumentará 3% caso a Aneel aprove a aquisição da Goiana
Transmissora de Energia e Paraíso Açu Transmissora de Energia, formalizada
semana passada por R$ 89,8 milhões. O fechamento do negócio depende ainda
da resposta dos sócios minoritários da usina, já que o acordo de acionistas
prevê que a preferência de compra da parcela dos controladores é dos minoritários.
O crescimento do faturamento nos próximos anos dependerá da aquisição
de novos ativos na área ou arremate de novos projetos nos leilões. (Brasil
Energia - 31.08.2007) 8 Geração Paranapanema prepara ida ao Novo Mercado A Geração Paranapanema deu início a um processo de reorganização societária que vai culminar com a entrada da companhia no Novo Mercado da Bovespa. O processo passa pela conversão das ações preferenciais em ordinárias (votantes) e por uma oferta pública de papéis, que deve acontecer até o final deste ano. A transição será feita em duas fases. A primeira consista da adesão ao nível 1, o segmento com regras mais simples de governança corporativa da bolsa paulista. A migração para o Novo Mercado acontecerá em até 24 meses. (Gazeta Mercantil - 31.08.2007) 9 Light investe em sustentabilidade A Light adotou um novo Manual de Campo elaborado com material reciclado. A companhia está investindo na sustentabilidade a partir de ações de cidadania, responsabilidade social e ambiental. No manual os agentes vão encontrar uma série de dicas de uso racional de energia e de segurança assim como um panorama dos programas da Light desenvolvidos nas regiões. (Gazeta Mercantil - 31.08.2007) 10 Eficiência Energética: ciclo da AES Eletropaulo sofre alterações A Aneel
aprovou alterações no ciclo 2004/2005 do programa de eficiência energética
da AES Eletropaulo (SP). A Aneel determinou que o novo valor a ser aportado
neste ciclo seja de R$ 43.679.783,00, segundo despacho 2.739 publicado
nesta quinta-feira, dia 30 de agosto, no Diário Oficial da União. O valor
corresponde a 0,6057% da Receita Operacional Líquida. A Aneel determinou
ainda que o valor a ser transferido para o ciclo 2007/2008 seja de R$
927.264,98, que corresponde a 0,0129% da ROL. (Agência Canal Energia -
31.08.2007) 11 Enersul terá de reduzir base de remuneração regulatória Aneel notificou a Enersul sobre a reanálise dos laudos de avaliação da base de remuneração regulatória da revisão tarifária do ano de 2003. Segundo comunicado da distribuidora, o termo de notificação indica não conformidades nos laudos e determina reduções no valor da base de remuneração, na data base de 31 de dezembro de 2002, de R$ 185,2 milhões na base líquida, e de R$ 383,6 milhões na base bruta. De acordo com a Enersul, o termo de notificação "reflete uma decisão incomum no setor elétrico". (Agência Canal Energia - 30.08.2007) 12 Abradee diz que reabertura de base de remuneração da Enersul traz insegurança jurídica A Abradee
considera que a decisão da Aneel de rever a base de remuneração da Enersul
traz insegurança jurídica no setor e mexe com o equilíbrio econômico-financeiro
da companhia. Segundo o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães,
a medida causou "perplexidade" à entidade e ao mercado, porque ao definir
o processo da segunda revisão tarifária, a Aneel decidiu pela blindagem
da base de remuneração. (Agência Canal Energia - 31.08.2007) No pregão
do dia 30-08-2007, o IBOVESPA fechou a 52.857,84 pontos, representando
uma alta de 0,23% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,18
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
1,76% fechando a 16.353,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,50 ON e R$ 23,09 PNB, baixa de
4,22% e 2,45%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 31-08-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 25,49 as ações ON, alta de 4,04% em relação ao dia
anterior e R$ 23,83 as ações PNB, alta de 3,20% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 31.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo cresce no Norte de São Paulo O consumo
de energia elétrica na Região Norte do Estado, especialmente em Joinville,
já cresceu 14,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Para assegurar
o abastecimento confiável, e garantir o ritmo do crescimento da economia
regional, será necessário instalar mais 150MW no sistema até 2010. A Celesc
encaminhará à Anee) um plano de emergência. Enquanto o governo federal
jura que não existe risco de outro "apagão", os números o desmentem com
sua fria eloqüência. Para evitá-lo, não bastam os discursos tipo "nunca
antes na história deste país". É preciso menos "papo", mais trabalho e
mais investimento público. (Eletrosul - 30.08.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,7% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,7%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 28 de agosto. A usina de Furnas atinge 81,9% de volume de capacidade. (ONS - 29.08.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 63,7% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 28 de agosto, com 63,7% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 40,6% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 29.08.2007) 4 NE apresenta 66,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 28 de agosto, o Nordeste está
com 66,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 58,5% de volume de capacidade. (ONS - 29.08.2007) 5 Norte tem 62,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 62,5% com queda de 0,7% em relação
à medição do dia 28 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 54% do volume
de armazenamento. (ONS - 29.08.2007)
Meio Ambiente 1 Audiências públicas sobre Belo Monte As comunidades
de Altamira e Vitória do Xingu (Pará) estão participando de audiências
públicas para opinar sobre aspectos sociais e ambientais da construção
da hidrelétrica de Belo Monte. Na primeira reunião, realizada terça-feira
pelo Ibama, participaram comunidades de Altamira. Na quarta-feira, foi
a vez da população de Vitória do Xingu apresentar sugestões e críticas
durante audiência pública. O resultado das discussões com a sociedade
e das vistorias de técnicos do Ibama na região nesta semana deverão constar
no termo de referência, que será entregue pelo órgão ambiental à Eletrobrás.
Com base nesse termo, a empresa vai elaborar o Estudo de Impacto Ambiental
(EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima). "Se houver suficiente
qualidade nas informações (do Eia/Rima), esses estudos ficarão disponíveis
para o conhecimento da população, serão agendadas audiências publicas
para debate na fase de avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento",
explicou o diretor-substituto de Licenciamento Ambiental do Ibama, Valter
Muchagata. Segundo Muchagata, as principais preocupações das comunidades
de Altamira são a possibilidade de fluxo migratório para a região com
a construção da hidrelétrica, impactos sobre a natureza e na vida das
comunidades indígenas. (Gazeta Mercantil - 31.08.2007) 2 Itaipu quer ser referência em projetos ambientais A maior hidrelétrica do mundo passa por um momento de redefinição. Ao fim de 33 anos de implantação ininterrupta, a Itaipu Binacional entra na fase de atualização tecnológica das 18 unidades geradoras projetadas na década de 1970. Serão US$ 300 milhões de investimento, num prazo de dez anos. Do controle analógico, a operação das unidades passará a ser digital. "Temos um desafio ainda maior, que é fazer a modernização das primeiras unidades e ampliar nossas ações socioambientais e de promoção do turismo", diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek. Segundo ele, a diretoria que assumiu em 2003 adotou um modelo de gestão com maior abertura para questões como crescimento sustentável, geração de emprego e inclusão social. "O trabalho ambiental, que inclui a gestão das microbacias, garante a qualidade da água que chega ao reservatório, e aumenta a vida útil da usina", diz Samek. (Valor Econômico - 31.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia ameaça cortar envio de gás a Cuiabá Alegando produção insuficiente, a Bolívia informou ontem ao governo brasileiro e à empresa Pantanal Energia que não terá condições de fornecer regularmente gás à termelétrica Governador Mário Covas, em Cuiabá (MT) pelo menos até o final do ano. Para o governador Blairo Maggi (PR), a eventual paralisação da usina é preocupante para o Brasil. (Folha de São Paulo - 31.08.2007) 2 Delcídio Amaral defende investimentos em gás O vice-presidente
da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), senador Delcídio Amaral
(PT-MS), defendeu ontem investimentos em gás natural como alternativa
para evitar um possível racionamento de energia elétrica em 2009. Delcídio
Amaral disse que embora os reservatórios das hidrelétricas brasileiras
estejam em níveis considerados razoáveis, a situação energética é sustentável
por, no máximo, três anos. (Gazeta Mercantil - 31.08.2007) 3 Termo de compromisso: Aneel nega recurso da Petrobras e mantém resolução 275 A Aneel
negou à Petrobras efeito suspensivo da Resolução Normativa Aneel n° 275/07,
solicitado pela estatal em recurso. Segundo o despacho n° 2.741, publicado
no Diário Oficial da União desta quinta-feira, dia 30 de agosto, ficou
decidido "não conceder o efeito suspensivo (...) por não se encontrar
presente o requisito de lesão grave e de difícil reparação ensejador da
suspensividade", alegado pela Petrobras. (Agência Canal Energia - 31.08.2007)
4 Gás poluente é usado para gerar energia Além de
diminuir a poluição do meio ambiente, algumas pesquisas financiadas pela
Fapesc poderão gerar economia para as empresas que adotarem as idéias
desenvolvidas. É o caso de um projeto do laboratório de Combustão e Engenharia
de Sistemas Térmicos do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC. O
estudo pretende usar o biogás para gerar energia elétrica e água gelada.
O novo equipamento para tal processo poderia substituir os sistemas de
refrigeração convencionais, que usam energia elétrica. O motogerador já
está pronto e será testado em Campos Novos e em frigorífico de Braço do
Norte, onde há 23 estabelecimentos que podem utilizar seus resíduos para
produzir energia elétrica a partir do biogás. (Eletrosul - 30.08.2007)
O esforço do Sul de SC para desenvolver tecnologias limpas ao setor carbonífero está ganhando adesões importantes. O governo do Estado promete devolver a sua parte dos royalties da exploração de carvão (23% do total) para o novo centro tecnológico da Satc. A Petrobras e uma organização dos EUA comprometeram-se a fazer pesquisas na região. Na próxima segunda, na Satc, em Criciúma, será realizado um evento para debater o setor. A senadora Ideli Salvatti participará da abertura; o Siecesc, a Petrobras e a Cecrisa farão palestras técnicas e o governador Luiz Henrique oficializará os royalties. (Eletrosul - 30.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Contrato entre Usiminas e Cemig é prorrogado por mais cinco anos A Usiminas
prorrogou até 2014 o contrato com a Cemig, que permitiu à siderúrgica
passar de consumidora cativa de eletricidade para consumidora livre. O
novo acordo já está oficializado e sua assinatura deve ocorrer ainda este
ano. A prorrogação faz parte do plano estratégico da Usiminas, que busca
garantia de fornecimento para não ser surpreendida com um eventual desabastecimento
energético no futuro. "É uma questão de segurança", disse o presidente
da Usiminas, Rinaldo Soares. (Gazeta Mercantil - 31.08.2007) 2 Ceará Steel nega que empresa utilize carvão O diretor-executivo
da Ceará Steel, Gioavani Coassin, garantiu ontem que não está em cogitação
a idéia de uso de carvão em lugar do gás como fonte energética na empresa,
complexo siderúrgico de US$ 830 milhões com produção prevista de 1,5 milhão
de toneladas de placas de aço ao ano. O empreendimento é uma parceria
entre a coreana Dongkuk Steel; a italiana Danieli; e a Vale. A fornecedora
do combustível seria a Petrobras. Coassin afirmou que o projeto continua
firme com sua intenção original de manter o gás como opção energética.
(DCI - 31.08.2007) 3 Vale do Rio Doce vai desdobrar ações no dia 3 A Vale informou
ontem que a proposta de desdobramento acionário foi aprovada pela assembléia
de acionistas da companhia. A partir de segunda-feira, cada ação da companhia
negociada na Bovespa será desdobrada em duas ações. No dia 6 será feita
a distribuição das novas ações decorrentes do desdobramento, na proporção
de uma nova ação adicional para cada ação existente. O objetivo da operação
é preservar a liquidez dos papéis. (Folha de São Paulo - 31.08.2007) O preço
da tonelada da celulose de fibra curta entre 21 e 28 de agosto passou
de US$ 712,23 para US$ 715,66. Já o preço da celulose de fibra longa se
mantém estável há três semanas, estimado em US$ 830 nos Estados Unidos
e em US$ 800 na Europa. (Gazeta Mercantil - 31.08.2007) Economia Brasileira 1 Execução de obras do PAC sobe para 32% A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, informou que o porcentual de obras do PAC em execução subiu de 20%, no fim do primeiro quadrimestre, para mais de 32% agora. Ela também destacou o lançamento do edital de concessão para sete rodovias federais, cujo leilão deve ocorrer em outubro, e a obtenção de licenças ambientais para as usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, além do PAC do Saneamento, lançado na semana passada. De acordo com a ministra, o PAC pôs a agenda do desenvolvimento na ordem do dia e permitiu a articulação com o setor privado para a realização de investimentos de longo prazo que contribuem para o crescimento do País. (O Estado de São Paulo - 31.08.2007) 2 PPA prevê R$ 390 bi para infra-estrutura O Plano Plurianual que o governo Lula propõe hoje ao Congresso prevê que a União vai gastar com investimento e custeio, até 2011, R$ 2,31 trilhões só no âmbito do orçamento fiscal e da seguridade social. A isso se somarão R$ 253,6 bilhões de investimentos das empresas estatais. Incluindo recursos de outras fontes, como fundos não considerados no orçamento fiscal e agências oficiais de crédito, o volume a ser alocado em projetos e programas federais chega a R$ 3,52 trilhões, anunciou o Ministério do Planejamento. Desse total, só em infra-estrutura, o governo pretende investir cerca de R$ 390 bilhões, 75% dos quais em energia. Com isso, pretende elevar em 14 mil MWs a capacidade de geração e aumentar, até 2011, em mais de 15 mil quilômetros o total de linhas de transmissão. (Valor Econômico - 31.08.2007) 3
Mantega vê "baixo impacto" da crise no PIB 4 Moody's mantém previsão de alta de 4,5% do PIB A economia
do Brasil continua avançando a taxas mais altas, influenciada pela forte
demanda doméstica e pelas condições favoráveis no mercado de commodities,
diz em relatório Alfredo Coutino, economista sênior para América Latina
da Moody's Economy.com, subsidiária da Moody's. Ele manteve a previsão
de crescimento de 4,5% do PIB brasileiro para 2007, após expansão de 3,7%
no ano passado. Para 2008, Coutino espera que uma segunda rodada de reformas
econômicas dê suporte a um crescimento de 5% do PIB, puxado sobretudo
pelas atividades domésticas e complementado por condições externas ainda
positivas. Segundo o economista, o setor industrial é um dos principais
motores dessa recuperação sustentada. (O Estado de São Paulo - 31.08.2007)
5 Investimento não atinge um terço do gasto previdenciário Alçados
à condição de prioridade do Plano Plurianual 2008-2011, os investimentos
federais em infra-estrutura mal chegarão a um terço dos gastos esperados
em Previdência Social no período, segundo as próprias projeções do governo
Lula. Todos os gastos orçamentários e das estatais em energia, transportes,
saneamento, urbanismo e comunicações somarão, pelos números do PPA, R$
389,4 bilhões no quadriênio. Mesmo com a previsão de reajustes mais modestos
para o salário mínimo, os gastos com benefícios previdenciários somarão
R$ 1,17 trilhão. Os cálculos levam em conta o aumento do mínimo para exatos
R$ 407,33 no próximo ano, a partir da regra proposta pelo governo que
reajusta o valor conforme a variação da inflação e o crescimento do PIB
de dois anos antes. Por esse critério, o mínimo chegaria a R$ 528,73 em
2011. (Folha de São Paulo - 31.08.2007) Com argumentação fortalecida pelo levantamento da FGV Projetos, que comprova o crescimento da indústria de materiais da construção devido ao estímulo da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) promovida pelo governo federal, o setor pretende se reunir com governadores de sete estados brasileiros para propor a redução do ICMS e mostrar quais as vantagens que os estados terão com esta medida. Em até dois meses, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox, pretende falar com representantes dos governos de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Santa Catarina para tratar da alíquota. Juntos, estes estados respondem por mais de 70% da produção do setor. "Não esperamos resolver o problema da guerra fiscal, mas sim reduzir a carga tributária como forma de beneficiar o desenvolvimento econômico e social do País", destaca Fox. (Gazeta Mercantil - 31.08.2007) 7
Governo prevê receita e despesa menores 8 FGV aponta confiança em alta na indústria O Índice
de Confiança da Indústria atingiu nível recorde em agosto, batendo a marca
dos 121,8 pontos ante 121,7 em julho, segundo a FGV. Na comparação com
agosto de 2006, a FGV registrou pontuação 14,2% superior. Segundo a FGV,
"o resultado revela que a indústria continua aquecida e com boas perspectivas
para os últimos meses do ano". A pesquisa revelou que, nos últimos 12
meses, aumentou o número de empresários entrevistados que consideram insuficiente
o nível de estoques: em agosto de 2006, 4% responderam dessa forma, enquanto
7% tiveram essa avaliação no mês corrente. A parcela de empresários que
consideram o nível de estoques "excessivo" caiu de 12% --em agosto de
2006-- para 6% neste mês. (Valor Econômico - 31.08.2007) 9 Orçamento de 2008 eleva carga tributária O governo
encaminha hoje ao Congresso Nacional o projeto de orçamento da União para
2008 e o Plano Plurianual para os próximos quatro anos (PPA 2008-2011).
Ambos sinalizam que haverá, no próximo ano, uma nova elevação da carga
tributária federal. Incluindo a Previdência Social, o volume de impostos,
taxas e contribuições cobrados pela União deve chegar a 24,9% do PIB,
acima, portanto, dos 24,15% previstos na última reprogramação orçamentária
para 2007. A despesa primária (exclui juros de dívida) também sobe. Estimados
em 18,4% do PIB para 2007, na última reprogramação, esses gastos devem
atingir 18,9% do PIB no ano que vem. O número, informado ontem pelo Ministério
do Planejamento, exclui as transferências por repartição de receita a
Estados e municípios, orçadas em 4,3% do PIB para 2008. (Valor Econômico
- 31.08.2007) O dólar
comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há
pouco, a moeda estava a R$ 1,953 na compra e a R$ 1,955 na venda, com
declínio de 0,96%. Na abertura, marcou R$ 1,955. No dia anterior, o dólar
comercial subiu 0,35%, saindo a R$ 1,972 na compra e R$ 1,974 na venda.
(Valor Online - 31.08.2007)
Internacional 1 Húngria construirá dois reatores nuclear A Hungria
está planejando a construção de dois reatores nucleares em sua planta
de energia em Paks, no sul do país, para atender à demanda futura por
eletricidade. Os dois novos reatores terão capacidade de 1.000 megawatts,
disse Andras Cserhati, diretor técnico da planta. As operações com capacidade
total devem ser iniciadas entre 2020 e 2025. (InvestNews - 31.08.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ELETRONORTE. Chamada pública para formação de parceria para participação no leilão aneel de outorga de concessão da UHE Santo Antonio - Procedimentos para seleção de empresas para participação no leilão da aneel de outorga de concessão da UHE Santo Antonio. Brasília, agosto de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ELETROSUL. Chamada pública para participação no leilão Aneel Nº 005/2007 - UHE Santo Antônio - Procedimentos para seleção de empresas leilão Aneel Nº 005/2007. Florianópolis, agosto de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 CHESF. Chamada Pública Leilão ANEEL N o 005/2007 UHE Santo Antônio. Recife, agosto de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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